Práticas Criativas & Territórios Emergentes | O Hibridismo do/nos Elevados

como surgiu

Disponível em: http://tirio.tv/agenda/
http://revistapegn.globo.com/Revista/Common/0,,EMI317031-17148,00-GOVERNO+DE+SP+LANCA+PROGRAMA+DE+ESTIMULO+A+INOVACAO.html



gilles deleuze
agenciamento
coexistência = elementos
justaposição"configuração
univocidade
sistema dinâmico transversal
steve jonhson
local x global
emergência
comportamento complexo

2
escalas
Cidades Criativas " Escalas e Motivações

2
ana carla fonseca reis
globalização
local x global
processos colaborativos
agente acelerador
richard florida
indicadores
multidimensionalidade
identidade"experiência
elsa vivant
mérito
cidade vetor de emancipação
singularidades"manifestação
diversidade
cidades criativas
Cidades Criativas " Escalas e Motivações
carlos leite
inovação"desenvolvimento
schumpeter

2
cidades criativas
Cidades Criativas " Escalas e Motivações

2
cidades criativas
Cidades Criativas " Escalas e Motivações

2
cidades criativas
http://hypescience.com/porque-as-lampadas-queimam-ao-inves-de-se-deteriorarem-aos-poucos/
http://medievallegends.blogspot.com.br/2010/09/apos-vitoria-dos-deuses-do-olimpo-sobre.html


cidades
criativas
escalas & motivações
2
marcos rosa
microplanejamento
microescala
botton up
rainer hehl
dicotomia
macro x micro
top down x botton up
complementaridade

2
escalas
2.2. Escalas e Motivações
jan gehl
cidade para as pessoas
qualidade de vida
rainer hehl
dicotomia
macro x micro
top down x botton up
complementaridade

2
escalas
escala humana
2.2. Escalas e Motivações

2
#cidade
#escala
escalas
2.2. Escalas e Motivações

práticas
criativas
microplanejamento urbano
& inciativas bottom up
3
jane jacobs
interação
diversidade
caos"forma de organização complexa
como condição do urbano

motivações
2.2. Escalas e Motivações
2

como surgiu
criatividade
inovação
o que é randômico
na cidade efervescente

motivações
2.2. Escalas e Motivações
elsa vivant
criatividade
proveniente da diversidade
acaso " como condição urbana para a criatividade
edgar morin
pensamento complexo
acaso
várias interações

motivações
2.2. Escalas e Motivações
2
http://criancacomconteudo.blogspot.com.br/2012/04/beco-do-batman.html#.VMUqbUfF8Xu

práticas criativas
3
Práticas Criativas, Micro Planejamento Urbano e Iniciativas Bottom Up
http://dafoto.blogspot.com.br/2011/04/academia-de-boxe-do-garrido.html
http://www.midiaindependente.org/pt/red/2008/09/428856.shtml
http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2014/08/1502076-largo-da-batata-ganha-area-verde-do-dia-para-a-noite.shtml

1
#criatividade
#cidade
#escala
#motivação
intro
urbano

1
práticas criativas
intro

convergência
motivação
escala
motivação
escala
desdobramento
desdobramento

convergência
SESC + CPTM
8 pianos
2 cidadãos
mobilização
1 piano
desdobramento

como surgiu
objeto e lugar:
o não presente
micro
intervenções possíveis para
não-lugares
+
high line:
uma análise sob
a ótica do conceito da cidade criativa

universidade presbiteriana mackenzie
programa de pós-graduação stricto sensu arquitetura e urbanismo

defesa de dissertação
orientador" prof. dr. carlos leite

elisabete castanheira " bebé castanheira
7131493"8



?
o tema
como surgiu

?
é este trabalho
o que

A presença da criatividade na sociedade contemporânea se dá de forma transversal. Como vetor de crescimento, está na origem de inúmeros outros conceitos. Da Economia Criativa de John Howkins à Classe Criativa de Richard Florida, a criatividade extrapola o âmbito artístico para se instalar como agente ativo na solução de problemas complexos, particularmente nas cidades.
Primeiramente em megaescalas, posteriormente a criatividade passa a ser percebida em uma escala menor: as práticas criativas resultantes de microplanejamentos urbanos, que surgem a partir da base, da percepção de uma necessidade local. São as iniciativas Bottom Up, cuja proliferação pode se dar em territórios inusitados e cuja notabilidade tem se manifestado em cadência crescente. O presente trabalho atravessa a polivalência de algumas estruturas urbanas híbridas, similarmente presentes nas cidades de Paris, Nova York e São Paulo (respectivamente: o Promenade Plantée, o High Line e o Elevado Costa e Silva, também conhecido como Minhocão), para pontuar a micro escala da inovação não tecnológica no âmbito da cidade, as práticas criativas que hibridizam, resignificam e inventam territórios.
resumo
criatividade na sociedade contemporânea
como agente ativo na solução de problemas complexos
megaescalas
microplanejamento urbano
iniciativas Bottom Up
polivalência
estruturas urbanas
híbridas
Promenade Plantée
High Line
Minhocão
micro escala da inovação não tecnológica no âmbito da cidade, as práticas criativas que hibridizam, resignificam e inventam territórios.

