Plateias, espectadores e teatro de rua (2016)

June 1, 2017 | Autor: Taís Ferreira | Categoria: Theatre Studies, Audience and Reception Studies
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Informativo Oigalê

Ano 8 | Edição 14 2º Semestre de 2016 Porto Alegre/RS Distribuição Gratuita www.oigale.com.br

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Acessibilidade faz bem para todo mundo Por Mimi Aragón, audiodescritora da OVNI Acessibilidade Universal a Constituição brasileira. Isto significa perspectiva das barreiras no espaço físi- sional, vida social e cultural, entre outras. que o conteúdo da Convenção deve ser co, na informação e no acolhimento. AsUma das ferramentas mais relevantes respeitado tanto quanto a nossa Carta sim, sempre que adaptamos o ambiente, de adaptação da informação é a audiodescrição, a tradução verbal de toda e qualquer imagem de modo que esta possa ser acessada, principalmente, por pessoas cegas ou com baixa visão, mas também por idosos, crianças, pessoas com baixo letramento, com limitação cognitiva e, inclusive, pelo público em geral. Espetáculos de teatro, filmes, fotografias, livros ilustrados, obras de arte, shows, eventos profissionais e até mesmo sociais, como casamentos e formaturas, são exemplos das inúmeras aplicabilidades da audiodescrição. Em breve, o espetáculo Circo de Horrores e Maravilhas, do Grupo Oigalê, circulará pelo Norte do Brasil com audiodescrição e tradução para LIBRAS, a Língua BrasileiMagna. E um dos grandes avanços da a comunicação e nossas atitudes com ra de Sinais, atraindo e incluindo mais Convenção é a substituição do modelo relação às pessoas com alguma limitação público e corroborando uma de nossas médico-assistencial da deficiência, que física, sensorial ou intelectual, a defici- crenças aqui na OVNI: a de que acesa definia como uma condição associada ência desaparece e todos têm acesso às sibilidade faz bem para todo mundo. exclusivamente ao indivíduo, pelo mo- mesmas oportunidades em áreas tão diVida longa ao teatro acessível! delo social, que coloca a deficiência na versas como educação, formação profisFoto: Hamilton Leite

Conforme o Censo 2010 do IBGE, éramos mais de 190 milhões de brasileiros, dos quais cerca de 45 milhões com algum tipo e grau de deficiência quase 25% da população. Entre os brasileiros com deficiência, o maior contingente era de pessoas cegas ou com baixa visão: aproximadamente 36 milhões de cidadãos. Muito provavelmente, tais números cresceram de lá para cá. Porque, segundo a Organização Mundial de Saúde, as taxas de deficiência estão associadas ao aumento da longevidade, dos índices de violência e da incidência de doenças crônicas. Vivemos mais - e, por isto, perdemos habilidades sensoriais, físicas e cognitivas - mas também estamos mais expostos a acidentes e vulneráveis a patologias como diabetes e degeneração macular, por exemplo, duas das principais causas da deficiência visual não-congênita. Desde 2009, a Convenção Internacional Sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, promulgada pela ONU dois anos antes, integra como emenda

LIBRAS; O SILÊNCIO QUE FALA Por Luciano Abreu

Foto: Leandro Anton

O Surdo-mudo e a Linguagem de Sinais: os erros mais comuns sobre o mundo surdo: Pensar que todos os surdos são mudos e denominar sua Língua Natural como Linguagem.

Surdo-mudo: APAGUE ESTA IDÉIA Precipitadamente, as pessoas chamam e acham que todo surdo é mudo. Ele não só não é mudo, como não gosta de ser chamado assim, uma vez que podem se comunicar através da Libras e/ ou da língua oral. Mais comum, a utilização da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), é Conforme a LEI Nº 10.436, de 24 de abril de 2002. Art. 1º É reconhecida como meio legal de comunicação e expressão a Língua Brasileira de Sinais – Libras e outros recursos de expressão a ela associados. Diferentemente, a Linguagem diz respeito à capacidade ou faculdade de exercer a comunicação. E pode ser re-

