PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS PARA O ESTUDO DA BIBLIA

June 3, 2017 | Autor: S. Sousa Gomes Th.B. | Categoria: Biblical Studies, Estudos Bíblicos
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PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS PARA O ESTUDO DA BÍBLIA Samuel S. Gomes, Th.B.1 São Paulo, maio de 2016.

A. AS RAZÕES PARA ESTUDAR A BÍBLIA. 1. A necessidade de estudar a Bíblia. Deus se nos revelou através de um livro – a Bíblia Sagrada – e é a partir dele que nós tiramos os referenciais a respeito de Deus, do homem e do mundo que nos cerca. Deus nos deu esse livro, e ele espera que nós o leiamos e o estudemos. Sendo a autorrevelação de Deus, a Bíblia deve ser nosso objeto de estudo, meditação e análise. Quando nós dizemos que a Bíblia é a revelação de Deus, queremos dizer que é a através dela que Deus se revelou e nós. O termo revelação de Deus não quer dizer que ele vai nos dar novas revelações, pois ele já nos revelou tudo que precisamos saber e o registrou nas páginas da Escritura (Hb1.1). A Bíblia nos impele a estudá-la. Vários textos na Escritura nos falam da necessidade do estudo bíblico: 

Os 4.6: Evitar a destruição.



Mt 22.29: Evitar o erro.



Rm 15.4: Para que tenhamos esperança.



2Tm 3.16,17: Utilidade prática da Escritura.



2Pe 3.18: Para o crescimento na graça e no conhecimento.

2. Três razões para estudar a Bíblia. Estudar a Bíblia é mais do que uma atividade intelectual, é também uma atividade espiritual pois envolve oração. E muita oração. Martinho Lutero (o reformador alemão do séc. XVI) costumava dizer sempre que “orar bem é a melhor parte dos estudos”. De fato, a intelectualidade e a espiritualidade não é uma via de duas mãos. Paulo em 1Co 14.14,15,2 diz 1

Estudou Teologia pelo Instituto de Discipulado por Extensão (IDE, 2008 - 2009), especializou-se em Hermenêutica e Estudos Bíblicos pelo Southeastern Baptist Theological Seminary (EUA, 2015 – 2016) e fez estudos adicionais no Dallas Theological Seminary (EUA, 2016). Concentra-se em Teologia, Linguística, Interpretação Bíblica e Fenomenologia da Religião. 2 “Porque, se eu orar em outra língua, o meu espírito ora de fato, mas a minha mente fica infrutífera”, 1Co 14.14. Quando Paulo se refere a “orar em outra língua”, ele não está se referindo a línguas extáticas ininteligíveis. O dom de línguas do Novo Testamento diz respeito a um ato da vontade de Deus dado pelo Espírito Santo a uma pessoa para falar em idiomas humanos conhecidos. Em At 2, quando lemos da descida do Espírito Santo, vemos que aqueles servos de Deus falaram em línguas e as pessoas de outros países os ouviram falarem em suas línguas maternas. Ou seja, as línguas faladas pelos apóstolos não foram línguas estáticas, mas sim idiomas conhecidos.

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que a mente (i.e., o intelecto) deve fazer parte da adoração e do culto. Hoje em dia, infelizmente, há uma supervalorização da espiritualidade em detrimento da intelectualidade. Boa parte dos cristãos atuais não são seres pensantes. A leitura bíblica acompanhada de oração nos leva à espiritualidade. E este é o ponto desta seção. Iremos alistar três razões principais para o estudo da Bíblia. 2.1. O estudo da Bíblia é essencial para o crescimento espiritual. 1Pe 2.2 diz: “Desejai ardentemente, como crianças, recém-nascidas, o genuíno leite espiritual, para que, por ele, vos seja dado o crescimento para a salvação”. Pedro faz uma analogia entre a Palavra de Deus e o leite materno. Da mesma forma como um recém-nascido anseia pelo leite materno, sua fonte de alimento, o cristão deve ansiar pela Escritura. Pois se o leite materno auxilia o crescimento do recém-nascido, de igual modo a Escritura auxilia o “crescimento espiritual” do cristão. Esse leite espiritual é útil para o crescimento espiritual, ou seja, para a maturidade espiritual. Pedro transmite novamente este conceito em 2Pe 3.18, onde ele exorte aos cristãos de todos os tempos e épocas a crescerem “na graça e no conhecimento”, e esse crescimento só pode ser alcançado mediante a leitura e estudo da Palavra de Deus. 2.2. O estudo bíblico é essencial para a maturidade espiritual. Em Hb 5.11-14 diz: “A esse respeito temos muitas coisas que dizer e difíceis de explicar, porquanto vos tendes tornado tardios em ouvir. Pois, com efeito, quando devíeis ser mestres, atentando ao tempo decorrido, tendes, novamente, necessidade de alguém que vos ensine, de novo, quais são os princípios elementares dos oráculos de Deus; assim, vos tornastes como necessitados de leite e não de alimento sólido. Ora, todo aquele que se alimenta de leite é inexperiente na palavra da justiça, porque é criança. Mas o alimento sólido é para os adultos, para aqueles que, pela prática, têm as suas faculdades exercitadas para discernir não somente o bem, mas também o mal”. Apesar de estarem na fé cristã a muito tempo, os cristãos hebreus não se tornaram maduros na fé. Eles deveriam seres mestres, mas não atentaram para isso. Perceba que o autor usa duas palavras com o mesmo sentido para reforçar uma ideia: “tendes, novamente, necessidade de alguém que vos ensine, de novo”. Os destinatários da carta precisavam que alguém lhes ensinasse de novo os “princípios elementares dos oráculos de Deus”. O autor da carta lhes ensina os princípios elementares em Hb 6.1-2.