Cidades Criativas, Escalas e Motivações.
estrutura
Praticas Criativas, Micro Planejamento Urbano e Iniciativas Bottom Up.
O Hibridismo dos/nos Elevados. Paris [Promenade Plantée] e Nova York [High Line].

1
#criatividade
#cidade
#escala
intro
urbano

1
Florida
economia criativa
intro

1
#criatividade
intro

1
intro
a economia
atual
Florida
economia criativa

intro
1
http://www.recriararquitetura.com.br/

práticas criativas
3
Práticas Criativas, Micro Planejamento Urbano e Iniciativas Bottom Up
https://catracalivre.com.br/sp/muito-mais-sao-paulo/indicacao/o-largo-da-batata-precisa-de-voce/
auto organização
steven johson
emergência
complexidade
allan turing
morfogênese
diversidade
caos"forma de organização complexa
como condição do urbano

motivações
2.2. Escalas e Motivações
2

práticas criativas
3
Práticas Criativas, Micro Planejamento Urbano e Iniciativas Bottom Up
http://misturaurbana.com/2014/10/conheca-a-rampa-de-acesso-de-carros-que-virou-a-pracinha-da-oscar-freire/
http://www.capital.sp.gov.br/portal/noticia/2161#ad-image-0

motivação
4.2. Promenade Plantée, High Line e Minhocão
Da Motivação
promenade plantée
high line
minhocão
1847/1929
1900
1850
4
http://www.klepsidra.net/klepsidra13/cigarra.htm
http://paris1900.lartnouveau.com/paris12/gare_bastille.htm
http://laurbana.com/blog/2013/04/29/high-line-park-de-nueva-york-el-triunfo-del-sentido-comun/

motivação
4
high line
minhocão
1859/1969
1934/1969
1950
promenade plantée
http://otrecocerto.com/2014/08/18/como-era-sao-paulo-sem-o-minhocao/
4.2. Promenade Plantée, High Line e Minhocão
Da Motivação

motivação
high line
1969/1990
1969/2003
1970
promenade plantée
4
minhocão
http://www.saopauloantiga.com.br/propagandas-do-minhocao/
http://laurbana.com/blog/2013/04/29/high-line-park-de-nueva-york-el-triunfo-del-sentido-comun/
4.2. Promenade Plantée, High Line e Minhocão
Da Motivação

motivação
high line
minhocão
1991
2009
1971
promenade plantée
4
http://otrecocerto.com/2014/08/18/como-era-sao-paulo-sem-o-minhocao/
4.2. Promenade Plantée, High Line e Minhocão
Da Motivação

motivação
high line
minhocão
2014
2014
2014
promenade plantée
4
http://f5.folha.uol.com.br/televisao/1199079-globo-vai-reconstruir-minhocao-com-computacao-grafica-para-novela-das-21h.shtml
4.2. Promenade Plantée, High Line e Minhocão
Da Motivação
espaços experimentais
igor guatelli
práticas transdisciplinares
oposto ao formato regido por regras e leis
novos significados" interações"apropriações
"relações locais
usuário capaz identificar necessidades
e perceber potencialidades

práticas criativas
3
Práticas Criativas, Micro Planejamento Urbano e Iniciativas Bottom Up

4
lugar
espaço
território

promenade plantée
4,5 km

2,6 km
high line

3,5 km
minhocão
4.1. Promenade Plantée, High Line e Minhocão
Do Lugar ou Espaço ou Território

4
lugar
espaço
território
território
minhocão
Raffestin
4.1. Promenade Plantée, High Line e Minhocão
Do Lugar ou Espaço ou Território