cebida através de qualquer órgão dos sentidos. Pode-se usar linguagem visual, auditiva, tátil, etc. Língua (ou Idioma) refere-se a um conjunto de palavras e expressões usadas por um povo, por uma nação, munido de regras próprias: Ex.: Língua Portuguesa, Língua Inglesa, etc. LIBRAS, portanto, é uma língua, pois possui as mesmas propriedades características de qualquer outro idioma, como regras de gramática e sintaxe. As línguas de sinais são línguas naturais como as línguas orais, pois surgiram espontaneamente entre pessoas e, devido a sua estrutura, permitem a expressão de qualquer conceito: descritivo, emotivo, racional, literal, metafórico, concreto, abstrato. Enfim, permitem a expressão de qualquer significado decorrente da necessidade comunicativa e expressiva do ser humano. É utilizada pela Comunidade Surda brasileira, ou seja, as línguas de sinais não são universais. Assim como as pessoas ouvintes, em países falam diferentes línguas também as pessoas surdas, por toda parte do mundo, que estão inseridas em “Culturas Surdas”, possuem línguas próprias. Desenvolver habilidades comunicativas através de um canal diferenciado, visual-gestual, oferecendo possibilidades de acessibilidade e de respeito às diferenças sociolinguísticas da sociedade.

Capacitar os discentes a comunicar-se com a comunidade surda através da Libras, quebrando barreiras e desafiando-se a conhecer uma diferente cultura. Identificar e emitir aspectos da estrutura gramatical da LIBRAS com o contexto na qual está inserida. Neste contexto, cabe salientar alguns conceitos presentes: Cultura Surda e Identidade surda. Dentro destes novos conceitos, o DIA DO SURDO no Brasil, dia 26 de setembro é sugerido devido ao fato desta data lembrar a inauguração da primeira escola para Surdos no país em 1957, com o nome de Instituto Nacional de Surdos Mudos do Rio de Janeiro, atual INESInstituto Nacional de Educação de Surdos. E. Huet (1855) Professor Surdo francês fez um programa especial para ensinar os Surdos no Brasil. Este programa consistia em usar o alfabeto manual e a Língua de Sinais da França. Lutou e conseguiu junto ao Imperador Dom Pedro II apoio para fundar a primeira Escola para Surdos no Brasil, na cidade do Rio de Janeiro, o INES - Instituto Nacional de Educação de Surdos, no dia 26 de setembro de 1857. Na época, o Instituto era um asilo, onde só eram aceitos surdos do sexo masculino. Eles vinham de todos os pontos do país e muitos eram abandonados pelas famílias.

Enfim, relacionar-se com uma pessoa surda e entender o universo da surdez traz benefícios tanto para pessoas ouvintes quanto surdas. Para ouvintes, porque ampliam seu entendimento sobre as possibilidades e capacidades humanas. E para pessoas surdas, porque assim é possível contribuir para uma melhor comunicação com ouvintes, ampliando principalmente o acesso a informação e a igualdade de direitos. Os movimentos atuais, visando a acessibilidade e inclusão nos setores de saúde, educação e cultura, não só garantem os direitos legais às pessoas surdas como proporcionam o respeito aos sentimentos, receios e sonhos destes indivíduos. Sugestão de Leitura: LEI Nº 10.436, DE 24 DE ABRIL DE 2002. DECRETO Nº 5.626, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2005. Referências: http://www.portaldosurdo.com/index. php?option=com_content&view=artic le&id=208&Itemid=194 http://atividadejana.blogspot.com. br/2012/06/deficiencia-auditiva-ou-surdez.html http://papodehomem.com.br/como-voce-pode-contribuir-com-a-acessibilidade-de-pessoas-surdas/

3 Foto: Heloisa Polesi Machado

Oigalê na academia Por Paulo Brasil Nós da Oigalê temos o prazer de publicar nesta edição do informativo nossa produção acadêmica sobre o grupo. Para contribuir, selecionei meu trabalho de graduação do curso de Bacharelado em Interpretação do Departamento de Arte Dramática da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Em uma das primeiras cadeiras de história do teatro brasileiro, pesquisamos sobre grupos de teatro nacional em atividade, e casualmente meu grupo pesquisou o grupo Oigalê. Foi marcante para mim a linguagem “gauchesca” utilizada para contar os conflitos humanos, universais. Hoje, como integrante desse grupo há oito anos, gosto de chamar de farsa gaudéria. Quando entrei no grupo, acabei me envolvendo tanto com toda dinâmica de trabalho do grupo e a imensa fonte de conhecimento possível de ser explorada ali dentro. Assim, comecei minha pesquisa acadêmica na tentativa de aproximar ainda mais minha formação com a minha prática profissional como ator, tendo como objetivo principal focalizar

