\"Rancho Folclórico realizou festa das sopas a 17 de abril\", in «Luz da Serra», Ano XLI, n.º 500, maio de 2016, p. 10.

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MAIO

LUZ DA SERRA

-- sociedade --

2016

Rancho Folclórico de São Guilherme

Dia da mãe pre mais e mais. Mãe é ainda catequista. Aquela que pela primeira vez nos ensina o Pai-Nosso e a Avé-Maria. Mãe é o nosso anjinho da guarda. Mãe está sempre ao nosso lado, a torcer para que os nossos desejos sejam concretizados e que as nossas lutas sejam vencidas. As mães são muitas vezes associadas a seres simples, ingénuos e inocentes. No entanto, representam a força suprema de quem vive uma batalha, a de ver um filho crescer num mundo tão cruel e perigoso. As mães atravessam assim, o difícil desafio de ser o nosso escudo protetor (por vezes tão discreto que parece invisível), o nosso guia para a escolha do melhor caminho (mesmo que esse dê voltas maiores), o nosso relógio para as várias etapas da vida, a nossa enciclopédia a recorrer quando as dúvidas

Mãe só há uma e todos nós dizemos que a nossa é a Melhor do Mundo! Na verdade, essa é uma das poucas certezas que podemos ter. Mãe é amor. Amor que não precisa de se ver. Apenas se sente. Amor que se demonstra nas mais pequeninas ações do dia-a-dia. Mãe é ternura. Vivendo na simplicidade de partilhar os bons momentos connosco, Mãe é aquela que de tudo faz para que nos possa ver sempre bem. Mãe é amizade. A nossa primeira melhor amiga. Guardando os nossos maiores segredos, na certeza de que nunca serão revelados, Mãe é a confidente de todos os dias, o recurso nas indecisões, a companhia na maior das solidões. Mãe é professora. Com a grande responsabilidade da educação, Mãe chama à atenção, insiste no estudo e suplica para que cada um de nós sonhe sem-

surgem e elas são as detentoras da sabedoria máxima. No final de tudo, as memórias serão aquilo que nos restará para guardar para sempre. Mas para que essas memórias existam, as vivências serão feitas hoje, daí que terão um encanto melhor se partilhadas com um dos maiores bens da nossa vida: a nossa Mãe. Um obrigado enorme para todas as Mães da Freguesia, sem elas nenhum de nós poderia fazer parte da nossa enorme comunidade.

aconchego estava ali, e o amor que se sentia no ar proporcionou uma magia que não se descreve por palavras apenas se fez sentir.

DR

nossas mães e crianças, uma aula de Yoga. A essência da Yoga trouxelhes uma tranquilidade que as fez querer mais aulas destas. Neste dia tão especial, as crianças sentiam que o seu

Rancho Folclórico realizou festa das sopas a 17 de abril No dia 17 de abril do corrente ano, domingo, realizou-se, pela primeira vez, uma festa das sopas promovida pelo Rancho Folclórico de São Guilherme. O evento, que ocorreu no espaço do Núcleo Museológico e Etnográfico, sito em Magueigia, Rua da Padaria, foi presenciado por dezenas de indivíduos que se deslocaram ao local para saborear, a partir das 12:30, as inúmeras sopas que os elementos do mencionado grupo prepararam, no sábado, para o efeito. De facto, nesta jornada, 16, foi intenso o trabalho não só na preparação das vitualhas, mas, de igual modo, na da

zona envolvente à também denominada "casa-museu", designadamente aprimoramento do recinto e ultimação de algumas questões ainda em aberto, tendo o sítio, quando decorriam os preparativos, sido visitado por um grupo de aficionados de vespas, que aí assomaram. A festa propriamente dita, bastante concorrida, como se afirmou, exigiu marcada dedicação e esforço das pessoas do Rancho, traduzindo-se, similarmente a outras ocasiões, num sucesso que deixou os fatigados organizadores cientes do dever cumprido. Assim sendo, é imperativo deixar

aqui, ad futuram memoriam, uma singela gratulação a todas e a todos os que, voluntária e desinteressadamente, se entregaram a tal tarefa. De referir, por último, a ausência, por motivos de saúde e convalescença, do presidente. ERRATA: no número de abril deste mensário, p. 7, onde se verifica «12 de março, sábado» deverá ler-se «13 de março, domingo». Rancho Folclórico de São Guilherme. Magueigia, 17 de abril de 2016.

