PODCAST COMO MEDIADOR DE ENSINO-APRENDIZAGEM PODCAST AS MEDIATOR OF TEACHING LEARNING

June 7, 2017 | Autor: Leandro P. Quevedo | Categoria: Pesquisas Academicas, Multimodalidade
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PODCAST COMO MEDIADOR DE ENSINO-APRENDIZAGEM

PODCAST AS MEDIATOR OF TEACHING LEARNING PEREIRA-QUEVEDO, Leandro; LÖBLER, Amanda R. ORIENTADOR: PINHEIRO, Najara F.; CEZAR, L. A. S.; OLIVEIRA, Débora C. B.. PIBID – Subprojeto Letras-Português/ Centro Universitário Franciscano UNIFRA ([email protected]; [email protected]); UNIFRA

([email protected]; [email protected]; [email protected])

RESUMO Pretendeu-se com este trabalho refletir sobre a realidade da eficácia do uso de algumas tecnologias digitais, e ferramentas no ensino, bem como, o desenvolvimento das competências linguísticas, por meio da leitura e produção textual (oral e escrita) a fim de desenvolver habilidades para melhor interação social. Promoveu-se a pesquisa na Web 2.0; Oportunizou-se uma discussão acerca dos conhecimentos pesquisados para a elaboração do Podcast; Promoveu-se o trabalho em equipe; Socializou-se o Podcast na Web 2.0 para alcançar uma extensão da aplicação; Assim, tornou-se um importante agregado para o ensino, bem como, o uso das tecnologias, de acordo com as concepções do ensino híbrido, com o método da “inovação disruptiva” proposta por Michael B. Hord.

Palavras-chave: Educação híbrida. Ferramentas digitais. Leitura. Oralidade. Produção textual. ABSTRACT It was intended in this work to think about the effectiveness of the use of some digital technologies in the teaching. There was also the objective of accomplishing the development of the students' linguistic competences, through the reading and textual production in order to develop abilities for the social interaction. The research was carried on the Web 2.0 and there was the discussion about the subjects researched for Podcast. This was socialized on the Web 2.0 by the teams involved in the activity. Therefore, that work contributed to the use of the technologies in the School, according to conceptions of hybrid teaching, proposed by Michael B. Hord with the method "disruptive innovation".

Keywords: Education hybrid. Orality. Production Verbatim. Reading. Tools Digital. INTRODUÇÃO

Esse trabalho advém do Projeto Podcast, desenvolvido na E. E. E. M. Dr. Walter Jobim, no ano de 2015, pelo bolsista do PIBID - Subprojeto Letras-Português do Centro

Universitário Franciscano, em Santa Maria – RS. Também, apresentou-se ao curso de Letras como requisito parcial à aprovação da disciplina de Projeto Interdisciplinar de Pesquisa e Extensão I, desta mesma Instituição, no primeiro semestre de 2015. A temática do projeto consiste em analisar a importância ao compartilhar conhecimentos entre alunos, na escola, a partir da elaboração de Podcast. Também, responder uma importante questão que causa preocupação nos profissionais docentes ao passo que deveriam mediar esses conhecimentos por meio do uso das novas tecnologias em salas de aula: é possível promover a aprendizagem de saberes da Educação Básica na produção de Podcast? Conforme o projeto, a leitura e produção textual (oral e escrita); incentivo à pesquisa; uso das tecnologias; promoção da interação entre os alunos, e com o uso das ferramentas, foram os objetivos que se pretendia alcançar. Lembra-se que os alunos analisados pertenciam ao grupo da Rádio WJ (rádio escola), sendo eles do ensino médio, dessa mesma escola mencionada. Torna-se importante expor a origem deste projeto, sendo uma continuidade do Projeto Radioblog, aplicada anteriormente por dois bolsistas (Amanda Rampelotto Löbler e Leandro Pereira Quevedo) desse mesmo Subprojeto, e PIBID. Outra questão, diante desse desenho de proposta, surge-se um ponto de grande importância a ser considerado: será que estes aprendizes são aptos a pesquisar, e estudar diante da imensidão de possibilidades que a Web 2.0 proporciona, também, reproduzem bons conhecimentos? Nesta aplicação, utilizaram-se algumas ferramentas, como por exemplo, Audacity (gravações dos áudios), Google Drive (Docs; Blogger) na elaboração dos roteiros e publicação, SoundCloud (Plataforma online de publicação de áudio) e Facebook (da escola) para socialização. Dessa maneira, deu-se a extensão desta proposta, publicando textos online para ser mais difundido, segundo BARTON (2015).