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Como consequência dessa imaturidade eles se tornaram como “necessitados de leite e não de alimento sólido”.3 O autor ainda completa: “Ora, todo aquele que se alimenta de leite é inexperiente na palavra da justiça, porque é criança”. Então o que é maturidade espiritual? De acordo com Ef 4.13-15, nós nos tornamos maduros à medida que nos tornamos semelhantes a Cristo. E o meio pelo qual nos tornamos semelhantes a Cristo é através da leitura da Palavra de Deus e de seu estudo. É por isso que o autor diz que seus ouvintes eram “inexperiente na palavra da justiça”. 2.3. O estudo bíblico é essencial para a eficácia espiritual. O texto de 2Tm 3.16-17 diz: “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra”. Este texto nos mostra três facetas da Escritura Sagrada. a. O texto nos mostra que a Bíblia é inspirada por Deus. Isso significa que Deus é tanto o autor da Bíblia bem como sua principal fonte. b. O texto nos mostra quais são os fins práticos da Escritura: a. Para o ensino (Rm 15.4). b. Para a repreensão. c. Para a correção. d. Para a educação na justiça. c. O texto nos mostra a razão de todas aquelas utilidades: a. Para que o homem de Deus seja perfeito. b. Para que o homem de Deus seja perfeitamente preparado para toda boa obra.

B. ANÁLISE DE 2CO 3.6.

Agora abordaremos um dos principais textos usados contra o estudo teológico. Todos conhecem o texto de 2Co 3.6, que diz: “Ele nos fez também capazes de ser ministros de uma nova aliança, não da letra, mas do Espírito; pois a letra mata, mas o Espírito vivifica”. Nosso

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Pedro e o autor da Carta aos Hebreus não usam a metáfora do leite no mesmo sentido. Embora as igrejas para as quais Pedro escreveu sem dúvida incluíam muitos novos convertidos, o leito que Pedro se refere não significa ensino cristão elementar para os espiritualmente imaturos (como em 1Co 3.2; Hb 5.12-13). Antes, indica a pertinência e a suficiência do puro ensinamento cristão (encontrado na Palavra de Deus, 2Pe 1.22-25) como alimento espiritual para todos os cristãos.

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objetivo será analisar esse texto e descobrir qual era a intenção do apóstolo Paulo ao escrever esse trecho.4 1. O termo “letra” no contexto paulino. Paulo usa o termo letra cinco vezes em seus escritos (Rm 2.27,29; Rm 7.6; 2Co 3.6; 2Tm 3.15). No texto grego do Novo Testamento temos o vocábulo gra,mma (gramma) que significa letra.5 O apóstolo está falando em todas essas passagens de um único tema – a lei do Antigo Testamento. A NTLH traduziu letra por “lei escrita”, o que transmite bem o conceito por detrás do termo.6 2. Comparação entre a Antiga e a Nova Aliança. Paulo emprega a palavra letra e a usa como um termo técnico para se referir à lei mosaica que foi gravada “com letras em pedras” (2Co 3.7). A letra representa o “ministério da morte, gravado com letras em pedra” (2Co 3.7). A “nova aliança” (i.e., o Evangelho) pertence ao Espírito (2Co 3.6), ao passo que a “antiga aliança” pertence à lei (i.e., pertence à letra, na linguagem de Paulo) (2Co 3.6,14). Paulo estabelece alguns contrastes entre a antiga e a nova aliança. Veja a tabela:

Antiga Aliança (Lei) Nova aliança (Evangelho) Pertence à Lei (2Co 3.14). Pertence ao Espírito (2Co 3.6). É representada pelo ministério da morte (2Co É representada pelo ministério do Espírito 3.7). (2Co 3.8), que é o Espírito que dá vida (Rm 8.6, 11, 13). É representada pelo ministério da É representada pelo ministério da justiça condenação (2Co 3.9). (2Co 3.9). É um ministério permanente (2Co 3.11). E um ministério transitório (2Co 3.11).

