Produção jornalísitico-literária afro brasileira no século XIX

June 15, 2017 | Autor: Daniel Heringer | Categoria: Luso-Afro-Brazilian Studies, Afro-Brazilian Culture
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PRODUÇÃO AFROBRASILEIRA: ANÁLISE DAS CRÔNICAS E PRODUÇÕES LITERÁRIAS DE ESCRITORES AFROBRASILEIROS DO PERÍODO DE 1888-1950
Alexander de Carvalho-Kilger – 03
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Amanda Domiciano da Silveira – 05
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Daniel Lacerda Heringer – 35
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RESUMO: Esse artigo tem como propósito fazer um levantamento dos autores e jornalistas negros do período de 1888-1950 no Brasil e, dentro do contexto do negro na sociedade brasileira da época, fazer uma análise de suas obras literárias relacionadas com o período em que viveram e correlacionando à realidade social em que estavam inseridos.

Palavras Chave: Literatura, negro, sujeito, análise, afro-brasileira.

INTRODUÇÃO: A PRESENÇA, REPRESENTAÇÃO E VOZ DO NEGRO NA LITERATURA BRASILEIRA
A presença e representação do negro na literatura brasileira é marcada pelo processo segregacionista que, desde o início da colonização portuguesa no Brasil, estão presentes no processo formador da nossa sociedade. Desde os primeiros escritos literários brasileiros, é possível perceber com clareza o etnocentrismo e valorização da cultura europeia, onde o grupo dominante impôs seus valores como sendo universais, suprimindo as histórias dos grupos dominados e apagando memórias e identidades. Evidenciam-se a visão do negro como o distante, o objeto e nunca sujeito, separando a literatura nacional em duas vertentes distintas: a literatura sobre o negro e a literatura feita pelo negro.
Na literatura sobre o negro, percebe-se a construção de estereótipos negativos, a bestialização, a falta de voz ativa. Nesse sentido, a representação desses grupos étnicos nas obras quase sempre vem em forma pejorativa e animalesca, colocando os personagens como inferiores e piores que os outros, como é possível observar no trecho de O Cortiço de Aluísio de Azevedo:
" — É esta! Disse aos soldados que, com um gesto, intimaram a desgraçada a segui-los. — Prendam-na! É escrava minha!
A negra, imóvel, cercada de escamas e tripas de peixe, com uma das mãos espalmada no chão e com a outra segurando a faca de cozinha, olhou aterrada para eles, sem pestanejar.
Os policiais, vendo que ela se não despachava, desembainharam os sabres. Bertoleza então, erguendo-se com ímpeto de anta bravia, recuou de um salto e, antes que alguém conseguisse alcançá-la, já de um só golpe certeiro e fundo rasgara o ventre de lado a lado.
E depois embarcou para a frente, rugindo e esfocinhando moribunda numa lameira de sangue.
João Romão fugira até ao canto mais escuro do armazém, tapando o rosto com as mãos." (AZEVEDO, Aluísio. O cortiço. 30. ed. São Paulo: Ática, 1997).

Nesse trecho, Aluísio de Azevedo coloca a personagem Bertoleza como uma figura animalesca e bestializada, propondo uma morte grosseira e bestial para a personagem. Uma outra diferença nos escritos do autor é na divergência que ele emprega entre a representação da negra e da mulata. Enquanto a negra, na figura de Bertoleza, é sempre vista como suja, fadada a viver dentro da cozinha e a permanecer na vida de escrava, a figura da mulata, colocada na personagem de Rita Baiana, era vista como uma mulher mais independente, alegre e bem quista por todos os moradores do Cortiço, onde ninguém era seu dono. Entretanto, a objetificação feminina e tratamento da mulher como objeto sexual sempre estiveram presentes.
Já na literatura escrita pelo negro, observa-se a mudança da perspectiva da narrativa. Um novo olhar, o anteriormente tratado como objeto agora virara sujeito. Um bom exemplo é a obra Úrsula de Maria Firmina dos Reis, autora maranhense que ao construir seus personagens, evidencia e exalta a beleza afrodescendente, rompendo com padrões impostos pelo etnocentrismo que sempre deu ao negro uma conotação nociva:
"(...) O homem que assim falava era um pobre rapaz, que ao muito parecia contar 25 anos, e que na franca expressão de sua fisionomia deixava adivinhar toda a nobreza de um coração bem formado. O sangue africano refervia-lhe nas veias; o mísero ligava-se à odiosa cadeia da escravidão; e embalde o sangue ardente que herdara de seus pais, e que o nosso clima e a escravidão não puderam resfriar, embalde – dissemos – se revoltava; porque se lhe erguia como barreira – o poder do forte contra o fraco. " (Reis, 2004: 22)
A partir dessas duas vertentes, analisa-se os principais escritores e produtores literários negros do período de 1888-1950, colocando suas obras sobre a perspectiva do negro como escritor e voz ativa, analisando-as do ponto de vista crítico da sociedade em que estavam inseridos e o modo como lidavam com a realidade em que viviam.

