Projecto Arqueológico do Outeiro do Circo (Beja): campanha de 2015

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NOTICIÁRIO ARQUEOLÓGICO

Projecto Arqueológico do Outeiro do Circo (Beja) campanha de 2015 Miguel Serra, Eduardo Porfírio e Sofia Silva [Palimpsesto, [email protected] / http://www.palimpsesto.pt] Por opção dos autores, o texto não segue as regras do Acordo Ortográfico de 1990.

FIG. 1 − Localização do Outeiro do Circo no mapa de Portugal.

Introdução

segundo ano de trabalhos do projecto de investigação “O Povoado Fortificado do Bronze Final do Outeiro do Circo (Beja)” (Fig. 1), integrado no programa de Projectos de Investigação Plurianual de Arqueologia, a desenvolver entre 2014 e 2017, ficou marcado pelo intensificar das acções iniciadas na campanha anterior, ocorrida em Agosto de 2014, quer ao nível dos trabalhos de campo, quer nas actividades de formação e de divulgação que se desenrolam em paralelo com a componente de investigação. Os objectivos deste novo projecto dedicado ao Outeiro do Circo centram-se no estudo dos aspectos ligados ao quotidiano das populações que aí viveram durante o Bronze Final. A concretização destes pressupostos efectiva-se através de uma estratégia global que inclui a realização de prospecções geofísicas, que não se limitam à área interna do povoado, mas abrangem também secções da muralha, de modo a poder relacionar as eventuais estruturas habitacionais aí existentes com o sistema defensivo e, através da abertura de diversas sondagens arqueológicas no espaço interior do povoado, com especial destaque para a sua plataforma mais elevada (SERRA, PORFÍRIO e SILVA, 2015). Para além das acções de campo, é também fomentada a participação do público em geral através de uma série de actividades integradas num programa de Educação Patrimonial, que pretende criar uma empatia cada vez maior entre as comunidades locais e o “seu” património (PORFÍRIO, 2015). No ano de 2015 também se apostou fortemente no incremento das acções de formação para os participantes do projecto, através de um ciclo de conferências dedicado a temas variados sobre Arqueologia proto-histórica e Educação Patrimonial. O projecto de investigação actualmente em curso contou, na campanha de 2015, com o apoio e financiamento da Câmara Municipal de Beja, da União de Freguesias de Santiago Maior e São João Baptista (Beja) e da empresa Palimpsesto, Estudo

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e Preservação do Património Cultural, Lda., com a colaboração de entidades como a Força Aérea Portuguesa – Base Aérea 11 (Beja), o Centro Social, Cultural e Recreativo do Bairro da Esperança (Beja) e o Instituto de Ciências da Terra e Laboratório Hércules, da Universidade de Évora. A campanha de 2015 A primeira fase de trabalhos contemplou a realização de prospecções geofísicas com recurso a magnetómetro, incidindo em três áreas com sensivelmente 60 x 60 m, distribuídas por dois troços da curva Sudoeste da muralha, incluindo a zona da entrada principal que já havia sido alvo de trabalhos similares no ano anterior, e uma outra área no interior do povoado com o objetivo de detectar eventuais estruturas habitacionais (Fig. 2). Os resultados específicos desta intervenção só serão divulgados posteriormente, mas pretenderam acrescentar informação mais rigorosa e mais

FIG. 2 − Ortofoto com indicação das sondagens arqueológicas e das áreas de prospecção geofísica. 0

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abrangente em relação aos dados obtidos na campanha de 2014, onde foi assinalada a presença de importantes estruturas na zona do povoado onde a muralha já se encontra destruída. Nesta zona, no ano anterior haviam sido registadas algumas dificuldades na aquisição de dados, que se ficaram a dever sobretudo às características argilosas do solo do local (OLIVEIRA et al., 2014; BORGES et al., no prelo). Agora aplicaram-se algumas correcções metodológicas para obviar aquelas. Estes trabalhos foram mais uma vez realizados pela equipa do Instituto de Ciências da Terra - Universidade de Évora, coordenada pelos professores José Borges e Bento Caldeira, e surgem na continuidade da colaboração estabelecida entre os responsáveis científicos pelo Projecto Outeiro do Circo e o Laboratório Hércules, para apoio à investigação arqueométrica neste povoado. Após estes trabalhos prévios, seguiu-se a campanha de escavações que decorreu entre 3 e 28 de Agosto e contou com um grupo de voluntários de

FIG. 3 − Sondagem 3. Vista geral.

