PLANO DO CURSO DE EXTENSÃO: ELABORAÇÃO DE PROJETOS E INTERVENÇÃO SOCIAL...Profa. Dra Cleide Magáli 2017.1

CURSO DE EXTENSÃO: ELABORAÇÃO DE PROJETOS E INTERVENÇÃO SOCIAL (Período 2017.1) C.HORÁRIA: 60hs ... CRÉDITOS: 04 ...DOCENTE: Profa. Dra. Cleide Magáli (Proposto em nov. 2016)

JUSTIFICATIVA:

Iniciamos com falas outras, que nos auxiliam na compreensão do contexto no qual se dará esse curso: “O mercado tem aberto oportunidades para o cientista social, seja ele bacharel, seja licenciado. ‘Cresce a necessidade de profissionais capacitados dar tratamento e fazer análise técnica de dados sobre a sociedade brasileira, nos seus mais diversos setores’, diz Manoel de Almeida Neto, coordenador do curso na PUC Minas. Daí a procura por profissionais com domínio de técnicas de pesquisa quantitativa e qualitativa, por parte de institutos de pesquisa. O setor público concentra o maior número de vagas. Os licenciados encontram espaço nas escolas de todo o país. Pesquisa do professor Almeida Neto com ex-alunos mostra que o governo federal é o maior empregador, seguido dos estados, do terceiro setor, do setor privado e das prefeituras. O setor de audiovisual também promete crescer. "Documentários sobre episódios a política brasileira mais recente têm demandado a contratação de cientistas sociais, para colaborar na pesquisa e no roteiro", diz Antônio Sérgio Rocha, professor de ciência política, do Departamento de Ciências Sociais da Unifesp. A maior demanda está nos grandes centros urbanos. "Na Amazônia, há um mercado crescente de ONGs que trabalham com populações indígenas e comunidades tradicionais, além de questões ambientais e alternativas econômicas, que buscam o cientista social", afirma Valéria Macedo, professora de antropologia no Departamento de Ciências Sociais da Unifesp.” (Disponível em http://www.trabalhosfeitos.com/ensaios/Ci%C3%AAnciasSociais/50163195.html) Deste modo, o curso ora apresentado pela profa. Dra. Cleide Magáli para desenvolvimento no âmbitos da Universidade do Estado da Bahia (UNEB) Elaboração de Projetos de Intervenção Social objetiva preparar os discentes para elaborar propostas de intervenção em comunidades, com vistas à resolução de problemas ali detectados. Para tanto, serão abordados os condicionantes teóricos e práticos que subsidiarão os estudantes nos seguintes aspectos: transformação social e intervenção social; intervenção social, participação e gestão social; o trabalho com os aspectos socioeconômicos e psicossociais envolvidos na transformação social; a dimensão ética nos processos de intervenção social: a pesquisa-intervenção: especificidades e correlações com o método científico; construção de metodologias participativas; dimensão socioeducativa da intervenção social e desenvolvimento local; implicações para a prática profissional. 1

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Período 2017. 1 (nov. 2016)

EMENTA: Público/privado. Participação. A dimensão ético-técnico-operativa para o trabalho profissional de intervenção. Instrumentalidade das ações intervencionistas.

OBJETIVOS: Possibilitar a análise do contexto no qual o cientista social intervém e dos instrumentos técnico-operativos forjados historicamente pelos profissionais, considerando a unidade entre as dimensões constitutivas do exercício profissional nos diferentes espaços. Promover o desenvolvimento das estratégias profissionais via conhecimentos teóricos e práticos

METODOLOGIA: Aulas expositivas, seminários, dinâmicas e estudos em grupo.

PROCESSO DE AVALIAÇÃO: Prova teórica, papers e produção de um projeto de intervenção como avaliação final.

PERIODO: 07/03/2017 a 20/06/2017

LOCAL: DEDC-I

OBS. SUBMETIDO E APROVADO em reunião ordinária conjunta do colegiado e da área do Curso Ciências Sociais na quarta-feira, 07/12/16, às 10h:00min, na sala 09 do DEDC I

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Período 2017. 1 (nov. 2016)

CONTEÚDO PROGRAMATICO

INTRODUÇÃO: Público/privado. Participação. Os limites da intervenção: gestão social e desenvolvimento de comunidades em sociedades de classes, sociedades globalizadas.

Referencias da Introdução BOURDIEU, Pierre. Os usos sociais da ciência: Por uma sociologia clínica do campo científico. São Paulo: UNESP, 2004.

