Plano de Mobilidade Sustentável do Município de Tavira: Relatório de Diagnóstico

September 20, 2017 | Autor: André Fernandes | Categoria: Transportation Studies, Public Transport, Transport Planning, Transportation, Transportation and Land Use
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Descrição do Produto

PROJECTO MOBILIDADE SUSTENTÁVEL

RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO MUNICÍPIO DE TAVIRA

JUNHO DE 2008

Instituto de Dinâmica do Espaço – FCSH/UNL Av. Berna, 26 C 1069-061 Lisboa Tel. /Fax: +351 217 908 389 E-mail: [email protected] http://www.fcsh.unl.pt/ide/ Co-financiado pela União Europeia - FEDER

FICHA TÉCNICA

EQUIPA

COORDENAÇÃO João Figueira de Sousa EQUIPA TÉCNICA André Fernandes Ana Márcia Ferreira Carlos Pita Rua Hélder Ferreira Michael Rodrigues Ricardo Malhão Rita Marquito INTERLOCUTOR C. M. TAVIRA Francisco Carvalho

JUNHO DE 2008

Instituto de Dinâmica do Espaço – FCSH/UNL Av. Berna, 26 C 1069-061 Lisboa Tel. /Fax: +351 217 908 389 E-mail: [email protected] http://www.fcsh.unl.pt/ide/

2

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

ÍNDICE GERAL PÁGINAS Introdução

15

1. Enquadramento Territorial

18

2. Perímetro de Estudo

21

3. Dinâmica e Estrutura Demográfica

24

3.1. Dinâmica Demográfica

24

3.2. Estrutura Demográfica

27

4. Emprego e Actividades Económicas

29

4.1. Emprego

29

4.2. Actividades Económicas

33

4.3. Análise das Localizações

36

5. Rede Urbana e Sistema de Povoamento

42

5.1. Sistema de Povoamento

42

5.1.1. Estrutura do Povoamento

42

5.1.2. Uso do Solo e Parque Habitacional

46

5.2. Serviços de Hierarquia Superior 6. Caracterização da Procura de Transporte 6.1. Identificação e Caracterização das Principais Deslocações 6.1.1. Análise Global das Deslocações Concelhias

51 55 55 55

6.1.1.1. Análise das Deslocações Intra-Concelhias

56

6.1.1.2. Análise das Deslocações Inter-Concelhias

60

6.1.2. Análise das Deslocações por Motivo de Trabalho

63

6.1.2.1. Deslocações Intra-Concelhias

63

6.1.2.2. Deslocações Inter-Concelhias

65

6.1.3. Análise das Deslocações por motivo de Estudo

68

6.1.3.1. Deslocações Intra-Concelhias

68

6.1.3.2. Deslocações Inter-Concelhias

70

6.1.4. Destinos das Deslocações Inter-Concelhias por Motivo de Trabalho e Estudo 6.1.5. Deslocações Inter-Concelhias com Destino no Concelho de Tavira 6.1.6. Evolução dos Modos de Transporte Utilizados pela População Empregada e Estudantes 6.1.6.1. Deslocações Intra-Concelhias da População Empregada e Estudantes por Modo de Transporte 6.1.6.2. Deslocações Inter-Concelhias da População Empregada e Estudantes por Modo de Transporte 6.1.7. Duração das Deslocações

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

72 74 75

78

79

3 79

6.1.8. Evolução da Motorização 6.2. Identificação e Caracterização dos Principais Pólos Atractores de Tráfego 6.2.1. Principais Pólos Atractores 6.2.1.1. Equipamentos Colectivos

81 83 83 83

6.2.1.1.1. Equipamentos de Educação

84

6.2.1.1.2. Equipamentos de Saúde

89

6.2.1.1.3. Equipamentos de Solidariedade e Seg. Social 6.2.1.1.4. Equipamentos Desportivos 6.2.1.1.5. Equipamentos Culturais 6.2.1.2. Outros Pólos Atractores 6.2.2. Principais Pólos Geradores 6.3. Avaliação dos Problemas Associados às Pessoas com Mobilidade Reduzida 7. Caracterização da Oferta de Transporte 7.1. Identificação e Caracterização da Oferta de Transporte por Modo 7.1.1. Rede Rodoviária

91 96 99 103 105 106 111 111 111

7.1.1.1. Caracterização da Rede Rodoviária

111

7.1.1.2. Indicadores da Rede Rodoviária

119

7.1.1.3. Congestionamentos de Tráfego

121

7.1.1.4. Pontos Negros em Termos de Sinistralidade

124

7.1.2. Rede Ferroviária

128

7.1.3. Principais Percursos Pedonais

129

7.1.4. Pistas Cicláveis

133

7.1.5. Serviço de Transporte de Passageiros

135

7.1.5.1. Transportes Colectivos Rodoviário

135

7.1.5.1.1 Empresa de Viação do Algarve (EVA)

135

7.1.5.1.2 Transportes Urbanos de Tavira

151

7.1.5.1.3 Rede Nacional de Expressos

152

7.1.5.1.4 RENEX

153

7.1.5.2. Transporte Escolar

156

7.1.5.3. Transporte Ferroviário de Passageiros

177

7.1.5.4. Serviço de Táxis

185

7.1.5.5. Transporte Fluvial

185

7.1.5.6 Outros Serviços

187

7.2. Estacionamento em Parque e em Zonas Tarifadas

189

7.2.1. Parques de Estacionamento

189

7.2.2. Estacionamento Tarifado

193

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

4

7.2.3. Estacionamento Condicionado 7.3. Principais Projectos Previstos para o Sistema de Transportes

197 199

7.3.1. Antecedentes

199

7.3.2. Principais Projectos Previstos para o Sistema de Transportes

202

8. Impactes dos Transportes no Ambiente

205

8.1. Qualidade do Ar

205

8.2. Ruído

211

9. Diagnóstico

218

Referências Bibliográficas

222

Anexos

226

5

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

ÍNDICE DE FIGURAS PÁGINAS Figura 1. Enquadramento territorial do concelho de Tavira

18

Figura 2. Freguesias do concelho de Tavira

19

Figura 3. Perímetro de estudo na Cidade de Tavira

22

Figura 4. Perímetro de estudo alargado – Concelho de Tavira

23

Figura 5. Evolução da população residente no concelho de Tavira, por freguesia (1991-2001)

27

Figura 6. Número de empresas por freguesia (2005)

38

Figura 7. Número de estabelecimentos por freguesia (2005)

39

Figura 8. Pessoal ao serviço nas empresas e estabelecimentos por freguesia (2005)

41

Figura 9. Densidade populacional por freguesia (2001)

43

Figura 10. Densidade populacional por freguesia (1991)

44

Figura 11. População residente por lugar (1991 e 2001)

46

Figura 12. Núcleo urbano consolidado e áreas de expansão urbana na Cidade de Tavira

47

Figura 13. Edifícios construídos por período de construção, por freguesia

49

Figura 14. Sistema Urbano do Algarve

53

Figura 15. Deslocações a Hospitais Centrais na Região do Algarve

54

Figura 16. Deslocações intra e inter-concelhias por freguesia (%) – 1991

57

Figura 17. Deslocações intra e inter-concelhias por freguesia (%) – 2001

58

Figura 18. Origem das deslocações intra-concelhias por freguesia (1991-2001)

60

Figura 19. Origem das deslocações inter-concelhias por freguesia (1991-2001)

63

Figura 20. Destinos das deslocações inter-concelhias (2001)

73

Figura 21. Origem das deslocações com destino no concelho de Tavira (2001)

75

Figura 22. Distribuição espacial dos equipamentos de ensino (ano lectivo 2007/2008)

87

Figura 23. Distribuição espacial dos equipamentos de saúde

90

Figura 24. Distribuição espacial dos equipamentos de segurança social (2007)

93

Figura 25. Distribuição espacial dos equipamentos desportivos

98

Figura 26. Distribuição espacial dos equipamentos culturais na Cidade de Tavira

102

Figura 27. Outros pólos atractores na Cidade de Tavira

104

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

6

Figura 28. Principais pólos geradores na Cidade de Tavira

106

Figura 29. Rede Rodoviária

112

Figura 30. Rede rodoviária do concelho de Tavira

114

Figura 31. Tempo de deslocação relativamente à Sede de Concelho (Rede Rodoviária)

116

Figura 32. Tempo de deslocação relativamente à Sede de Concelho (área circundante à Rede Rodov 118 Figura 33. Principais “pontos”/”zonas” de conflito

123

Figura 34. Acidentes com mortos ou feridos graves no concelho de Tavira (2004-2006)

126

Figura 35. Rede ferroviária no concelho de Tavira

129

Figura 36. Principais percursos pedonais na Cidade de Tavira

130

Figura 37. Principais percursos pedonais a implementar em Santa Luzia

132

Figura 38. Principais percursos pedonais a implementarem em Cabanas

132

Figura 39. Percurso da Ecovia do Algarve Figura 40. Troço urbano da Ecovia do Litoral no Concelho de Tavira Figura 41. Rede de Transportes Colectivos Rodoviário no Concelho de Tavira – Operador EVA Transportes Figura 42. Tempo de deslocação relativamente à Sede de Concelho (Transporte Colectivo de Passageiros)

133 134 136 142

Figura 43. Rota da Ria Formosa – EVA Transportes

147

Figura 44. Circuito dos Transportes Urbanos de Tavira

152

Figura 45. Transporte Escolar – Percursos assegurados pela Câmara Municipal de Tavira (1.º Percurso – 5.º Percurso) Figura 46. Transporte Escolar – Percursos assegurados pela Câmara Municipal de Tavira (6.º Percurso – 10.º Percurso) Figura 47. Transporte Escolar – Percursos assegurados pela Câmara Municipal de Tavira (11.º Percurso – 15.º Percurso)

159 160 161

Figura 48. Serviços fluviais de transporte de passageiros

186

Figura 49. Circuito efectuado pelo Comboio Rodoviário Turístico

189

Figura 50. Parques de Estacionamento na Cidade de Tavira

190

Figura 51. Situação do Parque de Estacionamento das traseiras do Mercado Municipal relativamente 192 ao Eixo Comercial Figura 52. Estacionamento Tarifado na Cidade de Tavira

193

Figura 53. Estacionamento Tarifado na Cidade de Tavira – Duração do Estacionamento

195

Figura 54. Área de intervenção do Plano de Mobilidade e Acessibilidade

200

Figura 55. Principais projectos previstos

203

7

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

Figura 56. Zona de Estacionamento a tarifar

204

Figura 57. Mapa de ruído do concelho de Tavira – Período diurno

212

Figura 58. Mapa de ruído do concelho de Tavira – Período nocturno

213

Figura 59. Mapa de ruído da aglomeração urbana de Tavira – Períodos diurno e nocturno

214

Figura 60. Mapa de ruído das aglomerações urbanas de Conceição e Cabanas de Tavira – Períodos 215 diurno e nocturno Figura 61. Mapa de ruído da aglomeração urbana de Santa Luzia – Períodos diurno e nocturno

216

8

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

ÍNDICE DE QUADROS PÁGINAS Quadro 1. Evolução da população residente em Tavira, NUT III Algarve e Portugal (1991-2001)

25

Quadro 2. Estrutura etária da população residente no concelho de Tavira (1991 e 2001)

28

Quadro 3. Evolução da taxa de actividade (%) – 1991 e 2001

29

Quadro 4. Estrutura do emprego por sector de actividade económica (%) – 2001

30

Quadro 5. População empregada por situação na profissão (2001)

31

Quadro 6. Evolução da taxa de desemprego (1991 e 2001)

32

Quadro 7. Número de desempregados (2001)

32

Quadro 8. Número de empresas e estabelecimentos e pessoal ao serviço nas empresas e estabelecimentos (1995, 2000 e 2005)

33

Quadro 9. Estrutura produtiva do concelho de Tavira (2005)

35

Quadro 10. Número de empresas e estabelecimentos por escalão dimensional no concelho de Tavira (1995, 2000 e 2005)

36

Quadro 11. Número de empresas e estabelecimentos por freguesia (2005)

37

Quadro 12. Pessoal ao serviço nas empresas e estabelecimentos por freguesia (2005)

40

Quadro 13. Evolução da densidade populacional no concelho de Tavira, por freguesia (1991-2001)

42

Quadro 14. População residente segundo a dimensão dos lugares (2001)

45

Quadro 15. Edifícios construídos por período de construção, por freguesia

48

Quadro 16. Número de famílias clássicas, alojamentos familiares e edifícios por freguesia (2001)

50

Quadro 17. Número de fogos licenciados e fogos concluídos para habitação familiar, por tipologia de fogo (2006)

55

Quadro 18. Evolução do total das deslocações no Concelho de Tavira (1991-2001)

56

Quadro 19. Evolução das deslocações intra-concelhias no concelho de Tavira (1991-2001)

59

Quadro 20. Origem das deslocações intra-concelhias por freguesia (1991 e 2001)

60

Quadro 21. Origem das deslocações inter-concelhias no Concelho de Tavira (1991 e 2001)

61

Quadro 22. Origem das deslocações inter-concelhias por freguesia (1991 e 2001)

62

Quadro 23. Evolução das deslocações intra-concelhias por motivo de trabalho (1991- 2001)

64

Quadro 24. Origem das deslocações intra-concelhias por motivo de trabalho por freguesia (19912001)

65

Quadro 25. Evolução das deslocações inter-concelhias por motivo de trabalho (1991-2001)

67

Quadro 26. Origem das deslocações inter-concelhias por motivo de trabalho por freguesia (1991 e 2001)

68

Quadro 27. Evolução das deslocações intra-concelhias por motivo de estudo (1991- 2001)

69

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

9

Quadro 28. Origem das deslocações intra-concelhias por motivo de estudo por freguesia (1991 e 2001)

70

Quadro 29. Evolução das deslocações inter-concelhias por motivo de estudo (1991-2001)

71

Quadro 30. Origem das deslocações inter-concelhias por motivo de estudo por freguesia (19912001)

72

Quadro 31. Deslocações por motivo de trabalho e estudo por modo de transporte (1991 e 2001)

76

Quadro 32. Duração das deslocações por motivo de trabalho ou estudo (1991)

80

Quadro 33. Duração das deslocações por motivo de trabalho ou estudo (2001)

81

Quadro 34. Número de veículos ligeiros, ciclomotores, motociclos e veículos mistos (2001 e 2006) e taxa de motorização (2001 e 2006)

82

Quadro 35. Número de veículos automóveis vendidos por 1.000 habitantes (2005)

83

Quadro 36. Estabelecimentos de Ensino por freguesia (ano lectivo 2007/2008) Quadro 37. Projecção da população escolar para o período 2008/2011, por nível de ensino Quadro 38. Distribuição dos equipamentos de saúde por freguesia Quadro 39. Instituições que prestam serviços de apoio a idosos (2007) Quadro 40. Ocupação dos equipamentos/serviços de apoio aos idosos (2007) Quadro 41. Centros de actividades de tempos livres Quadro 42. Equipamentos desportivos no Concelho de Tavira Quadro 43. Principais equipamentos culturais do concelho de Tavira

86 88 89 92 94 95 96 100

Quadro 44. Edifícios, segundo o número de pavimentos, por acessibilidade a pessoas com mobilidade condicionada (2001)

110

Quadro 45. Índice de Permeabilidade

119

Quadro 46. Índice de densidade e veículos por quilómetro da rede viária em Tavira e Portugal Continental Quadro 47. Número de acidentes, mortos e feridos graves no concelho de Tavira (2004-2006)

120

Quadro 48. Acidentes com mortos ou feridos graves em 2006

127

Quadro 49. Natureza dos acidentes envolvendo mortos e feridos graves (2004-2006)

127

Quadro 50. Índice de gravidade de acidentes (2005)

128

Quadro 51. Carreira Cabanas/Tavira e Tavira/Cabanas

137

Quadro 52. Carreira Brejos/Tavira

138

Quadro 53. Carreira Esteiramantes/Tavira

138

Quadro 54. Carreira Cachopo/Tavira

139

Quadro 55. Carreia Pedras D’El Rei/Tavira e Tavira/ Pedras D’El Rei

140

125

10

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

Quadro 56. Carreira Tavira/ S. Brás de Alportel e S. Brás de Alportel/Tavira

140

Quadro 57. Carreira Tavira / Quatro Águas e Quatro Águas/Tavira

141

Quadro 58. Duração das deslocações utilizando o transporte público colectivo rodoviário

144

Quadro 59. Número de carreiras diárias

145

Quadro 60. Tavira/Faro (Rota da Ria Formosa)

148

Quadro 61. Tarifas entre Tavira e Faro (Rota da Ria Formosa)

149

Quadro 62. Carreira Tavira/Vila Real de Santo António (Rota da Ria Formosa) Quadro 63. Tarifas entre Tavira e Vila Real de Santo António (Rota da Ria Formosa)

150 150 151

Quadro 64. Carreira Tavira/Sevilha 151 Quadro 65. Tarifas entre Tavira e Sevilha 153 Quadro 66. Serviços diários da Rede Expressos Quadro 67. Serviços assegurados pelo operador RENEX

155 156

Quadro 68. Dados relativos aos transportes escolares (1998/2005) Quadro 69. Distâncias em quilómetros entre as sedes de freguesia

157 158

Quadro 70. Distâncias em minutos entre sedes de freguesia 162 Quadro 71. Transporte em circuitos municipais – Circuito n.º 1 163 Quadro 72. Transporte em circuitos municipais – Circuito n.º 2 164 Quadro 73. Transporte em circuitos municipais – Circuito n.º 3 165 Quadro 74. Transporte em circuitos municipais – Circuito n.º 4 166 Quadro 75. Transporte em circuitos municipais – Circuito n.º 5 167 Quadro 76. Transporte em circuitos municipais – Circuito n.º 6 168 Quadro 77. Transporte em circuitos municipais – Circuito n.º 7 169 Quadro 78. Transporte em circuitos municipais – Circuito n.º 8 170 Quadro 79. Transporte em circuitos municipais – Circuito n.º 9 171 Quadro 80. Transporte em circuitos municipais – Circuito n.º 10 172 Quadro 81. Transporte em circuitos municipais – Circuito n.º 11 173 Quadro 82. Transporte em circuitos municipais – Circuito n.º 12 Quadro 83. Transporte em circuitos municipais – Circuito n.º 13 Quadro 84. Transporte em circuitos municipais – Circuito n.º 14 Quadro 85. Transporte em circuitos municipais – Circuito n.º 15

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

174 175 176

11

Quadro 86. Serviço ferroviário Tavira – Lisboa Quadro 87. Tempo de deslocação entre paragens no percurso Tavira – Lisboa: combinação Regional / Alfa – Pendular

178 178 179

Quadro 88. Serviço Tavira – Lisboa (combinação Serviço Regional – Serviço Inter – Cidades) 180 Quadro 89. Serviço ferroviário Lisboa – Tavira 181 Quadro 90. Serviço Lisboa – Tavira (combinação Serviço Alfa-Pendular - Serviço Regional) 182 Quadro 91. Serviços Regional Faro – Tavira 183 Quadro 92. Serviço Regional Tavira – Faro 183 Quadro 93. Tempo de Deslocação entre estações de referência no Serviço Regional 184 Quadro 94. Custo da viagem entre estações de referência no Serviço Regional 184 Quadro 95. Número de passageiros por Estação/Apeadeiro (2005). 187 Quadro 96. Serviço fluvial prestado pela Safari Boat 197 Quadro 97. Estacionamento dedicado exclusivamente a Entidades Oficiais/Serviços Públicas 197 Quadro 98. Estacionamento para Táxis 198 Quadro 99. Estacionamento dedicado exclusivamente a operações de cargas e descargas 199 Quadro 100. Estacionamento reservado a pessoas portadoras de deficiência motora 202 Quadro 101. Acções e medidas realizadas no âmbito do Plano de Mobilidade e Acessibilidade

12

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

ÍNDICE DE GRÁFICOS PÁGINAS Gráfico 1. Evolução da população residente no concelho de Tavira (1950-2001)

24

Gráfico 2. População residente no concelho de Tavira, por freguesia (2001)

26

Gráfico 3. População residente por grupos etários (2001)

28

Gráfico 4. Estrutura do emprego por sector de actividade económica no concelho de Tavira (%) – 2001 Gráfico 5. Distribuição dos sectores de actividade económica por sexo (%) – 2001

30 31

Gráfico 6. Evolução do número de empresas e estabelecimentos no concelho de Tavira

33

Gráfico 7. Deslocações por motivo de trabalho e estudo por modo de transporte (1991 e 2001)

76

Gráfico 8. Modos de transporte utilizados pela população empregada e estudante (2001)

77

Gráfico 9. Deslocações intra-concelhias por modo de transporte (2001)

78

Gráfico 10. Deslocações inter-concelhias por modo de transporte (2001)

79

Gráfico 11. Estacionamento Tarifado na Cidade de Tavira – Número de Lugares e Taxa de Utilização (2000-2004) Gráfico 12. Evolução das concentrações médias horárias de CO durante o período de estudo na

196 205

Cidade de Tavira Gráfico 13. Evolução das concentrações médias horárias de monóxido de carbono

206

Gráfico 14. Evolução das concentrações médias horárias de monóxido de carbono durante o período de estudo na Cidade de Tavira

207

Gráfico 15. Evolução das concentrações médias horárias de dióxido de azoto

207

Gráfico 16. Variação da concentração média diária de PM10 durante o período de estudo na Cidade de Tavira

208

Gráfico 17. Evolução das concentrações médias horários de partículas em suspensão (PM10)

208

Gráfico 18. Evolução das concentrações médias horárias de O3 durante o período de estudo na Cidade de Tavira Gráfico 19. Evolução das concentrações médias horárias de ozono

209

Gráfico 20. Níveis de concentração dos poluentes monitorizados, comparando o período sem carros e o mesmo período no dia de referência

210

210

13

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

ÍNDICE DE IMAGENS PÁGINAS Imagem 1. Biblioteca Municipal de Tavira

100

Imagem 2. Centro Coordenador de Transportes

103

Imagem 3. Passagem de nível – acesso EN125

109

Imagem 4. Marginal de Cabanas

109

Imagem 5. Estação Ferroviária de Tavira

129

Imagem 6. Rua da Liberdade (antes da intervenção)

131

Imagem 7. Rua da Liberdade (depois da intervenção)

131

Imagem 8. Rua pedonalizada no Centro Histórico da Cidade de Tavira

131

Imagem 9. Troço da Ecovia do Litoral no concelho de Tavira

134

Imagem 10. Troço da Ecovia do Litoral em Cabanas

135

Imagem 11. Comboio turístico Pedras D’El Rei-Praia do Barril

188

Imagem 12. Comboio rodoviário turístico

190

14

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

INTRODUÇÃO O presente documento, elaborado pelo Instituto de Dinâmica do Espaço (IDE) da Universidade Nova de Lisboa, constitui o Relatório de Diagnóstico do Estudo de mobilidade do Município de Tavira, enquadrado no âmbito do “Projecto Mobilidade Sustentável” promovido pela Agência Portuguesa do Ambiente (APA). Este Projecto tem como objectivo a concretização dos Planos de Mobilidade

Sustentável

em

cerca

de

40

municípios,

previamente

seleccionados, desenvolvendo-se em três fases:

ႀ A – Diagnóstico da Situação Actual ႀ B – Objectivos e Conceito de Intervenção ႀ C – Propostas

O Relatório que agora se apresenta incide sobre a caracterização da situação actual e culmina com um diagnóstico síntese, no qual se evidenciam os pontos fortes e fracos, oportunidades e ameaças ao sistema concelhio,

e

que

influenciam

directa

e/ou

indirectamente

no

desenvolvimento de uma mobilidade sustentável. O diagnóstico constitui o ponto de partida para que, nas fases posteriores do estudo, se defina um conjunto de propostas e acções que visem a optimização das diferentes componentes do sistema de transportes mobilidade e transportes. O Relatório estrutura-se nos seguintes grandes domínios analíticos:

ႀ Dinâmica e Estrutura Demográfica; ႀ Emprego e Actividades Económicas; ႀ Rede Urbana e Sistema de Povoamento; ႀ Caracterização da Procura de Transporte; ႀ Caracterização da Oferta de Transporte;

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

15

ႀ Impactes dos Transportes no Ambiente; ႀ Diagnóstico.

Na elaboração e estruturação do Relatório procurou-se seguir, tanto quanto possível, a metodologia indicada pela APA e subscrita no plano de trabalhos apresentado pela equipa do IDE, procedendo-se, contudo, a adaptações por forma a adaptá-la à realidade do concelho e à abordagem adoptada, nomeadamente no que se refere à delimitação das escalas de análise e de intervenção do Estudo. O trabalho de caracterização e diagnóstico envolveu a recolha e sistematização de um grande volume da informação, nomeadamente:

ႀ Estudos

e

projectos

elaboração/implementação

já com

desenvolvidos influência

no

ou

em

sistema

de

mobilidade e transportes, bem como de elementos cartográficos e fotografia aérea junto da Câmara Municipal de Tavira;

ႀ Trabalho de campo – identificação de pontos de conflito na rede rodoviária; levantamento da oferta de transporte fluvial;

ႀ Informação

estatística,

nomeadamente

informação

socio-

económica e dados demográficos junto do Instituto Nacional de Estatística;

ႀ Dados relativos à oferta de transportes públicos colectivos rodoviários de passageiros junto dos Operadores de Transportes Rodoviários.

Os trabalhos desenvolvidos nesta fase decorreram em colaboração com a Câmara Municipal de Tavira, tendo sido disponibilizada informação e realizadas reuniões com os responsáveis técnicos da autarquia para definição dos perímetros de intervenção e objectivos de estudo, assim como para a recolha de informação e realização de trabalho de campo.

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

16

Neste sentido, importa destacar a disponibilidade da Câmara Municipal de Tavira desde o início dos trabalhos, através do interlocutor nomeado para acompanhar a elaboração do estudo, Eng.º Francisco Carvalho, e da Eng.ª Carla Taveira, responsável do Departamento de Obras Municipais, Equipamentos e Ambiente.

17

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

1. ENQUADRAMENTO TERRITORIAL Com uma área de 607,0 km2, o concelho de Tavira insere-se na NUT III Algarve – Figura 1. Para além do concelho de Tavira, fazem parte desta

O concelho de Tavira insere-se na NUTIII Algarve.

NUT III os concelhos de Albufeira, Alcoutim, Aljezur, Castro Marim, Faro, Lagoa, Lagos, Loulé, Monchique, Olhão, Portimão, São Brás de Alportel, Silves, Vila do Bispo e Vila Real de Santo António

Figura 1. Enquadramento territorial do concelho de Tavira ! CASTELO !

LEIRIA

BRANCO

! !

A

SANTARÉM !!

L e zi r i a d o Te j o

39°N

l e Al n t o t e jo

PORTALEGRE

! !

LISBOA !!

A l en t ej o Lit o r al

38°N

Ce n t r a l

A l e n t e j o

SETÚBAL!!

! ÉVORA !

BEJA ! !

Ba i x o A l e n t e j o

Norte

(i

0

20 km

e a rv A l g FARO

TAVIRA !

! !

37°N 9°W

8°W

7°W

Fonte: Elaboração própria, 2007

Sendo o terceiro concelho da Região do Algarve com maior extensão territorial, apenas superado pelos municípios de Loulé e Silves, o concelho de Tavira é constituído por 9 freguesias (Cabanas, Cachopo, Conceição,

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

O concelho de Tavira é constituído por 9 freguesias.

18

Luz de Tavira, Santa Catarina da Fonte do Bispo, Santo Estêvão, Santa Luzia, Santa Maria e Santiago – Figura 2) e 109 lugares.

Figura 2. Freguesias do concelho de Tavira !

Barrada

!

7°50'W

Santa Justa

7°40'W

Vaqueiros

!

Vale de Odre

!

Fonte Zambujo

Zambujal

!

Corte João Marques

!

Furnazinhas !

!

Amoreira

!

Redonda

!

Cachopo

! ! Catraia Currais

37°20'N

!

!

Corte Velha

Garcia

!

!

!

Estrada Corujos !

!

Fortim

!

Funchosa

!

Feiteira Montes Novos Besteirinhos !

!

Cortelha

Beliche de Cima

Pedralva

Castelão

!

!

!

!

!

Água dos Fusos

Lages

!

Pomar

!

!

Casa Queimada Estorninhos

!

!

Cova da Muda

!

Úmbria Porto Carvalhoso Santa Catarina

Eira da Palma

!

Alportel

!

!

!

da Fonte do Bispo

Santa Alhos Rita !

! ! !

!

Palheirinhos Picota !

!

37°10'N São Brás de Gralheira Alportel

!

!

Conceição Tavira !! (Santa !! Cabanas de Tavira Maria) Tavira (Santiago) !! !

Santo Estevão ! ! !

!

! !

!

!

Estoi

Luz

!

! !

!

!

Moncarapacho !

Santa Luzia !!

Livramento

! !

!

Conceição !

Quelfes

Pechão

!

!

Concelho de Tavira

Fuseta

Norte

(i

!

Faro (Sé)

Olhão !

Sede de Freguesia

0

5 km

!

Fonte: elaboração própria, 2007

19

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

Importa ainda referir que o concelho de Tavira situa-se geograficamente entre a serra algarvia e o parque natural da Ria Formosa, sendo delimitado a Norte pelo Concelho de Alcoutim, a Este por Vila Real de Santo António,

Tavira situa-se entre a serra algarvia e o Parque Natural da Ria Formosa.

a Oeste pelos concelhos de Loulé, S. Brás de Alportel e Olhão e a Sul pelo Oceano Atlântico.

20

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

2. PERÍMETRO DE ESTUDO A delimitação dos perímetros de estudo objecto das propostas de intervenção a delinear no âmbito do Plano teve por base o trabalho exploratório realizado no concelho de Tavira e as reuniões de trabalho com os interlocutores da autarquia. Partindo deste trabalho exploratório e do trabalho preparatório desenvolvido com os interlocutores, foi possível tipificar as principais condicionantes à mobilidade no concelho, concluindo-se pela necessidade de adopção de uma abordagem que contemplasse várias escalas espaciais. Desta forma, definiram-se duas escalas de trabalho (um perímetro urbano e um perímetro alargado), que terão enfoques diferenciados ao nível do diagnóstico, do conceito de intervenção e das propostas de intervenção:

Definiram-se duas escalas de trabalho: Cidade de Tavira e Perímetro alargado correspondente ao concelho de Tavira.

ႀ Cidade de Tavira (Figura 3) ႀ Perímetro alargado correspondente ao concelho de Tavira (Figura 4).

Esta abordagem foi explanada nos vários workshops de apresentação do ponto da situação dos trabalhos, organizados pela Agência Portuguesa do Ambiente (APA).

21

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

Figura 3. Perímetro de estudo na Cidade de Tavira 7°40'W

7°39'W

7°38'W

Norte

(i

0

200 m

37°8'N

37°8'N

37°7'N

37°7'N

7°40' W

7°39' W

7°38'W

Fonte: elaboração própria, 2007

22

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

Figura 4. Perímetro de estudo alargado – Concelho de Tavira

7°50'W

7°40'W

7°30'W

Vaqueiros

! !

Cachopo

! !

37°20'N

37°10'N

Altura

Santa Catarina da Fonte do Bispo

São Brás de Alportel !

Vila Nova de Cacela

! !

!

Conceição

Santo Estevão

! !

Estoi

! !

Moncarapacho

Tavira (Santa Maria) ! !

Tavira!! (Santiago) ! Santa ! Luz Luzia ! !

Norte

0 Conceição

Pechão

! !

Quelfes

! !

! !

! !

! !

! !

! !

(i

5 km

Fuseta

! !

Fonte: elaboração própria, 2007

23

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

3. DINÂMICA E ESTRUTURA DEMOGRÁFICA 3.1. DINÂMICA DEMOGRÁFICA Entre 1950 e 2001 ocorreu um declínio do efectivo populacional.

A análise da dinâmica demográfica do concelho de Tavira na segunda metade do século XX (tendo por base os recenseamentos de 1950, 1960, 1970, 1981, 1991 e 2001) permite aferir de um declínio do efectivo populacional, materializado numa perda de 5.635 habitantes entre 1950 e 2001 (passando o efectivo populacional de 30.632 habitantes, em 1950, para 24.997 habitantes em 2001) – Gráfico 1.

Gráfico 1. Evolução da população residente no concelho de Tavira (1950-2001)

30000 25000

Hab.

20000 15000 10000 5000 0 1950

1960

1970

1981

1991

2001

Ano

Fonte: INE, Recenseamentos Gerais da População

No período censitário 1991-2001, a população residente no concelho sofreu uma variação positiva de 0,6%, passando de 24.857 para 24.997 habitantes. Não obstante a tendência evolutiva ser semelhante, certo é que

No período censitário 1991-2001, a população residente sofreu uma variação de 0,6%.

este aumento é inferior ao cômputo da NUT III Algarve (15,8%) – Quadro 1.

24

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

Quadro 1. Evolução da população residente em Tavira, NUT III Algarve e Portugal (1991-2001) População Residente

Taxa de Variação

1991

2001

1991-2001

Portugal

9.867.147

10.356.117

5,0

Algarve

341.404

395.218

15,8

Tavira

24.857

24.997

0,6

Cachopo

1.420

1.026

-27,7

Conceição

2.640

1.446

-45,2

Luz

4.081

3.778

-7,4

Santa Catarina da Fonte do Bispo

2.359

2.085

-11,6

Santa Maria

6.054

6.672

10,2

Santiago

5.224

5.904

13,0

Santo Estêvão

1.242

1.287

3,6

Santa Luzia

1.837

1.729

-5,9

(a)

1.070

(a)

Cabanas

(a) Freguesia criada em 1997, não sendo por isso possível apresentar dados referentes ao ano de 1991 e consequentemente não ser também possível efectuar o cálculo da variação da população residente entre 1991 e 2001. Fonte: INE, XIII e XIV Recenseamentos Gerais da População, 1991 e 2001

Quanto à distribuição da população (Quadro 1, Gráfico 2 e Figura 5), a freguesia de Santa Maria concentrava, em 2001, 6.672 habitantes (26,7% da população residente no concelho). Seguiam-se as freguesias de Santiago e Luz, com 5.904 e 3.778 habitantes (respectivamente 23,6% e 15,1% da população residente). A freguesia de Cachopo apresentava o menor efectivo populacional – 1.026 habitantes (4,1% da população residente). Em termos de população residente por lugar, Tavira registava o maior efectivo, com 10.434 habitantes, seguido de Santa Luzia, com 1.603 habitantes.

A cidade de Tavira registava o maior efectivo populacional do concelho (10.434 habitantes).

25

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

Gráfico 2. População residente no concelho de Tavira, por freguesia (2001) 8000 6672

7000

5904

6000 5000 3778

4000 3000

2085 2000

1729

1446 1070

1287

1026

1000

Stº .E ste vão

Sa n tia go

Ma ria Stª .

Luz ia Stª .

.B is p o Stª .

Ca t. F

Luz

Co nc e iç ã o

Ca c ho po

Ca ban as

0

Fonte: INE, XIV Recenseamento Geral da População, 2001

26

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

Figura 5. Evolução da população residente no concelho de Tavira, por freguesia (1991-2001) Vaqueiros

!

7°50'W

7°40'W

7°30'W

Odeleite !

Cachopo

37°20'N

!

Norte

1420 1026 0

(i

5 km

2359 2085 6054 6672 2640 1446 5224 5904 37°10'N

São Brás de Alportel

!

Santa Maria

!

! !

!

Estói

!

Moncarapacho !

Conceição

Conceição

Vila Nova de Cacela !

!

!

Santo Estevão

!

Altura

Santa Catarina da Fonte do Bispo 1242 1287 !

Pechão

!

Quelfes

!

!

Luz

Cabanas de Tavira

População Residente

1991 2001

Santiago Santa Luzia

4081 3778 1837 1729

Tx. Variação

Fuseta

!

Sem Informação para 1991 (Freguesia Criada em 1997)

-45,2  -27,7 -27,6  -10,0 -9,9  0,0 0,1  13,0

Fonte estatística: INE, XIII e XIV Recenseamentos Gerais da População, 1991 e 2001

3.2. ESTRUTURA DEMOGRÁFICA A tendência de envelhecimento verificada no conjunto do território nacional é também observável na evolução da estrutura etária da população residente no concelho de Tavira, assim como na NUT III Algarve. Com

Entre 1991 e 2001, o índice de envelhecimento aumentou no concelho de Tavira.

efeito, o índice de envelhecimento aumentou no concelho de Tavira, registando, em 2001, um valor de 187,3, quando em 1991 era de 121,8. Esta evolução decorre da conjugação de uma diminuição da população com menos de 15 anos (-4,1%) e do aumento da população com mais de 65 anos (3,1%) no mesmo período.

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

27

Gráfico 3. População residente por grupos etários (2001)

14000 12900 12000

10000

8000

6000

4000

3121

3284

3130

2562 2000

0 0-14

15-24

25-64

65-74

75 e +

Fonte: INE, XIV Recenseamento Geral da População, 2001

Verifica-se ainda que o grupo etário dos 0-14 anos era aquele que, em 2001, averbava menor representatividade, ao contrário do grupo dos 25-64 anos, claramente o grupo com maior preponderância, representando 51,6%

O grupo etário dos 0-14 anos averbava, em 2001, a menor representatividade.

da população residente. Em 1991, o grupo etário com menor peso no efectivo populacional era o grupo com 75 e mais anos, com 8,8% da população residente. Por sua vez, o grupo com maior número de efectivos compreendia a população dos 2564 anos, com 12.353 indivíduos (49,7% da população residente).

Quadro 2. Estrutura etária da população residente no concelho de Tavira (1991 e 2001) 1991

0-14

2001

N.º

%

N.º

%

4 122

16,6

3 121

12,5

15-24

3 359

13,5

3 130

12,5

25-64

12 353

49,7

12 900

51,6

65-74

2 842

11,4

3 284

13,1

75+

2 181

8,8

2 562

10,2

Total

24 857

100

24 997

100

Fonte: INE, XIII e XIV Recenseamentos Gerais da População, 1991 e 2001

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

28

4. EMPREGO E ACTIVIDADES ECONÓMICAS 4.1. EMPREGO O mercado de trabalho desempenha um papel determinante nas dinâmicas socio-económicas de qualquer território, facto que, conjugado com os padrões de deslocação que a distribuição territorial das actividades económicas induzem, justificam e relevam a análise do emprego e

O mercado de trabalho desempenha um papel determinante nas dinâmicas socioeconómicas de qualquer território.

actividades económicas no âmbito do presente estudo.

Com efeito, no que concerne à taxa de actividade (Quadro 3), verifica-se que entre 1991 e 2001 este indicador aumentou 3,6 p.p. no concelho de Tavira, passando de 40,1% para 43,7%. Ainda assim, permanece aquém

A taxa de actividade em Tavira ficou aquém dos valores do Algarve e de Portugal.

dos valores ostentados pela NUT III Algarve (48,7%) e por Portugal (48,2%). A evolução registada neste concelho ficou a dever-se, essencialmente, ao aumento da taxa de actividade feminina (8,2%), enquanto que a taxa de actividade masculina evoluiu negativamente, com um decréscimo 1,1%.

Quadro 3. Evolução da taxa de actividade (%) – 1991 e 2001 1991

2001

HM

H

M

HM

H

M

Portugal

46,6

54,3

35,5

48,2

54,8

42,0

Algarve

43,3

54,2

32,7

48,7

55,1

42,4

Tavira

40,1

53,4

26,9

43,7

52,3

35,1

Fonte: INE, XIV Recenseamento Geral da População, 2001

À semelhança do país e da NUT III Algarve, também em Tavira, em 2001, o maior número de empregados exercia a sua actividade no sector terciário

O sector terciário é aquele que regista maior número de empregos.

(61,5%), tendo este sector averbado, entre 1991 e 2001, um aumento de 11,7% no seu peso relativo, passando de 49,8% para 61,5%.

29

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

Quadro 4. Estrutura do emprego por sector de actividade económica (%) – 2001 Primário

Secundário

Terciário

Portugal

5,0

35,1

59,9

Algarve

6,1

22,5

71,4

Tavira

12,3

26,2

61,5

Fonte: INE, XIV Recenseamento Geral da População, 2001

Por sua vez, o sector secundário representava 26,2% da população empregada, valor que embora sendo inferior ao peso deste sector no cômputo do território nacional (35,1%), é superior ao registado pela NUT III Algarve (22,5%). O sector primário apresentava-se como o sector com menor capacidade de criação de emprego no concelho de Tavira (12,3%), ainda que em termos relativos averbasse maior representatividade que na NUT III Algarve (6,1%) e em Portugal (5,0%).

Gráfico 4. Estrutura do emprego por sector de actividade económica no concelho de Tavira (%) – 2001

12,3%

Prim ário 26,2% 61,5%

Secundário Terciário

Fonte: INE, XIV Recenseamento Geral da População, 2001

Relativamente à repartição por sexos (Gráfico 5), o sexo masculino predominava nos sectores de actividade primário e secundário (com 69,9%

O sexo feminino predominava no sector terciário.

e 91,0% respectivamente), enquanto que o sexo feminino predominava no sector terciário com 53,0% da população empregada no sector.

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

30

Gráfico 5. Distribuição dos sectores de actividade económica por sexo (%) – 2001

100,0 91,0 86,9

90,0

Portugal 76,5

80,0 70,0

67,1

69,9

69,8

Algarve

60,0

Tavira

53,2 54,2 53,0 46,8 45,8 47,0

50,0 40,0

32,9

30,0

30,1

30,2

23,5

20,0

13,1 8,9

10,0 0,0 Primário

Secundário

Terciário

Fonte: INE, XIV Recenseamento Geral da População, 2001

Quanto à situação da população na profissão (Quadro 5), em 2001, a

A maioria dos empregados exercia a sua actividade por conta de outrem.

maioria dos empregados exercia a sua actividade por conta de outrem (74,8%), sendo que destes 64,8% concentrava-se no sector terciário. Seguiam-se os empregadores (com 13,1% da população empregada) e os trabalhadores por conta própria (com 1.006 empregados nesta situação na profissão – 9,8% do total da população empregada).

Quadro 5. População empregada por situação na profissão (2001)

Total

Empregador

Trab. por conta própria

Trab. Familiar não Rem.

Trabalhador por conta de outrem

Membro Activo Coop.

Outra Situação

Portugal

4 650 947

478 804

294 103

35 939

3 793 992

3 216

44 893

Algarve

180 395

22 382

15 433

1 046

139 796

113

1 625

Tavira

10 221

1 342

1 006

92

7 650

5

126

Fonte: INE, XIV Recenseamento Geral da População, 2001

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

31

No que respeita à taxa de desemprego no concelho de Tavira (Quadro 6), esta sofreu um ligeiro acréscimo no período 1991-2001, passando de 6,2% para 6,4%. Verifica-se, também, um aumento de 1,2% no valor da taxa de

A taxa de desemprego sofreu um ligeiro acréscimo entre 1991 e 2001.

desemprego masculino. No caso do sexo feminino, a taxa de desemprego diminuiu 3,0 p.p. no período em análise, passando de 13,1% para 10,1%. Perante esta evolução, a taxa de desemprego total, averbada pelo concelho de Tavira apresenta um valor superior ao registado pela NUTIII Algarve, embora inferior ao de Portugal. Por sua vez, e não obstante o acréscimo registado, a taxa de desemprego masculina permanece inferior à registada naquelas unidades territoriais, enquanto que no caso feminino os valores permanecem superiores.

Quadro 6. Evolução da taxa de desemprego (1991 e 2001) 1991

2001

HM

H

M

HM

H

M

Portugal

6,1

4,2

8,9

6,8

5,2

8,7

Algarve

5,1

3,5

7,7

6,2

4,8

8,1

Tavira

6,2

2,7

13,1

6,4

3,9

10,1

Fonte: INE, XIV Recenseamento Geral da População, 2001

Em termos gerais, estes valores representavam, no concelho de Tavira, 698 pessoas desempregadas, das quais 141 procuravam o primeiro

Em 2001 existiam 698 desempregados no concelho de Tavira.

emprego (Quadro 7).

Quadro 7. Número de desempregados (2001) HM

H

M

Portugal

339.261

142.947

196.314

Algarve

11.953

5.143

6.810

Tavira

698

254

444

Fonte: INE, XIV Recenseamento Geral da População, 2001

32

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

4.3. ACTIVIDADES ECONÓMICAS Entre 1995 e 2005, o número de empresas sedeadas no concelho de Tavira aumentou.

No que se refere à dinâmica empresarial, no período 1995-2005, Tavira registou um aumento do número de empresas sedeadas no concelho (+558 empresas) e do número de estabelecimentos (+750 estabelecimentos), verificando-se assim uma expansão do parque empresarial (Quadro 8 e Gráfico 6). Em 2005, o concelho contava com 975 empresas e 1.135 estabelecimentos, que geravam 4.847 e 5.820 empregos, respectivamente.

Quadro 8. Número de empresas e estabelecimentos e pessoal ao serviço nas empresas e estabelecimentos (1995, 2000 e 2005) N.º Empresas

N. Estabelecimentos

Pessoal ao Serviço – Empresas 1995 2000 2005

Pessoal ao Serviço – Estabelecimentos 1995 2000 2005

1995

2000

2005

1995

2000

2005

Algarve

8.996

13.159

18.907

10.985

15.981

22.555

58. 611

82 521

114 459

73 174

Tavira

417

641

975

385

748

1 135

1 916

2 982

4 847

2 400

100 632 137 728 3 617

5 820

Fonte: DGEEP/Gabinete de Estratégia e Planeamento – Ministério do Trabalho e Solidariedade Social, Quadros de Pessoal

No contexto da estrutura produtiva da NUT III Algarve, o tecido empresarial de Tavira representava, em 2005, 5,2% das empresas e 5,0% dos estabelecimentos. Ao nível do emprego criado, os estabelecimentos e

O concelho de Tavira representava 5,2% das empresas da NUTIII Algarve.

empresas localizados no concelho de Tavira representavam 4,2 % e 4,2% do emprego desta NUT III.