FOTOS: Palimpsesto.

proveniências geográficas diversificadas de Portugal e Espanha e com áreas de formação distintas, uma vez que não foram só integrados estudantes de Arqueologia. As prioridades traçadas para esta campanha passavam pela continuação da escavação de uma das áreas iniciada no ano transacto (sondagem 3) e pela execução de novas áreas de sondagem no topo do povoado (sondagens 5 e 6), que possibilitassem uma caracterização pormenorizada de eventuais fases de ocupação e vestígios de estruturas habitacionais. Na sondagem 3 foi possível concluir a escavação de uma estrutura negativa aberta no substrato geológico, preenchida por vários níveis sedimentares que embalavam vasta quantidade de materiais cerâmicos atribuíveis ao Bronze Final, mas também muitos fragmentos de fauna mamalógica que ainda deverá ser analisada em pormenor (Fig. 3). Esta sondagem, que tinha uma área inicial de 6 por 6 m, foi alargada durante a presente campanha em mais 36 m² para Sudoeste, em direcção ao ponto mais elevado do povoado, com o intuito de compreender a presença da referida estrutura negativa e verificar se poderiam existir outras similares na sua envolvência. No entanto, a fraca potência estratigráfica aliada ao facto desta zona já ter sido intensamente alvo de lavouras mecânicas, não permitiu a conservação de outros vestígios estruturais que ajudassem a clarificar as formas e fases de ocupação do topo do povoado. Porém, é de registar a presença de quantidade assinalável de materiais cerâmicos, com destaque para algumas cerâmicas decoradas e também para algumas peças que, na sequência dos dados obtidos no ano anterior, atestam a existência de materiais de épocas mais recentes nesta zona do Outeiro do Circo. Refira-se, no entanto, que estes materiais não podem ainda ser associados a uma fase de ocupação claramente definida estratigraficamente. Uma vez que a sondagem 3, à semelhança da sondagem 4, concluída em 2014, se localiza numa zona de encosta onde se regista uma fraca potência estratigráfica, que por vezes não chega a ultrapassar os 15 cm de profundidade, tornava-se claro que dificilmente poderiam ter subsistido aqui eventuais vestígios habitacionais. Assim, foi decidido intervir em duas novas áreas: uma localizada no topo, numa zona que actualmente apresenta um forte coberto vegetal e uma grande aglomeração de elementos pétreos, área esta que serve não só como divisão de propriedade, mas também como limite administrativo entre duas freguesias rurais; e uma outra sondagem que seria aberta na vertente oposta, virada à planície que se abre a Sul e Sudeste, numa zona que anualmente é cultivada,

o que de momento impede a criação de uma es- igualmente uma potência estratigráfica reduzida tratégia de intervenção assente na realização de que não ultrapassava os 20 a 30 cm de profundiescavações arqueológicas neste sector do povoado. dade. Neste caso concreto, observava-se nitidaA localização da sondagem 5, no topo da elevação, mente a profusão de marcas de arado gravadas no foi decidida em função da possibilidade de poder substrato geológico, as quais poderão ter contriaí existir uma melhor preservação de vestígios ar- buído para o desaparecimento de qualquer estruqueológicos, por esta ser uma zona que nunca foi tura que aí pudesse ter existido, já que mais uma alvo de trabalhos agrícolas e apresentar um den- vez se documentou uma grande quantidade de so manto arbustivo e arbóreo. Por outro lado, esta materiais cerâmicos. área corresponde a uma plataforma com cerca de Os materiais cerâmicos exumados nesta campa1000 m² preenchida por elementos pétreos soltos, nha atestam os dados já conhecidos sobre as cerâem parte aí colocados em resultado das limpezas micas do Outeiro do Circo, que indicam inequidos terrenos envolventes, e a partir da qual se de- vocamente para uma ocupação proto-histórica do senvolve um talude que divide grande parte do Ou- local, com um conjunto artefactual dotado de cateiro do Circo no seu eixo de maior comprimento. racterísticas típicas de contextos do Bronze Final Após a limpeza da vegetação e a remoção dos ele- do Sudoeste Peninsular (SILVA, 2013). A contimentos pétreos soltos, procedeu-se à escavação da nuação da escavação da sondagem 3 permitiu sondagem 5, que acabou também por revelar constatar a presença de alguns materiais que uma escassa potência estratigráfica, uma vez que apontam para uma ocupação sidérica do local, tal o solo vegetal assentava praticamente no substrato como já se tinha verificado no ano anterior geológico. Inclusivamente, a área da sondagem (SERRA, PORFÍRIO e SILVA, 2015). Estratigraficarevelou a existência de diversos afloramentos que mente, não é ainda clara a definição de uma fase aparentemente integram uma crista que se pro- de ocupação para este período, não obstante a prelonga no sentido do talude divisório. Esta situa- sença de cerâmicas com decorações impressas, ção explica a razão de aí se ter construído, em épo- digitações ou ungulações sequenciais, que são freca incerta, este talude divisório, pois a existência quentemente associadas a contextos da I Idade do da crista de afloramentos impedia a prática agrí- Ferro conhecidos na região. cola, acabando por se constituir como limite natural das propriedades (Fig. 4). Mais uma vez, apesar da inexistência de estruturas arqueológicas, é de assinalar a grande quantidade de materiais recolhidos, sobretudo cerâmicos, que indiciam uma forte presença humana no local. Entre estes, constituídos maioritariamente por peças de filiação proto-histórica, regista-se o aparecimento, ainda que residual, de algumas cerâmicas de Época Romana, incluindo alguns fragmentos de cerâmicas campanienses. Também a sondagem 6 acabaria por não revelar a existência de qualquer estrutura FIG. 4 − Sondagem 5. Plano final. arqueológica conservada, apresentando

