PROSUB: Programa de Desenvolvimento de Submarinos

August 11, 2017 | Autor: Leonam Guimaraes | Categoria: Nuclear Submarines, Shipbuilding, Submarines
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PROSUB Programa de Desenvolvimento de Submarinos

CONSTRUÇÃO DO

ESTALEIRO E BASE NAVAL

MARINHA do BRASIL 2011

MARINHA do BRASIL 2011

UFEM

ÁREA NORTE DA BASE NAVAL

ESTALEIRO E ÁREA SUL DA BASE NAVAL

UFEM

ÁREA NORTE DA BASE NAVAL

ESTALEIRO E ÁREA SUL DA BASE NAVAL

O Desafio de Defender a Amazônia Azul

A

tualmente, a área marítima brasileira possui aproximadamente 3,5 milhões de

2

km . O Brasil está pleiteando junto às Nações Unidas estender essa área até os limites de sua Plataforma Continental, que ultrapassará em alguns pontos as 200 milhas 2

náuticas (370 km ) da sua Zona Econômica Exclusiva, incorporando assim uma área 2

adicional de 963 mil km . Se a solicitação do Brasil for aceita, a sua área marítima atingirá 2

aproximadamente 4,5 milhões de km , cerca de metade do nosso território terestre.

É nessa imensa área oceânica que o Brasil possui diversos e importantes interesses econômicos. Cerca de 95% do comércio do Brasil com exterior é realizado pelo mar, movimentando nossos mais de 40 portos nas atividades de importação e exportação. É do subsolo marinho, na plataforma continental, que o Brasil retira a maior parte do seu petróleo e gás, elementos fundamentais para o desenvolvimento do País.

Além disso, cabe ressaltar a importância da atividade pesqueira e de outros recursos naturais ainda inexplorados, como os nódulos polimetálicos - concentrações de óxidos de ferro e m anganês com significativas c o n c e n traç õ e s de o u tro s elementos metálicos economicamente importantes, como níquel, cobre e cobalto.

Para proteger esse patrimônio e garantir a soberania brasileira no mar, a Marinha do Brasil tem investido na expansão da sua força naval e no desenvolvimento da indústria de defesa. Com esse propósito, Brasil e França firmaram, em 2008, um acordo que deu início ao PROSUB - Programa de Desenvolvimento de Submarinos. Esse programa viabilizará a produção do primeiro submarino brasileiro de propulsão nuclear e de mais quatro submarinos convencionais diesel-elétrico.

Para a execução do PROSUB, a Marinha do Brasil contratou a empresa francesa DCNS Direction des Constructions Navales et Services, uma das líderes mundiais na área de construção naval, que, por sua vez, associou-se à Odebrecht para formar a Itaguaí Construções Navais - ICN, consórcio responsável pela construção dos submarinos.

A primeira fase de implantação do programa prevê a construção de um Estaleiro e de uma Base Naval - EBN, no município de Itaguaí, realizados exclusivamente pela Odebrecht Infraestrurura, sempre em conformidade com as diretrizes da Marinha do Brasil.

O Desafio de Defender a Amazônia Azul

A

tualmente, a área marítima brasileira possui aproximadamente 3,5 milhões de

2

km . O Brasil está pleiteando junto às Nações Unidas estender essa área até os limites de sua Plataforma Continental, que ultrapassará em alguns pontos as 200 milhas 2

náuticas (370 km ) da sua Zona Econômica Exclusiva, incorporando assim uma área 2

adicional de 963 mil km . Se a solicitação do Brasil for aceita, a sua área marítima atingirá 2

aproximadamente 4,5 milhões de km , cerca de metade do nosso território terestre.

É nessa imensa área oceânica que o Brasil possui diversos e importantes interesses econômicos. Cerca de 95% do comércio do Brasil com exterior é realizado pelo mar, movimentando nossos mais de 40 portos nas atividades de importação e exportação. É do subsolo marinho, na plataforma continental, que o Brasil retira a maior parte do seu petróleo e gás, elementos fundamentais para o desenvolvimento do País.

