PROJETO PEIXINHO DOURADO: UMA EXPERIÊNCIA EDUCATIVA

September 12, 2017 | Autor: Mara Brum | Categoria: Education
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PROJETO PEIXINHO DOURADO: UMA EXPERIÊNCIA EDUCATIVA EM PEDAGOGIA SOCIAL.

Autores: Mara Lucia Teixeira Brum 1 Resumo

Este trabalho tem como objetivo apresentar o resultado empírico de uma pratica pedagógica como educadora social na construção de uma proposta para a Educação de Crianças e adolescentes na Sociedade União Espírita. O projeto busca desenvolver a criatividade, autonomia, valores éticos e morais nas crianças e adolescentes, incentivando a se tornarem cidadãos conscientes capazes de ser tornarem agentes de sua própria historia. A metodologia utilizada para escrever foi observação das vivências e consulta bibliográfica no campo da Pedagogia Social. O resultado deste trabalho vem mostrando crianças e adolescente mais otimistas, confiantes mais participativos na escola regular, apresentando notas mais elevadas e comportamento mais adequado em sala de aula. Assim o projeto vem colaborando para o desenvolvimento do cidadão em sua plenitude, comprometidos com a escola e comunidade onde vivem. Palavras chave: Pedagogia Social , Educação social, Cidadania.

Introdução

A condição neotênica da espécie humana foi responsável pelo surgimento do núcleo familiar como agente de perpetuação da vida humana. Esta mesma condição transforma a família em um grupo especializado na produção de pessoas com vínculos peculiares e que se constitui na célula primordial de toda e qualquer cultura. Como agrupamento humano, a família não é uma instituição padrão, fixa e invariável, mas conecta-se com a sociedade complexa e multifacetada e que, muitas vezes nega aos seus cidadãos direitos vitais como os de manutenção de vínculos, inclusão e pertencimento. Diante do acirramento do processo de exclusão social, observa-se que em termos de direitos sociais assegurados pelo Estado democrático no Brasil, especialmente desde a Constituição de 1988, busca-se a reconfiguração do espaço público no qual devem incluir-se as normas de composição e o papel das famílias na perspectiva de “sujeito de direitos”. Dessa forma há necessidade de deslocar as ações cuja centralidade se coloca no indivíduo/cidadão para transformálo em família/cidadão. Nesse processo, a política de Assistência Social através da implantação da Lei Orgânica de Assistência Social tem sido importante instrumento com vistas à criação de estratégias para a concretização desses direitos e é exatamente nessa interlocução direito/ação que o trabalho 1 Graduada em Pedagogia – FURG (1999). Pós - Graduada em Educação Infantil pela UCB (2004); Pós - Psicopedagogia Institucional pela UCB (2005). UCPEL/ADUCPEL, Voluntaria Sociedade União e Instrução Espírita -SUIE. Aluna especial do PPGE em Educação da FaE/UFPel. E-mail: [email protected]

