Projeto de Intervenção ao uso abusivo de drogas

June 13, 2017 | Autor: E. Pereira de Aze... | Categoria: Drugs, Eduacation
Share Embed


Descrição do Produto









CURSO DE PREVENÇÃO DO USO DE DROGAS
PARA EDUCADORES DE ESCOLAS PÚBLICAS


COLÉGIO ESTADUAL FRANCISCO VARELLA



Título do Projeto
Promovendo a Saúde, prevenindo o uso abusivo de Drogas.
Cursista:
Eduardo Pereira de Azevedo
Tutora/turma:
Raquel Vianelo Sell – 146
Endereço:
Rua Francisco Lourenço Alves– nº19 – centro – Carmo/RJ
Data de Conclusão:
25/10/2014












INTRODUÇÃO

Falar sobre drogas é sempre delicado. Geralmente as discussões são infladas por juízos de valor, prejulgamentos ou pré-conceitos que nos levam a perceber a problemática, sem, no entanto conseguirmos dominá-la eficientemente. E essa temática deve ser adequadamente debatida e trabalhada no ambiente escolar, para que tenhamos condições de enfrentar este problema de modo a preveni-lo, promovendo a saúde de todos os sujeitos que vivenciam o dia a dia escolar, sejam educadores, colaboradores, alunos ou familiares.
Nas últimas décadas, a preocupação com o consumo dessas substâncias vem aumentando, principalmente quando se pensa em crianças e adolescentes, e a discussão sobre estratégias possíveis para o enfrentamento dos problemas decorrentes deste uso, aliadas a ações preventivas, têm sido fomentada no âmbito do governo e da sociedade. Mas este não é um debate simples.
Iniciamos este projeto com uma pergunta: quem está apto a fazer prevenção? É preciso pensar se há algum campo de atuação que possua a prerrogativa de liderar estas ações: profissionais de saúde, assistência social, lideranças comunitárias, educadores... Afinal, quem é o principal responsável? Ou será que todos estes atores possuem sua parcela de contribuição, além, é claro, de outros segmentos e membros da sociedade?
Durante muito tempo, a abordagem do tema drogas foi considerada tabu nas escolas brasileiras. As poucas ações existentes eram focadas no modelo do amedrontamento e havia a crença de que somente especialistas na área poderiam propor estratégias preventivas para este contexto. Todavia, à medida que as políticas públicas iam avançando e sendo consolidadas no país, inúmeras mudanças na visão sobre o consumo e os usuários de álcool e outras drogas foram introduzidas.
Nos últimos anos, foi inaugurado um debate mais pragmático sobre a temática, pautando-a como uma questão social complexa que demanda intervenções, não apenas de segurança pública, mas também preventivas e de cuidado com o usuário, a partir da perspectiva da intersetorialidade.
Passou-se de um modelo focado unicamente na repressão do uso para um modelo que privilegia ações de saúde e educacionais preventivas em geral. Assim, a escola passou a ser considerado um espaço fecundo para a realização de atividades de prevenção do uso de drogas e de promoção à saúde articuladas, pois está inserida em contextos e comunidades específicos, que possuem suas peculiaridades históricas, culturais, municipais e regionais. O espaço escolar não é isolado do conjunto maior da sociedade e é preciso construir pontes que aproximem, ainda mais, a escola e sua rede. Em um espaço escolar o dialogar com todos os atores que fazem parte de seu contexto de inserção, valorizando os recursos disponíveis e as parcerias possíveis com os diversos pontos da rede social e comunitária.
O projeto "Promovendo a Saúde, prevenindo o uso abusivo de Drogas" apresentará o tema em suas diferentes facetas. Por um lado, teremos um olhar voltado para dentro dos muros da escola, valorizando ações possíveis, educadores capacitados e engajados em projetos, além do protagonismo dos próprios alunos, sejam crianças ou adolescentes, na proposição de ações. No segundo foco proposto, o programa evidenciará um olhar que precisa voltar-se para fora da escola, para o território, para a comunidade que a cerca, para a relação com as famílias, para as boas práticas, para a rede de proteção a ser construída e fortalecida, tanto no âmbito governamental quanto não governamental.
É preciso pensar em ações de caráter preventivo universal, mas também não podemos esquecer-nos de falar daquelas escolas reais que, muitas vezes, já enfrentam problemas muito concretos de consumo ou tráfico nas suas imediações ou, até mesmo, dentro da própria escola, e trabalham com adolescentes que já se encontram em situação de risco e vulnerabilidade social. Transitar entre esses diferentes olhares tem como objetivo fomentar um espaço para reflexão e revisão de práticas, para que os educadores sintam-se fortalecidos para enfrentar este assunto que, muitas vezes, é gerador de medos, preconceitos e dificuldades para abordar o tema junto aos jovens, nosso principal público alvo.

CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA E SUA REDE SOCIAL

O Colégio Estadual Francisco Varella, situa-se no centro da cidade de Carmo – RJ e é uma instituição de ensino tradicional por possuir 80 anos de existência na localidade. Sua estrutura física é de uma escola projetada para Ensino infantil e hoje atende ao Ensino Fundamental II e Ensino Médio, portanto apesar de possuir um público de adolescentes e jovens ainda não foi modernizada enquanto estrutura física, mesmo tendo sofrido algumas reformas. Neste aspecto, podemos perceber o desgaste estrutural do tempo e do uso, bem como, depredações provocadas pela própria comunidade a qual atende. Entendemos que muito são os fatores, mas percebemos que o mais latente, é o fato de sua aparência que leva a uma perspectiva de escola do passado, ultrapassada, sem utilidade. Outra característica é da falta de credibilidade junto à comunidade, principalmente quando assunto são os resultados e a clientela a qual se destina. A Unidade escolar possui três (03) turnos: matutino, vespertino e noturno.
Carmo-RJ é uma cidade do interior que possui algumas características positivas no que se pontua: segurança, tranquilidade, meio ambiente preservado, contudo, sua economia é baseada em pequenos agricultores, comércio e funcionalismo Público Estadual e Municipal que mantém o comércio local. No que se refere ao lazer há poucas ações culturais, sociais e esportivas. Em relação à empregabilidade a situação é ainda mais preocupante, uma vez que os empregos informais são direcionados para fora do município, levando os adolescentes e jovens a buscar uma saída para a situação financeira de suas famílias, abandonando a escola ou frequentando seus espaços apenas para conseguir um diploma e sair do Município.
Nossa clientela constitui-se em sua maioria de alunos de classe social que vivem a margem da sociedade, oriundos de conselhos tutelares ou Ministério Público, alunos cujas famílias recebem a bolsa família, que representa a única renda econômica e seus responsáveis.
Nossa pequena comunidade é de maioria cristã, católica e evangélica, além de outros credos religiosos, se tornando um ponto positivo de fator de proteção, afastando grande parte dos jovens do consumo de drogas, inclusive as lícitas. Nos segundo semestre do corrente ano, 2014, houve uma pequena apreensão de drogas, que tomou a mídia da região, onde se percebeu que as drogas ilícitas mais usadas são a maconha e cocaína.

MODELO SISTÊMICO DE EDUCAÇÃO PARA A SAÚDE E AS REDES SOCIAIS

No planejamento do projeto, foi realizada uma pesquisa qualitativa no Ensino Médico da unidade escolar Colégio Estadual Francisco Varella, no mês de julho, com 20 perguntas objetivas, a fim de verificar o consumo de drogas lícitas e ilícitas, antes do recesso escolar, ocasião da festa da Padroeira da cidade, onde se percebeu que o consumo de bebidas alcóolicas para adolescentes e jovens acompanhados ou não pelos seus responsáveis, possuía certa tolerância, fato este que se repete em outras datas comemorativas. Este fato trouxe certo desconforto, uma vez que devido a consumo de bebidas alcoólicas, cujos resultados aparecem bem explícitos nas formas de brigas familiares; acidentes de carro e moto; geralmente adolescentes conhecidos no ambiente escolar; cujos relatórios do conselho tutelar; Conselho de Educação; delegacia de polícia e promotoria pública estão robustos, é o grande vilão continuando a solta e imune.
Por outro lado, se a escola não pode eliminar os fatores de risco acima citados, alheios a sua função ou alcance, ela pode e deve reforçar os fatores de proteção, pois tem muita oportunidade de influência sobre o jovem, na medida em que estes vivem uma boa parte de seu dia na escola e em contato com os educadores.
Precisamos em primeiro lugar fortalecer a escola para que ela se sinta protegida. Nesta via é válido o esforço da escola em resgatar o potencial de sua rede social de apoio utilizando o modelo sistêmico da educação para a saúde e das redes sociais
No momento atual, o projeto "Promovendo a Saúde, prevenindo o uso abusivo de Drogas", no que se refere às drogas, está sendo deslocado de um modelo tradicional, baseado na repressão ou no medo, que enfatiza a culpa do usuário, para um novo modelo, voltado para a educação e para a saúde, que valoriza a pessoa e sua participação na comunidade.
Com o foco voltado para o CEFV, espaço de minha atuação, a pesquisa será pontuada considerando os pontos fortes da escola e os pontos vulneráveis.