CRUZ E SOUZA E O SIMBOLISMO ABOLICIONISTA
João da Cruz e Sousa nasceu em Nossa Senhora do Desterro (atual cidade de Florianópolis), em 24 de novembro de 1861, e foi um poeta e jornalista brasileiro precursor do simbolismo no Brasil.
Filho de negros alforriados, desde pequeno recebeu a tutela e uma educação refinada de seu ex-senhor, o Marechal Guilherme Xavier de Sousa - de quem adotou o nome de família, Sousa. A esposa de seu ex-senhor não tinha filhos, e passou a proteger e cuidar da educação de João. Ele aprendeu francês, latim e grego, além de ter estudado ciências naturais e matemática com um alemão amigo da família. Em 1874, ganhou uma bolsa de estudos no Ateneu Catarinense, onde pode aprofundar seus conhecimentos. Desde cedo, voltado para a literatura e humanidades, João fundou o jornalzinho "Colombo" e, mais tarde, o "Tribuna Popular". Nesses jornais, Cruz e Sousa combateu a escravidão, já demonstrando desde cedo seu engajamento social e político.
João teve que enfrentar diversos desafios devido ao preconceito com a sua etnia. Destacam-se eventos de violência simbólica como na crítica de Araripe Júnior à obra "Missal", publicada em 1893, texto no qual julgou Cruz e Sousa um "maravilhado com a civilização", cujos poemas traziam à memória "os tum-tuns africanos", sem negar a "ascendência primitiva". Além disso, Cruz e Sousa foi impedido de assumir o cargo que conseguira de promotor público, pois políticos consideraram ultrajante a ideia de haver um promotor negro. Tais eventos evidenciam os sofrimentos que foram inspiração para João em seus escritos de denúncia tanto em prosa, nos jornais, quanto em poesia, com textos marcados pela angústia metafísica, profundidade filosófica e melancolia constante.
Por toda a vida artística de Cruz e Sousa, tanto na época em que ainda transitava pelo naturalismo ou na fase simbolista que o consagrou ao cânone literário brasileiro, o tema abolição (anterior a 1888) e marginalização dos negros (pós 1888) esteve presente. Outro elemento constante na obra de João é a simbologia do "Branco", que tem o intuito de superação; o intuito do autor não é juntar-se ao Branco, mas transcendê-lo. A cor branca, para Cruz e Sousa, era uma representação dúbia do que, em planos idílicos, era luz e pureza, mas no mundo concreto, era a representação daqueles que impediam a escalada artística do autor.

Ao analisar o texto O Abolicionismo, publicado pelo autor em 1887, pode-se observar as características de engajamento político do autor, além da sua escrita pulsante, e retórica instigante.
Trechos de O Abolicionismo:
"Se a humanidade do passado, por uma falsa compreensão dos direitos lógicos e naturais, considerou que podia apoderar-se de um indivíduo qualquer e escravizá-lo, compete-nos a nós que somos um povo em via de formação, sem orientação e sem caráter particular de ordem social, compete-nos a nós, dizíamos, fazer desaparecer esse erro, esse absurdo, esse crime. "
"Até agora o maior poder do Brasil tem sido o braço escravo: dele é que parte a manutenção e a sustentação dos indivíduos dos pais dinheirosos; com o suor escravo é que se fazem deputados, conselheiros, ministros, chefes de Estado. "(SOUZA, Periódico Regeneração, 22-06-1887).