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Ressalvamos ainda a presença de uma quantidade assinalável de cerâmica de períodos históricos (romano e medieval), provenientes sobretudo das sondagens 5 e 6. A presença destes materiais não é propriamente uma novidade no povoado. Porém, o aumento considerável destes materiais obriga-nos a reflectir sobre a sua presença e a considerar a possibilidade de terem existido outras ocupações humanas no Outeiro do Circo. Pelo facto de não terem sido documentados vestígios habitacionais na zona mais elevada do Outeiro do Circo, com excepção da já referida estrutura negativa presente na sondagem 3, a existência de uma grande quantidade de materiais arqueológicos, maioritariamente cerâmicos, indicia que a fraca potência estratigráfica e a intensa prática agrícola mecanizada terão certamente impedido a preservação de possíveis estruturas. Assim, parece-nos que o investimento em futuras áreas de escavação nesta zona não se justifica de momento, a não ser que os dados da Geofísica, que ainda se encontram em fase de processamento, permitam alterar estas expectativas, através da identificação de anomalias que apontem para existência provável de estruturas arqueológicas, como aconteceu no caso da sondagem 3. Os próximos anos deste projecto levarão certamente à escolha de novas áreas de escavação em localizações distintas, nomeadamente junto das linhas de muralha onde a potência de solos chega a atingir mais de 1 m de profundidade (SERRA, 2014: 96, fig. 6), o que poderá ter permitido uma melhor conservação das eventuais estruturas habitacionais. Durante a campanha de 2015, tal como em anos anteriores, decorreu em simultâneo com os trabalhos arqueológicos um programa de Educação Patrimonial com o intuito de promover uma clara aproximação da investigação científica às comunidades locais, fomentando a sua participação e integração nas acções do próprio projecto. Assim, manteve-se a abertura total ao público da própria escavação arqueológica promovendo-se a realização das habituais visitas guiadas, que englobam, para além da componente explicativa do próprio processo de escavação através do incentivo à participação dos visitantes nas tarefas arqueológicas de campo, a interpretação e reconhecimento no local dos vestígios relacionados com a ocupação do Bronze Final, como por exemplo o talude que esconde a muralha que rodeia o povoado. Por outro lado, potencia-se a utilização do Outeiro do Circo como um miradouro privilegiado sobre a peneplanície de Beja, como forma de interpretar as mudanças na paisagem e a ocupação do território ao longo dos tempos.