e desenvolver um processo criativo referente à “dramaturgia de ator”. Talvez aqui tenha sido plantada a semente para meu espetáculo de graduação, “El Trovador Juvêncio: do Pampa ao chapéu”. Este trabalho parte do meu interesse em realizar um trabalho solo. Teatro é um organismo de grupo, mas acredito que cada elo da corrente deve ser forte para o todo também ser. Para tal, criei um monólogo de rua homenageando, e porque não dizer, me inspirando, em todos os artistas populares de rua da capital gaúcha, valendo-me de todos os ensinamentos adquiridos no período em que estive na academia, bem como minha prática de teatro de rua com o grupo do qual faço parte desde 2007. Sem ter um texto dramático ou uma dramaturgia pré-concebida, parti de contos e lendas tirados da pesquisa realizada pela Oigalê com o nome “A busca de um teatro de rua pampiano”. O início do processo foi difícil, o tema ainda estava um pouco livre, dificultando a escolha de que rumo tomar. Quem faria a dramaturgia? Muitas foram as dúvidas na hora de

iniciar o trabalho de construção e conseguir uma ordenação de ideias capazes de convergirem para a criação de espetáculo solo de teatro de rua. Escolhi dentre dezenas de causos e lendas aquelas que podiam fazer parte do que eu acreditava que queria dizer com o espetáculo. Queria usar a imagem do gaúcho, mas com uma visão bem romântica de como deveria ser o espetáculo. Queria formar na rua uma grande roda de causo, daquelas em que uma história puxa outra, presença constante das minhas lembranças de infância.

Hoje percebo o tamanho do desafio que me coloquei ao realizar um espetáculo de rua sozinho, o que me fez respeitar ainda mais todos os artistas de rua que trabalham de sol a sol. E o quanto foi reconfortante ter percebido que toda minha bagagem profissional adquirida com a Oigalê foi fundamental para eu conseguir manter o público cativo durante minhas apresentações, havendo assim um resultado muito positivo na união da minha formação acadêmica com meu suporte profissional que encontro no grupo em que trabalho.

Plateias, espectadores e teatro de rua Ao ocupar o espaço das ruas, espaço público, espaço de passagem, os atores assumem o desafio de se inserir no cotidiano das pessoas sem que haja o consentimento prévio destas, colocando-se em risco ao tomarem para si a tarefa de convencer, persuadir e seduzir um espectador que, na maior parte das vezes, não transita pelos locais públicos com intuito de relacionar-se com uma obra teatral. Assim, pessoas que não iriam ao teatro, por variados motivos, seja pela falta de hábito ou pela inacessibilidade imposta pelas barreiras sociais e econômicas, são atraídas pelo teatro de rua; de forma acentuada, aqueles espectadores que não costumam contatar com linguagens artísticas e veem o teatro com olhos curiosos. O momento de quebra com o cotidiano, através de corpos que ocupam o lugar do dia-a-dia transformando-o em um lugar outro, simbólico e extracotidiano, passa a ser uma linha de fuga, ainda que efêmera, da realidade cotidiana dos espectadores. Moradores de rua, vendedores ambulantes, trabalhadores a caminho de seus labores, estudantes, idosos e crianças são espectadores assíduos nas plateias de teatro de rua. Essas plateias são híbridas, já que limitações (que definem o modo de endereçamento dos espetáculos) como a faixa etária, a classe social, a profissão, a etnia, a orientação sexual, o gênero, o capital simbólico e a escolaridade perdem sua importância, colocando debaixo do

Professora de Teatro na UFPel

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Foto: Heloisa Polesi Machado

