Projeto com Tablets 1:1 no 3º Ciclo – Aprender Inglês Língua Estrangeira

May 28, 2017 | Autor: S. Roda Couvaneiro | Categoria: MALL (Mobile Assisted Language Learning), TESL/TEFL, Tablets
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PROJETO COM TABLETS 1:1 NO 3º CICLO – APRENDER INGLÊS LÍNGUA ESTRANGEIRA Sílvia Roda Couvaneiro, Neuza Pedro Instituto de Educação da Universidade de Lisboa [email protected], [email protected]

Resumo É intenção central deste projeto acompanhar de perto a implementação de um programa de integração de tablets um-para-um no 3º ciclo num colégio na área de Lisboa ao longo de um ano letivo, como forma de explorar possíveis afinidades entre aprendizagem móvel e aprendizagem de línguas estrangeiras. Focando a utilização de tablets para aprender língua inglesa, formulamse as questões de investigação considerando o seguinte: i) a motivação dos alunos, ii) a competência comunicativa, mais especificamente a produção oral, e iii) a competência digital. Adicionalmente exploram-se eventuais diferenças entre a aprendizagem dos alunos integrados neste projeto da escola desde o seu início (uma turma de 8º ano) e dos alunos que apenas se iniciaram neste tipo de integração no ano letivo de 2015/2016 (três turmas de 7º ano), sendo a amostra total de 106 alunos. Segue-se um plano de recolha e análise de dados mistos, bem como uma estratégia explanatória sequencial, recolhendo-se os dados quantitativos primeiramente e os qualitativos no final. Recorre-se a um questionário aos alunos como forma de procurar evidências relativas à motivação e à competência digital dos alunos. Para a produção oral em língua inglesa, avaliam-se os artefactos digitais produzidos pelos alunos ao longo do ano letivo. Finalmente, entrevistam-se os docentes com vista a encontrar evidências relativas a todas as questões de investigação. Tais recolhas, permitem triangular dados e levar a uma reflexão sobre vantagens e constrangimentos da utilização de tablets de forma pedagogicamente pertinente no ensino do Inglês enquanto língua estrangeira no contexto nacional. Deste modo, é ambição desta investigação contribuir para o domínio da aprendizagem suportada por tecnologias, refletindo sobre os desafios societais que lhe estão associados, em particular no que ao desenvolvimento de competências diz respeito, quer sejam as específicas das línguas estrangeiras ou as digitais.

Abstract The main focus of this project is to closely monitor a one-to-one tablet integration programme over a year, in the 3rd cycle of a school in the Lisbon area, to explore possible affinities between mobile and foreign language learning. Focusing on the use of tablets to learn English, the research questions are formulated regarding the following: i) student motivation, ii) communication skills, specifically oral production, and iii) digital competence. Additionally, differences in pupils’ learning are also explored, namely between students in this school project since its inception (one 8th year class) and those who have only been in this project in the school year 2015/2016 (three 7th year classes), having a total sample of 106 students. Following a mixed data collection and analysis plan, as well as a sequential explanatory strategy, quantitative data are collected first and the qualitative at the end. A survey is used to look for evidence regarding student motivation and digital competence. As for oral production in English, the students’ digital artefacts are evaluated throughout the school year. Finally, the two English teachers are interviewed to find more evidence for all the research questions. Such data collections allow data triangulation, hoping to lead to a reflection on the advantages and constraints of using tablets in a pedagogically relevant way to teach English as a foreign language in the national context. Thus, the ambition of this research is to contribute to the field of technology enhanced learning, reflecting upon the societal challenges that are associated to it, in particular in what competence development is concerned, whether the specific of the foreign languages or digital competence. Palavras-chave: aprendizagem suportada por tecnologias, aprendizagem móvel de línguas (MALL), ensino de inglês língua estrangeira (ILE), competência digital

Keywords: Technology-enhanced learning (TEL), mobile assisted language learning (MALL), teaching english as a foreign language (TEFL), digital competence