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da assistência e promoção social ganha significado e importância. Assim sendo, este trabalho tem como objetivo apresentar os resultados de um trabalho empírico desenvolvido junto às crianças e jovens de baixa renda, atendidos pela Sociedade União e Instrução Espírita- Departamento de Assistência e Promoção Social - DAPSE. Tem como fundamento as ações resultantes do trabalho pedagógico com crianças e adolescente através do Projeto “Peixinho Dourado”. Para Marques o Brasil esta longe de ser um modelo com relação ao tratamento de suas crianças, jovens e adultos excluídos das reais oportunidades ao desenvolvimento humano. Ainda persiste entre nós a pobreza extrema, a fome, a desnutrição, a marginalização social, a privação dos direitos básicos, a violência domestica. ( Marques, p.79). Diante do grande numero de famílias cadastradas a Sociedade União que trazem consigo crianças e adolescente a coordenação do DAPSE solicitou a elaboração de um projeto que integrasse as crianças e adolescentes as atividades da casa. Baseado nesta solicitação foi elaborado pelos educadores sociais o projeto “Peixinho Dourado”,que vem tentando mudar a realidade das crianças e adolescente através da educação, atuando de forma a mudar o olhar das crianças e dos jovens envolvidos na situação de pobreza extrema, através de ações que respeitem e estimulem a autonomia do educando, trabalhando atividades sugeridas pelas crianças e jovens ligadas ao conteúdo da escolar regular. Freire (1997,p.66) considera a educação um instrumento poderoso para transformar o social; sendo que o educador deve respeitar a autonomia do educando. Ainda em Freire, O respeito a autonomia e a dignidade de cada um é imperativo ético e não um favor que podemos ou não conceder uns aos outros. As ações educativas desenvolvidas pelo projeto vêm buscando integrar realidade social e cultural, desenvolvendo nos educando o gosto pela educação respeitando a individualidade e tempo de cada participante. Como diz Paulo Freire: o falar o pensar e o agir são elementos importantes proposta de formação da pessoa humana. Levando em conta a importância do falar, pensar e agir por conta própria as atividades dos projetos são programadas baseadas em conversas informais com os participante, procurando juntar atividades que sejam prazerosas para os participantes com fundo educacional, mantendo assim a autonomia e a liberdade de escolha. Entre os objetivos proposto pelo projeto Peixinho Dourado está à preocupação em propiciar alternativas de inclusão, valorizando as crianças e jovens na perspectiva de fortalecer as relações afetivas, escolares, sociais, profissionais e culturais necessárias ao desenvolvimento da autonomia e exercício de cidadania; construindo no mundo uma sociedade mais fraterna. Propiciando um espaço de convivência as crianças e jovens através de atividades recreativas, culturais, manuais e reforço escolar que levem a criança e o jovem a melhorar sua auto-estima e preparar-se para vida. É um local onde as crianças encontram segurança, autonomia, carinho, educação com atividades lúdicas e pedagógicas que estimulam o desenvolvimento integral em seus aspectos físico, cognitivo, afetivo, social e moral. O projeto busca trabalhar o conceito de autonomia como categoria social, tematizando a relação do individuo com seu meio social. Ao tratarmos de autonomia a partir de Kant e Freire, sabemos que uma autonomia absoluta da forma como foi e pensada na modernidade não é possível. As estruturas sociais o contexto no qual estamos imersos, a debilidade da razão que possui seus

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limites, a nossa constituição racional intersubjetiva impedem uma autonomia absoluta. Mas defendesse a possibilidade da emancipação do homem para vivencia da condição humana e liberdade, a fim de poder determinar sua própria vida autonomamente. A educação seja ela formal ou não possui papel central na formação do homem capaz de desvencilhar-se das heteronomias e fazerse um ser mais autônomo no mundo. Alem da parte educacional as crianças e jovens recebem ajuda material em suas necessidades básicas de alimentação, higiene, vestuário e material escolar, no sentido de dar a eles condições de se estruturar para busca da cidadania. A atenção à família principalmente as crianças e aos jovens através de políticas adequadas e programas sociais eficientes, torna-se fator condicionante de transformações que permitam a inclusão dos membros de família não mais de forma segmentada e isolada, mas na perspectiva do todo, ou seja, da família como grupo social capaz de enfrentar as necessidades protegendo e cuidando efetivamente da criança e dos jovens que cada vez mais se entregam ao mundo das drogas e da marginalidade.

Gadotti (2000) nós diz que não se pode desconsiderar que os problemas urbanos são conseqüências do modelo econômico e da falta de um planejamento orientado pelo desenvolvimento sustentado, mas, inegavelmente, a educação e, em particular a educação comunitária, também tem um papel importante na melhoria das condições de vida das pessoas por isso devem ser estimuladas.

