CONFERÊNCIA INTERNACIONAL COLECÇÕES E MUSEUS DE GEOCIÊNCIAS Universidade de Coimbra, 5 e 6 de Junho de 2009
Proposta de actividades práticas sobre recursos geológicos no Museu Mineralógico e Geológico da Universidade de Coimbra ROLA, Ana I.1, GOMES, Celeste R.1a, GOMES, Elsa M.
2
e FERREIRA, A.3
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CGUC; Departamento de Ciências da Terra, Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra, (
[email protected]); 2 Departamento de Ciências da Terra, Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra; 3Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Coimbra. Palavras-chave: Recursos geológicos; Actividades Mineralógico e Geológico; Universidade de Coimbra.
práticas;
Museu
A sociedade foi, desde sempre, muito dependente dos recursos geológicos. Os minerais e as rochas são utilizados com os mais diversos fins, desde a construção de habitações aos objectos do quotidiano, passando pelos equipamentos tecnológicos e pela energia que consumimos. Dado que os recursos geológicos não são renováveis, os cidadãos devem ser conhecedores da limitação das reservas e da necessidade de uma gestão responsável, para que as gerações futuras possam também usufruir destes recursos. A Escola tem um papel fundamental na consciencialização dos alunos, enquanto futuros cidadãos. Os conteúdos programáticos do 3º Ciclo de Ciências Naturais abordam os recursos geológicos (minerais e rochas) no 7º ano de escolaridade e os problemas relacionados com a sua extracção (poluição, problemas de saúde, destruição da paisagem) e a necessidade de uma gestão correcta destes por parte de toda a sociedade, no 8º ano. Para desenvolver estes conteúdos, o professor pode apoiar-se nas geocolecções, dado o seu potencial didáctico ao nível do ensino da Geologia e, em particular, dos recursos geológicos. Neste contexto, este trabalho tem como objectivo principal propor actividades práticas sobre minerais e rochas, enquanto recursos geológicos, a realizar no Museu Mineralógico e Geológico da Universidade de compreensão do carácter excepcional destes processos (apenas algumas partes esqueléticas mineralizadas de poucos seres vivos fossilizam e chegam até nós) e a exploração de reconstituições paleoambientais (associando fósseis aos ambientes que em que viviam os antigos organismos e à evolução paleogeográfica regional). Para além da sua valorização como acervo museológico didáctico, a exploração destas colecções permite dinamizar uma série de actividades práticas e teórico-práticas no âmbito das Ciências Naturais, reforçando o desenvolvimento de competências essenciais nesta área do ensino.
43 ● Journal of Paleontological Techniques Special Volume – Number 6