APRENDER INGLÊS LÍNGUA ESTRANGEIRA COM TABLETS 1: Tendo os equipamentos móveis vindo a ser integrados em contextos educativos formais, sendo-lhes reconhecidas vantagens para a aprendizagem, (Burston, 2015; KukulskaHulme, 2009; Traxler, 2011), surgem novos desafios societais referentes ao acesso à informação e ao desenvolvimento da competência digital (Ferrari, Brečko, & Punie, 2014). Por outro lado, o desafio crescente dos contextos plurilingues e pluriculturais na Europa (Comissão das Comunidades Europeias, 2003) impõe-se como outra prioridade para se virem a facilitar interações internacionais, no meio europeu e fora dele. A intenção deste projeto é ter ambos os desafios em consideração, explorando a possibilidade de se encontrarem afinidades que possam levar à junção da aprendizagem móvel e da aprendizagem de línguas estrangeiras. Deste modo, as vantagens de uma integração pedagogicamente pertinente das tecnologias móveis, com propósitos produtivos, são consideradas para o ensino de Inglês como língua estrageira. Foca-se a aprendizagem dos alunos num modelo de implementação de tablets num rácio de um equipamento por aluno, ou um-para-um (1:1), no 3º ciclo do ensino básico português, procurando distinguir eventuais benefícios e constrangimentos resultantes desta integração. Deste modo, formulam-se as questões de investigação tendo em consideração a motivação dos alunos face à aprendizagem de Inglês Língua Estrangeira (ILE), o desenvolvimento da competência comunicativa, em particular a produção oral, e a competência digital.

1.1

Contextualizando a aprendizagem móvel e contextos 1:1

Surgindo Mobile Learning (ML) como uma área de definição difícil, Traxler considera que resulta da integração das tecnologias móveis em contextos educativos, sublinhando o alargamento considerável de oportunidades de aprendizagem (Traxler, 2011, p. 4). Kukulska-Hulme (2009) explica a mobilidade na aprendizagem formal e informal como podendo estar associada às tecnologias móveis, ao aprendente móvel ou aos conteúdos móveis, sublinhando que cada uma dessas mobilidades trará oportunidades de aprendizagem distintas (Kukulska-Hulme, 2009). Embora o potencial educativo da ML venha sendo defendido por entidades internacionais, como sejam a Comissão Europeia ou a UNESCO (Comissão Europeia, 2012a; UNESCO, 2013), escasseia ainda investigação sobre programas de integração de equipamentos 1:1 e bring your own device (BYOD) que vão já sendo implementados em contextos educativos, sendo ainda mais rara no contexto nacional. A investigação já

existente aponta benefícios para a aprendizagem, preferindo-se modelos de integração de tablets 1:1 e com a propriedade dos equipamentos pelos alunos (Kukulska-Hulme, 2009; Pegrum, Oakley, & Faulkner, 2013). Além do acesso a uma larga variedade de informação, outras vantagens surgem associadas à possibilidade de diferenciação e adaptação às necessidades de cada aluno, havendo possibilidade tanto de trabalho autónomo como colaborativo (Clark & Luckin, 2013, p. 23; Goodwin, 2012, p. 51). Contudo, a utilização colaborativa e mais frequente das tecnologias digitais 1:1 parece surtir maiores efeitos e maior impacto nos resultados dos alunos, principalmente em casos de alunos com dificuldades de aprendizagem (Higgins, Xiao & Katsipataki, 2012). Higgins, Xiao & Katsipataki não deixam de constatar a dificuldade pedagógica de se planificarem interações ou trabalhos colaborativos mais efetivos e de melhor se formarem os docentes para os auxiliar a desenvolver trabalho nesse sentido (idem). Pegrum, Oakley, e Faulkner (2013) apontam para o facilitar do desenvolvimento de atividades que se afastem do ensino expositivo, relatando que os equipamentos móveis poderão suportar abordagens pedagógicas distintas, especificando que o tablet iPad poderá auxiliar na promoção de abordagens mais ativas, colaborativas e mais centradas no aluno, como no caso do socio-construtivismo (Pegrum, Oakley, & Faulkner, 2013, p. 69). A ML poderá ser enriquecedora do contexto educativo tradicional, nomeadamente por melhorar os processos de ensino-aprendizagem; permitir ultrapassar diversas barreiras, quer sejam geográficas, infraestruturais, sociais, cognitivas ou temporais; permitir a construção de teorias, centrando-se nas implicações que a mobilidade trará na prática; e motivar os alunos, (Traxler, 2011, p. 35-41), continuando, contudo, a ser parcas as evidências de tais melhorias. Considerando que vão surgindo mais projetos de integração da ML na aprendizagem formal (Traxler, 2011; Burston, 2015), vão-se constatando desafios à investigação que convirá explorar. Não só carece investigação mais ampla, como os estudos já existentes sobre ML comportam diversas limitações, o que leva a que generalização de resultados fiáveis e credíveis seja difícil (Traxler, 2011). Traxler sugere que a investigação seja mais alargada em termos temporais, de modo a que haja espaço para a estabilização do uso pedagógico da tecnologia, para ser estudado esse uso posteriormente (Traxler, 2011, p. 41-42). Por outro lado, a ML poderá ajudar a ultrapassar outros desafios que se prendem com a necessidade de se proporcionarem oportunidades de aprendizagem equitativas, com o ultrapassar de fossos digitais, com o desenvolvimento da competência digital e com a motivação de alunos e professores (Carvalho, 2012; Gawelek, Spataro, & Komarny, 2011). A Europa tem vindo a debater-se com este tipo de desafios, e havendo