Esses trechos demonstram um pouco do motivo desse texto ser um tesouro literário, sendo forte e assertivo em suas denúncias de crueldade. Sabe-se que a Lei Áurea, por não reformar as bases, simplesmente decretou o fim da escravidão sem, todavia, garantir que ela estivesse realmente findada na sociedade brasileira. Se, hoje, convive-se com o racismo implícito de algumas instituições e comumente explícito de parte da população, é por consequência da abolição mal planejada, que "simplesmente transferiu os negros das senzalas para as periferias e favelas, sem conduzi-los aos plenos direitos de cidadania. " (Caio Tardelli, 2014).
Cruz e Sousa foi um grande poeta de voz inalcançável no que tange aos sofrimentos dos negros naquele momento histórico. É de grande importância, consequentemente, que os grupos envolvidos nas lutas dos negros e das minorias relembrem não somente a figura do homem Cruz e Sousa, negro e batalhador, que foi impossibilitado de colher o fruto de sua poesia em vida, mas do poeta social que por meio de símbolos lutava com as suas armas para combater as injustiças de seu tempo que resistiram aos séculos e se fazem, ainda hoje, um desafio a se vencer.

MACHADO DE ASSIS: O REALISMO DA CRÍTICA SOCIAL
Joaquim Maria Machado de Assis nasceu na cidade do Rio de Janeiro no dia 21 de junho de 1839. Foi um dos maiores representantes do realismo na literatura brasileira, e foi um autor que escreveu praticamente todos os gêneros literários existentes, configurando-se como poeta, romancista, cronista, dramaturgo, contista, folhetinista, jornalista, e crítico literário.
Machado teve uma infância complicada como toda e qualquer criança negra nascida no Rio de Janeiro no século XIX. Nascido no Morro do Livramento e de família pobre, nunca teve a oportunidade de frequentar um bom colégio ou ir à universidade, o que fez com que o autor virasse autodidata ainda muito cedo, teve oportunidade de aprender o francês ao frequentar a casa de estrangeiros. Conforme ressalta Lúcia Miguel Pereira, biógrafa do escritor, ele "metia-se na sua roupinha surrada, esforçando-se por não gaguejar, corria para a casa de Mme. Gallot apenas tinha uma folga e lá ficava, a falar, a conversar, todo ouvidos, todo atenção, certo de que assim estava preparando o futuro". (PEREIRA, 1988: 44).
Ficou órfão de mãe ainda criança e, aos 16 anos foi aprendiz de tipografia, ofício que exerceu até os 19 anos. Trabalhou ainda na Livraria Paula Brito, o reduto intelectual do Rio de Janeiro, onde ele teve seus primeiros contatos com a literatura e os críticos literários. Machado tinha graves crises de epilepsia, e com o falecimento da esposa em 1904, vítima de um tumor no intestino, suas crises ficaram ainda mais graves, culminando em seu falecimento no ano de 1908.
Machado de Assis é um dos maiores representantes do realismo no Brasil, pois gostava de representar a realidade e descrever críticas à sociedade em que ele vivia. Por ter nascido no ano de 1839, o autor presenciou a transição do Brasil de colônia á império, e posteriormente a república, além do marco da abolição da escravidão no ano de 1888. Devido a esse curto espaço de tempo recheado de mudanças, suas obras são permeadas pela crítica social a uma elite de seu tempo, onde ele visualizava traços paradoxais em uma sociedade que tentava se modernizar em meio à forte influência colonial portuguesa.
O autor foi um romancista que retratava a sociedade brasileira da forma mais realista possível – daí o nome do movimento literário no qual ele pertence – uma sociedade que tratava o negro como simples moeda de troca, mercadoria a ser vendida nas praças da capital, excluído e marginalizado, sem ocupar segmentos na sociedade. É possível notar essa característica realista do autor em uma de suas crônicas intitulada 19 de maio de 1888, que irá contar a história de um senhor de escravos que, prevendo toda essa "a história desta lei de 13 de maio", resolveu libertar seu escravo chamado Pancrácio durante uma cerimônia em sua casa, onde fez um belo banquete para diversos convidados e, durante um discurso inflamado e emocionado, libertou o escravo por conta própria.
"No golpe do meio (coup du milieu, mas eu prefiro falar a minha língua), levantei-me eu com a taça de champanha e declarei que acompanhando as ideias pregadas por Cristo, há dezoito séculos, restituía a liberdade ao meu escravo Pancrácio; que entendia que a nação inteira devia acompanhar as mesmas ideias e imitar o meu exemplo; finalmente, que a liberdade era um dom de Deus, que os homens não podiam roubar sem pecado.
Pancrácio, que estava à espreita, entrou na sala, como um furacão, e veio abraçar-me os pés. Um dos meus amigos (creio que é ainda meu sobrinho) pegou de outra taça, e pediu à ilustre assembleia que correspondesse ao ato que acabava de publicar, brindando ao primeiro dos cariocas. Ouvi cabisbaixo; fiz outro discurso agradecendo, e entreguei a carta ao molecote. Todos os lenços comovidos apanharam as lágrimas de admiração. Caí na cadeira e não vi mais nada. De noite, recebi muitos cartões. Creio que estão pintando o meu retrato, e suponho que a óleo. " (MACHADO DE ASSIS: 1997. 491. Vol. III)

