Platero, Lígia Duque_Jornadas plantas_apresentação_09.08.16.docx

May 28, 2017 | Autor: Lígia Duque Platero | Categoria: Etnohistoria, Etnografía, Ayahuasca, Etnologia Indígena
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Notas de pesquisa sobre o histórico da aliança entre os Yawanawa (Pano) e uma igreja urbana do Santo Daime
Lígia Duque Platero
Serão apresentadas notas iniciais de pesquisa sobre o histórico da chamada "aliança" entre lideranças do povo indígena Yawanawá (Pano), da Terra Indígena Rio Gregório, no Acre, e dirigentes e integrantes do Céu do Mar, uma igreja urbana do Santo Daime, localizada no Rio de Janeiro, desde 2009 aos dias atuais. Os dados de campo foram coletados sobretudo na igreja Céu do Mar, de julho de 2015 a maio de 2016, período no qual houve visitações mútuas entre lideranças da aldeia Mutum e dirigentes da igreja daimista. A "aliança" pode ser descrita como um sistema de trocas, que envolve questões econômicas, do xamanismo e do parentesco. Busco tratar do idioma associado à produção de parentesco simbólico (a "família espiritual"), que foi identificado na igreja daimista e que se estende em suas relações com os Yawanawa. Tenho a hipótese de que essa "família espiritual" se estabelece através do consumo de substâncias psicoativas – as medicinas da floresta -- em comum, principalmente o uni/daime (ayahuasca) e o rapé. Para os Yawanawa, o consumo dessas substâncias também faz parte de sua forma de "fazer parentes". Para além do parentesco simbólico, busco identificar relações de aparentamento real que vem se estabelecendo, sobretudo através do casamento/namoro entre o filho dos dirigentes da igreja daimista e a filha da cacique da aldeia Mutum. 


Meu nome é Lígia Duque Platero, eu sou doutoranda em antropologia do Programa de Pós-graduação em Sociologia e Antropologia (PPGSA) da UFRJ. Meu orientador é o Etnólogo César Gordon. Primeiramente, agradeço muito aos organizadores do evento pelo convite de participação nesta mesa.
Eu gostaria de apresentar aqui algumas notas iniciais sobre minha pesquisa de doutorado, cujo objeto é a chamada "aliança" entre os Yawanawa (Pano) e uma igreja urbana do Santo Daime, localizada em São Conrado, no Rio de Janeiro. Eu realizei trabalho de campo nessa igreja carioca do Santo Daime, cujo nome fictício é Céu do Rio de Janeiro, desde julho de 2015 até julho de 2016. E acabo de retornar neste último final de semana de um período de trabalho de campo de 20 dias entre os Yawanawa, na Terra Indígena Rio Gregório, localizada no Acre, nas margens do Alto rio Gregório, que deságua no rio Juruá. Entre as 8 aldeias dessa Terra Indígena, fiquei localizada na aldeia Mutum e visitei também a aldeia Nova Esperança e a aldeia Escondido.
Assim, depois deste último período de campo, tive que reelaborar esta apresentação, devido a uma espécie de "terremoto intelectual" que aconteceu em minha pesquisa depois desse tempo com os Yawanawa. Voltei revendo meus enfoques teóricos, minha pergunta de pesquisa e meus objetivos.
Desde 2009, os adeptos do Santo Daime e lideranças Yawanawa realizam rituais conjuntamente, com o consumo de plantas psicoativas, principalmente a ayahuasca, chamada de uni pelos Yawanawa e de daime pelos daimistas. Em meio a esses rituais, também são utilizadas outras medicinas, como o rapé, introduzido nas igrejas do Santo Daime principalmente depois dessa aliança.