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A principal novidade em termos das visitas ao Resta dizer que, no âmbito da componente de Outeiro do Circo, que trouxeram ao local cerca de divulgação, manteve-se um contacto regular com uma centena de interessados durante o mês de órgãos de comunicação social locais que acomAgosto, passou por uma colaboração mais apro- panharam e noticiaram diversas informações sofundada com diversas juntas de freguesia do con- bre o Outeiro do Circo, para além da dinamizacelho de Beja, assim contemplando a participação ção realizada nos meios próprios do projecto, conas escavações arqueológicas de jovens em férias mo sucede com o blogue onde são colocadas tonos programas de Actividades de Tempos Livres das as acções realizadas sobre o Outeiro do Circo (ATL). Tornou-se assim possível concretizar uma (www.outeirodocirco.blogspot.com). De especial participação activa do público mais jovem, com importância para cativar e manter o interesse dos idades compreendidas entre os 5 e os 14 anos, que media locais foi a promoção de uma conferência não se circunscreveu apenas à tradicional exposição oral sobre o sítio e sobre o projecto, mas que incluiu também a observação e manuseamento de materiais arqueológicos preparados num kit pedagógico, propositadamente concebido para as visitas, e cujo conteúdo também integrava algumas réplicas de cerâmicas produzidas durante as oficinas de Arqueologia experimental promovidas em anos anteriores em diversas localidades do país. Para FIG. 5 − Visita do programa ATL do Penedo Gordo (Beja). além deste contacto mais directo com os materiais arqueológicos, também se utilizou como recurso didáctico um álbum ilustrado com reconstituições animadas de artefactos e actividades do quotidiano (agricultura, produção metalúrgica e cerâmica, caça, etc.), mas também das muralhas do Outeiro do Circo que permitem apoiar graficamente as explicações transmitidas sobre o sítio. Por fim, antes de terminar cada visita apelava-se à participação dos FIG. 6 − Oficina de Arqueologia experimental visitantes no acto de escavação, sobre cerâmica no ATL do Penedo Gordo (Beja). acção só possível devido ao envolvimento dos voluntários do projecto que prestaram um auxílio indispensável no de imprensa, da responsabilidade da edilidade bejense, que assim comprovou, mais uma vez, o seu apoio a estas acções de sensibilização (Fig. 5). Em 2015, foi ainda possível retomar a realização grau de envolvimento com este projecto. das oficinas de Arqueologia experimental sobre Na campanha de 2015 teve ainda lugar a realizacerâmicas, dinamizadas por Ana Osório, colabo- ção de uma importante componente de formação, radora do Projecto Outeiro do Circo, promovidas criada para proporcionar uma melhor integração a expensas da União de Freguesias de Santiago dos voluntários que participam no projecto, mas Maior e São João Baptista e direccionadas ao ATL ao mesmo tempo aberta ao público em geral, de da aldeia do Penedo Gordo (Beja), possibilitan- modo a alcançar um maior impacto divulgativo. do deste modo levar uma actividade deste projecto Este plano de formação teve as suas acções mais para o interior de uma sala de aula, funcionando visíveis na realização de um ciclo de conferências, como complemento às acções realizadas no cam- apenas possível pelo apoio específico da União de Freguesias de Santiago Maior e São João Baptista, po com o mesmo grupo de jovens (Fig. 6).

FOTOS: Palimpsesto.

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municação Social, Educação ou o Turismo, mas também investigadores integrados em centros e instituições de ensino superior, das quais algumas de cariz regional e até local. A sua actuação tem possibilitado o esclarecimento de muitas questões e, consequentemente, o desenvolvimento da investigação arqueológica neste importante povoado da Idade do Bronze Final, mas, por outro lado e acima de tudo, a sua contribuição tem passado muito pelo questionar constante do modo como nós, os arqueólogos, concebemos, interpretamos e comunicamos os dados arqueológicos. De igual modo, também o estudo histórico da actividade humana no espaço geográfico do Outeiro do Circo tem-se vindo a complexificar. Isto era já evidente na primeira sondagem realizada no talude do sistema defensivo, onde estava bem patente a profundidade das perturbações de cronologias relativamente recentes, e esta situação tem-se vindo a revelar em extensão nas áreas mais elevadas do povoado, fortemente afectadas pela actividade agrícola. No entanto, esta complexificação em pouco alterou a estrutura principal do povoamento neste sítio, pois, apesar do aparecimento de materiais de períodos pré, proto e históricos, a ocupação da Idade do Bronze Final continua a ser claramente a mais importante, quer ao nível das estruturas, quer ao nível do espólio arqueológico. O que os materiais dos restantes períodos cronológico-culturais nos parecem indicar é que, se por um lado o Outeiro do Circo perdeu o estatuto de grande povoado muralhado com o fim da Idade do Bronze, por outro, teve e manteve um papel central relativamente ao território envolvente. E este último aspecto é todo um novo campo de trabalho que reclama pelos correspondentes programas de investigação.