SCOTT, Russell Parry. A ética da comunicação em saúde: a escolha política de diferentes linguagens para compreensão e ação In VÍCTORA, Ceres; OLIVEN, Ruben George; MACIEL, Maria Eunice e ORO, Ari Pedro (orgs). Antropologia e Ética. O debate atual no Brasil Niterói: EdUFF, 2004.Disponivel em http://abant.org.br/conteudo/livros/AntropologiaEtica.pdf#page=21

FLEURY, S. Estado sem cidadãos: seguridade social na América Latina [online]. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ,1994. 252 p. Disponível em https://drive.google.com/drive/folders/0B9s9a0AM9AI9SDBrNGt6UWdET28. Acesso em nov. 2016 MONTAÑO. Carlos. Terceiro Setor e Questão Social: Crítica ao Padrão Emergente de Intervenção Social. São Paulo: Cortez,2003. Disponível em file:///D:/DOC/downloads/Terceiro%20Setor%20e%20Quest%C3%A3o%20Soci al%20Cr%C3%ADtica%20ao%20Padr%C3%A3o%20Emergente%20de%20Int erven%C3%A7%C3%A3o%20Social-Carlos%20Monta%C3%B1o%20.pdf Acesso em nov. 2016 MAIA, Marilene. Gestão Social – Reconhecendo e construindo referenciais In Revista Virtual Textos & Contextos, nº 4, dez. 2005 Disponível em http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/fass/article/viewFile/1010/790

TORO A., José Bernardo & RODRÍGUEZ G., Martha C. CAPÍTULO 2. LA CONSTRUCCIÓN DE LO PÚBLICO. In La comunicación y la movilización social en la construcción de bienes públicos. Departamento de Integración y Programas Regionales Instituto Interamericano para el Desarrollo Social. BANCO INTERAMERICANO DE DESARROLLO Septiembre 2001. Serie de

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Período 2017. 1 (nov. 2016)

Documentos de Trabajo I-25 (Paraguay), Disponivel em https://publications.iadb.org/bitstream/handle/11319/1215/La%20comunicaci%C 3%B3n%20y%20la%20movilizaci%C3%B3n%20social%20en%20la%20constru cci%C3%B3n%20de%20bienes%20p%C3%BAblicos%20(I25).pdf?sequence=1

UNIDADE I - INSTRUMENTOS DE CONHECIMENTO: ELABORANDO O PROJETO • Observação: Estudo socioeconômico; Visita institucional; Visita domiciliar; Entrevista

Referencias da Unidade I STEPHANOU, Luís; MÜLLER, Lúcia Helena e CARVALHO, Isabel Cristina de Moura. Guia para a Elaboração de Projetos Sociais. São Leopoldo, RS: Sinodal, Porto Alegre/RS: Fundação Luterana de Diaconia, 2003. Disponível em http://aplicacoes.mds.gov.br/sagirmps/ferramentas/docs/guia-para-elaboracaode-projetos-sociais.pdf VELHO, Gilberto. Observando o familiar. In NUNES, Edson de Oliveira (org.) A aventura Sociológica. Objetividade, Paixão, Improviso e método na Pesquisa Social. Rio de Janeiro, Zahar Editores. VIONE, Gilmar Francisco. Metodologias participativas na construção de planos de desenvolvimento local. Seropédica: UFRRJ, 2002. 42 p. (Monografia, Pós- graduação Lato Sensu em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade). Disponível http://www.emater.tche.br/site/arquivos_pdf/teses/Mono_Gilmar_Vione.pdf PERIN, Silvana Dóris. A visita domiciliar como instrumento de apreensão da realidade social. Disponível em file:///D:/DOC/downloads/Visita+domiciliar.pdf

UNIDADE II - PRODUÇÃO DE CONHECIMENTO E ESTRATÉGIAS DE INTERVENÇÃO: INTERVENÇÃO E REGISTRO • Sistematização da prática • A dimensão investigativa e o rebatimento para prática profissional • A intervenção nos diferentes espaços sócio ocupacionais (público/privado); • Relatórios: Perícia social; Parecer social; Laudo social; Diário de campo

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Período 2017. 1 (nov. 2016)

Referencias da Unidade II ANDALÓ, Carmem Silva de Arruda. O papel de coordenador de grupos. In Psicologia USP, v.12, nº 1, São Paulo, 2001. (Digitalizado) CHAGAS, Miriam de Fátima. A Política do Reconhecimento dos "remanescentes das comunidades dos quilombos". Horiz. antropol., Porto Alegre, v. 7, n. 15, p. 209-235, Julho de 2001. Disponível a partir . Acesso em 25 de novembro de 2016. http://dx.doi.org/10.1590/S0104-71832001000100009. FAUSTO, Carlos. Da responsabilidade social de antropólogos e arqueólogos: sobre contratos, barragens e outras coisas mais. In Revista de Arqueologia Vol.28 n2, 2005. Disponível em file:///D:/DOC/downloads/509-1062-1-PB.pdf