necessidade de preparar os jovens para desenvolver competências propõem-se medidas como as seguintes: “The recommendation of the European Parliament and the Council recognized eight key competences for Lifelong Learning: communication in the mother tongue; communication in foreign languages; mathematical competence and basic competences in science and technology; digital competence; learning to learn; social and civic competences; entrepreneurship; and cultural awareness and expression. Digital competence has been confirmed as a relevant priority for the European Commission in more recent policies, actions, and communications.” (Ferrari, 2013, p. 7). Destas medidas, duas destacam-se com particular interesse para o presente projeto: a generalização do multilinguismo europeu e o desenvolvimento da competência digital, constituindo-se como dois desafios societais. Deste modo, destacou-se a respeito do primeiro desafio o relatório “First European Survey on Language Competences” (Comissão Europeia, 2012b), por informar sobre as línguas estrangeiras mais estudadas e a proficiência linguística dos alunos, sendo o Inglês como Língua Estrangeira (ILE) a mais estudada. Por seu turno, o relatório “DIGCOMP” da Comissão Europeia (Ferrari, 2013) delimita os domínios que os alunos europeus deverão desenvolver no que respeita à competência digital. Kukulska-Hulme (2010) também reconhece a aprendizagem de línguas estrangeiras como um desafio societal europeu e que os aprendentes apontam frequentemente falta de motivação para aprender línguas, havendo ainda espaço para que a tecnologia móvel assuma aí um papel mais definido (Kukulska-Hulme, 2010, p. 1). Seguindo a sugestão de Kukulska-Hulme (idem) parece haver uma resposta mútua para estes dois desafios – aprender línguas com recurso às tecnologias para se proporcionarem oportunidades de aprendizagem mais autênticas, por exemplo situações reais de comunicação, e desenvolver a competência digital por haver esse acesso contínuo. Outros estudos têm vindo a explorar este tipo de afinidades, sendo já considerado o campo de investigação MALL (Mobile Assisted Language Learning). Kukulska-Hulme (2009) considera que a distinção entre as áreas CALL (Computer Assisted Language Learning) e MALL se dita pela flexibilidade com que a tecnologia e aprendizagem móveis se integram facilmente nos hábitos dos aprendentes, pois vêm permitir interações mais continuadas e espontâneas, quer sejam com aprendentes, professores ou conteúdos (Kukulska-Hulme, 2009). Os trabalhos de Huber (2012), por exemplo, permitiram comprovar que quase todos os objetivos do currículo austríaco para ILE, sendo semelhantes aos nacionais, são passíveis de ser desenvolvidos com recurso às tecnologias móveis (Huber, 2012, p. 38). Deste modo, parece ser pertinente desenvolver estudos relativos à integração da ML na aprendizagem do ILE no caso específico do contexto nacional.