CONTEXTO DO ENSINO ATUAL De acordo com a afirmação de Ferrari (2014), em relação ao “novo contexto” – era digital, que menciona a irrelevância dos nomes dos hardwares, ou suportes que são usados neste novo contexto, também, nem nos damos conta da velocidade das evoluções tecnológicas, que inverte o cenário da baixa capacidade de acesso a essas tecnologias, ou seja, tudo é quase instantâneo. Não seria por acaso, também, que as práticas das pessoas mudaram, assim como os textos das pessoas, pois todos foram para o ambiente online, de acordo com BARTON

(2015, p. 42), e esse mesmo autor definiu a concepção de texto: “pode ser qualquer peça coerente de linguagem sob discussão” (p.42). Esta ideia de texto se relaciona de diferentes modos, variando de acordo com os sites, “[...] como o Facebook, blogs [...]”, sendo o Google o maior corpus linguístico no mundo, de “textos online quanto offline”, de acordo com BARTON (2015, p.43). Esta efervescência diversa na cultura, também, nas tecnologias, originou-se o Radioblog, que é “uma versão áudio dos blogs” (ROJO (2012, p.239)), também, os Playlists (listas de áudios) contribuem como elemento de uma Radioblog, assim como, os Podcast (“documento de áudio para ser publicado em um blog ou site” (ROJO (2012, p.239))).

O “EU” COM O MUNDO COMUNICATIVO

De acordo com Bazerman (2007), não há o agora sem o depois, e como prova desta concepção é a leitura contemporânea deste trabalho, anteriormente produzido, com finalidade de compartilhar conhecimentos. Assim, esse autor expõe acerca do “momento”, que tem a percepção da estrutura, sendo a atuação do “antes” em relação ao “agora”, que é um ato na transformação do futuro. Nessa concepção, MARCUSCHI (2008, p.71) afirma que “o eu fundamenta a consciência de si e esta, [...] no contrate com um tu. [...] a subjetividade nasce no seio da intersubjetividade”. O “agora” está carregado de intenções nas inúmeras produções comunicativas, em que o Ser que lança sua proposição, reconstrói de maneira sua réplica, e nessas mesmas condições. Assim, “o escritor ou falante apresenta um universo dinâmico para o leitor ou ouvinte reconstruir ativamente dentro do universo dinâmico do receptor” (BAZERMAN (2007, p.119)). Seguindo nas esferas do sujeito, em que se foca o olhar para o desenvolvimento da linguagem e a interação social, encontra-se a manifestação do self para mencionar sua relação no processo íntimo com a produção da escrita, também, com a interação, e meio social, segundo BAZERMAN (2007).

GÊNEROS TEXTUAIS NA ESCOLA

O gênero é uma concepção viva de comunicação, por essa razão BAZERMAN (2011, p.23) afirma que o “gênero são formas de vida, modos de ser. São ambientes para a aprendizagem. São os lugares onde o sentido é construído”. Mas, esse autor salienta também, que “nós os construímos”, e só terão utilidade “se os outros souberem como lê-los” (BAZERMAN (2011, p.24)).

Ao se trabalhar com os gêneros no ensino, implica-se em ter atenção quanto as suas escolhas, levando em consideração, e expondo os porquês de suas utilizações a estes estudantes, já que uma produção escrita exige as mesmas posições de seus autores (BAZERMAN (2011)). Com uma posição mais pragmática, MARCUSCHI (2008, p.85) afirma que “o gênero é uma escolha que leva consigo uma série de consequências formais e funcionais”, com isso, o agir diário das pessoas estão permeadas por uma finalidade de seus atos, que é constituída sua interação por meio de um discurso (MARCUSCHI (2008)). E, “esse discurso inicia com a escolha de um gênero que por sua vez condiciona uma esquematização textual” (MARCUSCHI (2008, p.85)). Em salas de aula ao se propor uma interação com gênero textual, é necessário que esse faça a “pergunta certa”, pois esse tipo de estudo, “fala ao pleno dinamismo psicológico, social e educacional da situação”, torna-se uma importante ferramenta na descoberta dos recursos que os alunos trazem imbricado junto consigo para as salas de aula (BAZERMAN (2011, p.31)). Algumas salas de aula de hoje, são paradoxais, tendo em vista os avanços das tecnologias, empregadas no ensino, torna-se necessário que se pense uma escola que transcenda seus “muros”, e que o professor seja apto a fazer um eficaz “pacote de informações” (BAZERMAN (2011, p.51)). O presente trabalho ocupou-se da exploração dos conhecimentos com os usos das tecnologias em sala de aula. Além disso, observou-se um crescimento em alguns aspectos pelo desenvolvimento da escrita e oralidade, bem como, a pesquisa na Web 2.0, nas suas aplicações. Para tanto, de acordo com a nova perspectiva de ensino, que se utiliza do uso de recursos tecnológicos, por exemplo, os computadores das escolas, também, os inúmeros gêneros textuais, que permeiam a Web 2.0, e exige uma leitura com os sentidos. Com isso, torna-se necessário adentrarmos nas concepções da Multimodalidade, que BUNZEN (2013, p.19) afirma: A sociedade na qual estamos inseridos se constitui como um grande ambiente multimodal, no qual palavras, imagens, sons, cores, músicas, aromas, movimentos variados, texturas, formas diversas se combinam e estruturam um grande mosaico multissemiótico. Produzimos, portanto, textos para serem lidos pelos nossos sentidos [...]. Trazer para o espaço escolar uma diversidade de gêneros textuais em que ocorra uma combinação