Gráfico 6. Evolução do número de empresas e estabelecimentos no concelho de Tavira

1200 1000 800 Nº 600 400 200 0 1995 Nº Em presas

2000

2005

Nº Estabelecim entos

Fonte: DGEEP/Gabinete de Estratégia e Planeamento – Ministério do Trabalho e Solidariedade Social, Quadros de Pessoal

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

33

Relativamente à distribuição sectorial da estrutura produtiva concelhia (Quadro 9), o sector terciário representava 64,5% das empresas e 66,5% dos estabelecimentos, sendo o principal criador de emprego em empresas

O sector terciário representava 64,5% das empresas e 66,5% dos estabelecimentos.

(57,3%) e estabelecimentos (60,1%). O sector secundário apresentava uma representatividade intermédia face aos demais sectores, tanto no número de empresas e estabelecimentos (26,4% e 24,8%, respectivamente), como ao nível da capacidade de criação de emprego: 35,7% do emprego nas empresas e 33,5% do emprego nos estabelecimentos. O sector primário representava 9,1% das empresas e 8,6% dos estabelecimentos, sendo o sector com menor capacidade de criação de emprego nas empresas (7,0%) e estabelecimentos (6,4%). No seio destes sectores de actividade afere-se da predominância de 3 ramos de actividade no concelho de Tavira: Comércio por Grosso e a Retalho; Reparação de Veículos Automóveis, Motociclos e Bens de Uso Pessoal e Doméstico (23,9% das empresas, 25,7% dos estabelecimentos, 17,6%

do

emprego

nas

empresas

e

17,7%

do

emprego

nos

estabelecimentos), o ramo da Construção (21,3% das empresas, 19,7%

Predominavam 3 ramos de actividade: Comércio por Grosso e a Retalho, Reparação de Veículos Automóveis, Motociclos e Bens de Uso Pessoal e Doméstico; Construção; Alojamento e Restauração.

dos estabelecimentos, 29,0% do emprego nas empresas e 27,0% do emprego nos estabelecimentos) e o ramo do Alojamento e Restauração (16,2% das empresas e estabelecimentos, 15,2% do emprego nas empresas e 19,3% do emprego nos estabelecimentos). No seu conjunto, estes ramos de actividade perfaziam cerca de 6/10 das empresas, estabelecimentos e emprego gerado. Embora com um menor peso relativo, destacam-se ainda os seguintes ramos de actividade:

ႀ Actividades Imobiliárias, alugueres e serviços prestados às empresas (10,6% das empresas, 10,2% dos estabelecimentos, 9,0% do emprego nas empresas e 6,3% do emprego nos estabelecimentos);

ႀ Agricultura (6,9% das empresas, 6,5% dos estabelecimentos, 4,3% do

emprego

nas

empresas

e

4,0%

do

emprego

nos

estabelecimentos).

34

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

ႀ Indústrias Transformadoras (4,7% das empresas, 4,4% dos estabelecimentos, 5,3% do emprego nas empresas e 4,5% do emprego nos estabelecimentos).

Quadro 9. Estrutura produtiva do concelho de Tavira (2005)

CAE

Actividade

1

Empresas

Estabelecimentos

N.º

%

N.º

%

Pessoal ao Serviço – Empresas N.º %

Pessoal ao Serviço – Estabelecimentos N.º %

A

Agric., P. Animal, Caça, Silv.

67

6,9

74

6,5

210

4,3

235

4,0

B

Pesca

22

2,3

24

2,1

130

2,7

139

2,4

Sector Primário

89

9,1

98

8,6

340

7,0

374

6,4

C

Indústrias Extractivas

2

0,2

4

0,4

13

0,3

35

0,6

D

Indústrias Transformadoras Produção e Distribuição de Elec. Gás e Água Construção

46

4,7

50

4,4

259

5,3

264

4,5

1

0,1

4

0,4

52

1,1

80

1,4

208

21,3

224

19,7

1 408

29,0

1 571

27,0

Sector Secundário

257

26,4

282

24,8

1 732

35,7

1 950

33,5

G

Comércio Gros. E Ret.; Repar.

233

23,9

292

25,7

853

17,6

1 030

17,7

H

Alojamento e Restauração

164

16,2

184

16,2

738

15,2

1 122

19,3

I

Transp., Armaz. e Comunic.

25

2,6

29

2,6

55

1,1

132

2,3

J

Actividades Financeiras

K

Act. Imob., Alug. Serv. P. Emp.

L M

E F

4

0,4

18

1,6

82

1,7

119

2,0

103

10,6

116

10,2

434

9,0

367

6,3

Adm.Púb., Defesa e Seg.Social

7

0,7

7

0,6

42

0,9

42

0,7

Educação

12

1,2

14

1,2

94

1,3

96

1,6

N

Saúde e Acção Social

29

3,0

37

3,3

319

6,6

411

7,1

O

Out. Act. Serv. Colec., Soc. Pes.

52

5,3

58

5,1

158

3,3

177

3,0

Sector Terciário

629

64,5

755

66,5

2 775

57,3

3 496

60,1

TOTAL

975

100

1 135

100

4 847

100

5 820

100

Fonte: DGEEP/Gabinete de Estratégia e Planeamento – Ministério do Trabalho e Solidariedade Social, Quadros de Pessoal

No que se refere à estrutura dimensional das empresas e estabelecimentos (Quadro 10), predominavam, em Tavira, as pequenas e muito pequenas empresas (micro-empresas – 1 a 9 trabalhadores), representativas de

No concelho de Tavira predominavam as pequenas e muito pequenas empresas.

90,8% das empresas e de 90,4 % dos estabelecimentos, valor que se encontra relativamente abaixo, no caso do número de empresas, daquele que este escalão apresentava para o total da NUT III Algarve (91,2%). No caso do número de estabelecimentos com esta dimensão, o concelho de Tavira apresentava um valor superior ao da Região do Algarve (87,7%).

1

Ver a designação, das Actividades Económicas por extenso (Lista das Secções e sua

Designação, segundo a CAE-Rev.2) no Anexo I.

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

35

Quadro 10. Número de empresas e estabelecimentos por escalão dimensional no concelho de Tavira (1995, 2000 e 2005) 1995

2000

2005

Est.

Emp.

Est.

Emp.

Est.

Emp.

1A4

346

304

543

467

821

703

5A9

30

80

141

128

205

182

10 A 19

5

20

41

30

61

56

20 A 49

4

10

20

8

36

24

50 A 99

-

2

3

8

10

8

100 A 149

-

1

-

-

2

2

Total

385

417

748

641

1.135

975

Fonte: DGEEP/Gabinete de Estratégia e Planeamento – Ministério do Trabalho e Solidariedade Social, Quadros de Pessoal.

4.3. ANÁLISE DAS LOCALIZAÇÕES Analisando a implantação territorial das empresas e estabelecimentos localizados no concelho de Tavira (Quadro 11 e Figuras 6 e 7), observa-se que era nas freguesias que compreendem a cidade de Tavira (Santa Maria e Santiago) que localizava o maior número de unidades. A freguesia de Santa

Maria

averbava

a

maior

concentração

de

empresas

As freguesias de Santa Maria e Santiago averbavam a maior concentração de empresas e estabelecimentos.

e

estabelecimentos com 36,3% e 37,1% (respectivamente), seguindo-se a freguesia de Santiago com 25,9% das empresas e 25,7% dos estabelecimentos. No seu conjunto, estas freguesias concentravam 62,2% das empresas e 62,8% dos estabelecimentos localizados no concelho de Tavira. Quanto às demais freguesias, o seu contributo para a actividade económica do município de Tavira era menos significativo, embora relevando-se a freguesia da Luz com 10,8% das empresas e 10,2% dos estabelecimentos.

36

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

Quadro 11. Número de empresas e estabelecimentos por freguesia (2005) Estabelecimentos

Empresas

N.º

%

N.º

%

Cachopo

14

1,2

14

1,4

Conceição

52

4,6

44

4,5

Luz

116

10,2

105

10,8

Santa Catarina da Fonte do Bispo

61

5,4

56

5,7

Santa Maria

421

37,1

354

36,3

Santiago

292

25,7

253

25,9

Santo Estêvão

51

4,5

49

5,0

Santa Luzia

62

5,5

55

5,6

Cabanas de Tavira

66

5,8

45

4,6

Fonte: DGEEP/Gabinete de Estratégia e Planeamento – Ministério do Trabalho e Solidariedade Social, Quadros de Pessoal

37

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

Figura 6. Número de empresas por freguesia (2005)

7°50'W

7°40'W

!

7°30'W

Vaqueiros

37°20'N

!

!

Odeleite

Cachopo

!

37°10'N !

!

São Brás de Alportel

Santa Catarina da Fonte do Bispo Santo Estevão

Altura

Conceição ! !

Santa Maria

!

! !

Vila Nova de Cacela

Cabanas de Tavira

Santiago !

261 - 354 101 - 260 51 - 100 14 - 50

!

Estói

!

Santa Luzia

Moncarapacho !

Conceição

Empresas (Nº)

!

Luz

Norte

!

!

Pechão

Quelfes

!

Fuseta

0

(i

5 km

Fonte estatística: DGEEP/Gabinete de Estratégia e Planeamento – Ministério do Trabalho e Solidariedade Social, Quadros de Pessoal

38

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

Figura 7. Número de estabelecimentos por freguesia (2005)

7°50'W

7°40'W

!

7°30'W

Vaqueiros

37°20'N

!

!

Odeleite

Cachopo

!

37°10'N !

!

São Brás de Alportel

Altura

Santa Catarina da Fonte do Bispo Santo Estevão

Conceição

!

!

Santiago

Santa Maria

!

! !

Vila Nova de Cacela

Cabanas de Tavira

Estabelecimentos (Nº) !

Luz !

Santa Luzia

!

Moncarapacho !

Conceição

301 - 421 101 - 300 61 - 100 14 - 60

!

Estói

Norte

(i

!

!

Quelfes

Pechão

!

Fuseta

0

5 km

Fonte estatística: DGEEP/Gabinete de Estratégia e Planeamento – Ministério do Trabalho e Solidariedade Social, Quadros de Pessoal

No

que

diz

respeito

ao

pessoal

ao

serviço

nas

empresas

e

estabelecimentos localizados no concelho, verifica-se que a maioria exercia sua actividade na freguesia de Santa Maria (42,7% do pessoal ao serviço

A maioria do pessoal exercia a sua actividade na freguesia de Santa Maria.

nas empresas e 44,2% do pessoal ao serviço nos estabelecimentos), a qual constituía-se assim como a principal geradora de emprego no concelho. Importa ainda destacar a freguesia de Santiago, com 22,6% do pessoal ao serviço

das

empresas

e

21,0%

do

pessoal

ao

serviço

nos

estabelecimentos.

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

39

Quadro 12. Pessoal ao serviço nas empresas e estabelecimentos por freguesia (2005) Pessoal ao serviço nos estabelecimentos

Pessoal ao serviço nas empresas

N.º

%

N.º

%

Cachopo

56

1,0

58

1,2

Conceição

267

4,6

207

4,3

Luz

524

9,0

487

10,0

Santa Catarina da Fonte do Bispo Santa Maria

261

4,5

255

5,3

2.574

44,2

2.069

42,7

Santiago

1.222

21,0

1.097

22,6

Santo Estêvão

156

2,7

148

3,1

Santa Luzia

317

5,4

283

5,8

Cabanas de Tavira

443

7,6

243

5,0

Fonte: DGEEP/Gabinete de Estratégia e Planeamento – Ministério do Trabalho e Solidariedade Social, Quadros de Pessoal

40

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

Figura 8. Pessoal ao serviço nas empresas e estabelecimentos por freguesia (2005) Vaqueiros

!

7°50'W

7°40'W

7°30'W

Odeleite !

Cachopo

37°20'N

!

A A

A A

A A

37°10'N

Santa Catarina da Fonte do Bispo !

São Brás de Alportel

!

A A

!

Conceição

Pechão

!

Quelfes

!

A A

!

Santa Maria !

A A

Luz

Nas Empresas (Nº) 1098 - 2069 488 - 1097 149 - 487 58 - 148

A A !

Santa Luzia

Fuseta

!

0

!

Cabanas de Tavira

!

Santiago

!

Moncarapacho

!

!

A A

Estói

Altura

Vila Nova de Cacela !

Conceição

Santo Estevão

!

A A

A A A A A A A

Norte

(i

5 km

Nos Estabelecimentos (Nº) 1223 - 2574 525 - 1222 157 - 524 56 - 156

A

Fonte estatística: DGEEP/Gabinete de Estratégia e Planeamento – Ministério do Trabalho e Solidariedade Social, Quadros de Pessoal

41

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

5. REDE URBANA E SISTEMA DE POVOAMENTO 5.1. SISTEMA DE POVOAMENTO 5.1.1. ESTRUTURA DO POVOAMENTO A densidade populacional constitui-se como um indicador que transmite uma leitura de enquadramento necessária ao entendimento da ocupação

A densidade populacional do concelho de Tavira é 2 de 41,1 hab/km .

do território. Neste sentido, refira-se que a densidade populacional neste território é de 41,1 hab/km², quando no cômputo do território continental de Portugal ascendia a 110,8 hab/km2 e no Algarve a 79,1 hab/km² (2001). Ao nível das freguesias (Quadro 13 e Figuras 9 e 10), Santiago (com 278,6 hab/km²), Santa Luzia (com 225 hab/km2) e Luz (com 129,2 hab/km2) apresentavam as densidades mais elevadas, superior à média do Continente e da NUT III Algarve. Por sua vez, Cachopo (5,2 hab/km²), Santa Catarina da Fonte do Bispo (17,6 hab/km²) e Conceição (24,1 hab/km²) apresentavam as densidades populacionais mais baixas.

Quadro 13. Evolução da densidade populacional no concelho de Tavira, por freguesia (1991-2001)

1991

2001

Taxa de Variação (%) 1991-2001

Continente

105,3

110,8

5,2

NUT III Algarve

68,4

79,1

15,6

Tavira

40,8

41,1

0,7

Cachopo

7,1

5,2

-26,8

Conceição

24,5

24,1

-1,6

Luz

129,2

119,6

-7,4

Santa Catarina da Fonte do Bispo

19,9

17,6

-11,6

Santa Maria

45,4

50,0

10,1

Santiago

246,5

278,6

13,0

Santo Estêvão

43,3

44,9

3,7

Santa Luzia

222,5

209,4

-5,8

Cabanas de Tavira

151,7

138,9

-8,4

Densidade Populacional (hab/km²)

Fonte estatística: INE, XIII e XIV Recenseamentos Gerais da População, 1991 e 2001

Face a 1991, registaram-se evoluções díspares da densidade de ocupação do território nas diferentes freguesias. Com declínios de densidade,

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

42

associados à redução dos respectivos efectivos populacionais, surgem as freguesias de Cachopo (-26,8%), Santa Catarina da Fonte do Bispo (11,6%), Cabanas de Tavira (-8,4%), Luz (-7,4%), Santa Luzia (-5,8%) e Conceição (-1,6%). Por sua vez, nas freguesias de Santiago (13,0%), Santa Maria (10,1%) e Santo Estêvão (3,7%) ocorreram acréscimos da densidade populacional. No cômputo do concelho de Tavira, verificou-se um ligeiro aumento deste indicador, cifrado em 0,7%.

Figura 9. Densidade populacional por freguesia (2001) Vaqueiros

!

7°50'W

7°30'W

Odeleite

Cachopo

37°20'N

37°10'N

7°40'W

!

!

Altura

Santa Catarina da Fonte do Bispo

São Brás de Alportel

Vila Nova de Cacela

!

!

Conceição

!

!

Santo Estevão

Santa Maria

!

Santiago

!

Norte

Cabanas de Tavira

!

0 Estói

Luz

!

!

Moncarapacho

Pechão

!

Quelfes

!

(i

5 km

!

Santa Luzia

!

Conceição !

!

Densidade Pop. (hab/km2) Fuseta

!

Tavira: Algarve: Continente:

41,1 79,1 10,8

5,2 - 42,0 42,1 - 94,7 94,8 - 170,3 170,4 - 278,6

Fonte estatística: INE, XIV Recenseamento Geral da População, 2001

43

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

Figura 10. Densidade populacional por freguesia (1991) Vaqueiros

!

7°50'W

7°30'W

Odeleite !

Cachopo

37°20'N

37°10'N

7°40'W

!

Altura

Santa Catarina da Fonte do Bispo !

São Brás de Alportel !

Conceição

Vila Nova de Cacela !

!

Santo Estevão!

Santa Maria

Santiago

!

Norte

Cabanas de Tavira

!

0 Estói !

Luz ! Moncarapacho

Conceição

Pechão

!

Quelfes

!

(i

5 km

!

Santa Luzia

!

!

!

Densidade Pop. (hab/km2) Tavira: Algarve: Continente:

Fuseta !

40,8 68,4 105,3

7,1 - 24,5 24,6 - 45,4 45,5 - 151,7 151,8 - 246,5

Fonte estatística: INE, XIV Recenseamento Geral da População, 2001

Quanto à estrutura do povoamento propriamente dita, verifica-se que 41,7% da população residente no concelho concentrava-se em aglomerados com

A cidade de Tavira é o único aglomerado com mais de 2.000 habitantes.

mais de 2.000 habitantes, o que corresponde à aglomeração urbana de Tavira (10.434 habitantes). Importa também referir o aglomerado de Santa Luzia, com 1.603 habitantes (6,4% da população residente). Para além destes

lugares,

destacam-se

também

os

seguintes

aglomerados

populacionais (com mais de 300 habitantes):

ႀ Freguesia de Conceição: Conceição (341 hab.); 44

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

ႀ Freguesia da Luz: Amaro Gonçalves (710 hab.), Arroio (305 hab.), Arroteia (752 hab.), Campina (324 hab.), Palmeira (344 hab.) e Pinheiro (452 hab.);

ႀ Freguesia de Santa Catarina da Fonte do Bispo: Santa Catarina (385 hab.);

ႀ Freguesia de Santo Estêvão: Igreja (410 hab.); ႀ Freguesia de Santiago: Bernardinheiro (543 hab.) e Santa Margarida (340 hab.).

É ainda notória a concentração da população em aglomerados de pequena dimensão (com população residente inferior a 100 habitantes) dispersos pelo sector Norte do concelho (correspondente à freguesia de Cachopo). Notese, contudo, que a população residente em lugares com menos de 100 habitantes não indo além 11,4%, distribuía-se por 80 lugares, facto que importa considerar tendo em conta o âmbito do presente estudo. Quanto à população isolada, esta representava 5,2% da população residente no

A população isolada representa 5,2% da população residente.

concelho de Tavira.

Quadro 14. População residente segundo a dimensão dos lugares (2001) População Residente

Número de Lugares

N.º

%

Menos de 100

2.843

11,4

80

De 100 a 199

1.855

7,4

11

De 200 a 499

3.484

13,9

11

De 500 a 999

3.474

13,9

5

De 1000 a 1999

1.603

6,4

1 1

Mais de 2000

10.434

41,7

População Isolada

1.304

5,2

-

Total

24.997

100

109

Fonte: INE, XIV Recenseamento Geral da População, 2001

Quanto à evolução da população residente no período 1991-2001, importa assinalar o crescimento registado pelos núcleos de Tavira, Amaro

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

45

Gonçalves e Conceição, assim como os declínios dos efectivos populacionais de Santa Luzia e Cachopo.

Figura 11. População residente por lugar (1991 e 2001)

7°50'W

Mealha 90 65 37°20'N

Cachopo

7°40'W

Vale de Odre

Casas 39 26 Baixas

268 212

7°30'W

Amoreira 48 32

39 19 Grainho 67 49

Currais 54 49 Feiteira 87 63

80 71 Carrapateira Nora 44 32 Estorninhos 109 84

26 16 Eira da São Marcos Palma 46 43 Conceição Malhão

37°10'N

Monte 78 193 Agudo 148 205 Tavira Amaro Gonçalves

Norte

240 341 8892 10434

0

(i

5 km

516 710

1707 1603 Santa Luzia

População Residente 1991 2001 Fonte estatística: INE, XIII e XIV Recenseamentos Gerais da População, 1991 e 2001

5.1.2. USO DO SOLO E PARQUE HABITACIONAL Centrando a análise inerente ao presente ponto do diagnóstico no aglomerado urbano de Tavira, verifica-se a existência de três áreas distintas,

em

função

das

suas

características

e

período

de

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

46

desenvolvimento:

áreas

urbanas

consolidadas,

áreas

recentemente

urbanizadas e áreas com processos de urbanização em curso (Figura 12).

Figura 12. Núcleo urbano consolidado e áreas de expansão urbana na Cidade de Tavira 7°40'W

7°39'W

7°38'W

Norte

(i

0

200 m

Expansão Urbana a Decorrer Expansao Urbana Recente Núcleo Urbano Consolidado

37°8'N

37°8'N

37°7'N

37°7'N 7°40'W

7°39'W

7°38'W

Fonte: Elaboração própria, 2007

As áreas de expansão urbana recente e as principais áreas com novas frentes de urbanização localizam-se, sobretudo, a Norte da ER125, embora verifique-se também a existência de novas urbanizações na envolvência do núcleo urbano consolidado.

As áreas de expansão urbana recente e as principais áreas com novas frentes de urbanização localizam-se, sobretudo, a Norte da ER125.

No que diz respeito ao exame do parque habitacional do concelho de Tavira, este tem por objectivo a provisão do quadro evolutivo da construção de edifícios, permitindo perceber as principais áreas de expansão urbana e respectiva capacidade de alojamento, e assim as áreas em que a procura de transportes poderá estar a sofrer alterações, tanto qualitativa como quantitativamente.

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

47

Desta forma, constata-se que no período 1991-2001 foram construídos No período 1991-2001 foram construídos 2.075 novos edifícios no concelho de Tavira.

2.075 novos edifícios no concelho de Tavira, sendo as freguesias de Santa Maria (493 edifícios), Santiago (366 edifícios) e Luz (273 edifícios) aquelas que registavam a maior expansão absoluta do parque edificado (Quadro 15 e Figura 13). Quadro 15. Edifícios construídos por período de construção, por freguesia Edifícios Construídos Antes de 1919

de 1919 a 1945

De 1946 a 1970

de 1971 a 1990

de 1991 a 2001

Cabanas de Tavira

99

43

47

887

176

Cachopo

229

126

142

166

78

Conceição

134

137

70

286

224

Luz

129

334

522

683

273

Santa Catarina da Fonte do Bispo Santa Luzia

345

239

182

280

190

9

35

382

631

105

Santo Estêvão

118

117

84

257

170

Santa Maria

295

425

618

744

493

Santiago

131

305

320

460

366

1.489

1.761

2.367

4.394

2.075

Total

Fonte: INE, XIV Recenseamento Geral da População/IV Recenseamento Geral da Habitação, 2001

Contudo, foi no vinténio precedente (1971-1990) que se registou o maior crescimento no número de edifícios da segunda metade do século XX no concelho de Tavira, contabilizado em 4.394 novas construções.

Foi no vinténio 1971-1990 que se registou o maior crescimento no número de edifícios da segunda metade do século XX.

48

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

Figura 13. Edifícios construídos por período de construção, por freguesia Vaqueiros

!

7°50'W

7°40'W

7°30'W

Odeleite !

Cachopo

37°20'N

!

Conceição 37°10'N

São Brás de Alportel

!

!

Santa Catarina da Fonte do Bispo Santo Estevão

!

!

Santa Maria

!

Estói

Cabanas de Tavira

Edifícios Construídos

!

!

Moncarapacho

Antes de 1919

!

Conceição !

Pechão

!

Quelfes

!

Fuseta

!

!

Santiago

Luz !

Altura

Vila Nova de Cacela !

de 1919 a 1945

Norte

Santa Luzia

!

0

(i

de 1946 a 1970 de 1971 a 1990 5 km

de 1991 a 2001

Fonte estatística: INE, XIV Recenseamento Geral da População/IV Recenseamento Geral da Habitação, 2001

Em 2001, as freguesias de Santa Maria (2.575 edifícios), Luz (1.941 edifícios) e Santiago (1.582 edifícios) eram aquelas que contavam com o maior parque edificado. Inversamente, Cachopo (741 edifícios) e Santo

Em 2001, as freguesias de Santa Maria, Luz e Santiago eram as que contavam com o maior parque edificado.

Estêvão (746 edifícios) registavam o menor número de edifícios (Quadro 16). Esta distribuição, apresenta correspondência com o número de alojamentos familiares e famílias clássicas residentes (Quadro 16), sendo igualmente as freguesias de Santa Maria (4.189 alojamentos e 2.494 famílias), Luz (2.190 alojamentos e 1.446 famílias) e Santiago (3.026 alojamentos e 2.098

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

49

famílias) as mais representativas em ambos os indicadores. As freguesias de Cachopo (744 alojamentos e 467 famílias) e Santo Estêvão (789 alojamentos e 502 famílias) contabilizam o menor número de alojamentos familiares e de famílias clássicas. De realçar ainda que a freguesia de Cabanas de Tavira registava 387 famílias clássicas residentes (o valor mais baixo registado a nível concelhio), contudo o número de alojamentos familiares ascendia a 1.614. Quadro 16. Número de famílias clássicas, alojamentos familiares e edifícios por freguesia (2001) Famílias

Alojamentos

Clássicas

Familiares

Cabanas de Tavira

387

1.614

1.252

Cachopo

467

744

741

Conceição

547

1.171

851

1.446

2.190

1.941

Luz

Edifícios

Santa Catarina da Fonte do Bispo Santa Luzia

814

1.278

1.236

611

1.687

1.162

Santo Estêvão

502

789

746

Santa Maria

2.494

4.189

2.575

Santiago

2.098

3.026

1.582

Total

9.366

16.688

12.086

Fonte: INE, XIV Recenseamento Geral da População/IV Recenseamento Geral da Habitação, 2001

Dados mais recentes (2006), relativos às licenças concedidas pela autarquia para a construção de novas habitações familiares no concelho (Quadro 17), mostram o licenciamento de 1.221 novos fogos, sendo as

Em 2006 foram licenciados 1.221 novos fogos no concelho de Tavira.

tipologias T2 (659 fogos) e T3 (300 fogos) as predominantes.

Quadro 17 Número de fogos licenciados e fogos concluídos para habitação familiar, por tipologia de fogo (2006) Tipologia do Fogo

Nº de fogos licenciados

Nº de fogos concluídos

T0 ou T1

146

130

T2

659

207

T3

300

213

T4 ou mais

116

68

Total

1.221

618

Fonte: INE, Estatísticas da Construção e Habitação – 2006, 2007.

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

50

Neste mesmo ano (2006), foram concluídos 618 fogos para habitação familiar, 34,5% dos quais de tipologia T3 e 33,5% da tipologia T2.

5.2. SERVIÇOS DE HIERARQUIA SUPERIOR Tendo em conta que um lugar central se apresenta como “um centro urbano que presta funções centrais para a sua área periférica” (INE, 2004), a qual também se denomina de área de influência, a cidade de Tavira, assume-se como núcleo central e polarizador de todo o concelho, em resultado da localização dos principais equipamentos e funções públicas e privadas. De facto, a cidade de Tavira apresenta-se como o principal núcleo numa rede urbana pautada pela existência de apenas mais um aglomerado com dimensão e funções significativas (Santa Luzia). Relativamente aos principais equipamentos e funções públicas e privadas que se constituem como pólos atractores, e que reforçam a posição da cidade de Tavira na rede urbana concelhia, importa destacar:

ႀ A Nível Escolar: Escola Básica 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico/Escola Secundária;

ႀ A Nível Administrativo/Serviços Públicos: serviços municipais, tribunal, repartição de finanças;

ႀ A Nível Económico: empresas e estabelecimentos localizados na sede de concelho;

ႀ A Nível Desportivo: Complexo Desportivo Municipal.

Ao nível da Região do Algarve, “de um modelo territorial polarizado caminha-se progressivamente para um modelo territorial polinucleado e policêntrico [através da aposta] num sistema em que as especializações funcionais de cada centro se traduzam em complementaridades na rede urbana regional, por sua vez integrada nas redes regional, ibérica e

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

Na Região do Algarve caminha-se progressivamente para um modelo territorial polinucleado e policêntrico.

51

nacional” (CCDRA, 2007:75). A rede urbana do Algarve estrutura-se nas centralidades:

ႀ Faro – Loulé – Olhão, com interligações com S. Brás de Alportel, Quarteira/Vila Moura e Almancil;

ႀ Portimão – Lagos – Lagoa, com interligações com Silves; ႀ Albufeira – Guia, em articulação com as duas polinucleações anteriores;

ႀ Vila Real de Santo António – Castro Marim, com interligação com a Andaluzia;

ႀ Tavira, na articulação do conjunto anterior com o conjunto centrado em Faro (CCDRA, 2007:75).

Com

efeito,

Tavira

posiciona-se

no

arco

metropolitano

entre

as

aglomerações urbanas constituídas pelos pólos de Faro, Olhão, Loulé e por Vila Real de Santo António-Castro Marim.

Tavira posiciona-se no arco metropolitano entre as aglomerações de Faro, Olhão, Loulé e de Vila Real de Santo AntónioCastro Marim.

Esta estruturação, patente na hierarquia de centros urbanos apresentada na Figura 14, reflecte, entre outros factores, o espectro das funções prestadas pelos núcleos urbanos. Atendendo a que os centros de ordem superior prestam funções mais especializadas, é expectável a indução de deslocações para estes centros a partir dos centros de ordem inferior, de modo a aceder a estes serviços.

52

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

Figura 14. Sistema Urbano do Algarve

Fonte: CCDR Algarve, Plano Regional de Ordenamento do Território do Algarve, 2007

Neste sentido, e face à dificuldade de captar e interpretar a complexidade das relações e dependências funcionais deste sistema urbano, optou-se por enfocar apenas as deslocações motivadas pela necessidade de recurso aos serviços prestados pelo Hospital Distrital de Faro visto que, como observável na Figura 15, o concelho encontra-se na área de influência desta unidade. Esta opção decorre do entendimento acerca da importância em assegurar as condições de transporte que permitam o acesso de toda a população aos serviços clínicos (nas várias especialidades e unidades) aí prestados.

53

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

Figura 15. Deslocações a Hospitais Centrais na Região do Algarve

Fonte: INE, Carta de Equipamentos e Serviços de Apoio à População, 2003

54

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

6. CARACTERIZAÇÃO DA PROCURA DE TRANSPORTE 6.1. IDENTIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DAS PRINCIPAIS DESLOCAÇÕES A análise dos padrões de mobilidade da população emprega e estudante baseia-se nos resultados do XIII e XIV Recenseamentos Gerais da População (1991 e 2001, respectivamente). O desenvolvimento desta análise, no contexto do presente estudo, decorre da necessidade de:

ႀ Perceber a dimensão e direcção dos movimentos originados e atraídos pelo concelho de Tavira;

ႀ Identificar os modos de transporte utilizados nas deslocações; ႀ Conhecer os tempos médios de deslocação.

6.1.1. ANÁLISE GLOBAL DAS DESLOCAÇÕES CONCELHIAS Face a 1991, as deslocações no concelho de Tavira apresentaram uma variação positiva de 19,5% (Quadro 18), decorrente de um aumento do

Entre 1991 e 2001, as deslocações no concelho de Tavira apresentaram uma variação positiva.

número de deslocações cifrado em 2.109 deslocações. Com a excepção da freguesia de Cachopo que registou uma variação negativa (-2,8%), nas restantes freguesias ocorreu um aumento significativo das deslocações. Destaca-se a freguesia de Santiago com um aumento de 35,7%.

Quadro 18. Evolução do total das deslocações no Concelho de Tavira (1991-2001) Total de Deslocações

Tavira Cachopo Conceição

Taxa de Variação 1991/2001

1991

2001

10.843

12.952

19,5

409

275

-32,8

562

713

26,9

1.811

1.962

8,3

905

920

1,7

Santa Maria

2.768

3.549

28,2

Santiago

2.502

3.396

35,7

Luz Santa Catarina da Fonte do Bispo

Santo Estêvão

578

666

15,2

Santa Luzia

784

908

15,8

Cabanas de Tavira

524

563

7,4

Fonte: INE, XIII e XIV Recenseamentos Gerais da População, 1991 e 2001

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

55

Em 2001, as freguesias que geravam maiores fluxos eram Santa Maria (3.549

deslocações),

Santiago

(3.396

deslocações)

e

Luz

(1.962

deslocações). As freguesias de Cachopo (275 deslocações) e Cabanas de

Em 2001 a freguesia de Santa Maria era a que gerava o maior número de deslocações.

Tavira (563 deslocações) apresentavam o menor número de deslocações no conjunto das freguesias do concelho de Tavira.

6.1.1.1. ANÁLISE DAS DESLOCAÇÕES INTRA-CONCELHIAS As deslocações intra-concelhias (Quadro 19) representavam, em 2001, 80,6% das deslocações com origem no concelho de Tavira.

As deslocações intraconcelhias representavam 80,6% do total de deslocações.

Comparativamente com 1991, verifica-se um decréscimo da importância relativa destas deslocações (passando de 85,4% para 80,6% do total de deslocações), embora em termos absolutos se verifique um acréscimo de 1.186 com origem e destino no próprio concelho.

Quadro 19. Evolução das deslocações intra-concelhias no concelho de Tavira (1991-2001) Total de deslocações

Deslocações

% Deslocações

Intra-concelhias

Intra-concelhias

1991

2001

1991

2001

1991

2001

10.843

12.952

9.254

10.440

85,4

80,6

Cachopo

409

275

364

235

89,0

85,5

Conceição

562

713

457

572

81,3

80,2

1.811

1.962

1356

1.383

74,9

70,5

Tavira

Luz

905

920

712

620

78,7

67,4

Santa Maria

2.768

3.549

2.493

3.019

90,1

85,1

Santiago

2.502

3.396

2.217

2.824

88,6

83,2

Santo Estêvão

578

666

495

554

85,6

83,2

Santa Luzia

784

908

669

736

85,3

81,1

Cabanas de Tavira

524

563

491

497

93,7

88,3

Stª. Cat. da Fonte do Bispo

Fonte: INE, XIII e XIV Recenseamentos Gerais da População, 1991 e 2001

Ao nível das freguesias (Quadro 19 e Figuras 16 e 17), Cachopo (85,5%), Santa Maria (85,1%) e Cabanas de Tavira (88,3%) apresentavam, em 2001, a maior proporção de deslocações intra-concelhias, relativamente ao total das deslocações geradas pela freguesia. Ainda assim, face a 1991 a representatividade destas deslocações diminui em todas as freguesias.

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

As freguesias de Cachopo, Santa Maria e Cabanas apresentavam a maior proporção de deslocações intraconcelhias.

56

Figura 16. Deslocações intra e inter-concelhias por freguesia (%) – 1991

7°50'W

37°20'N

7°40'W

Cachopo

Santa Maria

Conceição

37°10'N Santa Catarina da Fonte do Bispo

Santo Estevão

Santiago

Cabanas de Tavira

Luz

Deslocações Intra-Concelhias

Santa Luzia

Norte

Deslocações Inter-Concelhias 0

(i

5 km

Fonte estatística: INE, XIII e XIV Recenseamentos Gerais da População, 1991 e 2001

57

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

Figura 17. Deslocações intra e inter-concelhias por freguesia (%) – 2001 7°50'W

37°20'N

7°40'W

Cachopo

Santa Maria

Conceição

37°10'N Santa Catarina da Fonte do Bispo

Santo Estevão

Cabanas de Tavira

Santiago Luz

Deslocações Intra-Concelhias

Santa Luzia

Norte

Deslocações Inter-Concelhias 0

(i

5 km

Fonte estatística: INE, XIII e XIV Recenseamentos Gerais da População, 1991 e 2001

Quanto à origem destas deslocações (Quadro 20 e Figura 18), em 2001, os principais fluxos eram gerados pelas freguesias de Santa Maria (3.019 deslocações - 28,9% do total de deslocações) e Santiago (2.824 deslocações - 27% do total de deslocações) e Luz (1.383 deslocações -

Os principais fluxos eram gerados pela freguesia de Santa Maria.

13,2% do total de deslocações) representativas de 69,2% do total de deslocações intra-concelhias. Por sua vez, Conceição (572 deslocações – 5,5% do total de deslocações), Santo Estêvão (554 deslocações - 5,3% do total de deslocações), Cabanas de Tavira (497 deslocações – 4,8% do total de deslocações) e Cachopo (235 deslocações – 2,3% do total de deslocações) constituíam-se como as freguesias com menor importância nestes fluxos.

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

58

Quadro 20. Origem das deslocações intra-concelhias por freguesia (1991 e 2001) % Deslocações 1991

2001

Cachopo

3,9

2,3

Conceição

4,9

5,5

Luz

14,7

13,2

Santa Catarina da Fonte do Bispo

7,7

5,9

Santa Maria

26,9

28,9

Santiago

24,0

27,0

Santo Estêvão

5,3

5,3

Santa Luzia

7,2

7,0

Cabanas de Tavira

5,3

4,8

Fonte: INE, XIII e XIV Recenseamentos Gerais da População, 1991 e 2001

59

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

Figura 18. Origem das deslocações intra-concelhias por freguesia (1991-2001) Vaqueiros

!

7°50'W

7°40'W

7°30'W

Odeleite

Cachopo

37°20'N

!

!

3,9 2,3 Azinhal !

26,9 28,9 24,0 27

7,7 5,9 37°10'N

Altura

Santa Catarina ! da Fonte 5,3 5,3 do Bispo

São Brás de Alportel

!

Santo ! Estevão

!

Conceição

!

Pechão

!

Quelfes

!

5,3 4,8

Santiago

!

Luz

Vila Nova de Cacela !

!

Conceição !

!

Estói

!

Moncarapacho

4,9 5,5

!

Santa Maria

Deslocações (%) Cabanas de Tavira

1991 2001

!

7,2 7 Santa

14,7 13,2

Luzia

Fuseta !

Norte

0

(i

5 km

Olhão !

Fonte estatística: INE, XIII e XIV Recenseamentos Gerais da População, 1991 e 2001

6.1.1.2. ANÁLISE DAS DESLOCAÇÕES INTER-CONCELHIAS As deslocações inter-concelhias (Quadro 21) cifraram-se, em 2001, em 2.512 deslocações, registando um acréscimo em termos absolutos e relativos face a 1991 (com mais 923 deslocações, passando a representar

As deslocações interconcelhias registaram um acréscimo em termos absolutos e relativos face a 1991.

19,4% do total de deslocações).

60

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

Conclui-se, portanto, que as deslocações com origem em Tavira tinham como destino preferencial, em 1991, o próprio concelho, tendência atenuada em 2001.

As deslocações com origem em Tavira tinham como destino preferencial o próprio concelho.

Quadro 21. Origem das deslocações inter-concelhias no Concelho de Tavira (1991 e 2001) Total de

Deslocações Inter-

% Deslocações

deslocações

concelhias

Inter-concelhias

1991

2001

1991

2001

1991

2001

10.843

12.952

1.589

2.512

14,65

19,39

Cachopo

409

275

45

40

11,00

14,55

Conceição

562

713

105

141

18,68

19,78

1.811

1.962

455

579

25,12

29,51

905

920

193

300

21,33

32,61

Santa Maria

2.768

3.549

275

530

9,93

14,93

Santiago

2.502

3.396

285

572

11,39

16,84

Santo Estêvão

578

666

83

112

14,36

16,82

Santa Luzia

784

908

115

172

14,67

18,94

Cabanas

524

563

33

66

6,30

11,72

Tavira

Luz Stª. Cat. da Fonte do Bispo

Fonte: INE, XIII e XIV Recenseamentos Gerais da População, 1991 e 2001

Ao nível das freguesias, registou-se um acréscimo relativo das deslocações inter-concelhias em todas as freguesias do concelho de Tavira, sendo as freguesias de Santa Catarina da Fonte do Bispo (32,6%), Luz (29,5%) e Conceição (19,8%) aquelas que apresentaram, em 2001, a maior proporção deste tipo de deslocação. Inversamente, as freguesias de Santa Maria (14,6%), Cachopo (14,6%) e Cabanas de Tavira (11,7%) ostentaram a menor representatividade de deslocações inter-concelhias face ao total de deslocações geradas pela freguesia. Com a excepção de Cachopo (-5 deslocações), verificaram-se aumentos absolutos

das

deslocações

inter-concelhias

na

generalidade

das

freguesias. Os valores mais expressivos foram registados, em 2001, pelas freguesias de Luz (579 deslocações), Santiago (572 deslocações) e Santa Maria (530 deslocações). Quanto à origem das deslocações inter-concelhias (Quadro 22 e Figura 19), os principais fluxos eram gerados, em 2001, pelas freguesias da Luz (579 deslocações - 23% do total de deslocações), Santiago (572 deslocações 22,8% do total de deslocações) e Santa Maria (530 deslocações - 21,1% do total de deslocações), representativas de 66,9% das deslocações inter-

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

A maioria das deslocações interconcelhias tinha origem nas freguesias de Luz, Santiago e Santa Maria.

61

concelhias. Por seu turno, Santo Estêvão (112 deslocações - 4,5% do total de deslocações), Cabanas de Tavira (66 deslocações - 2,6% do total de deslocações) e Cachopo (40 deslocações - 1,6% do total de deslocações) representavam apenas 8,7% das deslocações efectuadas para o exterior do concelho.

Quadro 22. Origem das deslocações inter-concelhias por freguesia (1991 e 2001) % Deslocações 1991

2001

Cachopo

2,8

1,6

Conceição

6,6

5,6

Luz

28,6

23,0

Santa Catarina da Fonte do Bispo

12,1

11,9

Santa Maria

17,3

21,1

Santiago

17,9

22,8

Santo Estêvão

5,2

4,5

Santa Luzia

7,2

6,8

Cabanas de Tavira

2,1

2,6

Fonte: INE, XIII e XIV Recenseamentos Gerais da População, 1991 e 2001

62

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

Figura 19. Origem das deslocações inter-concelhias por freguesia (1991-2001) Vaqueiros

!

7°50'W

7°40'W

7°30'W

Odeleite

Cachopo

37°20'N

!

!

2,8 1,6 Azinhal !

17,3 21,1 17,9 22,8

12,1 11,9 37°10'N

Santa Catarina ! da Fonte 5,2 4,5 do Bispo

São Brás de Alportel !

Santo Estevão

!

Moncarapacho Conceição

!

Pechão

!

Quelfes

!

2,1 2,6

!

Estói

Luz

28,6 23

Altura

Conceição Santa Maria ! Santiago

!

!

!

6,6 5,6

Vila Nova de Cacela !

!

!

Deslocações (%) Cabanas de Tavira

1991 2001

!

7,2 6,8 Norte

Santa Luzia

Fuseta

!

0

(i

5 km

Olhão !

Fonte estatística: INE, XIII e XIV Recenseamentos Gerais da População, 1991 e 2001

6.1.2. ANÁLISE DAS DESLOCAÇÕES POR MOTIVO DE TRABALHO 6.1.2.1. DESLOCAÇÕES INTRA-CONCELHIAS As deslocações intra-concelhias por motivo de trabalho (Quadro 23) representavam, em 2001, 79,1% do total das deslocações por motivo de trabalho com origem no concelho de Tavira, sofrendo um ligeiro acréscimo de 1,1% face a 1991. Ainda assim, observa-se que, estas deslocações perderam representatividade no cômputo das deslocações por motivo de

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

63

trabalho, dado revelador de um incremento importante das deslocações destinadas a outros concelhos.

Quadro 23. Evolução das deslocações intra-concelhias por motivo de trabalho (1991- 2001) Total de deslocações por motivo de trabalho

Tavira

Deslocações Intra-

% Deslocações Intra-

concelhias por

concelhias por motivo

motivo de trabalho

de trabalho

Taxa de variação 1991-2001

1991

2001

1991

2001

1991

2001

9.125

9.834

7.689

7.775

84,3

79,1

1,1 -38,6

Cachopo

342

218

303

186

88,6

85,3

Conceição

497

539

398

420

80,1

77,9

5,5

1.538

1.531

1.128

1.054

73,3

68,8

-6,6

805

717

625

465

77,6

64,9

-25,6

Santa Maria

2.355

2.658

2.111

2.229

89,6

83,9

5,6

Santiago

2.022

2.537

1.766

2.088

87,3

82,3

18,2

Santo Estêvão

498

502

419

402

84,1

80,1

-4,1

Santa Luzia

646

696

544

548

84,2

78,7

0,7

Cabanas de Tavira

422

436

395

383

93,6

87,8

-3,0

Luz Stª. Cat. da Fonte do Bispo

Fonte: INE, XIII e XIV Recenseamentos Gerais da População, 1991 e 2001

Atentando na proporção de deslocações intra-concelhias, por motivo de trabalho por freguesia, observa-se que, em 2001, os valores mais elevados eram ostentados por Cabanas de Tavira (87,8%), Cachopo (85,3%) e Santa Maria (83,9%). As freguesias em que as deslocações intra-concelhias

A freguesia de Santa Maria apresentava-se como a principal geradora de deslocações intraconcelhias por motivo de trabalho (28,7%).

averbavam menor preponderância eram Santa Catarina da Fonte do Bispo (64,9%), Luz (68,8%), Conceição (77,9%) e Santa Luzia (78,7%). Face a 1991, os maiores acréscimos relativos nas deslocações com origem e destino no concelho de Tavira foram registados pelas freguesias de Santiago (18,2%), Santa Maria (5,6%) e Conceição (5,5%), enquanto que em Cachopo (-38,6%), Santa Catarina da Fonte do Bispo (-25,6%), Luz (6,6%), Santo Estêvão (-4,1 %) e Cabanas (-3%) esta evolução foi declinante. No que se refere à origem dos fluxos intra-concelhios por motivo de trabalho (Quadro 24), os principais contributos advinham, em 2001, das freguesias de Santa Maria (2.229 deslocações - 28,7% do total de deslocações), Santiago (2.088 deslocações - 26,9% do total de deslocações) e Luz (1054 deslocações - 13,6% do total de deslocações). Por sua vez, Santo Estêvão (402 deslocações - 5,2% do total de

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

64

deslocações), Cabanas de Tavira (383 deslocações - 4,9% do total de deslocações) e Cachopo (187 deslocações - 2,4% do total de deslocações) eram as freguesias que menos deslocações geravam com destino no concelho de Tavira.