Por Taís Ferreira

mesmo “sem-teto”, ou seja, debaixo do firmamento, espectadores com os mais diversos horizontes de expectativas e repertórios anteriores, que compartilharão, juntamente com os atores, o tempo-espaço do evento teatral. A fim de cooptar, seduzir e prender a atenção dessas “plateias sem-teto”, que esperam do espetáculo e dos artistas nele envolvidos uma enorme diversidade de respostas e propostas, podemos reconhecer uma série de artifícios e estratégias que levam à construção de uma relação direta com o espectador, sendo este interpelado a participar ativamente do espetáculo em muitas das cenas, conforme pode observar-se em “Miséria, servidor de dois estancieiros”, da Cooperativa de Artistas Teatrais Oigalê, por exemplo. A plateia assume um desenho móvel,

em constante transformação, que agrega e perde espectadores ao longo de toda a apresentação. Figura constante a quem se propõe observar o contínuo fluxo destas plateias, que são organismos vivos, é o “espectador errante”: aquele que vaga pelas ruas e praças, assistindo a pequenos trechos do espetáculo, partindo e

retornando, de acordo com seu interesse (e prazer decorrente) naquilo que lhe é apresentado. E é a este “espectador errante”, quase um espectador idealizado pelos produtores de espetáculos de teatro de rua, que se endereçam muitas das estratégias de cooptação do teatro de rua, a fim de prender-lhe a atenção a ponto de merecer sua presença durante o tempo integral de duração da peça ou ao longo do cortejo ou da intervenção pela cidade. Assistir aos espetáculos da Oigalê é, de certa forma, ver materializadas essas estratégias e táticas. Fluxo, mobilidade, hibridismo, convivência entre as diferenças: são essas algumas das constantes percebidas a partir da observação de plateias de teatro de rua. Diversos recursos de encenação, de dramaturgia e de atuação voltados diretamente ao aliciamento do público estão presentes nos espetáculos de rua da Oigalê. Recomendo que assistam e deixem-se aliciar!

Expediente Jornalista Responsável: Renato Mendonça (MTRS nº 6671) Coordenação: Giancarlo Carlomagno Projeto Gráfico e Diagramação: Sheila Trettin Colaboradores da edição: Hamilton Leite, Helosisa Polesi Machado, Leandro Anton, Luciano Abreu, Marcelo Amaral, Mimi Aragón, Natália Siufi, Paulo Brasil, Taís Ferreira e Vera Parenza Revisão e arte da Capa: Vera Parenza Impressão: Pioneiro Tiragem: 3.000

Descansa, é tempo de jogar xadrez... Por Natália Siufi Não existem só três cores nesse arco-íris, não se resume a verde-amarelo ou vermelho meu coração, não se faz política sem discussão, não se sai pra rua sem organização, reunião, debate, de quarteirão em quarteirão, representante de bairro... sabe? Acho que nossos avós sabiam, nossos pais talvez se lembrem... Ditadura dureza que massacrou nossa classe, destruiu nossas cozinhas que eram o público da casa, os espaços de conversas, agora com TVS ligadas, i-phones, tomadas-faces-twitadas, ninguém proseia mais nada e a mídia nadando de braçada, determinando caminhos, abrindo estradas, como quem não quer nada,

presidindo o país sem presidente, o país estado ausente, que é pau mandado do exterior. E a Vale do Rio Doce, e a Samarco, e a lama? e a MonSanto com sua microcefalia programada? E a zica social instaurada? Isso não vale panelada? Se a estrela vermelha fosse a sombra era mais fácil. Difícil é expulsar multinacionais, capitais internacionais, impostos dívidas ilegais, rediscutir a bancada, explodir a esplanada, tocar fogo nessa engrenagem emperrada onde trabalho é vendido a baciada, e preta e pobre é estuprada e favela é turismo de bacana. Difícil é ter tempo pra conversar,

construir, organizar outro mundo possível que tenha de fato cores, que tenha de fato amores, que expulse esses tumores, que pare de tremer nesses rumores, que fortaleça o que é ser público abandonando o indivíduo-ego-bandido esse sim, roubando nosso espaço, rompendo laço, impedindo abraço. E mais amor com menos polícia é uma vida sem medo, sem tanto brinquedo acessório, onde o ser-humano aprende a lavar sua roupa bancar sua vida e cozinhar seu alimento e pra isso tem que ter tempo. O que nos cabe talvez seja roubar de volta o nosso tempo, pra ter tempo de jogar conversa fora, desligar os tele-

visores, falar de nossas dores, de tantos dinheiros tarjas pretas, indústria farmacêutica, hospitais da morte programada, é começar a construir outras estradas, sem tantas bandeiras levantadas... E deixa eles pra lá. Deixa a Dilma lá.. Isso é golpe de gente sacana, é machista é imperialista, coisa de bacana que quer que o Brasil perca tempo pra continuar cobaia, pra continuar mão de obra barata, pra continuar matéria prima de graça, pra continuar exportando soja cana gado, pra continuar comendo enlatado. Isso não se faz! Da minha boca em movimento tem mais cores e menos lamento! Sigo, vivendo!

