Por uma sensibilidade renovada: o \"Ultimatum\" de Álvaro de Campos

June 7, 2017 | Autor: Larissa Azevedo | Categoria: Fernando Pessoa, Literatura, Futurismo
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POR UMA SENSIBILIDADE RENOVADA: O “ULTIMATUM” DE ÁLVARO DE CAMPOS Larissa Biato de AZEVEDO1

 RESUMO: Em 1917 publica-se em Lisboa o primeiro e único número da revista Portugal Futurista, marco do movimento futurista no país. Desta revista participaram vários membros da chamada “geração Orfeu”: entre eles, Álvaro de Campos, o heterônimo “sensacionista” de Fernando Pessoa. Este estudo busca analisar o manifesto “Ultimatum” de Campos, identificando suas principais características e as aproximações entre este manifesto e interpretações da bibliografia selecionada sobre o movimento futurista iniciado por Marinetti em 1909.  PALAVRAS CHAVE: Movimento futurista português, estetização da política, sensibilidade renovada.

O movimento futurista em Portugal O movimento futurista tem como marco inicial a publicação do “Manifesto do Futurismo” de Filippo Tommaso Marinetti (1876-1944) em 20 de fevereiro de 1909 no jornal parisiense Le Figaro. A partir de então, o movimento se espalhou e surgiram outros manifestos futuristas pela Europa. Alguns desses manifestos diferiam entre si por abordar uma manifestação artística específica – tal como o Manifesto dos pintores futuristas (1910), o Manifesto dos musicistas futuristas (1911) e o Manifesto técnico da literatura futurista (1912)2, por exemplo – e por Aluna do 4º ano de História Noturno. Faculdade de Ciências Humanas e Sociais, UNESP – Campus de Franca. E-mail: [email protected]. 18/06/2012; 1

CALBUCCI, Eduardo. Marinetti e Mário: (des) conexões entre o Manifesto Técnico da Literatura Futurista e o “Prefácio Interessantíssimo”. REVISTA USP, São Paulo, n.79, p. 205-214, set./Nov. 2

suas diferentes referências políticas e filosóficas, mas tinham como proposta comum, como bem explica Mario de Micheli, “[...] reagir contra a obtusidade da cultura e da arte oficiais [...]”3. O futurismo foi impulsionado sobretudo pela situação da arte italiana no período do Risorgimento: não havia espaço para os artistas autênticos e mesmo o “verismo social” – que ganhou força no Norte e no Sul da Itália com a representação dos dramas do povo italiano – era um campo restrito, o que formou, segundo Micheli, uma arte de elite, provinciana. Nessa época, os debates nas revistas La Critica, II Leonardo, La Voce e Lacerda, também contribuíram para a gênese do futurismo, pois colocaram em pauta assuntos atuais diversos e que preocupavam os artistas/intelectuais contemporâneos. É do embate entre teorias políticas, filosóficas e artísticas que o futurismo nasce, ganha força e parte para uma “batalha” intensa contra a arte de oficial e também o verismo humanitarista4. Assim, pode-se dizer que o futurismo se constituiu como uma geração nova em busca de legitimação na sociedade e em constante conflito com a geração que a precedeu. Se o Modernismo teria gestado tal geração, esta cresceu e voltou-se contra tudo que lhe era anterior, inclusive esta arte de elite que se dizia moderna. Em Portugal, o movimento futurista principiou-se com os dois únicos números da revista Orfeu, ambos publicados em 1915. Foi nesta revista que Álvaro de Campos faz sua estreia, publicando dois de seus mais famosos poemas: “Ode triunfal” e “Ode marítima”. Além do heterônimo de Fernando Pessoa, a revista teve a colaboração de artistas como Guilherme de Santa-Rita (1889-1918), Mário de Sá-Carneiro (1890-1816), Fernando Pessoa ortônimo (1888-1935) e Almada Negreiros (1893-1970). A polêmica causada em Lisboa pela publicação de um novo tipo de literatura teria animado a “geração Orfeu”, mas a revista não sobreviveria às “mesquinhas” intrigas internas, mal tendo tempo de ser publicado seu terceiro número5. Ainda assim, alguns desses intelectuais se reuniram novamente, publicando em 1917 a revista Portugal Futurista. Dela participaram boa parte da “geração Orfeu”: Almada Negreiros, Santa-Rita Pintor, Sá-Carneiro, Fernando 2008. Disponível em: http://www.revistasusp.sibi.usp.br/pdf/revusp/n79/19.pdf. Acesso em: 22 maio 2012. p. 207. 3 DE MICHELI, Mario. Contradições do futurismo. In: ______. As vanguardas artísticas do século XX. Trad. Pier Luigi Cabra. São Paulo: Martins Fontes, 1991. p.203- 205. 4 Ibid., p. 201-202. 5 SIMÕES, João Gaspar. Vida e morte do “Orfeu”. In: ______. Vida e obra de Fernando Pessoa – História duma Geração. Vol. I: Infância e Adolescência. Portugal: Bertrand, 1951. passim.