A pergunta de pesquisa é qual é a forma Yawanawa de produção de "alianças" e como ela se expressa na diacronia no processo de formação da aliança com essa igreja carioca do Santo Daime? Assim, o problema da pesquisa é identificar a forma Yawanawa de produção de alianças. Viso dialogar em minha pesquisa com a teoria de Victor Turner, sobre processos que envolvem conflitos, rituais e rituais de conciliação; assim como dialogar com a teoria de Lévi-Strauss sobre as alianças de parentesco. Viso dialogar também com as etnografias precedentes realizadas entre os Yawanawa, sendo os trabalhos de Miguel Naviera (1999), Laura Pérez Gil (1999), Aline Ferreira (2012), Renan Reis (2014) e Nahaum (2015); assim como com a etnografia dos povos de língua Pano e pesquisas sobre o Santo Daime, xamanismo ayahuasqueiro, pesquisas que tratam do tema da consubstancialidade e pesquisas sobre conversão religiosa, como as realizadas por Aparecida Vilaça.
O objetivo principal da pesquisa é a realização de uma descrição etnográfica processual da chamada "aliança" entre os Yawanawa e essa igreja carioca do Santo Daime, desde 2009 aos dias atuais. A formação da chamada "aliança" se deu em meio a processos de conflitos e diferenciações entre as aldeias Mutum e Nova Esperança, que separaram sua administração desde 2008. E também faz parte de um processo que envolve conflitos e diferenciações dessa igreja em relação a outras igrejas do Santo Daime. Em relação à chamada "aliança", busco descrever o que identifiquei ser um sistema de trocas, que envolve questões de xamanismo, economia e parentesco, em meio às relações da igreja "Céu do Rio de Janeiro" e as aldeias Mutum e aldeia Nova Esperança.
Identifiquei que as relações entre os daimistas e os Yawanawa teve uma primeira fase, com relações mais próximas com as lideranças da aldeia Nova Esperança, por meio da produção de uma chamada "aliança espiritual" e econômica, formando a união e o diálogo entre duas linhagens do xamanismo, em meio à realização de rituais em comum. Nessa fase, falava-se sobre a formação de uma mesma "família espiritual". Em uma segunda fase, de 2014 a 2016, a aliança entre essa igreja e os Yawanawa se fortaleceu sobretudo na aldeia Mutum, quando houve o casamento entre o filho dos dirigentes da igreja de Santo Daime e a filha da cacique da aldeia Mutum, que também é filha do cacique da aldeia Nova Esperança. Assim, a aliança adquiriu fortes características de relações de trocas e reciprocidade que envolvem parentesco, xamanismo e economia.
Assim, parto da hipótese de que as relações entre os Yawanawás e os daimistas do Céu do Mar seguem uma forma Yawanawá de "fazer parentes", dentro de um sistema de trocas e reciprocidade que envolve parentesco, xamanismo e economia.
Realizar alianças e diálogos xamânicos com os nawa se tornou algo interessante economicamente e também é uma forma de realizar a profecia/mito de mukaveyne, a profecia de realização de alianças dos Yawanawa com os nawa. Trocar mulheres e objetos é a forma mais desejada de realizar alianças com os nawa. Mas as alianças podem ser apenas "alianças espirituais e econômicas", alianças entre distintas linhagens de xamanismo, envolvendo trocas de objetos e parcerias econômicas mais significativas.
O diálogo entre xamanismos é produzido em meio a um discurso sobre a formação de uma mesma "família espiritual", que pode estar associada à produção de corpos com as mesmas substancias, a consubstancialidade, como consequência do consumo ritual das chamadas medicinas da floresta. Sobretudo a ayahuasca, chamada pelos Yawanawa de uní e pelos daimistas de daime, assim também como o rapé (composto por tabaco e cinzas de cascas de árvore).
