Programação de Equipamentos Coletivos Para A Cidade de Leiria:Espaços Exteriores Urbanos
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PROGRAMAÇÃO DE EQUIPAMENTOS COLECTIVOS PARA A CIDADE DE LEIRIA ESPAÇOS EXTERIORES URBANOS
CÂMARA MUNICIPAL DE LEIRIA – DEPARTAMENTO DE PLANEAMENTO E ORDENAMENTO ____________________________________________________________________________________________________________ 1
INDICE 1. INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 3 2. DIRECTRIZES PARA A PROGRAMAÇÃO…………………………………………………………………………………… 9 2.1. EQUIPAMENTOS………………………………………………………………………………………………………….. 9 2.2. CONECTIVIDADE E MOBILIDADE……………………………………………………………..…………………….. 14 3. O CASO DE LEIRIA…………………………………………………………………………………………………………….. 17 4. FICHAS DE CONSULTA PARA A PROGRAMAÇÃO DE ESPAÇOS EXTERIORES DE RECREIO E LAZER…………. 19 5. FICHAS DE CONSULTA PARA IMPLEMENTAÇÃO EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA……………… 24
____________________________________________________________________________________________________________ 2
1. INTRODUÇÃO
desconhecimento
do
seu
funcionamento
e
características compromete seriamente o acesso Os espaços exteriores urbanos, e em particular os verdes, cumprem frequentemente múltiplas funções importantes para as actividades e qualidade de vida dos cidadãos. Este facto torna o processo da sua classificação bastante complexo. A sistematização aqui proposta alicerça a delimitação dos diferentes tipos de equipamentos de espaços exteriores na identificação das suas funções dominantes. Para que os aglomerados urbanos e cidades possam dar resposta eficaz às necessidades
dos
seus
habitantes
e
possam
desenvolverem-se de uma forma sustentável no tempo, é necessário conhecer o que se pode obter com cada um deles. Assim, torna-se possível identificar, face à realidade do território, onde e como se devem implantar, de forma a obter os maiores benefícios. Há, assim, que distinguir dois grandes grupos de espaços
àqueles bens e serviços essenciais que produzem (gratuitamente) e atenta contra direitos humanos fundamentais,
espaços cujo dimensionamento se encontra já de alguma forma definido e um segundo grupo que engloba tipologias
de
espaços
cujos
parâmetros
de
dimensionamento ou não se encontram definidos ou se encontram de uma forma muito restrita ou ineficaz. A função dominante do primeiro grupo citado é a protecção. Protecção aos elementos, sistemas e processos que determinam as condições básicas de vida, isto é, a água, o ar, o solo e as cadeias tróficas. A destruição destas áreas, a sua exclusão ou secundarização no processo de planeamento urbano e o
e
legalmente
conferidos ao nível nacional e internacional. São espaços dotados de características que recomendam a sua preservação por razões de dimensão, qualidade e importância (biológica, social, cultural, ambiental ou paisagística), que apresentam tipicidade capaz de singularizar ou particularizar um sítio natural. Trata-se de espaços destinados à protecção da água de abastecimento, controlo dos fenómenos de cheias e secas, conservação do solo e da vegetação, controlo da temperatura, humidade do ar e poluição, drenagem, recarga e purificação das reservas de água subterrâneas e protecção de áreas de valor paisagístico, histórico, cultural, arqueológico e biofísico. Neste grupo integra-se a tipologia de Áreas
exteriores, para efeitos de planeamento estratégico das cidades: um primeiro grupo que concentra tipologias de
constitucionalmente
associadas a valores biofísicos, ou seja:
Áreas integradas na Reserva Ecológica Nacional, na
Reserva Agrícola Nacional, no Domínio Público Hídrico e zonas sujeitas a Regime Florestal;
Rede Fundamental de Conservação da natureza e
Sistema Nacional de Áreas Classificadas (este último inclui a Rede Nacional de Áreas Protegidas e a Rede Natura 2000);
Fragmentos da paisagem rural, como olivais,
elementos e estruturas vivas de compartimentação, quintas de recreio e produção, matas associadas às funções mistas de produção e protecção.
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Como se pode constatar a delimitação destas áreas
edificados afectos à provisão de bens e serviços
encontra-se definida, quer seja legalmente (através da
destinados à satisfação das necessidades colectivas
atribuição
Servidões
dos cidadãos, designadamente nos domínios da saúde,
Administrativas) quer seja pela ocorrência e expressão
da educação, da cultura e do desporto, da justiça, da
física de determinado valor no terreno.
segurança social, da segurança pública e da protecção
da
figura
jurídica
de
Integra-se, também, naquele primeiro grupo as sub tipologias
que
compreendem
espaços
civil.”
cujo
Por outro lado, na alínea a) do art.º 3º da Lei n.º
dimensionamento das respectivas áreas de protecção se
48/98 de 11 de Agosto é referido que um dos fins da
encontra definido na lei, da tipologia Áreas de Apoio a
política de Ordenamento do Território e de Urbanismo é
Instalações, Equipamentos e Infra-estruturas, da
“Reforçar a coesão nacional, organizando o território,
tipologia Áreas associadas a Valores Construídos
corrigindo as assimetrias regionais e assegurando a
(Monumentos Nacionais, Imóveis de Interesse Público e
igualdade de oportunidades dos cidadãos no acesso às
Imóveis de Valor Histórico ou Artístico) e da tipologia
infra-estruturas, equipamentos, serviços e funções
Jardins (Jardins Históricos).
urbanas.” Já no seu art.º 6º, é referido que a
Relativamente ao segundo grupo, a sua função
distribuição equilibrada das funções de habitação,
dominante é o recreio e lazer da população. É preciso
trabalho, cultura e lazer é um dos objectivos do
não esquecer, contudo, que a importância do recreio e
Ordenamento do Território e do Urbanismo, no qual se
do lazer nas cidades e aglomerados urbanos é conferida,
enquadram “ a programação, a criação e a manutenção
em grande parte, por motivos de saúde e segurança
de infra-estruturas, de equipamentos colectivos e de
pública, de economia e de finanças. Vem, também, no
espaços verdes (…) tendo em conta as necessidades
seguimento da redução progressiva do tempo laboral
específicas das populações, as acessibilidades e a
desencadeada
e,
adequação da sua capacidade de utilização.” Por sua
posteriormente, com a tecnológica e das consequentes
vez, o n.º 1 do art.º 17º do Decreto-lei n.º 380/99 de 22
adaptações que produziram na regulamentação do
de Setembro refere: “As redes de infra-estruturas e
trabalho.