Pessoa, Álvaro de Campos, além de outros que não eram da “geração Orfeu”. Embora tenha sido apreendida pela polícia logo em seu primeiro volume – principalmente devido à trechos de “Os Saltimbancos” de Almada Negreiros, os quais teriam sido considerados “impróprios”6 – a revista foi talvez o maior impulso que o futurismo português alcançou na tentativa de inovar a cultura e a sociedade da época.

O “Ultimatum” de Álvaro de Campos Em meio a tantos progressos científicos, políticos e culturais que se apresentavam no início do século XX, a sensibilidade, que não conseguira acompanhar tais mudanças, estaria estagnada: A sensibilidade chegou a um estado mórbido, porque se desadaptou. Não há que pensar em curá-la. Não há curas sociais. Há que pensar em operá-la para que ela possa continuar a viver. Isto é, temos que substituir a morbidez natural da desadaptação pela sanidade artificial feita pela intervenção cirúrgica, embora envolva uma mutilação7.

É nesses termos que Álvaro de Campos justifica seu “Ultimatum”, publicado em 1917, no único volume da revista Portugal Futurista. Para o escritor, baseado na “Lei de Malthus da Sensibilidade”, haveria um descompasso entre os progressos da sensibilidade, que avançariam por gerações, e os progressos científicos e culturais, que progrediam a largos passos durante uma mesma geração. Tal situação resultou num grave problema, pois a sensibilidade dependia, segundo o poeta, dos meios científicos e culturais que, estimulando-a, possibilitavam o desenvolvimento da criatividade. Daí a decadência criadora de sua época e a necessidade de mostrar, através de seu manifesto, as mudanças pelas quais a sociedade deveria passar para que a sensibilidade e arte continuassem a existir – ainda que de forma artificial. SIMÕES, João Gaspar. A aventura “futurista”. In: ______. Vida e obra de Fernando Pessoa – História duma Geração. Vol. 2: Maturidade e morte. Portugal: Bertrand, 1951. p. 126. 6

CAMPOS, Álvaro de. Ultimatum. Portugal Futurista, nº 1. Lisboa: 1917. (Ed. facsimil. Lisboa: Contexto, 1981): 30. Disponível em: http://multipessoa.net/labirinto/obra-publica/10. Acesso em: 22 jun. 2012. p. 10. 7

Álvaro de Campos, heterônimo “sensacionista” de Fernando Pessoa, se “aventurara” no movimento futurista português impulsionado em 1917 por Santa Rita Pintor e pelos trabalhos de Almada Negreiros, que apresentara seu “Ultimatum futurista às gerações portuguesas do Século XX” no Teatro República em abril de 1917 – publicando-o, posteriormente, na mesma revista Portugal Futurista8. A escolha desses escritores pelo título “Ultimatum” em seus manifestos não foi algo casual: tinha uma intenção política relacionada, segundo Nuno Júdice, com o Ultimatum Inglês de 1890, o qual teria sido uma afronta para os portugueses. Assim, para além de seus interesses propriamente artísticos, esses futuristas também tinham o objetivo de defender o país contra as intervenções e ambições políticas estrangeiras, as quais constituíam obstáculos para o futuro que tais intelectuais desejavam para Portugal9. O “Ultimatum” de Álvaro se inicia com palavras de ordem contra os mandarins, os intelectuais, os governantes e as nações daquela época, enfim, tudo aquilo que representava, para o autor, a ruína da criatividade, da arte. Tais empecilhos deveriam ser expulsos, banidos da sociedade: Tirem isso tudo da minha frente! Arranjem feixes de palha e ponham-nos a fingir gente que seja outra! Tudo daqui para fora! Tudo daqui para fora! Ultimatum a eles todos, e a todos os outros que sejam como eles todos! Se não querem sair, fiquem e lavem-se! Falência geral de tudo por causa de todos! Falência geral de todos por causa de tudo! Falência dos povos e dos destinos — falência total!10