AGENDA OIGALÊ JULHO

setembro

O Negrinho do Pastoreio Dia 03 – 12h – Brique da Redenção – Porto Alegre/RS Formação Musical Dias 05, 12, 19 e 26 – 9h30 Hospital Psiquiátrico São Pedro – Porto Alegre/RS Deus e o Diabo na Terra de Miséria Dia 10 – 12h – Brique da Redenção – Porto Alegre/RS O Baile dos Anastácio Dia 16 – 16h – Chafariz da Redenção – Porto Alegre/RS Dia 17 – 12h – Brique da Redenção – Porto Alegre/RS O Negrinho do Pastoreio Dia 23 – 16h – SESC Pinheiros/SP Deus e o Diabo na Terra de Miséria Dia 24 – 16h – SESC Pinheiros/SP O Baile dos Anastácio Dia 30 e 31 – 16h – SESC Pinheiros/SP

Formação Musical Dias 06, 13 e 27 – 9h30 Hospital Psiquiátrico São Pedro – Porto Alegre/RS

outubro

agosto Circo de Horrores e Maravilhas – nosso norte é o sul Circo de Horrores e Maravilhas Dia 05 – Calçadão da Gameleira – em frente ao Teatro Recreio – às 18h Rio Branco/AC Dia 06 – Novo Mercado Velho/Praça da Bandeira – às 19h – Rio Branco/AC Dia 07 – Bujari – Rua José Pereira Gurgel – em frente ao Correios – às 18h Bujari/AC Intercâmbio Oigalê/Cia Visse & Versa Dia 08 – Horário das 19h às 22h – Teatro de Arena do SESC/ Avenida Brasil, 713 Centro – Rio Branco/AC Oficina e Seminário Dia 09 – das 14h às 17h e das 19h às 22h/ Local: Usina de Arte João Donato/ Distrito Industrial – Rio Branco/AC

2º Festival Matias de Teatro de Rua Circo de Horrores e Maravilhas De 12 a 17 de agosto – Rio Branco/AC

Circo de Horrores e Maravilhas – nosso norte é o sul

Intercâmbio Oigalê/Lamira Dia 23 – Manhã - Teatro Sesc Palmas – Palmas/TO Oficina/ Seminário Dias 23 e 24 – das 19h às 22h – Universidade Federal do Tocantins Palmas/TO Circo de Horrores e Maravilhas Dia 27 – 19h Parque Cesamar – Palmas/TO Dia 28 – 20h Praça de Taquaruçu – Palmas/TO Dia 29 – 19h Praça do Bosque – Palmas/TO

Circo de Horrores e Maravilhas – nosso norte é o sul Circo de Horrores e Maravilhas Dia 7 – 20h Praça Mano Garrincha - Boa Vista/RR Dia 8 – 20h Praça das Águas - Boa Vista/RR Dia 9 – 20h Praça Germano Sampaio - Boa Vista/RR Oficina/ Seminário Dia 11 – 8 às 12h e 14h às 18h Espaço Cultural União Operária UFRR Boa Vista/RR Intercâmbio – Oigalê/Locômbia Dia 12 – Espaço Circular Malokômbia - Boa Vista/RR A Máquina do Tempo Dia 15 – 10h – Porto Alegre/RS Circo de Horrores e Maravilhas Dia 30 – 15h – Montenegro/RS

novembro

Formação Musical Dias 01, 08, 22 e 29 – 9h30 Hospital Psiquiátrico São Pedro – POA/RS

Foto: Marcelo Amaral

Foto: Vera Parenza

Formação Musical Dias 04 18 e 25 – 9h30 Hospital Psiquiátrico São Pedro – Porto Alegre/RS

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