programa - organização social e parentesco

June 5, 2017 | Autor: Alexandre Herbetta | Categoria: Parentesco
Share Embed


Descrição do Produto

FORMAS DE ORGANIZAÇÃO SOCIAL Prof. Dr. Alexandre Herbetta 4 créditos/60 hs Quintas-feiras, das 14 às 18 h 15 encontros – de agosto a dezembro

Ementa: A reflexão sobre diferentes formas de organização social constitui parte importante da construção da antropologia como disciplina. Serão discutidos teorias e métodos de autores definidos como clássicos e contemporâneos, com ênfase nas organizações sociais fundadas no parentesco. Objetivos: O curso buscará tratar o tema do parentesco como um dos eixos centrais para a constituição e desenvolvimento do campo de estudos da antropologia. Neste sentido, tratará de alguns temas e questões basilares do campo, como aliança, descendência, residência, gênero e modelos complexos. Além disso, apresentará as críticas constituídas. Em seguida, o curso discutirá o parentesco como instrumento de apreensão atual dos diversos grupos estudados, apresentando a perspectiva conhecida como “novo parentesco”. Neste sentido, tratará das etnografias produzidas na contemporaneidade.

Avaliação: A avaliação será baseada na produção de um artigo final (50%), que tem como objetivo relacionar o conteúdo estudado coletivamente às pretensões particulares. E, além disso, em uma série de seminários organizados coletivamente (50%) ao longo do curso.

Cronograma: Aula 1 (apresentação do curso) 29/08 Aula 2 Do que trata o parentesco? 05/09 SAHLINS, M. 2011. What kinship is (part one). JRAY 17 (N.S.), 2-19. ( ) AUGÉ, M . (Org). 1978. Os Domínios do Parentesco. Lisboa. Ed. 70. (Natália) Aula 3 Modelos clássicos de entendimento do parentesco e seus limites 12/09 LÉVI-STRAUSS, C.1976. [1949]. As Estruturas Elementares do Parentesco. Petrópolis, Vozes, 1976. (Bernardo) BATAILLE, G. O erotismo. 1987 [1957]. São Paulo: Primavera. (fran) DUMONT, L. 1971. Introduction à deux théories d’anthropologie sociale, Paris, Mouton,. (biblioteca) (Ariel) AUGÉ, M . (Org). 1978. Os Domínios do Parentesco. Lisboa. Ed. 70. 1978. Aula 4 Um Debate clássico sobre o parentesco: aliança e filiação 19/09 LÉVI-STRAUSS, Claude. 2008 [1958]. A análise estrutural em Linguística e Antropologia. In: Antropologia estrutural. São Paulo: Cosac &Naify. (George) RADCLIFFE BROWN, A.R. 1973. Estrutura e função na sociedade primitiva. Petrópolis: Vozes. (George) Aula 5 Transformações radicais no campo de estudos 26/09 VIVEIROS DE CASTRO, E. 1995. Antropologia do Parentesco: estudos ameríndios. Ed. UFRJ.. VIVEIROS DE CASTRO, E. 2002. Atualização e contra-efetuação do virtual: o processo do parentesco. Em: A Inconstância da alma selvagem e outros ensaios de antropologia. São Paulo: Cosac Naify.

Aula 6: Questões políticas e epistemológicas: O fim do parentesco 03/10 SCHNEIDER, D. 1984. A Critique of the Study of Kinship, Ann Arbor: University of Michigan Press. STRATHERN, Marilyn. 1999. No limite de uma certa linguagem. Mana, Rio de Janeiro, v. 5, n. 2, Oct. SHAPIRO, Warren. 2008. What human Kinship is primarily about: toward a critique of the new kinship studies. Social Anthropology. 16, 2,137-153. Aula 7- Sexo e poder: o diálogo entre gênero e parentesco 10/10 FONSECA, Cláudia. 2003. De afinidades a coalizões: uma reflexão sobre a ‘transpolinização’ entre gênero e parentesco em décadas recentes da antropologia. Ilha: Revista de Antropologia. Vol. 5, n. 2/2003. PISCITELLI, Adriana. 1998. Nas fronteiras do natural: gênero e parentesco. Revista Estudos Feministas, vol. 6, n.2,/1998, p. 305-321. FONSECA, C. L. W. 2002. Mãe é uma só? Reflexões em torno de alguns casos brasileiros. Psicologia USP, São Paulo, v. 13, n. 2, p. 49-68. Aula 8: Noções contemporâneas de conexão: Relatedness, códigos substanciais e fluidez 17/10 CARSTEN, J. 2004. The substance of kinship and the heat of the hearth: feeding, personhood and relatedness among Malays in Pulau Langkawi, American Ethnologist 22: 223-241. CARSTEN, Janet. 2000. Knowing where you’ve come from: Ruptures and continuities of time and kinship in narratives of adoption reunions. J. R. Anthropol. Instvol. 6, no4, pp. 687-703. HÉRITIER, Françoise. 1998. O esperma e o sangue. Algumas teorias antigas sobre a sua génese e as suas relações In Masculino Feminino. O pensamento da diferença. Lisboa: Instituo Piaget, Epistemologia e Sociedade. pp. 127-144. Aula 9: O novo parentesco 23/10

VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. The gift and the given: three nano-essays on kinship and magic. In Bamford, S. e Leach, J. (eds.). Kinship and beyond: the genealogical

model

reconsidered.