Além disso, cabe ressaltar a importância da atividade pesqueira e de outros recursos naturais ainda inexplorados, como os nódulos polimetálicos - concentrações de óxidos de ferro e m anganês com significativas c o n c e n traç õ e s de o u tro s elementos metálicos economicamente importantes, como níquel, cobre e cobalto.

Para proteger esse patrimônio e garantir a soberania brasileira no mar, a Marinha do Brasil tem investido na expansão da sua força naval e no desenvolvimento da indústria de defesa. Com esse propósito, Brasil e França firmaram, em 2008, um acordo que deu início ao PROSUB - Programa de Desenvolvimento de Submarinos. Esse programa viabilizará a produção do primeiro submarino brasileiro de propulsão nuclear e de mais quatro submarinos convencionais diesel-elétrico.

Para a execução do PROSUB, a Marinha do Brasil contratou a empresa francesa DCNS Direction des Constructions Navales et Services, uma das líderes mundiais na área de construção naval, que, por sua vez, associou-se à Odebrecht para formar a Itaguaí Construções Navais - ICN, consórcio responsável pela construção dos submarinos.

A primeira fase de implantação do programa prevê a construção de um Estaleiro e de uma Base Naval - EBN, no município de Itaguaí, realizados exclusivamente pela Odebrecht Infraestrurura, sempre em conformidade com as diretrizes da Marinha do Brasil.

Tecnologia no fundo do Mar

Tecnologia

no fundo do Mar A

característica principal de um submarino é sua capacidade de ocultação, de permanecer

“invisível” aos radares e satélites. Essa vantagem privilegiada permite que em situações de conflito o submarino possa surpreender os meios navais do adversário sem que haja tempo suficiente de reação. O simples conhecimento de que uma nação possui submarinos, já é suficiente para dissuadir um inimigo a realizar uma ação hostil. É importante salientar que os submarinos podem projetar poder sobre terra por meio de mísseis balísticos ou de cruzeiro.

A Marinha do Brasil possui atualmente 5 submarinos: O S. Tupi (S-30), o S. Tamoio (S-31), o S. Timbira (S-32), o S. Tapajó (S-33) e o S. Tikuna (S-34). Os quatro primeiros são submarinos da Classe Tupi (IKL de 1400 t) e o último da Classe Tikuna. Todos são uma versão do submarino alemão U-209. Assim como os quatro novos submarinos S-BR serão uma variação dos submarinos franceses da classe Scorpène - movidos a propulsão convencional (diesel - elétrico).

Embora seja um meio furtivo por essência, o submarino com propulsão diesel-elétrica tem que se expor com regularidade para içar os mastros que captam o ar necessário à combustão do diesel, cuja energia recarrega seus geradores elétricos. Cada minuto em exposição torna-o suscetível à detecção por aeronaves de reconhecimento, navios de superfície ou por outros submarinos. Por isso, é importante que uma embarcação deste tipo permaneça submersa o maior tempo possível.

É justamente neste aspecto que reside a vantagem do submarino nuclear sobre os submarinos convencionais. A energia gerada pela fissão do átomo prescinde do oxigênio utilizado para a combustão do diesel. Desta forma, um submarino nuclear pode permanecer submerso e oculto durante tempo ilimitado, o que aumenta exponencialmente seu potencial ofensivo em ataques fortuitos. O submarino movido a propulsão nuclear também move-se a maiores velocidades quando comparado aos convencionais.

Tecnologia no fundo do Mar

Tecnologia

no fundo do Mar A

característica principal de um submarino é sua capacidade de ocultação, de permanecer

“invisível” aos radares e satélites. Essa vantagem privilegiada permite que em situações de conflito o submarino possa surpreender os meios navais do adversário sem que haja tempo suficiente de reação. O simples conhecimento de que uma nação possui submarinos, já é suficiente para dissuadir um inimigo a realizar uma ação hostil. É importante salientar que os submarinos podem projetar poder sobre terra por meio de mísseis balísticos ou de cruzeiro.

A Marinha do Brasil possui atualmente 5 submarinos: O S. Tupi (S-30), o S. Tamoio (S-31), o S. Timbira (S-32), o S. Tapajó (S-33) e o S. Tikuna (S-34). Os quatro primeiros são submarinos da Classe Tupi (IKL de 1400 t) e o último da Classe Tikuna. Todos são uma versão do submarino alemão U-209. Assim como os quatro novos submarinos S-BR serão uma variação dos submarinos franceses da classe Scorpène - movidos a propulsão convencional (diesel - elétrico).