Buscando incentivar e motivar os participantes o projeto usa como método planejamento participativo, onde crianças e jovens são consultados sobre as atividades que gostariam de realizar dentro das diversas atividades pertinentes ao projeto, buscando organizar as atividades em parceria com eles, estimulando a autonomia, a capacidade de pensar e agir que os levem ao aprendizado de fato. Busca-se fortalecer as crianças e jovens nas leis morais; incentivando os a refletir sobre sua condição de vida na sociedade; Desenvolvendo múltiplas habilidades manuais e intelectuais; propiciando lazer, diversão e cultura. Segundo Lira O educador social tem que despertar nestas crianças e adolescentes o desejo pela transformação da sua realidade, ultrapassando a cruel visão daquilo que é real e partindo para o campo do desejo, onde projetos e propostas de vida deverão ser construídos. ( Lira, p.211) Conforme colocação de Lira as atividades do projeto vem sendo direcionadas a mudar o pensar das crianças e adolescentes quanto a sua condição de vida na sociedade; trabalhando questões que envolva , drogas, DSTS, relações familiares, saúde e higiene atuando diretamente na prevenção de doenças que na maioria das vezes se dão por falta de condições de higiene na família. Os educadores sociais utilizam dentro de suas atividades, vivencias e relatos de jovens que saíram da periferia em situação de extrema pobreza e se tornaram professores, assistentes sociais, cabeleireiros entre outros; conseguiram uma condição de vida melhor após concluírem seus estudos tanto em nível de segundo graus quanto de graduação universitária.

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Os adolescentes que já terminaram o segundo grau são encaminhados aos cursos pré vestibulares de bairros e orientados quanto às políticas sociais que o governo vem oferecendo aos jovens de baixa renda e afros descendentes; para que os mesmo possam fazer um curso de graduação em universidade tanto particular como federais, As atividades do projeto acontecem uma vez por semana as sextas feiras de tarde no tempo de 3 horas; com atividades diversificadas como oficinas de teatro, passeio, pintura, grafite, desenho, colagem, argila, filmes educativos, atividades manuais como (oficinas de bijuterias, cestaria, fuxico), reforço escolar, hora do conto, palestras para os jovens com temas selecionados por eles e estudo bíblico. O projeto oferece 50 vagas pelo período de 8 meses, com atividades divididas em grupos de 4 a 6 anos, 7a 9 anos, 10 a 12 anos e 13 a 16 anos e de 16 as 18 anos. Contribuem para o desenvolvimento do projeto técnico como: pedagogos, psicólogos, assistentes sociais e educadores sociais, todos eles atuam como voluntários na instituição. O resultado deste trabalho vem mostrando crianças e adolescente mais otimistas, confiantes mais participativos na escola regular, apresentando notas mais elevadas e comportamento mais adequado em sala de aula. A uma forte melhora nas condições de higiene e saúde, tanto das crianças como dos adolescentes que melhoraram sua auto-estima, passando a usar os cabelos penteados, as unhas curtas e limpas bem como a diminuição de sarnas e piolhos. Outro fator bem importante a ser comentado que depois da implantação do projeto os jovens passaram a ter mais educação na maneira de portar-se e falar com as outras pessoas, tendo mais respeito com os educadores e com os idosos, fato este que foi notado pelos familiares e professores da rede regular de ensino. Notou-se que tanto as acrianças como os adolescentes tiveram uma melhora significativa no comportamento em sala de aula quanto aos desvios de conduta e brigas entre eles que era fato preocupante dos professores da rede regular, passaram a assistir mais as aulas e participarem mais com perguntas e respostas ate mesmo sugerindo atividades para serem realizadas em sala de aula. Mostrando assim que já conseguem ter um grau maior de autonomia dentro da escola formal. Observou-se um comprometimento dos adolescentes com os temas de casa, com as provas, com a reciclagem de lixo, com o cuidado com seu corpo e principalmente diminui o numero de adolescentes grávidas e ainda percebe-se nas conversar informais que falam em fazer uma faculdade para poderem ter uma vida melhor. Espera-se que possam se utilizar do aprendizado em oficinas para confeccionar utensílios e que possam vende e com isso ganhar algum dinheiro para o sustento, podendo a vir fazer parte de feiras de produtos artesanais. Citando Demo:

A educação social reforça a aprendizagem como processo de formação da competência humana política, mais do que apenas o subtrato técnico instrumental. Ao contrario do ensino que se esforça para repassar certezas e que são reconfirmadas na prova, a educação social busca a necessária flexibilidade diante de uma realidade apenas relativamente formalizavel valorizando o contexto social em que o aprendiz esta inserido. (1998, p.28).

