Plutarco. Da Abundância de Amigos

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A sutil diferença entre o bajulador e o amigo e os malefícios daqueles que são incapazes de ajudar sem cobrar um alto preço. COMO TIRAR PROVEITO DE SEUS INIMIGOS

A visão corrente de que os nossos inimigos apenas nos prejudicam e que devemos nos manter distantes deles. DA ABUNDÂNCIA DE AMIGOS

Uma reflexão sobre a amizade e o desejo de alguns pela abundância de amigos. DO AMOR AOS FILHOS

A natureza da relação entre pais e filhos. DO AMOR AOS IRMÃOS

O amor aos irmãos e o papel da família nesta relação. DA EDUCAÇÃO DAS CRIANÇAS

Como os pais devem se preocupar com a formação de seus filhos. PRECEITOS CONJUGAIS

Ensinamentos de como manter a harmonia no casamento.

Esta é uma reflexão sobre a amizade. Nesta obra, Plutarco questiona o desejo de alguns pela abundância de amigos. A seu ver, a amizade é um bem difícil de ser conquistado, pois a verdadeira amizade não nasce de um encontro casual, mas da convivência estabelecida durante muitos anos. Para Plutarco, temos a possibilidade de avaliar quando alguém é digno de nossa amizade pela virtude, pela alegria e pela utilidade demonstradas com o tempo. Esses princípios mostram-se inviáveis quando se ambiciona ter uma grande quantidade de amigos, pois o amigo é apenas aquele com quem estabelecemos uma relação de confiança, conceito que, por si só, não cabe a muitos. Plutarco adverte ainda que a abundância de amigos gera intrigas entre eles, especialmente nos momentos em que dispensamos nossa atenção a apenas um, o que torna a amizade perigosa. “O que é, portanto, a moeda da amizade? A benevolência e a graça em companhia da virtude, a natureza não tem nada mais raro que elas.”

P LU TA RCO

GREGO

DA ABUNDÂNCIA DE AMIGOS

DA ABUNDÂNCIA DE AMIGOS

COMO DISTINGUIR O BAJULADOR DO AMIGO

Tradução do

Coleção Plutarco

P LU TA RCO

P LU TA RCO DA ABUNDÂNCIA DE AMIGOS

tradução: Maria Aparecida de Oliveira Silva

Membro da nobreza, Plutarco (40-120 d.C.) nasceu em Queroneia, na região da Beócia. Aos 20 anos, seguiu para Atenas, com o intuito de aprender os fundamentos da retórica, da física, da matemática, da medicina, das ciências naturais, da filosofia e das literaturas grega e latina. Na cidade ática, conheceu Amônio de Lamptra, cujo saber apurado a respeito da filosofia platônica influenciou em muito o pensamento de Plutarco. Para o enriquecimento de seus conhecimentos, Plutarco viajou pela Grécia, Sicília, Ásia Menor e Alexandria. Em 68 d.C., após o término de seus estudos, retornou à sua terra natal, onde constituiu família, escreveu sua obra biográfica, assumiu cargos políticos e, por diversas vezes, visitou Roma. Em meio a tantas atividades, dedicou-se, por cerca de vinte anos, ao sacerdócio em Delfos. A notoriedade de suas conferências propiciou-lhe a aproximação com os romanos politicamente mais influentes, como Mestrio Floro. Este fora o responsável pela concessão da cidadania romana a Plutarco, que, em homenagem a seu amigo, adotou o nome de Mestrio Plutarco. No governo de Trajano, foi procurador da Acaia, embaixador e procônsul, tendo recebido ainda as honras do Imperador pela composição de Obras Morais e de Costumes.

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