Presença de Coleópteros em dois estratos de um fragmento urbano Henrique L. Ad’Vincula1; Tatiane T. Maciel1; Bruno C. Barbosa1; Fábio Prezoto 1 1
Laboratório de Ecologia Comportamental e Bioacústica (LABEC), Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora, MG, Brasil. E-mail:
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Coleópteros são o grupo mais diverso e abundante dentro dos insetos, apresentam habito alimentar coprófago, necrófago, saprófago ou ainda, saproxilófago. São importantes agentes ecológicos, atuando de diversas maneiras no ambiente: dispersão de sementes, polinização e herbivoria. O objetivo desse estudo foi verificar a abundância de coleópteros em fragmento urbano de Floresta Atlântica, localizado na cidade de Juiz de Fora/MG nos anos de 2011 a 2013. Foram utilizadas 32 armadilhas atrativas, utilizando garrafas PET com 150mL de suco de goiaba ou maracujá mensalmente, ativas por cinco dias em campo. Foram selecionados dois estratos florestais para instalação das armadilhas, “Área de Mata” e “Área Antropizada”, a 1,5 e 10 metros de altura, as armadilhas eram divididas igualmente entre as áreas e os estratos estudados Foram coletados 937 indivíduos, distribuídos em 15 morfoespécies. Na “Área de Mata” foram encontrados 218 indivíduos no dossel, e 298 no sub-bosque (total de 516 indivíduos), em “Área Antropizada”, foram encontrados 248 indivíduos no dossel e 173 no sub-bosque (total de 421 indivíduos). Analisando os dados obtidos, pode-se observar que não houve diferença entre os dosséis (10m) (U = 1132.5; p = 0.4432) assim como para os sub-bosques (1,5m) (U = 1029.0; p = 0.1837). Comparado as áreas de estudo (“Área de Mata” e “Área Antropizada”), não foi obtido uma diferença significativa (U = 1065.5; p = 0.2631), apesar de ecologicamente sistemas mais degradados tem uma abundancia inferior do que sistemas mais complexos como matas, os dados revelaram que influencia antrópica não foi significativa para demonstrar diferenças entres os áreas. Palavras-chave: Área Antropizada, Dossel, Mata Atlântica, Sub-bosque. Apoio: CAPES