4
lugar
espaço
território
empilhamento
palimpsesto
complementar
Certeau
4.1. Promenade Plantée, High Line e Minhocão
Do Lugar ou Espaço ou Território
ausência de experiências corporais urbanas
paola berenstein jacques
cidade cenário
espetacularização
pacificação securitária, homogeneizadora
e consensual dos espaços públicos
milton santos" michel de certeau

práticas criativas
Práticas Criativas, Micro Planejamento Urbano e Iniciativas Bottom Up
3

práticas criativas
Práticas Criativas, Micro Planejamento Urbano e Iniciativas Bottom Up
3
#apropriação
#polivalência
#latência

o hibridismo
4
do/nos elevados
Paris [Promenade Plantée]
Nova York [High Line]
São Paulo[Minhocão]

4
lugar
espaço
território
4.1. Promenade Plantée, High Line e Minhocão
Do Lugar ou Espaço ou Território
conditio
sine
qua
non
Unwin

4
lugar
espaço
território
identitário
relacional
histórico
Augé
4.1. Promenade Plantée, High Line e Minhocão
Do Lugar ou Espaço ou Território

híbrido
4.3. Promenade Plantée, High Line e Minhocão
Da Condição de Ser Híbrido & Da Apropriação do Território
4
minhocão
promenade plantée

high line




motivação
high line
minhocão
promenade plantée
4
4.2. Promenade Plantée, High Line e Minhocão
Da Motivação
5. Como Conclusão

como conclusão
5


5. Como Conclusão
como conclusão
http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/6/66/Costa_e_Silva.jpg&imgrefurl=http://pt.wikipedia.org/wiki/Costa_e_Silva&h=276&w=183&tbnid=rYS9auIM0d4iPM:&zoom=1&tbnh=186&tbnw=123&usg=__qmsexisZnvhpvrNofvrm0Q6tt8s=&docid=Xg93KypoBYUHyM&itg=1&ved=0CIsBEMo3&ei=GRbEVLymMOTIsQT2lILwBg
http://emissoraqcn.blogspot.com.br/2013/10/historia.html
https://spinfoco.wordpress.com/2013/08/04/elevado-costa-e-silva-a-historia-e-construcao-do-minhocao/
5
concessão do valor
função " valor atribuído
usuário atribui
minhocão " ambiguidades

como conclusão
5. Como Conclusão
5
argan
só se efetiva por meio da importância

4.3. Promenade Plantée, High Line e Minhocão
Da Condição de Ser Híbrido & Da Apropriação do Território
minhocão

4
híbrido
5. Como Conclusão

como conclusão
5
5. Como Conclusão

5
http://www1.folha.uol.com.br/infograficos/2014/09/117249-como-e-e-como-pode-ser.shtml

como conclusão

5. Como Conclusão
como conclusão
http://www.construbusiness.com.br/afinal-o-que-sera-do-minhocao/
5

5
5. Como Conclusão
história
não
verbal
Ferrara
como conclusão

4.3. Promenade Plantée, High Line e Minhocão
Da Condição de Ser Híbrido & Da Apropriação do Território
4
híbrido



>
>

!
muito obrigada
o meu

4.3. Promenade Plantée, High Line e Minhocão
Da Condição de Ser Híbrido & Da Apropriação do Território

4
híbrido



5
como
conclusão

4.3. Promenade Plantée, High Line e Minhocão
Da Condição de Ser Híbrido & Da Apropriação do Território

4
híbrido

49
A partir do momento em que o equipamento passa a ter horários de proibição para a circulação de automóveis , o equipamento urbano passa, de forma paulatina, a ser apropriado pela população para os mais distintos fins. Como suporte, como recinto ou como coadjuvante em produções fotográficas ou audiovisuais, o Minhocão se hibridiza, permitindo os mais variados eventos.
51

47

48
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nº
não só pela dimensão formal que adquiriu, mas, tbém
57
Por materializar um período duro da história do Brasil. O desejo construtivo exagerado do regime militar, procurava por meio da monumentalidade das obras demonstrar o teor de desenvolvimento celebrando a mão pesada do governo militar.
58
Surge por meio de Argan, a reflexão sobre o a função e o valor atribuído das edificações. A concessão deste valor só se efetiva por meio da importância que a totalidade dos usuários de uma cidade é capaz de expressar. No caso do Minhocão, há ambiguidades: de um lado, representa um considerável escoamento do trânsito, mas, por outro, uma invasão materializada pela proximidade excessiva.
60
Apesar da rejeição que o equipamento suscita (diretamente relacionada com o valor percebido), os usuários souberam reinventar a sua vocação original, hibridizando usos e legitimando a apropriação em diversos formatos.

A questão da escala, transposta da perspectiva global para a efetivação local, foi assunto de interesse no percurso do presente trabalho, muito alinhado ao que refere Madeira (2010) sobre o hibridismo estrutural que, introduz uma espécie de "glocalismo": "pensamento global, ação local".

