programa de curso: Métodos avançados em Ciência Política (ufpr 1/2017)

Share Embed


Descrição do Produto

Programa de Pós-Graduação em Ciência Política www.cienciapolitica.ufpr.br versão 3

Métodos de Pesquisa em Ciência Política 2017_1 / quarta-feira, 14h / 4 créditos A lógica e a prática da pesquisa científica na Ciência Política Professores Bruno Bolognesi e Adriano Codato

PARTE I. A CIÊNCIA POLÍTICA É UMA VÁRZEA? 22 de março: Ciência Política: área de conhecimento, campo teórico ou disciplina? (Bruno/Adriano) A. A política da Ciência Política Putnam, R.D., 2003. APSA Presidential Address: The Public Role of Political Science. Perspectives on Politics, 1(2), pp.249–255. Available at: http://journals.cambridge.org/production/action/cjoGetFulltext?fulltextid=152988 [Accessed April 22, 2012]. Noel, H., 2010. Ten Things Political Scientists Know that You Don’t. The Forum, 8(3). Available at: http://faculty.georgetown.edu/hcn4/Downloads/Noel_Forum.PDF [Accessed January 29, 2013]. B. A ciência da Ciência Política King, Gary; Robert Keohane and Sidney Verba, Designing Social Inquiry. Scientific Inference in Qualitative Research, chapters 1 (The Science in Social Science), 2 (Descriptive Inference) and 3 (Causality and Causal Inference), Princeton: Princeton University Press, 1994, pp. 3-114. Van Evera, Stephen. Guide to Methods for Students of Political Science. Cornell: Cornell University Press, 1997, chap. 1: Hypotheses, Laws, and Theories: A User’s Guide, pp. 7-48; chap. 3: What is a Political Science Dissertation?, p. 89-95; e chap. 4: Helpful Hints on Writing a Political Science Dissertation, p. 97-113. C. O estado da arte da Ciência Política brasileira Marenco, A., Villa, R.A.D. & Beirão, A.P., 2016. Documento de Área: Ciência Política e Relações Internacionais. Ministério da Educação. Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. Diretoria de Avaliação, ed., Brasília, DF: CAPES. Available at: http://www.capes.gov.br/images/documentos/Documentos_de_area_2017/39_c pol_docarea_2016.pdf Barberia, L.G., Godoy, S.R. de & Barboza, D.P., 2014. Novas perspectivas sobre o “calcanhar metodológico”: o ensino de métodos de pesquisa em Ciência Política no Brasil. Teoria & Sociedade, 22(2), pp.156–184. Available at: http://www.fafich.ufmg.br/revistasociedade/index.php/rts/article/view/198/144.

2 Leite, F., Codato, A. & Perissinotto, R., 2017. Midiendo el capital académico de la Ciencia Política y la Sociología Política producida en Brasil. Anuario Lat inoamericano: Ciencias Políticas y Relaciones Int ernacionales, 4. Madeira, Rafael. 2016. Dinâmicas de internacionalização de carreiras dos docentes vinculados aos Programas de Pós-Graduação em Ciência Política no Brasil. Paper apresentado no X Encont ro da ABCP. Belo Horizonte. http://www.encontroabcp2016.cienciapolitica.org.br/resources/anais/5/14690275 43_ARQUIVO_RafaelMadeira.pdf 29 de março: Ilustração de teoria e castelos de areia (Adriano/Bruno) Collier, D. & Mahon, J.E., 1993. Conceptual “Stretching” Revisited: Adapting Categories in Comparative Analysis. American Political Science Review, 87(4), pp.845–855. Available at: http://www.journals.cambridge.org/abstract_S0003055400101650 Freud, S. 1976. Moisés e o monoteísmo. In: Edição Standard Brasileira das Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro: Imago. v. XXIII. Geddes, B., 2003. Paradigms and Sandcastles: Theory Building and Research Design in Comparative Politics, Ann Arbor: University of Michigan Press. Chapter 2. A elaboração de Os parceiros do Rio Bonito, por Antonio Cândido. https://www.youtube.com/watch?v=zm3Pz8qxqNA

PARTE II. A LÓGICA DA PESQUISA CIENTÍFICA 5 de abril: Formulação de hipóteses (Adriano) Hempel, C. G. A filosofia da ciência natural. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1974, cap. 2: Investigação científica: invenção e verificação. https://docs.ufpr.br/~borges/publicacoes/notaveis/Hempel.pdf Fearon, J.D., 1991. Counterfactuals and Hypothesis Testing in Political Science. World Politics, 43(2), pp.169–195. Available at: http://www.journals.cambridge.org/abstract_S0043887100010935 Daigle Delton. Hypotheses in Political Science Research. https://www.youtube.com/watch?v=5NbULV7NOP0

12 de abril: Explicando e não só descrevendo, mecanismos na CP (Bruno) Elster, Jon. Peças e engrenagens das Ciências Sociais. Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 1994, Cap. I: Mecanismos, p. 17-25. Kirschbaum, C. Decisões entre pesquisas quali e quanti sob a perspectiva de mecanismos causais. Revista Brasileira de Ciências Sociais, v. 28, n. 82, p. 179–193, jun. 2013. http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S010269092013000200011

3 19 de abril: A natureza metodológica das variáveis (Bruno) Rosenberg, Morris.1976. A lógica do levantamento de dados. São Paulo: Edusp. Capítulos 2 e 3. Pereira, Júlio Cesar R. 2004. Análise de dados qualitativos: estratégias metodológicas para as Ciências da Saúde, Humanas e Sociais. São Paulo: Edusp. Capítulo 1. Exercício: variáveis, dimensões, indicadores, formas de mensuração.