1.2

Implementação do projeto e resultados esperados

O presente projeto procura tirar partido do facto de se aliar a produção de artefactos à produção comunicativa oral, explorando as afinidades referidas na literatura. O projeto decorre entre 2014 e 2017, ocorrendo o trabalho de campo e a recolha de dados no ano letivo de 2015/2016. Os participantes são 106 alunos de uma escola privada na área de Lisboa que iniciou a implementação de um programa 1:1. A amostra de alunos dividese em 3 turmas do 7º e 1 do 8º ano de escolaridade do 3º CEB, encontrando-se os dois anos de escolaridade em fases diferentes de adoção das tecnologias. Os alunos do 7º iniciaram o uso educativo de tablets em aula no ano letivo de 2015/2016 e os alunos do 8º estão no segundo ano de um projeto piloto da própria escola. Serão também intervenientes do projeto os dois professores que lecionam ILE a estes alunos, tendo duas turmas cada. O projeto tem como objetivos: 1) identificar benefícios e constrangimentos referidos na literatura sobre a integração de tablets 1:1, procurando casos de aprendizagem de línguas estrangeiras e ILE especificamente; 2) aplicar um projeto com a duração de um ano letivo, explorando a adoção de tablets 1:1 no contexto nacional; 3) analisar as aprendizagens dos alunos; 4) explorar eventuais diferenças em fases diferentes de adoção de TM em contexto educativo. A partir do referido na literatura analisada, formula-se o problema de investigação: Terá a integração pedagógica de tablets 1:1 um contributo favorável para a motivação dos alunos para a aprendizagem de Inglês – Língua Estrangeira e para o desenvolvimento de competências específicas e transversais? As questões de investigação concretizam esta problemática, interessando recolher e analisar a perceção de alunos e professores de ILE sobre a utilização educativa de tablets 1:1 em dois momentos diferentes, para verificar se há impacto quanto: i) à motivação dos alunos para a aprendizagem do ILE; ii) ao desenvolvimento da competência comunicativa, mais especificamente da produção oral e iii) ao desenvolvimento da competência digital. Adicionalmente, formulase uma questão de investigação exploratória quanto à possibilidade de se compararem os dois níveis de experiência de adoção das TM. Este projeto enquadra-se no paradigma pragmático, pelo facto de ser centrado no problema e de se assumir uma metodologia mista de recolha e análise de dados (Creswell, 2007). Os dados quantitativos são recolhidos ao longo de todo o ano letivo, recolhendo-se dados qualitativos posteriormente, estratégia que Creswell apelidou de explanatória sequencial (Creswell, 2007, p. 217), permitindo-se assim o alargamento dos dados iniciais (Creswell, Plano Clark, Gutman & Hanson, 2003, p.178) bem como a

triangulação de todos os resultados. Todos estes momentos de recolha de dados, bem como os instrumentos que serão utilizados encontram-se plasmados na Figura 1.

Figura 1. Momentos e instrumentos de recolha e análise de dados

Cada tipo de dados quantitativos contribui para a reflexão sobre cada uma das questões de investigação, contribuindo os dados qualitativos para todas elas. Para abordar as questões de investigação relativas à motivação e à competência digital, aplica-se um questionário aos alunos que conjuga dois conjuntos de indicadores: um índice de motivação para aprender línguas estrangeiras adaptado de “The Attitude/Motivation Test Battery” de Gardner (1985) e um conjunto de indicadores baseado no quadro de referência “DIGCOMP” (Ferrari, 2013) para abordar a competência digital. Os artefactos digitais produzidos pelos alunos ao longo do ano letivo permitem que se proceda à avaliação da produção oral em língua inglesa de acordo com descritores para cinco níveis de desempenho. Estes são formulados de acordo com os níveis A2 e A2+ do Quadro Europeu Comum de Referência para as línguas (Conselho da Europa, 2001). Após uma análise preliminar aos três tipos de dados quantitativos recolhidos, e de acordo com esses dados, a entrevista aos docentes traz novos contributos para todas as questões de investigação. Sendo o foco principal do projeto a aprendizagem dos alunos, tanto no que respeita à motivação para a aprendizagem como no desenvolvimento de competências específicas e transversais, espera-se conseguir acompanhar de perto o trabalho dos alunos e dos docentes, como forma de se descrever rigorosamente o projeto em análise. Acompanhar um programa de integração de tablets 1:1 na aprendizagem da língua inglesa no contexto nacional, espera-se que permita explorar as afinidades entre ambas, bem como condições mais favoráveis à sua realização e atividades apropriadas para o desenvolvimento da produção oral. Do mesmo modo, é ambição deste projeto contribuir

para uma consciencialização das vantagens de abordagens pedagógicas inovadoras, para a aprendizagem suportada por tecnologias móveis no contexto nacional. Referências

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Nota: O estudo encontra-se em curso, sendo a primeira autora bolseira do programa doutoral “Technology Enhanced Learning and Societal Challenges” (TELSC) da Fundação para a Ciência e a Tecnologia com a referência PD/BI/113595/2015.

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