equipamentos de nível fundamental que promovem a
com
a
revolução
industrial
No Decreto Regulamentar n.º 9/2009 de 29 de
qualidade de vida, apoiam a actividade económica e
Maio que fixa os conceitos técnicos nos domínios de
asseguram a optimização do acesso à cultura, à
ordenamento do território e de urbanismo a utilizar
educação e à formação, à justiça, à saúde, à segurança
pelos instrumentos de gestão territorial é dada a
social, ao desporto e ao lazer são identificadas nos
seguinte definição:” Os equipamentos de utilização
instrumentos de gestão territorial. “ enquanto o seu n.º
colectiva são as edificações e os espaços não
2: “Para efeitos do disposto no número anterior, o
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Programa Nacional da Política de Ordenamento do
permitem gerar medidas avaliativas da rede e detectar
Território, os
os planos
as carências. A política de um sistema de espaços
intermunicipais de ordenamento do território, os planos
exteriores urbanos não se pode limitar à aquisição e
sectoriais relevantes e os planos municipais de
reserva de grandes áreas na periferia da cidade. A
ordenamento do território definirão uma estratégia
carta de Atenas (1969), documento elaborado no IV
coerente de instalação, de conservação e de
Congresso Internacional de Arquitectura Moderna, já
desenvolvimento
ou
alertava para este problema, em que a falta de
equipamentos, considerando as necessidades sociais e
superfícies livres no interior das cidades faz com que
culturais da população e as perspectivas de evolução
as áreas verdes se situem na periferia, perdendo
económico -social.”
muitas vezes o carácter de prolongamento directo ou
planos
regionais
daquelas
e
infra-estruturas
É esta programação de equipamentos que aqui se propõe fazer, para os espaços exteriores públicos com função dominante de lazer.
indirecto da habitação. De um modo geral, a frequência da população nos espaços exteriores, é inversamente proporcional à
A distribuição de espaços exteriores no tecido
distância ou tempo gasto para chegar a essas áreas, ou
urbano depende das características físicas do sítio, da
seja, quanto mais distante os espaços livres das
existência de áreas históricas, do uso do solo, da
residências e local de trabalho ou quanto maior o tempo
estrutura urbana (no caso dos espaços com função de
gasto para se chegar a estes espaços, menor será a
conservação e para desenvolvimento da forma urbana),
frequência.
como também da distribuição da população residente e das suas características.
Seguidamente, apresentam-se alguns exemplos
Sendo o ambiente urbano heterogéneo, além da
esquemáticos de classificação de espaços exteriores
análise da distribuição populacional segundo a sua
públicos adoptados ou recomendados na Programação
densidade, recomenda-se que sejam consideradas as
destes equipamentos, em Portugal e outros países.
necessidades e desejo da população, de acordo com a composição etária, nível sócio económico, hábitos e costumes. Os espaços exteriores para recreio e lazer devem ser planeados segundo a análise da distribuição espacial da população, actual e futura. A análise desses dados e da rede de agrupamentos populacionais existentes, relacionados com os critérios técnicos relativos aos diferentes tipos de equipamentos, ____________________________________________________________________________________________________________ Pág. 5/26
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UTENTES-ALVO
T IPO DE EQUIPAMENTOS
POPULAÇÃO BASE
População urbana e da Em função dos 250 região transportes públicos hab.
PARQUE SUBURBANO PARQUE DA CIDADE
Toda a população do centro urbano e área de influência Toda a população da área de influência do espaço
PARQUE URBANO
DIMENSIONAMENTO
000 3.5m2/hab.
Em função dos 10 000 hab. 1 unidade/centro urbano transportes públicos 800 a 1000 m
10 000 hab. 3 m2/hab.
Em função dos 10 000 hab. 5 m2/hab. transportes públicos Agregados interessados Em função dos 10 000 hab. 1 unidade /1.5 a 2 fogos transportes públicos
DESPORTO LIVRE
HORTAS URBANAS ESPAÇOS RECREIO (0-5 ANOS)
IRRADIAÇÃO
UNIDADE FUNCIONAL
≥80 ha ≥30 ha ≥ 3 ha ≥ 5 ha Uma horta 200 m2
INFANTIL
Crianças Idosos ESPAÇOS PARA ADULTOS E Adultos
250 – 500 m2
100 a 400 m
IDOSOS
2500 hab.
ESPAÇOS RECREIO (6-9 ANOS)
INFANTIL
ESPAÇOS RECREIO JUVENIL (10-16 ANOS) ESPAÇOS IDOSOS E ADULTOS ESPAÇOS
CONVÍVIO
E
Todos os residentes do 400 a 800 m Bairro
Deve ter em linha de 2 conta a composição etária 800 m da população local 1200 m2 250 – 500 m2 2 a 3 m2/hab.
250 - 500 m2
ENCONTRO
Tabela 1 - Programação de Equipamentos Colectivos – Espaços Verdes: Classificação proposta pelo Centro de Estudos e Planeamento em 1978, revista em 1990 pela Arquitecta Paisagista Manuela Raposo de Magalhães.
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T IPO DE EQUIPAMENTOS
PARQUE VIZINHANÇA PARQUE BAIRRO
UTENTES-ALVO
IRRADIAÇÃO
Activa 0-12 anos Passiva População de vizinhança
ESPECIAIS
Activa População do município VERDES Passiva População município
30 000 m2
1/3 População
Todo o Município
UNIDADE FUNCIONAL 10 000 m2
1/3 População
Activa 2000 m População do bairro
PARQUE URBANO ÁREAS
500 m
POPULAÇÃO BASE
30 000 m2
1/27 População
do 500 a 1500 m
ÁREAS DE P ROTECÇÃO
OCUPAÇÃO -Parque infantil -Centro Comunitário - Arborização -Campo futebol - Piscina - Polidesportivo - Piquenique - Passeio - Ponto Encontro -Integração paisagem - Espaços com tratamento paisagístico - Arborização
ECOLÓGICA ESPECIAL
Tabela 2 - Classificação proposta no Plano Director de Desenvolvimento de Piracicaba, São Paulo (Brasil), 1975.
T IPO DE EQUIPAMENTOS
IRRADIAÇÃO
PLAYLOTS VEST P OCKET PARKS NEIGHBOURHOOD PARKS DISTRICT PARKS LARGE URBAN PARKS R EGIONAL PARKS
Sub vizinhança Sub vizinhança 402.3 a 804.5 m 804 m a 4.8 km 30min veículo 1h veículo
POPULAÇÃO BASE 500 – 2 500 hab 500 – 2 500 hab 2 000 – 10 000 hab 10 000 – 50 000 hab 1 / 50 000 hab Pequenas comunidades
DIMENSIONAMENTO 10 m2/hab 10 m2/hab 20 m2/hab 81 m2/hab
UNIDADE FUNCIONAL 232 - 4 048 m2 232 - 4 048 m2 20 234 – 80 936 m2 80 936 – 404 780 m2 + 404 780 m2 + 1 011 950 m2
Tabela 3 - Classificação proposta para o Município de Washigton DC, 1976
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T IPO DE EQUIPAMENTOS IRRADIAÇÃO
PLAYLOTS PLAYGROUND PLAYFIELD LARGE PARK PARKWAY, &
PRESERVES
R EGIONAL RECREATION AREAS
UNIDADE FUNCIONAL
Quarteirão
Máx. 4000 m2
800 a 1600 4 – 8 m2/hab m
Min. 2400 m2
LOCALIZAÇÃO E ACESSIBILIDADE
OCUPAÇÃO
-Alta densidade de - Áreas pavimentadas população - Parque infantil para - Onde não há logradouros e crianças jardins privados - Campos jogos Perto de escolas ou centro - Parque infantil da comunidade - Áreas verdes
1600 m
4 – 8 m2/hab
40 000 a 100 000 m2
- Entre centro e subúrbio
- Campos jogos
5 km
20 m2/hab
Min. 400 000 m2
Onde há natureza, 1 para cada 50 000 hab
- Zonas de Atletismo, piquenique, barco, pesca
Área
8 m2/hab
Variável
Ao longo de linhas de água
- Vistas cénicas...