UNIDADE III – AVALIAÇÃO. ANALISE DE PROJETOS DE INTERVENÇÃO SOCIAL •

População; foco; metodologias, impactos, resultados

Vivência de Cultura Urbana no colégio Escola da Vila – Oficinas de Dança de rua, Rimas e DJ Disponível em http://www.abanca.org/2014/05/vivencia-cultura-urbana-colegioescolavila/?gclid=CjwKEAiAsMXBBRD71KWOh6fcjRwSJAC5CNE18VQ0RyrvnUntZTlNLjJ3p Tglcj-Yy6wtpXRRslNj_xoCqILw_wcB

PROJETO DE INTERVENÇAO: AÇÃO ANTI-DROGA NO MUNICIPIO DE FÁTIMA DO SUL COM ENFOQUE NO ALCOOL E TABACO. Disponível em http://virtual.ufms.br/objetos/tcct1/tcc/arquivos/LETICYA%20APARECIDA%20DE%20L IMA_93_67341.pdf

Referencias da Unidade III BARREIRA, Maria Cecília Roxo Nobre. Avaliação Participativa de Programas Sociais. São Paulo: Veras Editora. Lisboa: CPIHTS, 2000 (digitalizado). Disponível em file:///D:/DOC/downloads/Avalia%C3%A7%C3%A3o%20Participativa%20de%2 0Programas%20SociaisMaria%20Cec%C3%ADlia%20Roxo%20Nobre%20Barreira%202%C2%AA.%2 0Edi%C3%A7%C3%A3o.pdf TENORIO, Fernando Guilherme e ROSENBERG, Jacob Eduard. Gestão Pública e cidadania: metodologias participativas em ação. In Revista de Administração

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Período 2017. 1 (nov. 2016)

Pública. FGV: Rio de Janeiro. 31(4):101-125, jul/agost,1997 Disponível em http://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/rap/article/view/7882.

REFERENCIAS GERAIS

AFONSO, Maria Lúcia M. (Org.). Oficinas em Dinâmica de Grupo: um método de intervenção psicossocial. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2006. AMMANN, Safira Bezerra. Ideologia do Desenvolvimento de Comunidade no Brasil. São Paulo, Cortez, 1985. Disponível em http://www.cortezeditora.com.br/newsite/primeiraspaginas/ideologia.pdf BROSE, Markus. Metodologia participativa. Uma introdução a 29 instrumentos. Porto Alegre: Tomo Editorial, 2001. GUERRA, Isabel. Polémicas e Modelos para uma Sociologia de Intervenção. Cadernos de Estudos Africanos [Online], 4 | 2003, posto online no dia 25 Julho 2014, consultado o 30 Setembro 2016. URL: http://cea.revues.org/1571; DOI: 10.4000/cea.1571. Disponível em file:///D:/DOC/downloads/cea-1571.pdf GOLDENBERG, P., MARSIGLIA, RMG e GOMES, MHA. (Orgs.). O Clássico e o Novo: tendências, objetos e abordagens em ciências sociais e saúde [online]. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ, 2003. 444 p. ISBN 85-7541-025-3. Disponível em file:///D:/DOC/downloads/O%20cl%C3%A1ssico%20e%20o%20novo%20%20tend%C3%AAncias,%20objetos%20e%20abordagens%20em%20ci%C3% AAncias%20sociais%20e%20sa%C3%BAde.pdf GOHN, Maria da Gloria. As relações Sociedade Civil e Estado nos anos 90: perspectivas sobre a participação, in Serviço Social e Sociedade, n°36, São Paulo, 1991 LÉVY, A. Intervenção como processo. In MACHADO, M. N. M. et al.(orgs.). Psicossociologia: análise social e intervenção. Belo Horizonte: Autêntica, 2001, p. 185-209. LÜCK, Heloisa. Metodologia de projetos. Uma ferramenta de planejamento e gestão. São Paulo: Vozes, 2003. MORIN, André. Pesquisa-ação integral e sistêmica: uma antropopedagogia renovada. Rio de Janeiro: DP&A, 2004. 229p.

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Período 2017. 1 (nov. 2016)

SANTOS, Boaventura S. (Org.) Conhecimento prudente para uma vida decente: “um discurso sobre as ciências” revisitado. São Paulo: Cortez, 2004. SOUZA, Maria Luiza de. Desenvolvimento de Comunidade e participação. São Paulo, Cortez, 1987. TOURAINE, Alain (1982). O Método da Sociologia da Ação: A Intervenção Sociológica. Novos Estudos Cebrap. 1 (3), p. 36-45. Julho.