Fatores de proteção: Pontos fortes
Fatores de risco: Pontos frágeis
Equipe unida e comprometida;
Escola vista como ruim pela comunidade;
Promoção de práticas escolares participativas;
Muitos alunos com defasagem de série e idade;
Presença da afetividade e confiança no ambiente escolar;
Pouco acompanhamento por parte dos pais nas atividades escolares de seus filhos;
Escola central e de fácil acesso;
Escola com grande vulnerabilidade; possui uma grande área de contato com as ruas;
Relações de respeito mútuo, compromisso e cooperação entre agentes educativos.
Dificuldade de se estabelecer normas, regras e limites.

O projeto a ser implantado está voltado, de maneira geral, para a promoção da saúde, sem reduzir o objetivo à questão específica das drogas. Pensar a promoção de saúde abre amplas perspectivas para a construção de estratégias que promovam a aproximação entre as pessoas de uma determinada comunidade, reforçando os vínculos afetivos entre elas e permitindo a circulação das informações necessárias, as trocas de experiências, os aprendizados recíprocos e a construção de soluções coletivas.

REFERENCIAL TEÓRICO

A escola é um lugar privilegiado para as ações que podem e devem promover a saúde entre crianças e adolescentes, desta forma o nosso projeto pretende auxiliar nossos estudantes às escolhas saudáveis utilizando o conhecimento científico, educando-os para a saúde e consequentemente formando cidadãos conscientes em relação aos riscos que os cercam, capacitando-os a escolherem uma vida mais saudável.
Por ser uma referência social, a escola tem um importante papel no processo de desenvolvimento da criança e do adolescente. Ela faz parte do projeto educativo da família sendo idealizada e desejada por todos que têm ou pretendem ter filhos. É a instituição que segue a família no reconhecimento da criança como ser capaz e em desenvolvimento. A escola se apresenta à população como símbolo do saber, do sucesso profissional e do apoio à família na questão da educação em sua concepção mais ampla. Esses aspectos dão a dimensão da importância da escola como unidade de rede social.
Como temos visto, as redes sociais agem como suporte para as unidades que dela participam. Estas unidades, por sua vez, têm seus limites ampliados até onde podem se expandir e, por isso, têm um alcance tão grande quanto às direções que podem tomar.
A escola também se encontra em rede e, à medida que a aciona, se fortalece no alcance de seus objetivos. Como o processo educativo se dá em diferentes espaços como a família, a escola, os amigos, os grupos de esporte, lazer e tantos outros, todos estes contextos formam a rede e devem estar incluídos nos projetos para a prevenção do uso indevido de drogas. É exatamente a partir de situações concretas com demandas identificadas que as unidades da rede que devem ser acionadas. A principal característica da rede é a participação de todos envolvidos num projeto comum, no caso a prevenção do uso indevido de drogas.
Em harmonia com os princípios de integralidade e intersetorialidade que tangem contemporaneidade dos programas e das políticas públicas em saúde e educação, nosso projeto pretende estabelecer e mobilizar uma rede social na prevenção do uso de drogas observando alguns pontos norteadores (segundo Raupp e Milnistsky – 2005) dos programas de prevenção:

Alocar a questão das drogas como problema de saúde pública;
Potencializar ações de promoção da saúde e prevenção de doenças e agravos;
Desconstruir a concepção de que todo usuário de droga é um doente/criminoso que requer internação, prisão ou absolvição;
Mobilizar a sociedade, estabelecendo parcerias locais e oferendo condições de participação nas práticas preventivas, terapêuticas e reabilitadoras.

Recentemente, a escola foi contemplada com um projeto do MEC, este nos orientou a implementar um Conselho Educacional formado por alunos, pais, professores e funcionários. É a partir desta rede que articularemos nossas ações de prevenção e promoção à saúde, envolvendo toda a comunidade escolar. Nesse sentido o nosso programa pretende ter uma abordagem sistêmica em relação ao uso de álcool e drogas, ao mesmo tempo ser universal (McCarter, Sowers & Dulmus, 2004; Roe Sepowitz & Thyer, 2004), trabalhando com a prevenção primária e com a redução de danos.
Entendendo que os transtornos emocionais e comportamentais em crianças e adolescentes são fatores multideterminados e constituem fatores de risco, nosso projeto terá o foco no ambiente, almejando atingir os pais e os professores ao propor uma modificação nas condições de ensino, objetivando uma formação integral, articulando escola e família.