-
40 m2/hab
Milhares de milhões
Região
-
Variável
ORNAMENTAL AREAS, urbana SPECIAL PARKS.
R ESERVATIONS
DIMENSIONAMENTO
- Áreas rústicas, campismo, trilhos, pesca... 1 a 3 horas de veículo
Lago, rio, pesca
Tabela 4 - Classificação utilizada no Município de Dallas, Texas, 1959
T IPO DE EQUIPAMENTOS
IRRADIAÇÃO
DIMENSIONAMENTO
UNIDADE FUNCIONAL
PROPRIEDADE
0 A 6 ANOS 6 A 10 ANOS 10 A 17 ANOS ÁREA PARA PRÁTICA DE DESPORTO BALNEÁRIO ACAMPAMENTO
100 m 500 m 900 m 500 m -
0.75 m2/hab 0.75 m2/hab 0.75 m2/hab 5.5 m2/hab 1 m2/hab -
105 m2 625 m2 5 000 m2 40 000 m2 * 20 000 m2 * -
Pública ou privada Pública ou privada Pública Pública ou privada Pública ou privada Pública ou privada
JARDINS
-
12 m2/hab
-
Pública ou privada
C EMITÉRIO
-
4.5 m2/hab
-
Pública ou privada
PARQUE DE BAIRRO
900 m
6 m2/hab
100 000 m2
PARQUE DISTRITAL
1200 m
2
7 m /hab
Pública 2
1 500 000 m
Pública
*áreas para cada 12 500 habitantes
Tabela 5 - Classificação proposta por Jantzen, 1996
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2. DIRECTRIZES PARA A PROGRAMAÇÃO
de forma a cumprir os parâmetros mínimos de qualidade e funcionalidade assim como a viabilizar a sua gestão;
Para haja um bom entendimento do conteúdo da proposta que aqui se apresenta, cabe prestar alguns esclarecimentos sobre os indicadores adoptados, necessários à programação e caracterização dos equipamentos em causa:
Irradiação – consiste no valor da distância máxima
Critérios de localização e acessibilidade –
estabelecem as condições a considerar na escolha do local de implantação do equipamento, tendo em conta possíveis condicionantes e incompatibilidades que podem comprometer o funcionamento e gestão do espaço.
percorrida pelos utilizadores entre o local de origem/ partida (que se assume como sendo a habitação) e o equipamento, a pé, ou utilizando transportes públicos (a
2.1. EQUIPAMENTOS DE RECREIO E LAZER
unidade de medida adoptada para este indicador é o metro);
Área de Influência de um equipamento – é definida
pelas áreas do território cujo afastamento ao equipamento corresponde ao valor da irradiação;
População-Base – Número de indivíduos a partir do
qual se justifica a criação de um determinado equipamento. É, também, a população que serve de suporte a uma “unidade mínima funcional” de equipamento (a unidade de medida adoptada para este indicador é o número de habitantes);
Unidade funcional – É a dimensão mínima exigível a
determinado equipamento para se verificar a sua viabilidade económica e funcional. Constitui, assim, um dos critérios de dimensionamento (a unidade de medida adoptada para este indicador é, na generalidade dos casos, o metro quadrado);
Critérios de Programação – permitem determinar
as carências em determinado equipamento face à população considerada e assegurar a sua implantação
PARQUE SUBURBANO Unidade funcional: ≥ 80 ha. Dimensionamento: 3,5 m2/habitante. Irradiação: > 800 m (é aconselhável que esteja compreendido num raio de 800 a 5000 m). Deve ser abrangido pela rede de transportes públicos. Utentes-alvo: População do perímetro urbano e dos
aglomerados
urbanos
envolventes.
Eventualmente poderá ser utilizado por toda a população do concelho ou região. Localização e acessibilidade: Periferia dos aglomerados. Deve ter percursos afastados do trânsito automóvel e estar ligado a redes pedonais e de veículos não motorizados, de nível regional e local. Utilização: Preenche as funções do parque urbano em relação à população residente nas zonas periféricas e destina-se à frequência semanal ou ocasional por parte de toda a população. Utiliza-se,
principalmente, para recreio ao fim-de-semana. ____________________________________________________________________________________________________________ 9
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Ocupação: Dada a sua localização, pode ter
Localização e acessibilidade: Localiza-se no
dimensões maiores que um Parque Urbano,
centro urbano. Deve estar ligado a uma rede de
apresentar um carácter mais naturalista e
peões e de veículos não motorizados de, pelo
integrado na paisagem envolvente.
menos, nível local.
Deve incluir equipamentos destinados a todos os grupos etários. Pode incluir equipamentos que exigem a afectação de grandes áreas.
Utilização: Equipamento destinado a recreio activo e passivo, lazer e convívio de toda a população urbana. Ocupação: Constitui um equipamento especial
Pode englobar zonas de desporto formal e
da cidade, uma vez que pode ser criado com uma
informal, massas de água utilizáveis, zonas de
finalidade específica ou com base em políticas de
merendas, hortas urbanas, Parques de Campismo.
marketing urbano temáticas (Botânico, Zoológico,
Deve ter condições para suportar estadias
etc…).
prolongadas, percursos variados não motorizados
Deve permitir a prática de múltiplas
(como por exemplo trilhos de interpretação de
actividades culturais e recreativas tais como,
património ambiental, sócio-cultural ou histórico,
exposições, feiras, circos, espectáculos, televisão
pistas de cavalos, pistas de bicicletas e outros
ou cinema ao ar livre, etc…
meios de locomoção não motorizados, como skates e patins, circuitos de manutenção, etc.), locais para natação, pesca, etc…
Deve compreender zonas de estadia, percursos de peões, elementos e superfícies de água, etc... Pode compreender unidades de restauração e
Deve ser marcadamente verde, com clareiras
bebidas (restaurantes, bares e esplanadas, etc...) e
revestidas por prado e zona de mata e constituídos,
instalações de apoio à dinamização recreativa,
dominantemente pelas comunidades vegetais
cultural e social do parque.
próprias da região e a ela adaptada em termos de clima, relevo, exposição solar e solo. PARQUE URBANO PARQUE DA CIDADE
Unidade Funcional: Parque Urbano - 3 a 30 ha Dimensionamento: 3 m2/habitante
Unidade funcional: 30 a 80 ha.