26 de abril: A explicação histórica (Adriano) Aron, Raymond. Relato, análise, interpretação, explicação: crítica de alguns problemas do conhecimento histórico. In: _____. Estudos sociológicos. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1991, Cap. 2, p. 43-97. Henry E. Brady, Causation and explanation in social science, in J.M. Box-Steffensmeier, H.E. Brady and D. Collier, The Oxford Handbook of Political Methodology, Oxford, Oxford University Press, 2008, pp. 217-249. Fischer, David Hackett. Historians’ Fallacies: Toward A Logic of Historical Thought . New York: Harper & Row, 1970. Exercício: o desenho da tese/dissertação.

PARTE III. INSTRUMENTOS E TÉCNICAS DE PESQUISA 3 de maio: Grupo focal e análise de conteúdo (prof. convidado Rafael Sampaio) Bauer, M., 2007. Analise de conteúdo clássica: uma revisão. In: Bauer, M.W. & Gaskell, G. (Org.). Pesquisa qualitativa com texto, imagem e som: um manual prático. Petrópolis, Vozes, 189-217. Ullrich, Danielle Regina et al. Reflexões teóricas sobre confiabilidade e validade em pesquisas qualitativas: em direção à reflexividade analítica. Análise–Revista de Administração da PUCRS, v. 23, n. 1, p. 19-30, 2013. http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/face/article/viewFile/11329/9676 Neuendorf, K., 2002. Measuring Techniques. Londres: Sage, cap. 6: The content analysis guidebook. Leitura complementar Alves, D.; Figueiredo Filho, D. & Henrique, A., 2015. O poderoso NVivo: uma introdução a partir da análise de conteúdo. Revista Política Hoje, 24(2), 119-134. https://periodicos.ufpe.br/revistas/index.php/politicahoje/article/view/3723 Carlomagno, M. & Rocha, L., 2016. Como criar e classificar categorias para fazer análise de conteúdo: uma questão metodológica. Revista Eletrônica de Ciência Política, 7 (1). http://revistas.ufpr.br/politica/article/view/45771/28756

4 Oliveira, D., 2008. Análise de conteúdo temático-categorial: uma proposta de sistematização. Rev. enferm. UERJ, 16 (4), 569-576. http://www.facenf.uerj.br/v16n4/v16n4a19.pdf

10 de maio: índices, indicadores e escalas (Bruno) Adcock, R. & Collier, D., 2001. Measurement validity: A shared standard for qualitative and quantitative research. The American Political Science Review, 95(3), pp.529– 546. Available at: http://journals.cambridge.org/abstract_S0003055401003100 [Accessed January 27, 2014]. Babbie, Earl. 2005. Métodos de pesquisa em survey. Belo Horizonte: Editora UFMG. Capítulo 8. Bell, Roderick. Political Power: The Problem of Measurement. In: BELL, Roderick, EDWARDS, David V.; WAGNER; R. Harrison (eds.). Political power: a reader in theory and research. New York: Free Press, 1969, p. 13-30. Benson, Oliver. 2002. El laboratorio de ciencia politica. Buenos Aires: Amorrortu editores. Capítulo 7. Dahl, Robert. Uma crítica do modelo de elite dirigente. In Sociologia política II. Rio de Janeiro: Zahar. 1970 Dahl, Robert A. Further reflections on "The Elitist Theory of Democracy". The American Political Science Review, vol. 60, nº 2, p. 296-305, Jun., 1966. Pereira, Júlio Cesar R. 2004. Análise de dados qualitativos: estratégias metodológicas para as Ciências da Saúde, Humanas e Sociais. São Paulo: Edusp. Capítulo 3.

17 de maio: Seminário Sociologia e Política UFPR: não haverá aula

24 de maio: Construção de tipologias e redução de dimensões (Adriano/profa. convidada Amanda Machado) Bailey, Kenneth D. 1994. Typologies and taxonomies: an introduction to classification techniques. London: Sage Publications. Capítulos 1 e 2. Becker, H. S. 2007. Segredos e truques da pesquisa. Rio de Janeiro: Zahar. Collier, D.; LaPorte, J. & Seawright, J. 2012. Putting typologies to work: concept formation, measurement and analytic rigor. Political Research Quart ely 65(1), pp. 217-232. Available at: http://polisci.berkeley.edu/sites/default/files/people/u3827/PuttingTypologiesAppe ndixandArticle_0.pdf Lazarsfeld, P.F., 1993. Classifying and Building Typologies. Some Remarks on Typological Procedures in Social Research. In: _____. On social research and its language. Chicago: Chicago University Press.