PÁSCOA JUDAICA

Dia da mãe e uma aula de Yoga Para os ouvidos de uma criança “mãe” é mágica em qualquer língua” Arlene Benedict Foi no dia 29 de abril que as mães das nossas crianças da Associação de Promoção Social de Chainça chegaram com um sorriso enorme por estarem com os seus rebentos. Todo o espaço acolhedor e ternurento levou as mães a sentirem-se em casa e a brincarem com os seus filhos; disposição e alegria foi o que não faltou. Os olhares entre mãe e filho, os beijinhos e abraços eram evidentes. Porém, havia uma surpresa guardada a sete chaves para as

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PASSEIOS PEDESTRES Próximos passeios: Todos os segundos Domingos de cada mês, pelas 08h30 Ponto de Encontro Igreja Paroquial de Santa Catarina da Serra

Para os judeus, a páscoa é celebrada no primeiro dia da lua cheia do primeiro dia da primavera e dura sete dias. É a festa mais importante porque comemora a liberdade judaica, permitindo a sobrevivência desse povo por longos séculos, através desses seus ritos. A pessach é uma festa tipicamente familiar. No dia anterior ao início da celebração, faz-se uma profunda limpeza da casa, procurando não deixar nada de fermentado nela. O pão ázimo lembra também aos judeus a pressa que os seus antepassados tiveram que sair do Egipto. Ao pôr-do-sol, tem início a festa que consiste numa ceia - seder – palavra que significa, ordem porque se desenrola, conforme o ritual secular Durante a ceia, lembram a libertação da escravidão do Egipto, transmitindo a importância dessa memória numa catequese sobre a história do povo judaico. A primeira cerimónia do seder é a bênção do vinho ou kidush que se bebe enquanto uma criança faz as perguntas rituais sobre o sentido do pessach. As respostas são

dadas pelo chefe da família, enquanto se põe os alimentos na mesa: o pão ázimo, as ervas amargas e cordeiro assado. Durante o seder são tomadas quatro taças de vinho. O seder inclui uma série de canções e melodias, sendo que a última, intitulada “No ano que vem em Jerusalém” é um voto de esperança que manifesta o que está no coração de todo o judeu: que se restabeleça o reino de Deus e que Jerusalém seja o símbolo, embora incompleto, do viver dos tempos messiânicos. Na páscoa cristã e judaica, existem símbolos comuns. Um dos símbolos é o cordeiro sem ossos quebrados e o seu sangue, marcando o povo para uma nova realidade de mudança e de libertação. Cristo é o cordeiro imolado que salva a humanidade com o seu sangue e o evangelista João insiste e dizer que, nadaserra cruz, nenhum osso lhe foi quebrado. Por isso páscoa de Cristo tem um significado mais profundo que a páscoa judaica, apesar da correspondência com alguns símbolos: como Ele ressuscitou

três dias após a sua morte, todos ressuscitarão para a vida eterna. A páscoa para os cristãos é a festa da esperança na vida eterna. Os símbolos usados pelos cristãos significam, um novo desabrochar da vida, uma passagem da morte para a vida, através da ressurreição. Isso explica o costume dos ovos coloridos, porque o ovo, ao abrir, representa o sepulcro que liberta a nova vida. Outras tradições comuns aos cristãos são a bênção do fogo novo, o círio, símbolo de Cristo ressuscitado, o pão artisticamente enfeitado porque é alimento que sustenta a vida. Páscoa para os judeus é vida e liberdade; para os cristãos é vida e ressurreição José Marques

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