Irradiação: até 1500 m
Dimensionamento: 1 unidade/centro urbano.
Utentes-alvo: População inter-bairros
Irradiação: < 5000 m.
Localização e acessibilidade: Localiza-se na
Utentes-alvo: População urbana.
proximidade de zonas habitacionais, comerciais e
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de serviços. Deve estar ligado a uma rede de
vegetação climácica, ou paraclimácica com um
circulação pedonal.
mínimo de custos de manutenção e boa capacidade
Utilização: Equipamento de desporto, recreio e
de carga.
lazer. Dirigido para o desenvolvimento e reforço
Expressam-se como zonas informais, com
das ligações sociais e processos de sociabilização e
grandes áreas de prado enquadradas por maciços
identidade cultural. Utilização diária ou semanal;
arbóreos e arbustivos;
Ocupação: É constituído por espaços com um carácter bastante construído e densificado, em
Podem estar englobadas no Parque Suburbano, enquanto sub tipologia de espaço exterior público.
termos de infraestruturas e mobiliário urbano, pois quando próximo do emprego e áreas comerciais, HORTAS URBANAS
funciona como zona de intervalo;
Unidade Funcional: >200 m2. Dimensionamento:
ESPAÇOS DE DESPORTO LIVRE
33
m2
/
habitante
potencialmente interessado. Unidade Funcional: ≥ 5 ha.
Irradiação: desde 100 até 5 000 m.
2
Dimensionamento: 5 m /habitante.
Utentes-alvo: População urbana. Agregados
Irradiação: até 5 000 m.
familiares interessados.
Utentes-alvo: População urbana.
Localização e acessibilidade: Devem localizar-
Localização
e
acessibilidade:
Devem
se consoante a aptidão do solo e estar ligadas à
localizar-se na proximidade de equipamentos
rede de percursos pedonais e cicláveis;
desportivos e escolares, bacias de infiltração ou
Utilização:
retenção, leitos de cheia de linhas de água, solos
horticultura
profundos e bem estruturados. Devem estar ligados
permacultura, ecoterapia e educação ambiental.
a uma rede de peões e de veículos não motorizados,
São importantes para a disponibilidade do
de nível local, pelo menos.
aglomerado em produtos frescos, sendo um espaço
Utilização: Podem ter uma utilização diária,
verde que exige baixos encargos de manutenção ao
semanal ou ocasional, por parte de utentes de todos
município. Constituem mais uma variante de lazer e
os escalões etários. Devem promover o exercício
recreio ao ar livre, para a população, contribuindo
ao ar livre e estimular a comunicação humana.
para o uso multifuncional do espaço, necessidade
Ocupação: Englobam grandes áreas onde,
premente na vivência moderna do meio urbano.
devido à sua localização, se podem constituir
Ocupação: Podem assumir a forma de Hortas
prados, de concepção naturalista, a partir de
Sociais (que proporcionam meios complementares
Destinam-se intensiva,
à
prática
agricultura
de
biológica,
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de rendimento a pessoas desfavorecidas ou em
Localização e acessibilidade: Localizam-se
situações precárias), Hortas Pedagógicas (que
adjacentes à habitação, com fácil acesso e, se
possuem uma função dominantemente educacional,
possível, sem implicar atravessamentos de vias.
sendo por isso, frequentemente englobadas como
Utilização: Recreio activo e passivo.
sub tipologia, na tipologia de áreas de Apoio a
Ocupação: O desenho do equipamento deve
Equipamentos
Hortas
visar a integração e adaptação social da criança
Comunitárias (que estimulam comportamentos
dentro do seu grupo etário, permitindo a prática
cívicos, a integração social e a auto-estima). Aqui,
de actividades necessárias á evolução dos
referimo-nos, em geral, à tipologia de Hortas
vários estádios de desenvolvimento psicomotor
Urbanas dado esta ser mais abrangente e
e sensorial dos indivíduos. Podem compreender
corresponder a espaços com um carácter mais
aparelhos infantis simples adequados à idade,
multifuncional e, portanto, mais relevante do ponto
mesas, bancos, bebedouros, jogos de água e
de vista urbanístico, para o bom funcionamento das
materiais naturais.
Educacionais)
ou
cidades.
Têm vantagem em ser associados à sub
Devem ser compartimentadas por sebes vivas e possuir rede de rega.
tipologia de Espaços de Recreio Sénior, com os quais revelam compatibilidades de uso.
Podem estar englobadas nas tipologias de Parque Suburbano e/ou Parque Urbano.
Espaços de Recreio infantil dos 6 aos 9 anos Unidade Funcional: >800 m2 Dimensionamento: 20 m2/criança
UNIDADES DE VIZINHANÇA
Irradiação: 400 a 800 m.
Espaços de Recreio infantil dos 0 aos 5 anos Unidade Funcional: >500 m2 2
Dimensionamento: 10 m /criança. Irradiação: 100 m. Utentes-alvo: São espaços destinados a crianças com idade inferior a 5 anos, que saem de casa com acompanhante e cujas actividades convém manter vigiadas.
Utentes-alvo: São espaços destinados a crianças com idades entre os 6 e os 9 anos, cujas actividades ao ar livre, exercidas depois do horário escolar ou nos fins-de-semana, se continuam a verificar junto da habitação, devido à idade. Localização
e
acessibilidade:
Devem
localizar-se na proximidade da habitação, podendo atravessar-se ruas com algum tráfego. Devem estar ligados a uma rede de peões e de veículos não motorizados.
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Utilização: Recreio activo Ocupação: O desenho do equipamento deve visar a integração e adaptação social da criança dentro do seu grupo etário, permitindo a prática de actividades necessárias á evolução dos vários estádios de desenvolvimento psicomotor e sensorial dos indivíduos. Devem estimular a imaginação, a aprendizagem de jogos com regras e a perícia motora e social.
Espaços de Recreio Sénior Unidade Funcional: >250 m2 Dimensionamento: 5 m2/adulto. Irradiação: 100 m Utentes-alvo: São espaços destinados a população com idade superior a 16 anos, com particular destaque para as necessidades dos idosos e pessoas com mobilidade reduzida.
Espaços de Recreio juvenil (10-16 anos)
Localização
e
acessibilidade:
Devem
localizar-se no interior da vizinhança, adjacentes Unidade Funcional: >1200 m
2
à habitação.
Dimensionamento: 20 m2/jovem.
Utilização: Recreio e lazer
Irradiação: 400 a 800 m.
Ocupação: Podem compreender campos de
Utentes-alvo: São espaços específicos para
jogos
o convívio dos jovens.
conjuntos para jogos de mesa (xadrez, gamão,
Localização e
acessibilidade:
Podem,
tradicionais
(malha,
petanca,…) e
dominó,…), assim como mobiliário urbano básico
eventualmente, localizar-se na proximidade de
como bancos e papeleiras.