Quadro 24. Origem das deslocações intra-concelhias por motivo de trabalho por freguesia (1991- 2001) % Deslocações 1991

2001

Cachopo

3,9

2,4

Conceição

5,2

5,4

Luz

14,7

13,6

Santa Catarina da Fonte do Bispo

8,1

6,0

Santa Maria

27,5

28,7

Santiago

23,0

26,9

Santo Estêvão

5,4

5,2

Santa Luzia

7,1

7,0

Cabanas de Tavira

5,1

4,9

Fonte: INE, XIII e XIV Recenseamentos Gerais da População, 1991 e 2001

Comparativamente com 1991 registou-se, em termos relativos, um ligeiro decréscimo nas deslocações com origem e destino no concelho de Tavira. Com a excepção de Conceição, Santiago, Santa Maria e Santa Luzia que registaram um acréscimo das deslocações efectuadas pela população activa (de 5,2% para 5,4%, de 23,0% para 26,9% e de 27,5% para 28,7%, respectivamente), as restantes freguesias contabilizaram reduções do fluxo por motivo de trabalho com destino no próprio concelho, destacando-se as freguesias de Cachopo e Santa Catarina da Fonte do Bispo, com quebras de -38,6% e -25,6% respectivamente.

6.1.2.2. DESLOCAÇÕES INTER-CONCELHIAS As deslocações inter-concelhias, por motivo de trabalho, com origem no município de Tavira (Quadro 25) registaram, entre 1991 e 2001, um acréscimo de 43,4%, aumentando a sua representatividade em 5,2 p.p., no conjunto das deslocações por motivo de trabalho geradas no concelho (passando de 15,7% em 1991 para 20,9% em 2001). Verifica-se assim que uma parcela crescente dos residentes em Tavira desloca-se para fora do concelho para exercer a sua actividade profissional, embora este fluxo

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

65

represente cerca de 1/5 do total das deslocações por motivo de trabalho. Numa primeira análise, estes dados são indiciadores da capacidade do concelho em reter internamente os fluxos da população, através da oferta

Cerca de 1/5 das deslocações por motivo de trabalho ocorria para o exterior do concelho de Tavira.

de postos de trabalho, visto que apenas uma parte comparativamente reduzida das deslocações é exercida para fora do concelho. Importa, contudo, não descurar o reforço destas deslocações no período 1991-2001, assim como, ponderar a situação e a extensão territorial do município, acessibilidades e nível de serviço dos transportes públicos, como factores condicionadores das deslocações inter-concelhias. Atentando na proporção de deslocações inter-concelhias por freguesia (Quadro 25), observa-se que, em 2001, os valores mais elevados eram ostentados pelas freguesias de Santa Catarina da Fonte do Bispo (35,1%)

Nas deslocações interconcelhias por freguesia, os valores mais elevados eram ostentados por Santa Catarina da Fonte do Bispo e Luz.

e Luz (31,2%). As freguesias em que as deslocações inter-concelhias averbavam menor peso relativo eram Cabanas de Tavira (12,2%), Cachopo (14,7%), Santa Maria (16,1%) e Santiago (17,7%). Com a excepção da freguesia de Cachopo que registou uma variação negativa do número de deslocações inter-concelhias (-17,9%), nas restantes freguesias ocorreram variações positivas em relação a 1991, sendo as freguesias de Cabanas de Tavira, Santa Maria e Santiago aquelas que registaram os acréscimos relativos mais importantes (96,3%, 75,8% e 75,4%, respectivamente).

66

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

Quadro 25. Evolução das deslocações inter-concelhias por motivo de trabalho (1991-2001) Total de deslocações por motivo de trabalho

Tavira

Deslocações Intra-

% Deslocações Intra-

concelhias por

concelhias por motivo

motivo de trabalho

de trabalho

1991

2001

1991

2001

1991

2001

Taxa de variação 1991-2001

9.125

9.834

1.436

2.059

15,7

20,9

43,4

Cachopo

342

218

39

32

11,4

14,7

-17,9

Conceição

497

539

99

119

19,9

22,1

20,2

1.538

1531

410

477

26,7

31,2

16,3

805

717

180

252

22,4

35,1

40,0

Santa Maria

2.355

2.658

244

429

10,4

16,1

75,8

Santiago

75,4

Luz Stª. Cat. da Fonte do Bispo

2.022

2.537

256

449

12,7

17,7

Santo Estêvão

498

502

79

100

15,9

19,9

26,6

Santa Luzia

646

696

102

148

15,8

21,3

45,1

Cabanas de Tavira

422

436

27

53

6,4

12,2

96,3

Fonte: INE, XIII e XIV Recenseamentos Gerais da População, 1991 e 2001

No referente à origem dos fluxos inter-concelhios (Quadro 26), as freguesias que em 2001 mais contribuíram para o fluxo exógeno por motivo de trabalho foram Luz (477 deslocações - 23,2% do total de deslocações), Santiago (449 deslocações - 21,8% do total de deslocações) e Santa Maria (429 deslocações - 20,8% do total de deslocações). Por sua vez, Santo Estêvão (100 deslocações - 4,9% do total de deslocações), Cabanas de Tavira (53 deslocações - 2,6% do total de deslocações) e Cachopo (32 deslocações - 1,6% do total de deslocações) eram as freguesias que

Quanto à origem dos fluxos inter-concelhios, as freguesias que, em 2001, mais contribuíram para este fluxo foram Luz, Santiago e Santa Maria.

menos deslocações geravam para fora do concelho de Tavira. Comparativamente com 1991, destaca-se a perda de importância relativa do fluxo gerado pela freguesia da Luz (de 28,6% para 23,2%) e o reforço das deslocações com origem em Santa Maria (de 17% para 20,8%) e Santiago (de 17,8% para 21,8%).

67

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

Quadro 26. Origem das deslocações inter-concelhias por motivo de trabalho por freguesia (1991 e 2001) % Deslocações 1991

2001

Cachopo

2,7

1,6

Conceição

6,9

5,8

Luz

28,6

23,2

Santa Catarina da Fonte do Bispo

12,5

12,2

Santa Maria

17,0

20,8

Santiago

17,8

21,8

Santo Estêvão

5,5

4,9

Santa Luzia

7,1

7,2

Cabanas de Tavira

1,9

2,6

Fonte: INE, XIII e XIV Recenseamentos Gerais da População, 1991 e 2001

6.1.3. ANÁLISE DAS DESLOCAÇÕES POR MOTIVO DE ESTUDO 6.1.3.1. DESLOCAÇÕES INTRA-CONCELHIAS As deslocações intra-concelhias por motivo de estudo no município de Tavira, sofreram entre 1991 e 2001, um acréscimo de 70,3% (1.100 deslocações), embora a sua representatividade no total de deslocações por motivo de estudo tenha diminuído, cifrando-se este declínio em 5,6 p.p. (Quadro 27). Verifica-se ainda assim que, em 2001, a maioria dos estudantes (85,5%) residentes no concelho deslocava-se no interior do mesmo para frequentar um estabelecimento de ensino. Ao nível das freguesias (Quadro 27), Luz (157,6%), Santa Maria (106,8%) e Santo Estêvão (100,0%) apresentaram, no período em estudo, a maior variação das deslocações no interior do concelho. Contudo, eram as freguesias de Santo Estêvão (92,7%), Cabanas de Tavira (89,8%), Santa Maria (88,7%) e Santa Luzia (88,7%) aquelas que, em 2001, ostentavam a maior proporção de deslocações por motivo de estudo no interior do concelho relativamente ao total de deslocações por motivo de estudo geradas pela freguesia. Com efeito, face a 1991, com a excepção de Cachopo que apresentou uma diminuição do número de estudantes que se deslocava internamente, nas restantes freguesias registou-se um acréscimo das deslocações por motivo de estudo, embora em termos relativos estas deslocações tenham perdido

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

68

importância em virtude do aumento do número total de deslocações por motivo de estudo (intra e inter-concelhias).

Quadro 27. Evolução das deslocações intra-concelhias por motivo de estudo (1991- 2001) Total de deslocações por motivo de estudo

Tavira

Deslocações Intra-

% Deslocações

concelhias por

Intra-concelhias por

motivo de estudo

motivo de estudo

Taxa de variação

1991

2001

1991

2001

1991

2001

1991-2001

1.718

3.118

1.565

2.665

91,1

85,5

70,3

Cachopo

67

57

61

49

91,0

86,0

-19,7

Conceição

65

174

59

152

90,8

87,4

157,6

Luz

273

431

228

329

83,5

76,3

44,3

Stª. Cat. da Fonte do Bispo

100

203

87

155

87,0

76,4

78,2

Santa Maria

413

891

382

790

92,5

88,7

106,8

Santiago

480

859

451

736

94,0

85,7

63,2

Santo Estêvão

80

164

76

152

95,0

92,7

100,0

Santa Luzia

138

212

125

188

90,6

88,7

50,4

Cabanas de Tavira

102

127

96

114

94,1

89,8

18,8

Fonte: INE, XIII e XIV Recenseamentos Gerais da População, 1991 e 2001

Quanto à origem destas deslocações (Quadro 28), os principais fluxos eram gerados, em 2001, pelas freguesias de Santa Maria (790 deslocações 29,6% do total de deslocações) e Santiago (736 deslocações - 27,6% do total de deslocações), representativas de 57,3% das deslocações. Por sua

A freguesia de Santa Maria apresentava o maior fluxo de deslocações intraconcelhias por motivo de estudo (29,6% do total de deslocações).

vez, Cabanas de Tavira (114 deslocações - 4,3% do total de deslocações), Cachopo (49 deslocações - 1,8% do total de deslocações), constituíam-se como as freguesias com menor importância nestes fluxos.

69

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

Quadro 28. Origem das deslocações intra-concelhias por motivo de estudo por freguesia (1991 e 2001) % Deslocações 1991

2001

Cachopo

3,9

1,8

Conceição

3,8

5,7

Luz

14,6

12,3

Santa Catarina da Fonte do Bispo

5,6

5,8

Santa Maria

24,4

29,6

Santiago

28,8

27,6

Santo Estêvão

4,9

5,7

Santa Luzia

8,0

7,1

Cabanas de Tavira

6,1

4,3

Fonte: INE, XIII e XIV Recenseamentos Gerais da População, 1991 e 2001

6.1.3.2. DESLOCAÇÕES INTER-CONCELHIAS As deslocações inter-concelhias por motivo de estudo com origem no concelho de Tavira (Quadro 29) registaram, em 2001, um acréscimo em termos absolutos de 300 deslocações, o qual apresentou, em termos relativos, uma variação de 196,1% face a 1991. Verifica-se contudo, que o número de estudantes que saía do concelho para frequentar um estabelecimento de ensino era relativamente reduzido (453 deslocações – 14,5 % do total de deslocações), atendendo ao fluxo total por motivo de

14,5% dos estudantes deslocavam-se para o exterior do concelho para frequentar um estabelecimento de ensino.

estudo. Analisando a proporção de deslocações inter-concelhias no total das deslocações por motivo de estudo geradas por freguesia (Quadro 29) observa-se que, em 2001, Luz (23,7%) e Santa Catarina da Fonte do Bispo (23,6%) ostentam o maior peso destas deslocações. Por seu turno, Santo Estêvão (7,3%), Cabanas de Tavira (10,2%), Santa Luzia (11,3%) e Santa Maria (11,3%) apresentavam-se como as freguesias com menor peso relativo destas deslocações.

As Freguesias de Luz e Santa Catarina da Fonte do Bispo apresentavam os valores mais significativos de deslocações interconcelhias.

Face a 1991, a totalidade das freguesias averbou aumentos no peso das deslocações inter-concelhias por motivo de estudo, embora destacando-se as freguesias de Santiago (324,1%), Santa Catarina da Fonte do Bispo (269,2%) e Conceição (266,8%) por ostentaram as mais altas taxas de variação das deslocações inter-concelhias por motivo de estudo, entre1991

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

70

e 2001. Note-se que neste período apenas Cachopo (33,3%) e Santa Luzia (84,6%) registaram variações inferiores a 100%.

Quadro 29. Evolução das deslocações inter-concelhias por motivo de estudo (1991-2001) Total de deslocações por motivo de estudo

Tavira

Deslocações Intra-

% Deslocações Intra-

concelhias por

concelhias por

motivo de estudo

motivo de estudo

1991

2001

1991

2001

2001

Taxa de variação

1991

1991-2001 196,1

1.718

3.118

153

453

8,9

14,5

Cachopo

67

57

6

8

9,0

14,0

33,3

Conceição

65

174

6

22

9,2

12,6

266,7

Luz

273

431

45

102

16,5

23,7

126,7

Stª. Cat. da Fonte do Bispo

100

203

13

48

13,0

23,6

269,2

Santa Maria

413

891

31

101

7,5

11,3

225,8

Santiago

480

859

29

123

6,0

14,3

324,1 200,0

Santo Estêvão

80

164

4

12

5,0

7,3

Santa Luzia

138

212

13

24

9,4

11,3

84,6

Cabanas de Tavira

102

127

6

13

5,9

10,2

116,7

Fonte: INE, XIII e XIV Recenseamentos Gerais da População, 1991 e 2001

No respeitante à origem dos fluxos inter-concelhios (Quadro 30), em 2001, Santiago (123 deslocações - 27,2% do total de deslocações), Luz (102 deslocações - 22,5% do total de deslocações) e Santa Maria (101 deslocações - 22,3% do total de deslocações) eram as freguesias que mais

As Freguesias de Santiago, Luz e Santa Maria eram as que mais deslocações geravam para o exterior do concelho.

deslocações geraram para fora do concelho. Por sua vez, Cabanas de Tavira (13 deslocações - 2,9% do total de deslocações), Santo Estêvão (12 deslocações - 2,6% do total de deslocações) e Cachopo (8 deslocações 1,8% do total de deslocações) eram as freguesias que menos contribuíam para o fluxo de deslocações inter-concelhias por motivo de estudo. Comparativamente com 1991, evidencia-se a perda de importância relativa dos fluxos gerados pelas freguesias de Luz (de 29,4% para 22,5%), Santa Luzia (de 8,5% para 5,3%) e Cabanas de Tavira (de 3,9% para 2,9%). Com a excepção de Luz, as freguesias com os fluxos mais representativos em 2001 viram a sua importância relativa reforçada face a 1991.

71

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

Quadro 30. Origem das deslocações inter-concelhias por motivo de estudo por freguesia (1991- 2001) % Deslocações 1991

2001

Cachopo

3,9

1,8

Conceição

3,9

4,9

Luz

29,4

22,5

Santa Catarina da Fonte do Bispo

8,5

10,6

Santa Maria

20,3

22,3

Santiago

19,0

27,2

Santo Estêvão

2,6

2,6

Santa Luzia

8,5

5,3

Cabanas de Tavira

3,9

2,9

Fonte: INE, XIII e XIV Recenseamentos Gerais da População, 1991 e 2001

6.1.4 DESTINOS

DAS

DESLOCAÇÕES INTER-CONCELHIAS

POR

MOTIVO

DE

TRABALHO E ESTUDO Na análise dos destinos dos fluxos inter-concelhios, considerou-se a população activa e a estudante que se desloca para o exterior do concelho de Tavira para o exercício da sua actividade laboral ou frequência de um estabelecimento de ensino. Esta análise permite avaliar a capacidade de atracção dos concelhos limítrofes ou outros mais afastados sobre a população residente no concelho de Tavira. Considerando a Figura 20, que apresenta as deslocações inter-concelhias com origem no concelho de Tavira, atesta-se da forte capacidade de atracção de vários concelhos pertencentes à NUT III Algarve. Com efeito,

O concelho de Faro constituía-se como o principal atractor dos fluxos gerados pelo concelho de Tavira.

Faro assumia-se como o principal destino deste fluxo, reforçando mesmo a sua importância face a 1991 em 439 deslocações – passando de 559 para 998 deslocações. Destacam-se também Vila Real de Santo António (268 deslocações), Castro Marim (69 deslocações), São Brás de Alportel (112 deslocações), Olhão (542 deslocações), Loulé (192 deslocações) e Albufeira (42 deslocações), enquanto concelhos com forte capacidade de atracção das deslocações por motivo de estudo e trabalho em 2001. Para além destas deslocações, importa ainda assinalar os fluxos destinados aos concelhos

algarvios

de

Silves

(20

deslocações)

e

Portimão

(27

deslocações), assim como aos concelhos de Beja (14 deslocações) e Setúbal (12 deslocações).

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

72

É ainda importante referir que as deslocações com destino a Lisboa foram reforçadas em 2001, verificando-se um acréscimo de 52 deslocações face a 1991 (passando de 43 para 95 deslocações)

Figura 20. Destinos das deslocações inter-concelhias (2001) SINTRA (8) VILA FRANCA DE XIRA (5)

Deslocações

COIMBRA (4) VILA REAL (3) CONSTÂNCIA (3)

SETÚBAL (12) LISBOA (95)

ÉVORA (8)

3 - 70 BEJA (14)

71 - 270

ALMADA (6)

FRONTEIRA (3)

271 - 540 SANTARÉM (4) 541 - 998 PORTALEGRE (4) Norte

(

! ALMODOVAR! (3)

i

0

37°30'N

! !

10 km

SILVES (20)

PORTIMÃO LAGOS (27) ! ! (5)

! !

LAGOA (7) ALBUFEIRA (42) ! !

! !

! !

!

! !

!

! !

8°30' W

CASTRO MARIM (69)

SÃO BRÁS DE ALPORTEL (112)

LOULÉ ! (192) !

FARO (998)

9°W

ALCOUTIM (10)

PORTO (3)

8°W

! !

TAVIRA

! !

VILA REAL DE SANTO ANTÓNIO (268)

! !

OLHÃO (542)

37°N 7°30' W

Fonte: INE, XIV Recenseamento Geral da População, 2001

Face a 1991 – ver Anexo II – verificam-se, em 2001, evoluções similares neste conjunto de fluxos mais significativos, todas elas pautadas por acréscimos no número de deslocações. Para além dos acréscimos já referidos, as variações mais significativas ocorreram nos fluxos com destino nos concelhos de Loulé (+87 deslocações), Olhão (+18 deslocações) e Vila Real de Santo António (+51 deslocações).

73

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

6.1.5. DESLOCAÇÕES INTER-CONCELHIAS

COM

DESTINO

NO

CONCELHO

DE

TAVIRA Em relação à análise da origem das deslocações por motivo de trabalho ou estudo que, em 2001, tinham como destino o concelho de Tavira (Figura 21) optou-se, por considerar apenas os fluxos mais significativos, isto é, cujo total era igual ou superior a 5 deslocações. Pretende-se assim avaliar a capacidade de atracção regional deste concelho, tanto em função da sua capacidade de criação de emprego (deslocações por motivo de trabalho) como da polarização exercida pelos estabelecimentos de ensino existentes (deslocações por motivo de estudo). Com efeito, era Vila Real de Santo António o concelho sobre o qual era exercida maior atracção, representando o fluxo daí proveniente um total de 355 deslocações. Seguiam-se os concelhos de Olhão (309 deslocações), Faro (140 deslocações), Castro Marim (73 deslocações), São Brás de Alportel (47 deslocações) e Loulé (44 deslocações). Tratando-se das deslocações mais significativas, verifica-se que a capacidade de atracção do

concelho

de

Tavira

é

exercida,

sobretudo,

sobre

concelhos

territorialmente próximos.

74

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

Figura 21. Origem das deslocações com destino no concelho de Tavira (2001) BARREIRO (9) LISBOA (5)

Deslocações

PAÇOS DE FERREIRA (8)

SINTRA (11) 5 - 15

LAMEGO (8)

16 - 70

AMADORA (9)

BENAVENTE (5)

71 - 140

LEIRIA (5)

141 - 355

Norte

0

(i

ALCOUTIM (14)

ALMADA (7) 10 km

CASTRO MARIM (73)

SILVES (8) PORTIMÃO !! (7)

! !

SÃO BRÁS DE ALPORTEL (47)

LOULÉ (44) !!

! !

! !

ALBUFEIRA (6) ! !

! !

TAVIRA

! !

VILA REAL DE SANTO ANTÓNIO (355)

OLHÃO FARO (309) (140) ! ! ! !

9°W

37°30'N

! !

8°30'W

8°W

37°N 7°30'W

Fonte: INE, XIII e XIV Recenseamentos Gerais da População, 1991 e 2001

Importa ainda salientar, não obstante a menor dimensão do fluxo, os concelhos Portimão, Almada (ambos com 7 deslocações), Albufeira (6 deslocações), Leiria, Lisboa e Benavente (todos com 5 deslocações).

6.1.6. EVOLUÇÃO DOS MODOS DE TRANSPORTE UTILIZADOS PELA POPULAÇÃO EMPREGADA E ESTUDANTES

A análise da evolução dos modos de transporte afigura-se de grande importância no âmbito do presente estudo, pois possibilita o conhecimento dos modos de transporte utilizados nas deslocações motivadas por trabalho e estudo, tanto no interior como para o exterior do concelho de Tavira. Com efeito, constata-se que em 1991, o modo pedonal era o modo mais representativo (Quadro 31 e Gráfico 7), correspondendo a 46,2% das deslocações por motivo de trabalho ou estudo, seguindo-se o automóvel

Em 1991, o modo pedonal era o mais utilizado no concelho de Tavira.

ligeiro2 (20,5%) e o motociclo/bicicleta (17,8%). O autocarro assegurava 8,8% das deslocações. Com menor expressão encontrava-se o transporte 2

Os valores referem-se às deslocações em automóvel ligeiro como condutor ou passageiro.

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

75

colectivo/veículo da empresa/escola (5,9% das deslocações), o comboio (3,4%) e “outros modos” (0,9%).

Quadro 31. Deslocações por motivo de trabalho e estudo por modo de transporte (1991 e 2001)

1991

2001

1991

2001

1991

2001

1991

2001

1991

2001

1991

2001

Transporte Colectivo da Empresa/ Escola 1991 2001

Tavira

919

757

2150

5885

361

337

1861

1032

4846

4073

91

112

615

756

Intra-concelhias

790

665

1560

4209

46

30

1630

931

4827

4014

84

84

317

507

Inter-concelhias

129

92

590

1676

315

307

231

101

19

59

7

28

298

249

Automóvel Ligeiro

Autocarro

Motociclo ou Bicicleta

Comboio

Pedonal

Outro

Fonte: INE, XIII e XIV Recenseamentos Gerais da População, 1991 e 2001

Gráfico 7. Deslocações por motivo de trabalho e estudo por modo de transporte (1991 e 2001)

50,0

46,2

45,4

40,0 31,4 30,0 20,5 17,8

20,0

10,0

8,8

8,0 5,8

5,9 3,4

2,6

0,9

5,8

0,9

0,0 Autocarro

Automóvel ligeiro

Comboio

Motociclo ou Bicicleta

1991

Penonal

Outro

Transporte Colectivo/Veículo da empresa/escola

2001

Fonte: INE, XIII e XIV Recenseamentos Gerais da População, 1991 e 2001

Em 2001 (Gráfico 8), assistiu-se a uma significativa alteração na utilização dos modos de transporte, sendo que o automóvel ligeiro afirmou-se como o principal modo de transporte nas deslocações geradas pelo concelho de

Em 2001, o automóvel tornou-se o modo de transporte mais utilizado (45,4% das deslocações).

Tavira – passando de 20,5% para 45,4% do total de deslocações de empregados e estudantes (com um acréscimo de 3.735 deslocações). Tendo sofrido uma forte queda no período 1991-2001 (-773 deslocações), o

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

76

modo pedonal passou a assegurar 31,4% das deslocações, seguido do motociclo/bicicleta (8,0%), autocarro (5,8%) e transporte colectivo/veículo da empresa/escola (3,8%), modos que também perderam importância absoluta (exceptuando o transporte colectivo/veículo da empresa/escola) e relativa no conjunto dos modos que asseguravam a mobilidade da população empregada e estudante residente no concelho.

Gráfico 8. Modos de transporte utilizados pela população empregada e estudante (2001)

0,9% 5,8% 5,8% Autocarro Automóvel Ligeiro Comboio

31,4% Motociclo ou Bicicleta

45,4% Pedonal Outro

8,0%

Transporte Colectivo/ Veículo da Empresa/Escola

2,6%

Fonte: INE, XIV Recenseamentos Gerais da População, 2001

À semelhança da tendência de generalização do uso do automóvel ligeiro a nível nacional, também no concelho de Tavira registou-se, em 2001, uma clara preponderância do uso deste modo de transporte face aos demais – 45,4% das deslocações (Gráfico 8). Considerando o âmbito deste estudo, é de relevar a perda de importância 3

dos modos suaves (pedonal e bicicleta/motociclo ) e do transporte público colectivo rodoviário (leia-se autocarro). No período em análise, estes modos

Os modos suaves e o transporte público colectivo rodoviário perderam importância no período 1991-2001.

mostraram-se incapazes de captar “novos utilizadores” decretados num contexto de aumento de mobilidade da população residente por motivo de trabalho ou estudo, com uma clara perda de competitividade face ao automóvel, que se tornou o modo de eleição. Ainda assim importa relevar a

77 3

Os dados do recenseamento geral da população agregam o motociclo e a bicicleta.

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

evolução positiva, em termos absolutos, do transporte colectivo/veículo da empresa/escola, com um incremento de 141 deslocações.

6.1.6.1. DESLOCAÇÕES

INTRA-CONCELHIAS DA POPULAÇÃO EMPREGADA E

ESTUDANTES POR MODO DE TRANSPORTE

Ao nível das deslocações intra-concelhias verifica-se, através da análise do Gráfico 9, que, em 2001, os residentes no concelho de Tavira optavam, preferencialmente, pelo automóvel (40,3%), seguindo-se o modo pedonal, o qual averbava um peso significativo nas deslocações com origem e destino

Em Tavira, o automóvel era o modo de transporte mais utilizado nas deslocações intraconcelhias.

no próprio concelho – 38,4% das deslocações. O motociclo/bicicleta (8,9%), autocarro (6,4%) e o transporte colectivo/veículo da empresa/ escola (4,9%) apresentavam-se como modos menos utilizados nas deslocações intraconcelhias. Não obstante a existência de uma estação (Tavira) e vários apeadeiros (Livramento, Luz, Porta Nova e Conceição) as deslocações em comboio representavam apenas 0,8% do total de deslocações, facto indissociável da própria vocação deste modo de transporte.

Gráfico 9. Deslocações intra-concelhias por modo de transporte (2001)

0,8% 4,9%

6,4% Autocarro Automóvel Ligeiro Comboio

38,4%

40,3%

Motociclo ou Bicicleta Pedonal Outro Transporte Colectivo/Veículo da Empresa/Escola

8,9% 0,3%

Fonte: INE, XIV Recenseamentos Gerais da População, 2001

78

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

6.1.6.2. DESLOCAÇÕES INTER-CONCELHIAS DA POPULAÇÃO EMPREGADA E ESTUDANTES POR MODO DE TRANSPORTE

As deslocações inter-concelhias (Gráfico 10) evidenciam uma distribuição modal com algumas diferenciações relativamente à distribuição observada para as deslocações intra-concelhias. Neste sentido, constata-se que 66,7% das deslocações realizadas efectuam-se em automóvel ligeiro. O comboio e o transporte colectivo/veículo da empresa/escola assumiam,

66,7% das deslocações inter-concelhias eram realizadas em automóvel.

também, alguma relevância, neste contexto, isto apesar de registarem apenas 12,2% e 9,9%, das preferências neste tipo de deslocações. O motociclo/bicicleta (4,0%), o autocarro (3,7%) e o modo pedonal (2,3%) registavam uma expressão reduzida nestas deslocações.

Gráfico 10. Deslocações inter-concelhias por modo de transporte (2001)

1,1% 3,7%

2,3% 9,9%

Autocarro

4,0%

Automóvel Ligeiro Comboio 12,2% Motociclo ou Bicicleta 66,7%

Pedonal Outro Transporte Colectivo/Veículo da Empresa/Escola

Fonte: INE, XIV Recenseamentos Gerais da População, 2001

6.1.7. DURAÇÃO DAS DESLOCAÇÕES A análise da duração das deslocações permite-nos aferir o tempo despendido na realização de deslocações pendulares por parte da população activa e estudante.

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

79

Neste sentido, verifica-se que, em 2001, predominavam as deslocações Em 2001 predominavam as deslocações até 15 minutos.

com duração até 15 minutos (56,0% do total das deslocações), tendo a representatividade destas deslocações registado uma variação de 36,0% face a 1991. Também as deslocações com duração compreendida entre os 16 e 30 minutos, 31 e 60 minutos e superior a 1 hora aumentaram em termos absolutos neste período, sendo que no primeiro caso as deslocações com tal duração passaram a representar 22,1%, no segundo caso 9,3% e no terceiro 2,7% (a redução do peso relativo das deslocações com duração superior a 1 hora, não obstante observar-se um acréscimo em termos absolutos, deve-se ao maior aumento, em termos proporcionais, do número total de deslocações). Relativamente às deslocações que não implicavam o dispêndio de tempo na sua realização, registaram um decréscimo de 629 deslocações, passando a representar 10,0% das deslocações, quando em 1991 ascendiam a 17,7%. Em termos globais, no ano de 2001, 88,1% das deslocações tinham uma duração inferior a 30 minutos.

Quadro 32. Duração das deslocações por motivo de trabalho ou estudo (1991) Nenhum

Até 15m

16 a 30m

31 a 60m

+ 1h

Total N.º

%

N.º

%

N.º

%

N.º

%

N.º

%

10843

1922

17,7

5329

49,1

2320

21,4

933

8,6

339

3,1

Cachopo

409

71

17,4

73

17,8

64

15,6

120

29,3

81

19,8

Conceição

562

159

28,3

181

32,2

165

29,4

30

5,3

27

4,8

Luz

1811

249

13,7

835

46,1

501

27,7

192

10,6

34

1,9

Stª. Cat. da Fonte do Bispo

905

331

36,6

258

28,5

223

24,6

90

9,9

3

0,3

Santa Maria

2768

568

20,5

1328

48,0

599

21,6

192

6,9

81

2,9

Santiago

2502

300

12,0

1599

63,9

373

14,9

167

6,7

63

2,5

Santo Estêvão

578

140

24,2

226

39,1

158

27,3

45

7,8

9

1,6

Santa Luzia

784

62

7,9

506

64,5

106

13,5

81

10,3

29

3,7

Cabanas de Tavira

524

42

8,0

323

61,6

131

25,0

16

3,1

12

2,3

Tavira

Fonte: INE, XIII e XIV Recenseamentos Gerais da População, 1991 e 2001

80

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

Quadro 33. Duração das deslocações por motivo de trabalho ou estudo (2001) Nenhum

Até 15m

16 a 30m

31 a 60m

+ 1h

Total N.º

%

N.º

%

N.º

%

N.º

%

N.º

%

12952

1293

10,0

7250

56,0

2861

22,1

1199

9,3

349

2,7

Cachopo

275

116

42,2

48

17,5

33

12,0

53

19,3

25

9,1

Conceição

713

88

12,3

292

41,0

241

33,8

73

10,2

19

2,7

Luz

1962

236

12,0

857

43,7

580

29,6

232

11,8

57

2,9

Stª. Cat. da Fonte do Bispo

920

81

8,8

343

37,3

386

42,0

90

9,8

20

2,2

Santa Maria

3549

263

7,4

2204

62,1

677

19,1

309

8,7

96

2,7

Santiago

3396

272

8,0

2241

66,0

537

15,8

270

8,0

76

2,2

Santo Estêvão

666

88

13,2

339

50,9

174

26,1

60

9,0

5

0,8

Santa Luzia

908

94

10,4

593

65,3

116

12,8

77

8,5

28

3,1

Cabanas de Tavira

563

55

9,8

333

59,1

117

20,8

35

6,2

23

4,1

Tavira

Fonte: INE, XIII e XIV Recenseamentos Gerais da População, 1991 e 2001

Ao nível das freguesias, em 2001, com a excepção de Cachopo (em que a maioria das deslocações não implicava o dispêndio de tempo na sua realização – 42,2% das deslocações) e Santa Catarina da Fonte do Bispo (onde a maioria das deslocações tinha uma duração de 31 a 60 minutos – 42,0% das deslocações), nas restantes freguesias a maioria das

Com a excepção de Cachopo e Santa Catarina da Fonte do Bispo, nas restantes freguesias a maioria das deslocações implicava um dispêndio de tempo inferior a 15 minutos.

deslocações por motivo de trabalho ou estudo implicava um dispêndio de tempo inferior a 15 minutos.

6.1.8. EVOLUÇÃO DA MOTORIZAÇÃO O cálculo da taxa de motorização foi elaborado tendo por base os dados disponibilizados nas seguintes fontes de informação:

ႀ Base de dados relativa ao parque seguro – Instituto de Seguros de Portugal;

ႀ Recenseamento Geral da População e Estimativas da População Residente – Instituto Nacional de Estatística. Consideraram-se, para o efeito, as seguintes categorias de veículos: veículos ligeiros, veículos mistos, ciclomotores e motociclos.

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

81

Quanto aos resultados obtidos (Quadro 34) estes corroboram a tendência verificada nas últimas décadas, observando-se um aumento da taxa de motorização no concelho de Tavira no período 2001-2006. Concretizando, em 2001, o valor da taxa de motorização era de 524 veículos por 1.000 habitantes, aumentando para 559 veículos por 1.000 habitantes em 2006. Este acréscimo teve por base um aumento do número

A taxa de motorização em Tavira era de 559 veículos/1.000 habitantes em 2006.

de veículos materializado em 1.035 veículos. A taxa de motorização do concelho permaneceu assim superior à média nacional (480 veículos por 1.000 habitantes).

Quadro 34. Número de veículos ligeiros, ciclomotores, motociclos e veículos mistos (2001 e 2006) e taxa de motorização (2001 e 2006) Tavira

Categoria

Portugal

2001

2006

2006

Ligeiro

8819

10330

4.206.618

Ciclomotor

2861

1993

318.049

Motociclo

357

584

164.763

Misto

1050

1215

396.500

Total

13.087

14.122

5.085.930

524

559

480

Tx. Motorização (veíc. /1000 hab.)

Fonte: Instituto de Seguros de Portugal, 2007 (tratamento próprio)

Confirmando esta evolução do parque automóvel no concelho de Tavira, o Quadro 35 permite verificar que, no ano de 2005, foram vendidos 23,8 veículos por 1.000 habitantes, valor que sendo significativamente inferior ao registado na NUT III Algarve – 32,8 veículos por 1.000 habitantes, aproxima-se da média de Portugal Continental – 42,1 veículos por 1.000 habitantes. No cômputo da NUT III Algarve, somente os concelhos de Alcoutim (17,3 veículos/1.000 habitantes), Aljezur (20,1 veículos/1.000 habitantes), Monchique (20,3 veículos/1.000 habitantes), Olhão (21,5 veículos/1.000 habitantes) e Vila de Bispo (21,5 veículos/1.000 habitantes) contabilizam uma expansão do parque automóvel inferior à do concelho de Tavira. No concelho de Albufeira o número de veículos automóveis vendidos por 1.000 habitantes ascende a 55,2.

82

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

Quadro 35. Número de veículos automóveis vendidos por 1.000 habitantes (2005) N.º veículos automóveis/1.000 hab. Portugal

24,3

Continente

24,1

Algarve Albufeira

32,8 55,2

Alcoutim

17,3

Aljezur

20,1

Castro Marim

25,6

Faro

35,9

Lagoa

34,2

Lagos

39,1

Loulé

38,0

Monchique

20,3

Olhão

21,5

Portimão

30,7

São Brás de Alportel

29,9

Silves

26,5

Tavira

23,8

Vila do Bispo

21,5

V. R. Stº. António

24,1

Fonte: INE, Anuários Estatístico da Região do Algarve, 2006

6.2. IDENTIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DOS PRINCIPAIS PÓLOS GERADORES E ATRACTORES DE TRÁFEGO 6.2.1. PRINCIPAIS PÓLOS ATRACTORES 6.2.1.1. EQUIPAMENTOS COLECTIVOS “A distribuição equilibrada das funções de habitação, trabalho, cultura e lazer é um dos objectivos do ordenamento do território e do urbanismo, no qual se enquadram a programação, a criação e manutenção de infraestruturas, de equipamentos colectivos e de espaços verdes, tendo em conta as necessidades específicas das populações, as acessibilidades e a adequação da sua capacidade de utilização” (DGOTDU, 2002: 6). Desta explanação relativamente aos equipamentos colectivos tecem-se duas considerações, atendendo ao âmbito do presente estudo. Por um

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

83

lado, a tónica colocada no papel dos equipamentos colectivos para a superação de necessidades da população releva a imprescindibilidade do seu contributo para a melhoria da sua qualidade de vida, assumindo os serviços aí prestados a classificação de serviços de interesse público,

Os equipamentos colectivos são imprescindíveis à qualidade de vida da população.

podendo estes ser de natureza pública ou privada. Por outro lado, importa reter a questão da acessibilidade a estes equipamentos, a qual depende, entre outros factores, da localização do equipamento e da rede de transportes existente. A programação de equipamentos colectivos deve assim assegurar a implementação e consolidação de uma rede de equipamentos que garanta o acesso de toda a população aos serviços neles prestados, sendo para tal necessário articular os níveis administrativos central e local na provisão da

A programação de equipamentos colectivos deve assegurar uma rede que garanta o acesso de toda a população ao serviços neles prestados.

oferta de equipamentos públicos (através de instrumentos específicos, designadamente as cartas municipais de equipamentos4), assim como a oferta privada5. Feito este preâmbulo, examina-se de seguida a rede de equipamentos colectivos do concelho de Tavira, considerando os equipamentos que se constituem como pólos atractores de fluxos com dimensão relevante6.

6.2.1.1.1. EQUIPAMENTOS DE EDUCAÇÃO A análise da rede de equipamentos de educação tem por base a “Carta Educativa do Concelho de Tavira”, dado constituir um documento recente (datado de 2006) cujos dados não sofreram alterações significativas.

4

“Esta carta define a localização, função e capacidade dos equipamentos deste tipo que no

horizonte da carta irão ser necessários ao município, bem como a sua forma de financiamento” (DGOTDU, 2002: 6). 5

Dado que “as disponibilidades financeiras públicas não permitem a expansão da rede de

forma a que toda a população tenha acesso a essa actividade”, é possível “que a oferta privada supra as necessidades de alguns estratos da população (…) diminuindo assim a população para a qual a existência da rede pública é imprescindível” (DGOTDU, 2002: 8). 6

São analisados os equipamentos de educação, equipamentos de saúde, equipamentos

desportivos, equipamentos de solidariedade e segurança social e equipamentos culturais.

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

84

Com efeito, ao nível do ensino pré-escolar, o município de Tavira possui 4 jardins-de-infância da rede pública, com uma capacidade total de 200 alunos. Relativamente à rede privada de equipamentos de apoio à infância, esta é composta por 8 estabelecimentos, com capacidade para cerca de 300 crianças ao nível do pré-escolar. Ao nível da taxa de cobertura destes equipamentos, segundo a Carta Educativa, “os equipamentos públicos detêm 29% e os privados 43% o que perfaz uma cobertura concelhia de cerca de 72%” (Câmara Municipal de Tavira, 2006). Quanto aos estabelecimentos de ensino do 1º Ciclo denota-se um aumento progressivo da população escolar, o qual ocorre, sobretudo, no sector litoral do concelho. Este facto, aliado à redução do número de alunos no sector interior

do

concelho,

tem

levado

ao

encerramento

de

alguns

estabelecimentos de ensino neste sector. Os estabelecimentos existentes neste sector são frequentados por um número reduzido de alunos enquanto

Os estabelecimentos localizados no sector interior do concelho são frequentados por um número reduzido de alunos.

que nos estabelecimentos situadas na sede de concelho, verificam-se algumas carências devido às elevadas taxas de ocupação. Ao nível do 2º e 3º Ciclos, o concelho de Tavira possui 2 estabelecimentos, tendo-se verificado, nos últimos três anos, um ligeiro acréscimo do número de alunos que frequentam estes ciclos de ensino. Este aumento tem

Ao nível do 2.º e 3.º Ciclos, o concelho de Tavira possui 2 estabelecimentos de ensino.

originado alguns problemas nalguns estabelecimentos, sobretudo naqueles cujas

instalações

se

encontram

desajustadas

relativamente

às

necessidades actuais. Acresce que o encerramento de estabelecimentos de ensino nas áreas rurais coloca a necessidade de assegurar o serviço de transporte escolar a um número acrescido de alunos, com repercussões em termos de alargamento da rede de transporte escolar. Quanto ao Ensino Secundário, registou-se um ligeiro aumento da população escolar a frequentar este nível de ensino, sendo este aumento

Verificou-se um ligeiro aumento da população escolar a frequentar o Ensino Secundário.

mais significativo no 12º ano de escolaridade.

85

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

Quadro 36. Estabelecimentos de Ensino por freguesia (ano lectivo 2007/2008) Freguesia

Estabelecimento de ensino

Tipologia

Cachopo

EB 1º Ciclo JI do Centro de Animação Infantil

Público Particular/Cooperativo

EB 1º Ciclo de Corte António Martins

Público

EB 1º Ciclo nº1 de Conceição

Público

Conceição

Luz

Santa Catarina da Fonte do Bispo

Santa Maria

Santiago

Santo. Estêvão

Santa Luzia

Cabanas

JI de Conceição

Público

EB 1º Ciclo de Amaro Gonçalves

Público

EB 1º Ciclo Pinheiro/Livramento

Público

EB 1º Ciclo Luz de Tavira

Público

JI Luz de Tavira

Público

EB 1º Ciclo de Santa Catarina JI do Centro Social N. Sr.ª das Dores

Público Particular/Cooperativo

EB 2,3 D. Paio Peres Correia

Público

EB 1º Ciclo n.º 2 de Tavira

Público

JI de Tavira

Público

Academia de Música de Tavira

Privado/Cooperativo

JI do Núcleo da Cruz Vermelha

Privado/Cooperativo

JI “O Pimpão”

Privado/Cooperativo

EB 2,3 D. Manuel I

Público

ES/3º Ciclo Dr. Jorge Augusto Correia

Público

EB 1º Ciclo n.º 1 de Tavira

Público

EB 1º Ciclo de Santo Estêvão

Público

JI Santo Estêvão

Público

JI “O Pinóquio”

Privado/Cooperativo

EB 1º Ciclo n.º 1 Stª. Luzia

Público

EB 1º Ciclo n. º 2 Stª. Luzia

Público

JI S.C.M. de Tavira – O Girassol

Privado/Cooperativo

JI Associação Âncora

Privado/Cooperativo

EB 1º Ciclo n.2 de Cabanas

Público

JI S.C.M de Tavira – A Boneca

Privado/Cooperativo

Total 2

3

4

2

6

3

3

4

2

Fonte: Direcção Regional de Educação do Algarve, 2007

86

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

Figura 22. Distribuição espacial dos equipamentos de ensino (ano lectivo 2007/2008) Vaqueiros

!

7°50'W

7°40'W

7°30'W

Odeleite !

Cachopo

37°20'N

!

! ! X "

! ! # ! ! X ! " ! ! X X

! ! X " 37°10'N

Santa Catarina da Fonte do Bispo !

São Brás de Alportel

! X ! " Santo ! X Estevão

!

!

" ! #$

Estói Moncarapacho

!

Conceição

!

Quelfes

Pechão

!

!

Fuseta

!

!

" ! " ! ! X " !

Luz

!

Santa Maria !

!

! X ! "

Norte

(i

Cabanas de Tavira

!

0

" ! X ! ! X " !

Santa Luzia

Altura

!

Vila Nova de Cacela !

Conceição

!

!

Santiago

!

! ! " ! " X

5 km

!

Estabelecimento de ensino

Tipologia !

Privado/Cooperativo

!

Público

! X " # $

Academia de Música JI EB 1º Ciclo EB 2,3 ES 3º Ciclo

Fonte: Elaboração própria, 2007

Tendo por base a análise do Quadro 36 e da Figura 22, verifica-se que a distribuição espacial dos estabelecimentos de ensino do município de Tavira é pautada pela existência do 1º Ciclo do Ensino Básico em todas a s

Existem estabelecimentos do 1.º Ciclo do Ensino Básico em todas as freguesias.

freguesias, sendo que os restantes níveis existem apenas nas freguesias em que se localiza a sede de concelho – os 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico e Ensino Secundário existem apenas nas freguesias de Santa Maria e Santiago.