Torna-se fácil compreender que Paulo estava se referindo à Lei judaica e não aos estudos. Paulo não era contra os estudo, ao contrário, ele era a favor deles, 1Tm 4.13. Além disso, Paulo era um dos mestres que estavam na igreja de Antioquia. Logo, não há como afirmar que o texto de 2Co 3.6 fala contra os estudos teológicos, sendo que Paulo está se referindo à lei mosaica do Antigo Testamento. C. O QUE É TEOLOGIA. 4

O versículo 7 de 2Co 3 também tem a palavra letra, mas o sentido é outro. Em 2Co 3.7, Paulo usa o termo referindo-se às letras do alfabeto. 5 Gingrish, Danker, 2012, p. 48; Mitchel, Pinto, Metzger, 2002, p. 80; Souter, 1917, p. 57; Rienecker, Rogers, 1995, p. 340; Sayão (ed.), 1998, p. 497; Robinson, Pierpoint, 2005, p. 406. 6 A Nova Tradução na Linguagem de Hoje (SBB, 2000) é uma tradução por equivalência dinâmica.

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1. Desenvolvimento histórico do termo. A palavra Teologia evidentemente não aparece nas Escrituras. O filósofo Platão (427347 a.C.) usava esta palavra no sentido de histórias de mitos e lendas dos deuses contada pelos poetas. Na Grécia antiga, os poetas foram os primeiros a se intitularem teólogos por comporem versos em honra aos deuses. No final do século II, já na era do Cristianismo,7 Clemente de Alexandria (c.150-215), contrapôs theologia a mythologia. Ele dizia que a primeira (i.e., teologia) era superior à segunda (i.e., mitologia) devido ao fato de que a teologia está na condição de verdade cristã a respeito de Deus, enquanto que a mitologia era a história dos deuses pagãos. Foi tão somente nos séculos IV e V que a palavra “teologia” foi incluída na linguagem cristã referindo-se à genuína compressão das Escrituras.8 2. Significado da palavra teologia. Agora que temos uma pequena noção do desenvolvimento histórico do termo “teologia”, vamos à análise de seu significado. O termo “teologia” é formado por dois vocábulos gregos,9 qeo,j (qeovs), que significa Deus e lo,goj (lovgojjs), que significa estudo, tratado, discurso.10 Podemos chegar a conclusão, levando em conta as palavras gregas com seus significados, de que Teologia significa “estudo de Deus”. Mas não é bem isso que a palavra teologia significa, e nem é este o seu propósito. Deus não pode ser o objeto de estudo de alguma ciência, inclusive da própria teologia. Imagine que alguém tente colocar em uma xicara de café toda a água dos oceanos. É óbvio que toda essa água não caberá numa xicara de café. Nesta analogia, a água do oceano representa a imensidão do Ser de Deus e a xicara é a nossa mente. A mente humana, com suas limitações, nunca conseguirá compreender o Ser de Deus em sua totalidade. Deus é um Ser infinito, e não há condições de comportar Deus dentro da mente finita do ser humano – um ser corrompido pela ação do pecado (Gn 3 [a queda da raça humana] compare com Gn 6.1, 2, 5, 11, 12, 13, 8.21; Rm 3.23, 5.12, 8.6).11 O 7

O período que compreende os séculos II ao IV é chamado de Período Patrístico. Neste período Deus levantou homens que se dedicaram aos estudos das Escrituras para formular a Teologia cristã e para defender o cristianismo ortodoxo das seitas e heresias que surgiam rapidamente. Do século II até meados do século III, houve intensas perseguições à Igreja Cristã nascente. Vários de nossos primeiros irmãos foram mortos de diversas maneiras e torturados de vários modos. Para uma compreensão maior desse período, indicamos o livro Conhecendo os pais da igreja: uma introdução evangélica (Vida Nova, 2015), escrito por Bryan M. Litfin, um especialista em patrística. 8 Maia, 2007, p. 07. 9 Mitchel, Pinto, Mitzger, 2002, p. 84, 87; Gingrich, Danker, 2012, p. 97, 127. 10 A palavra lógos é polissêmica. Ela pode significar também palavra. Em Jo 1.1, o vocábulo grego traduzido como “Verbo” é esta mesma palavra grega (lo,goj [logos]). 11 A doutrina bíblica a respeito da condição humana diante de Deus após a queda nos mostra que o ser humano é um ser corrompido pelo pecado desde sua meninice (Gn 8.21), e que toda a raça humana é pecadora (Rm 5.12). As referências bíblicas supracitadas nos provam que o homem é inclinado para o mal, e que, portanto, ele não é livre para escolher entre fazer o bem ou o mal, pois seu coração é inclinado para pensamentos maus. O texto de