Espaços de Recreio Infantil dos 6 aos 9 anos de
O desenho do espaço deve prever soluções
idade. Devem estar ligados a uma rede de peões
que estimulem a comunicabilidade e a
e de veículos não motorizados. Devem localizar-
socialização entre vizinhos;
se na margem da zona residencial, podendo Espaços de convívio e de encontro
atravessar-se ruas com algum tráfego. Utilização: Recreio, desporto e lazer Ocupação: São em grande parte revestidos por vegetação ou pavimentado com áreas de estadia. Podem compreender pequenos campos informais de jogos. Devem possuir mobiliário urbano
resistente
e
funcional
(bancos,
papeleiras, bebedouros) e elementos pontuais
Unidade Funcional: >250 m2 Dimensionamento: 10 m2/habitante Irradiação: 100 a 400 m Utentes-alvo: Toda a população com particular incidência na população intra-bairros ou da mesma área residencial.
para desportos urbanos actuais (skate, patins, bicicletas etc…). ____________________________________________________________________________________________________________ Pág. 13/26
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Localização e acessibilidade: Próximo da
munindo o território de um sistema de transportes
habitação. Devem estar ligados a uma rede de
multimodal e integrado, permitindo o maior número de
peões e de veículos não motorizados.
opções de trajecto possíveis, devidamente interligados
Utilização: Estadia, convívio e encontro. São
e adequados às necessidades das pessoas.
espaços que possibilitam o convívio da
A rede deve apresentar funcionalidade própria, o
população nas proximidades da habitação, não
que significa permitir servir os equipamentos de uso
substituindo os grandes espaços de convívio à
quotidiano, como os equipamentos culturais, sociais e
escala da cidade.
de recreio/lazer e encaminhar os seus utilizadores
Ocupação: Podem ser equipados com
para os transportes colectivos, através da ligação com
esplanadas e zonas de estadia, com mobiliário
as suas interfaces.
urbano, etc. Podem corresponder a tipologias de
A rede deverá surgir, por um lado, sobreposta,
espaço tais como jardim, praça arborizada,
paralela e complementar à estrutura viária e pedonal e,
alameda, etc,…;
por outro lado, aposta
á rede hidrográfica
(nomeadamente às áreas afectas ao Domínio Público Hídrico), o que é determinante para a ancoragem desta
2.2. CONECTIVIDADE E MOBILIDADE
rede à realidade
física, para aproveitar
as
potencialidade e aptidões existentes e facilitar a sua Para que este sistema funcione é preciso
implementação.
pensar, também, nas questões da conectividade e da
Tendo por base este pressuposto, as margens
mobilidade. É que, para usufruir de um espaço, não é
das linhas de água e as zonas adjacentes são
suficiente que ele exista. É necessário, também, que se
compatíveis com tipos de intervenção que mantenham o
consiga chegar a ele, pelo que a existência de ligações
seu funcionamento ecológico mas que, em simultâneo,
pedonais e de veículos não motores (em que tem
permitam o fluxo de peões e ciclistas, sendo que o
destaque a bicicleta por constituir o meio de deslocação,
percurso proposto tem que se adaptar à morfologia das
entre eles, mais generalizado) são cruciais para o
margens do curso de água, funcionando, também, como
cumprimento dos objectivos que visam servir. Neste
caminhos de apoio à realização de operações de
sentido, justifica-se programar, também, uma rede de
manutenção e conservação das linhas de água e das
percursos a este nível.
suas galerias ripícolas. Podem ocorrer diferentes situações, quando se
Esta deverá compreender percursos de maior amplitude, entre a habitação e os equipamentos de
hierarquiza a tipologia da rede:
utilização diária. Esta rede constitui uma solução de mobilidade
Tipologia 1 - coexistência veículos não
motorizados com veículos motorizados: aparece que contribui para um modelo de cidade sustentável, ____________________________________________________________________________________________________________ Pág. 14/26
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associada a ruas de tráfego local, onde a aplicação de
pelo número de utilizadores em causa, uma
medidas de gestão de tráfego derivadas de um
convivência entre peões e utilizadores dos veículos
correcto desenho urbano deverão permitir a
não motorizados. No caso dos percursos adjacentes a
circulação conjunta, em máxima segurança, dos
linhas de água, será a generalidade das situações.
utilizadores dos veículos não motorizados e dos
Contudo, é recomendável que as áreas afectas á
peões. Estas medidas passam: pela manutenção/
circulação pedonal sejam diferenciadas das afectas
criação de uma rua de carácter local, onde o
aos veículos não motorizados, ao nível dos materiais,
automobilista possa apreender instintivamente, uma
texturas, sinalização horizontal, etc…
condução lenta (inferior a 30km/h); pela redução, ao mínimo, da área de circulação automóvel; pela
existência de pavimentos dissuasores de velocidade;
motorizados e os outros utilizadores (peões e veículos
pela sobre elevação dos cruzamentos, para benefício
motores), Ocorrem em situações de segregação total
dos peões; pelo enriquecimento do espaço público com
do espaço, sendo criado um espaço ciclável próprio,
mobiliário urbano e equipamento; pelo aumento de
em Faixa ou em Pista. Esta tipologia é a única onde se
vegetação; pela diminuição do espaço visual aberto
verifica a construção do que convencionalmente se
para o automobilista, entre outras.
denomina ciclovia, constituída por espaço próprio
No caso de
tráfego automóvel com velocidades de circulação
Tipologia 3 - separação entre veículos não
ciclável.
acima de 30km/h, a separação entre utilizadores dos veículos não motorizados e peões será inevitável;
Apresenta-se, seguidamente,
um quadro
síntese onde é sistematizada a informação referente a
Tipologia 2 - coexistência veículos não
estes diferentes tipos de espaço de cariz linear:
motorizados e peões, em situações onde se entenda, por um lado, ser preferível a não coexistência com o tráfego automóvel e, por outro, onde seja adequado,
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REDE DE PERCURSOS
Função: destina-se ao uso quotidiano da população em pequenas deslocações competitivas e/ou ao recreio e lazer da população em geral. Promovem a reabilitação do espaço público com benefícios, desde os biofísicos aos da qualidade de vida. TIPOLOGIA
Coexistência peões e veículos motorizados Coexistência veículos não motorizados e veículos motorizados Coexistência peões e veículos não motorizados Ciclovia (com aptidão ciclável em função do declive) Peões
APTIDÃO CICLÁVEL
0-3% inclinação longitudinal: Aptidão máxima à circulação de bicicletas 3-5%: inclinação longitudinal: Satisfatório para a circulação de bicicletas 5-8% inclinação longitudinal: Impróprio para circulação de bicicletas a longa/média distância, podendo funcionar como troços ciciáveis de ligação (até 150m)
LOCALIZAÇÃO
Adjacentes às linhas de água compatibilizadas com o domínio público hídrico, RAN e REN. Adjacentes à rede viária e caminhos existentes.