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A flexibilidade da educação contribuiu para que no século XXI, fosse eleita como direito humano básico, sendo linha de ação das políticas de solidariedade, mas reconhece-se que e impossível ter uma sociedade de conhecimento num cenário de exclusão social. Dinorá Zucchetti diz que no Brasil de hoje multiplicam-se práticas sócio-educativas que prescindem de base teórico-metodológica em que a educação aparece como qualificativo do social, ou melhor, da ação assistencial. Aqui, ainda prevalece a idéia de que a educação é prática eminentemente escolar e que as ações do campo social podem ser realizadas por pessoas leigas e com baixa escolarização. A educação social fundamenta-se em diversos autores nacionais e internacionais, e todos eles ligados as políticas sociais, fundamenta-se ainda na declaração dos direitos humanos, declaração dos direitos da criança, na convenção dos direitos da infância. O conceito de educação social esta ligado ao contexto social ao regime político a cultura e ao modelo econômico de cada pais. Não se pode entender Educação social de uma única maneira porque ela faz parte de um universo bem maior. A educação social contribui para o ajuste do individuo a sociedade e ao mesmo tempo o leva a conhecer a si mesmo, ensinando a ser e a conviver, pois a educação acompanha o homem do nascimento a morte; deve forma para vida e não ser transmissora de conhecimento , pois a educação social pode se dar na família na escola e na comunidade, pois ela promove a socialização dos indivíduos na sociedade. Privilegiando, deste modo, a construção da autonomia da pessoa humana. Sendo assim os educadores sociais se valem da sua formação acadêmica em diversas áreas para atuar em outras instâncias provendo ações que levam as varias políticas educacionais. O trabalho executado em ambientes não escolares por educadores sociais e professores e tão válido e educativo como qualquer outro trabalho desenvolvido em sala de aula do ensino regular, pois em projetos sociais eles têm autonomia para modelarem suas atividades conforme as necessidades dos aprendizes. Para Kant, ser autônomo é guiar-se pela própria razão, ou seja, pensar por si mesmo. Isto não significa ter apreendido muito conhecimento no sentido conteúdista, mas a busca da moralização (sentido) da ação humana por um processo racional, estabelecendo um princípio universal. Através deste processo racional autônomo, o homem consegue sair da menoridade e se esclarecer. As atividades educacionais desenvolvidas através de projetos sociais a comunidades carentes são na maioria das vezes o único contato que esses indivíduos têm com a educação. Um numero razoável de aprendizes acaba abandonado a escola para ajudar os pais no sustento da família. As vezes não mais retornam ao meio escolar , somente passam a ter acesso a educação através de projetos desenvolvida em comunidades religiosas. O processo educativo pode ser dar de muitas maneiras, através do estudo, oficinas, teatro,dança, musica, palestras, trabalhos manuais e projetos sociais todos essas atividades trazem consigo o aprendizado, portanto esse aprendizado não pode ser visto como não educativo. Para os jovens esta educação passa a ter muito mais significado que a educação regular, pois leva a um aprendizado voltado para a realidade concreta da vida cotidiana, baseada na autonomia e na formação da cidadania. Citando FREIRE: “A autonomia, enquanto amadurecimento do ser para si é