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texto de Rm 11.33-36 declara a imensidão e a incompreensão de Deus. É claro que caberá um pouco dessa água no fundo da xicara, a mesma quantidade que caberia de café. Essa quantidade de água que caberia dentro dela é o que podemos conhecer de Deus através do que ele mesmo se nos revelou nas Escrituras. 3. Qual é o objetivo da teologia? Mas, então, se a teologia não estuda Deus, o que ela estuda? Miranda responde que a teologia estuda “as afirmações sobre Deus, as expressões de fé. A teologia estuda e analisa o que se falou ou escreveu sobre Deus” (2011, p. 11, grifo do autor). Portanto, a definição mais adequada de teologia é “estudo das coisas de Deus”. Charles Hogde, um pastor e teólogo presbiteriano, respondeu a questão “o que é teologia?” da seguinte maneira (note que ele coloca a Bíblia como fonte principal da teologia): Se a ciência natural se preocupa com os fatos e as leis da natureza, a teologia se preocupa com os fatos e os princípios da Bíblia Sagrada. Se o objetivo da ciência natural for o arranjo e a sistematização dos fatos do mundo externo, e a averiguação das leis pelas quais eles são determinados, o objetivo da teologia é sistematizar os fatos da Bíblia e averiguar os princípios ou verdades gerais que aqueles fatos envolvem. (Pfeiffer, Vos, Rea, 2007, p. 1911).

Como podemos perceber na frase de Hogde, a fonte principal de toda a teologia são as Escrituras Sagradas. É a partir da Bíblia que a teologia tira seus referenciais. É a partir da Bíblia que a teologia fala sobre Deus. A verdadeira teologia não adota outro tipo de literatura além da Bíblia, ela se restringe às Escrituras. Falsas teologias adotam outros livros e os colocam no mesmo patamar das Escrituras. Outra coisa importante a dizer é que, de uma forma ou outra, todos os cristãos são teólogos. Alguns podem não ser teólogos no sentido técnico ou profissional, como outros. A teologia nasce a partir de uma reflexão sobre um determinado texto ou assunto das Escrituras. Portanto, quando alguém abre a Bíblia e se debruça sobre ela com o intuito de estuda-la e aprender algo e faz anotações, o que essa pessoa está fazendo é teologia. Ela está elaborando uma teologia sobre o assunto que está lendo. Pode até ser uma teologia equivocada, mas é teologia.

CONCLUSÃO. Aproveite e ore a Deus agradecendo-o pela oportunidade de estudar sua santa Palavra. Houve um tempo em que os cristãos não tinham acesso às Escrituras. Somente os sacerdotes católicos tinham acesso a esse maravilhoso livro. Demorou muito tempo para que as pessoas Rm 3.10-18 nos revela a real condição humana de pecado e miséria diante de Deus. Leia Sl 14.1-3; 53.1-3; Ec 7.20.

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pudessem ter uma Bíblia em suas mãos para ler onde e quando quiser. Agradeça a Deus pela oportunidade, direito e privilégio de ter uma Bíblia em sua língua e de fácil acesso.

BIBLIOGRAFIA. 1. Teologia e dicionário bíblico. MAIA, Herminsten. (2007) Fundamentos da teologia reformada. Coleção teologia brasileira. São Paulo: Mundo Cristão. MIRANDA, Valtair A. (2011) Fundamentos da teologia bíblica. Coleção teologia brasileira. São Paulo: Mundo Cristão. PFEIFFER, Charles F; VOS, Howard F; REA, John. (2007) Dicionário bíblico Wycliffe. 2ª ed. Rio de Janeiro: CPAD. 2. Símbolos de fé. O Breve Catecismo de Westminster. (2002). São Paulo: Cultura Cristã. 3. Edições do Novo Testamento em grego. ROBINSON, Maurice A; PIERPONT, William G. (2005) The New Testament in the original Greek: Byzantine textform. Southborough, MA: Chilton Book Publishing. SAYÃO, L. A. T. (ed.) (1998) Novo Testamento trilíngue: Grego, Português e Inglês. São Paulo: Vida. Dicionários de Grego Bíblico. GINGRICH, F. Wilbur; DANKER, Frederick W. (2012) Léxico do Novo Testamento grego - português. São Paulo: Vida

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