87 Atendendo à evolução da população escolar estimada pelas projecções elaboradas no âmbito da “Carta Educativa do Concelho de Tavira” (Quadro

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

37), não são expectáveis variações significativas do número de alunos por ciclo de ensino no período 2008-2011 (-21 alunos no 1º Ciclo, +33 alunos no 2º Ciclo, -12 alunos no 3º Ciclo, -34 alunos no Ensino Secundário). Em

Não são expectáveis variações significativas do número de alunos no período 2008-2011.

termos globais, este documento prevê um declínio da população escolar do município de Tavira cifrado em 35 alunos (de 2.798 alunos em 2008 para 2.763 em 2011).

Quadro 37. Projecção da população escolar para o período 2008/2011, por nível de ensino Ano 2008

1º ciclo 898

2º ciclo 467

3º ciclo 671

Secundário 762

Total 2.798

2009

892

477

661

752

2.782

2010

880

498

656

738

2.772

2011

877

500

659

728

2.763

Fonte: Câmara Municipal de Tavira, Carta Educativa do Concelho de Tavira, 2006

Note-se ainda que os níveis de escolaridade mais baixos ocorrem nas freguesias rurais do concelho. Com efeito, a freguesia de Cachopo apresentava a taxa de analfabetismo mais elevada do concelho (com 38%

Os níveis de escolaridade mais baixos verificam-se nas freguesias rurais do concelho.

da população sem saber ler nem escrever), seguindo-se Santa Catarina da Fonte do Bispo com 27% da população residente sem qualquer nível instrução. Importa também referir a existência de uma Escola Fixa de Trânsito no município de Tavira, em funcionamento desde 1 de Junho de 2002. Tratase de um equipamento que tem como população-alvo as crianças (embora sejam também efectuadas acções de sensibilização acerca da segurança rodoviária junto da população em geral), sendo o seu objectivo principal desenvolver e sensibilizar para atitudes e comportamentos correctos de segurança no trânsito. Esta sensibilização é efectuada através de acções

A Escola Fixa de Trânsito tem como principal objectivo desenvolver e sensibilizar para atitudes e comportamentos correctos de segurança no trânsito.

pedagógicas e actividades lúdicas. A escola funciona de Segunda a Sexta-feira, das 09h00-12h00 e 14h0017h30, onde três funcionários municipais prestam formação a crianças dos 3 aos 11 anos, a qual consiste em acções teóricas e acções pedagógicas a nível prático, com simulação de situações de trânsito. As suas infra-estruturas são constituídas por uma sala de aula, um gabinete de trabalho para os monitores e uma arrecadação-oficina. Na Escola Fixa

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

88

de Trânsito existe uma ainda pista de circulação que, pelas suas características de traçado e de sinalização, permite reproduzir situações de trânsito reais. A Escola Fixa de Trânsito estabeleceu protocolos de colaboração com várias entidades, permitindo que um maior número de crianças beneficie desta valência. Entre estas entidades encontram-se várias escolas do

A Escola Fixa de Trânsito estabeleceu protocolos de colaboração com várias entidades, nomeadamente escolas do concelho.

concelho. Pretende-se deste modo, que num futuro próximo os conhecimentos adquiridos venham a ser colocados em prática, actuando de forma preventiva, contribuindo para a diminuição da sinistralidade rodoviária.

6.2.1.1.2. EQUIPAMENTOS DE SAÚDE A rede de equipamentos de saúde do concelho de Tavira é constituída por um Centro de Saúde – localizado na sede de concelho – e seis Extensões, localizadas nas freguesias de Cachopo, Luz, Santa Catarina da Fonte do Bispo, Santa Luzia, Santo Estêvão e Cabanas (Quadro 38).

A rede de equipamentos de saúde é constituída por um Centro de Saúde e seis Extensões do Centro de Saúde.

Quadro 38. Distribuição dos equipamentos de saúde por freguesia Tipo de equipamento

Centro de Saúde de Tavira

Localização (freguesia)

Centro de Saúde

Santiago

Extensão

Cabanas

Extensão

Cachopo

Extensão

Luz de Tavira

Extensão

Santa Catarina Fonte do Bispo

Extensão

Santa Luzia

Extensão

Santo Estêvão

Fonte: Administração Regional de Saúde do Algarve, 2007

Quanto às áreas de influência destas unidades (Figura 23), o Centro de Saúde de Tavira serve as freguesias de Santiago e Santa Maria e a Extensão localizada em Cabanas serve as freguesias de Cabanas e Conceição, sendo que as restantes Extensões têm como área de influência a freguesia em que se localizam.

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

A Extensão do Centro de Saúde localizada em Cabanas serve as freguesias de Cabanas e Conceição.

89

Figura 23. Distribuição espacial dos equipamentos de saúde

7°50'W

7°40'W

7°30'W

Cachopo

$ I

37°20'N

Odeleite

Norte

!

0

!

(i

5 km !

Azinhal

Altura

Santa Catarina da Fonte do Bispo

37°10'N

São Brás de Alportel

$ I

Vila Nova de Cacela

!

!

!

!

Conceição

!

Santo Estevão

Santiago

$ I !

Estói

$ I

Moncarapacho

$ I !

$ I

Cabanas de Tavira

$ I

Santa Luzia

!

!

!

!

Luz

!

Santa Maria

Área de Influência (Freg.) Cabanas de Tavira, Conceição Santa Maria, Santiago

Quelfes

Pechão

!

!

Cachopo Fuseta

!

!

Olhão

Tipo de Equipamento

$ I $ I

Centro de Saúde Extensão

Luz Santa Catarina da Fonte do Bispo Santa Luzia Santo Estevão

Fonte: Elaboração própria, 2007

O Centro de Saúde de Tavira presta serviço de ambulatório, internamento, serviço de atendimento complementar, vacinação, centro de diagnóstico pneumológico, assim como apoio domiciliário com enfermeiro. As várias

As Extensões do Centro de Saúde possuem apenas o serviço de ambulatório e enfermagem.

Extensões do Centro de Saúde de Tavira possuem apenas o serviço de ambulatório e enfermagem. Importa ainda referir que o Hospital Distrital de Faro é o equipamento de referência para todo o sotavento algarvio, servindo assim o município de Tavira.

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

90

Quanto a farmácias, existem 10 estabelecimentos no concelho, sendo que, com a excepção da freguesia de Cachopo, todas as outras freguesias

A oferta de farmácias é constituída por 10 estabelecimentos.

possuem pelo menos uma farmácia. Nas duas freguesias que integram a Cidade de Tavira (Santa Maria e Santiago), existem dois estabelecimentos em cada uma das freguesias. Desta forma, apenas a freguesia de Cachopo não dispõe de qualquer estabelecimento. Perante as dificuldades de deslocação evidenciadas pela população residente, em virtude de se tratar de uma população

No concelho de Tavira apenas a freguesia de Cachopo não possui farmácia.

envelhecida, com repercussões no acesso aos estabelecimentos supra referidos para aquisição de medicamentos, tornam-se evidentes as dificuldades da população desta freguesia em aceder a este tipo de equipamento.

6.2.1.1.3. EQUIPAMENTOS DE SOLIDARIEDADE E SEGURANÇA SOCIAL Os equipamentos de solidariedade e segurança social desempenham um papel de grande relevo no sentido da promoção da melhoria da qualidade de vida da população com necessidades especificas, nomeadamente população idosa, contribuindo para reduzir o isolamento, para promover a sua autonomia ou para assegurar a satisfação de um conjunto de necessidades básicas. No concelho de Tavira, a oferta de equipamentos de solidariedade e segurança social é disponibilizada por 8 entidades, sendo que apenas Conceição e Cabanas não possuem qualquer entidade a operar a partir do

A oferta de equipamentos de solidariedade e segurança social é disponibilizada por 8 entidades.

território da freguesia. Esta oferta é constituída por 4 lares de idosos, 6 centros de dia e serviço de apoio domiciliário a operar a partir de 6 freguesias (Cachopo, Luz, Santa Catarina da Fonte do Bispo, Santa Luzia, Santo Estêvão e Santa Maria) – Quadro 39 e Figura 24.

91

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

Quadro 39. Instituições que prestam serviços de apoio a idosos (2007) Valências Centro de Dia Centro Paroquial de Cachopo Casa do Povo da Luz de Tavira Centro Social da Nossa Senhora das Dores Centro Comunitário de Santa Luzia Centro Social Paroquial de Santa Maria Santa Casa da Misericórdia de Tavira

     

Libânia Alexandrino Unipessoal

Lar para Idosos

Serviço de Apoio Domiciliário



    

  

Cruz Vermelha Portuguesa Centro Social de Santo Estêvão

 

Fonte: Gabinete de Estratégia e Planeamento, Carta Social, 2007

92

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

Figura 24. Distribuição espacial dos equipamentos de segurança social (2007)

Vaqueiros

7°50'W

!

7°40'W

7°30'W

Odeleite !

Cachopo

37°20'N

!

! !

! ! ! 37°10'N

! ! ! !

Santa Catarina da Fonte do Bispo !

São Brás de Alportel !

Altura

Conceição

Vila Nova de Cacela !

!

Santo Estevão!

! !!

Santiago

Santa Maria !

Norte

Cabanas de Tavira

!

0 Estói

Luz

!

!

Moncarapacho

!

Conceição

!

Pechão !

!

Quelfes !

! ! !

!

Santa Luzia

! !

(i

5 km

Valências

Fuseta

!

! ! !

Centro de Dia Lar para Idosos Serviço de Apoio Domiciliário

Fonte: Elaboração própria a partir de Gabinete de Estratégia e Planeamento, Carta Social, 2007

Esta oferta é disponibilizada pelas seguintes instituições:

ႀ Centro Paroquial de Cachopo: 1 centro de dia (Cachopo); serviço de apoio domiciliário;

ႀ Casa do Povo da Luz de Tavira: 1 centro de dia (Luz de Tavira); serviço de apoio domiciliário;

ႀ Centro Social da Nossa Senhora das Dores: 1 centro de dia (Santa Catarina da Fonte do Bispo); serviço de apoio domiciliário;

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

93

ႀ Centro Comunitário de Santa Luzia: 1 centro de dia (Santa Luzia); serviço de apoio domiciliário;

ႀ Centro Social Paroquial de Santa Maria: 1 centro de dia (Santa Maria – Tavira); 1 lar de idosos (Santa Maria – Tavira); serviço de apoio domiciliário;

ႀ Santa Casa da Misericórdia de Tavira: 1 centro de dia (Santiago – Tavira); 2 lares de idosos (Santiago – Tavira);

ႀ Libânia Alexandrino Unipessoal: 1 lar de idosos (Luz de Tavira); ႀ Cruz Vermelha Portuguesa (Núcleo de Tavira)7: serviço de apoio domiciliário;

ႀ Centro Social de Santo Estêvão: serviço de apoio domiciliário.

Através da análise do Quadro 40, verifica-se que a oferta de lares de idosos é insuficiente, sendo a taxa de ocupação dos equipamentos existentes de

A taxa de ocupação de lares de idosos acende a 102,9%.

102,9%. Ainda que o regime de utilização dos equipamentos desta natureza minimize as necessidades de deslocação dos seus utentes, estando o recurso a transportes relacionado, sobretudo, com deslocações a equipamentos de saúde, importa ter em conta a dependência/autonomia dos idosos institucionalizados.

Quadro 40. Ocupação dos equipamentos/serviços de apoio aos idosos (2007) N.º Unidades

N.º Utentes

Capacidade

Taxa de ocupação

Lar de Idosos

5

177

172

102,9%

Centro de Dia

6

95

213

44,6%

Apoio Domiciliário

7

257

262

98,1%

Fonte: Gabinete de Estratégia e Planeamento, Carta Social, 2007

7

94 Esta entidade disponibiliza ainda as seguintes respostas sociais: apoio domiciliário integrado,

atendimento/acompanhamento social e refeitório/cantina social.

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

Relativamente à valência centro de dia, a taxa de ocupação é de apenas A valência Centro de Dia é disponibilizada em 6 freguesias.

44,6%. Ainda assim, importa notar que esta valência é disponibilizada em 6 freguesias, sendo que duas delas compreendem a cidade de Tavira. Esta distribuição espacial da oferta é tanto mais relevante quanto a questão da autonomia/dependência dos idosos ganha maior relevância, visto que nesta valência os utentes não pernoitam no equipamento, necessitando de transporte

na

deslocação

residência-equipamento

e

equipamento-

residência. No serviço de apoio domiciliário a taxa de ocupação ascende a 98,1%. As

A taxa de ocupação do serviço de apoio domiciliário ascende a 98,1%.

instituições que disponibilizam esta valência operam a partir de 6 freguesias: Cachopo, Luz, Santa Catarina da Fonte do Bispo, Santa Luzia, Santo Estêvão e Santa Maria. Em relação à oferta de equipamentos sociais vocacionados para a infância,

A valência ATL é disponibilizada apenas na sede de concelho.

importa destacar a existência de 4 centros de actividades de tempos livres (ATL), todos localizados na cidade de Tavira (Quadro 41).

Quadro 41. Centros de actividades de tempos livres Equipamento

Instituição

Localização

N.º Utentes

Capacidade

Taxa de Ocupação

Centro Infantil “A Semente”

Cruz Vermelha Portuguesa

Santa Maria (Tavira)

43

76

56,6%

Infantário de Tavira “O Pimpão”

JI de Tavira “O Pimpão”

40

40

100%

27

40

67,5%

27

60

45,0%

Centro Infantil “O Pinóquio” ATL “Um-Dó-Li-Tá”

Instituto de Segurança Social “Um-Dó-Li-Tá” – Actividades de tempos livres

Santa Maria (Tavira) Santiago (Tavira) Santiago (Tavira)

Fonte: Gabinete de Estratégia e Planeamento, Carta Social, 2007

Nos equipamentos existentes a taxa de ocupação atinge os 100% em apenas um deles, leitura que permite aferir da inexistência de carências desta valência na Cidade de Tavira. Note-se contudo que, de acordo com os dados disponibilizados pela “Carta Social”, o restante território concelhio encontra-se desprovido desta oferta.

95

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

6.2.1.1.4. EQUIPAMENTOS DESPORTIVOS A rede de equipamentos desportivos do concelho de Tavira inclui as tipologias de equipamentos apresentadas no Quadro 42 e Figura 25.

Quadro 42. Equipamentos desportivos no Concelho de Tavira Freguesia Cachopo

Conceição Cabanas

Proprietário/Gestor

Designação Específica

Tipologia de Equipamento

Câmara Municipal de Tavira

Campo de Futebol

Grande Campo de Jogos

Câmara Municipal de Tavira

Polidesportivo

Pavilhão/Sala de Desporto

Junta de Freguesia

Sala/Ginásio

Pavilhão/Sala de Desporto

Casa do Povo

Espaço Exterior

Equip. de Base Recreativo

Câmara Municipal de Tavira

Polidesportivo

Pavilhão/Sala de Desporto

Câmara Municipal de Tavira

Polidesportivo

Pavilhão/Sala de Desporto

Câmara Municipal de Tavira

Polidesportivo

Pavilhão/Sala de Desporto

Pátio Coberto

Equip. de Base Recreativo

Sociedade Recreativa Luz

Luzense Inatel – Câmara Municipal de Tavira

Sala 1

Pavilhão/Sala de Desporto

Sala 2

Pavilhão/Sala Desportiva

Campo de Futebol

Grande Campo de Jogos

Santa Catarina da

Câmara Municipal de Tavira

Polidesportivo

Pavilhão/Sala de Desporto

Fonte do Bispo

Particular

Campo de Tiro aos Pratos

Espaços Adaptados

Câmara Municipal de Tavira

Polidesportivo

Pavilhão/Sala de Desporto

Santa Luzia

Câmara Municipal de Tavira Santa Maria

Parque de Serviços Sociais dos Pezinhos

Fundação Irene Rolo

Escola D. Paio Peres Correia

Campo de Futebol

Grande Campo de Jogos

Campo de Futebol 5

Pequeno Campo de Jogos

Piscina

Piscina

Tanque de Aprendizagem

Piscina

Sala

Pavilhão/Sala de Desporto

Piscina

Piscina

Polidesportivo

Pavilhão/Sala de Desporto

Pavilhão

Pavilhão/Sala de Desporto

Sala de Ginástica

Pavilhão/Sala de Desporto

Ginásio Clube Tavira –

Pista de Ciclismo

Pista de Ciclismo

Protocolo Câmara Municipal

Polidesportivo

Pavilhão/Sala de Desporto

de Tavira

Campo de Futebol 11

Grande Campo de Jogos

Câmara Municipal de Tavira

Circuito de Manutenção

Espaços Adaptados

Pavilhão – nave 1

Pavilhão/Sala de Desporto

Câmara Municipal de Tavira – Pavilhão Municipal

Câmara Municipal de Tavira

Pavilhão nave 2

Pavilhão/Sala de Desporto

Sala de Musculação

Pavilhão/Sala de Desporto

Campo de Futebol

Grande Campo de Jogos

Campos de Ténis

Pequeno Campo de Jogos

Sala de Tiro

Pavilhão/Sala de Desporto

Sala de Ballet

Pavilhão/Sala de Desporto

Piscinas Municipais

Piscina

Polidesportivo de Mato de Santo Espírito

Pavilhão/Sala Desportiva

96

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

Carreira de tiro de S. Marcos Escola Secundária

Santiago

Escola D. Manuel I

Câmara Municipal de Tavira Câmara Municipal de Tavira Santo Estêvão

Casa do Povo Santo Estêvão

Tiro desportivo com pistola

Espaços Adaptados

Pavilhão

Pavilhão/Sala de Desporto

Pavilhão

Pavilhão/Sala de Desporto

Polidesportivo

Pavilhão/Sala de Desporto

Pista de Atletismo

Pista de Atletismo

Polidesportivo da Atalaia

Pavilhão/Sala de Desporto

Polidesportivo da Bela Fria

Pavilhão/Sala de Desporto

Polidesportivo

Pavilhão/Sala de Desporto

Carreira de tiro ar comprimido

Espaços Adaptados

Fonte: Câmara Municipal de Tavira

97

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

Figura 25. Distribuição espacial dos equipamentos desportivos !

7°50'W

7°40'W

7°30'W

Odeleite !

Cachopo

37°20'N

!

2 1 ! !

!

11 4 ! 2 ! ! 2 ! 1 ! 2 !

1 ! 1 ! Santa Catarina da Fonte do Bispo !

37°10'N

São Brás de Alportel

!

! 5 ! 1 ! ! Santiago

Conceição

!

Santo 1 Estevão! 1

Estói

!

Moncarapacho

!

Quelfes

Pechão

!

!

! 1 ! 3 ! 1

Luz

!

!

Santa Luzia

1 1 ! !

Santa Maria ! !

1 !

Cabanas de Tavira

1 ! 1 ! Norte

Fuseta

!

0

(i

5 km

!

Altura

Vila Nova de Cacela !

!

Tipologia de Equipamento

! ! ! ! ! ! ! ! 1

Equip. de Base Recreativo Espaços Adaptados Grande Campo de Jogos Pavilhão/Sala de Desporto Pequeno Campo de Jogos Piscina Pista de Atletismo Pista de Ciclismo Nº de Equipamentos

Fonte: Elaboração própria, 2007

A importância de cada um destes equipamentos enquanto pólos atractores de deslocações depende da sua tipologia e da sua área de influência. Acresce que, em função do tipo de equipamento, a motivação da

A importância dos equipamentos desportivos enquanto pólos atractores depende da sua tipologia e área de influência.

deslocação e tipo de utilização são também variáveis, aspectos que se repercutem na natureza dos fluxos atraídos e na eventual necessidade de reajustamento da oferta de transporte para assegurar o acesso aos mesmos por parte de populações especificas (e.g. população escolar). Analisando a distribuição espacial dos equipamentos desportivos (Quadro 42 e Figura 25), verifica-se que a freguesia de Santa Maria apresenta a

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

98

maior e mais diversificada oferta, contabilizando 2 grandes campos de jogos, 11 pavilhões/salas desportivas, 4 piscinas, 2 pequenos campos de jogos, 2 espaços adaptados e uma pista de ciclismo. Acresce que os

A freguesia de Santa Maria apresenta a maior e mais diversificada oferta de equipamentos desportivos,

pavilhões/salas desportivas e piscinas municipais localizados na Cidade de Tavira estão dotados de todas as condições para a prática de diversas modalidades de alta competição, estando ainda preparadas para acolher estágios de equipas/selecções nacionais e internacionais. Face às condições propiciadas por estes equipamentos desportivos, considera-se necessário a ponderação da criação de condições à sua utilização por parte das população residente no concelho, atribuindo especial atenção à acessibilidade dos habitantes do sector Norte do concelho, designadamente da população residente na freguesia de Cachopo. As freguesias de Cabanas (1 pavilhão/sala de desporto), Conceição (1 pavilhão/sala de desporto e 1 equipamento de base recreativo), Santa Catarina da Fonte do Bispo (1 pavilhão/sala de desporto e 1 espaço adaptado), Santa Luzia (1 pavilhão/sala de desporto e 1 grande campo de jogos) e Santo Estêvão (1 pavilhão/sala de desporto e 1 espaço adaptado) apresentam a oferta menos diversificada. Note-se, todavia, que todas as freguesias do concelho dispõem de um pavilhão/sala de desporto, facto que

Todas as freguesias do concelho dispõem de um pavilhão/sala de desporto.

minimiza as necessidades de deslocação para fruição desta tipologia de equipamento (geralmente de utilização polivalente).

6.2.1.1.5. EQUIPAMENTOS CULTURAIS A capacidade de atracção dos equipamentos culturais, assim como a natureza das deslocações induzidas por estes equipamentos, depende, entre outros aspectos (e.g. localização, qualidade e diferenciação da oferta cultural realização de eventos) da sua tipologia. Desta forma, tendo em consideração os objectivos do estudo, consideramse os equipamentos com maior potencial de atracção de deslocações ou cuja utilização seja relevante enquanto parâmetro essencial na promoção do desenvolvimento pessoal e social, determinando a ponderação do acesso aos mesmo por parte da população residente em aglomerados desprovidos de oferta.

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

99

Quadro 43. Principais equipamentos culturais do concelho de Tavira Equipamento

Freguesia

Biblioteca Municipal

Santiago

Cineteatro António Pereira

Santa Maria

Núcleo Museológico de Cachopo

Cachopo

Observatório Astronómico de Tavira

Santo Estêvão

Centro de Ciência Viva de Tavira

Santa Maria

Torre de Tavira

Santa Maria

Palácio da Galeria

Santa Maria

Casa das Artes

Santa Maria

Núcleo Museológico da Pesca do Atum

Santa Maria

Núcleo Museológico de Cachopo

Cachopo

Núcleo Expositivo da Cooperativa agrícola dos Produtores de Azeite

Santa Catarina da Fonte do Bispo

Fonte: Direcção Regional de Cultura do Algarve, 2007; Câmara Municipal de Tavira, 2007

A Biblioteca Municipal Álvaro de Campos (Imagem 1), localizada na Cidade de Tavira (freguesia

de

Santiago)

é

um

destes

equipamentos, assegurando “a qualidade de vida da comunidade nos aspectos culturais, educativos e científicos, fomentando a ideia de uma sociedade aberta e participativa” (Câmara Municipal de Tavira). Fonte: Câmara Municipal de Tavira

Com uma programação regular em matéria de exposições de artes plásticas8, o Palácio da

Imagem 1. Biblioteca Municipal de Tavira

Galeria apresenta-se como outro importante equipamento cultural do concelho de Tavira. Neste espaço é ainda disponibilizado um serviço educativo, no qual se incluem visitas guiadas e oficinas de expressão plástica. Também neste âmbito enquadra-se o Centro Ciência Viva de Tavira (localizado na freguesia de Santa Maria), equipamento vocacionado para a promoção do contacto da população do concelho e visitantes, com principal destaque para a população em idade escolar, patente nas várias

8

No ano de 2006 este equipamento contou com as seguintes exposições: “Póparte, sardinhas

e outras aventuras “ - Carlos Barroco; “50 Anos de Gravura Portuguesa” – Sociedade Nacional de Belas-Artes, Casa das Artes de Tavira, Fundação Cupertino de Miranda; “ Retratos e Ficções – Júlio Pomar e a Literatura” – Júlio Pomar; “Tríptico” – Jason Berger, Miguel Andrade, Zé ventura.

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

100

actividades disponibilizadas às escolas e professores, com actividades relacionadas com as ciências, de desenvolvimento pessoal e cultural. Tratase de um espaço que pretende atrair o interesse pelas ciências, apresentando-as de uma forma simples e lúdica. Da mesma forma, o Observatório Astronómico (sito em Malhão, freguesia de Santo Estêvão) encontra-se especialmente vocacionado para o desenvolvimento de actividades educativas e de divulgação científica, promovendo sessões interactivas e visitas de estudo no seu domínio temático de actividade. Outro equipamento com potencial de atracção de deslocações, sobretudo por parte de turistas e visitantes é a Torre de Tavira, localizada nas proximidades do Castelo (freguesia de Santa Maria). A oferta deste equipamento baseia-se num princípio óptico relativamente simples que possibilita uma vista singular sobre a cidade de Tavira, num ângulo de 360º. No que diz respeito à distribuição espacial destes equipamentos, verifica-se uma forte concentração na sede de concelho (Figura 26).

A distribuição espacial dos equipamentos culturais evidencia uma forte concentração na sede de concelho.

101

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

Figura 26. Distribuição espacial dos equipamentos culturais na Cidade de Tavira

7°39'10"W

h J

7°39'W

7°38'50"W

Casa das Artes

37°7'40"N

= I

Centro de Ciência Viva de Tavira 37°7'40"N

Palácio da Galeria

37°7'30"N

Torre de Tavira

M J

S J

37°7'30"N

Cineteatro António Pereira

[ J

37°7'20"N

37°7'20"N

Norte

Biblioteca Municipal

7°39'10"W

7°39'W

c I

0 7°38'50"W

(i

100 m

Fonte: Elaboração própria, 2007

Outros equipamentos com oferta/programações culturais são: Casa das Artes de Tavira; Cineteatro António Pinheiro e Sede da Companhia de Teatro e Artes do Espectáculo “Al Masram”. Todos estes equipamentos culturais localizam-se na Cidade de Tavira. Quanto a espaços museológicos, o concelho de Tavira dispõe de três núcleos (Câmara Municipal de Tavira, 2007):

ႀ Núcleo Museológico da Pesca do Atum (Quatro Águas): descreve a captura do atum, a vida dos pescadores e suas famílias.

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

O concelho de Tavira dispõe de 3 núcleos museológicos.

102

ႀ Núcleo Museológico de Cachopo (Cachopo): situado na antiga casa dos cantoneiros, o núcleo insere-se no plano de intervenção museológica do concelho de Tavira. Retrata a cultura e os costumes do povo da serra.

ႀ Núcleo Expositivo da Cooperativa agrícola dos Produtores de Azeite (Santa Catarina da Fonte do Bispo).

6.2.1.2. OUTROS PÓLOS ATRACTORES Para além dos equipamentos colectivos existem ainda outros pólos atractores que pela sua capacidade de polarização de deslocações devem ser tidos em conta. Destacam-se os seguintes pólos:

ႀ Câmara Municipal; ႀ Centro

Coordenador

de

Transportes

(Imagem 2);

ႀ Estação Ferroviária de Tavira; ႀ Mercado Municipal; ႀ Superfícies Comerciais (supermercados); ႀ Centro de Comércio;

Imagem 2. Centro Coordenador de Transportes

103

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

Figura 27. Outros pólos atractores na Cidade de Tavira

7°39'20"W

Norte

(i

0

100 m

Superfície Comercial (Supermercado)

7°39'W

7°38'40"W

37°8'N

37°8'N

Centro Coordenador de Transportes

37°7'40"N

!

!

37°7'40"N

Câmara Municipal

!

Ce nt

ro de Comércio Mercado Municipal

!

37°7'20"N

Estação Ferroviária de Tavira

! ! Superfície Comercial 7°39'20"W (Supermercado)

7°39'W

37°7'20"N

7°38'40"W

Fonte: Elaboração própria, 2007

Importa ainda ter em consideração que o centro comercial projectado para Tavira constituir-se-á como outro importante pólo atractor de tráfego. Também o parque industrial, previsto para Santa Margarida, irá atrair importantes fluxos de veículos ligeiros e pesados para uma área servida por uma infra-estrutura cujas características técnicas evidenciam algumas limitações para suportar tais fluxos, sendo por isso incontornável que o desenvolvimento daquele projecto seja acompanhado por uma intervenção na rede.

104

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

Dada a sua capacidade de atracção de tráfego, sobretudo durante o período estival, importa também destacar as praias de:

ႀ Quatro Águas ႀ Santa Luzia ႀ Cabanas ႀ Pedras D’El Rei

6.2.2. PRINCIPAIS PÓLOS GERADORES A análise dos principais pólos geradores opera-se a duas escalas:

ႀ Escala concelhia – consideram-se as deslocações geradas ao nível

A análise dos principais pólos geradores opera-se às escalas concelhia e urbana.

da freguesia;

ႀ Escala urbana – consideram-se os pólos geradores na Cidade de Tavira.

Com efeito, à escala concelhia destacam-se como principais pólos geradores as freguesias de Santa Maria e de Santiago, responsáveis por 53,6% (27,4% e 26,2%, respectivamente) das deslocações por motivo de trabalho ou estudo geradas no concelho (3.549 e 3.396 deslocações,

À escala concelhia destacam-se como principais pólos geradores as freguesias de Santa Maria e Santiago.

respectivamente) em 2001. Para além destas freguesias importa ainda destacar, pela dimensão do fluxo gerado, a freguesia de Luz (15,1% do total de deslocações por motivo de trabalho ou estudo – 1.962 deslocações). À escala urbana – Cidade de Tavira – os principais pólos geradores correspondem às áreas de expansão urbana recente, identificadas na Figura 28.

À escala urbana, os principais pólos geradores correspondem às áreas de expansão urbana recente.

105

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

Figura 28. Principais pólos geradores na Cidade de Tavira

37°9'N 7°40'W

7°39'W

7°38'W

37°9'N

Norte

( i

0

200 m

37°8'N

37°8'N

7°40'W

7°39'W

7°38'W

Fonte: Elaboração própria, 2007

6.3. AVALIAÇÃO

DOS

PROBLEMAS ASSOCIADOS

ÀS

PESSOAS

COM

MOBILIDADE

REDUZIDA “A promoção da acessibilidade constitui um elemento fundamental na qualidade de vida das pessoas, sendo um meio imprescindível para o exercício dos direitos que são conferidos a qualquer membro de uma sociedade democrática, contribuindo decisivamente para um maior reforço dos laços sociais, para uma maior participação cívica de todos aqueles que a integram e, consequentemente, para um crescente aprofundamento da

A acessibilidade contribui para um maior reforço dos laços sociais, para uma maior participação cívica de todos.

solidariedade no estado social de direito” (Decreto-Lei n.º 163/2006 de 8 de Agosto).

106

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

Desta forma, a acessibilidade aos edifícios e na via pública apresenta-se como um aspecto incontornável na avaliação dos problemas associados às pessoas com mobilidade reduzida. Estes problemas manifestam-se de diferentes formas, contudo adquirindo maior expressividade quando condicionam a mobilidade no espaço público e o acesso a estabelecimentos e equipamentos de utilização pública, nomeadamente aqueles aos quais são aplicadas as normas técnicas sobre acessibilidade, indicadas no Decreto-Lei n.º 163/2006 de 8 de Agosto, a saber:

ႀ Passeios e outros percursos pedonais pavimentados; ႀ Espaços de estacionamento marginal à via pública ou em parques de estacionamento público;

ႀ Equipamentos sociais de apoio a pessoas idosas e ou com deficiência, designadamente lares, residências, centros de dia, centros de convívio, centros de emprego protegido, centros de actividades ocupacionais e outros equipamentos equivalentes;

ႀ Centros de saúde, centros de enfermagem, centros de diagnóstico, hospitais, maternidades, clínicas, postos médicos em geral, centros de reabilitação, consultórios médicos, farmácias e estâncias termais;

ႀ Estabelecimentos de educação pré-escolar e de ensino básico, secundário e superior, centros de formação, residenciais e cantinas;

ႀ Estações ferroviárias e de metropolitano, centrais de camionagem, gares marítimas e fluviais, aerogares de aeroportos e aeródromos, paragens dos transportes colectivos na via pública, postos de abastecimento de combustível e áreas de serviço;

ႀ Passagens de peões desniveladas, aéreas ou subterrâneas, para travessia de vias-férreas, vias rápidas e auto-estradas;

ႀ Estações de correios, estabelecimentos de telecomunicações, bancos e respectivas caixas multibanco, companhias de seguros e estabelecimentos similares;

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

107

ႀ Parques de estacionamento de veículos automóveis; ႀ Instalações sanitárias de acesso público; ႀ Igrejas e outros edifícios destinados ao exercício de cultos religiosos;

ႀ Museus, teatros, cinemas, salas de congressos e conferências e bibliotecas públicas, bem como outros edifícios ou instalações destinados a actividades recreativas e sócio-culturais;

ႀ Estabelecimentos prisionais e de reinserção social; ႀ Instalações desportivas, designadamente estádios, campos de jogos e pistas de atletismo, pavilhões e salas de desporto, piscinas e centros de condição física, incluindo ginásios e clubes de saúde;

ႀ Espaços de recreio e lazer, nomeadamente parques infantis, parques de diversões, jardins, praias e discotecas;

ႀ Estabelecimentos comerciais cuja superfície de acesso ao público ultrapasse 150 m2, bem como hipermercados, grandes superfícies, supermercados e centros comerciais;

ႀ Estabelecimentos hoteleiros, meios complementares de alojamento turístico, à excepção das moradias turísticas e apartamentos turísticos dispersos, conjuntos turísticos e ainda cafés e bares cuja superfície de acesso ao público ultrapasse 150 m2;

ႀ Edifícios e centros de escritórios.

Os próprios edifícios habitacionais apresentam, muitas vezes, barreiras arquitectónicas que se constituem como obstáculos às pessoas com mobilidade reduzida, agravando a sua condição neste domínio. No que diz respeito ao município de Tavira, identificaram-se algumas situações de barreiras à mobilidade pedonal no espaço público (e.g. barreiras físicas, descontinuidade dos circuitos pedonais), as quais constituem-se como entraves à circulação de pessoas com mobilidade

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

No município de Tavira identificaram-se algumas barreiras à mobilidade pedonal no espaço público.

108

reduzida, assim como da população em geral. Indicam-se algumas das situações identificadas:

ႀ Passagem de nível Rua Álvaro de Campos;

ႀ Rua dos Pelames/Rua Gonçalo Velho; ႀ Passagem de nível – acesso ER125 (Imagem 3);

ႀ Entroncamento da Avenida D. Manuel I com a Rua Almirante Cândido dos Reis;

ႀ Rua Almirante Cândido dos Reis; ႀ Alguns arruamentos do aglomerado de Conceição;

ႀ Marginal de Cabanas (Imagem 4); ႀ Acessos a Quatro Águas. Imagem 3.Passagem de nível – acesso EN125

Importa, contudo, ter presente que em muitos

Imagem 4. Marginal de Cabanas

dos arruamentos onde se colocam problemas relacionados com os constrangimentos físicos à mobilidade pedonal, as vias não apresentam perfis que permitam a duplicação de passeios. Noutros casos (e.g. marginal de Cabanas), os problemas identificados serão brevemente ultrapassados através de intervenções projectadas pela autarquia. Refira-se também que alguns dos constrangimentos ocorrem junto à ER125, sendo que nestes casos impõe-se a intervenção da Estradas de Portugal. Nas áreas mais centrais do aglomerado urbano de Tavira, tem-se assistido a uma acção gradual de requalificação do espaço público, resultando os principais constrangimentos à deslocação de pessoas com mobilidade reduzida da invasão dos passeios por automóveis, assim como de

Nas áreas mais centrais do aglomerado urbano de Tavira tem-se assistido a uma acção gradual de requalificação do espaço público.

situações relacionadas com a reduzida largura dos arruamentos que acabam por condicionar a implementação de faixas pedonais com as dimensões mínimas regulamentares.

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

109

Em relação aos edifícios habitacionais (Quadro 44), os dados do último Recenseamento Geral da Habitação mostram que 77,8% dos edifícios existentes no concelho, ainda que não possuindo rampas, eram acessíveis. O número de edifícios com rampas de acesso é de 412 edifícios (3,4% do total de edifícios), enquanto que 2.272 edifícios (18,8% do total de edifícios) não

eram

considerados

acessíveis

a

pessoas

com

mobilidade

condicionada.

Quadro 44. Edifícios, segundo o número de pavimentos, por acessibilidade a pessoas com mobilidade condicionada (2001) Edifícios, segundo o Número de Pavimentos

Total Tem rampas de acesso

Total

Com 1

Com 2

Com 3

Com 4

Com 5

Com 6

Com 7 ou +

12.086

7.009

3.810

851

306

85

18

7

412

266

108

23

8

7

-

-

Com elevador

3

-

-

3

-

-

-

-

Sem elevador

409

266

108

20

8

7

-

-

9.402

5.619

3.002

550

168

46

10

7

54

-

5

1

5

26

10

7

9.348

5.619

2.997

549

163

20

-

-

2.272

1.124

700

278

130

32

8

-

Não tem rampas de acesso e é acessível Com elevador Sem elevador Não tem rampas de acesso e não é acessível Com elevador

16

-

-

1

2

5

8

-

Sem elevador

2.256

1.124

700

277

128

27

-

-

Fonte: INE, XIV Recenseamento Geral da População/IV Recenseamento Geral da Habitação, 2001

110

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

7. CARACTERIZAÇÃO DA OFERTA DE TRANSPORTE 7.1. IDENTIFICAÇÃO

E

CARACTERIZAÇÃO

DA

OFERTA

DE

TRANSPORTE

POR

MODO 7.1.1. REDE RODOVIÁRIA 7.1.1.1. CARACTERIZAÇÃO DA REDE RODOVIÁRIA A caracterização da rede viária tem por base o Plano Rodoviário Nacional de 2000 (Decreto-Lei nº 222/98 com as alterações introduzidas pela Lei nº 98/99 de 26 de Julho, pela Declaração de rectificação nº 19-D/98 e pelo Decreto-Lei nº 182/2003 de 16 de Agosto). Este Plano define a rede rodoviária nacional, que desempenha funções de interesse nacional ou internacional, constituída pela rede nacional fundamental e pela rede nacional complementar. Tendo em consideração o âmbito do presente estudo, consideram-se as seguintes vias que atravessam o município, assim como as vias de ligação entre os principais aglomerados, fazendo-se uma breve análise das suas funções. Com efeito, o concelho de Tavira é servido pela rede rodoviária nacional fundamental (que integra os itinerários principais9 - IP), mais precisamente por um IP com perfil de auto-estrada:

O concelho de Tavira é servido pela rede nacional fundamental.

ႀ IP1/A22 – É a principal via rodoviária que atravessa o município de Tavira, assegurando a ligação entre o barlavento e o sotavento algarvio até à fronteira em Castro Marim. Trata-se de uma via com perfil de auto-estrada, sem custos para o utilizador, sendo fundamental nas ligações inter-concelhias e supra-regionais do município de Tavira.

9

De acordo com o PRN2000, os IP são as vias de comunicação de maior interesse nacional,

servindo de base de apoio a toda a rede rodoviária nacional, e assegurando a ligação entre os centros urbanos com influência supra-distrital e destes com os principais portos, aeroportos e fronteiras. A rede nacional de auto-estradas é formada pelos elementos da rede rodoviária nacional especialmente projectados e construídos para o tráfego motorizado, que não servem as propriedades limítrofes.

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

111

Figura 29 – Rede Rodoviária ! !

IC36

LEIRIA

IP1

IC8

IP6 - IP2

IC9

IC9

IP6 IC3

IC1 IP6

IP6

IP2 IC9

IP1 - IP6

PORTALEGRE

! !

SANTARÉM IC2

! !

IC13

IC11 IC3 IC1

IP2

IP1

39°N IC13 IC10 IC18

IC30 IC15

! !

IC17

IC2

IC11

LISBOA IP7

IC32

IC20

IC21

IP7

ÉVORA

IP1 - IP7

! !

SETÚBAL! !

IP2

IP2 IC33 IC1

IP2

IP8

IP8

38°N

BEJA

! !

IP8 IP2 IC1

Norte

0

(i

IC4

IC27

IP1

20 km IC27

IC1

TAVIRA! !

IC4

IP2

! !

37°N 9°W

FARO

8°W

7°W

Fonte: elaboração própria 2007

Ao nível da rede nacional complementar10, o concelho de Tavira é servido pelas seguintes vias:

10

A rede nacional complementar é formada pelos itinerários complementares (IC) e pelas

estradas nacionais (EN), assegurando a ligação entre a rede nacional fundamental e os centros urbanos de influência concelhia e supraconcelhia, mas infradistrital. Os IC são as vias

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

O concelho de Tavira é servido, ao nível da rede nacional complementar, pela EN397 e EN124.

112

ႀ EN397 – É a principal ligação da freguesia de Cachopo, localizada na serra algarvia, à sede de município e ao restante território litoral do concelho de Tavira.

ႀ EN124 – Faz a ligação da freguesia de Cachopo aos o municípios de Alcoutim e de São Brás de Alportel através da ligação com a N2.

As comunicações públicas rodoviárias com interesse supramunicipal e complementar à rede rodoviária nacional são asseguradas por estradas regionais (ER). As ER asseguram o desenvolvimento e serventia das zonas fronteiriças, costeiras e outras de interesse turístico, a ligação entre agrupamentos de concelhos constituindo unidades territoriais e a continuidade de estradas regionais nas mesmas condições de circulação e segurança. O concelho de Tavira é servido por duas estradas regionais:

O concelho de Tavira é servido por duas estradas regionais: ER125/EN125 e ER270.

ႀ ER125 – Corresponde a um troço EN125, classificada como Estrada Regional no PRN2000 entre Olhão e o nó da Pinheira com a A22. Com um traçado aproximadamente paralelo ao da A22 e à linha de costa, esta via é fundamental para as ligações interconcelhias, a nível regional, assim como para algumas ligações intra-concelhias. É a principal ligação das freguesias de Luz, Santa Luzia, Conceição e Cabanas à sede de município.

ႀ ER270 – esta infra-estrutura rodoviária liga Boliqueime a Tavira, funcionando como a principal via de ligação aos municípios de São Brás de Alportel e de Loulé, sendo ainda a principal via que serve a freguesia de Santa Catarina da Fonte do Bispo. A ligação da Cidade de Tavira à A22 é também assegurada por um troço desta via, sendo o mesmo classificado como Estrada Nacional no PRN2000.

113 que estabelecem as ligações de maior interesse regional, bem como as principais vias envolventes e de acesso nas áreas metropolitanas de Lisboa e Porto.

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

Figura 30. Rede rodoviária do concelho de Tavira Barroso

Monte Do Argil

!

Pão Duro

!

!

Corte João Marques

!

Azinhal ! dos ! Mouros

!

Corte Serrano

!

Mealha

Corte Do Ouro

!

Zambujal

Corte de São Tomé

!

N506 !

Preguiças

!

Furnazinhas

!

Vale de Odre

Corte Nova

N122 !

!

Casas Baixas!

Vale Do Pereiro

Amoreira

Montinho

!

Bentos

!

!

Vale Do João ! Farto

!

Fonte Corcho

!

N505

!

!

37°20'N! Besteiros

Palmeira

Soudes

Vaqueiros ! !

ER124 !

Cachopo

!

!

Garcia

Passa Frio

Várzea

!

Fernandilho

!

Preguiça

!

Grainho

!

Currais

Taipas

!

Alcarias

!

!

Casas

!

Choça Queimada

Corte Pequena

!

!

N2

!

N508

Malfrade

!

Ameixial

!

Alcaria Queimada !

N506

!

Arrizada

!

Corujos

Cerro

!

Alta Mora

!

Figueirinha

!

Fortim

!

Magoito

Quebradas!

!

Cabaços

!

!

! !

Vale da Rosa

Corte Gago

Feiteira !

ER124 !

!

Montes Novos

Cortelha!

Cabeça Do Velho

Parises

!

!

Barranco Velho

!

N512

!

Traviscosa !

Portela Alta de Baixo

Alcarias Grandes

!

Cortelha

Monte Do Cerro !

N397

! !

!

Carrapateira

Nora

ER124

M509 !

!

Eira Pelada

Estorninhos

N396

Corte Garcia !

Carricos

N2

Amendoeira

!

37°10'N

ER270

!

Pedragosa

!

!

Eira da Palma

Alportel

Cerro de Alportel !

! !

ER270

!

Bengado

ER270

Velha

São Marcos

! ER125 ! Conceição

Malhão Monte Agudo !

!

ER125 N398

Santo Estêvão

M520

!

A22/IP1 N2

! !

A22/IP1

A22/IP1

A22/IP1

!

Amaro Gonçalves

N516

ER125

! !

Tavira Norte

(i

! !

!

Caliços

N270

Poco Do Vale

N398

Estói São João da Venda

N514-3

Santa Luzia

! !

Moncarapacho

M520-4

N398 Conceição

! !

ER125 N518

N2-6

Cascalho !

N518

0

N516-2

5 km

N516-2

Pechão

! !

N125-10

M1248 ! ! Cacela

!

Machados

! !

Santa Rita

ER125 M1248

Santa Catarina da Fonte Do Bispo

Alportel

!

!

!

!

!

!

! !

Curral Boeiros

!