Desde 2002 aproximadamente, com a formação do primeiro festival Yawanawa na aldeia Rio Gregório, um festival de Etnoturismo com rituais abertos para nawas e estrangeiros, os Yawanawa vêm passando por um processo de reinvenção da cultura e do xamanismo. Em 2009, uma comitiva Yawawana da aldeia Nova Esperança
Apenas para contextualizar rapidamente, a igreja Céu do Mar localiza-se no Rio de Janeiro, no Alto da Boa Vista, e foi a primeira igreja do Santo Daime criada fora do Acre, em 1982. O dirigente é Paulo Roberto, um psicólogo que em 1979 conheceu o daime com o "padrinho" Sebastião Mota de Mello, considerado um dos sucessores do fundador da doutrina, o Mestre Raimundo Irineu Serra. Paulo Roberto se casou com uma filha de Sebastião Mota, Nonata de Melo, quem também é dirigente da igreja Céu do Mar.
Os Yawanawa estão localizados na Terra Indígena Rio Gregório, no Acre, próximos à cidade de Tarauacá. Eles estão organizados em 9 aldeias, sendo as principais a aldeia Nova Esperança, chefiada pelo cacique Biracy Brasil, onde vive o pajé Yawa, e a aldeia Mutum, liderada pela cacique Mariazinha, juntamente a seu irmão Tashka, onde está o pajé Tatá. Desde a década de 1990, os Yawanawa possuem uma parceria com a empresa de cosmétidos Aveda. E principalmente a partir de 2002, vêm realizando uma série de alianças com não indígenas, sendo parcerias em projetos econômicos e alianças visando a realização de rituais em comum e a divulgação do Etnoturismo Yawanawa.
Primeiramente, gostaria de apresentar aspectos históricos sobre as relações entre as lideranças Yawanawa e a família de dirigentes do Céu do Mar. As relações entre os dirigentes da igreja Céu do Mar e os Yawanawa existem desde 2009 até a atualidade, e já é possível perceber que há duas fases em meio a essas relações. A primeira fase é de 2009 até 2014, quando o dirigente Paulo Roberto esteve mais à frente dessas relações, com um contato mais intenso com as lideranças da aldeia Nova Esperança. E atualmente vive-se uma segunda fase dessa aliança, com a participação mais ativa de Jordão, o filho dos dirigentes Paulo Roberto e Nonata, juntamente à aldeia Mutum.
As relações entre os Yawanawa e os dirigentes da igreja Céu do Mar começaram em 2009, quando algumas lideranças Yawanawa fizeram uma longa viagem passando por vários centros religiosos no sudeste e sul nesse ano. Isso se deu em um momento no qual Biracy estava interessado em captar novos parceiros econômicos não indígenas. Biracy conversou com Mauro Gandra, que nessa ocasião era fardado da igreja Céu do Mar. E este estabeleceu o contato com Paulo Roberto, negociando a realização do primeiro ritual dos Yawanawa no Céu do Mar. O primeiro ritual ocorreu em 16 de junho de 2009, e a bebida servida foi o daime produzido na própria igreja.
Os rituais dos Yawanawa na igreja Céu do Mar possuem um formato que segue os padrões de rituais do Santo Daime: com as rezas iniciais, a toma do daime e o cantar de algum hinário. Durante um período do ritual, abre-se um tempo para que os Yawanawa realizem seus cantos, contem seus mitos e realizem suas danças e jogos. Também abre-se um período para a aplicação do rapé. No primeiro ritual, estavam presentes o cacique Biracy, sua esposa Putani e o pajé Yawa, como é chamado pelos daimistas. Depois de um período de concentração e de cantar o caderno de hinos de Nonata, eles cantaram e narraram mitos. Os daimistas estavam sentados de frente para eles, em uma espécie de "apresentação cultural". O cacique Biracy passou um bom tempo falando e agradecendo por ter encontrado ali o que chamou de família.
