Quero que voce e o Lula leiam

May 30, 2017 | Autor: Denize P | Categoria: MBA
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Quero que você e o Lula leiam!

Em 2009 foi lançado um filme baseado na história de um ex-presidente chamado “Lula o Filho do Brasil”, é sobre o nome deste filme que gostaria de falar. Não assisti ao filme. Passados alguns anos do lançamento, vemos escancarada toda maracutaia, roubalheira, que este filho do Brasil se envolveu enquanto presidente e até hoje devido à sua influência. Não bastasse toda essa sujeira, que já não me surpreende, vejo o cinismo e a cara de pau com que trata tudo o que está acontecendo, pousa de inocente, coitadinho. Esta semana ele disse algo que, parando para refletir, resume o tamanho da enrascada do pai Brasil. "A partir de agora, se me prenderem, eu viro herói. Se me matarem, viro mártir. E se me deixarem solto, viro presidente de novo". Sério isso, não acha? Deixando um pouco de lado este filho e falando mais do pai, o Brasil, e de tantos outros filhos, inclusive você e eu. Não sei onde e nem quando surgiu o que hoje chamamos de corrupção, por isso não posso culpar o pai, o nosso pai, este já nasceu da corrupção de alguns, vou utilizar a palavra, “inocentemente” movidos pela curiosidade e vontade de “ter” e ver o novo entregaram o pau e ali nascia o pai Brasil. Desde então impregnou-se na cultura, que é rica e linda por tantas outras coisas, o jeitinho para se ter ou conseguir algo. Hoje presente em tudo, em todos os lugares, em todos mesmo, das igrejas aos prostíbulos, das empresas aos órgãos públicos, do mais simples ao mais alto cargo, função, escalão, mudando somente a dimensão. Ah jeitinho, tão feio! Feio para quem dá e para quem pede. É tão grave, que muitas vezes é praticamente impossível conseguir algo sem... Está aí o problema! Tudo começa com um jeitinho que vai crescendo e vira o maior caso de corrupção da história. Quem é o culpado? Quem é melhor ou pior? Há melhor e há pior? Não está na hora de começarmos a mudar isso? Começando por você e eu, eu e você, sim, nós dois.

Quando pedimos um jeitinho podemos estar criando um Lula, quando damos um jeitinho, nos tornamos igual ao Lula! Não há diferença entre um real e um bilhão de reais quando tirados de alguém. Não há diferença entre roubar o crucifixo, obra de Aleijadinho, e roubar o dinheiro da Petrobrás, da saúde, educação. O preço que estamos pagando por este jeitinho que está impregnado na nossa cultura é alto demais. Nossa sociedade, nossos irmãos já não se importam, nossos valores estão sendo invertidos, nossas crianças logo não saberão o que é certo ou errado, pois estará impregnado nelas também. Não nos importamos mais com nosso próximo, com os doentes, com os idosos que padecem sem os recursos que deveriam estar lá, aqui, ali, para que fossem bem cuidados. Nossos pobres continuam pobres! E agora menos motivados a irem à luta, o básico lhes é garantido e se contentam com o básico. Sabe, mesmo assim, acredito que somos capazes de mudar, acredito que o Brasil tem milhares de filhos bons e que se começarmos devagarinho logo teremos como presidente um Filho do Brasil do qual sentiremos orgulho de verdade. O Lula, você Lula, é filho do Brasil sim, infelizmente só herdou o lado ruim do nosso pai, pai este que tem tantas outras qualidades, são essas boas qualidades que queremos e vamos lutar para que sejam evidenciadas, essas boas qualidades que queremos que os próximos filhos herdem. Sendo nós filhos do mesmo pai, irmãos, vou pedir como pediria para meus irmãos de sangue se estivessem errados. Muda maninho! Muda meu irmão! Nossos irmãos sofrem! Nosso pai, o Brasil, sofre. Este é o meu protesto!

Edenize Perin

Lucas do Rio Verde, 12 de março de 2016.

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