61
Esta pesquisa não procurou discutir se o Minhocão deve ser mantido, derrubado ou ainda se deve se transformar em um parque.
Procurou antes de tudo, entender o conjunto de manifestações que o Minhocão alberga, pois, como refere Leite (2013), emerge um poder contagiante de reinvenção onde é possível se redescobrir a cidade de forma criativa e inovadora, por meio de situações híbridas contaminadas por pré-existências e pela emergência do novo: oportunidades, programas, eventos, pessoas.

62

63
A história não verbal (como refere Ferrara) mais recente da cidade de SP tem para contar um episódio de vulto
56

55
Esse lado perverso do equipamento abriga quem carece de um lar. Esta apropriação se efetiva também por meio da arte. O Minhocão se assume como suporte de distintas manifestações artísticas que expõem, relatam e discutem ao mesmo tempo em que promovem uma leitura do espaço urbano como fonte de informação e conexões culturais.
54
As possibilidades se circunscrevem à divisão em dois planos que a construção do Minhocão sedimentou na região. Na parte superior, tudo o que vimos anteriormente.
 
52
O plano horizontal separa os quadrantes superiores (e a circulação viária Leste-Oeste) dos quadrantes inferiores onde convive a circulação de automóveis e de pedestres. A fronteira determinada pela construção do elevado isolou a parte inferior da região, submetida ao que Campos (2008) chama de ocultação.: uma zona de sombras, um mundo semi-enterrado.

53

6
Paralelo Comparação
7

5

8

9

15
Nas distintas formas em que a criatividade surge no âmbito urbano, seja como resolução de problemas complexos, seja como vetor de crescimento econômico-social, seja como prática de ocupação da cidade, as "iniciativas criativas" (as motivações) podem surgir em formato Top Down e Bottom Up.
16

17

18
Para o mesmo autor, a cidade é o cenário ideal para a proliferação da criatividade.
14

13
Hoje não faz sentido falar de economia, sem referenciar a criatividade: estamos, segundo Florida, na era da Economia Criativa.
12

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nº

2
Reflexão sobre a criatividade e inovação na escala da cidade.
3
Quando se pensa em inovação, a primeira ideia que se tem é a inovação tecnológica. Mas, o entendimento contemporâneo destes conceitos remete também a solução de problemas complexos por meio de iniciativas que envolvem a pequena escala, a iniciativa a partir da base, bem como, formatos colaborativos e participativos.

4

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nº
A criatividade passou de inspiração divina proveniente das musas para um clichê contemporâneo, mas, a criatividade é hoje, sem dúvida, um agente poderoso na resolução de problemas complexos.
19
Este trabalho adota para o Minhocão, a nomenclatura território, cuja definição, ainda que tenha origem no conceito de lugar, está assente nas relações de poder, segundo Raffestin, e abarca questões de conflito, demarcação, poder.
42

43
Para Certeau o lugar se constrói por meio de sobreposições, das quais, teoricamente só se conhece a superfície, tal como em uma colagem. O que atribui uma falsa condição de inércia ao mesmo tempo em que tem como atributo a complementaridade.
41
Tem a ver com identidade, com interação e com construção de estabilidade pg. 45
40
Para dar início ao cap 4, houve a necessidade de se refletir sobre os conceitos de lugar, espaço e território, como condição sine qua non da arquitetura. O lugar para Unwin é o mediador q situa o habitante da/na cidade e por meio das variáveis de tempo permite a deslocamentos.
39

38
http://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/polemica/article/view/3091/2210
Michel
A Invenção do Cotidiano é um livro escrito por Michel de Certeau que examina as maneiras em que as pessoas individualizam a cultura de massa, alterando coisas desde objetos utilitários até planejamentos urbanos e rituais, leis e linguagem, de forma a apropriá-los. O livro foi publicado originalmente em Francês sob o título L'invention du quotidien. Vol. 1, Arts de faire (1980). O livro é um dos textos-chave no estudo do cotidiano.
A Invenção do Cotidiano re-examina fragmentos e teorias relacionadas de Kant e Wittgenstein com Bourdieu, Foucault e Détienne, no contexto de um novo modelo teórico proposto pelo autor. Alguns consideram a obra como sendo extremamente influente em um movimento onde o foco dos estudos culturais é o consumidor, e não o produtor ou o produto.
Certeau define dois tipos de comportamento: o estratégico e o tático. Ele retira estes termos do seu contexto militar e lhes atribui novos significados. Ele descreve as instituições em geral como "estratégicas" e as pessoas comuns, não-produtoras, como "táticas".
Uma estratégia é uma entidade que é reconhecida como uma autoridade
O objetivo de uma estratégia é se perpetuar através das coisas que ela produz.
O modelo tático de Certeau descreve indivíduos ou grupos que são fragmentados em termos de espaço e que não mantém nenhuma base específica de operações (nenhum quartel-general), mas que são capazes de realizar um agrupamento de forma ágil para responder a uma necessidade que surja. Portanto, a necessidade faz uma tática "surgir" no mundo, enquanto uma estratégia vê necessidades como coisas que talvez tenham que ser criadas após o produto.