Embora seja um meio furtivo por essência, o submarino com propulsão diesel-elétrica tem que se expor com regularidade para içar os mastros que captam o ar necessário à combustão do diesel, cuja energia recarrega seus geradores elétricos. Cada minuto em exposição torna-o suscetível à detecção por aeronaves de reconhecimento, navios de superfície ou por outros submarinos. Por isso, é importante que uma embarcação deste tipo permaneça submersa o maior tempo possível.

É justamente neste aspecto que reside a vantagem do submarino nuclear sobre os submarinos convencionais. A energia gerada pela fissão do átomo prescinde do oxigênio utilizado para a combustão do diesel. Desta forma, um submarino nuclear pode permanecer submerso e oculto durante tempo ilimitado, o que aumenta exponencialmente seu potencial ofensivo em ataques fortuitos. O submarino movido a propulsão nuclear também move-se a maiores velocidades quando comparado aos convencionais.

Mapa de localização

Área norte da Base Naval A Base Naval é dividida entre as áreas norte e sul, que estarão interligadas por um túnel com cerca de 700 metros de extensão e 14 metros de diâmetro. Na parte norte da Base Naval, com área 2 de 103 mil m ², será implantada uma infraestrutura que dará suporte e acomodação aos oficiais.

UFEM –

Unidade de Fabricação de Estruturas Metálicas 2

Ocupando uma área de cerca de 96 mil m ²a UFEM - Unidade de Fabricação de Estruturas Metálicas é a célula primária de fabricação os submarinos da classe Scorpène no Brasil.

Estaleiro e área sul da Base Naval

Ilha da Madeira, município de Itaguaí,

estado do Rio de Janeiro

Local de implantação do Estaleiro, onde serão realizadas as etapas de montagem, lançamento, operação e manutenção dos submarinos, com 2 área de 487 mil m ². Aqui também ficará a área sul da Base Naval, que abrigará o Comando da Força de Submarinos, projetada para apoiar os submarinos convencionais e nucleares que serão sediados no complexo militar.

Mapa de localização

Área norte da Base Naval A Base Naval é dividida entre as áreas norte e sul, que estarão interligadas por um túnel com cerca de 700 metros de extensão e 14 metros de diâmetro. Na parte norte da Base Naval, com área 2 de 103 mil m ², será implantada uma infraestrutura que dará suporte e acomodação aos oficiais.

UFEM –

Unidade de Fabricação de Estruturas Metálicas 2

Ocupando uma área de cerca de 96 mil m ²a UFEM - Unidade de Fabricação de Estruturas Metálicas é a célula primária de fabricação os submarinos da classe Scorpène no Brasil.

Estaleiro e área sul da Base Naval

Ilha da Madeira, município de Itaguaí,

estado do Rio de Janeiro

Local de implantação do Estaleiro, onde serão realizadas as etapas de montagem, lançamento, operação e manutenção dos submarinos, com 2 área de 487 mil m ². Aqui também ficará a área sul da Base Naval, que abrigará o Comando da Força de Submarinos, projetada para apoiar os submarinos convencionais e nucleares que serão sediados no complexo militar.

Finalidade da instalação

projeção e

estágio atual da obra UFEM

Unidade de Fabricação de Estruturas Metálicas

A

estrutura da UFEM será composta por um

prédio principal, treze oficinas de montagem de componentes, um Depósito Naval, área administrativa com escritório, garagens, vestiário, refeitório, área de vivência e escola de soldagem.

Localizada ao lado da UFEM está a Nuclep Nuclebrás Equipamentos Pesados, que será um importante parceiro tecnológico e estratégico que, por meio de seus equipamentos e serviços, realizará a fabricação de subseções e seções, bem como a pintura do casco resistente dos submarinos.

A construção da UFEM encontra-se dentro do prazo planejado, sendo o Depósito Naval a primeira edificação a ficar pronta, com prazo previsto para 19 de novembro de 2012.