de

recursos

semióticos

significa,

portanto,

desenvolvimento neuropsicológico de nossos aprendizes.

promover

FERRAMENTAS DIGITAIS

Há duas coisas importantes para se pensar quando o assunto é ferramentas digitais. A primeira são os próprios recursos tecnológicos e seus benefícios para a educação, e a segunda, é a ideia de um novo tipo de ensino, ou seja, um ensino híbrido, que se utiliza da inovação disruptiva. Sabe-se da importância da escrita na contemporaneidade, sendo de extrema relevância para as atividades da vida diária em nosso contexto social, e nos locais de trabalho das pessoas, no entanto, não nos damos conta do quão as linguagens estão entrelaçadas constantemente (BARTON (2015, p.30)). O Podcast é um gênero discursivo, que fomenta muitas habilidades, que estão inseridas nos Radioblogs – ferramentas da era digital, sendo de extrema importância para trabalhar em salas de aula e beneficiar os alunos, mas que ainda está no “status” de resistência, conforme ROJO (2012, p.245) expõe: [...] abordar gêneros discursivos que, em geral, estão ausentes da esfera escolar, podendo, inclusive, estabelecer diálogos entre diferentes culturas (locais, globais, de massa, etc.), [...] com foco no desenvolvimento de capacidades leitoras críticas e de produção [...]. incluímos, também, [...] o caráter de biblioteca de referências, [...] em diferentes mídias e linguagens, de forma a atender às necessidades dos jovens, a partir de seu universo cultural [...],

e continua expondo outros gêneros, que estão imbricados ao usar essa ferramenta (Podcast), com suas finalidades, bem como, implicar na cultura, conforme abaixo: [...] a maneira pela qual os jovens organizam e elaboram seus roteiros, resenhas, listas de música (playlists) está intimamente ligada à exploração das vozes sociais durante a elaboração temática [...], de forma a atrair seu público tanto pelas músicas [...] quanto pelo estilo utilizado em suas falas, revelando suas vozes sociais no discurso do gênero podcast para radioblog (ROJO (2012, p.242)).

Desse modo, salientam-se dois aspectos importantes deste projeto acerca da leitura e produção textual, imbricadas nas novas mídias, conforme BUNZEN (2013, p.22) afirma: As novas mídias, os suportes e as possíveis implicações no processo de aprendizagem da leitura, considerando os modos semióticos na tessitura

dos textos digitais, sinalizam a necessidade de ler e escrever cada vez mais na era da computação.

