Punk scholars mapeamento e discussão das tendências internacionais de abordagem analítico-teórica
Ana Oliveira|IS-UP, KISMIF Paula Guerra|IS-UP, CEGOT, GCCR, KISMIF Carles Feixa |UdL, KISMIF Pedro Quintela|CES-UC, KISMIF Tânia Moreira|IS-UP, KISMIF
Punk scholars: mapeamento e discussão das tendências internacionais de abordagem analítico-teórica
Origens
Punk scholars: mapeamento e discussão das tendências internacionais de abordagem analítico-teórica
O punk emergiu em Inglaterra e nos E.U.A. durante a segunda metade da década de 1970, afirmando-se e globalizando-se ao longo das duas décadas seguintes. Foram os cultural studies ingleses quem primeiro se interessou por conhecer e estudar o punk.
Desde os anos 1970-80 muito se transformou, verificando-se não só que o leque de áreas disciplinares interessadas por este tema se alargou, como também existe uma crescente diversidade de questões específicas abordadas relacionadas com o punk.
The last subculture Importa, contudo, reconhecer também que o punk continua a ser objeto de um certo desamor por parte das ciências sociais.
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Procedimentos técnico metodológicos
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Objetivo: Contribuir para um conhecimento atualizado e devidamente fundamentado da evolução da produção científica internacional sobre punk, evidenciando as diferentes formas de abordagem deste tema e as suas diferentes pertenças disciplinares.
O quê? Critérios de seleção dos Artigos: Artigos científicos que abordassem o tema (palavra-chave) punk.
Onde? Bases de dados de publicações científicas internacionais: ISI, SCOPUS, Latindex e Dialnet.
Quando? Intervalo temporal da recolha: Janeiro – Março 2013
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Como? Técnicas e métodos de análise: A informação foi inserida, tratada e catalogada, tendo sido posteriormente analisada, recorrendo quer à social network analysis, quer à análise estatística mais convencional.
Resultados da análise realizada até ao momento permitem identificar e discutir um conjunto relevante de grandes tendências: • não só no que concerne às principais linhas de investigação sobre punk a nível internacional (quais as temáticas que estão já amadurecidas e quais as questões emergentes)
• mas também às características específicas dos investigadores (análise por nacionalidade, género, especialidade cientifica e pertença institucional), das instituições de ensino e investigação (incluindo, designadamente, as redes científicas internacionais) e ainda das áreas disciplinares que mais se têm empenhado no estudo e análise do punk.
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Resultados Artigos
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1. Artigos 80 70
60 50 40
Evolução n.º artigos por país (1987-2012)
• A produção de artigos tem aumentado ao longo dos anos, assim como o n.º de países interessados neste tema. • Apesar de tudo, continuam a ser os EUA e o Reino Unido quem mais produz artigos nesta temática.
30 20 10 EUA 0
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1. Artigos De 290 artigos analisados, apenas 39 foram elaborados por mais que 1 autor.
N.º Artigos com: 300
250 200
Estes números levam-nos a considerar que existe uma certa fragilidade no que diz respeito ao trabalho coletivo. “Certa", porque se por um lado, as equipas de autores não possuem autores de diferentes origens ou de diferentes áreas de conhecimento; por outro, esta fragilidade pode ser colmatada com o facto de existir (ainda que não em interação direta) uma grande variedade de origens, de sabedorias e de experiências ao nível dos autores na produção de artigos.
150 100 50 0 1 autor
2 3 4 5 6 7 8 autores autores autores autores autores autores autores
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1. Artigos Dos artigos em coautoria, apenas 9 foram elaborados por autores de diferentes países. Numa rede onde apenas 13 países interagem com outros países, os EUA surgem como o país que mais interage com outros países.
Interação entre países
Países que interagiram para produzir artigos.
Países sem relação com outros países ao nível da produção de artigos.
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1. Artigos
Artigos por domínio científico
A maioria dos artigos é produzida no contexto das ciências sociais. A Sociologia emerge como a disciplina que mais produz artigos, com um total de 53 artigos.
Contudo, é a Psicologia quem mais interage com as outras ciências. Nos anos mais recentes, o leque de áreas interessadas no punk tem-se alargado, sendo de destacar a História, a Literatura e o Jornalismo, cuja produção se aproxima da verificada pela Sociologia.
Domínio científico Artigos
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Resultados Autores
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2. Autores Dos 316 autores encontrados, apenas 40 têm mais que um artigo.
O que não significa que exista alguma espécie de oligopólio na produção de artigos nesta temática, pois a média de artigos por autor ronda os 1,15 artigos, revelando um interesse mais distribuído por diferentes autores.
Artigos por autor
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2. Autores Apenas 14 artigos foram elaborados por autores de ambos os géneros (masculino e feminino).
Artigos por género do autor
Género Artigos
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2. Autores Os homens foram quem primeiro publicou e quem tem produzido mais artigos sobre este assunto ao longo dos anos. No entanto, este interesse é também evidente entre as mulheres: nalguns anos a sua produção foi bastante semelhante ou até igual à produção verificada entre os homens. 50 45 40 35 30 25 20 15 10 5 0
Artigos por género do autor (1987-2012)
Feminino
Masculino
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Resultados Temáticas
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3. Temáticas Artigos por tema principal (1987-2012)
70 60 50
Os homens são quem mais produz em todos os temas, exceto nas questões relacionadas com o género.
Narrativas Comunicação
Cenas culturais/ musicais
40
Culturas juvenis 30 20
Subculturas Identidade e construção do self
Fruição e consumos
10 0 1987 1990 1991 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
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3. Temáticas Artigos por tema principal (1987-2012)
Nenhum autor que tenha elaborado mais que um artigo, escreveu apenas sobre só uma temática.
Autor Temática
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3. Temáticas Temas por países
Apenas 4 temas atraem o interesse de apenas 1 país: Punk EUA; Underground; DIY; e Festivais.
Os temas que atraem o interesse de mais países são: Subculturas (13 países); Fruição e consumo (11 países); Identidade e construção do self (9 países).
Autor Temática
Os EUA, Reino Unido, Canadá e Austrália são os países que se interessam por mais temas.
Obrigado.
[email protected] http://www.punk.pt/pt/