Almargens

Campina ! Farrobo ! Mesquita Fonte Do Mealhas! Alta São ! Touro Gralheira Romão Vilarinhos ! ! ! ! ! Calçada ! São Brás de Corotelo N2

Santa Bárbara de Nexe

!

Brancanes

!

7°50'W

ER125

Belo ! Bias Do Norte Romão Bias ! ! Quatrim Do Sul Do Sul !

!

ER125

Fuseta

!

7°40'W

Fonte: elaboração própria, 2007

De acordo com o PRN2000, as estradas não incluídas no plano integrarão as redes municipais, mediante protocolos a celebrar entre a EP - Estradas de Portugal e as Câmaras Municipais. Para além do previsto no PRN2000, as estradas municipais serão também alvo de regulamentação por diploma próprio.

114

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

Para além das vias de âmbito nacional e regional, a rede rodoviária do concelho de Tavira é constituída por um conjunto de estradas municipais que embora possuam um nível de serviço inferior às de âmbito nacional e regional, desempenham uma função essencial na acessibilidade intra-

Para além da rede rodoviária de âmbito nacional e regional, a rede rodoviária do concelho de Tavira é constituída por um conjunto de estradas municipais.

concelhia, assegurando a ligação dos aglomerados de menor dimensão à sede de concelho. Através da análise da Figura 30 verifica-se ainda que a rede rodoviária municipal apresenta algumas disparidades territoriais entre os sectores interior e litoral.

A rede rodoviária municipal apresenta algumas disparidades territoriais entre os sectores interior e litoral.

De forma a percepcionar a cobertura territorial alargada da rede rodoviária, procedeu-se à análise da distância em minutos relativamente à sede de concelho11, utilizando-se as seguintes isócronas: 5 minutos; 10 minutos; 15 minutos; 20 minutos e 30 minutos. O resultado deste exercício (Figura 31) permite verificar que os níveis de acessibilidade à sede de concelho apresentam uma incidência territorial em coroa (com aumento da distânciatempo no sentido centrífugo), com deformações induzidas por vias como a ER125 ou a EN397, estando a maioria dos aglomerados populacionais a menos de 20 minutos da cidade de Tavira. A Figura 31 permite também constatar que a quase totalidade do território concelhio encontra-se a menos de 30 minutos da sede de concelho, exceptuando-se algumas áreas da freguesia de Cachopo.

11

A quase totalidade do território concelhio encontrase a menos de 30 minutos da sede de concelho.

Foram calculadas as isócronas para os 5, 10, 15, 20 e 30 minutos em relação à sede de

concelho. Este cálculo teve por base as principais vias de cada concelho. O tempo dispendido em relação à sede de concelho foi calculado tendo por base a tipologia da rede viária, com os valores de velocidade máximos estabelecidos no código da estrada. Deste modo, consoante a extensão do eixo da via é contabilizado o tempo necessário para percorrer cada troço, sendo de seguida o tempo acumulado em cada nó onde existe uma intersecção com outro troço, continuando a análise a realizar-se até que seja atingido o limite dos 30 minutos de deslocação previamente estabelecido. Apresentam-se os resultados de acordo com duas metodologias diferentes. A primeira apresenta as isócronas a englobarem as vias dentro dos intervalos de tempo definidos, sendo de seguida à área entre as vias atribuído o valor de tempo alocado à via mais próxima (Figura 31). O segundo método utilizado executa a análise tendo apenas em conta uma determinada área circundante às vias, sendo que na análise realizada foi definida uma margem de 400 metros em relação aos eixos das vias. Deste modo a área que não é servida pela rede viária e que se encontra fora da margem de 400 metros é considerada inacessível (Figura 32).

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

115

Figura 31. Tempo de deslocação relativamente à Sede de Concelho (Rede Rodoviária) Barroso

N508

Pão Duro

Corte Serrano

Corte João Marques

Palmeira

Alcaria Queimada

Monte Do Argil Arrizada

Soudes

Vaqueiros

Zambujal

N506

Corte de São Tomé

Malfrade

ER124

Preguiças

Ameixial Azinhal dos Mouros

Mealha

Corte Do Ouro

N505 Furnazinhas

Vale de Odre Casas Baixas

Corte Nova

N122

Vale Do Pereiro

Amoreira

Montinho Bentos

Vale Do João Farto

37°20'N Besteiros

Garcia

Passa Frio

Várzea

Fernandilho

Grainho

Currais

Fonte Corcho

N2

Cachopo

Taipas

Preguiça

Choça Queimada

Corte Pequena

Casas Alcarias

Alta Mora

Figueirinha

Magoito

Quebradas

Fortim Traviscosa

N512

Cabaços Corte Gago

Vale da Rosa

Portela Alta de Baixo

Corujos

Cerro

Alcarias Grandes

Feiteira

ER124

Cortelha

Montes Novos Cortelha

Cabeça Do Velho

Parises

Monte Do Cerro

N397

Carrapateira Nora

Barranco Velho

ER124

M509

Eira Pelada

Estorninhos

Corte Garcia

N396

Carricos

N2

Eira da Palma

Alportel Amendoeira

37°10'N São Romão

Cerro de Alportel

ER270

Campina

São Brás de Alportel

ER125 M1248

Santa Catarina da Fonte Do Bispo

Mealhas Mesquita Alta

Calçada Corotelo

ER125

Malhão

Conceição

Monte Agudo

N398

Santo Estêvão

N508 N514

N270

Poco Do Vale

M520 N2 N516

Caliços

Estói

! ! !

Nº Habitantes (2001)

Tavira

Amaro Gonçalves

A22/IP1

São João da Venda

Cacela Velha

São Marcos

ER270

Bengado

Machados

Santa Bárbara de Nexe

Santa Rita

Almargens

Farrobo Fonte Do Touro Gralheira Vilarinhos

Pedragosa

Curral Boeiros

N514-3

Santa Luzia

!

Moncarapacho

M520-4

N398 Conceição

ER125

Cascalho

Pechão

N518 N125-10

Norte

N516-2

(i

N2-6

Brancanes

7°50'W

Belo Bias Do Norte Romão Bias Quatrim Do Sul Do Sul

ER125

Fuseta

0 7°40'W

1601 - 10434 701 - 1600 201 - 700 16 - 200

Tempo (min.) 0-5 5 - 10 10 - 15

2

15 - 20

km

20 - 30

Fonte: elaboração própria, 2007

116

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

A maior densidade da rede rodoviária no sector Sul do concelho, constatável na Figura 30, é também observável na Figura 32, sendo este aspecto indissociável da ocupação do território concelhio, caracterizada pela “concentração” da população neste sector. Como se pode observar na Figura 32 (que apresenta a distância em minutos da áreas circundante às vias relativamente à sede de concelho), a maior densidade da rede rodoviária no sector Sul permite uma maior acessibilidade à sede de concelho, visto que a quase totalidade do território deste sector se encontra a menos de 15 minutos da Cidade de Tavira, enquanto nos sectores Centro e Norte apenas a envolvente imediata às vias que garantem a ligação aos principais aglomerados populacionais deste sectores (EN397 e ER124), têm uma cobertura que possibilita uma ligação à Cidade de Tavira inferior a 30 minutos.

Nos sectores Centro e Norte apenas a envolvente imediata às vias têm uma cobertura que possibilita uma ligação à Cidade de Tavira inferior a 30 minutos.

117

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

Figura 32. Tempo de deslocação relativamente à Sede de Concelho (área circundante à Rede Rodoviária) Barroso Arrizada

N508

Pão Duro

Corte Serrano

Corte João Marques

Palmeira

Alcaria Queimada

Monte Do Argil

Soudes

Vaqueiros

Zambujal

Corte de São Tomé

N506 Malfrade

ER124

Preguiças

Ameixial Azinhal dos Mouros

Mealha

Corte Do Ouro

N505 Furnazinhas

Vale de Odre Casas Baixas

Corte Nova

N122

Vale Do Pereiro

Amoreira

Montinho Bentos

Vale Do João Farto

37°20'N Besteiros

Garcia

Passa Frio

Várzea

Fernandilho

Grainho

Currais

Fonte Corcho

N2

Cachopo

Taipas

Preguiça

Choça Queimada

Corte Pequena

Casas Alcarias

Alta Mora

Figueirinha

Magoito

Quebradas

Fortim Traviscosa

N512

Cabaços Alcarias Grandes

Corte Gago

Vale da Rosa

Portela Alta de Baixo

Corujos

Cerro

Feiteira

ER124

Cortelha

Montes Novos Cortelha

Cabeça Do Velho

Parises

Monte Do Cerro

N397

Carrapateira Nora

Barranco Velho

ER124

M509

Eira Pelada

Estorninhos

Corte Garcia

N396

Carricos

N2

Eira da Palma

Alportel Amendoeira

Cerro de Alportel

37°10'N São Romão

Campina

Farrobo Fonte Do Touro Gralheira Vilarinhos

ER270

Calçada Corotelo

Pedragosa

São Brás de Alportel

Cacela Velha

São Marcos

ER270

Bengado

ER125

Malhão

Conceição

Monte Agudo

N398

Santo Estêvão

N508 N514

N270

N2

Tavira

Amaro Gonçalves

A22/IP1

N516

Caliços

Estói

! ! !

Nº Habitantes (2001)

Poco Do Vale

M520

São João da Venda

Santa Rita

ER125 M1248

Santa Catarina da Fonte Do Bispo

Mealhas Mesquita Alta

Machados

Santa Bárbara de Nexe

Curral Boeiros

Almargens

N514-3

Santa Luzia

!

Moncarapacho

M520-4

N398 Conceição

ER125

Cascalho

Pechão Brancanes

N518 N125-10

N516-2

Norte

(i

N2-6

7°50'W

Belo Bias Do Norte Romão Bias Quatrim Do Sul Do Sul

ER125

Fuseta

0 7°40'W

1601 - 10434 701 - 1600 201 - 700 16 - 200

Tempo (min.) 0-5 5 - 10 10 - 15 15 - 20

2 km

20 - 30

Fonte: elaboração própria, 2007

Finalmente, importa referir que do trabalho realizado resultou clara a necessidade de corrigir o traçado de algumas vias (nomeadamente TaviraCachopo – EN397) e de melhorar a rede viária entre alguns aglomerados populacionais interiores e com o litoral.

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

118

7.1.1.2. INDICADORES DA REDE RODOVIÁRIA Através da análise de indicadores da rede rodoviária que serve o concelho de Tavira pretende-se aferir o nível de acessibilidade existente. Para tal, consideraram-se os seguintes índices:

ႀ Índice de permeabilidade12 (km de estrada/km2 de área); ႀ Índice de densidade (km de estrada/1.000 hab.); ႀ Número de veículos por km de rede viária.

A rede rodoviária tem uma extensão total de aproximadamente 555,9 km no

A rede rodoviária do concelho de Tavira tem uma extensão aproximada de 555,9 km.

município de Tavira, da qual resulta uma permeabilidade de 0,92 km de rede viária por km2 de área, valor inferior ao registado no cômputo do território nacional (2,08 km/ km2).

Quadro 45. Índice de Permeabilidade

419,3

0,69

555,9

Extensão/

0,09

Área (km/km2)

57,6

Extensão (km)

0,01

Extensão/

Extensão (km)

3,6

Total Área (km/km2)

Extensão/

Área (km/km2)

0,09

Extensão (km)

56,2

Extensão/

0,03

EM*

Área (km/km2)

Extensão/

19,2

ER

Extensão (km)

Extensão (km)

Área (km/km2)

Extensão/

EN

Área (km/km2)

Tavira

IC

Extensão (km)

IP

0,92

* Inclui as estradas nacionais desclassificadas. Fonte: Elaboração própria, 2007

No que diz respeito à rede rodoviária nacional, mais precisamente no que se refere aos IP, o concelho de Tavira apresenta um índice de permeabilidade de 0,03 km/km2, sendo que no caso dos IC e EN estes valores são de 0,09 km/km2 e 0,01 km/km2, respectivamente. Tratando-se de valores relativamente reduzidos, os mesmos devem ser analisados à luz 12

Tratando-se de uma densidade, propõe-se a designação de índice de permeabilidade na

medida em que este indicador permite aferir da cobertura territorial da rede rodoviária, diferenciando-se assim do índice de densidade que avalia a relação entre a extensão da rede e o número de habitantes.

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

119

da natureza e função destas vias (integrantes da rede fundamental – IP – e da rede complementar – IC e EN). Quanto às ER, a permeabilidade da rede é de 0,09 km/km2, resultante da existência de 57,6 km de estradas regionais no concelho. No cômputo da rede consignada no PRN2000 (IP, IC, EN e ER), o índice de permeabilidade é de 0,22 km/km2. Por sua vez, a rede municipal apresenta uma extensão de 419,3 km, sendo 2

a sua permeabilidade relativamente elevada (0,69 km/km ), o que em parte

A rede municipal apresenta uma extensão de 419,3 km.

reflecte as exigências decorrentes do tipo de povoamento do concelho (concentração da população em pequenos aglomerados populacionais e população dispersão no sector norte do território concelhio). Esta análise é corroborada pelo índice de densidade da rede (extensão da rede viária por habitante), o qual cifra-se em 22,2 km por 1.000 habitantes, quando em Portugal Continental este indicador não ultrapassa os 18,2 km por 1.000 habitantes.

Quadro 46. Índice de densidade e veículos por quilómetro da rede viária em Tavira e Portugal Continental

Índice de Densidade

Veículos por km de Rede Viária

(km/1.000 hab.)

(veículos/km)

Tavira

22,2

27,4

Portugal Continental

18,2

28,9

Fonte: Elaboração própria, 2007

Enfocando o número de veículos por quilómetro da rede viária, verifica-se que o valor ostentado por Tavira é de 27,4 veículos por quilometro da rede viária, valor ligeiramente inferior ao verificado no cômputo do território

Em Tavira, o número de veículos por km de rede viária é de 27,4.

continental nacional, que ascende a 28,9 veículos/km.

120

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

7.1.1.3. CONSTRANGIMENTOS DE TRÁFEGO Os principais constrangimentos de tráfego no concelho de Tavira ocorrem na Cidade de Tavira e nos acessos a este aglomerado urbano, os quais prendem-se com a existência de “zonas”/”pontos” de conflito. Através do trabalho de campo realizado e da informação cedida pelos serviços técnicos da Câmara Municipal de Tavira, identificaram-se as seguintes “zonas”/”pontos” de conflito (Figura 33):

ႀ Rotunda da Nora; ႀ Passagem de nível junto ao acesso à ER125; ႀ Entroncamento da Rua Álvaro de Campos com a Avenida Dr. Eduardo Mansinho;

ႀ Rua Álvaro de Campos; ႀ Cruzamento da Ponte de Santiago (sul); ႀ Cruzamento da Ponte de Santiago (norte); ႀ Rotunda da Rua Alto dos Canos/Rua dos Mouros; ႀ Largo de Santo Amaro; ႀ Cruzamento do Centro Coordenador de Transportes; ႀ Travessa Zacarias Guerreiro; ႀ Rua Dr. Marcelino Franco; ႀ Rotunda junto à esquadra da PSP; ႀ Rotunda do mercado; ႀ Entroncamento da avenida D. Manuel I com a Rua Almirante Cândido dos Reis;

ႀ Rotunda junto ao posto de abastecimento da Avenida Eduardo Mansinho com a Rua almirante Cândido dos Reis;

121

ႀ Rotunda de acesso à ER125 (junto ao Gran Plaza Tavira);

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

ႀ Entroncamento da Rua Luís de Camões com a Rua Dr. Fausto Cansado;

ႀ Acesso Quinta do Perogil; ႀ Acesso Urbanização Quinta da Barra.

122

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

0

7°39'20"W

Cruzamento Ponte de Santiago / Sul

Travessa Z. Guerreiro

Rotunda Mercado

Rotunda BP

Entroncamento Avª. D. Manuel I / Rua Almirante Cândido dos Reis

7°38'40"W

Entroncamento Rua Luís de Camões / Rua Dr. Fausto Cansado

Rotunda PSP

Rua Dr. Marcelino Franco

Cruzamento Centro Coordenador Transportes

Passagem Nível Acesso EN 125

Rotunda Nora

Entroncamento Rua Álvaro de Campos / Avª. Dr. Eduardo Mansinho

7°38'40"W

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

7°39'20"W

Acesso Urb. Quinta da Barra

Rua Álvaro de Campos

Cruzamento Ponte Santiago / Norte

Largo de Santo Amaro

Rotunda Rua Alto dos Canos / Rua dos Mouros

Acesso Quinta do Perogil

200 m

Fonte: Elaboração própria, 2007

37°7'20"N

37°8'N

(i

Norte

Figura 33. Principais “pontos”/”zonas” de conflito

37°7'20"N

Rotunda Acesso EN 125

37°8'N

123

7.1.1.4. PONTOS NEGROS EM TERMOS DE SINISTRALIDADE Relativamente aos pontos negros, a sua identificação baseou-se na análise dos Boletins Estatísticos de Acidentes de Viação da Direcção Geral de Viação/Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária, enfocando os acidentes com vítimas mortais ou feridos graves13 no período 2004-2006. Não obstante o aumento do número de acidentes e de feridos graves de 2004 para 2006 (ainda que face a 2005 se registe um aumento do número de feridos graves e de acidentes), verifica-se uma diminuição do número de vítimas mortais face a 2005. Os acidentes rodoviários mais graves no município de Tavira ocorrem sobretudo na ER125, onde o número de ocorrências é maior (32,1% do

Não obstante o aumento do número de acidentes e de feridos graves de 2004 para 2006, verifica-se uma diminuição do número de vítimas mortais face a 2005.

Os acidentes rodoviários mais graves ocorrem, sobretudo, na EN125.

total) entre os km 124,4 e 142,3. Estes acidentes devem-se em parte às características da via (em muitos locais com pouca visibilidade, sem separador central e sem faixa de emergência) e também devido ao facto de atravessar várias aglomerados urbanos. Tais resultados não devem ainda ser dissociados do facto de se tratar da estrada alternativa ao IP1/A22 (constituindo-se como o segundo principal eixo rodoviário entre o Sotavento e o Barlavento Algarvio), tendo por isso uma grande procura em termos de tráfego rodoviário.

O número de acidentes na EN125 não deve ser dissociado do facto de se tratar da estrada alternativa ao IP1/A22, com elevado volume de tráfego.

Importa também referir o elevado tráfego no período estival, assim como o facto de esta via ligar alguns locais de diversão nocturna com elevada procura, associada à qual ocorrem, por vezes, situações de consumo excessivo de álcool que culminam, nalguns casos, em despistes e colisões.

13

São contabilizadas como vítimas mortais os óbitos ocorridos no local do acidente ou a

caminho do hospital, enquanto que os feridos graves respeitam a acidentados que necessitam de hospitalização por um período superior a 24 horas.

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

124

Quadro 47. Número de acidentes, mortos e feridos graves no concelho de Tavira (2004-2006) Acidentes

Mortos

Feridos Graves

4

4

16

3

3

5

1

1

2

1

1

1

1

5

9 14

10 19

5 15

23 50

2004

2005

2006

ER 125

12

2

ER 270

1

1

EN397

1

IP/A 22

4

Outras Vias Total

5 23

Fonte: Direcção Geral de Viação/Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária

Centrando a análise no ano mais recente (2006) – Quadro 48 –, constatase que os acidentes ocorridos no concelho de Tavira provocaram 4 mortos e 17 feridos graves.

Os acidentes ocorridos no concelho de Tavira em 2006 provocaram 4 mortos e 17 feridos graves.

125

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

Figura 34. Acidentes com mortos ou feridos graves no concelho de Tavira !

7°50'W ER124 !Arrizada

(2004-2006)

!

Monte Do Argil !

N508

7°40'W

Pão Duro

Corte Serrano !

Corte João Marques

14

! !

Soudes

!

Vaqueiros

Zambujal

N506

Malfrade

N505

!

!

Mealha

!

!

Preguiças

Vale de Odre

[

!

Corte Do Ouro

!

!

!

!

Garcia

Cachopo

37°20'N

!

Amoreira

Casas Baixas

2006

Vale Do João Farto ! !

!

Passa Frio

Bentos

!

!

Várzea

!

Fernandilho

!

Preguiça

Corte Pequena

!

Grainho

Currais

Fonte Corcho

Corte de São Tomé ! Corte Nova Furnazinhas !

!

!

!

Taipas

!

!

!

Casas

!

Alcarias

!

Corujos

Cerro

Magoito

!

!

Fortim

!

N512

!

Alta Mora

!

Figueirinha

!

Traviscosa !

Cabaços

!

N2 !

!

Vale da Rosa

ER124 !

Û

Montes Novos

!

2006

Cabeça Do Velho

Parises

!

! !

N397

Nora

Cortelha

Monte Do Cerro Carrapateira

! !

!

Barranco Velho

M509

Eira Pelada

Estorninhos

!

!

X X

2004 N2

!

37°10'N

! " # $ %

X h Û

[

!

Carricos

!

Eira da Palma

Curral Boeiros

!

Cerro de Alportel !

Almargens

Mealhas

!

!

! Mesquita ! São Brás Alta c/ Fuga

! !

!

Bengado

Monte Agudo !

Atropelamento de Peões

A22/IP1

Malhão

São Marcos

Machados Poco Do Vale

X[ ! !

Colisão Frontal

2004

Desp. c/ Capotamento ! ! Desp. c/ Transpos. Disp. Ret. Lateral

A22/IP1

!

!

Caliços ! !

Desp. s/ Dispo. Retenção

Moncarapacho

M520-4

Amaro Gonçalves

N516

2004

N398 N516-2

N2-6 !

Brancanes

!

2004

2004

Estói

Cascalho ! Com Vítimas Mortais Pechão ! ! Com Feridos Graves ! N518-1 N518

Santo N270 ! Estêvão !

!

Col. Tras. c/ Veic. em Mov.

#

Belo ! Romão Bias Do Norte Fuseta ! ! Quatrim Do Sul Bias ! Do Sul !

!

2004

!

2006

Col. Lat. c/ Veic. em Mov.

Conceição

2006

!

h

ER270

de Alportel

Despiste Simples

Santa Rita

ER125

Santa Catarina da Fonte Do Bispo

Campina

!

!

!

!

2006

! !

Fonte Do Touro Gralheira ! ! ! Vilarinhos ! Atropelamento Calçada ! Corotelo

! !

2005

Alportel

Farrobo São Romão

Corte Gago

Feiteira !

X %#

[X

$ "

ER125

!

Cacela Velha

! !

Conceição

2004

Tavira

2004 Norte

! !

Santa Luzia

2006 2006 0

2004 2005

2004

"

N508

$ #

! !

%

2004

(i

2 km

2005

2006

A22

Mortos Feridos Graves 1 5

Fonte estatística: Direcção Geral de Viação/Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária

14

Representam-se apenas os acidentes para os quais existia informação suficiente à sua geo-

referenciação (e.g. nalguns casos os dados estatísticos dos acidentes não apresentavam o quilómetro de ocorrência dos mesmos).

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

126

Quadro 48. Acidentes com mortos ou feridos graves em 2006 Mês

Mortos

Feridos Graves

Via

km

Março

0

1

ER125

138,8

Col. traseira c/ veic. em mov.

Natureza

Abril

0

1

IP1/A22

111,2

Col. traseira c/ veic. em mov. Despiste simples

Abril

0

1

EM

-

Abril

1

0

EN397

17,0

Maio

0

2

Rua 25 Abril

-

Atropelamento peões

Junho

1

0

ER270

65,0

Atropelamento c/ fuga

Desp. s/ dispos. retenção

Junho

0

1

EM516

-

Atropelamento c/ fuga

Junho

0

1

EM1238

-

Atropelamento c/ fuga

Julho

1

0

EM540

Julho

0

1

ER270

2,0

Julho

0

1

ER125

126,7

Desp. c/ capotamento

Julho

0

2

ER270

57,2

Desp.c/ transpos. disp. ret. lateral

Agosto

0

1

EN508

-

Desp. s/ dispos. retenção

Setembro

0

1

R. Álvaro Campos

-

Colisão frontal

Outubro

0

1

ER125

134,3

Outubro

0

1

Largo da Igreja

-

Despiste simples

Outubro

0

1

EM

-

Desp.c/ transpos. disp. ret. lateral

Outubro

1

0

ER124

96,6

Despiste simples

Outubro

0

1

ER125

132,9

Atropelamento peões

TOTAL

4

17

---

---

Colisão frontal Desp.c/ transpos. disp. ret. lateral

Desp. c/ capotamento

---

Fonte: Direcção Geral de Viação/Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária

Quanto à natureza dos acidentes, das 19 ocorrências registadas em 2006, 10 decorreram de despistes e 5 estão associados a atropelamentos, tipologias de acidentes que representavam ainda 52,6% e 26,3% dos acidentes com mortos ou feridos graves contabilizados em 2006 (Quadro 49). Nota ainda para o facto de terem ocorrido 3 atropelamentos com fuga em 2006.

Quadro 49. Natureza dos acidentes envolvendo mortos e feridos graves (2004-2006) N.º Acidentes

Atropelamentos

Colisões

Despistes

Mortos

Feridos Graves

2004

23

2

11

10

4

23

2005

14

1

5

8

7

11

2006

19

5

4

10

4

17

Total

56

8

20

28

15

51

Fonte: Direcção Geral de Viação/Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária

127

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

Refira-se também que, em 2005, o índice de gravidade de acidentes15 era de 6,3 no concelho de Tavira, valor mais elevado que o verificado no

O índice de gravidade de acidentes no concelho de Tavira era de 6,3 em 2005.

cômputo da NUT III Algarve (que regista, em média, um índice de gravidade de 3,1) – apenas superado pelo concelho de Alcoutim (11,8) – e bastante superior ao registado no território continental de Portugal (3,0).

Quadro 50. Índice de gravidade de acidentes (2005) Índice de gravidade dos acidentes Continente

3,0

Algarve

3,1

Albufeira

3,7

Alcoutim

11,8

Aljezur

2,0

Castro Marim

2,0

Faro

1,9

Lagoa

0,8

Lagos

5,6

Loulé

3,2

Monchique

3,6

Olhão

1,0

Portimão

2,8

S. Brás Alportel

-

Silves

5,2

Tavira

6,3

Vila de Bispo V. R. Stº. António

4,1

Fonte: INE, Anuário Estatístico da Região do Algarve, 2006

7.1.2. REDE FERROVIÁRIA O município de Tavira é servido pela Linha do Algarve (Figura 35). Com uma extensão de 139,9 km, esta Linha liga Lagos a Vila Real de Santo

O município de Tavira é servido pela Linha do Algarve.

António. A Linha não se encontra electrificada no troço Faro-Tavira-Vila Real de Santo António, sendo utilizada para serviço de passageiros e mercadorias. 15

O índice de gravidade de acidentes pondera o número de vítimas mortais de acidentes de

viação no total de acidentes de viação com vítimas (índice de gravidade de acidentes: vítimas mortais de acidentes de viação / número de acidentes de viação com vítimas x 100).

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

128

Figura 35. Rede ferroviária no concelho de Tavira

Linha do Sul Linha do Algarve 37°30' N Norte

(i

0

10 km

TAVIRA

! ! Tunes

Lagos ! !

Faro ! ! 9°W

8°30' W

Vila Real de Santo António ! !

8°W

Olhão ! !

! !

! !

! ! ! ! ! !

Conceição

Porta Nova Tavira Luz

Livramento

37°N 7°30' W

Fonte: Elaboração própria, 2007

Para além dos concelhos de Tavira, Lagos e Vila Real de Santo António, a Linha do Algarve serve também os concelhos de Portimão, Lagoa, Silves, albufeira, Loulé, Faro, Olhão e Castro Marim. A estação de Tunes (localizada no concelho de Silves) desempenha um papel importante na acessibilidade ferroviária regional, pois faz a ligação da Linha do Algarve com a Linha do Sul. No concelho de Tavira, para além da estação de Tavira (Imagem 5), efectuam-se paragens nos apeadeiros de Livramento, Luz, Porta Nova e Conceição.

7.1.3. PRINCIPAIS PERCURSOS PEDONAIS No concelho de Tavira, a principal zona pedonal

Imagem 5. Estação Ferroviária de Tavira

consolidada corresponde à área central da Cidade de Tavira (Figura 36), delimitada pela Praça da República, Rua Alexandre Herculano, Rua Guilherme Gomes Fernandes, Travessa D. Brites e Rua do Cais, com extensão na Ponte Romana (embora não sendo de descurar os

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

129

importantes fluxos pedonais existentes na área do Centro de Saúde de Tavira e dos estabelecimentos de ensino).

Figura 36. Principais percursos pedonais na Cidade de Tavira

´

Fonte: Elaboração própria, 2007

A melhoria da circulação pedonal nesta área resultou das intervenções integradas no âmbito do “Plano de Mobilidade e Acessibilidade” (Imagens 7 e 8) e que contemplaram as seguintes acções:

A melhoria da circulação pedonal na área central da Cidade de Tavira resultou das intervenções integradas no Plano de Mobilidade e Acessibilidade.

ႀ Passadeiras e rampeamento de lancis: adaptação do existente; deslocação para locais mais apropriados; introdução de novas passadeiras.

ႀ Passeios: alargamento; regularização e repavimento; nivelamento das passadeiras à cota dos passeios; nivelamento dos passeios à cota

do

arruamento;

reajuste

em

situações

das

entradas

particulares; rampas para vencer desníveis.

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

130

ႀ Arruamentos: nivelamento com o passeio (permitindo uma circulação mista peão/veículo); restringir a circulação viária. (Câmara Municipal de Tavira, 2006b)

Face aos resultados alcançados com esta intervenção no que concerne à melhoria da circulação pedonal, considera-se que será de equacionar o alargamento da zona pedonal implementada. Atentando nas características urbanísticas do Centro Histórico de Tavira, esta extensão poderá integrar não apenas arruamentos contíguos à zona consolidada, mas também outras áreas do Centro Histórico (designadamente na margem esquerda do Rio Gilão). Para além da zona pedonal consolidada do centro da Cidade de Tavira, importa salientar a intervenção de requalificação da frente ribeirinha de Santa Luzia, actualmente em curso, a qual prevê a requalificação de faixas pedonais (complementando a instalação de novo mobiliário urbano) – Avenida Eng. Duarte Pacheco –, embora sem exclusão da circulação de veículos automóveis. Desta intervenção

é,

contudo,

expectável

a

promoção e melhoria das condições de circulação pedonal na área de intervenção (Figura 37). Também no aglomerado de Cabanas, a

Fonte: Câmara Municipal de Tavira

requalificação da frente ribeirinha contempla

Imagem 6. Rua da Liberdade (antes da intervenção)

um conjunto de acções que visam a melhoria

Imagem 7. Rua da Liberdade (depois da intervenção)

das condições de circulação pedonal na

Imagem 8. Rua pedonalizada no Centro Histórico da

Avenida da Ria Formosa e Rua Capitão Jorge

Cidade de Tavira

Ribeiro (Figura 38).

131

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

Figura 37. Principais percursos pedonais a implementar em Santa Luzia

´

Fonte: Elaboração própria, 2007

Figura 38. Principais percursos pedonais a implementarem em Cabanas

´ Fonte: Elaboração própria, 2007

132

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

7.1.4. PISTAS CICLÁVEIS Integrada na Rede Europeia de Vias Verdes, o projecto Ecovia do Algarve surge “no quadro do modelo de desenvolvimento que se deseja para a região do Algarve, aliado aos crescentes níveis de exigência ambiental, social e cultural por parte das populações, residente e visitante, [do qual] emerge uma procura de novas soluções de mobilidade que contribuam para a adopção de um modelo regional mais sustentável” (AMAL/CCDRA, 2006). Este projecto inclui a Ecovia da Costa Vicentina, a Ecovia do Interior, a Ecovia do Guadiana e a Ecovia do Litoral (Figura 39). A Ecovia do Litoral ligará o Cabo de S. Vicente a Vila Real de Santo António, percorrendo toda

A Ecovia do Litoral ligará o Cabo de S. Vicente a Vila Real de Santo António.

a faixa litoral meridional do Algarve, numa extensão de 214 km, atravessando 12 municípios, entre eles, o município de Tavira – Figura 39.

Figura 39. Percurso da Ecovia do Algarve

Fonte: Ecovias – Área Metropolitana do Algarve, 2007

Quanto ao enquadramento financeiro, a Ecovia do Litoral é apoiada pelo PROAlgarve (Programa Operacional da Região do Algarve – Eixo II – Medida I), pelo PIPITAL (Programa de Investimentos Públicos de Interesse para o Algarve) e Interreg III – A. Esta Ecovia “caracteriza-se por um conjunto de troços distintos, desde extensões de circulação exclusiva a veículos não motorizados a outros de tráfego misto em estrada e caminhos de reduzidos volumes de circulação” (AMAL/CCDRA, 2006).

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

A Ecovia do Litoral caracteriza-se por um conjunto de troços distintos.

133

No caso do troço que atravessa o concelho de Tavira (Figura 40), este possui uma extensão de 23 km, ligando o Livramento (na freguesia da Luz)

O troço que atravessa o concelho de Tavira tem uma extensão de 23 km.

à freguesia de Cabanas de Tavira.

Figura 40. Troço urbano da Ecovia do Litoral no Concelho de Tavira Norte

( i

0

200 m

7°39'W

7°38'W

Ecovia - Troço Urbano

37°8'N

37°8'N

37°7'N

37°7'N 7°39'W

7°38'W

Fonte: adaptado de Câmara Municipal de Tavira, Projecto Mobilidade Sustentável, 2007

A implementação deste troço teve início no segundo semestre de 2006, tendo sido inaugurado no final de Junho de 2007. Quanto às características técnicas desta infraestrutura, importa referir a existência de troços de tipologias diferenciadas:

ႀ Via reservada exclusivamente a veículos não motorizados;

ႀ Percurso em via de utilização mista, sem segregação

física

entre

Imagem 9. Troço da Ecovia do Litoral no concelho de

veículos

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

Tavira

134

motorizados e não motorizados, sendo o trajecto da ecovia indicado por sinalização horizontal;

ႀ Percursos em caminhos com volume de tráfego muito reduzido.

Imagem 10. Troço da Ecovia do Litoral em Cabanas

7.1.5. SERVIÇO DE TRANSPORTE DE PASSAGEIROS 7.1.5.1. TRANSPORTES COLECTIVOS RODOVIÁRIOS A oferta de transportes colectivos rodoviários de passageiros no concelho de Tavira é assegurada pela EVA Transportes, Transportes Urbanos de Tavira (parceria entre a Câmara Municipal de Tavira e a EVA Transportes), Rede Nacional de Expressos e RENEX, que disponibilizam serviços diferenciados em função da sua tipologia e das áreas em que operam. Seguidamente analisa-se a oferta disponibiliza por estes operadores.

7.1.5.1.1. EVA TRANSPORTES A EVA Transportes16 é o principal operador rodoviário do concelho de Tavira, disponibilizando 8 carreiras com origem, destino ou passagem neste

A EVA Transportes é o principal operador rodoviário do concelho de Tavira.

concelho (Figura 41).

16

A EVA Transportes tem como principal área de serviço a região do Algarve, disponibilizando

vários tipos de serviços, destacando-se o serviço de alta qualidade, EVA Mundial Turismo que liga diariamente o Algarve, Lisboa, Porto e Évora.

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

135

Figura 41 – Rede de Transportes Colectivos Rodoviário no Concelho de Tavira – Operador EVA Transportes

7°50'W

7°40'W

7°30'W

Cachopo ! !

37°20'N

Mercador ! !

Peralva ! !

Portela da Corcha ! !

Alcaria do Cume ! !

Vale da ! ! Murta

Vila Real de Sto. António Altura ! ! Picota ! !

37°10'N

Santa Catarina da Fonte Do Bispo ! !

São Brás de Alportel ! !

Senhora da Saúde (Cruztº) ! !

! ! Monte Gordo

Cacela ! ! Velha ! Conceição !

Cabanas ! !

Santo Estevão ! ! Esteiramantens ! ! Brejos (Cruzamento) ! ! Luz de ! ! Tavira Amaro ! ! Gonçalves

! ! Tavira ! ! ! ! Pedras D'el Rei

Quatro Águas ! !

Cabanas - Tavira Brejos - Tavira Pedras D'el Rei - Tavira

Santa Luzia

Tavira - Quatro Águas Tavira - S. Brás de Alportel

Norte

! ! Alfandanga

Faro

0

(i

Cachopo - Tavira Esteiramantens - Tavira

5 km

Faro - Vila Real de Sto. António

Fonte: Elaboração própria, 2007

Das 8 carreiras existentes, 6 asseguram ligações intra-concelhias (Quadro 51 a Quadro 58), uma liga a Cidade de Tavira a São Brás de Alportel (Quadro 57) e outra Faro a Vila Real de Santo António com paragem no município de Tavira (Quadro 55). A carreira apresentada no Quadro 51 serve apenas os aglomerados de Cabanas e Tavira, sendo uma ligação com grande procura no período estival, em função de assegurar o acesso à praia de Cabanas. Durante o fim-de-semana a oferta é reduzida, havendo apenas 3 circulações aos Sábados e não havendo qualquer oferta aos Domingos e feriados, situação

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

136

que importa ponderar na medida em que é neste dias que se verifica a maior afluência às praias. A melhoria da oferta nestes dias da semana poderia induzir a uma redução do volume de tráfego e minimização dos problemas de estacionamento no aglomerado de Cabanas. Quadro 51. Carreira Cabanas/Tavira e Tavira/Cabanas A

A

B

A

C

A

B

A

A

A

A

Cabanas

8:00

8:30

8:45

9:55

11:10

12:45

13:35

14:30

16:50

17:53

18:42

Tavira

8:12

8:42

8:57

10:07

11:22

12:57

13:47

14:42

17:02

18:05

18:54

A

A

B

A

C

A

B

A

A

A

A

Tavira

7:45

8:15

8:30

9:40

10:55

12:30

13:20

13:30

165:35

17:40

18:30

Cabanas

7:57

8:27

8:42

9:52

11:07

12:42

13:32

13:42

16:47

17:52

18:42

A) Excepto Sábados, domingos e Feriados; B) Aos sábados excepto se feriado; C) Excepto Domingos e Feriados. Fonte: EVA Transportes, 2007

A carreira que liga Brejos a Tavira (Quadro 52) possibilita deslocações ao início da manhã, no período de almoço e ao final da tarde.

137

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

Quadro 52. Carreira Brejos/Tavira A

B

C

A

C

Brejos Cruzamento

7:15

-

-

-

-

Amaro Gonçalves

7:20

8:00

8:40

13:40

16:50

Luz de Tavira

7:23

8:03

8:43

13:43

16:53

Tavira

7:35

8:15

8:55

13:55

17:05

C

A

B

C

E

D

Tavira

-

13:25

13:50

16:30

18:25

19:20

Luz de Tavira

8:32

13:37

14:02

16:42

18:37

19:32

Amaro Gonçalves

8:35

13:40

14:05

16:45

18:40

19:35

Brejos Cruzamento

-

-

-

-

18:45

19:40

A) Excepto Sábados, Domingos e Feriados; B) Aos Sábados, excepto Feriados; C) Nos dias escolares, excepto Sábados; D) Excepto Sábados, Domingos e Feriados, de 1 de Julho a 15 de Setembro; E) Excepto Sábados, Domingos e Feriados, de 16 de Setembro a 30 a Junho. Fonte: EVA Transportes, 2007

A ligação entre Esteiramantes e Tavira (Quadro 53) apresenta como principais carências, o facto de fora do período escolar apenas se realizar uma circulação ao início da manhã e outra ao final da tarde e não ser disponibilizado qualquer serviço durante o fim-de-semana.

Quadro 53. Carreira Esteiramantes/Tavira A

B

Localidades

B

A

7:25

14:20

Esteiramantes

14:20

19:05

7:31

14:26

Santo Estêvão

14:14

18:59

7:45

14:40

Tavira

14:00

18:45

A) Excepto Sábados, Domingos e Feriados; B) Às Quartas e Sextas-feiras escolares. Fonte: EVA Transportes, 2007

Estando Cachopo localizado na serra algarvia, o serviço de transporte público colectivo rodoviário de passageiros apresenta-se como o único modo de transporte para uma parte significativa da população (sobretudo idosos e população sem acesso a transporte individual), sendo fundamental

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

A localização de Cachopo leva a que o transporte público rodoviário apresente-se como o único modo de transporte para uma parte significativa da população.

138

para a deslocação dos residentes nesta área até à sede do município. Contudo, como se pode constatar no Quadro 54, a oferta é relativamente reduzida, havendo apenas uma circulação Cachopo-Tavira ao início da manhã e uma circulação Tavira-Cachopo ao final da tarde.

Quadro 54. Carreira Cachopo/Tavira Localidades 7:05

Cachopo

19:05

7:23

Mercador

18:47

7:26

Peralva

18:44

7:33

Alcaria do Cume

18:37

7:39

Portela da Corcha

18:31

7:48

Vale da Murta

18:22

7:57

Picota

18:13

8:02

Senhora da Saúde (cruzamento)

18:08

8:10

Tavira

18:00

Fonte: EVA Transportes, 2007

A carreira Pedras D´El Rei/Tavira (Quadro 55), assegura a ligação entre a sede de município e a freguesia de Santa Luzia, na qual efectua paragens em Santa Luzia e Pedras D´El Rei, sendo neste último local que se situa a praia do Barril.

139

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

Quadro 55. Carreira Pedras D’El Rei/Tavira e Tavira/ Pedras D’El Rei A

B

C

-

-

8:35

Santa Luzia

7:75

8:25

8:40

8:40

9:30

Tavira

7:50

8:30

8:45

8:45

9:35

Pedras D’El Rei

A

A

B

A

B

A

A

E

A

A

A

A

10:40

-

12:50

13:15

-

-

15:55

17:30

18:20

9:50

10:45

11:35

12:55

13:20

13:25

14:50

16:00

17:35

18:25

9:55

10:50

11:40

13:00

13:25

13:30

14:55

16:05

17:40

18:30

9:25

A

D

B

A

C

A

B

A

B

A

A

E

A

A

A

A

Tavira

7:35

8:15

8:20

8:25

8:25

9:05

9:45

10:25

11:30

12:35

13:05

13:20

14:45

15:45

17:10

18:10

Santa Luzia

7:40

8:20

8:25

8:30

8:30

9:10

9:50

10:30

11:35

12:40

13:10

13:25

14:50

15:50

17:15

18:15

-

8:25

-

-

8:35

9:15

-

13:35

-

12:45

13:15

-

-

15:55

17:20

18:20

Pedras D’El Rei

A) Excepto Sábados, Domingos e Feriados; B) Aos Sábados, excepto feriados; C) Excepto Sábados, Domingos e Feriados, de 01 de Julho a 15 de Setembro; D) Nos dias escolares; E) Às Quartas-feiras escolares. Fonte: EVA Transportes, 2007

Quanto à ligação entre a Cidade de Tavira e a sede do município de S. Brás de Alportel (Quadro 56), esta efectua paragens nas freguesias de Santo Estêvão e Santa Catarina da Fonte do Bispo, havendo três ligações diárias (em dias úteis).

Quadro 56. Carreira Tavira/ S. Brás de Alportel e S. Brás de Alportel/Tavira A

D/E

A

D

E

B

A

Tavira

8:50

8:50

13:30

13:30

16:10

17:45

18:55

Prego

9:00

9:00

13:40

13:40

16:20

17:55

19:05

Santa Catarina

9:10

9:10

13:50

13:50

16:30

18:05

19:15

S. Brás de Alportel

-

9:30

-

14:10

16:50

-

-

A

C

D/E

C/E

D

E

B

S. Brás de Alportel

-

-

9:30

-

14:10

16:50

-

Santa Catarina

7:20

9:15

9:50

14:05

14:30

17:10

18:05

Prego

7:30

9:25

10:00

14:15

14:40

17:20

18:15

Tavira

7:40

9:35

10:10

14:25

14:50

17:30

18:25

A) Excepto Sábados, Domingos e Feriados; B) Nos dias escolares, excepto às quartas-feiras; C) Às 3ªs., 5ª.s e 6ª.s feiras, excepto feriados. D) Às 2ª.s feiras, excepto feriados; E) Às 4ª.s feiras, excepto feriados. Fonte: EVA Transportes, 2007

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

140

A carreira Tavira/Quatro Águas (Quadro 57) garante a ligação entre a Cidade de Tavira e o cais de Quatro Águas, a partir do qual é efectuada ligação por via fluvial à Ilha de Tavira, muito procurada por turistas e veraneantes. Durante o período estival, esta ligação é assegurada apenas em dias úteis. Quadro 57. Carreira Tavira / Quatro Águas e Quatro Águas/Tavira Partidas de Tavira 7:50

9:05

10:20

13:05

15:05

16:35

17:50

18:50

19:35

18:00

19:00

19:45

Partidas de Quatro Águas 8:00

9:15

10:30

13:15

15:15

16:45

Nota: Não se efectuam aos sábados, domingos e feriados (de 1 de Julho a 15 de Setembro). Fonte: EVA Transportes, 2007

Tal como referido anteriormente, fora dos períodos escolares, aos fins-desemana e nos feriados a oferta de transportes é reduzida, condicionando a mobilidade da população dependente deste modo de transporte.

Fora dos períodos escolares, aos fins-desemana e nos feriados a oferta de transportes é reduzida.

Importa também referir que todas as carreiras que servem o município têm origem ou destino na sede de concelho. Desta forma apenas Tavira possui ligação a todas as outras sedes de freguesia. A Figura 42 apresenta a distância-tempo relativamente à sede de concelho tendo

como

referência

os

tempos

de

percurso

das

carreiras

17

disponibilizadas pelo operador em análise .