Finalidade da instalação

projeção e

estágio atual da obra UFEM

Unidade de Fabricação de Estruturas Metálicas

A

estrutura da UFEM será composta por um

prédio principal, treze oficinas de montagem de componentes, um Depósito Naval, área administrativa com escritório, garagens, vestiário, refeitório, área de vivência e escola de soldagem.

Localizada ao lado da UFEM está a Nuclep Nuclebrás Equipamentos Pesados, que será um importante parceiro tecnológico e estratégico que, por meio de seus equipamentos e serviços, realizará a fabricação de subseções e seções, bem como a pintura do casco resistente dos submarinos.

A construção da UFEM encontra-se dentro do prazo planejado, sendo o Depósito Naval a primeira edificação a ficar pronta, com prazo previsto para 19 de novembro de 2012.

Finalidade da instalação

projeção e

estágio atual da obra ÁREA NORTE DA BASE NAVAL

A

área norte da Base Naval contará com um Centro

de Descontaminação Radioativo, Rodoviária, Hotel de Trânsito, um Centro de Intendência da Marinha do Brasil, e outros serviços, que oferecerão toda infraestrutura necessária para acomodar oficiais e visitantes.

Atualmente, o local onde funcionará a área norte da Base Naval está ocupado por um canteiro industrial, que dá suporte às obras do Estaleiro e da área sul da Base Naval. Neste espaço estão sendo construídas as estacas metálicas e as peças de concreto pré-moldado. Nesta localidade funciona também uma central de concreto que atende a todo o empreendimento.

Finalidade da instalação

projeção e

estágio atual da obra ÁREA NORTE DA BASE NAVAL

A

área norte da Base Naval contará com um Centro

de Descontaminação Radioativo, Rodoviária, Hotel de Trânsito, um Centro de Intendência da Marinha do Brasil, e outros serviços, que oferecerão toda infraestrutura necessária para acomodar oficiais e visitantes.

Atualmente, o local onde funcionará a área norte da Base Naval está ocupado por um canteiro industrial, que dá suporte às obras do Estaleiro e da área sul da Base Naval. Neste espaço estão sendo construídas as estacas metálicas e as peças de concreto pré-moldado. Nesta localidade funciona também uma central de concreto que atende a todo o empreendimento.

Finalidade da instalação

projeção e

estágio atual da obra ESTALEIRO E ÁREA SUL DA BASE NAVAL

O

projeto prevê a construção em espaço terrestre

e em área de aterro avançada sobre o mar. O conjunto terá dois píeres de 150 m e três docas com 140 m de extensão, além de oficinas e prédios administrativos.

As instalações do empreendimento deverão ser capazes de oferecer atracação para 10 submarinos (sendo 4 de propulsão convencional e 6 de propulsão nuclear), 1 navio de socorro de submarinos, 3 rebocadores portuários, 1 lancha de apoio ao mergulho e 1 embarcação d e re col h i m e n to d e torpe d os, a l ém de s uficiência para a construção de dois submarinos convencionais ou um convencional e um nuclear simultaneamente.

Atualmente, a obra encontra-se em fase de dragagem, aterro hidráulico, enrocamento e estaqueamento dos cais.

Finalidade da instalação

projeção e

estágio atual da obra ESTALEIRO E ÁREA SUL DA BASE NAVAL

O

projeto prevê a construção em espaço terrestre

e em área de aterro avançada sobre o mar. O conjunto terá dois píeres de 150 m e três docas com 140 m de extensão, além de oficinas e prédios administrativos.

As instalações do empreendimento deverão ser capazes de oferecer atracação para 10 submarinos (sendo 4 de propulsão convencional e 6 de propulsão nuclear), 1 navio de socorro de submarinos, 3 rebocadores portuários, 1 lancha de apoio ao mergulho e 1 embarcação d e re col h i m e n to d e torpe d os, a l ém de s uficiência para a construção de dois submarinos convencionais ou um convencional e um nuclear simultaneamente.

Atualmente, a obra encontra-se em fase de dragagem, aterro hidráulico, enrocamento e estaqueamento dos cais.

PROSUB Programa de Desenvolvimento de Submarinos

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