Berghahn

Books,

2009.

(http://books.google.com.br/books?id=QfxEs5Ko8PAC&pg=PA237&lpg=PA237&dq= VIVEIROS+DE+CASTRO,+Eduardo.+The+gift+and+the+given:+three+nanoessays+on+kinship+and+magic&source=bl&ots=0S0I4u71Vp&sig=HHMcdIlfXtzeTtL wMRN5KyC-Clw&hl=ptBR&sa=X&ei=28UaUpyGFIrS9QSv54CIBw&ved=0CDEQ6AEwAA#v=onepage&q= VIVEIROS%20DE%20CASTRO%2C%20Eduardo.%20The%20gift%20and%20the%2 0given%3A%20three%20nano-essays%20on%20kinship%20and%20magic&f=false) GOW, Peter. 1997. “O parentesco como consciência humana: o caso dos piro”, Mana vol.3 n.2, pp. 39-65 SOUZA, Marcela Coelho de Souza. 2004., “Parentes de Sangue: incesto, substância e relação no pensamento Timbira”. Mana 10 (1): 25-60. Aula 10 Novas tecnologias reprodutivas 31/10 STRATHERN, Marilyn. 1995. Necessidade de Pais, Necessidade de Mães In: Revista Estudos Feministas V.3 N.2. Rio de Janeiro, UERJ/UFRJ, p. 303 -329 STRATHERN, Marilyn. 1997. Entre uma melanesista e uma feminista. Cadernos Pagu (8/9). HÉRITIER, Françoise. 2000. A Coxa de Júpiter - reflexões sobre os novos modos de procriação. In: Estudos Feministas. ano 8. Aula 11 Parentesco e território 07/11 PACHECO DE OLIVEIRA, João. 1998. “Uma Etnologia dos „Índios Misturados‟? Situação colonial, territorialização e fluxos culturais”, Mana, 4:1, pp. 47-77; HARTUNG, Miriam. 2004. O sangue e o espírito dos antepassados - escravidão, herança e expropriação no grupo negro Invernada Paiol de Telha. Florianópolis, NUER. ARRUTI, José Maurício. 1997. “A emergência dos "remanescentes": notas para o diálogo entre indígenas e quilombolas”. Mana, vol.3 n.2. Aula 12 Etnografias no/do território 14/11

VIEIRA, José Glebson. 2012. Amigos e competidores: política faccional e feitiçaria nos Potiguara da Paraíba / José Glebson Vieira. – São Paulo: Humanitas, 2012. SANTOS, Carlos Alexandre. 2010. Fiéis descendentes: redes-irmandades na pósabolição entre as comunidades negras rurais sul-mato-grossenses. Tese de doutorado. Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Sociais, Departamento de Antropologia, Programa de Pós-graduação em Antropologia Social. Aula 13 Parentesco, história e rito 21/11 FAUSTO, Carlos, 1999. “Da inimizade. Forma e simbolismo da guerra indígena”, in Novaes, Adauto (org.). A outra margem do Ocidente. São Paulo: Companhia das Letras,pp. 251-2; GOW, Peter, 1991. Of mixed Blood. 1991. In: Of mixed Blood – Kinship and History in Peruvian Amazonia. England: Claredon Press Oxford. SAÉZ, Oscar Calavia. 2000. O inca pano. MANA 6(2):7-35. GORDON, César. 2006. Economia selvagem: ritual e mercadoria entre os XikrinMebêngôkre. São Paulo/ Rio de Janeiro: Editora da UNESP, ISA e NUTI. 2006, 452pp. ALVAREZ, Gabriel O. 2011. Pós-Dradiviano Sateré-Mawé Parentesco y rituales de afinabiliadad. Vibrant, vol.8, n.2.

Aula 14 Do que trata o parentesco? 28/11 SAHLINS, M. 2011. What kinship is (part two). JRAY (N.S) 17, 227-249. Aula 15 Apresentação dos artigos 05/12

Lihat lebih banyak...

Comentários

Copyright © 2017 DADOSPDF Inc.