OBJETIVOS GERAIS

Reorientar o PPP da escola para a promoção da saúde e a redução dos danos pelo uso de drogas;
Estabelecer uma rede interna com os alunos, pais, professores e funcionários através do Conselho Escolar;
Integrar a escola em uma rede externa de proteção à criança e ao adolescente;

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Organizar atividades ligadas a práticas esportivas e as atividades artísticas na escola em todos os turnos;
Auxiliar e apoiar a criação do Conselho Escolar;
Criar o grêmio estudantil;
Criar a "Semana da saúde e Prevenção".

METODOLOGIA

Começaremos os trabalhos logo no início do ano letivo (de 2015), faremos um diagnóstico utilizando os vários métodos, como o levantamento de informações, o contato com informantes-chave, a observação e a pesquisa. Esta última será aperfeiçoada a partir de uma pesquisa que foi feita em meados de agosto desse ano (2014).
Ainda no início do ano, entraremos em contato com os diversos profissionais e instituições que compõem a rede da escola a fim de fazer um levantamento realista acerca das possibilidades de utilização desses recursos (humanos) em nosso projeto. Levando em consideração essas possíveis parcerias, bem como o calendário do ano letivo, estabeleceremos um cronograma com as ações (atividades práticas) que comporão a metodologia ou o modo de fazer a intervenção preventiva.
Mesmo sem ter todos esses dados em mãos, usaremos a seguinte sequência (cronograma) de atividades como base das nossas ações:

Data prevista
Ação – Atividade - Pessoal
Período de tempo
Fevereiro – Semana que antecede o início do ano letivo.
Apresentação do Projeto e capacitação através da sensibilização e entrega de material impresso.
Todos os funcionários da escola.
5 horas – Uma hora por dia durante toda a semana.
Fevereiro – 1ª Semana do ano letivo
Prevenção ao uso abusivo do álcool – palestra com profissionais da área da Saúde e Segurança.
4 horas – Duas palestras de duas horas cada, sendo uma com um médico e outra com um advogado.
Fevereiro – Última semana do mês.
Reunião com professores e equipe pedagógica – Assunto: Aulas interdisciplinares - consumo de drogas lícitas.
2 horas em um dia.
Março – Primeira semana do mês.
Trabalho com os alunos do ensino médio – Violência doméstica e o abuso de álcool – Criação de cartazes e mural.
Palestra com os professores de Sociologia, Artes e Filosofia.
Toda a semana que antecede o dia da Mulher.
Abril – Primeira semana do mês.
Trabalho com os alunos do ensino Fundamental – Violência no Trânsito e o uso abusivo do álcool – Criação de cartazes e mural
Durante toda a semana.
Maio – Segunda semana.
Reunião de Pais e Mestres – Palestra com a nossa Psicóloga – Álcool na adolescência, prejuízos na cognição.
Entrega de material impresso.
1 hora.
Junho – Primeira semana.
Semana da Saúde – Quem ama cuida! Palestra com o professor de Ciências/Biologia/Educação Física – Alimentação, Esporte e Vida Saudável.
Todas os alunos.
Entrega de material impresso.
5 horas – 1 hora por dia.
Julho – Primeira semana
Drogas Lícitas e Ilícitas – Trabalho com todos os segmentos da escola. Elaboração de cartazes, intervenção teatral na sala de aula – Happening.
Professores de Português e Artes.
Durante toda a semana.
Agosto – Segunda semana.
Violência entre os jovens – Bullying, brigas de torcidas e tráfico de drogas.
Trabalho com os alunos do ensino médio. Professores de sociologia, Português, Artes, Filosofia. Filmes, textos e murais.
Reunião com os Pais, palestra e entrega de material impresso
Durante toda a semana.
Setembro – Primeira semana.
Reunião com professores – Preparativos para a semana da Promoção à Saúde e prevenção ao uso de Drogas.
Todos os funcionários
Sensibilização com palestra e entrega de material impresso
Durante toda a semana visando atender todos os profissionais.
Outubro – Primeira semana.
Culminância do Projeto: Semana da Saúde. Prevenindo contra o uso de Drogas.
Toda a comunidade Escolar.
Exibição de vídeos, palestras e um campeonato envolvendo os pais, alunos e toda equipe escolar.
Olimpíadas Esportivas – Salto a distância, corrida maluca etc...
Quinta e Sexta feira no Campo do Carmense, que fica ao lado da escola.