Segundo o padrinho Paulo Roberto, a ligação mais forte que ele teve foi com o pajé Yawa. Nesse primeiro ritual, o pajé Yawa afirmou que viu e dialogou com o espírito da pedra da Gávea, que foi descrita como uma índia pescadora de 420 metros, que morava dentro da pedra. Segundo Paulo, o espírito da Pedra cantou através de Yawá. E Yawá disse que aquele espírito queria curar o Paulo Roberto. Depois de alguns dias, foi marcado um pequeno ritual na casa da família dos dirigentes, com o propósito de curar um problema de hérnia de disco que Paulo tinha naquela época. Yawa passou a noite toda rezando a caiçuma, que estava em uma cumbuca de barro, e Paulo tomou uni, enquanto ouvia os cantos de Yawa. No final da noite, Paulo tomou o jarro de caiçuma, onde o pajé Yawa havia rezado durante a noite toda. Depois daquele ritual, Paulo Roberto contou que suas dores de coluna passaram. A partir daquele acontecimento, ele quis retribuir à grande dádiva recebida e iniciaram-se uma série de outras trocas, envolvendo ajudas financeiras, ajudas em médicos, viagens e visitas recíprocas e a realização de uma série de rituais em conjunto, tanto na aldeia Nova Esperança quanto no Rio de Janeiro.
Iniciava-se, portanto, uma aliança constituída como relações de trocas simétricas, que possuem as dimensões de trocas pessoais, trocas familiares (da família de Biracy e dos dirigentes daimistas) e relações comunitárias (de maneira mais abrangente, de um grupo de fardados (as) do Santo Daime e de famílias Yawanawa). Assim, a aliança que se formava desde o princípio foi uma espécie de sistema de trocas de dádivas.
Desde 2009, foi introduzido o uso do rapé entre os daimistas do Céu do Mar, e essa substância é cada vez mais presente nas igrejas do Santo Daime. De acordo com Paulo Roberto, é devido ao consumo em comum do uni e do daime que essa aliança foi possível. Apesar da diferença do grau de concentração do uni e do daime, sendo o último considerado mais concentrado, tanto os daimistas quanto os Yawanawa consideram que se trata da mesma bebida. Essa correlação ocorre somente entre o daime e o uni, pois os dirigentes dessa igreja gostam de enfatizar a diferença entre o daime e a ayahuasca. Afirmam que a diferença é a ligação que essa bebida adquire com os "guias espirituais" do Santo Daime durante os rituais de feitura da bebida, sendo esses a Virgem da Conceição, o Mestre Irineu e o Padrinho Sebastião. Assim, afirma-se que durante os chamados feitios, esses espíritos são materializados na bebida.

Depois da primeira visita dos Yawanawa ao Céu do Mar, essas lideranças Yawanawa convidaram o Paulo e uma comitiva para irem à aldeia Nova Esperança, em 2010, para participarem do festival Yawanawa. Esse festival existe desde 2002, como parte do chamado Etno-turismo. Os membros da comitiva de 42 daimistas pagaram individualmente pela hospedagem em cabanas e pela participação nos rituais com as medicinas da floresta: o uni (ayahuasca), o rapé, a sananga, e o kambo. No ritual de Santo Daime realizado por Paulo Roberto na aldeia Nova Esperança, ele afirmou que "os Yawanawa e o Céu do Mar faziam parte da mesma família espiritual, tanto na terra como no astral", sendo este o plano invisível. Depois dessa visita, passou-se a falar mais explicitamente sobre a aliança entre os Yawanawa e o Céu do Mar.
Durante o período entre 2009 e 2014, a maioria das comitivas dos Yawanawa foram para o Céu do Mar na ocasião do aniversário do dirigente Paulo Roberto, dia 06 de junho, que é o mesmo dia do aniversário do pajé Yawa. Já os daimistas foram para a aldeia Nova Esperança principalmente nas datas do Festival Cultural Yawanawa, realizado geralmente em outubro.
Outra fase da aliança se iniciou em 2015, quando Jordão, filho dos dirigentes Paulo e Nonata, começou a participar mais ativamente como representante do Céu do Mar. Em 2014 e em 2015 ele viajou para a aldeia Mutum e participou de festivais. Durante o festival de 2015, Jordão se apaixonou pela filha da cacique Mariazinha, durante uma série de rituais com uni. Na mesma visita, Jordão pediu a mão de Kenewmá em casamento para a cacique Mariazinha. Tendo Mariazinha e Kenewmá aceitado o pedido, essa relação resultou em uma forte aproximação das famílias dos dirigentes do Céu do Mar com as lideranças da aldeia Mutum. E isso resultou em um distanciamento com as lideranças da aldeia Nova Esperança.