HIERARQUIA DO PERCURSO
1ª ordem - grandes eixos cicláveis Assegura ligações contínuas entre aglomerados e liga também várias partes do concelho, permitindo estabelecer percursos contínuos de grande extensão e até estabelecer ligações a outros concelhos limítrofes. 2ª ordem – percursos complementares com os de 1ª ordem Permite estabelecer ligações importantes a uma escala mais local, entre diferentes pontos e equipamentos. 3ª ordem – distribuição local Possui continuidade menor e necessita de estar em articulação com as outras classes para poder servir percursos mais abrangentes.
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1) Índice m2/hab x n.º habitantes = Y
3. O CASO DE LEIRIA
2) Y ÷ Unidade funcional = n.º equipamentos O sistema de lazer proposto para o perímetro urbano de Leiria é classificado em: Unidades de
Este cálculo foi efectuado para as freguesias
Vizinhança (incluindo as suas sub-tipologias), Parques
(e suas áreas urbanizadas) inseridas dentro do
Urbanos, Parques de Cidade e Parque Suburbano.
perímetro urbano de Leiria. O número de habitantes da
Considera-se, nesta classificação, que os Espaços de
cidade assumido foi 45 211, valor este fornecido pelos
Desporto Livre estão englobados nesta última tipologia
Censos 2001 para o total da população residente no
de espaço e que as Hortas Urbanas podem estar
perímetro urbano. Os resultados obtidos encontram-se
englobadas em todas.
expressos no quadro seguinte:
A fórmula de cálculo, para estimar o número de equipamentos necessários, é:
Perímetro Urbano de Leiria D ESIGNAÇÃO DO EQUIPAMENTO
ÍNDICE
(m2/utente)
ÁREA MÍNIMA FUNCIONAL (m2)
NÚMERO DE EQUIPAMENTOS
NÚMERO DE ÁREA MÍNIMA (m2)
HABITANTES
SERVIDOS (ESTIMATIVA)
10 20 20 5 10
500 800 1200 250 250
122 98 111 571 1808
867 140 60 850 78 120 133 280 142 780 452 110
3.0
30 000
5
158 238,50
45 211
PARQUE DE C IDADE
1 Unid./centro urbano
300 000
1
300 000
45 211
PARQUE S UBURBANO
3.5
800 000
1
800 000
45 211
47
2 125 387,50
45 211
UNIDADES DE VIZINHANÇA ESPAÇOS DE RECREIO INFANTIL 0-5 ANOS ESPAÇOS DE RECREIO INFANTIL 6-9 ANOS ESPAÇOS DE RECREIO JUVENIL 10-16 ANOS ESPAÇOS DE RECREIO SÉNIOR ESPAÇOS DE CONVÍVIO E ENCONTRO PARQUES URBANOS
Total
45 211 6 085 3 906 6 664 28 556 45 211
Convirá mencionar que estes valores, no que
deverá atender às especificidades tipológicas e dos seus
toca ao número de equipamentos das subtipologias da
utentes. De facto, enquanto os espaços de convívio e
tipologia “Unidades de Vizinhança” são passíveis de
lazer poderão ter áreas significativamente maiores do
diminuir na proporção que a sua área aumenta, uma vez
que a unidade mínima funcional, uma vez que os seus
as quantidades indicadas basearam-se no valor da
utentes possuem uma maior mobilidade (a título de
unidade mínima funcional. Esta redução, a fazer-se,
exemplo, estes em vez de 250 m2 podem ter 2500,
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passando dos 1808 apontados para 181), no que toca aos espaços de recreio sénior mais vale ter muitos do que serem muito grandes, dado que não deverão exceder os 100 m de afastamento em relação à habitação, uma vez que são dominantemente destinados a utentes com mobilidade reduzida. Outros factores poderão justificar também este aumento das áreas afectas a cada um dos equipamentos, nomeadamente a natureza geométrica, topográfica, geológica, hidrológica do terreno, as áreas de segurança afectas a determinados elementos de mobiliário urbano, a necessidade de proceder a determinados tipos de cobertura vegetal, as áreas mínimas a afectar a determinadas actividades, etc. No que diz respeito às demais tipologias não se aconselha, de todo, a sua diminuição. A de Parque Suburbano e de Parque da cidade por motivos óbvios, considerando as necessidades da população que estes visam servir, e a de Parque Urbano porque dificilmente se conseguiria manter o grau de cobertura necessário face à sua irradiação. Na sua totalidade, de acordo com as directrizes deste guia de programação de equipamentos de espaços exteriores públicos, a área afecta a estes constitui 5,9 % da área total do perímetro urbano da cidade de Leiria prevista no seu Plano Director Municipal de 1995.
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4. FICHAS DE CONSULTA PARA A PROGRAMAÇÃO DE ESPAÇOS EXTERIORES DE RECREIO E LAZER
PARQUE SUBURBANO FUNÇÃO UTENTES- ALVO IRRADIAÇÃO POPULAÇÃO BASE CRITÉRIOS DE DIMENSIONAMENTO CRITÉRIOS DE PROGRAMAÇÃO
Recreio de fim-de-semana e desporto Toda a população (em função dos transportes públicos) 25 000 Habitantes Unidade com ≥ 80 ha 3,5 m2 por habitante
CRITÉRIOS DE LOCALIZAÇÃO
Em função da aptidão do solo, na envolvente do aglomerado; Ser servido por uma rede de transportes públicos e, se possível, estar ligado a uma rede de percursos pedonais e bicicletas. Convém que os percursos de peões sejam segregados do trânsito automóvel.