Entretanto, o verdadeiro interesse do senhor era se eleger como deputado, ele usou da alforria de seu escravo como uma forma de se autopromover como moderno, apelando para a comoção geral da população, usando em seu discurso que, no interior de sua casa ele já havia libertado um escravo antes mesmo que o império brasileiro o fizesse por vias legais.

" Os homens puros, grandes e verdadeiramente políticos, não são os que obedecem à lei, mas os que se antecipam a ela, dizendo ao escravo: és livre, antes que o digam os poderes públicos, sempre retardatários, trôpegos e incapazes de restaurar a justiça na terra, para a satisfação do céu. " (MACHADO DE ASSIS: 1997. 491. Vol. III)

A crônica indica que a escravidão no Brasil estava com seus dias contados e que, a pressão externa só fazia aumentar o peso da decisão nos governantes: a emergência do império brasileiro em meio aos europeus dominantes e o atraso social, econômico e político que o Brasil vivia. Nessa obra, Machado de Assis escancara a hipocrisia da elite brasileira que, depois de se beneficiar do trabalho escravo, passa as bases para as novas formas de exploração da mão de obra.

O texto também denuncia com maestria a relação entre senhor e escravo recorrente na sociedade brasileira, que por mais que tenha sido abolida com a Lei Áurea de 1888, muitos escravos continuaram trabalhando como servos para seus senhores em péssimas condições de trabalho. A temática do negro é muito recorrente em outros contos, crônicas, livros e poemas como: Mariana, O Caso da Vara, Pai Contra Mãe entre outros.


