Quando a escrita engendra um meio de combate [ou de como a educação devém uma política da dissolução]

June 4, 2017 | Autor: Ana Godoy | Categoria: Political Science, Literatura, Artes, Filosofia
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Quando a escrita engendra um meio de combate [ou de como a educação devêm uma política da dissolução] Ana Godoy∗

Para efeito do que se pretende (e do que oito páginas permitem) gostaria de retomar a afirmação inicial apresentada no resumo: o problema político de escrever, tal como Deleuze o coloca, é um problema de procedimento e expressão em que os recursos da criação devem ser buscados no movimento do real não se confundindo com as condições da criação. Nesse sentido, não há problema literário que não seja antes um problema de escrever, um problema político de escrever que atravessa todo o campo social. Mas como abordá-lo sem percorrer o campo problemático do qual participa? Como fazê-lo sem explicitar as demais linhas que o atravessam? E ainda, como fazê-lo sem que o ato de escrever se veja, de saída, comprometido com uma forma que se pretende depositária da escrita? Talvez estas questões, assim como o problema em pauta, sejam inseparáveis da corrupção incessante das formas institucionais e das subjetividades. Corrupção que se faz acompanhar, igualmente, daquela da palavra que, desprovida de densidade, é reduzida a imagens-clichês. Palavras mobilizadoras que nada mobilizam, em relação com uma escrita asséptica que nada faz passar preenchida que está pelos domínios sobre os quais incide um sobreinvestimento pedagógico irrestrito á universidade e a escola. Toda uma sintomatologia na qual se faz notar a íntima relação entre práticas de governo, lógica do controle, subjetividade e escolarização. Seriam estas as dimensões compósitas que o currículo articula e que supõe relações de conhecimento e os modos de agir e escrever que lhe são debitários. Todavia, ficaríamos aquém do problema se não houvesse aqui a retomada oportuna de uma problematização da cultura, vigorosamente apresentada em 1972 por Deleuze e Guattari em Anti-Édipo, capitalismo e esquizofrenia (muito embora não só neste momento e de modo algum exclusivamente neste livro); e explicitada por Lyotard em texto publicado no ano de 1976, no volume Capitalismo e esquizofrenia. Dossier Anti-Édipo, ao afirmar que estaríamos vivendo uma desregulação do modelo de percepção e sensibilidade, cuja reabsorção e inversão Deleuze e Guattari ∗

Pós-doutoranda na Faculdade Audiovisuais/Grupo Humor Aquoso.

de

Educação/Unicamp/OLHO

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Laboratório

de

Estudos

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apontarão em publicações posteriores ao afirmar que as palavras estão podres, que temos comunicação demais; isto é, sofremos cada vez mais das mazelas da vida artística e literária - expressão do "caráter opressor da cultura" (PELLEJERO, 2009, p. 112) que a escolarização propicia e que o currículo condensa. Ambos não só respondem eficazmente à racionalidade política que a alquimia pedagógica1 põe em movimento, quanto são tomados sobre uma linha de escrita que não reconhece campos e fronteiras e que não cessa de desviar e fazer desviar os fluxos de conhecimento. Linha por meio da qual o gesto poético (invenção de mundos) coincide com o gesto político (invenção de si). Este embate é posto em movimento e decidido quotidianamente a cada vez que pensar, perceber, sentir, mas também agir, falar e escrever são mobilizados e um bloco imagético a eles se articula, ora atualizando formas de vassalagem livre, ora contra efetuando-as; instante em que estilo e criação jogam a cartada decisiva, aquela em que se enfrenta o esquema sensível da moldura cultural, fugindo-lhe ou a ele se rendendo2. Se esta complicação de linhas cabe á pesquisa desenrolar; nada nos impede de considerá-la na vizinhança da pergunta lançada por Deleuze (1996, p. 66) a propósito da novela em Fitzgerald: "que pode ter acontecido para que se chegasse a este ponto?" Restando-me, a esta altura, pouco mais de seis páginas, não responderei às questões deixando o leitor à mercê de algumas poucas marcações, insistências e agitações que nelas reverberam (e que o resumo apresentado procura afirmar); cabendo-lhe surpreender e decidir o papel que a ficção, em seu mais amplo espectro, joga aqui3. [1] De saída, vou me valer da afirmação de Catarina Nabais ao dizer que é sempre para reenviá-la a um outro problema que Deleuze se volta para a literatura, pois ela é “um acontecimento da ordem da produção, de um modo de subjetivação do ato de escrever” (NABAIS: 2008, p. 2). É, sobretudo, nesta perspectiva que ressoa a afirmação de Deleuze de que, o que há, é o problema político de escrever. A questão, todavia, permanece sendo percorrer esta zona nebulosa sem nos ocuparmos dos autores que