FREQUÊNCIA DE UTILIZAÇÃO
Ritmo de utilização semanal ou ocasional
UTILIZAÇÃO
Piqueniques, pesca, actividades náuticas, jogos, contacto com a Natureza, descanso, convívio,…
OCUPAÇÃO
Marcadamente verde, com clareiras e zonas de mata Deve dispor de equipamento para vários grupos etários
PARQUE DE CIDADE FUNÇÃO UTENTES- ALVO IRRADIAÇÃO POPULAÇÃO BASE CRITÉRIOS DE DIMENSIONAMENTO CRITÉRIOS DE PROGRAMAÇÃO
Recreio, lazer, estar e encontro Toda a população urbana (em função dos transportes públicos) 10 000 Habitantes (centro urbano e área de influência) Unidade com 30 a 80 ha 1 Unidade por centro urbano
CRITÉRIOS DE LOCALIZAÇÃO
Centro urbano Ser servido por uma rede de transportes públicos e, se possível, estar ligado a uma rede de percursos pedonais e bicicletas
FREQUÊNCIA DE UTILIZAÇÃO
Ritmo de utilização diário para os utentes do centro da cidade; semanal e ocasional para a população da região
UTILIZAÇÃO
Devem permitir a realização de diversas actividades culturais e recreativas tais como: exposições várias, feiras, circos, espectáculos, cinema ao ar livre,… Podem compreender unidades de restauração e bebidas (restaurantes, bares e esplanadas,...), instalações de apoio à dinamização recreativa, cultural e social do parque
OCUPAÇÃO
Marcadamente verde com superfícies de água, percursos pedonais, zonas de merendas, .... Deve dispor de equipamento para vários grupos etários Deve possuir mobiliário urbano diversificado
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PARQUE URBANO FUNÇÃO UTENTES- ALVO IRRADIAÇÃO POPULAÇÃO BASE CRITÉRIOS DE DIMENSIONAMENTO CRITÉRIOS DE PROGRAMAÇÃO CRITÉRIOS DE LOCALIZAÇÃO FREQUÊNCIA DE UTILIZAÇÃO UTILIZAÇÃO OCUPAÇÃO
Recreio, desporto e lazer População inter bairros 800 m 10 000 Habitantes Unidade com 3 a 30 ha 3,0 m2 /habitante Estar ligado a uma rede de percursos pedonais e bicicletas Ritmo de utilização semanal e diário Deve permitir a prática de jogos múltiplos, descanso, encontro, convívio,.. Deve possuir mobiliário urbano diversificado, percursos pedonais, zonas de descanso e estadia,... Possui um carácter bastante construído, com amplas áreas pavimentadas
ESPAÇOS DE DESPORTO LIVRE FUNÇÃO UTENTES- ALVO IRRADIAÇÃO POPULAÇÃO BASE CRITÉRIOS DE DIMENSIONAMENTO CRITÉRIOS DE PROGRAMAÇÃO CRITÉRIOS DE LOCALIZAÇÃO
FREQUÊNCIA DE UTILIZAÇÃO UTILIZAÇÃO OCUPAÇÃO
Desporto e recreio População urbana Até 5 000 m (em função dos transportes públicos) 10 000 Habitantes Unidade com ≥ 5 ha (mínimo) 5,0 m2 / habitante Em função da aptidão do solo para permitir utilizações intensivas, com baixos custos de manutenção e conservação Estar ligado a uma rede de percursos pedonais e bicicletas Proximidade a equipamentos desportivos e escolares Ritmo de utilização semanal, ocasional e diário Prática de diferentes desportos e jogos Informal com grandes áreas de prado, integradas com maciços de árvores e arbustos Possui mobiliário e equipamento desportivo, usualmente amovível (balizas, redes, tabelas, ...)
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HORTAS URBANAS Produção (nomeadamente Horticultura intensiva) e recreio. Sustentabilidade urbana e integração social
FUNÇÃO UTENTES- ALVO IRRADIAÇÃO POPULAÇÃO BASE CRITÉRIOS DE DIMENSIONAMENTO CRITÉRIOS DE PROGRAMAÇÃO
Toda a população (em função dos transportes públicos) 10 000 Habitantes Unidade (Horta) com 200 m2 (mínimo) Uma unidade por cada 1.5 a 2 fogos, dependendo de interesse manifestado pela população.
CRITÉRIOS DE LOCALIZAÇÃO
Em função da aptidão do solo Ligação a uma rede de percursos pedonais e bicicletas
FREQUÊNCIA DE UTILIZAÇÃO UTILIZAÇÃO
Ritmo de utilização semanal Contacto com a Natureza, convívio, encontro, terapia,… Espaço compartimentado por sebes vivas e com rede de rega Pode comportar pequenas instalações de apoio para equipamentos e materiais agricolas
OCUPAÇÃO
ESPAÇOS DE RECREIO INFANTIL DOS 0 AOS 5 (UNIDADE DE VIZINHANÇA) FUNÇÃO UTENTES- ALVO IRRADIAÇÃO POPULAÇÃO BASE CRITÉRIOS DE DIMENSIONAMENTO CRITÉRIOS DE PROGRAMAÇÃO
CRITÉRIOS DE LOCALIZAÇÃO
FREQUÊNCIA DE UTILIZAÇÃO UTILIZAÇÃO OCUPAÇÃO
Recreio activo e passivo Crianças dos 0 aos 5 anos de idade 100 m 2 500 habitantes Unidade com 500 m2 (mínimo) Capacidade máxima de utilização: 10 crianças/100 m2 a composição etária da população local n.º máximo de utentes por unidade – 50 crianças.
Proximidade à habitação Ligação, articulação e complementariedade com Espaços para Adultos e Idosos Ligação a uma rede de percursos pedonais Afastamento ou separação fisica em relação aos espaços para recreio juvenil Afastamento e protecção fisica em relação aos espaços de circulação viária insolação mínima de 4 horas diárias (manhã e fim de tarde) em, pelo menos, 2/3 da área total. Ritmo de utilização diário Descoberta sensoriais, de materiais, formas e elementos Superfícies de impacto, arborizado e com sebes de protecção e maciços arbustivos Equipamento fixo e móvel, com materiais diversos Devem estimular a imaginação e a prática de actividades espontâneas
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ESPAÇOS DE RECREIO INFANTL DOS 6 AOS 9 (U NIDADE DE VIZINHANÇA) FUNÇÃO UTENTES- ALVO IRRADIAÇÃO POPULAÇÃO BASE
Recreio activo Crianças dos 6 aos 9 anos de idade 400 a 800 m 2 500 habitantes
CRITÉRIOS DE DIMENSIONAMENTO CRITÉRIOS DE PROGRAMAÇÃO
CRITÉRIOS DE PROGRAMAÇÃO
FREQUÊNCIA DE UTILIZAÇÃO UTILIZAÇÃO
Unidade com 800 m2 (mínimo) Capacidade máxima de utilização: 5 crianças/100 m2 a composição etária da população local n.º máximo de utentes por unidade – 40 crianças.