É importante destacar que a sociedade a qual o autor se refere era, sobretudo, a Europa do início do século XX. Para Álvaro de Campos, tal sociedade estava sem “grandes ideias” e homens, necessitando de bons escritores, chefes de estado, artistas que pudessem renovar a sensibilidade então inerte. A Europa tem sede de que se crie, tem fome de Futuro! A Europa quer grandes Poetas, quer grandes Estadistas, quer grandes Generais! Cf. SIMÔES, op. cit., passim. Cf. JÚDICE, Nuno. A ideia nacional no período modernista português. Revista da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, n" 9, Lisboa, Edições Colibri, 1996, p. 323-333. Disponível em: http://run.unl.pt/handle/10362/6928. Acesso em: 16 jun. 2012. passim. 10 CAMPOS, op.cit., p. 02-03. 8 9

Quer o Político que construa conscientemente os destinos inconscientes do seu povo! Quer o Poeta que busque a Imortalidade ardentemente, e não se importe com a fama, que é para as actrizes e para os produtos farmacêuticos! Quer o General que combata pelo Triunfo Construtivo, não pela vitória em que apenas se derrotam os outros! A Europa quer muito destes Políticos, muitos destes Poetas, muitos destes Generais! A Europa quer a Grande Ideia que esteja por dentro destes Homens Fortes — a ideia que seja o Nome da sua riqueza anónima! A Europa quer a Inteligência Nova que seja a Forma da sua Mateira caótica! Quer a Vontade Nova que faça um Edifício com as pedras-ao-acaso do que é hoje a Vida! Quer a sensibilidade Nova que reúna de dentro os egoísmos dos lacaios da Hora!11

A solução era “operar” essa sociedade, retirando a última “aquisição fixa” do “espírito humano” que, para o poeta, era o que mais atravancava o renascer da sensibilidade. E a mais recente “aquisição fixa” eram os dogmas do cristianismo: precedentes da época de Álvaro, tais dogmas eram incompatíveis com os ensinamentos da ciência moderna e impediam, para ele, os progressos tecnológicos necessários para o avanço da sensibilidade e da criatividade das civilizações12. No seu “Ultimatum”, Álvaro de Campos propõe que a “intervenção cirúrgica” elimine três preconceitos cristãos presentes na psique dos homens de sua época: o dogma da personalidade, que impõe uma personalidade una separada dos “outros eus” do homem; o preconceito da individualidade, que impõe uma alma única para cada homem, quando, como observa Campos, a ciência mostra que cada um tem em si “uma síntese malfeita de almas celulares”; e o dogma do objetivismo pessoal, que é uma “média grosseira”, para o autor, das subjetividades de cada ser13. Para cada eliminação, o escritor previa três consequências ou mudanças que ocorreriam, respectivamente, na política, nas artes e na filosofia. No final dessa “cirurgia”, Álvaro de Campos apresentou uma síntese dessas transformações na sociedade, ou seja, os resultados da operação:

Ibid., p. 07. CAMPOS, op. cit., p. 10. 13 Ibid., p. 10-13. 11 12

Em política: Monarquia Científica, antitradicionalista e anti-hereditária, absolutamente espontânea pelo aparecimento sempre imprevisto do Rei-Média. Relegação do Povo ao seu papel cientificamente natural de mero fixador dos impulsos de momento. Em arte: Substituição da expressão de uma época por trinta ou quarenta poetas, pela sua expressão por (por ex.), dois poetas cada um com quinze ou vinte personalidades, cada uma das quais seja uma Média entre correntes sociais do momento. Em filosofia: Integração da filosofia na arte e na ciência; desaparecimento, portanto, da filosofia como metafísica-ciência. Desaparecimento de todas as formas do sentimento religioso (desde o cristianismo ao humanitarismo revolucionário) por não representarem uma Média14.