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Transmutação de práticas intelectuais no interior das práticas pedagógicas. A este respeito cf. GODOY; AVELINO, 2009. 2 Sobre a pregnância da moldura cultural e a ideia de cultura em Deleuze, sugere-se cf. PELLEJERO, 2009, p. 107-121. 3 Ibidem, p. 9-32

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Deleuze privilegiou para nos ocuparmos do modo pelo qual eles nos concernem e à educação na contemporaneidade da sociedade de controle. [2] Se por um lado, o problema político de escrever é inseparável da singularidade da máquina social - implicando em diferentes modos de subjetivação do ato de escrever -; por outro lado a fórmula com a qual os modos diversos estão em relação - e que os subtrai dos campos cuja especificidade os organiza, os limita segundo critérios de comunicabilidade - nos permitindo atravessá-la, é aquela do jogo entre o possível e a impossibilidade, isto é, o jogo entre aquilo que precisa ser criado e que só o é face à impossibilidade. [Nesse sentido, não é de admirar que a escrita "trave", mas sim que a "trava" não se coloque no registro político da criação.] [3] De maneira bem simples vou insistir em afirmar que os diversos escritores privilegiados por Deleuze são antes expressões desse jogo, e por isso mesmo não concernem ao leitor e ao escritor em nós, mas sim àquilo em nós que escapa a eles. Kafka, Fitzgerald, Faulkner, Lawrence, T. E. Lawrence e outros tantos seriam antes expressões do combate, sempre incerto, entre o possível que exige ser criado e a impossibilidade em face da qual se está. Impossibilidade de escrever, impossibilidade de escrever de outro modo, impossibilidade de permanecer, impossibilidade de partir, de continuar, de desistir, de falar, de pertencer, de respirar, pensar, sentir, de perceber. É nesse combate que se produz uma escrita cuja potência é aquela de extrair da impossibilidade a força capaz de, a um só tempo, esgotar o possível e criar o possível. [4] O combate preside o ato de criação. Nele o que se experimenta é o dilaceramento do corpo universal do leitor, ao enfrentar a leitura banal que o constitui socialmente como um público (um segmento); tanto quanto o corpo universal do escritor, que têm que enfrentar a escrita que o constitui politicamente como representante de um público. Digamos que neste combate se enfrenta as mazelas que de todo modo se nos impõem e que nos constiuem cidadãos para a lei, tanto quanto povo sob a lei.

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É este jogo que Deleuze privilegia. Jogo que guarda uma intensa intimidade com Nietzsche, quando nos lembra de que ao processo de escolarização4 cabe imprimir nas novas gerações todos os males de que sofre a vida literária e artística:

a tendência de produzir de modo apressado e vão, a mania desprezível de escrevinhar livros, a total ausência de estilo, um modo de expressar não refinado e sem caráter, ou tristemente grandiloquente [...] em suma, os traços literários do nosso jornalismo, assim como da nossa produção acadêmica. (NIETZSCHE, 2004, p. 73]