Proximidade relativa à habitação Ligação a uma rede de percursos pedonais e de bicicletas Localizar-se junto aos espaços de recreio juvenil; Afastamento e protecção fisica em relação aos espaços de circulação viária insolação mínima de 4 horas diárias (manhã e fim de tarde) em, pelo menos, 2/3 da área total. Ritmo de utilização diário Descoberta de jogos com regras Superfícies de impacto, arborizado e com sebes de protecção e maciços arbustivos Equipamento fixo, mas que permitam a exploração de forma livre
OCUPAÇÃO
ESPAÇOS DE RECREIO JUVENIL DOS 10 AOS 16 (UNIDADE DE VIZINHANÇA) FUNÇÃO UTENTES- ALVO IRRADIAÇÃO POPULAÇÃO BASE CRITÉRIOS DE DIMENSIONAMENTO CRITÉRIOS DE PROGRAMAÇÃO
Recreio, desporto e lazer Jovens dos 10 aos 16 anos de idade 400 a 800 m 2 500 habitantes Unidade com 1 200 m2 (mínimo) Capacidade máxima de utilização: 5 jovens/100 m2 a composição etária da população local N.º máximo de utentes por unidade: 60
CRITÉRIOS DE LOCALIZAÇÃO
Proximidade relativa à habitação Ligação a uma rede de percursos pedonais e de bicicletas Não deve estar ligados a espaços de recreio infantil (0-5 anos) ou aos Espaços para Adultos e Idosos (apesar de poderem estar no prolongamento visual)
FREQUÊNCIA DE UTILIZAÇÃO UTILIZAÇÃO OCUPAÇÃO
Ritmo de utilização diário Estadia, convívio, jogos, práticas desportivas pontuais Pode integrar construções, estruturas para armazenamento de material Deve ser, em grande parte, revestido por vegetação, embora possa englobar espaços pavimentados ou simples terreiros
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ESPAÇOS DE RECREIO SÉNIOR (UNIDADE DE VIZINHANÇA) FUNÇÃO
Recreio e lazer
UTENTES- ALVO
Adultos desde os 16 anos de idade, particularmente os mais idosos e aqueles com mobilidade reduzida
IRRADIAÇÃO POPULAÇÃO BASE
100 m 2 500 Habitantes
CRITÉRIOS DE DIMENSIONAMENTO CRITÉRIOS DE PROGRAMAÇÃO
CRITÉRIOS DE LOCALIZAÇÃO
FREQUÊNCIA DE UTILIZAÇÃO UTILIZAÇÃO
Unidade com 250 m2 (mínimo) Capacidade máxima de utilização: 20 adultos/100 m2 a composição etária da população local N.º máximo de utentes por unidade: 100
Adjacente à habitação Ligação, articulação e complementariedade com os espaços de recreio infantil (0-5 anos); Isolados do trânsito de veículos motorizados; Insolação mínima de 4 horas diárias (manhã e fim de tarde) em, pelo menos, 2/3 da área total; Distância ou separação física em relação aos Espaços de Recreio Infantil (6-9 anos) e aos Espaços de Recreio Juvenil, embora possam estar no prolongamento visual. Ritmo de utilização diário Jogos de mesa, jogos tradicionais, estadia, convívio Deve dispor de zonas pavimentadas e plantadas, zonas de estadia, pequenos percursos, com alternância de sol e de sombra.
OCUPAÇÃO
ESPAÇOS DE CONVIVIO E ENCONTRO (UNIDADE DE VIZINHANÇA) FUNÇÃO UTENTES- ALVO
Recreio e lazer
IRRADIAÇÃO POPULAÇÃO BASE CRITÉRIOS DE DIMENSIONAMENTO CRITÉRIOS DE PROGRAMAÇÃO CRITÉRIOS DE LOCALIZAÇÃO
400 m
FREQUÊNCIA DE UTILIZAÇÃO UTILIZAÇÃO OCUPAÇÃO
Toda a população, com particular incidência na população intra-bairros ou da mesma área residencial. 2 500 Habitantes Unidade com 250 m2 (mínimo) 2,5 m2 / habitante Proximidade à habitação, serviços, comércio, equipamento Ligação a uma rede de percursos de peões e bicicletas Distância ou separação física em relação aos espaços de circulação viária e ligação a áreas de estacionamento Ritmo de utilização diário Estadia, convívio, encontro Deve dispor de zonas de estadia Deve estar equipado com telefone público, marco de correio, jornal de parede, jogos sedentários, podendo as esplanadas constituírem elementos importantes, a integrar.
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5.
FICHA DE CONSULTA PARA IMPLEMENTAÇÃO EM
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA
Hortas Urbanas
TIPO UTILIZAÇÃO
Máxima
NOME DO ESPAÇO
Média
....................................................................
Mínima
RITMO UTILIZAÇÃO
ESTADO
Existente
Diário
Existente, para reformulação
Semanal
Proposto
Ocasional
Proposto em execução
ACESSIBILIDADES
100 a 400 m a pé
Residentes do Bairro, área residencial e/ou
400 a 800 m a pé
Urbanização
800 a 1000 m a pé
População centro urbano
Transportes públicos
População da área de influência do espaço
População Urbana e/ou da região
5 a 10 min
Visitantes
10 min
ÁREA DE INFLUÊNCIA
15 min
.....................................................................
30 min de veículo
UTENTES
TEMPO GASTO
ÁREA
TIPOLOGIA
Unidade de Vizinhança
...............................................
Parque Urbano
UNIDADE
Parque de Bairro
< 250 m2
Parque de Cidade
>250m2 e < 1500m2
Parque Suburbano
>1500m2 e < 5000m 2
> 5000 m2 e < 3ha
SUB- TIPOLOGIA
Espaços para recreio de crianças dos 0 aos 5
> 3ha e < 5ha
Espaços para recreio de crianças dos 6 aos 9
>5ha e < 30 ha
Espaços para recreio juvenil
>30 ha e 80 ha
Convívio e encontro
FUNÇÕES
Recreio e Lazer Desporto livre ____________________________________________________________________________________________________________
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Protecção
Enquadramento
REN
Inserção
RAN
Circulação
Dominio Público Hídrico
Outras
Florestal
Nascente Minero-Medicinal
Ligado directamente a zonas colectivas da
Zona Inundável
habitação
Perímetro de Rega
Ligado à habitação por rede de peões
Outro
Ligado às várias áreas residenciais por rede
HABITAÇÃO
de peões REDE DE TRANSPORTES PÚBLICOS
SERVIDÃO ADMINISTRATIVA
TIPOLOGIA DE PROTECÇÃO
Ambiental
Encostas e colinas
Sim
Paisagística
Não
Água
Outro
REDE VIÁRIA
Ligado a estacionamento
Ligado a vias distribuidoras locais
Ligação às principais vias urbanas
Servido com estacionamento
Servido por vias de ligação à cidade e região
Servido por estacionamento
SISTEMA DE PROTECÇÃO
Linhas de drenagem natural
Estabilização de terrenos
Corredores de protecção
Manchas e maciços vegetação
Outro
POPULAÇÃO BASE
2 500 Habitantes
10 000 Habitantes
25 000 Habitantes
MORFOLOGIA DE ESTRUTURA VERDE
Sistema contínuo periférico
Sistema contínuo de vales e corredores
Sistema semi-contínuo de áreas em expansão
Sistema semi-contínuo da cidade moderna
Sistema semi-contínuo de espaços periféricos
Sistema descontínuo da cidade tradicional e antiga
REDE DE PERCURSOS
DESIGNAÇÃO ............................................................ TIPOLOGIA HIERÁRQUICA
Coexistência Peões/veículos não motorizados e veículos motorizados
Coexistência Peões e veículos não motorizados
Ciclovia
Peões
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SITUAÇÃO
T IPO DE HIERARQUIA
Existente
grandes
eixos
com
ligação
a
aglomerados e concelho
Proposto
VERTENTES DO PERCURSO
Utilização de recreio e lazer
Utilização de uso quotidiano
Utilização de recreio e lazer e uso
complementar de ligação mais local a equipamentos
distribuição local
T IPO DE L IGAÇÃO
Espaços de recreio
quotidiano
Equipamentos escolares
T IPO DE PERCURSO
Equipamentos desportivos
Adjacente a rede viária e caminhos
Equipamentos sócio-económicos
existentes
Equipamentos de Saúde
Adjacentes às linhas de água
Equipamentos de Segurança
Valores Sócio-Culturais
HIERARQUIA
1ª ordem
Equipamentos turísticos
2ª ordem
Comércio
3ª ordem
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