Projeto para a Semana de Meio Ambiente -

June 2, 2017 | Autor: A. Romeiro de Jesus | Categoria: Sustentabilidade
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Descrição do Produto

INTRODUÇÃO
Em nossa sociedade, o consumo é estimulado de diferentes formas. Apelos mercadológicos e propagandas que ditam inclusive a nossa forma de organização social nos induzem ao consumo sem reflexão. No entanto, todos aqueles que consomem, muito ou pouco, participam da inevitável produção de resíduos, comumente chamados de lixo.
A Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) prevê a proibição de disposição de resíduos sólidos em lixões a céu aberto. A PNRS é uma lei que estabelece regras para a destinação e disposição correta dos resíduos gerados pela sociedade. Essa legislação promove grandes desafios porque leva governo, produtores (indústrias) e consumidores a colaborarem com a redução do material descartado e com o seu retorno para a cadeia produtiva.
Nós, consumidores, somos peça fundamental para lubrificar a engrenagem dessa máquina. O destino correto do lixo eletrônico, a separação de resíduos recicláveis e a destinação desses materiais a cooperativas impedem que a matéria-prima utilizada na produção seja despejada no meio ambiente. Consequentemente, a produção de um determinado material exigirá menos gasto energético e menos emissão de poluentes. Essas atitudes contribuem com a logística reversa e, associadas a práticas que envolvem o consumo consciente, buscam abrandar os problemas gerados pelo acúmulo dos resíduos sólidos.
Questões como: Por que alguns países se recusam a reduzir as emissões dos gases que causam o efeito estufa enquanto outros cobram reduções globais? A expansão do consumo interfere nas áreas de preservação? Qual o nosso papel nesse processo? são um bom começo para se debater sobre a conservação do meio ambiente. Este tema esteve presente quando da reforma do Código Florestal e da Conferência Rio+20, mas sua importância é permanente.
De todas as formas é consenso que o homem já causou muita destruição e é importante preservar os bens naturais. Por outro lado, é complicado escolher quais regiões ou espécies são mais importantes para a biodiversidade, porque não é simples conciliar preservação e desenvolvimento socioeconômico. Para que uma área seja considerada preservada, é preciso mantê-la intocada. Isso significa que as comunidades – inclusive algumas tradicionais como ribeirinhos, caiçaras, índios ou quilombolas- não podem viver nesses lugares. E que os recursos naturais que existem ali não podem ser extraídos. Não é à toa que muitos pesquisadores têm revisto os critérios para a escolha das regiões a serem protegidas. Isso torna o processo mais eficiente e com menores impactos socioeconômicos.
Neste cenário se insere o presente projeto que procura promover aprendizagens significativas e práticas aos alunos que são a primeira geração totalmente nativa digital e que vêem o mundo com um olhar totalmente diferente do que as demais gerações viram e viveram.

OBJETIVO GERAL
Sensibilizar alunos, professores, funcionários, pais e sociedade quanto às questões ambientais fazendo com que as atitudes de todos caminhem no sentido da valorização da vida, do meio ambiente e, consequentemente, do planeta.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Sensibilizar e conscientizar a comunidade escolar quanto à importância do meio ambiente, e estimulá-la a desenvolver ações que visem ao cuidado ambiental.
Incentivar as novas gerações a contribuírem para a solução dos problemas sociais e ambientais.
Compreender o sentido do que é ser um cidadão participativo das ações de preservação do meio ambiente.
Repensar e avaliar as atitudes diárias e a suas consequências no meio em que vivemos.
Refletir sobre os problemas instalados.
Estimular a mudança das práticas.
Evitar desperdícios.
Favorecer a reflexão sobre o equilíbrio entre nossa espécie e o planeta.
Realizar ações que materializem novas posturas.
METODOLOGIA
Proposição de reflexões.
Levar os alunos a opinarem e analisarem a postura da escola como formadora de opinião sobre o meio ambiente.
Instigar a turma a pensar em novas ideias com relação à questão ambiental.
Realizar atividades que visam à mudança de hábitos em casa e na escola.
Visitas aos locais que propiciem contatos positivos – e negativos – quanto à conduta de preservação ambiental e desenvolvimento sustentável.
Palestras e entrevistas com ONG's e/ou outras autoridades na área;
Atividades interdisciplinares em sala de aula;


CULMINÂNCIA DO PROJETO
Realização de exposições de fotos, vídeos e cartazes.
Material/cartilha para a família e para a comunidade.
Divulgação na mídia local (como jornal e rádio).
Divulgação nas redes sociais.
Publicação no site da escola.

RECURSOS
Internet, computador, impressora, materiais recicláveis (garrafas pet, tampinhas, lacres de latinhas etc.), materiais de papelaria (cola, tesoura, cartolina ou outros tipos de papel, lápis de cor, tintas etc.), recortes de revista, material de limpeza e utensílios.

ATIVIDADES PRÁTICAS
confecção de cartazes;
criação de textos;
confecção de jogos (sucata);
concurso de redações;
atividades de reciclagem;
montagem de painel;
criação de gráficos;
atividades extra-classe;

ATIVIDADES EXTRA-CLASSE

Segunda-feira
30/05/2016
Terça-feira
31/05/2016
Quarta-feira
01/06/2016
Quinta-Feira
02/06/2016
Sexta-Feira
03/06/2016
Tema:

6º Ano

Produção Orgânica



7º Ano

Aterros Sanitários e a reciclagem de lixo

8º Ano

Mata Ciliar e a "produção" de água


9º Ano

Álcool Gel e o desequilíbrio ecológico

Visita:


Horta da Rua 35

Aterro Sanitário da Jalles Machado

Projeto de conservação da mata ciliar desenvolvido na Jalles Machado e o seu viveiro de mudas nativas

Setor de produção do Álcool Gel



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