O que interessa destacar aqui é precisamente um tipo de investimento político, de investimento de desejo, que se faz em proveito de um meio conveniente, privado de originalidade no qual viceja a mediocridade uniformizada e a ampla servidão: aquela que se dirige uma vez ao Estado e uma vez "à recitação, à pura textualidade, cientificidade superior" (DELEUZE, 2010, p. 276). De outra parte, Deleuze é bastante assertivo ao colocar que "as operações de assentamento da linguagem escrita supõem duas inscrições que não falam a mesma a língua, duas linguagens: a dos senhores e a dos escravos." (DELEUZE, 2010, p. 275) Ignorá-las em sua produtividade é a garantia de que o ato de escrever permaneça não só rendido sob o domínio das instituições, mas que nelas encontre sua suficiência. Se tais operações de assentamento põem em jogo a imagem de um combate que atravessa a linguagem; acrescento ainda (sem nenhum anacronismo) que este combate, da perspectiva do processo de escolarização, funcionará segundo “a lógica que impõe práticas de vassalagem toda vez que se estiver frente a certos textos, a certos autores, a certos discursos, a certas verdades por ela consagradas” (AVELINO, 2010, p. 13); formalizando em cada um a polícia do seu próprio conhecimento testemunha um déspota que se supunha desaparecido. Não há pensamento reto sem que se produza uma administração na escrita que deixa de exprimir um processo para dele prestar contas. [5] A configuração que apresento permite considerar que o combate que atravessa a linguagem produz efeitos de compromisso, cuja expressão é a vassalagem livre, sem a qual uma educação para o Estado não se efetivaria. Todavia, a convicção de fidelidade, 4

Uso esta expressão para distinguir a educação da escolarização a qual pressupõe o Estado e a Sociedade como última instancia de criação.

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a reverência e o respeito, que distinguem o elemento da vassalagem, não operam em polos específicos, mas entre os feixes que os atravessam; de tal maneira que a máxima "o que não se pode falar deve se calar", encontra correspondência no fazer falar ininterrupto que atravessa as instituições escolares em relação às quais a escrita deve pagar pedágio para passar. [6] Poder-se-ia objetar que apenas complicou-se desnecessariamente a imagem do combate. No entanto, o que se afirma aqui é precisamente a complicação do combate - suas linhas proliferantes -, e a violência do jogo - que consiste na invenção dos procedimentos expressivos por meio dos quais se resiste a este e aquele regime de determinação imanente aos efeitos de compromisso. Isto porque, desde que a civilização da escrita é um recorte pertinente, como nos diz Deleuze (2010, p. 228), temos de nos a ver tanto com as operações de assentamento e os agenciamentos dos quais a escola e a universidade são uma face; quanto com as operações pelas quais este funcionamento se subjetiva na escrita e é desarticulado por procedimentos que escapam à lógica do controle, afirmando a educação como uma política de dissolução inseparável de uma escrita que engendra um meio de combate e que, nesse sentido, confronta necessariamente o processo de escolarização. [7] Se há aqui uma inquietação é aquela em que a literatura, a arte e a filosofia, das quais nos servimos nas escolas e universidades - não chegam a ultrapassar, em nós, as mazelas de que sofre a vida literária e artística. Mazelas que reduzem a escrita a um recurso formal que representa determinado conteúdo bem concebido; ao invés de um processo em que se criam os procedimentos que exprimem o desvio em relação ao modelo teórico e ao modelo político por meio do qual a língua é submetida aos processos de homogeneização, centralização e unificação. Em poucas palavras, reivindica-se a criação desde que ela nada destrua; desde que seu fim último seja garantir o consenso, o convívio e o acordo. Conseguir que a escrita “passe” só é possível, então, por uma insensibilização das transições, por um controle das variações e por uma narrativização dos cortes no pensamento e no texto cuja culminância é nada se passar na escrita. Materialmente e formalmente ambos permanecem submissos ao regime da lei, do contrato e da instituição como fins últimos que os determinariam. 5