O rumo das transformações estava posto: mas era necessário um plano inicial para a operação da psique humana. Campos apenas demonstra tal caminho; não sabe como iniciar a cirurgia. Isto porque, como o próprio poeta argumenta, ele não representa toda a sua geração e somente alguém que apresentasse em si todos os sentimentos/sensibilidades de sua geração saberia o método para começar tal modificação da sociedade15. Entre os resultados previstos pelo heterônimo de Pessoa nota-se que a última consequência, em filosofia, indica uma tendência de valorizar a arte como ciência transformadora do homem, a qual é defendida por Álvaro em vários momentos de seu “Ultimatum” e que difere seu texto do de outros da época. Se em outros manifestos futuristas, como o de Marinetti ou Almada Negreiros, há a defesa da guerra para a transformação técnica e cultural da sociedade 16, no discurso de Campos a cultura seria renovada através de uma mudança da psique humana. Embora também exalte o poder das máquinas, aproximando-se do manifesto futurista de Marinetti – o qual foi de encontro aos discursos favoráveis às guerras do período17 – o escritor propõe uma transformação radical da sociedade, operacionada, todavia, através de uma modificação da concepção de

Ibid., p. 13. CAMPOS, op. cit., p. 13-14. 16 Cf. LEAL, Ernesto Castro. Modernistas Portugueses, a Grande Guerra e a Europa (1915-1935). In: Cogitationes, Ano II, Nº 05, Juiz de Fora, agosto - novembro/2011. p. 05-20. Disponível em: http://www.portalsophia.org/textos/cogitationes/cogitationes05/leal-modernistas-portugueses.pdf. Acesso em: 12 jun. 2012. p. 11. 17Cf. DE MICHELI, op. cit., p. 208; e BENJAMIN, Walter. A Obra de Arte na Época de suas Técnicas de Reprodução. In: GRÜNEWALD, José Lino. A Idéia do Cinema. Rio de Janeiro: Editora Civilização Brasileira, 1969. p. 94. 14 15

mundo dos homens. O caminho para a renovação da sensibilidade era artificial, mas consistia no único rumo possível encontrado por Campos.

Contradições inovadoras Obviamente a solução que o “sensacionista” Álvaro de Campos propõe é ideal: uma operação tal qual apresenta o escritor seria impossível. Mas a solução radical encontrada por ele vai de encontro aos interesses do movimento futurista de sua época, propondo um embate com a geração anterior, eliminando-a para a restituição de uma arte considerada verdadeira18. Ao contrário do que expõe João Gaspar Simões sobre os resultados da “operação” de Álvaro, a situação e a explanação das teorias do heterônimo de Pessoa não são simplesmente “utopias” postas para legitimar suas diferentes personalidades do escritor ortônimo. Embora Campos defenda a união das personalidades e das almas num único artista que represente em si todas as diversas sensibilidades, tais ideias devem ser consideradas como a defesa de uma nova interpretação do que a arte deveria significar na sociedade. Para entender o “Ultimatum”, é importante considerar a concepção de arte desse período tal como apresenta Walter Benjamin, em seu texto A obra de arte na época de suas técnicas de reprodução. Para Benjamin, a partir do século XX, com o avanço das técnicas de reprodução da arte, esta deixa seu caráter de “aura”, ou seja, de simples culto ou contemplação, para exercer uma função política na sociedade. A multiplicação das cópias, através da fotografia, por exemplo, é tida por esse autor como a prova de que a autenticidade – outrora fundamental para a valorização de uma obra –, não era mais algo importante na época em que escreve Álvaro: nesse momento, a obra de arte serviria simplesmente como um meio para a defesa de ideias políticas19. No entanto, Benjamin considerava que o movimento futurista – principal representante dessa transformação da arte, como o autor indica – teria uma manifestação precursora do fascismo, já que “estetizava a política”, propondo GUIMARÃES, Fernando. O Modernismo e a tradição da Vanguarda. In: ______. Simbolismo, Modernismo e Vanguardas. 3ª ed. rev. Portugal: Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2004. Disponível em: http://www.incm.pt/site/anexos/10039520090320163830035.pdf. Acesso em 20 maio 2012. p. 12. 19 BENJAMIN, Walter. op. cit., p. 65. 18