17

O mapa foi calculado por meio de uma interpolação, em que se tomou como referência o

tempo dispendido nos percursos para chegar a uma dada localidade a partir da sede de concelho. De seguida os resultados foram reclassificados em classes de intervalos de tempo para a realização do mapa.

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

141

Figura 42. Tempo de deslocação relativamente à Sede de Concelho (Transporte Colectivo de Passageiros)

7°50'W

7°40'W

7°30'W

Cachopo ! !

37°20'N

Mercador ! !

Peralva ! !

Portela da Corcha ! !

Alcaria do Cume ! !

Vale da ! ! Murta

Vila Real de Sto. António Altura ! ! Picota ! !

37°10'N

Santa Catarina da Fonte Do Bispo ! !

São Brás de Alportel ! !

Senhora da Saúde (Cruztº) ! !

! ! Monte Gordo

Cacela ! ! Velha ! Conceição !

Esteiramantens ! !

Brejos (Cruzamento) ! ! Luz de ! ! Tavira Amaro ! ! Gonçalves

Tempo (min.) < 10

Cabanas ! !

Santo Estevão ! !

! ! Tavira ! ! ! ! Pedras D'el Rei

Quatro Águas ! !

Cabanas - Tavira Brejos - Tavira Pedras D'el Rei - Tavira

Santa Luzia

Tavira - Quatro Águas

10 - 20

Tavira - S. Brás de Alportel

Norte

20 - 40

! ! Alfandanga

40 - 60

Faro

> 60

0

(i

Cachopo - Tavira Esteiramantens - Tavira 5 km

Faro - Vila Real de Sto. António

Fonte: Elaboração própria, 2007

Quanto aos residentes noutras sedes de freguesia, que pretendam deslocar-se para outras sedes de freguesia, que não a sede de concelho, terão, em grande parte dos casos, que fazer um transbordo em Tavira.

A deslocação entre sedes de freguesia implica, em grande parte dos casos, um transbordo em Tavira.

Como se observa no Quadro 58, o tempo dispendido nestas deslocações é relativamente elevado, sendo o tempo de viagem das ligações entre o litoral e o interior do concelho desincentivador para a utilização do transporte público colectivo de passageiros, com tempo de viagem superiores a 40 minutos. Refira-se, a título de exemplo, que o tempo de viagem entre

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

142

Cachopo e Tavira é de 75 minutos (contabilizando apenas o tempo de viagem), isto não obstante os aglomerados distarem cerca de 40 km entre si. Note-se, contudo, que a necessidade de transbordo acaba por inviabilizar parte das ligações entre sedes de freguesia pois pressupõe, em muitos casos, tempos de espera que ascendem a várias horas.

A necessidade de transbordo acaba por inviabilizar parte das ligações entre sedes de freguesia.

Quanto à frequência das carreiras, o Quadro 59 apresenta o número de circulações diárias entre aglomerados, verificando-se que, com a excepção dos aglomerados localizados ao longo do eixo Faro-Vila Real de Santo António, o número de ligações à Cidade de Tavira é reduzido, resumindose apenas a uma ligação diária (dias úteis), geralmente no início da manhã e ao final da tarde (importa ainda assinalar que, como referido anteriormente, algumas destas circulações não se realizam fora do período escolar).

143

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

65

73

60

67

75

85

93

100

Conceição

Cacela

Altura Monte Gordo

V. R. Sº. António

-

-

-

-

-

35

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

65

58

50

40

32

25

10

15

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

3

8

-

-

-

-

-

-

-

55

48

40

30

22

15

10

25

45

Luz

8

23

32

41

47

54

57

75

14

20

15

20

12

5

40

20

10

5

10

40

33

25

15

7

12

25

40

60

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

33

26

18

8

7

22

32

47

67

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

25

18

10

8

15

30

40

55

75

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

15

8

10

18

25

40

50

65

85

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

7

8

18

26

33

48

58

73

93

Tavira Conceição Cacela Altura M.Gordo

Fonte: EVA Transportes, 2007 (tratamento próprio)

* Ligações que necessitam de transbordo. Apenas contabilizado o tempo de viagem, não inclui tempo de espera.

Picota Srª. da Saúde (Cruz.)

-

-

-

Alcaria do Cume

-

-

-

-

Peralva

Portela da Corcha Vale da Murta

-

-

Mercador

-

-

-

-

-

Cachopo

-

-

-

-

-

Amaro Gonçalves

Esteirantes Stº. Estêvão

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

80

55

47

Cabanas Brejos (Cruz.)

S. Brás de Alportel Quatro Águas

Prego Stª. Catarina

Pedras D´El Rei Santa Luzia

25

45

Tavira

40

15

35

Alfandanga Luz de Tavira

20

20

Olhão

Faro

Faro Olhão Alfandanga

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

7

15

25

33

40

55

65

80

100

V. R. Sº. António

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

5

-

-

-

-

-

10

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

30

10

-

-

-

-

-

-

-

10

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

20

10

-

-

-

-

-

-

-

20

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

20

30

-

-

-

-

-

-

-

40

-

-

-

-

S. B. Alportel

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

5

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

12

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

5

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

20

8

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

5

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

15

3

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

6

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

20

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

6

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

14

-

-

-

-

67

52

43

34

28

21

18

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

75

-

-

-

-

49

34

25

16

10

3

18

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

57

-

-

-

-

46

31

22

13

7

3

21

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

54

-

-

-

-

Quatro Brejos Amaro Stº. Cabanas Esteirantes Cachopo Mercador Peralva Águas (Cruz.) Gonçalves Estêvão

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

5

-

-

-

-

-

5

-

-

-

-

Pedras Santa Stª. D´El Prego Luzia Catarina Rei

Quadro 58. Duração das deslocações utilizando o transporte público colectivo rodoviário

39

24

15

6

7

10

28

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

47

-

-

-

-

Alcaria do Cume

33

18

9

6

13

16

34

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

41

-

-

-

-

Portela da Corcha

24

9

9

15

22

25

43

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

32

-

-

-

-

Vale da Murta

15

9

18

24

31

34

52

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

23

-

-

-

-

Picota

15

24

33

39

46

49

67

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

8

-

-

-

-

Srª. Da Saúde (Cruz.)

144

9

9

9

9

9

Altura Monte Gordo

V. R. Sº. António

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

9

9

9

9

9

11

11

16

16

1

1

-

1

1

1

1

1

1

1

1

4

2

9

9

-

3

3

12

9

10

10

10

10

10

16

12

12

12

-

-

-

-

-

-

-

-

-

5

2

-

-

-

-

-

-

-

9

9

9

9

9

15

16

16

16

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

10

10

10

10

10

10

10

10

10

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

10

10

10

10

10

10

10

10

10

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

10

10

9

9

9

9

9

9

9

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

10

9

9

9

9

9

9

9

9

Luz Monte Tavira Conceição Cacela Altura de Gordo Tavira

Fonte: EVA Transportes, 2007 (tratamento próprio)

Picota Srª. da Saúde (Cruz.)

-

-

Alcaria do Cume

-

-

-

-

Peralva

Portela da Corcha Vale da Murta

-

-

Mercador

-

-

-

-

Cachopo

-

-

-

-

Amaro Gonçalves

Esteirantes Stº. Estêvão

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

9

9

9

Cabanas Brejos (Cruz.)

S. Brás de Alportel Quatro Águas

Prego Stª. Catarina

Pedras D´El Rei Santa Luzia

9

9

Cacela

11

Conceição

11

11

11

Tavira

11

Alfandanga Luz de Tavira

11

16

11

Olhão

Faro

Faro Olhão Alfandanga

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

9

9

9

9

9

9

9

9

9

V. R. Sº. António

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

8

-

-

-

-

-

8

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

3

-

-

-

-

-

-

-

1

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

1

-

-

-

-

-

-

-

1

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

S. Brás de Alportel

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

9

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

9

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

1

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

1

1

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

2

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

4

4

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

1

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

1

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

1

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

1

-

-

-

-

1

1

1

1

1

1

1

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

1

-

-

-

-

1

1

1

1

1

1

1

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

1

-

-

-

-

1

1

1

1

1

1

1

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

1

-

-

-

-

Quatro Brejos Amaro Stº. Cabanas Esteirantes Cachopo Mercador Peralva Águas (Cruz.) Gonçalves Estêvão

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

9

-

-

-

-

-

11

-

-

-

-

Pedras Santa Stª. Prego D´El Luzia Catarina Rei

Quadro 59. Número de carreiras diárias

1

1

1

1

1

1

1

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

1

-

-

-

-

Alcaria do Cume

1

1

1

1

1

1

1

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

1

-

-

-

-

Portela da Corcha

1

1

1

1

1

1

1

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

1

-

-

-

-

Vale da Murta

1

1

1

1

1

1

1

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

1

-

-

-

-

Picota

1

1

1

1

1

1

1

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

1

-

-

-

-

145

Srª. Da Saúde (Cruz.)

Não obstante as limitações da oferta existente, trata-se de um serviço com um papel fundamental no sentido de assegurar a mobilidade da população residente no concelho de Tavira, especialmente para aqueles que não dispõem de transporte individual. Acresce que a concentração espacial dos

Não obstante as limitações da oferta existente, trata-se de um serviço fundamental no sentido de assegurar a mobilidade da população residente.

equipamentos e funções públicas e privadas na sede de concelho reforçam a necessidade de deslocação regular da população residente noutros aglomerados populacionais à Cidade de Tavira.

Ao nível das infra-estruturas de apoio, verifica-se a existência de um conjunto de plataformas de abrigo incompatíveis com a criação de condições à prestação de um serviço de qualidade. Para além dos reduzidos

níveis

de

conforto

e

comodidade

proporcionados

aos

passageiros, denota-se a inexistência de informação prestada aos mesmos,

Verificam-se reduzidos níveis de conforto e comodidade ao nível das infra-estruturas de apoio.

designadamente no que se refere a horários e percursos das carreiras. Com efeito, todas estas limitações acabam por se constituir como factores desincentivadores da utilização dos transportes colectivos rodoviários de passageiros.

Para além dos serviços interurbanos, a EVA Transportes assegura outros tipos de serviços, nomeadamente a Rota da Ria Formosa (Figura 43, Quadro 60 e Quadro 62) e ligações para Espanha (com destino a Sevilha), com origem em Lagos e efectuando paragens em Portimão, Albufeira, Faro, Tavira, Vila Real de Santo António, Ayamonte e Huelva.

146

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

Figura 43. Rota da Ria Formosa – EVA Transportes

Castro Marim ! Aldeia Nova!

São Brás de Alportel

!

! !

Loulé

Vila Real De Santo António !

Conceição!

! !

Altura ! Manta ! Cacela Rota Velha

37°10'N

! !

Tavira

!

Luz De Livramento! Tavira Quatrim Do Sul! ! Fuseta Faro !

! !

Olhão 37°N

Norte

0 8°W

(i

10 km

7°40'W

7°20'W

Fonte: Elaboração própria, 2007

147

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

Quadro 60. Tavira/Faro (Rota da Ria Formosa) Origem

Destino

Partida

Chegada

Frequência

Tavira

Faro

06:50

07:55

2as, 3as, 4as, 5as, 6as excepto feriados

Tavira

Faro

07:40

08:50

Diariamente

Tavira

Faro

08:15

09:20

2as, 3as, 4as, 5as, 6as excepto feriados

Tavira

Faro

08:55

09:55

Diariamente

Tavira

Faro

10:45

11:50

2as, 3as, 4as, 5as, 6as excepto feriados

Tavira

Faro

12:00

13:00

Diariamente

Tavira

Faro

12:55

13:55

Diariamente

Tavira

Faro

15:10

16:10

Diariamente

Tavira

Faro

17:10

18:10

Diariamente

Tavira

Faro

18:10

19:10

2as, 3as, 4as, 5as, 6as excepto feriados

Tavira

Faro

19:10

20:10

Diariamente

Faro

Tavira

07:15

08:15

Diariamente

Faro

Tavira

08:00

09:00

2as, 3as, 4as, 5as, 6as excepto feriados

Faro

Tavira

09:00

10:00

Diariamente

Faro

Tavira

11:00

12:00

Diariamente

Faro

Tavira

12:15

13:15

2as, 3as, 4as, 5as, 6as excepto feriados

Faro

Tavira

13:25

14:25

Diariamente

Faro

Tavira

15:15

16:15

Diariamente

Faro

Tavira

16:35

17:35

Faro

Tavira

17:40

18:40

Faro

Tavira

18:20

19:20

Diariamente

Faro

Tavira

19:30

20:30

Diariamente

2as, 3as, 4as, 5as, 6as excepto feriados 2as, 3as, 4as, 5as, 6as excepto feriados

Fonte: EVA Transportes, 2007

148

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

No Quadro 61 são apresentadas as tarifas praticadas entre Faro e Tavira na Rota da Ria Formosa, para cada tipo de bilhete.

Quadro 61. Tarifas entre Tavira e Faro (Rota da Ria Formosa) Bilhete

Simples

Ida/Volta

Inteiro

€ 2,88

€ 5,76

Meio

€ 1,44

€ 2,88

Fonte: EVA Transportes, 2007

Para além das ligações interurbanas com Vila Real de Santo António, anteriormente referidas, a Rota da Ria Formosa efectua dez circulações com origem e nove circulações com destino no concelho de Tavira, ligandoo aquele concelho (Quadro 62).

149

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

Quadro 62. Carreira Tavira/Vila Real de Santo António (Rota da Ria Formosa) Origem

Destino

Partida

Chegada

Frequência

Tavira

V. R. Stº. António

06:55

07:55

2as, 3as, 4as, 5as, 6as excepto feriados

Tavira

V. R. Stº. António

08:15

08:55

Diariamente

Tavira

V. R. Stº. António

09:00

09:40

2as, 3as, 4as, 5as, 6as excepto feriados

Tavira

V. R. Stº. António

10:00

10:40

Diariamente

Tavira

V. R. Stº. António

12:00

12:40

Diariamente

Tavira

V. R. Stº. António

13:15

13:55

2as, 3as, 4as, 5as, 6as excepto feriados

Tavira

V. R. Stº. António

14:25

15:05

Diariamente

Tavira

V. R. Stº. António

16:15

16:55

Diariamente

Tavira

V. R. Stº. António

17:35

18:15

2as, 3as, 4as, 5as, 6as excepto feriados

Tavira

V. R. Stº. António

19:20

20:00

Diariamente

V. R. Stº. António

Tavira

07:00

07:40

Diariamente

V. R. Stº. António

Tavira

08:15

08:55

V. R. Stº. António

Tavira

10:00

10:45

V. R. Stº. António

Tavira

11:20

12:00

Diariamente

V. R. Stº. António

Tavira

12:15

12:55

Diariamente

V. R. Stº. António

Tavira

14:30

15:10

Diariamente

V. R. Stº. António

Tavira

16:30

17:10

Diariamente

V. R. Stº. António

Tavira

17:30

18:10

2as, 3as, 4as, 5as, 6as excepto feriados

V. R. Stº. António

Tavira

18:30

19:10

Diariamente

2as, 3as, 4as, 5as, 6as, Sábados 2as, 3as, 4as, 5as, 6as excepto feriados

Fonte: EVA Transportes, 2007

Os tipos de bilhetes são idênticos aos bilhetes da ligação Tavira/Faro (Quadro 63).

Quadro 63. Tarifas entre Tavira e Vila Real de Santo António (Rota da Ria Formosa) Bilhete

Simples

Ida/Volta

Inteiro

€ 2,73

€ 5,46

Meio

€ 1,37

€ 2,73

Fonte: EVA Transportes, 2007

150 A EVA Transportes assegura ainda duas ligações (em dias úteis com o país vizinho, as quais têm como destino Sevilha – Quadro 64).

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

Quadro 64. Carreira Tavira/Sevilha Origem

Destino

Partida

Chegada

Sevilha

Tavira

7h30m

9h25m

Sevilha

Tavira

16h15m

18h10m

Tavira

Sevilha

09:05

13:00

Tavira

Sevilha

16:20

20:15

Frequência 2as, 3as, 4as, 5as, 6as excepto feriados 2as, 3as, 4as, 5as, 6as excepto feriados 2as, 3as, 4as, 5as, 6as excepto feriados 2as, 3as, 4as, 5as, 6as excepto feriados

Fonte: EVA Transportes, 2007

Relativamente às tarifas, para além dos bilhetes simples e de ida/volta existem ainda bilhetes para portadores de cartão-jovem a preços mais reduzidos (Quadro 65).

Quadro 65. Tarifas entre Tavira e Sevilha Bilhete

Simples

Ida/Volta

Inteiro

€ 14,00

€ 25,20

Meio

€ 7,00

-

C. Jovem

€ 11,20

-

Fonte: EVA Transportes, 2007

7.1.5.1.2. TRANSPORTES URBANOS DE TAVIRA Outro serviço de transporte colectivo rodoviário a operar no concelho de Tavira são os Transportes Urbanos de Tavira (TUT). Este serviço é desenvolvido numa parceira entre a Câmara Municipal de Tavira e a EVA Transportes, consistindo num circuito urbano restrito (Figura 44), realizado numa viatura de 15 lugares, que assegura a ligação a locais como o Centro

Os TUT asseguram um circuito urbano restrito, realizado numa viatura de 15 lugares.

de Saúde, Mercado Municipal, Cemitério, Escolas e Terminal Rodoviário. Na hora de ponta da manhã (8h00) são transportados neste serviço cerca de 120 passageiros por percurso.

151

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

Figura 44. Circuito dos Transportes Urbanos de Tavira Norte

( i

0

200 m

7°39'W

7°38'W

Transportes Urbanos de Tavira De 2ª a Sábado 4ª e Sábado 37°8'N

37°8'N

37°7'N

37°7'N 7°39'W

7°38'W

Fonte: adaptado de Câmara Municipal de Tavira, Projecto Mobilidade Sustentável, 2007

7.1.5.1.3. REDE NACIONAL DE EXPRESSOS A empresa Rede Nacional de Expressos, surgida em 1995, tem como objectivo assegurar o transporte público de passageiros em ligação expresso, servindo cerca de 300 localidades. A sua frota era constituída, em 2001, por aproximadamente 200 viaturas. Quanto ao serviço disponibilizado por este operador no concelho de Tavira, verifica-se que a diversidade de destinos com ligação directa a partir da Cidade de Tavira é pouco significativa (Setúbal e Lisboa). Importa, ainda assim, salientar a existência de 10 circulações diárias Lisboa/Tavira e 9

A diversidade de destinos com ligação directa a partir da Cidade de Tavira é pouco significativa (Setúbal e Lisboa).

circulações diárias Tavira/Lisboa. O Quadro 66 apresenta os dados relativos às ligações diárias directas com origem/destino em Tavira.

152

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

Quadro 66. Serviços diários da Rede Expressos Origem

Destino

Partida

Chegada

Duração

Preço (€)

km´s

Tavira

Lisboa

5h30m

9h30m

4h

17,5

329

Tavira

Lisboa

7h30m

11h45

4h15m

17,5

329

Tavira

Lisboa

10h00m

14h45m

4h45m

17,5

329

Tavira

Lisboa

11h20m

16h40m

5h20m

17

329

Tavira

Lisboa

15h30m

19h45m

4h15m

17,5

329

Tavira

Lisboa

16h20m

21h50m

5h30m

17

329

Tavira

Lisboa

18h00m

22h15m

4h15m

17,5

329

Tavira

Lisboa

18h50m

23h30m

4h40m

17

329

Tavira

Lisboa

23h50m

5h30m

5h40m

17

329

Lisboa

Tavira

1h00m

5h30m

4h30m

17

329

Lisboa

Tavira

7h00m

11h30m

4h30m

17

329

Lisboa

Tavira

8h15m

12h30m

4h15m

17,5

329

Lisboa

Tavira

10h30m

14h45m

4h15m

17,5

329

Lisboa

Tavira

12h30m

16h40m

4h10m

17,5

329

Lisboa

Tavira

14h15m

19h35m

5h20m

17

329

Lisboa

Tavira

15h15m

19h30m

4h15m

17,5

329

Lisboa

Tavira

18h30m

22h45m

4h15m

17,5

329

Lisboa

Tavira

19h30m

0h30m

5h

17

329

Lisboa

Tavira

20h30m

1h15m

4h45m

17,5

329

Tavira

Setúbal

16h20m

21h00m

4h40m

15,7

297

Setúbal

Tavira

15h05m

19h35m

4h30m

15,7

297

Fonte: Rede Nacional de Expressos (tratamento próprio)

7.1.5.1.4 RENEX O operador RENEX explora várias linhas no território nacional, sendo o concelho de Tavira servido pela linha Lisboa-Vila Real de Santo AntónioLisboa. Este serviço assegura a ligação de Tavira a Lisboa, V. Paraíso,

O concelho de Tavira é servido pela Linha LisboaVila Real de Santo AntónioLisboa.

Almansil, Faro, Olhão, Nora Velha, P. Rainha, Altura, Monte Gordo e Vila Real de Santo António (Quadro 67).

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

153

Quanto às tarifas praticadas, para além dos bilhetes simples (€ 16,50) e ida/volta (€ 30,00), existem ainda tarifas específicas para portadores de cartão-jovem (€ 14,50), militares e terceira idade (€ 14,50). Os menores (entre os 4 e os 11 anos) beneficiam de um desconto de 50% relativamente ao preço do bilhete simples.

154

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

10h30

10h45m

11h00m

11h30m

11h45m

11h50m

11h55m

12h00m

12h10m

12h10m

08h30m

09h15m

09h45m

10h00m

10h15m

10h20m

10h25m

10h30m

10h40m

10h45m

17h45m

17h40m

17h30m

17h25m

17h20m

17h15m

17h00m

16h45m

16h15m

16h00m

13h00m

19h45m

19h40m

19h30m

19h25m

19h20m

19h15m

19h00m

18h45m

18h15m

18h00m

15h00m

20h45m

20h40m

20h30m

20h25m

20h20m

20h15m

20h00m

19h45m

19h15m

19h00m

16h00m

A

Fonte: RENEX, 2007

A – Diários excepto 6ª e Domingos B – Diário excepto noite de Sábado para Domingo C – Só 6ª feira e Domingo V. Paraíso (excepto feriado)

7h30m

05h30m

C

01h45m

01h40m

01h30m

01h25m

01h20m

01h15m

01h00m

00h45m

00h15m

00h00m

21h00m

V. R. Stº. Ant.

Montegordo

Altura

P. Rainha

Nora Velha

Tavira

Olhão

Faro

Almansil

V. Paraíso

Lisboa

00h15m

00h20m

00h25

00h35m

00h40m

00h45m

01h00m

01h15m

01h30m

02h00m

05h00m

B

07h00m

07h05m

07h10m

07h20m

07h25m

07h30m

07h45m

08h00m

08h15m

09h00m

12h00m

10h00m

10h05m

10h10m

10h20m

10h25m

10h30m

10h50m

11h05m

11h25m

12h00m

15h00m

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

23h45m

23h40m

23h30m

23h25m

23h20m

23h15m

23h00m

22h45m

22h15m

22h00m

19h00m

Localidades

Quadro 67. Serviços assegurados pelo operador RENEX

13h00m

13h05m

13h10m

13h20m

13h25m

13h30m

13h50m

14h05m

14h25m

15h00m

18h00m

15h45m

15h50m

15h55m

16h05m

16h10m

16h15m

16h30m

16h45m

17h00m

17h45m

20h45m

19h00m

19h05m

19h10m

19h20m

19h25m

19h30m

19h45m

20h00m

20h15m

20h45m

23h45m

155

7.1.5.2. TRANSPORTE ESCOLAR No concelho de Tavira, o transporte escolar é realizado pelo operador EVA

O transporte escolar é realizado pelo operador EVA Transportes, pela CP e pela Câmara Municipal de Tavira.

Transportes, pela CP e pela Câmara Municipal de Tavira nos casos em que a população escolar não tem acesso à rede de transportes públicos. O plano de transportes escolares do município engloba não apenas os alunos residentes no concelho de Tavira como também alunos que, residindo noutros concelhos, frequentam estabelecimentos de ensino localizados em Tavira. Analisando os dados relativos aos transportes escolares no período 1998 – 2005 (Quadro 68) verifica-se que, não obstante algumas oscilações, o

O número de alunos transportados pela autarquia aumentou.

número de alunos transportados pela autarquia aumentou. Por sua vez, o número de alunos cujo transporte é assegurado pela EVA Transportes tem vindo a diminuir, registando-se, contudo, um acréscimo entre os anos lectivos 2003/2004 e 2004/2005. No caso da CP, têm-se registado algumas oscilações no número de alunos transportados, sendo que em 2004/2005 este número foi de 51 alunos. Também o número de quilómetros percorridos diminuiu (de 2.511 km em 1998/1999 para 1.762 km em 2004/2005).

Quadro 68. Dados relativos aos transportes escolares (1998/2005) 1998/99

2000/01

2001/02

2002/03

2003/04

2004/05

Alunos transportados pela CMT

431

457

468

536

447

549

Alunos transportados pela EVA

921

702

670

495

409

487

Alunos transportados pela CP

45

71

35

31

49

51

Circuitos da CMT

28

29

51

52

39

39

km realizados pela CMT (dia)

2511

2520

2585

3127

1744

1762

Escolas 1º CEB abrangidas

16

16

24

12

9

8

Estabelecimentos de Ensino abrangidos

21

20

18

19

18

14

Fonte: Câmara Municipal de Tavira, 2006

No ano de 2006, o plano de transportes da Câmara Municipal de Tavira incluía 15 percursos assegurados por: 1 autocarro de 40 lugares; 1

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

No ano de 2006 o plano de transportes da Câmara Municipal de Tavira incluía 15 circuitos.

156

autocarro de 27 lugares; 2 autocarros de 19 lugares; 15 carrinhas de 9 lugares. Os serviços realizados em transportes disponibilizados pela autarquia realizam percursos entre as freguesias dos locais de residência e de estudo dos alunos. Importa salientar que, segundo os dados disponibilizados pela Câmara Municipal de Tavira, alguns alunos realizam diariamente 84 km (Cachopo), 50 km (Beliche) e 30 km (freguesia de Santa Catarina da Fonte do Bispo) para frequentarem um estabelecimento de ensino (Quadro 69).

Quadro 69. Distâncias em quilómetros entre as sedes de freguesia Santiago Santiago

Stª. Maria

Stª. Luzia

Luz

Stº. Estêvão

Conceição

Cabanas

Stª. Catarina

Cachopo

1

3

5

5

7

9

15

42

4

6

6

6

8

15

42

2

8

8

12

18

45

Stª. Maria Stª. Luzia

3

3

Luz

4

4

2

Stº. Estêvão

3

6

8

4

Conceição

3

6

8

9

12

Cabanas

8

8

12

12

15

4

9

12

19

47

12

15

12

48

2

24

48

26

50

2

Stª.Catarina

15

15

18

19

12

24

26

Cachopo

42

42

45

47

48

48

50

35 35

Fonte: Elaboração própria, 2007

Para além dos circuitos assegurados pela Câmara Municipal, EVA Transportes e CP, também a Cruz Vermelha transporta alunos com

A Cruz Vermelha assegura o transporte de alunos com necessidades especiais.

necessidades especiais. Devido às distâncias percorridas, o tempo de deslocação é também elevado, sendo que alguns circuitos têm duração aproximada de 50/60 minutos (Quadro 70). Os casos mais problemáticos prendem-se com os alunos provenientes de pequenos aglomerados localizados na freguesia de Cachopo.

157

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

Quadro 70. Distâncias em minutos entre sedes de freguesia. Santiago Santiago

Stª. Maria

Stª. Luzia

Luz

2

4

7

9

11

13

20

50

5

8

10

10

12

20

50

3

15

10

10

25

60

6

11

16

20

60

15

20

15

60

3

30

60

30

70

Stª. Maria Stª. Luzia

5

5

Luz

10

10

3

Stº. Estêvão

Stº. Estêvão

5

10

15

6

Conceição

5

10

10

11

15

Conceição

Cabanas

Cabanas

12

12

10

16

20

3

Stª. Catarina

20

20

25

20

15

30

30

Cachopo

50

50

60

55

60

60

60

Stª. Catarina

Cachopo

45 45

Fonte: Elaboração própria, 2007

Relativamente ao ano lectivo de 2006/2007, a Câmara Municipal disponibilizou 15 percursos (Figuras 45, 46 e 47), realizando diariamente

No ano lectivo 2006/2007, a Câmara Municipal de Tavira assegurou 15 circuitos.

vários circuitos. Nalguns casos, as viaturas efectuam também o transporte de idosos e de pessoal docente para as escolas das diversas freguesias.

158

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

Figura 45. Transporte Escolar – Percursos assegurados pela Câmara Municipal de Tavira (1.º Percurso – 5.º Percurso) Barroso

Monte Do Argil

!

Pão Duro

!

!

Soudes Corte de São Tomé

!

Malfrade Preguiças

Vale de Odre

Mealha

!

Furnazinhas

!

!

Vale Do João Farto

Cachopo ! !

Cerro Currais ! Fonte! do Ouro Corcho ! Medronheira Cerro ! ! do Gato

Figueirinha

Montinho

!

!

!

Cerro das Serralhas !

!

!

Passa Frio

Bentos

!

!

Garcia

Várzea

!

Fernandilho

!

Cerro das Foias

Preguiça

!

!

Azinhosa Taipas !

!

Alcarias

!

!

Casas

!

Choça Queimada

Corte Pequena

!

Grainho !

Corujos

Cerro

!

Alta Mora

!

Magoito

Quebradas

!

!

Fortim ! Traviscosa ! Cabaços

Portela

Cerro da Portela da Bica

Vale da Rosa

!

Corte Nova Vale Do Pereiro

Casas !Amoreira Baixas

!

37°20'N!Besteiros

!

!

!

Corte Do Ouro

Palmeira

!

Zambujal

!

!

!

Ameixial

!

Azinhal ! dos Mouros

!

Vaqueiros

! !

!

Corte Serrano

!

Corte João Marques

Alcaria Queimada

!

!

Arrizada

!

!

!

Alcarias Grandes

!

Feiteira

Mercador

!

!

Porto da Peralva

!

!

Montes Novos

!

Corte Gago

!

!

Portela Alta de Baixo

!

Cortelha

Umbrias de Camacho

Beliche de Cima

Tafe

!

!

!

!

Ebros

Cortelha

!

!

Cabeça Do Velho

Parises

Barranco Velho

Alcaria do Cume

Amendoeira

!

!

!

Cerro Alto

Monte Do Cerro

Borracheira

!

!

!

!

!

Pereira

Casas Novas

Nora

! !

!

Carrapateira

!

!

Malhada do Judeu

Eira Pelada

Corte de Besteiros Estorninhos!

Casas Altas

!

!

Champana

!

!

Corte Garcia

!

Vale de Rosados

Casa Queimada !

!

Carricos

Umbria

!

!

Pé do Gato

Eira da Palma

!

!

Alportel

! !

37°10'N

Mesquita Fonte Do ! Alta Bengado São Gralheira São Mealhas ! Touro ! Romão ! ! ! ! Brás de Alportel Vilarinhos ! Calçada Corotelo !

!

!

Pedragosa

!

Curral Boeiros Solteiras

Machados

Bodega Fazenda ! Grande

Valverde

!

Santa Catarina da Fonte Do Bispo

Monte ! Agudo

!

São Marcos

!

! !

!

Santa Rita Valongo!

!

!

!

!

!

Palmeiras Queimadas

Cerro de Alportel !Almargens ! Farrobo Campina

Amendoeira

Cacela Velha

! !

Cativa ! Montalegre!

!

! ! Conceição

Malhão Santa Margarida

!

!

Poco Do Vale !

Santa Bárbara de Nexe

! !

!

Caliços

! !

Amaro Gonçalves

!

! Calvário

Santo Estêvão

! !

Estói

Flandres! !

5º Percurso

Tavira

4º Percurso

Santa Luzia

Palmeira

!

3º Percurso

! !

2º Percurso

!

Moncarapacho

! ! São João da Venda

!

Conceição

! !

Cascalho

!

Pechão

! !

Brancanes

!

7°50'W

1º Percurso

Norte

Bias Do Belo Norte Romão ! Bias ! ! Quatrim Do Sul ! Do Sul

Fuseta

! !

0

(i

7°40'W

5 km

Fonte: Elaboração própria, 2007

159

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

Figura 46. Transporte Escolar – Percursos assegurados pela Câmara Municipal de Tavira (6.º Percurso – 10.º Percurso) Barroso

Monte Do Argil

!

Pão Duro

!

Soudes Corte de São Tomé

!

Malfrade Preguiças

Vale de Odre

Mealha

!

Furnazinhas

!

!

Vale Do João Farto

Cachopo ! !

Cerro Currais ! Fonte! do Ouro Corcho ! Medronheira Cerro ! ! do Gato

Figueirinha

Montinho

!

!

!

Cerro das Serralhas !

!

!

Passa Frio

Bentos

!

!

Garcia

Várzea

!

Fernandilho

!

Cerro das Foias

Preguiça

!

Azinhosa Taipas !

!

Alcarias

!

!

Casas

!

Choça Queimada

Corte Pequena

!

Grainho

!

!

Corujos

Cerro

!

Alta Mora

!

Magoito

Quebradas

!

Feiteira

Mercador

!

!

Porto da Peralva

!

!

Alcarias Grandes

!

!

Montes Novos

!

Corte Gago

!

!

Portela Alta de Baixo

!

!

!

Fortim ! Traviscosa ! Cabaços

Portela

Cerro da Portela da Bica

Vale da Rosa

!

Corte Nova Vale Do Pereiro

Casas !Amoreira Baixas

!

37°20'N!Besteiros

!

!

!

Corte Do Ouro

Palmeira

!

Zambujal

!

!

Ameixial

Azinhal ! ! dos Mouros

!

!

!

Corte João Marques

Alcaria Queimada

Vaqueiros

! !

!

Corte Serrano

!

!

!

Arrizada

!

Cortelha

Umbrias de Camacho

Beliche de Cima

Tafe

!

!

!

!

Ebros

Cortelha

!

!

Cabeça Do Velho

Parises

!

!

Barranco Velho

Alcaria do Cume

Amendoeira

!

Cerro Alto

Monte Do Cerro

Borracheira

!

!

!

!

!

Pereira

Casas Novas

Nora

! !

!

Carrapateira

!

Eira Pelada

Corte de Besteiros

Casas Altas

Malhada do Judeu

!

!

!

Estorninhos

Champana

!

!

! !

Corte Garcia

Vale de Rosados Casa ! Queimada Carricos

!

Umbria

!

!

Pé do Gato

Eira da Palma

!

!

Alportel

!

!

Cerro de Alportel !Almargens ! Farrobo Campina

Amendoeira

!

37°10'N

!

Santa Catarina da Fonte Do Bispo

!

!

Mesquita Alta Bengado

Fonte Do ! São Gralheira São Mealhas ! Touro ! Romão ! ! ! ! Brás de Alportel Vilarinhos ! Calçada Corotelo

Pedragosa

Bodega !

!

! !

!

! !

Valverde

!

!

Monte Agudo

!

Poco Do Vale

Santo Estêvão

! !

Amaro Gonçalves

Estói

!

Caliços

! !

!

Cacela Velha

! !

Cativa

!

Santa Margarida

!

10º Percurso

Flandres ! !

! !

Montalegre !

!

! !

!

Santa Bárbara de Nexe

!

São Marcos

Calvário

Tavira

9º Percurso

Santa Luzia

!

8º Percurso

! ! Palmeira

7º Percurso

Moncarapacho

! ! São João da Venda

!

Conceição

! !

Cascalho

!

Pechão

! !

Brancanes

!

7°50'W

6º Percurso

Norte

Bias Do Belo Norte Romão ! Bias ! ! Quatrim Do Sul ! Do Sul

Santa Rita

!

!

! Conceição !

Malhão !

Machados

Valongo

Solteiras

Palmeiras Queimadas

Fazenda ! Grande

Curral Boeiros

Fuseta

! !

0

(i

7°40'W

5 km

Fonte: Elaboração própria, 2007

160

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

Figura 47. Transporte Escolar – Percursos assegurados pela Câmara Municipal de Tavira (11.º Percurso – 15.º Percurso) Barroso

Monte Do Argil

!

Pão Duro

!

!

Soudes Corte de São Tomé

!

Malfrade Preguiças

Vale de Odre

Mealha

!

Furnazinhas

!

!

Vale Do João Farto

Montinho

!

Cerro das Serralhas !

!

! Cachopo ! !

!

Passa Frio

Bentos

!

!

Garcia

Várzea

!

Fernandilho

!

Preguiça

Figueirinha

Grainho ! Azinhosa Taipas

!

Vale da Rosa

!

!

Feiteira !

!

!

Cerro da Portela da Bica

Alcarias

!

!

Casas

!

Choça Queimada

Corte Pequena

!

Cerro do ! ! Cerro das Ouro Fonte! Currais Foias Corcho ! Medronheira ! Cerro do Gato !

!

Corte Nova Vale Do Pereiro

Casas !Amoreira Baixas

!

37°20'N!Besteiros

!

!

!

Corte Do Ouro

Palmeira

!

Zambujal

!

!

!

Ameixial

Azinhal ! ! dos Mouros

!

Vaqueiros

! !

!

Corte Serrano

!

Corte João Marques

Alcaria Queimada

!

!

Arrizada

!

Corujos

Cerro

Quebradas

Magoito

Portela Alta de Baixo

!

!

!

Fortim ! Traviscosa ! Cabaços

Portela

!

Alta Mora

!

!

Corte Gago

!

!

!

Alcarias Grandes

!

Mercador !

!

Montes Novos

Porto da Peralva

!

Umbrias de Camacho

Beliche de Cima

Tafe

!

Cortelha

!

!

!

Ebros

Cortelha

!

!

Cabeça Do Velho

Parises

Amendoeira

!

!

!

Barranco Velho

Cerro Alto

Alcaria do Cume !

Borracheira

!

!

!

Monte Do Cerro Carrapateira ! Nora ! !

Pereira

!

Casas Novas

!

Corte de Besteiros

Casas Altas

Malhada do Judeu

!

!

Eira Pelada

Estorninhos

!

!

!

Champana

!

Vale de Rosados Casa ! Queimada

Corte Garcia

!

!

Carricos

Umbria

!

!

Pé do Gato

Eira da Palma

!

!

Alportel

Amendoeira

!

!

37°10'N

Cerro de Alportel !Almargens Farrobo Campina

!

Santa Catarina da Fonte Do Bispo

!

!

Mesquita Fonte Do ! Alta Bengado São Gralheira São Mealhas ! Touro ! Romão ! ! ! ! ! Brás de Alportel Vilarinhos ! Calçada Corotelo !

Pedragosa

!

!

Machados

!

Poco Do Vale

Santo Estêvão

! !

Santa Bárbara de Nexe

Conceição

! ! Santa Margarida

!

Flandres!

!

!

Calvário

! !

15º Percurso

Tavira

14º Percurso

!

! !

Amaro Gonçalves

Estói

!

Caliços

! !

!

Palmeira

!

13º Percurso

! !

Santa Luzia

12º Percurso

Moncarapacho

! ! São João da Venda

!

Conceição

! !

Cascalho

!

Pechão

! !

Brancanes

!

7°50'W

11º Percurso

Norte

Bias Do Belo Norte Romão ! Bias ! ! Quatrim Do Sul ! Do Sul

! !

!

Fazenda Grande

Monte Malhão Agudo !

Cacela Velha

Montalegre Cativa !

São Marcos

Santa Rita

!

!

!

!

!

Valongo Solteiras

Palmeiras Queimadas

Bodega

! !

! !

Valverde

Curral Boeiros

!

!

Fuseta

! !

0

(i

7°40'W

5 km

Fonte: Elaboração própria, 2007

Nos quadros seguintes apresentam-se os vários percursos e circuitos assegurados pela Câmara Municipal de Tavira.

161

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

Quadro 71. Transporte em circuitos municipais – Percurso n.º 1

3º Circuito (2ª e 4ª feira)

Nº de Alunos

Caiana

1

Valongo

2

Carapeto

2

Cativa

3

Cumeada

1

Alvisquer

1

Alhos

2

Almargem

2

Covas Gesso

1

Esc. D. Paio _ alunos PIEF

5

Escola

D. Paio e Secundária

D. Paio e Secundária

Locais de estágio (EFT, Rádio Gilão, Espaço Internet, …..)

Regresso de alunos da escola D. Paio e escola Secundária Regresso de alunos da escola D. Paio e escola Secundária

5º Circuito

16.00h às 17.30h

4º Circuito

Local de Embarque

Regresso de alunos da escola D. Paio e escola Secundária

6º Circuito

18.00h às 19.00h

SAÍDAS

3º Circuito

7.50h às 8.30h

2º Circuito

14.45h 13.00h às 8.30h às às 14.00h 9.00h) 15.30h

ENTRADAS

1º Circuito

7.00h às 7.50h

Hora

Regresso de alunos da escola Secundária

Km efectuados (aprox.): 150 Alunos Transportados: 21

Fonte: Câmara Municipal de Tavira

162

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

Quadro 72. Transporte em circuitos municipais – Percurso n.º 2

ENTRADAS

1º Circuito

7.00h às 8.30h

Hora

Local de Embarque

Nº de Alunos

Corte A. Martins (Cacela)

1

Nora

1

Carrapateira

1

D. Paio

Fazfato

1

Secundária

2 3

D. Paio Secundária

2

D. Paio

Alfarrobeira

5º Circuito

8.45h às 9.45h 18.00h às 15.00h às 13.00h às 19.00h 16.00h 14.00h

SAÍDAS

4º Circuito

D. Paio

1

Vale Ebros

1

D. Paio Secundária

Casas Baixas

1

Secundária

Solteiras

3

Secundária

Castelos

1

Valongo

1

Carapeto

1

Quinta de Cima

1 1

Caiana 3º Circuito

D. Paio

Bemparece

1

2º Circuito

Escola

D. Paio

Centro Infantil da Conceição

Regresso de alunos da escola Secundária

Regresso de alunos da escola Secundária e escola D. Paio

Regresso de alunos da escola Secundária

Km efectuados (aprox.): 150 Alunos Transportados: 18 Fonte: Câmara Municipal de Tavira

163

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

Quadro 73. Transporte em circuitos municipais – Percurso n.º 3

ENTRADAS

1º Circuito

7.00h às 8.30h

Hora

Local de Embarque

Nº de Alunos

Escola

Eirões

2

Secundária

3

D. Paio

1

EB1 Nº 2

4

Secundária

5

D. Paio

2

Secundária

2

D. Paio

1

Secundária

2

D. Paio

21

EB1 e C. Infantil S. Estêvão

Estorninhos

Curral Boeiros

Fonte Salgada

2º Circuito

8.30h às 9.30h

Monte Agudo Estiramanténs Butoque Meia Arraia Sinagoga/Baleeira

4º Circuito

5º Circuito

6º Circuito

18.00h 17.00 às 16.00h às às 18.00 17.00h 19.30h

SAÍDAS

3º Circuito

13.00h às 14.30h

Sitio da Igreja Regresso dos alunos da escola Secundária

Regresso dos alunos da escola D. Paio

Regresso dos alunos da escola EB1 e C. Infantil de S. Estêvão Regresso de alunos da escola EB1 Nº 2 TVR, escola D. Paio e escola Secundária

Km efectuados (aprox.): 300 Alunos Transportados: 40 Fonte: Câmara Municipal de Tavira

O percurso n.º 4 (Quadro 74), para além do transporte de alunos efectua também o transporte quinzenal de idosos: de Alcaria do Cume às Segundas-feiras e às Terças-feiras das localidades de Alcaria Fria, Funchal, Malhada Judeu, Alcurvel, Malhada de Santa Maria, Casas Novas, Corte das Noivas, Casas Altas.

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

Para além do transporte de alunos, o circuito n.º 4 assegura o transporte quinzenal de idosos.

164

Quadro 74. Transporte em circuitos municipais – Percurso n.º 4

2º Circuito

3º Circuito

5º Circuito

17.30 às 18.10h

6 º Circuito

18.15 às 19.15 h

SAÍDAS

4º Circuito

6.30h às 8.00h

1º Circuito

16.30h às 8.00h às 13.25h às 14.00h 17.30 9.00h

ENTRADAS

Hora

Local de Embarque

Nº de Alunos

Escola

Amendoeira

1

D. Manuel

1

D. Manuel

1

Secundária

Casas Altas

1

Secundária

Eira do Lobo

2

D. Manuel

Morenos

2

D. Manuel

Brejo

2

Fundo

3

Belmonte

1

Carvalhal

EB1 Luz

Regresso dos alunos da escola D. Manuel - 2ª feira os do 5º ano, à 6º feira os do 6º ano, à 4º feira os do 5º e 6º anos

Regresso dos alunos da escola D. Manuel (à 3ª, 5ª e 6ª)

Regresso de alunos da escola EB1 Luz

Regresso de alunos da escola Secundária e de alunos residentes em S. Catarina, evitando que esperem até às 19.00h pelo autocarro da EVA

Km efectuados (aprox.): 300 Alunos Transportados: 14 Fonte: Câmara Municipal de Tavira

No Quadro 75 é apresentado o percurso n.º 5 que também efectua o transporte quinzenal de idosos: às Segundas-feiras de Carneiros e às Terças-feiras de Alcaria Fria, Funchal, Malhada Judeu, Alcurvel, Malhada de Santa Maria, Casas Novas, Corte das Noivas, Casas Altas, Ceroles.