5 John Gerring and Paul Barresi, Culture. Joining Minimal Definitions and Ideal Types, chapter 9 in Collier and Gerring, eds. Concepts and Method in Social Science. The Tradition of Giovanni Sartori, New York: Routledge, 2009, pp. 241-268. Pepinsky, T.B., 2007. How t o Code A. Schedler, ed., México, DF, México: The C&M working paper series: Political Concepts. The Committee on Concepts and Methods (C&M); International Political Science Association (IPSA). Available at: www.concepts-methods.org 31 de maio: Mensuração qualitativa (ideologia) (Adriano/Bruno/convidada Flavia R. Babireski) Klingemann, H. D.; Volkens, A.; Bara, J.; Budge, I.; Mcdonald, M. Mapping Policy Preferences II. Estimates for Parties, Electors, and Governments in Eastern Europe, the European Union and the OECD, 1990-2003. Oxford: Oxford University Press, 2006. Tarouco G.; Madeira R., 2013. Partidos, programas e o debate sobre esquerda e direita no Brasil. Revist a de Sociologia e Polít ica v. 21, n° 45: 149-165. http://www.scielo.br/pdf/rsocp/v21n45/a11v21n45.pdf Power, T.J. & Zucco Jr., C., 2009. Estimating Ideology of Brazilian Legislative Parties, 1990–2005. Lat in American Research Review, 44(1), pp.218–246. Zucco Jr., C., 2011. Esquerda, direita e governo: a ideologia dos partidos políticos brasileiros. In T. J. Power & C. Zucco Jr., eds. O Congresso por ele mesmo: autopercepções da classe política brasileira. Belo Horizonte: Editora UFMG, pp. 37–60.

7 de junho: Survey (Bruno) Bolognesi, Bruno e Perissinotto, Renato. O uso do survey no estudo do recrutamento político: limites e vantagens. In R. Perissinotto & A. Codato, eds. Como estudar elites. Curitiba: Editora UFPR, pp. 33-61. 2015. http://bit.ly/1TSabSJ Fowler Jr., Floyd J. 2011. Pesquisa de levantamento. Porto Alegre: Penso. Capítulos 5, 6 e 7. Johnston, R. Survey methodology. In: Collier, D.; Brady, H. E. (Eds.). The Oxford Handbook of Political Methodology. Oxford: Oxford Handbooks Online, 2009. p. 1–25.

14 de junho: Corpus Christ (folga para reflexão e autoanálise)

21 de junho: Apresentação do esquema da tese/dissertação

PARTE IV: A REDAÇÃO DE ARTIGOS CIENTÍFICOS 28, 29, 30 de junho: curso de redação de artigos (Adriano/ convidado Lucas Massimo) Annesley, T. M. The abstract and the elevator talk: a tale of two summaries. Clinical chemistry, v. 56, n. 4, p. 521–4, abr. 2010. http://clinchem.aaccjnls.org/content/56/4/521

6 Annesley, T. M. Who, what, when, where, how, and why: the ingredients in the recipe for a successful methods section. Clinical chemistry, v. 56, n. 6, p. 897–901, jun. 2010. http://clinchem.aaccjnls.org/content/clinchem/early/2010/04/13/clinchem.2010.146 589.full.pdf Derish, P. A.; Annesley, T. M. If an IRDAM journal is what you choose, then sequential results are what you use. Clinical chemistry, v. 56, n. 8, p. 1226–8, 2010. http://clinchem.aaccjnls.org/content/56/8/1226 Dunleavy, Patrick. Why do academics choose useless t itles for articles and chapters? Four st eps to getting a better t itle. http://bit.ly/1yQw3W2 Lucey, Brian. Revisão por pares. Dez dicas de como fazê-la corretamente. Boletim ABCP. Outubro/Novembro 2013, p. 5-7. http://www.cienciapolitica.org.br/wpcontent/uploads/2013/12/BOLETIM-ABCP_outubro_novembro_final_2.pdf Lutz, D.S., 1998. Guidelines for Writing a Bibliographic Essay for the M.A. Degree. http://bit.ly/1yQukA2 Marques, F., 2014. Crédito para todos. Pesquisa Fapesp, pp.32–35. http://bit.ly/1yQvTxR Soares, G.A.D., Souza, C.P.R. de & Moura, T.W. De, 2010. Colaboração na produção científica na Ciência Política e na Sociologia brasileiras. Sociedade e Est ado, 25(3), pp.525–538. http://bit.ly/1yQvPhF The IMRAD Research Paper Format. http://bit.ly/1yQw2l0 Zucolotto, Valtecir Produção de Artigos de Alto Impacto - Curso de Escrita Científica, Módulo 2 - "Títulos, Autores e Abstract" https://www.youtube.com/watch?v=e968B1PwIbs

Recursos eletrônicos de pesquisa http://metodologiapolitica.com/ A “proposta do blog Metodologia Política é criar um espaço de discussão e de ensino de metodologia e de técnicas de pesquisa em Ciência Política com vídeoaulas”. http://ipsaportal.unina.it/ Top 300 websites for Political Science.

Lihat lebih banyak...

Comentários

Copyright © 2017 DADOSPDF Inc.