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com a colaboração da Câmara Municipal de Beja, da Força Aérea Portuguesa e do Centro Social, Cultural e Recreativo do Bairro da Esperança, através do apoio logístico e cedência de instalações. Este ciclo contou com temas diversificados, desde assuntos directamente relacionados com investigação científica produzida sobre o Outeiro do Circo, passando pela apresentação de temáticas mais generalistas ligadas à Idade do Bronze no Sudoeste Peninsular, ou pelas abordagens dedicadas a outros períodos cronológicos e a outras paragens geográficas, como por exemplo o mundo fenício ou a Idade do Bronze noutras regiões peninsulares, até às apresentações de cariz mais prático, centradas na Geologia ou nas experiências de divulgação da Arqueologia desenvolvidas noutros locais do país. Este ciclo não seria possível sem a colaboração desinteressada dos vários oradores a quem manifestamos o nosso agradecimento, e contou também com a participação de alguns voluntários que assim puderam encontrar um espaço de debate para apresentarem temas da sua própria autoria, contribuindo decisivamente para uma constante troca de experiências entre os participantes. Com este último tópico gostaríamos de concluir, pois, ano após ano, o que tem possibilitado o crescimento do projecto Outeiro do Circo, assim como muita da investigação científica produzida no seu âmbito, decorre em grande medida da colaboração de um conjunto de pessoas que paulatinamente tem vindo a crescer, acabando por formar um grupo que, apesar de carecer de formalidade institucional, possibilita trabalhar em rede e de um modo descentralizado. Actualmente, estão envolvidos com o projecto vários técnicos municipais com formações científicas muito diversas, que abrangem a Arqueologia e a Museologia, a Co-

Vila Franca de Xira conta com um novo espaço científico e cultural, onde serão desenvolvidas diversas atividades no domínio da investigação, promoção e divulgação do Património arqueológico. // Área Expositiva // Serviço Educativo // Reserva das Coleções de Arqueologia ENTRADA GRATUITA

Bibliografia povoado do Outeiro do Circo de Estremoz, pp. 37-40. BORGES, J.; CALDEIRA, B.; OLIVEIRA, (Beja) durante o Bronze Final”. PORFÍRIO, E. (2015) – “Experiências R.; NEVES, S.; SERRA, M. e In VILAÇA, R. e SERRA, M. PORFÍRIO, E. (no prelo) – de Divulgação da Arqueologia: “Levantamento Geofísico no o caso do Projecto do Outeiro (coord.). A Idade do Bronze do Povoado do Bronze Final do do Circo (Beja, Baixo Alentejo, Sudoeste. Novas perspetivas sobre Outeiro do Circo (Beja)”. Portugal)”. Antrope. Centro de uma velha problemática. Coimbra: In XI Congresso Ibérico de IAFLUC / Palimpsesto / CEAACP, Pré-História, Instituto Politécnico pp. 75-99. Em linha. Disponível Arqueometria. Univ. de Évora, de Tomar. 2: 30-66. em http://www.uc.pt/fluc/iarq/pub_ 14-16 Out. 2015, Lab. Hércules. SERRA, M.; PORFÍRIO, E. e SILVA, S. online/ (consult. em 2015-11-04). (2015) – “Projecto Arqueológico OLIVEIRA, R.; NEVES, S.; CALDEIRA, B. SILVA, S. (2013) – O Povoado do e BORGES, J. F. (2014) – “Estudo do Outeiro do Circo (Beja). Geoarqueológico com Recurso a Campanha de 2014”. Al-Madan Outeiro do Circo (Beja) no Seu Georradar e Magnetómetria no Online. Almada. 20 (1): 108-109. Enquadramento Regional: Povoado do Outeiro do Circo Em linha. Disponível em contributo dos materiais cerâmicos. (Mombeja, Beja). In IV Congresso http://issuu.com/almadan. Dissertação de Mestrado em de Jovens Investigadores em SERRA, M. (2014) – “Muralhas, Arqueologia e Território, Fac. de Território, Poder. O papel do Geociências. Centro Ciência Viva Letras da Univ. de Coimbra.

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