165

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

Quadro 75. Transporte em circuitos municipais – Percurso n.º 5

SAÍDAS

4º Circuito

5ª Circuito

6º Circuito

7º Circuito

7.30h às 8.00h 8.30h às 9.00h

3º Circuito

16.00h 13.25h às às 14.00h 17.00h

2º Circuito

18.15h às 17.00h às 19.00h 18.00h

ENTRADAS

1º Circuito

6.50h às 7.20h

Hora

Local de Embarque

Nº de Alunos

Escola

Malhada do Nobre

1

Secundária

Porto Carvalhoso

3

Secundária

Bengado

1

Secundária

Espartosa

1

Carrasqueira

2

D. Manuel

Boavista

1

D. Manuel

Eiras Altas

1

D. Manuel

Várzeas Vinagre

2

D. Manuel

Corte Peso

2

4 Estradas

2

Várzeas Vinagre

1

Fonte do Bispo

1

Malhada do Nobre

1

EB1 S. Catarina

Regresso dos alunos da escola D. Manuel - 2ª feira os do 5º ano, à 6º feira os do 6º ano, à 4º feira os do 5º e 6º anos

Regresso de alunos da escola D. Manuel e Secundária

Regresso de alunos da escola EB1 S. Catarina

Regresso de alunos da escola D. Manuel (residentes em S. Catarina para não esperarem pelo autocarro EVA às 19.00h) e Secundária

Km efectuados (aprox.): 300 Alunos Transportados: 19 Fonte: Câmara Municipal de Tavira

Também o percurso n.º 6 (Quadro 76) realiza o transporte quinzenal de idosos: às Segundas-feiras de Garrobo e às Terças-feiras Alcaria Fria,

O circuito n.º 6 realiza o transporte quinzenal de idosos.

Funchal, Malhada Judeu, Alcurvel, Malhada de Santa Maria, Casas Novas, Corte das Noivas, Casas Altas.

166

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

Quadro 76. Transporte em circuitos municipais – Percurso n.º 6

3º Percurso

4º Circuito

5º Circuito

SAÍDAS

6º Circuito

7º Percurso

8º Circuito

8º e 9º Circuitos

8.30h às9.30h

ENTRADAS

2º Circuito

18.15h 17.30h 16.15h 13.15h 12.30h às às às às às 18.45h 18.15h 17.15h 14.00h 13.15h

1º Circuito

8.00h às 7.45h às 7.20h às 7.45h 8.30h 8.00h

Hora

Local de Embarque

Nº de Alunos

Escola

Fojo

1

Secundária

Poço do Álamo S.Margarida

5

D. Manuel

Asseca

1

D. Manuel

S. Margarida

4

D. Manuel

Alto/Bernardinheiro

7

Almiranta

2

Rua Montalvão

1

Avª. Dr. Mateus Teixeira de Azevedo

1

Atalaia

1

Poço do Álamo

1

Bernardinheiro

1

Campina da Luz

2

Campina da Luz

2

Secundária e D. Manuel

EB1 Luz

Secundária

Regresso de alunos da escola EB1 Nº 1, D. Manuel e escola Secundária Regresso de alunos da escola D. Manuel I

Regresso dos alunos da escola EB1 Luz Regresso de alunos da Secundária e das escolas EB1 Nº1 e Nº 2

Km efectuados (aprox.): 150 Alunos Transportados: 29 Fonte: Câmara Municipal de Tavira

167

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

Quadro 77. Transporte em circuitos municipais – Percurso n.º 7

4º Circuito

SAÍDAS

4º Circuito

6º Circuito

8º Circuito

7.50h às 8.15h 8.15h às 9.30h 12.40h às 13.00h

3º Circuito

13.00h às 13.30h

2º Circuito

17.30h às 16.30h às 18.30h 17.30h

ENTRADAS

1º Circuito

7.25h às 7.50h

Hora

Local de Embarque Picota/Vale Junco Barranco da Nora Asseca

Vale Formoso

Nº de Alunos

Escola

1

Secundária

2

D. Paio

1

Secundária

4

D. Manuel

3

D. Paio

3

Secundária

1

D. Paio EB1 Nº 2 Tavira

1 Carapeto/Cativa

4

S. Rita

1

Quinta da Ria

1

Asseca

1

Vale Formoso

1

EB1 Conceição

EB1 Nº 2 Tavira

Regresso de alunos da escola EB1 Nº 2 e Secundária

Regresso de alunos da escola. D. Paio e D. Manuel

Regresso de alunos da escola EB1Conceição

Km efectuados (aprox.): 130 Alunos Transportados: 24 Fonte: Câmara Municipal de Tavira

168

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

Quadro 78. Transporte em circuitos municipais – Percurso n.º 8 Hora

Local de Embarque

Nº de Alunos 8

D. Manuel

3

Secundária EB1 Nº 2 Tavira D. Paio

1

D. Manuel

5

Secundária

8

D. Paio

4

EB1 Nº 2 Tavira

4

EB1 Nº 2 Tavira

Quinta das Salinas

2

Mato S. Espírito

1

8.15h às 8.30h 8.45h às 9.15h

Quinta das Salinas e Mato S. Espírito

4º Circuito (6ª feira)

9.30h às 10.00h

Quinta das Salinas e Mato S. Espírito

EB1 Nº 2 Tavira

6º Circuito

16.30h às 17.00h

Regresso de alunos da escola EB1 Nº2 Tavira

Regresso de alunos da escola. D. Paio

8º Circuito

18.00h às 18.30h

SAÍDAS

3

4

3º Circuito (2ª e 5ª feira)

4º Circuito

EB1 Nº 2 Tavira D. Paio

Mato S. Espírito

Atalaia (junto à P.S.P.)

3º Circuito

11

5

2º Circuito

13.00h 12.45h às às 13.00h 13.20h

ENTRADAS

1º Circuito

7.40h às 8.10h

Quinta das Salinas

Escola

Regresso de alunos da escola EB1 Nº 2 e escola Secundária

Km efectuados (aprox.): 60 Alunos Transportados: 59 Fonte: Câmara Municipal de Tavira

169

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

Quadro 79. Transporte em circuitos municipais – Percurso n.º 9

SAÍDAS

5º Circuito

6º Circuito

7º Circuito

8.30h às 9.00h 13.00h às 14.30h

4º Circuito

16.30h às 17.30h ou 16.30h às 17.30h 17.30h/18.30h ou 17.30h/18.30h

2º e 3º Circuitos

18.30h às 19.30h

ENTRADAS

1º Circuito

7.00h às 8.15h

Hora

Local de Embarque Campeiros

Nº de Alunos

Escola

1

D.Manuel

1

Berberia

2

Caseta

1

Castelos

4

Malhada do Peres

2

Alfarrobeira

2

Várzea

2

Fazfato

2

Carrapateira

1

Nora

1

Corte A. Martins

3

D. Paio

EB1 Corte A. Martins

Regresso dos alunos da D. Paio, à Quarta e Sexta-feira

Regresso dos alunos da D. Paio e D. Manuel

Regresso dos alunos da EB1 Corte António Martins

Regresso de aluno da D. Paio (2ª, 3ª e 5 feiras)

Km efectuados (aprox.): 200 Alunos Transportados: 22

Fonte: Câmara Municipal de Tavira

170

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

Quadro 80. Transporte em circuitos municipais – Percurso n.º 10

Local de Embarque

Nº de Alunos

Escola

Beliche

1

D. Manuel

1

EB1 Nº 2 Tavira

1

F.Irene Rolo

Umbrias de Camacho Umbrias de Camacho Vale Covo

1

D. Paio

Corte Besteiros

1

Secundária

Fonte Salgada

1

EB 1 Nº 2 Tavira

Malhada do Peres

1

Daroeira

1

Eirões

1

Estorninhos

2

Castelos

2

13.00h às 13.45h

Regresso de aluno da EB1 Nº 2 de Tavira (para Umbria de Camacho)

4º Circuito

16.00 h às 17.30h

Regresso de alunos da Esc. D. Paio e D. Manuel

5º Circuito

Regresso de alunos da EB1 da Conceição

6º Circuito

Regresso da Esc. Secundária e F. Irene Rolo

SAÍDAS

3º Circuito

17.45h às 18.30h

EB1 Conceição

18.30h às 19.30h

2º Circuito

8.15h às 9.30h

ENTRADAS

1º Circuito

6.45h às 7.50h

Hora

Km efectuados (aprox.): 200 Alunos Transportados: 13

Fonte: Câmara Municipal de Tavira

171

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

Quadro 81. Transporte em circuitos municipais – Percurso n.º 11 Hora

Local de Embarque

Meia Arraia Camuinho Meio Campina Luz

1

Secundária

5

D. Manuel

6

Secundária

2

D. Manuel

5 5

Secundária

15

EB1 S. Luzia 1 e 2

2º Circuito

8.45h às 9.15h

D. Manuel

Rua Dr. Silvestre Falcão (junto ao Tribunal)

3º Circuito

9.15h às 10.30

1

Este percurso é idêntico ao 1º, é realizado para transporte dos alunos que entram a partir das 9.30, evitando assim o excesso de lotação

4º Circuito

13.15h às 14.300h

Secundária

Regresso de alunos da Esc. D. Manuel e Secundária

5º Circuito

15.00h às 15.30h

D. Manuel

5

Regresso de alunos da EB1 S. Luzia 1 e 2

6º Circuito

16.45h às 17.15h

5

Regresso de alunos da EB1 S. Luzia 1 e 2

7º Circuito

17.15h às 18.00h

Bernardinheiro

Escola

Regresso de alunos da D. Manuel I e Secundária

6º e 7º Circuitos

18.00h às 19.00h

SAÍDAS

ENTRADAS

1º Circuito

7.00h às 8.20h

Brejo

Nº de Alunos

Regresso de alunos da Esc. Secundária e dos alunos de S. Estêvão, evitando que esperem até às 19.00h, pelo autocarro da EVA

Km efectuados (aprox.): 200 Alunos Transportados: 44

Fonte: Câmara Municipal de Tavira

172

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

Quadro 82. Transporte em circuitos municipais – Percurso n.º 12 Hora

Nº de Alunos

Escola

1

Secundária

1

D. Manuel

Azinhosa

1

D. Manuel

Portela

1

Esc. Martinlongo

1

Secundária

2

D. Manuel

Local de Embarque

Relvais

SAÍDAS

3º Circuito

4º Circuito

4º Circuito

13.00h às 14.30h

2º Circuito

7.50h às 8.30h

Com excepção do aluno para a Esc. Martinlongo que segue para Cachopo, todos ficam no Monte da Ribeira para apanhar o autocarro da EVA

19.00h às 17.00h às 20.00h 18.00h

ENTRADAS

1º Circuito

6.15h às 7.00h

Grainho

Grainho Azinhosa

1

C. Infantil

1

EB1 Cachopo

1

EB1 Cachopo

Regresso de alunos da D. Manuel e Secundária (às 4ª e 6ª feiras)

Regresso de alunos da EB1 Cachopo

Regresso de alunos da D. Manuel e Secundária

Km efectuados (aprox.): 350 Alunos Transportados: 10 Fonte: Câmara Municipal de Tavira

173

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

Quadro 83. Transporte em circuitos municipais – Percurso n.º 13 Nº de Alunos

Escola

1

Secundária

2

D. Manuel

Fonte Corcho

2

Secundária

Vale João Farto

1

Secundária

Feiteira

1

Currais

1

Local de Embarque

Currais

Apanham o autocarro da EVA em Cachopo

2º Circuito

7.10h às 7.50h

ENTRADAS

1º Circuito

6.10h às 7.00h

Hora

Esc. Martinlongo

Currais

2

Vale João Farto

2

Regresso de alunos da EB1 Cachopo

4º Circuito

Regresso de alunos da D. Manuel e Secundária

SAÍDAS

4º Circuito

17.00h às 18.00h

EB 1 Cachopo

19.00h às 20.00h

3º Circuito

8.00h às 9.00h

Apanham a viatura da CM Alcoutim em Cachopo

Km efectuados (aprox.): 400 Alunos Transportados: 12 Fonte: Câmara Municipal de Tavira

174

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

Quadro 84. Transporte em circuitos municipais – Percurso n.º 14

2º Circuito

6.10h às 7.20h

1º Circuito

7.10h às 7.50h

ENTRADAS

Hora

Local de Embarque Garrobo Alcaria Cume

Nº de Alunos

Escola

1 1 1

Secundária D. Manuel Secundária

Apanham o autocarro da EVA na Portela da Corcha Feiteira

1

Currais

1

Esc. Martinlongo

3º Circuito

13.00h às 14.30h

Regresso de alunos da D. Manuel e Secundária (às 4ª e 6ª feiras)

4º Circuito

17.00h às 18.00h

Regresso de alunos da EB1 Cachopo

4º Circuito

18.30h às 19.30h

SAÍDAS

Apanham a viatura da CM Alcoutim em Cachopo

Regresso de alunos da D. Manuel e Secundária

Km efectuados (aprox.): 400 Alunos Transportados: 5 Fonte: Câmara Municipal de Tavira

175

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

Quadro 85. Transporte em circuitos municipais – Percurso n.º 15 Hora

Local de Embarque

ENTRADAS

1º Circuito

6.45h às 7.20h

Carne Serva Eira Chã Tafe

7.40h às 8.15h

Palheirinhos Soalheira Vale Murta

1

Secundária

1

D. Manuel

2

D. Manuel

1

Secundária

2

D. Manuel

2

EB1 Nº 2

1 1

Secundária Secundária

2

D. Manuel

1

Secundária

3º Circuito

13.00h às 14.30h

D. Paio

1

Regresso de alunos da Secundária

4º Circuito

15.30h às 16.30h

2

Regresso de alunos da Esc. D. Paio e D. Manuel

5º Circuito

17.30h às 18.30h

Vale Serva

SAÍDAS

Escola

Apanham o autocarro da EVA na Portela da Corcha Fornalha

2º Circuito (excede 2 alunos)

Nº de Alunos

Regresso de alunos da Secundária e EB1 Nº 2

Km efectuados (aprox.): 350 Alunos Transportados: 18 Fonte: Câmara Municipal de Tavira

Conforme definido no Decreto-Lei n.º 299/84, que atribui a competência, organização, financiamento e controle do funcionamento dos transportes escolares aos municípios, a Câmara Municipal de Tavira comparticipa os transportes escolares aos alunos do ensino básico e secundário (oficial, particular ou cooperativo) que residem a mais de 3 ou 4 km dos estabelecimentos de ensino ou a alunos fora da área da sua residência. Os alunos que frequentem a escolaridade obrigatória, ou seja, que ainda não tenham atingido os 15 anos de idade, têm direito a transporte gratuito,

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

176

sendo que a partir de então o transporte é comparticipado em 50% pelo município. A Portaria 181/86, de 6 de Maio, estabelece que os alunos do ensino secundário têm uma comparticipação de 50% do valor total do passe social, com base no critério da distância casa/escola.

7.1.5.3. TRANSPORTE FERROVIÁRIO DE PASSAGEIROS Em termos de transporte ferroviário, o concelho de Tavira é servido pela CP – Caminhos-de-Ferro Portugueses, EP, sendo disponibilizado apenas o

O concelho de Tavira é servido pela CP – Serviço Regional.

serviço Regional no concelho de Tavira.

ႀ Regional (R) – o serviço regional é oferecido ao longo de toda a Linha do Algarve.

Ainda assim, o serviço prestado possibilita a utilização de outros tipos de serviço, ainda que com necessidade de transbordo:

O serviço prestado possibilita a utilização de outros tipos de serviço através da realização de transbordo.

ႀ Alfa-Pendular (AP) – serviço disponibilizado na Linha do Sul e Linha do Algarve até Faro;

ႀ Inter-cidades (IC) – à semelhança do anterior, este serviço é disponibilizado na Linha do Sul e na Linha do Algarve até Faro.

A ligação a Lisboa, a partir de Tavira é assegurada por 6 serviços, todos eles necessitando de transbordo em Faro. É possível chegar a Lisboa através de duas combinações: Serviço Regional (R) na Linha do Algarve até Faro, ligando com um dos dois serviços Alfa-Pendular (AP) diários ou com o Serviço Inter-Cidades (IC). Como se pode observar no Quadro 86, a combinação R/AP efectua a viagem em menos tempo, (entre 3h43m e 4h15m), devido ao facto de efectuar menos paragens ao longo do seu percurso e de o material

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

177

circulante (Alfa-Pendular) permitir uma maior velocidade de circulação. O preço da viagem varia entre os 21,75€ e os 28,25€ consoante a classe.

Quadro 86. Serviço ferroviário Tavira – Lisboa. Serviço

Partida Tavira

Chegada Lisboa - Entrecampos

Duração

R/AP

9h13m

9h56m

3h43m

R/IC

7h46m

12h56m

5h09m

R/IC

12h13m

16h56m

4h43m

R/AP

13h40m

17h56m

4h15m

R/IC

16h13m

20h56m

4h43m

R/IC

18h13m

22h56m

4h43m

Fonte: CP, 2007

A análise dos Quadros 87 e 88, permite verificar que a combinação R/IC, apresentando

maior

frequência

que

a

combinação

R/AP,

é

substancialmente mais lenta (entre 4h43m e 5h09m), sendo o preço ligeiramente inferior (entre os € 20,25 e os € 25,75).

Quadro 87. Tempo de deslocação entre paragens no percurso Tavira – Lisboa: combinação Regional / Alfa – Pendular Tavira Tavira

Luz

Fuseta- A

Olhão

Bom João

Faro

6m

15m

24m

31m

35m

9m

18m

25m

29m

9m

16m

20m

7m

11m

Pinhal Novo

Lisboa

3h10m

3h43m

3h03m

3h37m

2h55m

3h28m

2h46m

3h19m

2h39m

3h12m

2h35m

3h08m

20m

2h17m

2h50m

8m

2h05m

2h38m

1h57m

2h30m

Loulé

Albufeira

Tunes

53m

1h05m

1h13m

47m

59m

1h07m

38m

50m

58m

29m

41m

49m

22m

34m

49m

18m

30m

38m

12m

Luz

6m

Fuseta – A

15m

9m

Olhão

24m

18m

9m

Bom João

31m

25m

16m

7m

Faro

35m

29m

20m

11m

4m

Loulé

53m

47m

38m

29m

22m

18m

Albufeira

1h05m

59m

50m

41m

34m

30m

12m

Tunes

1h13m

1h07m

58m

49m

42m

38m

20m

Pinhal Novo

3h10m

3h03m

2h55m

2h46m

2h39m

2h35m

2h17m

2h05m

1h57m

Lisboa

3h43m

3h37m

3h28m

3h19m

3h12m

3h08m

2h50m

2h38m

2h30m

4m

8m

Fonte: CP, 2007 (tratamento próprio)

43m 43m

178

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

10m

14m

17m

28m

35m

39m

1h06m

1h18m

1h32m

1h45m

2h33m

3h14m

3h28m

4h00m

4h09m

4h30m

4h43m

Livramento

Fuseta

Fuseta – A

Olhão

Bom João

Faro

Loulé

Albufeira

Tunes

Messines

Funcheira

Grândola

Alcácer do Sal

Setúbal

Pinhal Novo

Pragal

Lisboa

4h37m

4h24m

4h03m

3h54m

3h22m

3h08m

2h27m

1h35m

1h26m

1h12m

1h

33m

29m

22m

11m

8m

4m

6m

Luz

4h33m

4h20m

3h59m

3h50m

3h18m

3h04m

2h23m

1h31m

1h22m

1h08m

56m

29m

25m

18m

7m

4m

4m

10m

Livram ento

Fonte: CP, 2007 (Tratamento próprio)

6m

Luz

Tavira

Tavira

4h29m

4h16m

3h55m

3h46m

3h14m

3h00m

2h19m

1h27m

1h18m

1h04m

52m

25m

21m

14m

3m

4m

8m

14m

Fuseta

4h26m

4h13m

3h52m

3h43m

3h11m

2h57m

2h16m

1h24m

1h15m

1h01m

49m

22m

18m

11m

3m

7m

11m

17m

FusetaA

4h15m

4h02m

3h41m

3h32m

3h00m

2h46m

2h05m

1h13m

1h04m

50m

39m

11m

7m

11m

14m

18m

22m

28m

Olhão

4h04m

3h51m

3h30m

3h21m

2h49m

2h35m

1h54m

1h02m

53m

39m

27m

4m

11m

22m

25m

29m

33m

39m

Faro

3h37m

3h24m

3h03m

2h54m

2h22m

2h08m

1h27m

35m

26m

12m

27m

31m

39m

49m

52m

56m

1h

1h06m

Loulé

3h25m

3h12m

2h51m

2h42m

2h10m

1h56m

1h15m

23m

14m

12m

39m

41m

50m

1h01m

1h04m

1h08m

1h12m

1h18m

Albufeira

3h11m

2h58m

2h37m

2h28m

1h56m

1h42m

1h01m

9m

14m

26m

53m

57m

1h04m

1h15m

1h18m

1h22m

1h26m

1h32m

Tunes

3h02m

2h49m

2h28m

2h19m

1h47m

1h33m

52m

9m

23m

35m

1h02m

1h06m

1h13m

1h24m

1h27m

1h31m

1h35m

1h45m

Messines Alte

2h10m

1h57m

1h36m

1h27m

55m

41m

52m

1h01m

1h15m

1h27m

1h54m

1h58m

2h05m

2h16m

2h19m

2h23m

2h27m

2h33m

Funchei ra

1h29m

1h16m

55m

46m

14m

41m

1h33m

1h42m

1h56m

2h08m

2h35m

2h39m

2h46m

2h57m

3h

3h04m

3h08m

3h14m

Grândola

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

4h08m

3h55m

3h34m

3h25m

2h53m

2h39m

1h58m

01h06m

57m

41m

31m

4m

7m

18m

21m

25m

29m

35m

Bom João

Quadro 88. Serviço Tavira – Lisboa (combinação Serviço Regional – Serviço Inter – Cidades)

1h15m

1h02m

41m

32m

14m

55m

1h47m

1h56m

2h10m

2h22m

2h49m

2h53m

3h00m

3h11m

3h14m

3h18m

3h22m

3h28m

Alcácer do Sal

43m

30m

9m

32m

46m

1h27m

2h19m

2h28m

2h42m

2h54m

3h21m

3h25m

3h32m

3h43m

3h46m

3h50m

3h54m

4h00m

Setúba l

34m

21m

9m

41m

55m

1h36m

2h28m

2h37m

2h51m

3h03m

3h30m

3h34m

3h41m

3h52m

3h55m

3h59m

4h03m

4h09m

P. Novo

13m

21m

30m

1h02m

1h16m

1h57m

2h49m

2h58

3h12m

3h24m

3h51m

3h55m

4h02m

4h13m

4h16m

4h20m

4h24m

4h30m

Pragal

13m

34m

43m

1h15m

1h29m

2h10m

3h02m

3h11m

3h25m

3h37m

4h04m

4h08m

4h15m

4h26m

4h29m

4h33m

4h37m

4h43m

Lisboa

179

Com origem em Lisboa, existem 5 ligações diárias que, com recurso a transbordo em Faro, asseguram a ligação ao município de Tavira. Tal como no percurso inverso, é possível efectuar a viagem Lisboa-Tavira, através de duas combinações: utilizando um dos dois serviços AlfaPendular (AP) diários até Faro ou através do serviço Inter-Cidades (IC),

É possível efectuar a viagem Lisboa-Tavira através de duas combinações.

combinado depois com o serviço Regional (R) Faro – Tavira. Através da análise do Quadro 89, verifica-se que a combinação R/AP é a que efectua a viagem de menor duração (4h02m e 4h16m) pelas razões anteriormente explicitadas.

Quadro 89. Serviço ferroviário Lisboa – Tavira Serviço

Partida Lisboa - Entrecampos

Chegada Tavira

Duração

AP/R

8h51m

13h07m

4h16m

IC/R

10h30m

15h04m

4h34m

IC/R

13h30m

18h08m

4h37m

IC/R

17h30m

22h08m

4h37m

AP/R

18h51m

22h53m

4h02m

Fonte: CP, 2007

Os Quadros 89 e 90, permitem também verificar que a combinação R/IC é substancialmente mais lenta, sendo o preço ligeiramente inferior ao da combinação R/AP (variando os preços entre os € 20,25 e os € 25,75, consoante a classe). Embora este serviço apresente maior frequência, o tempo de duração da viagem é superior (entre 4h34m e 4h37m).

180

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

2h35m

2h42m

2h55m

3h05m

3h34m

3h38m

3h49m

3h58m

4h01m

4h05m

4h10m

4h16m

Tunes

Albufeira

Loulé

Faro

Faro

Bom João

Olhão

Fuseta – A

Fuseta

Livramento

Luz

Tavira

Fonte: CP, 2007 (tratamento próprio)

40m

Pinhal Novo

Lisboa

Lisboa

3h36m

3h30m

3h25m

3h21m

3h18m

3h09m

2h58m

2h54m

2h25m

2h15m

2h02m

1h55m

40m

Pinhal Novo

1h41m

1h35m

1h30m

1h26m

1h23m

1h14m

1h03m

59m

30m

20m

7m

1h55m

2h35m

Tunes

1h21m

1h15m

1h10m

1h06m

1h03m

54m

43m

39m

10m

13m

20m

2h15m

2h55m

Loulé

1h11m

1h05m

1h00m

56m

53m

44m

33m

-

10m

23m

30m

2h25m

3h05m

Faro

42m

36m

31m

27m

24m

15m

4m

-

39m

52m

59m

2h54m

3h34m

Faro

38m

32m

27m

23m

20m

11m

4m

33m

43m

56m

1h03m

2h58m

3h38m

Bom João

27m

21m

16m

12m

9m

11m

15m

44m

54m

1h07m

1h14m

3h09m

3h49m

Olhão

18m

12m

7m

3m

9m

20m

24m

53m

1h03m

1h16m

1h23m

3h18m

3h58m

Fuseta – A

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

1h34m

1h28m

1h23m

1h19m

1h16m

1h07m

56m

52m

23m

13m

7m

2h02m

2h42m

Albufeira

Quadro 90. Serviço Lisboa – Tavira (combinação Serviço Alfa-Pendular - Serviço Regional)

15m

9m

4m

3m

12m

23m

27m

56m

1h06m

1h19m

1h26m

3h21m

4h01m

Fuseta

11m

5m

4m

7m

16m

27m

31m

1h00m

1h10m

1h23m

1h30m

3h25m

4h05m

Livramento

6m

5m

9m

12m

21m

32m

36m

1h05m

1h15m

1h28m

1h35m

3h30m

4h10m

Luz

6m

11m

15m

18m

27m

38m

42m

1h11m

1h21m

1h34m

1h41m

3h36m

4h16m

Tavira

181

Quanto ao serviço Regional, o concelho de Tavira é servido por 16 ligações com origem em Faro e destino final em Vila Real de Santo António (Quadro 91). Para além da estação de Tavira esta ligação regional serve, no

O concelho de Tavira é servido por 16 ligações de Serviço Regional Faro-Vila Real de Santo António.

concelho de Tavira, os apeadeiros de Livramento, Luz, Porta Nova e Conceição. O tempo de deslocação Faro-Tavira varia entre os 37 minutos e os 46 minutos. Quadro 91. Serviços Regional Faro – Tavira Serviço

Partida Faro

Chegada Tavira

Duração

R

7h34

8h15

0h41

R

7h58

8h41

0h43

R

9h25

10h08

0h43

R

10h25

11h08

0h43

R

11h30

12h12

0h42

R

12h25

13h07

0h42

R

13h23

14h09

0h46

R

14h27

15h04

0h37

R

15h25

16h08

0h43

R

16h25

17h08

0h43

R

17h30

18h08

0h38

R

18h25

19h08

0h43

R

19h25

20h08

0h43

R

21h25

22h08

0h43

R

22h15

22h53

0h38

R

23h25

00h03

0h38

Fonte: CP, 2007

No percurso de Vila Real de Santo António-Faro, com paragem em Tavira, existem 15 ligações diárias (Quadro 92). No período da manhã, entre as 7h46 e as 9h13, verifica-se a ausência de ligações, assim como, no período

No percurso Vila Real de Santo António-Faro existem 15 ligações diárias com paragem em Tavira.

da tarde entre as 19h13m e as 21h13m.

182

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

Quadro 92. Serviço Regional Tavira – Faro Serviço R R R R R R R R R R R R R R R

Partida Tavira

Chegada Faro

Duração

6h13m

6h48m

35m

6h48m

7h24m

36m

7h46m

8h24m

37m

9h13m

9h51m

38m

10h13m

10h51m

38m

11h19m

11h55m

36m

12h13m

12h52m

39m

13h12m

13h48m

36m

13h40m

14h18m

37m

15h13m

15h51m

38m

16h13m

16h51m

38m

17h11m

17h52m

41m

18h13m

18h51m

38m

19h13m

19h51m

38m

21h13m

21h51m

38m

Fonte: CP, 2007

Através da análise do Quadro 93, relativo aos tempos de deslocação,

O tempo máximo de deslocação entre estações/apeadeiros é de 19 minutos.

verifica-se que o tempo de deslocação máximo entre estações/apeadeiros do concelho é de 19 minutos (Livramento -Conceição).

Quadro 93. Tempo de Deslocação entre estações de referência no Serviço Regional Faro Faro

Olhão

Livramento

Luz

Tavira

Porta Nova

Conceição

V.R. Stº.Ant.

9m

30m

35m

42m

45m

49m

1h11m

19m

24m

31m

34m

38m

1h

5m

12m

15m

19m

41m

7m

10m

14m

36m

3m

7m

29m

4m

26m

Olhão

9m

Livramento

30m

19m

Luz

35m

24m

5m

Tavira

42m

31m

12m

7m

Porta Nova

45m

34m

15m

10m

3m

Conceição

49m

38m

19m

14m

7m

4m

V.R. Stº.Ant.

1h11m

1h

41m

36m

29m

26m

22m 22m

Fonte: CP, 2007

Nas deslocações inter-concelhias as ligações aos concelhos de Olhão e Vila Real de Santo António têm a duração de 31 minutos e 29 minutos,

As ligações a Olhão e Vila Real de Santo António têm a duração de 31 e 29 minutos.

respectivamente. Relativamente a Faro, onde se efectuam os transbordos

183

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

para os comboios Alfa-Pendulares e Inter-Cidades com destino a Lisboa, a duração da viagem é de 42 minutos. Quanto ao custo das viagens (Quadro 94), verifica-se que todas as deslocações intra-concelhias têm um custo de € 1,00 enquanto que, para os municípios da primeira coroa a viagem tem um custo de € 1,55 e para Faro de € 2,25.

Quadro 94. Custo da viagem entre estações de referência no Serviço Regional Percurso

Preço

Tavira – Livramento

€ 1,00

Tavira – Luz

€ 1,00

Tavira – Porta Nova

€ 1,00

Tavira – Conceição

€ 1,00

Tavira – Faro

€ 2,25

Tavira – Olhão

€ 1,55

Tavira – V. R. Stº. António

€ 1,55

Fonte: CP, 2007

A estação de Tavira é a paragem que regista maior volume de passageiros do concelho (Quadro 95). Quanto aos apeadeiros, Luz e Conceição

A estação de Tavira regista o maior volume de passageiros do concelho.

apresentam o maior número de passageiros.

Quadro 95. Número de passageiros por Estação/Apeadeiro (2005). Estação/Apeadeiros

Origem

Destino

Total

Conceição

24.297

25.872

50.169

Porta Nova

11.339

9.200

20.539

Tavira

161.878

160.443

322.321

Luz

24.315

26.110

50.425

Livramento

13.416

12.951

26.367

Total

235.245

234.576

469.821

Fonte: CP, 2007

184

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

7.1.5.4. SERVIÇO DE TÁXIS Num concelho com 24.997 habitantes, concentrados sobretudo no sector litorial,

nomeadamente

no

aglomerado

urbano

de

Tavira

(10.434

habitantes), com forte capacidade de geração e atracção de deslocações, em oposição a um sector interior, pautado pela concentração da população em aglomerados de pequena dimensão e pela sua dispersão territorial, o serviço de táxis pode assumir um papel de relevo na melhoria da mobilidade da população residente nas zonas de baixa densidade (por parte daqueles que não recorrem ao transporte individual), não se descurando a sua relevância nas ligações inter e intra-urbanas. Com efeito, o contingente de táxis do concelho de Tavira é constituído por 25 viaturas (as licenças são atribuídas a nível concelhio, não sendo possível determinar a distribuição do contigente por freguesia). No cômputo do concelho de Tavira, este contigente perfaz um rácio de 999,9 habitantes por táxi.

7.1.5.5. TRANSPORTE FLUVIAL O concelho de Tavira possui três infra-estruturas de acostagem (cais) que servem o transporte fluvial de passageiros, a Sul da Cidade de Tavira (Quatro Águas), na freguesia de Cabanas de Tavira e na freguesia de

O concelho de Tavira possui três infra-estruturas de acostagem que servem o transporte fluvial de passageiros.

Santa Luzia, tratando-se de pequenas infra-estruturas de apoio, sobretudo, à actividade piscatória. Quanto à oferta de transporte fluvial, os serviços são prestados pelas empresas Belarmino Viegas & Jacinto Madeira Lda. e Safari Boat (havendo também oferta informal que assegura várias ligações no município de Tavira), o qual é efectuado em embarcações com diferentes capacidade de transporte de passageiros. Os serviços prestados por estas empresas destinam-se, sobretudo, a

turistas

e

visitantes,

havendo

diversas

actividades lúdicas a bordo. Os serviços têm como principais destinos a Ilha de Tavira e Ilha de Cabanas, cujas praias são muito procuradas durante o período estival. Para além destes serviços, também a unidade hoteleira Vila Galé Albacora disponibiliza transporte fluvial, exclusivo para os seus clientes, assegurando a ligação à Ilha de Tavira.

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

185

Figura 48. Serviços fluviais de transporte de passageiros ,

,

7 38 W

7 36 W

&DEDQDV

,

37 8 N

Ri o

,OKDGH&DEDQDV

G

ilão Tavira

9LOD*DO«$OEDFRU 4XDWURƒJXDV ,OKDGH7DYLUD

Operador Belemino Viegas & Jacinto Madeira Lda ,

37 6 N

6DQWD/X]LD

Oferta Informal Safari Boat

7HUUD(VWUHLWD

Vila Galé

Norte

0

0.5

1 Km

Fonte: Elaboração própria, 2007

Os serviços com destino à Ilha de Tavira efectuam-se, sobretudo, a partir do cais de Quatro Águas, embora sejam também disponibilizados serviços a partir de Santa Luzia.

Os serviços com destino à Ilha de Tavira efectuam-se a partir de Quatro Águas e Santa Luzia.

A ligação directa entre o cais de Quatro Águas e a Ilha de Tavira é efectuada, mediante concessão, pela empresa Belarmino Viegas & Jacinto Madeira Lda. No período de 1 de Julho a 15 de Setembro, esta ligação é assegurada ininterruptamente entre as 8 horas e as 24 horas. No período de Inverno, as ligações são efectuadas entre as 9 e as 17 horas. No período de maior procura, a ligação é efectuada por um barco com capacidade para 130 pessoas, enquanto que no Inverno (período de menor procura), o serviço é assegurado por uma embarcação com capacidade para 46 passageiros. A Safari Boat efectua viagens a partir de Santa Luzia, realizando um percurso com paragens em Terra Estreita, Quatro Águas, Rio Gilão, Tavira e Cabanas (Quadro 96 e Figura 48).

186

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

Quadro 96. Serviço fluvial prestado pela Safari Boat Cais

Partidas

Santa Luzia

8h00m

9h30m

11h00m

12h30m

14h00m

15h30m

Terra Estreita

8h15m

9h45m

11h15m

12h45m

14h15m

15h45m

Quatro águas

8h30m

10h00m

11h30m

13h00m

14h30m

16h00m

Rio Gilão

8h45m

10h15m

11h45m

13h15m

14h45m

16h15m

Tavira

9h00m

10h30m

12h00m

13h30m

15h00m

16h30m

Cabanas

9h15

10h45m

12h15m

13h45m

15h15m

16h45m

Fonte: Safari Boat, 2007

No que se refere ao número de passageiros, nas ligações Tavira/Ilha de Tavira/Tavira e Quatro Águas/Tavira/Quatro Águas foram transportados 456.676 passageiros no ano de 2005, sendo que no período Janeiro – Setembro do ano seguinte este número subiu para os 532.166 passageiros.

Em 2005 foram transportados 532.166 passageiros nas ligações Tavira/Ilha de Tavira/Tavira e Quatro Águas/Ilha/Quatro Aguas.

Acresce que ambas as empresas, assim como algumas pequenas embarcações particulares, efectuam transportes particulares e realizam percursos

turísticos,

desde

que

a

reserva

seja

efectuada

com

antecedência. A Câmara Municipal de Tavira apenas garante o transporte diário dos resíduos sólidos produzidos na Ilha de Tavira, assim como o transporte de mercadorias, em duas embarcações pertencentes à autarquia.

A Câmara Municipal garante o transporte diário dos resíduos sólidos produzidos na Ilha de Tavira.

7.1.5.6. OUTROS SERVIÇOS Para além dos serviços anteriormente caracterizados, existe também um pequeno trajecto efectuado por um comboio turístico (Imagem 11),

A ligação à Praia do Barril é assegurada por um comboio turístico.

concessionado à empresa responsável pelo aldeamento turístico Pedras D´El Rei, donde parte o comboio tendo como destino a praia do Barril. Apresenta-se como um serviço alternativo ao percurso pedonal de acesso a esta praia, pois sendo esta uma área de sapal, em pleno Parque Natural da Ria Formosa, apenas é permitido o acesso à praia a pé ou através deste comboio. O tempo de viagem é de aproximadamente 6 minutos.

187

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

De acordo com os dados disponibilizados pela autarquia, no ano de 2005 foram transportados 300.000 passageiros pelo comboio turístico.

No ano de 2005, o comboio turístico transportou 300.000 passageiros.

Na Cidade de Tavira é ainda disponibilizado um serviço de transporte – comboio rodoviário turístico (Imagem 12) – vocacionado para turistas e visitantes, tratando-se de um serviço que opera mediante um contrato de concessão e exploração. O circuito efectuado por este serviço (Figura 49) passa pelos principais pontos de interesse turístico da Cidade de Tavira (nomeadamente a Ponte Romana, o Castelo e o Centro Histórico), sendo o preço por viagem de € 4,00. Quanto aos horários de funcionamento, no período

Foto: João Caetano Dias (http://galerias.escritacomluz.com)

estival (Junho-Setembro) o serviço é assegurado entre as 10h00 e as 24h00, enquanto que nos restantes meses do ano o comboio rodoviário turístico opera entre as 9h00 e as 18h00 (não se efectuando entre as 14h00 e as 15h00).

Imagem 11. Comboio turístico Pedras D’El Rei-Praia do Barril Imagem 12. Comboio rodoviário turístico

188

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

Figura 49. Circuito efectuado pelo Comboio Rodoviário Turístico 7°39'20"W 37°8'N

Norte

( i

0

7°38'40"W

200 m

37°8'N

37°7'20"N

37°7'20"N

7°39'20"W

7°38'40"W

Fonte: adaptado de Câmara Municipal de Tavira, Projecto Mobilidade Sustentável, 2007

7.2. ESTACIONAMENTO EM PARQUE E EM ZONAS TARIFADAS Atendendo ao âmbito do presente estudo, a análise da oferta de estacionamento

na

Cidade

de

Tavira

centra-se

nos

parques

de

estacionamento periféricos e nas zonas de estacionamento tarifado na área central da cidade, enquanto soluções indutoras da redução da circulação automóvel no interior da malha urbana, incentivadoras da circulação pedonal e promotoras do ordenamento do trânsito.

7.2.1. PARQUES DE ESTACIONAMENTO A Figura 50 apresenta a oferta de estacionamento público em parque na Cidade de Tavira, considerando os parques existentes, provisórios, em execução e em projecto.

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

189

Figura 50. Parques de Estacionamento na Cidade de Tavira

R = 1000m

Parques de Estacionamento na Cidade de Tavira e Quatro Águas: 367 lugares

Existente - 615 lugares Em execução - 122 lugares

106 lugares

Em Projecto - 764 lugares

78 lugares

44 lugares

Centro

43 lugares 194 lugares

35 lugares

13 lugares

350 lugares

23 lugares

248 lugares

Fonte: adaptado de Câmara Municipal de Tavira, 2007

A oferta existente é constituída por 615 lugares de estacionamento repartidos por quatro parques:

A oferta de estacionamento em parque é constituída por 615 lugares.

ႀ 23 lugares junto à Estação da CP (Largo de Santo Amaro); ႀ 13 lugares nas imediações do Centro Histórico (junto ao Quartel da Atalaia – Rua 25 de Abril);

ႀ 194 lugares no parque localizado a nascente do Centro Histórico (Rua das Salinas);

ႀ 350 lugares no parque localizado nas traseiras do Mercado Municipal de Tavira.

190

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

ႀ 35 lugares no parque localizado na Rua Carlos Rocha ( junto à rotunda da Vela na ER 125)

Com a conclusão dos parques em execução, localizados na Rua dos Bombeiros Municipais, 44 lugares e na Rua Chefe António Afonso 78 lugares, a oferta em parques será aumentada em 122 lugares de estacionamento. Encontram-se ainda projectados 516 lugares distribuídos da seguinte forma:

ႀ 106 lugares em parque periférico junto à Ponte de Santiago na margem esquerda do Rio Séqua/Rio Gilão;

ႀ 43 lugares num parque paralelo ao Rio Gilão, na Rua Dr. José Pires Padinha;

ႀ 367 lugares no parque projectado para o Largo da Feira, junto ao Complexo Desportivo Municipal.

A este valor acrescem 248 lugares em dois parques localizados em Quatro Águas, portanto fora do perímetro urbano da Cidade de Tavira. Considerando os lugares em parques existentes, provisórios, em execução e em projecto (incluindo o parque em Quatro Águas), a oferta de estacionamento totaliza aproximadamente 1500 lugares. No que respeita ao modo de utilização, os parques são de utilização gratuita, não existindo limitações quanto à duração do estacionamento, exceptuando-se as restrições inerentes ao estacionamento considerado abusivo, tal como referenciado no Artigo 55.º do Regulamento de Trânsito do Concelho de Tavira. Quanto à ocupação dos parques existentes, importa assinalar a subocupação do parque localizado nas traseiras do Mercado Municipal de Tavira, facto que denota a prevalência de algumas resistências à utilização desta “bolsa de estacionamento” por parte da procura de curta e média

191

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

duração gerada pelo Eixo Comercial “Rua Marcelino Franco/Rua 1.º de Maio” (essencialmente por motivo de compras) – Figura 51.

Figura 51. Situação do Parque de Estacionamento das traseiras do Mercado Municipal relativamente ao Eixo Comercial

´

300m

Parque de Estacionamento (traseiras do Mercado Municipal) Eixo Comercial Fonte: Elaboração própria, 2007

Com efeito, no período da manhã verifica-se a existência de algumas perturbações à normal fluidez do trânsito nesta via, em resultado do congestionamento provocado por estacionamento desordenado, pela redução da velocidade de circulação motivada pela procura de lugar de

No período da manhã verificam-se algumas perturbações à normal fluidez do trânsito no eixo Rua Marcelino Franco/Rua 1.º de Maio.

estacionamento e pelo atravessamento da via por peões. Refira-se ainda que a área a ocupar pelos parques projectados pela autarquia é actualmente utilizada como área de estacionamento não ordenado, apresentando sensivelmente a mesma capacidade daquela que é indicada para os parques projectados.

192

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

7.2.2. ESTACIONAMENTO TARIFADO As zonas de estacionamento tarifado (Figura 52) localizam-se nos

As zonas de estacionamento tarifado localizam-se na área central da Cidade de Tavira e na Avenida Dr. Mateus Teixeira de Azevedo e sua envolvente.

seguintes arruamentos: Rua da Liberdade, Rua D. Marcelino Franco, Rua Dr. José Pires Padinha (Curta Duração); Rua Jacques Pessoa, Largo Trem, Rua Borda d’Água de Aguiar, Rua do Cais, Rua Dr. Augusto Palma, Rua Dr. Silvestre Falcão, Rua Montalvão, Largo Tabira Pernanbuco, Beco da Alfeição, Praceta Teixeira Gomes, Rua Guilherme Gomes Fernandes, Rua Dr. Parreira, Largo Dr. José Pires Padinha, Rua 1º de Maio, Rua Terreiro do Garção, Rua da Silva, Rua 4 de Outubro, Rua Padre Evaristo Guerreiro do Rosário, Travessa Padre Evaristo Guerreiro do Rosário, Rua da Palmeira, Rua dos Pelames, Avenida Dr. Mateus Teixeira de Azevedo, Praça Zacarias Guerreiro, Praceta Marcelino Galhardo, Praceta Félix Franco (Média Duração); Rua Dr. José Pires Padinha (a partir do Largo Dr. José Pires Padinha até à Rua das Salinas) (Longa Duração).

Figura 52. Estacionamento Tarifado na Cidade de Tavira

´

Fonte: elaborado a partir do Projecto de Alteração do Regulamento de Trânsito do Concelho de Tavira, publicado em Diário da República, 2.ª série – N.º 59 – 25 de Março de 2008

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

193

O período de estacionamento tarifado nestas zonas divide-se nas seguintes fases:

ႀ Dias úteis – entre as 9 e as 19 horas; ႀ Sábados – entre as 9 e as 14 horas.