Jordão e Kenewmá passaram a viver juntos, revezando entre viver meses na igreja Céu do Mar, no Rio de Janeiro, e outros meses na aldeia Mutum. Em julho de 2015, Jordão conseguiu autorização da cacique Mariazinha e do pajé Tatá para realizar a dieta do Muká, uma dieta com duração de um ano, considerada a mais avançada dentro do xamanismo Yawanawa. Ele ingeriu a batata muká e ficou durante três meses em uma casa de madeira na floresta. Durante o primeiro mês, Jordão conversava apenas com o pajé Tatá e sua alimentação era apenas caiçuma. Depois de três meses, ele pode voltar para o Céu do Mar, mas continuou praticando diversas interdições: não podia comer ou beber nada doce, não podia fazer sexo e não podia utilizar outras medicinas além de daime ou uni e rapé. A dieta está associada à produção de poder xamânico e ao conhecimento que a pessoa pode adquire da própria medicina, considerada um ser que possui agência, e dos chamados "espíritos da floresta" ou dos 'guias", nas palavras de Jordão.
Em 2015, Jordão e Kenewmá e alguns amigos que fazem parte das redes de uso de medicinas nos EUA criaram a Ong Indigenous Celebration. Essa Ong se propõe a arrecadar doações para os Yawanawa, principalmente nos EUA, com um discurso associado à preservação da floresta amazônica e da vida tradicional dos povos indígenas. A Ong é voltada para arrecadar recursos para a Cooperativa de Mulheres da aldeia Mutum, que são produtoras de arte indígena com o uso de miçangas. E para arrecadar recursos para a Escola Tradicional, criada em 2015, na aldeia Mutum, pela cacique Mariazinha e por Jordão. A escola visa ensinar às crianças a língua indígena, conhecimentos sobre caça, mitos e a prática do uso das medicinas. O kampô é utilizado como vacina para crianças nessa escola, por exemplo. Tudo indica que Jordão começou a cumprir as obrigações de genro, tendo que levar recursos financeiros à aldeia Mutum, como parte da aliança familiar.
Assim, percebe-se em meio a essas relações entre os Yawanawa e os membros da igreja Céu do Mar formou-se um sistema de trocas de dádivas que envolve simultaneamente trocas econômicas, do parentesco e do xamanismo. Cada parte dessa relação interpreta a outra a partir de seus próprios termos, a partir dos próprios significados que imprimem aos rituais e às relações. Entretanto, existe um diálogo entre xamanismos que é estabelecido por meio de um idioma em comum, associado à produção de uma mesma "família espiritual". Tenho a hipótese de que esse "parentesco espiritual" estaria sendo produzido por meio da consubstancialização: a produção de corpos com as mesmas substâncias, através do consumo das chamadas medicinas da floresta e da realização das dietas.
Assim, até o momento, pude observar que a aliança é um sistema de trocas que é envolve o casamento de duas famílias: a família dos dirigentes do Céu do Mar e a família da cacique Mariazinha. Mas, também, trata-se do casamento entre duas "famílias espirituais". Sendo que cada uma delas é composta pelas pessoas da comunidade, os espíritos e as entidades míticas de cada linhagem xamânica. Como em todo casamento, há trocas econômicas importantes que vêm se estabelecendo, não sendo possível dissociar obrigações econômicas, do xamanismo e do parentesco.
Como pode-se perceber, estou em um momento de produção de hipóteses e não de formulação de conclusões. Ficarei feliz em escutar suas perguntas e comentários. Creio que teremos tempo para demais esclarecimentos.
Muito obrigada.


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Comunicação apresentada nas Jornadas Plantas Sagradas, na Unicamp, em agosto de 2016.



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