Diríamos que aqui a escrita eleva-se ao maior e celebra em nós, ao mesmo tempo, o democrata e o tirano. [8] Desviar em relação ao modelo teórico e ao modelo político é uma questão de procedimento e de expressão. Todavia permanecemos aquém das exigências que aí se colocam se os consideramos exclusivamente desde uma interpelação à literatura, e não desde uma afirmação do problema político de escrever que a atravessa, tanto quanto ao campo social e que, por isso mesmo, nos atravessa e a todos os corpos. Não há escrita sem corpo desde que, é preciso fazer corpo com a escrita. Valeria perguntar então qual corpo para qual escrita? E aí, desviar do modelo teórico e político é desviar da gramática, fazendo-a desviar em nós, visto ser ela a condição prévia de submissão às leis sociais. [9] É todo um campo experimental, no sentido nietzscheano, que Deleuze e Guattari põem em funcionamento ao tomar Kafka como um caso do pensamento. Se Kafka configura um caso, promovendo uma experimentação política radical - resistente à submissão a princípios de normatividade, hierarquia e unidade do representado que conformam a produção literária majoritária e o sistema político dominante -, é porque a autonomia do estilo, como expressão da potência vital, torna-se mais forte que o enredo. Mais forte que o “discurso único concordante que assinala[va] a unidade da consciência do povo” (ANTOUN, s/d, p. 2). O campo experimental é, sobretudo, político feito exclusivamente de forças e intensidades, de investimento e trabalho pondo em jogo a ruptura das unidades tanto no individuo, quanto no campo social. É Kafka que nos lembra: escrever é saltar fora da linha dos assassinos. Para ele este era o jogo; sempre uma questão de estilo quando o estilo é uma arma, quando saltar marca um desvio, uma ruptura no pensamento e na vida cuja diferença se exprime no registro concreto da escrita. Não é somente o que se escreve, mas como se chega a escrever aquilo que se escreve, sob quais ou quais linhas, sob que condições, em relação com quais procedimentos. Saltar da linha dos assassinos é criar o possível esgotando o possível que nos estrangula. É produzir uma escrita e produzir-se na escrita um esgotado.

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[9] A experimentação põe em jogo o perímetro delimitado pelo plano de organização institucional. Não há experimentação institucional, toda experimentação é contrainstitucional, contra-cultural. Resta, portanto, inventar o procedimento ou o conjunto de procedimentos que nos permitem levar a experimentação o mais longe possível. Porém, tal como Deleuze (2007) o concebe, o procedimento nunca é o mesmo. Inimitável, não se coloca como modelo, não é ensinável, pois responde às exigências do material diverso a cada caso -, e, compondo-se com ele, constitui aquilo que Deleuze chama estilo, cujos critérios concernem a uma potência seletiva resultante de um modo de composição com as forças no mundo. Que o estilo tenha necessidade de muito silêncio dá-nos a contrapartida das mazelas de que sofre a vida literária e artística; mazelas que compartilhamos e que fazemos proliferar, e que nos cabe enfrentar contra a cultura e as instituições em nós. [10] O caráter deste combate é, portanto, experimental desde que, não pertencendo a um autor, concerne ao movimento, à variação por meio da qual um nome próprio – Kafka [mas também Deleuze e Guattari] – se torna a expressão de uma nova sintaxe, que não é outra coisa que a criação de um outro ritmo na língua, a criação de um estilo inseparável do procedimento que anima os traços expressivos que o compõe. É nesta perspectiva que um procedimento ou conjunto de procedimentos se exprime como prática ou práticas sobre si em que cada procedimento atesta a singularidade do estilo que exprime. Temos sempre de nos a ver com um como (um procedimento, um tratamento), que dá àquilo que se faz e escreve uma grandeza que os ultrapassa ao confrontar em nós a estupidez e a baixeza de nosso tempo, ou nos torna complacentes para com ele. [11] Procedimento e expressão perfazem uma política e seria este, talvez, o sentido forte da educação quando ela se torna uma política de dissolução. As mazelas da vida literária e artística - que caberia a ela enfrentar, são aquelas em que a criação de um estilo, dos procedimentos que o exprimem, tão somente nos encanta com promessas que não nos cansamos de recitar; mantendo-nos, assim, junto a nós mesmos, sob o céu dos homens (a lei, a Lei), aquele que a escolarização se empenha em remendar e reformar ao menor 7