De acordo com a segunda consideração importante, explicitado no início deste texto, acerca da nova perspectiva de ensino híbrido, comprovado sua eficácia nos Estados Unidos (Horn (2015)), e se tentou desenvolver este trabalho de acordo com essas concepções, ou mais próximo delas. O método da inovação disruptiva que consiste na “integração do ensino on-line em escolas de educação básica”, iniciaram-se com aplicativos menos complexos para atender alunos sem solução para estudarem, classificado como “não consumo” (que não há alternativa para aplicação da tecnologia disruptiva), de acordo com HORN (2015, p.3). Assim, a base do sistema de aprendizagem é “centrado no estudante”, assim, desenvolvese a partir desse momento uma capacidade autônoma, consequentemente, “se torna um eterno aprendiz” (HORN (2015, p.10)). Ao passo que a escola encontra-se incapaz de oportunizar conhecimentos para os alunos que consomem ao máximo sua capacidade de fornecimento, o ensino on-line possibilita o aluno aprender em qualquer ocasião, em seu ritmo, também, em larga escala. Esses alunos podem avançar ou retroceder para assimilar seus aprendizados, de acordo com suas necessidades, segundo HORN (2015). Vale ressaltar que, os professores são sujeitos que planejam, administram, avaliam, e fazem chegar estes conhecimentos aos estudantes, mas, o ensino on-line não garante que deverá ser, ou ensino personalizado, ou ensino por competência, e sim o mediador dos conhecimentos quem definirá, segundo HORN (2015, p.10-11). No entanto, surge um questionamento: “o crescimento do ensino on-line é uma coisa boa ou devemos lutar para preservar a sala de aula tradicional?”, e a resposta é muito convincente: “para os estudantes que necessitam mais do que suas escolas podem lhes oferecer hoje, o ensino on-line é uma coisa boa”, mostra-nos HORN (2015, p.4).

LEITURA, ESCRITA E ORALIDADE.

Apesar de haver diferentes conclusões sobre a eficácia das ferramentas digitais e gêneros textuais, ambos contribuem para o desenvolvimento das competências linguísticas dos aprendizes da educação básica. Há de se concordar que, ler não é tarefa fácil, nem menos complexa. Também, há outra diferença, que se faz necessário: ler, e compreender são diferentes atividades, “compreender exige habilidade, interação e trabalho. Na realidade, sempre que ouvimos ou

lemos um texto, entendemos algo, mas nem sempre essa compreensão é bem-sucedida”, conforme MARCUSCHI (2008, p.230). Em sentido amplo, compreender é viver, e implica se inserir no mundo, agir sobre o mundo, de acordo com uma cultura de determinada sociedade. Em suma, muitas vezes usamos as expressões “não foi bem isso que eu quis dizer”; “você não está me entendendo”; “o autor não disse isso”, por não ocorrer a compreensão, segundo MARCUSCHI (2008, p.230). Diante disso, ler é requisito para se compreender uma teoria, por exemplo, levando em consideração que se tenha essa competência, então, “a leitura é uma atividade de acesso ao conhecimento produzido, ao prazer estético e, ainda, uma atividade de acesso às especificidades da escrita”, conforme exposto por ANTUNES (2003, p.70). A competência linguística é um agregado de habilidades, que tem por finalidade interagir com a sociedade, ou seja, “a atividade da leitura completa a atividade da produção escrita. [...] atividade de interação entre sujeitos”, segundo ANTUNES (2003, p.67). Assim, escrever possibilita a interação entre as pessoas, mas há de se levar em consideração os fins, e a condição do outro, então, além da escrita ser interativa, também é dialógica, passível de negociação em relação à fala (ANTUNES (2003, p.45)). Na mesma concepção da escrita e da leitura, resulta na interação social, levando em consideração, a finalidade, e depende do(s) outro(s), bem como, se relaciona à oralidade. Assim, é por meio da relação entre oralidade e escrita (interação verbal), que constituem “[...] gêneros textuais, na diversidade dialetal e de registro que qualquer uso da linguagem implica” (ANTUNES (2003, p.99)). “A língua é deduzida da necessidade do homem de autoexpressar-se, de objetivase”; “O enunciado satisfaz ao seu objeto (isto é, ao conteúdo do pensamento enunciado) e ao próprio enunciador”, para tanto, necessita-se apenas de um falante, objeto da fala (língua) para constituir a comunicação, segundo BAKHTIN (2011, p.270). De acordo com essa ideia, torna-se importante mencionar acerca da vocação comunicativa da linguagem verbal, que leva em consideração seus efeitos: “o exercício da fala implica normalmente uma alocução” (destinatário diferente do falante); “O exercício da fala implica ainda uma interlocução” (diálogo); e ”o exercício da fala implica uma interação” (troca comunicativa), conforme KERBRAT-ORECCHIONI (2006, p.7-8).

METODOLOGIA

Após a conclusão da elaboração do Radioblog pelos alunos, partiu-se para a elaboração do Projeto Podcast, um grupo formado pelos alunos do ensino médio, que fazem parte da Rádio Escola WJ, devido haver equipamentos para desenvolver essa proposta.