LIMA BARRETO: O PRÉ- MODERNISTA BRASILEIRO

Afonso Henriques de Lima Barreto nasceu na cidade do Rio de Janeiro no dia 13 de maio de 1881. É um dos maiores representantes do pré-modernismo brasileiro, e é considerado um dos fundadores da literatura afro-brasileira.
Lima Barreto nasceu em uma família humilde. Seu pai exerceu por muitos anos o ofício da tipografia em jornais importantes da época e, sua mãe trabalhou como professora, em uma pequena escola, porém, precisou se afastar devido aos problemas de saúde que apresentava. Amália Augusta, mãe do escritor, veio a falecer quando o filho tinha 7 anos de idade, vítima de tuberculose.
Lima Barreto foi o crítico mais ferrenho do período da República Velha no Brasil, rompendo com o nacionalismo ufanista e pondo em cheque os mecanismos de manutenção do poder na República, que manteve os privilégios de famílias aristocráticas e dos militares.
Em sua obra, que carregava sempre uma crítica social, procurou privilegiar os pobres, os boêmios e os arruinados. É fiel ao modelo do romance realista e naturalista, resgatando as tradições da cultura popular.
O autor também queria que a sua literatura fosse militante. O ato de escrever tinha, para ele, uma forma de denúncia da realidade social em que ele estava inserido principalmente dos grupos excluídos e menos privilegiados da sociedade, como os negros, os pobres e outros segmentos sociais.
As críticas realistas e sociais estão presentes na maioria das obras de Lima Barreto, como é possível notar na crônica A Volta, escrita em janeiro de 1915, oito anos antes de sua morte. Nessa obra, o autor faz uma crítica ao projeto da cidade do Rio de Janeiro de e urbanizar nos moldes de Buenos Aires, a capital argentina que, naquela época, já se encontrava mergulhada nos moldes europeus de padrões de rua, de construções civis, dentre outros.
"É assim o governo: seduz, corrompe e depois... uma semicadeia. A obsessão de Buenos Aires sempre nos perturbou o julgamento das coisas. A grande cidade do Prata tem um milhão de habitantes; a capital Argentina tem longas ruas retas; a capital Argentina não tem pretos; portanto, meus senhores, o Rio de Janeiro, cortado de montanhas, deve ter largas ruas retas; o Rio de Janeiro, num país de três ou quatro grandes cidades, precisa ter um milhão; o Rio de Janeiro, capital de um país que recebeu durante quase três séculos milhões de pretos, não deve ter pretos. E com semelhantes raciocínios foram perturbar a vida da pobre gente que vivia a sua medíocre vida aí por fora, para satisfazer obsoletas concepções sociais, tolas competições patrióticas, transformando-lhes os horizontes e dando-lhes inexequíveis esperanças. Voltam agora; voltam, um a um, aos casais, às famílias para a terra, para a roça, donde nunca deviam ter ido para atender tolas vaidades de taumaturgos políticos e encher de misérias uma cidade cercada de terras abandonadas que nenhum dos nossos consumados estadistas soube ainda torná-las produtivas e úteis. O Rio civiliza-se! " (BARRETO, Correio da Noite. 26-01-1915).
A crônica é um retrato da hipocrisia do governo imperial que expressava sua vontade de expulsar dos centros urbanos todos os negros, justo aqueles que foram a mão de obra construtora da cidade e que representam a maior parte da população. Ele coloca as famílias voltando para a zona rural e formando os cortiços, voltando para "donde nunca deveriam ter ido" e, usando da ironia e do sarcasmo, ele critica o projeto de urbanização da cidade do Rio de Janeiro, que tinha como principal proposta "branquear" os centros urbanos e, transformar aquele espaço na Paris do Brasil.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. LOPES, ELISÂNGELA. Machado de Assis – Homem do seu tempo e do seu país.
Disponível em: http://150.164.100.248/literafro/data1/autores/98/machadocritica01.pdf
Acessado em: 11/11/2015

2. DADOS BIBLIOGRÁFICOS: MACHADO DE ASSIS
Disponível em: http://150.164.100.248/literafro/data1/autores/98/dados1.pdf
Acessado em: 11/11/2015

3. DADOS BIBLIOGRÁFICOS: LIMA BARRETO
Disponível em: http://150.164.100.248/literafro/data1/autores/92/dados2.pdf
Acessado em: 11/11/2015

4. ABAURRE. Maria Luíza M., e Marcela PONTARA. Literatura Brasileira: tempos, leitores e leituras. Moderna, 2005.

5. AZEVEDO, Aluísio. O cortiço. 30. ed. São Paulo: Ática, 1997

6. TARDELLI, Caio. O Veredito Cruz e Souza sobre O Abolicionismo.
Disponível em: http://www.mallarmargens.com/2014/05/o-veredito-de-cruz-e-sousa-sobre-o.html
Acessado em: 10/11/2015

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