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processo, é vir a ser. (...) É neste sentido que uma pedagogia da autonomia tem de estar centrada em experiências estimuladoras da decisão e da responsabilidade”. Dentro do sistema educacional vigente os educadores sociais estão nas ruas, nos bairros nos centro comunitários fazendo o que a escola não consegue fazer atingir os excluídos sociais, promovendo a cultura e desenvolvendo as políticas sociais e educacionais, informando e transformando a realidade social. Segundo Freire: Umas das tarefas mais importantes da prática educativo-crítica é propiciar as condições em que os educandos em suas relações uns com os outros e todos com o professor ou a professora ensaiam a experiência profunda de assumir-se. Assumir-se como ser social e histórico como ser pensante, comunicante, transformador, criador, realizador de sonhos, capaz de ter raiva por que capaz de amar. Assumir-se como sujeito porque capaz de reconhecer-se como objeto. A assunção de nós mesmos não significa a exclusão dos outros. É a “outredade” do “não eu”, ou do tu, que me faz assumir a radicalidade do meu eu.( Freire, p .41) A pedagogia social, pautada na política da vida, tende a desenvolver laços humanos saudáveis para que o indivíduo, desde criança, perceba que a felicidade do outro é também a sua. (Neto, p.264). Pode se dizer que a pedagogia social nasce de uma relação originaria entre a esfera educacional e a esfera as solidariedade social, dessa forma, formando sujeitos pensantes, autônomos como prioriza a nova pedagogia; avançando de uma pratica assistencialista pra uma pratica transformadora da realidade . Concluímos que o projeto vem incentivando crianças e adolescente o espírito de colaboração, criatividade, respeito às diferenças e o amor pelos seres humanos; abrindo espaços para que os mesmos adotem atitudes de cidadão, construindo uma imagem positiva de si mesmo assumindo uma postura critica e autônoma, conscientizando-se da importância do aprendizado, aprendendo a valorizar seus direitos e deveres na busca da verdadeira cidadania. Procuramos relatar nossa vivencia em projetos sociais de geração de trabalho e renda como educadores voltados para o meio social, procurando intervir na realidade social, transformando o olhar de um pequeno grupo de crianças e adolescentes durante esses três anos que o projeto vem sendo realizado. Ao longo dessa jornada muitas mudanças foram feitas para que o projeto pudesse atingir seus objetivos que são levar as crianças e adolescentes a terem uma perspectiva de vida melhor com mais autonomia sendo capazes de se tornarem sujeitos da sua própria história com ética e dignidade, fazendo uma verdadeira educação para a cidadania. Enquanto educares sociais buscamos olhar nossas criança e adolescentes como indivíduos em processo de desenvolvimento físico, psíquico e social, como

tal são cidadãos de direitos com vontade desejos e prioridades

sociais. Nessa experiência podemos perceber que os educadores sociais atingem uma autonomia significativa em projetos realizados fora da burocracia do ensino regular, passo importante para a concretização de novas iniciativas. Não acreditamos que existam receitas prontas, já que cada realidade apresenta características próprias. Compete aos educadores sociais encontrar caminhos,

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dá respostas à altura dos desafios que a sociedade apresenta usando sua criatividade para motivar, cativar e mudar a realidade na qual atuam. Esperamos que o projeto venha contribuir para novas iniciativas no campo da Pedagogia social, propiciando discussões sobre a condição e

formação dos educadores sociais no Brasil,

buscando a capacitação e profissionalização desses profissionais que atuam de forma anônima na sociedade.

Referências: BAPTISTA, Myriam Veras. Planejamento Social. Veras editora: São Paulo, 2002. BARBOSA, Mario da Costa. Planejamento e Serviço Social. Cortez editora: São Paulo. 1990. DEMO, Pedro. Educar pela pesquisa. Campinas: Autores Associados, 1998. (Col. educação contemporânea) FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: Saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996. MARQUES, Cássio Donizete; EVANGELISTA, Francisco. Pedagogia Social: Fundamentos Filosóficos e Políticos para a Prática do Educador Social Libertadora. In: Desafios e Perspectiva da Educação Social. Um Mosaico em Construção. São Paulo: Expressão e arte Editora, 2010 KANT, Immanuel. Pedagogía. Trad. Escuela de Filosofía Universidad ARCIS. Disponível em: www.philosophia.cl KANT, Immanuel. Resposta à Pergunta: que é esclarecimento? In. Textos Seletos. 2ªed. Rio de Janeiro: Vozes, 1996. SANTOS, Joel Rufino. Como podem os intelectuais trabalhar para os pobres. Global Editora: São Paulo, 2004. TENÓRIO, Fernando Guilherme – Responsabilidade Social. S/N ZUCCHETTI, Dinora Tereza – Rev. Bras. Educ. vol.13 no.38 Rio de Janeiro May/Aug. 2008 http://revistas.ulusofona.pt/index.php/rleducacao/article/view/801 acessado em 03/08/2011

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