uma arte que intervisse diretamente nos rumos dos povos20, quando, na verdade, o movimento preconizado por Marinetti em 1909 fora mais “um redemoinho de ideias” diversas, como indica Mario de Michele. Para este estudioso, o futurismo não fora somente uma manifestação artística precursora do fascismo e não pode ser considerado um movimento “puro”, pois seus representantes não apresentaram uma homogeneidade de ideias: havia futuristas com influências anarquistas, nacionalistas, socialistas, positivistas, etc.. Havia, enfim, uma grande confusão teórica nas intervenções desses artistas21, a qual contribuiria, posteriormente, para ruir o movimento. Assim, se por um lado poder-se-ia identificar uma tendência marxista no manifesto futurista de Álvaro de Campos devido à defesa de um governo que se estabeleceria como uma síntese dos homens capaz de representar as necessidades de todos e a eliminação das individualidades22 – tal como propõe, a grosso modo, as teorias políticas derivadas das ideias de Karl Marx (18181883) – por outro, a defesa de um progresso científico para o avanço do homem também poderia conotar uma influência do positivismo de August Comte (17981857). Pode-se considerar finalmente que, assim como o primeiro movimento futurista italiano, o “Ultimatum” de Campos continha diversas orientações teóricas diferentes, as quais poderiam caracterizá-lo algo contraditório, mas que, no entanto, deve ser analisado sobretudo como um esforço de construir algo novo, uma tentativa de defender a renovação da sensibilidade23 a partir de um chamado político necessário para a inovação da arte portuguesa daquele momento.

FONTES: CAMPOS, Álvaro de. Ultimatum. Portugal Futurista, nº 1. Lisboa: 1917. (Ed. facsimil. Lisboa: Contexto, 1981): 30. Disponível em: http://multipessoa.net/labirinto/obrapublica/10. Acesso em: 22 jun. 2012 Ibid., p. 93-95. DE MICHELI, op. cit., p.202-203. 22 Cf. SIMÔES, op. cit., p. 134. Muito embora este autor observe que as obras de Fernando Pessoa ortônimo não indicam um conhecimento do marxismo, Simões não nega a acepção da sociologia marxista no futurismo de Álvaro de Campos. 23 Cf. DE MICHELI, loc. cit., passim. 20 21

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: BENJAMIN, Walter. A Obra de Arte na Época de suas Técnicas de Reprodução. In: GRÜNEWALD, José Lino. A Idéia do Cinema. Rio de Janeiro: Editora Civilização Brasileira, 1969. CALBUCCI, Eduardo. Marinetti e Mário: (des) conexões entre o Manifesto Técnico da Literatura Futurista e o “Prefácio Interessantíssimo”. REVISTA USP, São Paulo, n.79, p. 205-214, set./Nov. 2008. Disponível em: http://www.revistasusp.sibi.usp.br/pdf/revusp/n79/19.pdf. Acesso em: 22 maio 2012. DE MICHELI, Mario. Contradições do futurismo. In: ______. As vanguardas artísticas do século XX. Trad. Pier Luigi Cabra. São Paulo: Martins Fontes, 1991. D'ONOFRIO, Salvatore; ÁRABE, Maria Amélia A. O sensacionalismo na visão poética de Álvaro de Campos. Revista de Letras, São Paulo, 20:59-73, 1980. GUIMARÃES, Fernando. O Modernismo e a tradição da Vanguarda. In: ______. Simbolismo, Modernismo e Vanguardas. 3ª ed. rev. Portugal: Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2004. JÚDICE, Nuno. A ideia nacional no período modernista português. Revista da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, n" 9, Lisboa, Edições Colibri, 1996, p. 323333. Disponível em: http://run.unl.pt/handle/10362/6928. Acesso em: 16 jun. 2012. LEAL, Ernesto Castro. Modernistas Portugueses, a Grande Guerra e a Europa (19151935). Cogitationes, Ano II, n. 5, Juiz de Fora, agosto - novembro/2011. p. 05-20. Disponível em: http://www.portalsophia.org/textos/cogitationes/cogitationes05/lealmodernistas-portugueses.pdf. Acesso em: 12 jun. 2012. SANTOS, Luzia Aparecida Oliva. Tradição e ruptura na construção dos manifestos lusobrasileiros. Norte@mentos, Mato Grosso, v. 1, p. 1-10, 2008. SIMÕES, João Gaspar. A aventura “futurista”. In: ______. Vida e obra de Fernando Pessoa – História duma Geração. Vol. 2: Maturidade e morte. Portugal: Bertrand, 1951. ______. Vida e morte do “Orfeu”. In: ______. Vida e obra de Fernando Pessoa – História duma Geração. Vol. I: Infância e Adolescência. Portugal: Bertrand, 1951.

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