Iniciou-se a elaboração do Podcast, com o encontro no laboratório de informática da escola, apresentam-se teorias sobre Podcast, de acordo com a obra Multiletramentos na escola, de Roxane Rojo, também, vídeos sobre esse mesmo tema (Podcast). Logo, partiuse para uma pesquisa de exemplos de “Podcasts”, como forma de perceber seus conteúdos e “estética”, ou peculiaridades. No próximo encontro, também no laboratório de informática, de acordo com tema proposto pelo bolsista PIBID, iniciou-se uma pesquisa sobre o cantor de Rap Criolo, elaborou-se uma produção manuscrita acerca dos apontamentos mais relevante para a produção do Podcast. Em outra ocasião, os alunos continuaram suas pesquisas, no laboratório, mas agora, escolheu-se uma música desse cantor de acordo com as preferências dos alunos, que servirá de fundo musical do Podcast sobre um pouco da vida deste Rapper. Logo, passouse para o Google Docs o manuscrito concluído das peculiaridades do tema proposto, que se observou o conteúdo, em seguida, retornou para os alunos novamente. No último dia, na Biblioteca, elaborou-se o roteiro e se discutiu todos os conteúdos elaborados pelos alunos, selecionou-se o mais relevante para o Podcast. Em seguida, na Rádio WJ, reuniu-se todos os elementos (roteiro, música de fundo e sinopse individual), e iniciou-se a socialização do produto, a começar pela plataforma de postagens de áudios SoundCloud. Conclui-se a socialização, com o texto do Google Docs, inseriu-se no Blogger, juntamente com o áudio SoundCloud, sendo “compartilhado” no Facebook e com o Radioblog.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Observa-se nos resultados, que os alunos posteriormente, melhoraram suas escritas, de acordo com o entendimento de cada um em relação à produção do Podcast, também, quanto à importância para a interação social, bem como, expressarem-se mais claramente por meio do diálogo. Percebeu-se uma melhora na interação com os colegas, comprovou-se no momento da pesquisa consciente na internet (Web 2.0), que promovia a formação de um conhecimento completo sobre o tema proposto, logo discutido e concluído. Também, socializaram-se conhecimentos completos (argumentado e referenciado), de acordo com o Podcast concluído, que ocasionou pelas boas leituras feitas. Os alunos assimilaram os conhecimentos pela boa prática com as ferramentas digitais, e meios tecnológicos compreenderam-se suas utilizações de maneira adequada.

CONSIDERAÇÕES FINAIS Ao longo do desenvolvimento deste trabalho, até o produto almejado, pode-se constatar a eficácia desta ferramenta digital. Também, percebeu-se que os métodos da perspectiva de educação híbrida, imbricadas neste desenvolvimento, foram eficazes. Trabalhar com a elaboração de Podcast, apesar de o tema ser mais focado na música, pôde-se perceber a efetividade. No entanto, fica em aberto a possibilidade de ser elaborado um Podcast no campo da Literatura, que é mais complexo, mas pode-se abordar a leitura de uma obra literária, ou trabalhar a estética do discurso poético, etc., logo, compartilhar com a comunidade escolar (divulgação na Rádio Escola e nas Redes Sociais). Visto que, ao observarmos os alunos interagindo nas redes sociais, notou-se uma evolução em relação as suas competências linguísticas, bem como, a comunicação e interação social nas inserções do PIBID, e a assimilação do que é constituir um trabalho bem elaborado, com pesquisas em fontes confiáveis para serem socializadas de maneira adequada para futuras pesquisas de outros alunos.

REFERÊNCIAS: ANTUNES, Irandé. Aula de português: encontro & interação. São Paulo: Parábola Editorial, 2003. BAKHTIN, M. M.. Estética da criação verbal. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2011. BARTON, David. Linguagem online: textos e práticas digitais. São Paulo: Parábola Editorial, 2015. BAZERMAN, Charles. Escrita, gênero e interação social. São Paulo: Cortez Editora, 2007. BUNZEN, C.. Múltiplas linguagens para o ensino médio. São Paulo: Parábola Editorial, 2013. FERRARI, P.. Hipertexto, hipermídia: as novas ferramentas da comunicação digital. São Paulo: Contexto, 2014. HORN, Michael B.. Blended: usando a inovação disruptiva para aprimorar a educação. Porto Alegre: Penso, 2015. KERBRAT-ORECCHIONI, Catherine. Análise da conversação: princípios e métodos. São Paulo: Parábola Editorial, 2006. MARCUSCHI, Luiz Antônio. Produção textual, compreensão. São Paulo: Parábola Editorial, 2008.

análise

de

gêneros

e

ROJO, Roxane H. R. (org.). Multiletramentos na escola. São Paulo: Parábola Editorial, 2012.

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