sinal de que se rasgará. É este pequeno e virulento conjunto de mazelas que o povo, na luta para se criar, compartilha com os artistas e escritores desde que a servidão não se destina a um sem se destinar necessariamente ao outro. [12] Ao apontar para a afirmação de Deleuze (1997) de que o que há é o problema político de escrever como aquele que nos concerne, afirma-se que aquilo que nos concerne é, sobretudo, o problema de como inventar-se e aos mundos que se habita, fazendo valer "a chance única para todas as combinações que nos habitam" (DELEUZE; PARNET, 1998, p. 19). Neste ponto, vale ressaltar que, pensar de outro modo é tanto mais inseparável de escrever e agir de outro modo quanto mais a eficácia da indexação do poder sobre a subjetividade dos governados depende de uma modulação das ações, de um controle das disposições, de um acento sobre uma determinada tendência. Isto é, depende de uma organização, um direcionamento, uma determinação que ajuste o processo de subjetivação para a produção da obediência. Nesse sentido, o problema político de escrever nos concerne porque joga um papel decisivo: tornar visível e audível, com meios próprios, contra a lei e contra a própria lei, a prodigiosa quantidade de liberdade que desapareceu da vista de todos. (NIETZSCHE, 2004) Se a arte interessa para pensar a educação quando esta devém uma política de dissolução, é porque faz notar o caráter eminentemente político das “escrituras impossíveis” implicadas no escrever. Aquelas que não só entram em ressonância com o amplo espectro de impossibilidades concretas que marcam o campo social e as variadas dimensões da existência, escapando ao dado que perfaz o instituído; mas que ao fazê-lo se aliam às inflexões radicais que nos assaltam e ao campo social, traçando uma linha que desmancha a moldura cultural ao intensificar um campo de experimentação, cuja delimitação escapa às regulações. Como escrever quando não se pode ou já não se pode mais escrever? Como escrever quando não se sabe ou já não se sabe mais escrever? Que possamos chegar a formular estas questões interessa a uma educação que pensa com e desde a arte uma contra-alquimia, talvez o único meio de interromper em nós a produção das mazelas de que sofrem a vida artística e literária.

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Referências DELEUZE, G. Crítica e Clínica. Trad. Peter Pál Pelbart. São Paulo: Ed. 34, 1997. DELEUZE, G.; PARNET, C. Diálogos. Trad. Eloisa Araújo Ribeiro. São Paulo: Escuta, 1998. DELEUZE, G.; GUATTARI, F. O anti-Édipo: capitalismo e esquizofrenia. Trad. Luiz B. L. Orlandi. São Paulo: Ed. 34, 2010. _____. Mil Platôs - Capitalismo e esquizofrenia. Vol. 3. Trad. Aurélio G. Neto, Ana Lucia de Oliveira, Lúcia Claudia Leão e Suely Rolnik. São Paulo: Ed. 34, 1996. GODOY, A.; AVELINO, N. Educação, meio ambiente e cultura: alquimias do conhecimento na sociedade de controle. Educação em Revista, vol.25, n.3, 2009, p. 327-351. NABAIS, C. P. Deleuze: um L de Literatura ou A Literatura: uma vida. Lisboa, 2008. Disponível em http://cfcul.fc.ul.pt/equipa/3_cfcul_elegiveis/catarina_nabais/Deleuze, Deleuze,%20um%20L%20de%20Literatura.pdf Acesso em: 05.04.11 NIETZSCHE, F. Escritos sobre educação. Tradução, apresentação e notas Noéli C. de melo Sobrinho. 2 edição. Rio de Janeiro/São Paulo: PUC/Loyola, 2004. PELLEJERO, E. A postulação da realidade (filosofia, literatura, política). Lisboa: Edições Vendaval e o autor, 2009. ANTOUM, H. Nietzsche: o tempo e a têmpera. Disponível em: http://www.pos.eco.ufrj.br/docentes/publicacoes/hantoun4.pdf Acesso: 05.04.2011

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