36

45

44
À dualidade que faz coexistir o planejado e o espontâneo no âmbito da cidade, juntam-se duas questões contemporâneas: a transitoriedade e a espetacularização.

Refereciando Bauman e a fluidez das relações, a transitoriedade, remete a um conceito surgido nos Estados Unidos: as Pop Ups Stores, se caracterizam por constituírem espaços temporários para a comercialização de produtos, podendo o local que recebe estes eventos, ser ou não, originalmente concebido para o efeito. Posteriormente, surgiram os Pop Up Parks, os Parklets e os Pop Up Parks.

Para falar de práticas criativas urbanas, também referencio os apontamentos realizados na qualificação, a partir do conceito de espetacularização da cidade, relacionados com a motivação das iniciativas.


35
O final do século XX trouxe a derivação de conceitos, a partir do conceito da criatividade: economia, cidades, indústrias e classes criativas.
A partir do conceito de Howkins (que fala da intangibilidade das ideias como "Moeda da Economia Criativa") e da continuidade de Richard Florida que fala da criatividade "como força motriz da sociedade atual" há um crescente interesse político por esta nova conceituação que fala de números apetecíveis para qq governo.
20
O que é possível perceber em todos os autores é a pequena escala como elemento construtivo deste cenário de inovação.
26

24

23
Florida (o autor-referência desta conceituação) trouxe uma contribuição numérica para a construção dos vários conceitos (indicadores formatados a partir do número de diplomados, por exemplo). A elaboração destes índices é o que teoricamente dá substrato ao desenvolvimento dos seus conceitos e é, a face mais visível do fenômeno.

Vivan é o grande contraponto deste autor. Embora estejam alinhados no que toca a questão da diversidade (preconizada por Jacobs, muito antes) como condição sine qua non para o seu desenvolvimento, a autora aponta fragilidades na construção da teoria. Para a autora, o gde mérito é repensar a cidade como vetor de emancipação.

Reis, pioneira na pesquisa do tema no Brasil, levanta a questão dos processos colaborativos de construção, a questão da globalização como agente acelerador dos potenciais criativos que por um lado discute a questão do que é local e do que é global (identidade & influência) e por outro, a seu ver, consolidam um grande paradoxo: apesar das distâncias terem se encurtado, as disparidades econômicas/sociais/políticas, nem sempre, permitem resgatar resultados com isonomia.




22
Schumpeter e o pioneirismo de relacionar inovação e desenvolvimento na década de 1930
21

27
Conceito da Morfogênese (ou como a partir de algo simples é possível elaborar algo complexo e sofisticado.
29

31

46

33
Nesta perspectiva procurou-se refletir sobre iniciativas diversas (no Brasil e no exterior): o Beco do Batman (uma galeria de arte a céu aberto com uma dinâmica desenvolvida pelos utilizadores); a Academia Garrido (cujos desdobramentos já resultou em franquias sociais); o projeto Bio Urban de Jeff Anderson (para quem a cidade é antes de tudo uma questão de poder) cuja premissa é a ativação de locais subaproveitados e que teve início no bairro do Cambuci em SP. O mesmo projeto procura ainda promover a cidadania e o direito a cidade de uma forma interventiva e responsável. Muito alinhado ao conceito de Empoderamento desenvolvido por Freire, que ao contrário do Empowerment, contempla um agente ativo no processo, que busca e concretiza e, ainda, a iniciativa A Batata Precisa de Você que é um movimento propositivo onde o que se tem na mão torna-se insumo para a ocupação da cidade.

34
Para falar de práticas criativas urbanas, primeiramente reforça-se a questão da escala.

Rosa refere que a invisibilidade das micro ações no âmbito urbano represa o enorme potencial desses projetos, o que diz da propensão da cidade para a condição de laboratório, aberto às iniciativas Botton Up por meio de uma auto-organização.
32

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