No que se refere à duração máxima do estacionamento (Figura 53), esta decorre da zona, dividindo-se em:

ႀ Curta duração – estacionamento com um período máximo de duas horas;

ႀ Média duração – estacionamento com um período máximo de quatro horas;

ႀ Longa duração – estacionamento durante o período diário anteriormente indicado, sem limitação de permanência.

194

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

Figura 53. Estacionamento Tarifado na Cidade de Tavira – Duração do Estacionamento

´

Curta Duração Média Duração Longa Duração

Fonte: elaborado a partir do Projecto de Alteração do Regulamento de Trânsito do Concelho de Tavira, publicado em Diário da República, 2.ª série – N.º 59 – 25 de Março de 2008

Nestas zonas de estacionamento estão isentos de pagamento os veículos de residentes, aos quais a autarquia atribui credenciais que possibilitam o estacionamento gratuito na rua de residência. Em 2005, existiam 567 residentes com credencial de estacionamento. Para além destes veículos o novo Regulamento de Trânsito (publicado em Diário da República, 2.ª série – N.º 59 – 25 de Março de 2008) isenta ainda de pagamento:

ႀ Veículos em missão urgente de socorro ou de segurança, quando em serviço;

ႀ Veículos autorizados pela Câmara Municipal, designadamente de deficientes motores e as operações de carga e descarga dentro dos

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

195

horários estabelecidos e nas áreas e lugares demarcados para esse fim;

ႀ Veículos

propriedade

da

Câmara

Municipal,

devidamente

identificados.

Quanto à taxa de utilização dos lugares de estacionamento tarifado (Gráfico

A taxa de utilização dos lugares de estacionamento tarifado apresenta uma tendência de crescimento.

11), esta apresentou uma tendência de crescimento no período 2000-2004, ascendendo neste último ano a 29%. Esta tendência foi interrompida apenas por uma ligeira quebra no ano de 2003, no qual registou-se uma taxa de utilização de 27%.

900

30

800

29

700

28

600

27

500

26

400

25

300

24

200

23

100

22

0

21 2000*

2001

2002

2003

Tx. Utilização (%)

N.º Lugares

Gráfico 11. Estacionamento Tarifado na Cidade de Tavira – Número de Lugares e Taxa de Utilização (2000-2004)

2004

Ano Número de Lugares

Taxa de Utilização

* - Início em 2 de Maio de 2000

Fonte: Câmara Municipal de Tavira

196

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

7.2.3. ESTACIONAMENTO CONDICIONADO No

âmbito

do

presente

estudo

considerou-se

o

estacionamento

condicionado na via pública resultante das seguintes concessões:

ႀ Estacionamento

para

Entidades

Oficiais/Serviços

Públicos

(designadamente Câmara Municipal, Juntas de Freguesia, Guarda Fiscal, PSP, Bombeiros e Capitania);

ႀ Estacionamento para Táxis; ႀ Estacionamento para operações de cargas e descargas; ႀ Estacionamento reservado a pessoas portadoras de deficiência motora.

Os lugares de estacionamento condicionado são apresentados nos Quadros 97, 98, 99 e 100.

Quadro 97. Estacionamento dedicado exclusivamente a Entidades Oficiais/Serviços Públicas

Tavira (Cidade)

Rua Atalaia

Nº de Lugares 5

Tavira (Cidade)

Rua do Cais

11

-

Câmara Municipal

Tavira (Cidade)

Rua D. Marcelino Franco

4

Em Linha/Espinha

Tavira (Cidade)

Rua do Registo

3

Em Linha

Tavira (Cidade)

Largo do Cano

6

Em Linha

Capitania Guarda Fiscal/Câmara Municipal Bombeiros

Total

-

29

-

-

Rua

Tipo de Estacionamento Em Espinha

Entidade PSP

Fonte: elaborado a partir do Projecto de Alteração do Regulamento de Trânsito do Concelho de Tavira, publicado em Diário da República, 2.ª série – N.º 59 – 25 de Março de 2008

Quadro 98. Estacionamento para Táxis Rua

Nº de Lugares

Tipo de Estacionamento

Tavira (Cidade)

Rua D. Marcelino Franco

20

Em linha

Tavira (Cidade)

Rua dos Pelames

1

Em Linha

Tavira (Cidade)

Rua do Registo

2

Em Linha

Tavira (Cidade)

Rua de Santo Amaro

3

-

Tavira (Cidade)

Rua Dr. António Padinha

4

-

Total

-

30

-

Fonte: elaborado a partir do Projecto de Alteração do Regulamento de Trânsito do Concelho de Tavira, publicado em Diário da República, 2.ª série – N.º 59 – 25 de Março de 2008

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

197

Quadro 99. Estacionamento dedicado exclusivamente a operações de cargas e descargas Rua

Nº de Lugares

Tavira (Cidade)

Rua Almirante Cândido dos Reis

5

Tavira (Cidade)

Rua Alto do Cano

1

Tavira (Cidade)

Rua Álvaro de Campos

1

Tavira (Cidade)

Rua Augusto da Silva Carvalho

1

Tavira (Cidade)

Avenida Dr. Eduardo Mansinho

2

Tavira (Cidade)

Avenida Dr. Mateus Teixeira de Azevedo

1

Tavira (Cidade)

Rua Borda D’ Agua D’Aguiar

2

Tavira (Cidade)

Rua D. Marcelino Franco

4

Tavira (Cidade)

Rua Dr. Miguel Bombarda

1

Tavira (Cidade)

Rua Frei João de São José

1

Tavira (Cidade)

Rua Gonçalo Velho

2

Tavira (Cidade)

Rua Jacques Pessoa

1

Tavira (Cidade)

Rua José Joaquim Jara

2

Tavira (Cidade)

Rua Dr. José Pires Padinha

5

Tavira (Cidade)

Rua da Liberdade

4

Tavira (Cidade)

Rua dos Mouros

2

Tavira (Cidade)

Rua do Óculo

1

Tavira (Cidade)

Rua Poeta Emiliano da Costa

3

Tavira (Cidade)

Rua 1º de Maio

2

Tavira (Cidade)

Rua do Registo

1

Tavira (Cidade)

Rua das Salinas

3

Tavira (Cidade)

Rua de S. Pedro

1

Tavira (Cidade)

Rua Silva Domingues

1

Tavira (Cidade)

Largo do Cano

1

Tavira (Cidade)

Largo Dr. Jorge Correia

1

Tavira (Cidade)

Praça Dr. António Padinha

2

Tavira (Cidade)

Praça da República

4

Tavira (Cidade) Tavira (Cidade) Total

Travessa das Cunhas Travessa José Joaquim Jara -

1 2 58

Fonte: elaborado a partir do Projecto de Alteração do Regulamento de Trânsito do Concelho de Tavira, publicado em Diário da República, 2.ª série – N.º 59 – 25 de Março de 2008

198

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

Quadro 100. Estacionamento reservado a pessoas portadoras de deficiência motora Rua

Nº de Lugares

Tipo de Estacionamento

Tavira (Cidade)

Rua Alvares Botelho

1

Em Linha

Tavira (Cidade)

Rua Álvaro de Campos

1

Em Linha

Tavira (Cidade)

Rua António Pinheiro

1

-

Tavira (Cidade)

Rua Carlos Rocha

1

Em Espinha

Tavira (Cidade)

Rua D. Marcelino Franco

1

Em Espinha

Tavira (Cidade)

Rua Dr. Miguel Bombarda

1

Em Linha

Tavira (Cidade)

Rua Dr. Parreira

1

Em Linha

Tavira (Cidade)

Rua Gonçalo Velho

1

-

Tavira (Cidade)

Rua Dr. José Pires Padinha

1

Em Linha

Tavira (Cidade)

Rua Luís de Camões

2

Em Linha

Tavira (Cidade)

Rua de Santo António

12

Em Linha/Espinha

Tavira (Cidade)

Rua de Santo Estêvão

2

-

Tavira (Cidade)

Rua Simão Fernandes

4

Em Espinha

Tavira (Cidade)

Rua 25 de Abril

1

-

Tavira (Cidade)

Largo Caracolinha

1

-

Total

-

31

-

Fonte: Projecto de Regulamento de Trânsito do Concelho de Tavira e da Proposta N.º 13/2004/CM, relativa à Alteração do Regulamento de Trânsito (Extensão do Parqueamento Tarifado e medidas de combate ao Estacionamento abusivo e ilegal)

7.3. PRINCIPAIS PROJECTOS PREVISTOS PARA O SISTEMA DE TRANSPORTES 7.3.1. ANTECEDENTES No seguimento da adesão da Câmara Municipal de Tavira à Rede Nacional de Cidades e Vilas com Mobilidade para Todos, foi estabelecido um Contrato-Programa com a Associação Portuguesa de Planeadores do Território (APPLA), que produziu um relatório de situação e programa de intervenção. Para a aplicação destas medidas específicas que visavam a resolução dos problemas na área de intervenção com 15 ha (correspondente ao Centro Histórico – Figura 54), foi elaborado o Plano de Mobilidade e Acessibilidade, o qual se encontra actualmente em fase de conclusão.

O Plano de Mobilidade e Acessibilidade encontra-se actualmente em fase de conclusão.

199

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

Figura 54. Área de intervenção do Plano de Mobilidade e Acessibilidade

FASE 1 2004/200 5

FASE 2 2006

FASE 3 2007 Fonte: Câmara Municipal de Tavira, 2006b

Para este Plano de Mobilidade, a Câmara Municipal de Tavira e a APPLA definiram vários objectivos prioritários:

ႀ Cumprimento do Decreto-lei N.º 163/2006, devidamente aplicado à área de estudo;

ႀ Criar uma acessibilidade contínua no espaço público na área de intervenção;

ႀ Definição de soluções adaptadas à situação concreta; ႀ Implementação de soluções tipo; ႀ Qualificar o ambiente urbano. (Câmara Municipal de Tavira, 2006b)

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

200

A concretização de tais objectivos passou pelo desenvolvimento de uma metodologia baseada na caracterização e análise da situação existente (iniciada em 2004), através de um relatório diagnóstico, que incluiu vários levantamentos, nomeadamente: fotográfico, da largura dos passeios e das barreiras arquitectónicas existentes. Após a identificação destes problemas, a Divisão de Planeamento e Recuperação Urbana definiu e planificou as acções necessárias para transformar a cidade de Tavira numa cidade acessível para todos. A Câmara Municipal de Tavira pretende utilizar este Plano como um instrumento de planeamento e gestão do espaço público, concretizando acções como a correcção de passadeiras e colocação de rampas nos lancis, melhoramentos nos passeios, arruamentos e mobiliário urbano

A Câmara Municipal pretende utilizar o Plano como um instrumento de planeamento e gestão do espaço público.

(Quadro 101). Optou-se ainda pela remoção de suportes informativos e sinalização desadequada, assim como pela substituição do mobiliário por modelos adoptados pela Câmara Municipal de Tavira, de modo a que estes não se constituam obstáculos/barreiras arquitectónicas. Pretende-se assim requalificar o espaço público no Centro Histórico de modo a criar corredores de circulação acessíveis para todos no interior da malha urbana. A implementação deste Plano seguiu o seguinte

Pretende-se criar corredores de circulação acessíveis para todos no interior da malha urbana.

faseamento: Fase 1 – 2004/2007; Fase 2 – 2006; Fase 3 – 2007 (actualmente em execução).

201

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

Quadro 101. Acções e medidas realizadas no âmbito do Plano de Mobilidade e Acessibilidade

Acções

Medidas

Passadeiras e rampeamento de lancis

Adaptar o existente; Deslocação para locais mais apropriados; Introdução de novas passadeiras.

Passeios

Alargamento; Regularização e repavimento; Nivelamento das passadeiras à cota dos passeios; Nivelamento dos passeios à cota do arruamento; Reajuste em situações das entradas particulares; Rampas para vencer desníveis.

Arruamentos

Nivelamento com o passeio – permitindo uma circulação mista Peão/veículo; Restringir a circulação viária – exclusiva a residentes.

Mobiliário Urbano

Deslocação para junto do lancil de Colunas de iluminação, Parquímetros, Pilaretes, Postes de sinalização e outros obstáculos na via pública.

Mobiliário Urbano

Deslocação para junto das fachadas de placas toponímicas, papeleiras, suportes informativos, entre outros.

Mobiliário Urbano

Remoção de suportes informativos e sinalização desadequada/repetida; Substituição do mobiliário actual para modelos adoptados pela CMT; Homogeneizar o mobiliário urbano.

RSU e Ecopontos

Deslocação para zonas menos conflituosas; Substituição para modelos enterrados.

Cabine telefónica

Substituir por modelo acessível – adoptado pela PT.

Árvores de arruamento

Colocação de grelhas nas caldeiras quando a área de circulação é reduzida.

Elementos comerciais particulares

Delimitação de áreas de ocupação de acordo com os Regulamentos Municipais.

Fonte: Câmara Municipal de Tavira, 2006b

7.3.2. PRINCIPAIS PROJECTOS PREVISTOS PARA O SISTEMA DE TRANSPORTES No concelho de Tavira, os principais projectos previstos para o sistema de transportes correspondem às seguintes intervenções:

202

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

ႀ Rotunda a ser construída na EN270 como acesso ao Parque Industrial (Santa Margarida);

ႀ Projecto de uma variante à ER125 para assistir ao Parque de Exposições;

ႀ Variante de ligação de Santa Luzia à ER125 (zona do cemitério); ႀ Ligação do Grand Plaza à ER125. ႀ Alargamento da Zona de Estacionamento tarifado na Cidade de Tavira (Figura 56)

Figura 55. Principais projectos previstos para a rede viária

37°9'N

7°41'W

7°40'W

7°39'W

7°38'W

Variante EN 125 / Parque de Exposições

Acesso Grand Plaza / EN 125

Parque 37°8'N Industrial

37°7'N

Variante Stª Luzia / EN 125

Norte

37°6'N

0

(i

500 m

203 Fonte: Elaboração própria, 2007

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

Figura 56. Zona de estacionamento a tarifar

Média Duração

Fonte: elaborado a partir do Projecto de Alteração do Regulamento de Trânsito do Concelho de Tavira, publicado em Diário da República, 2.ª série – N.º 59 – 25 de Março de 2008

204

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

8. IMPACTES DOS TRANSPORTES NO AMBIENTE 8.1. QUALIDADE DO AR A análise da qualidade do ar tem por base as medições realizadas pelo Instituto do Ambiente em 2006, no âmbito do “Dia Europeu Sem Carros” (DESC) na Cidade de Tavira, as quais incidiram nos principais poluentes atmosféricos associados ao tráfego automóvel: monóxido de carbono (CO), dióxido de azoto (NO2), partículas em suspensão (PM10). Embora não seja um poluente atmosférico directamente associado ao tráfego rodoviário, foi ainda monitorizado o Ozono troposférico (O3), formado a partir combinação do ozono natural com os poluentes emitidos pelo tráfego automóvel, como óxido de azoto e os hidrocarbonetos. Tendo como objectivo a avaliação do impacte das emissões provenientes do tráfego automóvel na qualidade, “foi efectuada uma análise comparativa entre os níveis de poluição registados no DESC (22 de Setembro) com um dia de referência correspondente a uma situação normal de circulação automóvel” (Instituto do Ambiente, 2006: 9), tendo sido escolhido o dia 21 de Setembro. A campanha de monitorização decorreu entre os dias 15 e 25 de Setembro de 2006. Relativamente ao monóxido de carbono, os valores registados ao longo do período monitorizado, foram claramente inferiores ao valor limite para

Os valores registados para o monóxido de carbono foram inferiores ao valor limite.

protecção da saúde humana (10.000 µg/m3 para uma média de 8h consecutivas). De acordo com o estudo, os valores calculados para as médias de 8h consecutivas, para o dia de referência e para o dia 22 foram de 404 µg/m3 e 382 µg/m3. Gráfico 12. Evolução das concentrações médias horárias de CO durante o período de estudo na Cidade de Tavira

µg/m3

205 Fonte: Instituto do Ambiente, “Qualidade do ar. Dia europeu sem carros 2006”, 2006

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

No dia 22 de Setembro, durante o período horário em que vigoraram as restrições ao tráfego rodoviário (das 9 às 18h), houve uma redução de 62% de Monóxido de Carbono (CO) relativamente ao dia de referência (Gráfico 13).

Gráfico 13. Evolução das concentrações médias horárias de monóxido de carbono

µg/m3

Fonte: Instituto do Ambiente, “Qualidade do ar. Dia europeu sem carros 2006”, 2006

Quanto ao dióxido de azoto (NO2), através da análise do Gráfico 14, referente

ao

período

em

que

se

efectuaram

medições,

mesmo

considerando o dia em que se registou o valor mais elevado (20 de 3

Setembro - 240 µg/m ), o seu valor é igualmente bastante inferior ao valor limite para protecção da saúde humana.

Os valores registados para o dióxido de azoto foram igualmente inferiores ao valor limite.

206

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

Gráfico 14. Evolução das concentrações médias horárias de dióxido de azoto durante o período de estudo na Cidade de Tavira

µg/m3

Fonte: Instituto do Ambiente, “Qualidade do ar. Dia europeu sem carros 2006”, 2006

Comparativamente ao dia de referência, o dia 22 de Setembro registou valores ligeiramente inferiores, na ordem dos 7%. O Gráfico 15 permite verificar que os valores de NO2 foram ligeiramente inferiores em praticamente todo o período sujeito às restrições de tráfego no dia 22 de Setembro.

Gráfico 15. Evolução das concentrações médias horárias de dióxido de azoto

µg/m3

Fonte: Instituto do Ambiente, “Qualidade do ar. Dia europeu sem carros 2006”, 2006

No que se refere às partículas em suspensão (PM10), o Gráfico 16 demonstra uma significativa redução de partículas em suspensão ocorrida no DESC, comparativamente com o dia de referência. O valor registado no

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

207

dia de referência foi de 40 µg/m3, ficando abaixo do valor máximo permitido por lei (50 µg/m3). No dia 22 de Setembro o valor monitorizado foi de 27 µg/m3.

Gráfico 16. Variação da concentração média diária de PM durante o período de estudo na Cidade de Tavira 10

µg/m

3

Fonte: Instituto do Ambiente, “Qualidade do ar. Dia europeu sem carros 2006”, 2006

No período de interdição ao tráfego rodoviário ocorrido no dia 22 de Setembro, as concentrações de partículas em suspensão foram 43% inferiores ao valor do dia de referência (Gráfico 17).

Gráfico 17. Evolução das concentrações médias horárias de partículas em suspensão (PM ). 10

µg/m3

Fonte: Instituto do Ambiente, “Qualidade do ar. Dia europeu sem carros 2006”, 2006

208

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

No que se refere à concentração de Ozono troposférico (O3), os valores mais elevados foram registados no dia 20 de Setembro, com 105 µg/m3. Ainda assim, este valor é inferior ao máximo definido por lei, o qual determina a obrigatoriedade da emissão de alertas junto da população (180

No que se refere à concentração de Ozono troposférico, os valores mais elevados foram registados no dia 20 de Setembro – 3 105 µg/m

µg/m3). Centrando a análise no dia de referência e no DESC, verifica-se que a concentração de O3 foi ligeiramente inferior no dia 22 de Setembro (59 µg/m3), relativamente ao dia de referência (63 µg/m3).

Gráfico 18. Evolução das concentrações médias horárias de O durante o período de estudo 3

na Cidade de Tavira

µg/m3

Fonte: Instituto do Ambiente, “Qualidade do ar. Dia europeu sem carros 2006”, 2006

Quanto às concentrações de ozono, contrariamente ao que se verificou nos restantes poluentes analisados, estas foram 18% mais elevadas no DESC, comparativamente com o dia de referência, no período horário das 9 às 18h (Gráfico 19). Esta situação decorre do facto do ozono troposférico resultar de reacções fotoquímicas

com

outros

poluentes

provenientes

da

queima

de

combustíveis fósseis, como por exemplo o óxido de azoto (NOx) e os compostos orgânicos voláteis (COV). Não sendo o O3 emitido directamente em quantidades significativas pelas actividades humanas, tem a sua génese na interacção entre radiação solar e outros poluentes precursores, particularmente NOx e os COV.

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

209

Gráfico 19. Evolução das concentrações médias horárias de ozono

µg/m3

Fonte: Instituto do Ambiente, “Qualidade do ar. Dia europeu sem carros 2006”, 2006

Deste modo, nos dias em que a actividade humana e o tráfego rodoviário são mais intensos, as emissões de NOx são mais elevadas, sendo as concentrações de O3 mais baixas.

Gráfico 20. Níveis de concentração dos poluentes monitorizados, comparando o período sem carros e o mesmo período no dia de referência

40 18 20 0

%

-7

-20 -40

-43 -60 -62 -80 -100 M o nó xido de C a rbo no ( C O )

D ió xido de A zo t o ( N O 2 )

P a rt í c ula s ( P M 10 )

O zo no ( O 3 )

Fonte estatística: Instituto do Ambiente, “Qualidade do ar. Dia europeu sem carros 2006”, 2006

Como seria expectável, as medições efectuadas na Cidade de Tavira durante a campanha de monitorização da qualidade do ar inserida DESC,

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

210

comparando um dia de referência e o DESC, evidenciam uma diminuição com alguma expressão das concentrações dos poluentes emitidos pelo tráfego rodoviário, embora os parâmetros de avaliação da qualidade do ar mostrem que numa, situação normal, estas concentrações não ultrapassem

Numa situação normal, as concentrações de poluentes não ultrapassam os valores limite para protecção da saúde humana.

os valores limite para protecção da saúde humana.

8.2. RUÍDO A avaliação do ambiente sonoro do concelho de Tavira teve por base o “Mapa de Ruído do Concelho de Tavira”18, no qual foram consideradas as seguintes fontes de ruído:

ႀ Tráfego rodoviário; ႀ Tráfego ferroviário; ႀ Indústria extractiva.

As Figuras 57 e 58 apresentam os mapas de ruído dos períodos diurno e nocturno para o concelho de Tavira. Relativamente aos mapas de conflito, dado que a sua elaboração “implica a delimitação por parte da respectiva autarquia das zonas mistas e sensíveis em todo o território municipal” e “não [sendo esta delimitação] conhecida” no concelho de Tavira, foram elaborados, no âmbito do estudo considerado, “dois mapas de conflitos contemplando cada um dos tipos de classificação de zona” (dBLab, 2004: 24). Em virtude das limitações a nível da interpretação dos resultados obtidos que decorrem desta opção metodológica, conjugadas com a difícil legibilidade da cartografia produzida, optou-se por não considerar tais elementos no âmbito do presente relatório.

18

Estudo elaborado pelo dBLab – Laboratório de Acústica e Vibrações, Lda para a Câmara

Municipal de Tavira, tendo os ensaios decorrido no mês de Julho de 2004 (dias 13, 14, 15, 19, 20, 22, 27 e 29).

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

211

Figura 57. Mapa de ruído do concelho de Tavira – Período diurno

Fonte: dBLab – Laboratório de Acústica e Vibrações, Lda, “Mapa de Ruído do Concelho de Tavira”, 2004

212

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

Figura 58. Mapa de ruído do concelho de Tavira – Período nocturno

Fonte: dBLab – Laboratório de Acústica e Vibrações, Lda, “Mapa de Ruído do Concelho de Tavira”, 2004

Com efeito, a análise dos mapas de ruído do concelho para os períodos diurno e nocturno permite concluir pela existência de algumas áreas com níveis de ruído elevados, as quais correspondem, genericamente, à envolvente aos principais eixos rodoviários que atravessam o concelho de

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

As áreas com níveis de ruídos elevados correspondem, genericamente, à envolvente aos principais eixos rodoviários.

213

Tavira no sector Sul, designadamente a A22 (e alguns dos seus acessos – N270) e a ER125. Quanto aos níveis de ruído nas principais aglomerações urbanas do concelho (Tavira, Conceição, Cabanas de Tavira, Santa Luzia), a sua análise baseou-se nos mapas seguintes:

Figura 59. Mapa de ruído da aglomeração urbana de Tavira – Períodos diurno e nocturno Período Diurno

Período Nocturno

Fonte: dBLab – Laboratório de Acústica e Vibrações, Lda, “Mapa de Ruído do Concelho de Tavira”, 2004

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

214

Figura 60. Mapa de ruído das aglomerações urbanas de Conceição e Cabanas de Tavira – Períodos diurno e nocturno

Período Diurno

Período Nocturno

215 Fonte: dBLab – Laboratório de Acústica e Vibrações, Lda, “Mapa de Ruído do Concelho de Tavira”, 2004

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

Figura 61. Mapa de ruído da aglomeração urbana de Santa Luzia – Períodos diurno e nocturno

Período Diurno

Período Nocturno

Fonte: dBLab – Laboratório de Acústica e Vibrações, Lda, “Mapa de Ruído do Concelho de Tavira”, 2004

Como se pode verificar nestes mapas, os níveis de ruído mais elevados são registados nas áreas envolventes às principais vias das aglomerações urbanas consideradas. De acordo com a classificação de zonas sensíveis e zonas mistas a definir pela Câmara Municipal de Tavira, em sede de plano

Nas aglomerações urbanas, os níveis de ruído mais elevados ocorrem na envolvente às principais vias.

municipal de ordenamento do território, nalgumas destas áreas o nível

216

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

sonoro contínuo equivalente poderá ser superior aos limites legalmente estabelecidos19. Neste sentido, é referido no “Mapa de Ruído do Concelho de Tavira” que “existem algumas áreas onde, para serem cumpridos os requisitos do n.º 3 do artigo 4.º do RLPS, deverá ser equacionado um Plano de Redução de Ruído” (dBLab, 2004: 31), dependendo a sua amplitude da classificação acústica supra referida.

19

Níveis máximos de exposição ao ruído ambiente exterior nas zonas sensíveis: Período

diurno (07h00-22h00) – 55 dB(A); Período nocturno (22h00-07h00) – 45 dB(A). Níveis máximos de exposição ao ruído ambiente exterior nas zonas mistas: Período diurno (07h0022h00) – 65 dB(A); Período nocturno (22h00-07h00) – 55 dB(A).

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

217

9. DIAGNÓSTICO O presente capítulo corresponde a uma diagnóstico síntese do sistema concelhio, enfocando os elementos que influem directa e/ou indirectamente na promoção e desenvolvimento de uma mobilidade sustentável, e cujas tendências evolutivas determinam a acuidade da sua consideração neste contexto. Sob a forma de uma matriz SWOT (Strenghts, Weaknesses, Oppotunities and Threats) atenta-se não apenas na oferta e procura de transportes, mas também noutros aspectos dos quais depende a evolução da mobilidade à escala concelhia, como sejam a dinâmica e estrutura demográfica, o emprego e as actividades económicas, a rede de equipamentos colectivos ou a rede urbana e o sistema de povoamento. Tendo por base este exercício, será possível (em sede de Relatório de Objectivos e Conceito de Intervenção):

ႀ Delinear cenários de evolução da mobilidade; ႀ Determinar as áreas de intervenção prioritária ao nível do sistema de transportes;

ႀ Definir objectivos específicos no âmbito da promoção de uma mobilidade sustentável;

ႀ Definir um conceito multimodal de deslocações.

218

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

Rede Urbana e Sistema de Povoamento

Estrutura e Dinâmica SócioEconómica

Baixa densidade populacional das freguesias interiores

População isolada pouco representativa

Distribuição espacial dos equipamentos colectivos, assegurando o acesso da população a valências básicas

Existência de todos os níveis de ensino no município, reduzindo a necessidade de deslocação para outros concelhos

Política de gestão e conservação do Centro Histórico

Afirmação de um modelo territorial regional polinucleado e policêntrico

Posicionamento de Tavira na rede urbana regional

Património urbanístico-arquitectónico e natural do concelho

Empreendedorismo local, patente na expansão do parque empresarial e do número de empregadores

Oportunidades

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

Malha urbana de algumas ruas da Cidade de Tavira, impeditiva da implementação de faixas pedonais com as dimensões mínimas regulamentares

Pontos de conflito na ER125 em resultado da expansão urbana a Norte desta via

Declínio do efectivo populacional da maioria das freguesias do concelho, contrastando com o forte crescimento populacional das freguesias em que se insere a Cidade de Tavira

População dispersa e concentrada em aglomerados de pequena dimensão dispersos pelo sector Norte do território concelhio

Concentração de empresas e estabelecimentos nas freguesias em que se localiza a sede de concelho

Aumento do número de empresas e estabelecimentos sedeados no concelho

Existência de áreas de expansão urbana planeadas

Ligeiro aumento da taxa de desemprego

Aumento do índice de envelhecimento

Pontos Fracos

Aumento da taxa de actividade

Aumento do efectivo populacional

Pontos Fortes

MATRIZ SWOT DO SISTEMA CONCELHIO

Agravamento das condições de mobilidade e acessibilidade das populações residentes em aglomerados populacionais periféricos caso não sejam implementadas soluções que respondam às suas necessidades

Ameaças

219

Sistema de Transportes

Padrões de Mobilidade

Predomínio da utilização do transporte individual nas deslocações por motivo de trabalho e estudo e perda de importância dos modos suaves e transporte público

Predomínio das deslocações com duração até 15 minutos

Oferta de estacionamento com localização periférica relativamente ao centro da Cidade de Tavira

Oferta de estacionamento para pessoas portadoras de deficiência motora

Rede de transportes escolares com serviços assegurados directa e indirectamente pela autarquia

Oferta diversificada de serviços de transporte fluvial de ligação às praias

Reestruturação da oferta de transporte colectivo de passageiros e criação de carreiras turísticas de fim-de-semana

Elevado índice de gravidade de acidentes no contexto regional (2005) e sinistralidade elevada na ER125

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

Baixo nível de serviço dos transportes públicos rodoviários nas ligações ao interior do concelho

Implementação dos projectos previstos para a rede rodoviária

Projecto de ordenamento do estacionamento em Quatro Águas

Criação de parques de estacionamento dissuasores na Cidade de Tavira

Intervenções urbanísticas na marginal de Cabanas e Santa Luzia

Intervenções previstas no âmbito do Plano de Mobilidade e Acessibilidade para o centro da Cidade de Tavira

Criação da Ecovia do Litoral, numa óptica de promoção de actividades turísticas e de lazer

Potencial de introdução da bicicleta nas deslocações urbanas

Sensibilização para o desenvolvimento de soluções inovadoras para responder às necessidades de serviços de transporte

Oportunidades

Desorganização dos movimentos de cargas e descargas, não obstante a delimitação de zonas de estacionamento para o efeito

Problemas de estacionamento e congestionamento no acesso às praias do concelho

Existência de vários “pontos”/”zonas” de conflito na Cidade e no acesso à Cidade de Tavira

Melhoria da mobilidade pedonal no Centro Histórico

Existência de um serviço de transporte urbano colectivo de passageiros na Cidade de Tavira

Existência de algumas barreiras/condicionantes à circulação pedonal no espaço público

Elevado índice de densidade da rede rodoviária e de permeabilidade da rede rodoviária municipal

Reduzida oferta de transporte público nas áreas de expansão urbana

Aumento da utilização do transporte individual nas deslocações por motivo de trabalho e estudo

Aumento do peso relativo das deslocações inter-concelhias por motivo de trabalho e estudo

Pontos Fracos

Predomínio das deslocações intraconcelhias e importância do modo pedonal neste tipo de deslocações

Pontos Fortes

Manutenção ou agravamento do índice de sinistralidade caso os pontos negros não sejam corrigidos

Agravamento do desequilíbrio na repartição modal, com maior recurso ao transporte individual

Incapacidade dos modos suaves e do transporte público em captar “novos utilizadores” num contexto de aumento do número de deslocações

Ameaças

220

(continuação)

Sistema de Transportes

Concentração de poluentes emitidos pelo tráfego rodoviário abaixo dos valores limite

Maior permeabilidade da rede rodoviária no sector com maior densidade de aglomerados populacionais

Oportunidades

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

Existência de algumas áreas com níveis de ruído elevados

Desactualização da sinalização direccional e existência de erros na sinalização rodoviária

Dispersão espacial dos equipamentos de acesso ao sistema de transportes públicos

Elevado custo e complexidade organizativa do transporte escolar

Tempo de percurso elevado de alguns circuitos de transporte escolar

Estacionamento tarifado no centro da Cidade de Tavira, permitindo a rotatividade da utilização dos lugares de estacionamento

Reduzido tempo de percurso (inferior a 20 minutos) da maioria dos aglomerados populacionais relativamente à sede de concelho

Pontos Fracos

Pontos Fortes

Ameaças

221

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AMAL/CCDRA (2006), “Esquema director das Ecovias do Algarve”, Grande área Metropolitana do Algarve, Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve, Faro, 1 p. Câmara Municipal de Tavira (2007), “Projecto Mobilidade Sustentável” (apresentação), 59 p. Câmara Municipal de Tavira (2006), “Carta Educativa do Concelho de Tavira”, Câmara Municipal de Tavira, Tavira Câmara Municipal de Tavira (2006b), “Tavira, Cidade Histórica. Mobilidade e Acessibilidade”, Apresentação in 2.º Encontro da Rede Nacional de Cidades e Vilas com Mobilidade para Todos, 25 p. CCDRA – Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve

(2007),

“PROT

Algarve”,

Volume

I,

Comissão

de

Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve, Faro, 213 p. dBLab – Laboratório de Acústica e Vibrações, Lda (2004), “Mapa de Ruído do Concelho de Tavira”, Versão Final – Descrição do Modelo e Resultados, 34 p. DGOTDU



Direcção-Geral

do

Ordenamento

do

Território

e

Desenvolvimento Urbano (2002), “Normas para a Programação e Caracterização de Equipamentos Colectivos”, Direcção-Geral do Ordenamento do Território e Desenvolvimento Urbano (Colecção Informação, n.º 6), Lisboa Instituto do Ambiente (2006), “Qualidade do Ar. Dia Europeu sem carros 2006”, Instituto do Ambiente, Amadora, 31 p. INE – Instituto Nacional de Estatística (2006), “Anuário Estatístico da Região do Algarve – 2005”, Instituto Nacional de Estatística, Lisboa INE – Instituto Nacional de Estatística (2004), “Sistema Urbano: Áreas de Influência e Marginalidade Funcional. Região de Lisboa e Vale do Tejo”, Instituto Nacional de Estatística, Lisboa, 92 p. INE – Instituto Nacional de Estatística – Direcção Regional do Algarve (2003), “Carta de Equipamentos e Serviços de Apoio à População.

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

222

Região do Algarve – 2002”, Instituto Nacional de Estatística, Lisboa, 71 p.

LEGISLAÇÃO Câmara Municipal de Tavira, Proposta N.º 13/2004/CM relativa à Alteração ao Regulamento de Trânsito (Extensão do Parqueamento Tarifado e medidas de combate ao Estacionamento abusivo e ilegal) Decreto-Lei nº 163/2006, de 8 de Agosto - Aprova o regime da acessibilidade aos edifícios e estabelecimentos que recebem público, via pública e edifícios habitacionais, revogando o Decreto-Lei n.º 123/97, de 22 de Maio Decreto-Lei n.º 292/2000, de 14 de Novembro – Aprova o regime legal sobre a poluição sonora, designado também «Regulamento Geral do Ruído», Diário da República, I Série-A, N.º 263 Decreto-Lei nº 222/98 com as alterações introduzidas pela Lei nº 98/99 de 26 de Julho, pela Declaração de rectificação nº 19-D/98 e pelo Decreto-Lei nº 182/2003 de 16 de Agosto Decreto-Lei n.º 299/84 de 5 de Setembro Projecto de Alteração do Regulamento de Trânsito do Concelho de Tavira, Diário da República, 2.ª Série, N.º 59, 25 de Março de 2008 Projecto de Regulamento de Trânsito do Concelho de Tavira, Diário da República, Apêndice n.º 124, II Série, N.º 257, 6 de Novembro de 2001 Portaria 181/86, de 6 de Maio (Estabelece os termos em que os estudantes do

ensino

secundário

abrangidos

pelo

transporte

escolar

comparticiparão nos respectivos custos, de acordo com o disposto na Portaria n.º 161/85, de 22 de Março)

223

Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico

FONTES ESTATÍSTICAS Direcção-Geral de Viação/Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária, “Boletins Estatísticos de Acidentes de Viação, Direcção-Geral de Viação/Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária, Lisboa Gabinete de Estratégia e Planeamento, “Quadros de Pessoal – 2005”, Gabinete de Estratégia e Planeamento – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social, Lisboa Gabinete de Estratégia e Planeamento, “Quadros de Pessoal – 2000”, Gabinete de Estratégia e Planeamento – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social, Lisboa Gabinete de Estratégia e Planeamento, “Quadros de Pessoal – 1995”, Gabinete de Estratégia e Planeamento – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social, Lisboa INE – Instituto Nacional de Estatística (2007), “Estatísticas da Construção e Habitação – 2006”, Instituto Nacional de Estatística, Lisboa INE – Instituto Nacional de Estatística (2002), “Censos 2001 – XIV Recenseamento Geral da População/IV Recenseamento Geral da Habitação”, Instituto Nacional de Estatística, Lisboa INE – Instituto Nacional de Estatística (1993), “Censos 1991 – XIII Recenseamento Geral da População/III Recenseamento Geral da Habitação, Instituto Nacional de Estatística, Lisboa

PRINCIPAIS FONTES DA INTERNET Administração Regional de Saúde do Algarve (2007), www.arsalgarve.minsaude.pt (última consulta 10/10/2007) Câmara Municipal de Tavira (2007), www.cm-tavira.pt (última consulta 17/10/2007) Caminhos-de-Ferro

Portugueses

(2007), www.cp.pt (última consulta

(05/11/2007)

224

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Centro de Ciência Viva de Tavira (2007), www.tavira.cienciaviva.pt (última consulta 30/11/2007) Direcção Regional de Cultura do Algarve (2007), www.cultualg.pt (última consulta 12/11/2007) Direcção Regional de Educação do Algarve (2007), www.drealg.min-edu.pt (última consulta 02/10/2007) EP – Estradas de Portugal (2007), www.estradasdeportugal.pt (última consulta 19/10/2007) Ecovias – Área Metropolitana do Algarve (2007), www.ecoviasalgarve.org (última consulta 02/10/2007) EVA Transportes – Empresa de Viação do Algarve (2007, www.evabus.com (última consulta 19/10/2007) Gabinete de Estratégia e Planeamento – MTSS (2007), “Carta Social”, www.cartasocial.pt (última consulta 01/12/200) INE – Instituto Nacional de Estatística (2007), www.ine.pt (última consulta 21/10/2007) Instituto de Seguros de Portugal (2007), “Base de dados relativa ao parque segurado”, www.isp.pt (última consulta 05/09/2007) Rede Nacional de Expressos (2007), www.rede-expressos.pt (última consulta 22/10/2007) RENEX (2007), www.renex.pt (última consulta 02/12/2007) Safari Boat (2007), www.safariboat.net (última consulta 09/11/2007)

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ANEXOS

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Anexo I. Classificação das Actividades Económicas (Lista das Secções e sua Designação segundo a CAE-Rev.2)

Secção

Designação

A

Agricultura, Produção Animal, Caça e Silvicultura

B

Pesca

C

Indústrias Extractivas

D

Indústrias Transformadoras

E

Produção e Distribuição de Electricidade, Gás e Água

F

Construção

G

Comércio por Grosso e a Retalho, Reparação de Veículos Automóveis, Motociclos e Bens de Uso Pessoal e Doméstico

H

Alojamento e Restauração (Restaurantes e Similares)

I

Transportes, Armazenagem e Comunicações

J

Actividades Financeiras

K

Actividades Imobiliárias, Alugueres e Serviços Prestados às Empresas

L

Administração, Defesa e Segurança Social Obrigatória

M

Educação

N

Saúde e Acção Social

O

Outras Actividades e Serviços Colectivos, Sociais e Pessoais

P

Famílias com Empregados Domésticos

Q

Organismos Internacionais e Outras Instituições Extra-Territoriais

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Anexo II. Destino das deslocações inter-concelhias com origem no concelho de Tavira (1991 e 2001)

Concelho de Destino

Águeda Albufeira Alcobaça Alcoutim Aljezur Almada Almodôvar Alter do Chão Amadora Angra do Heroísmo Azambuja Barrancos Barreiro Beja Benavente Braga Cascais Castelo Branco Castro Marim Coimbra Constância Elvas Estremoz Évora Fafe Faro Ferreira do Alentejo Fronteira Funchal Grândola Horta Íllhavo Lagoa Lagos Lamego Lisboa Loulé Loures Lousada Mértola Monchique Montijo Mourão No Estrangeiro Odemira Oeiras Olhão Ourique Palmela Portalegre Portimão Porto Santa Maria da Feira Santarém Santiago do Cacém São Brás de Alportel Sátão Seixal Serpa Setúbal Silves Sines Sintra Vila da Praia da Vitória Vila do Bispo Vila Franca de Xira Vila Nova de Foz Côa Vila Real Vila Real de Santo António Total (inter-concelhias) Intra-concelhias TOTAL

Total 1991 0 14 0 3 0 0 0 0 1 2 0 1 2 8 0 0 0 0 49 3 0 0 0 3 0 559 1 0 0 0 0 0 2 0 0 43 105 0 0 2 1 0 0 3 0 0 444 1 0 1 14 0 0 0 1 83 0 0 2 2 2 1 2 8 1 0 2 6 217 1589 9254 10843

2001 1 42 1 10 2 6 3 2 0 1 1 0 0 14 1 1 1 1 69 4 3 1 1 8 1 998 1 3 1 1 2 2 7 5 1 95 192 2 1 0 0 1 2 0 1 2 542 2 2 4 27 3 2 4 2 112 1 1 0 12 20 2 8 0 1 5 0 3 268 2512 10440 12952

Automóvel Ligeiro

Autocarro 1991 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 2 0 0 0 0 0 41 0 0 0 0 0 0 0 0 0 19 9 0 0 1 0 0 0 0 0 0 30 0 0 0 2 0 0 0 0 1 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1 0 19 129 790 919

2001 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 18 0 0 0 0 0 0 0 0 0 15 5 1 0 0 0 0 0 0 0 0 28 0 0 2 2 2 0 0 0 1 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 15 92 665 757

1991 0 5 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1 0 5 0 0 0 0 18 0 0 0 0 2 0 217 1 0 0 0 0 0 2 0 0 4 44 0 0 1 0 0 0 0 0 0 144 0 0 0 6 0 0 0 0 29 0 0 2 1 0 1 0 2 0 0 1 1 102 590 1560 2150

2001 1 32 1 4 0 6 3 2 0 0 0 0 0 5 0 0 1 1 54 1 2 1 0 4 0 654 1 3 1 1 2 0 7 3 1 48 139 1 1 0 0 0 2 0 1 1 355 2 2 2 17 0 1 2 1 86 0 1 0 10 14 2 7 0 0 2 0 3 185 1676 4209 5885

Comboio 1991 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 2 0 0 0 0 1 1 0 0 0 1 0 170 0 0 0 0 0 0 0 0 0 13 4 0 0 0 1 0 0 0 0 0 70 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 1 0 1 0 0 4 39 315 46 361

2001 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 4 1 0 0 0 2 0 1 0 1 1 1 218 0 0 0 0 0 1 0 1 0 6 1 0 0 0 0 1 0 0 0 0 34 0 0 0 1 0 1 2 0 0 0 0 0 1 1 0 1 0 0 2 0 0 25 307 30 337

Motociclo ou Bicicleta 1991 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 7 0 0 0 0 0 0 35 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 125 0 0 0 0 0 0 0 1 24 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 30 231 1630 1861

2001 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 15 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 57 0 0 0 0 0 0 0 0 11 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 11 101 931 1032

Pedonal 1991 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 4 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3 1 0 1 1 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1 19 4827 4846

2001 0 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3 0 1 0 0 0 2 0 0 0 3 0 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 23 3 0 0 0 0 0 0 0 0 1 5 0 0 0 1 1 0 0 1 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 6 59 4014 4073

Outro 1991 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 7 84 91

2001 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 14 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 5 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 28 84 112

Transporte Colectivo da empresa/ escola 1991 2001 0 0 4 6 0 0 2 6 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 20 12 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 93 74 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 1 0 0 2 1 41 36 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 72 58 0 0 0 0 0 0 4 6 0 0 0 0 0 0 0 0 28 13 0 1 0 0 0 0 0 1 0 3 0 0 0 0 5 0 0 1 0 1 0 0 1 0 24 24 298 249 317 507 615 756

Fonte: INE, III e IV Recenseamentos Gerais da População, 1991 e 2001

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Anexo III. Índice de Fórmulas Transportes Índice de Permeabilidade 2

IP = km de estrada / área (km )

Índice de Densidade ID = km de estrada / n.º habitantes * 1000

Rácio Habitantes por Táxi Rácio Habitantes por Táxi = n.º habitantes / n.º táxis

Rácio Veículos por km de Rede Viária Rácio Veículos por km de Rede Viária = n.º de veículos / km de estrada Nota: utilizaram-se os dados do Instituto de Seguros de Portugal, tendo-se considerado todos os tipos de veículos de transporte motorizados segurados.

Taxa de Motorização Taxa de Motorização = n.º veículos / n.º de habitantes * 1000 Nota: utilizaram-se os dados do Instituto de Seguros de Portugal, tendo-se considerado os seguintes tipos de veículos segurados: ligeiros, ciclomotores, motociclos e mistos.

População Taxa de Actividade Taxa de Actividade = população activa / população total * 100

Taxa de Desemprego Taxa de Desemprego = população desempregada (sentido lato) / população activa * 100

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Índice de Envelhecimento Índice de Envelhecimento = população > 64 anos / população 0-14 anos * 100

Densidade Populacional Densidade Populacional = população residente / área (km ) 2

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