Os custos serão diretos e indiretos. Todos os custos relativos à utilização de matérias (gastos diretos), como por exemplo: lápis de cor, cola, cartazes e material impresso serão por conta da escola que já recebe verba para esse tipo de gastos. A escola recebe uma verba em torno de R$ 3.000,00 reais para gastos com manutenção, que podem estar à disposição da escola para as ações e atividades. Além dessa verba é possível utilizar 10% desse total para gastos gerais, como por exemplo, pagar alguém que não esteja no quadro funcional para dar uma palestra.
Esse tipo de gasto não deverá se constituir numa prática do projeto, uma vez que ele visa a consolidação de parcerias dos diversos profissionais que formam a rede com a escola. Ainda assim, ainda que não haja parceria em determinada ação a escola entende que pode utilizar desse recurso.
O montante de gastos para todas as atividades do projeto, que prevê a entrega de material impresso entre outros, não deve ultrapassar aos R$ 300,00 reais.
Os gastos indiretos, que se referem ao uso do corpo de profissionais que compõe a escola, não correspondem a um custo monetário, podendo a escola oferecer no caso de muito trabalho, um dia de descanso.

DEFINIÇÃO DOS SUJEITOS DO PROJETO DE PREVENÇÃO

Alunos do ensino fundamental e ensino médio nos três turnos (todos os alunos);
Todos os professores, com maior envolvimento nas áreas de Ciências – Biologia; Sociologia; Ensino religioso, educação Física.
Funcionários do estado e terceirizados;
Pais de alunos.

Na verdade toda a comunidade escolar estará envolvida no projeto, cada grupo terá a sua participação e haverá também uma introdução diferenciada ao projeto de acordo com o segmento envolvido. A culminância será na "Semana da Saúde" com atividades lúdicas, artísticas e palestras abertas a toda comunidade.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O projeto de prevenção do uso de drogas terá ações que identifiquem, construam, desenvolvam, projetem e incluam todos os atores da esfera escolar, comunidade e redes sociais. Será uma ferramenta pedagógica escolar, a fim de colaborar para que nós, educadores, consigamos encontrar a melhor forma possível de lidar com o tema "Drogas" no ambiente escolar, respeitando divergências, desmitificando pré-conceitos e promovendo a ação intersetorial integradora. É importante jamais esqueçamos que a ação conjunta fundamenta a vida em sociedade, principalmente o cotidiano escolar. Sem o trabalho colaborativo e em conjunto, a escola não consegue se alicerçar, o conhecimento é construído e transmitido em rede. E essa temática, por mais delicada e problemática que possa ser, também deve ser conhecida e trabalhada por todos desta rede e apresentada (impreterivelmente) também na proposta político-pedagógica da unidade escolar como ferramenta de uma política pública, que visa, acima de tudo, subsidiar a escola para a elaboração e desenvolvimento de projetos de prevenção do uso de drogas em articulação com a rede da escola.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AYRES, J. R. C. M; FRANÇA, JR., I. Saúde do adolescente:In:SCHRAIBER, L. B.;Saúde do adulto:programa eações na unidade básica. São Paulo: Hucitec, 1996, p. 67-85.

Estatuto da Criança e do Adolescente/ECA, Lei nº. 8.069, de 13 de julho de 1990.
BRASIL / MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Atenção à Saúde. SVS/ CN – DST/ AIDS.

A Política Saúde para Atenção Integral a Usuários de Álcool e outras Drogas/ Ministério da Saúde. 2 ed. ver. ampl. –Brasília: Ministério da Saúde, 2004.

BRASIL. Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas. Observatório Brasileiro de Informações sobre Drogas - OBID. Disponível em:
http://www.obid.senad.gov.br/portais/OBID/conteudo/index.php?id_conteudo=11431&rastro=PREVEN%C3%87%C3%83O%2FTipos+de+Preven%C3%A7%C3%A3o/Preven%C3%A7%C3%A3o+prim%C3%A1ria%2C+secundaria+e+terci%C3%A1ria.

BARROS FILHO, Antônio.Resgate histórico sobre as concepções relacionadas às drogas. Projeto Viva Bem. Palestra conferida na Capacitação para Prevenção ao Uso Indevido de Drogas - Projeto Um Outro Caminho é Possível. Teresina. 2008.

ARLINI-COTRIM, Bet al. Comportamentos de saúde entre jovens estudantes das redes pública e privada da área metropolitana do Estado de São Paulo. Rev. Saúde Pública,2000.
O consumo de drogas psicoativas por estudantes secundários: o Brasil frente à situação internacional. Revista ABP-APAL, v. 13, p.112-116, 1991.




Lihat lebih banyak...

Comentários

Copyright © 2017 DADOSPDF Inc.