II Encontro Internacional Tecnologia, Comunicação e Ciência Cognitiva
Universidade Metodista de São Paulo – 03 e 04 de Dezembro de 2015
Reflexões sobre o uso de questionário online em pesquisa sobre o Ensino de Jornalismo Digital1
Alessandra de FALCO2 Walter LIMA JR3 Universidade Federal de São João delRei, São João delRei, MG Universidade Metodista de São Paulo, São Paulo, SP RESUMO Este artigo descreve a experiência da aplicação de um questionário online sobre o uso de recursos tecnológicos no Ensino de Jornalismo Digital, respondido por professores de universidades públicas brasileiras. As perguntas visam a compreensão da relação e da aproximação do Jornalismo com áreas como Computação, Empreendedorismo e Inovação. Concluise a necessidade da revisão tanto do conteúdo do questionário, quanto da forma de seu direcionamento para aplicação. PALAVRASCHAVE: jornalismo digital; ensino de jornalismo; survey. INTRODUÇÃO Considerando como objeto o Ensino de Jornalismo Digital no Brasil, a partir do olhar para as referências bibliográficas, produtos jornalísticos desenvolvidos nas Universidades e práticas docentes, o presente estudo de pósdoutorado é baseado em Pesquisa Descritiva, uma vez que o interesse da pesquisadora está em observar, descrever, classificar e interpretar um fenômeno recente, para responde a seguinte questãoproblema: Quais são as tecnologias utilizadas em disciplinas de Jornalismo Digital no Brasil? Além das questões secundárias: Quais os Sistemas Gerenciadores de Conteúdos em uso? Quais as aplicações das das tecnologias e quais os resultados em 1
Trabalho apresentado no GT 5 : Comunicação, Sistemas Complexos e Interdisciplinaridade, evento componente do I Encontro Tecnologia, Comunicação e Ciência Cognitiva. 2 Docente na UFSJ e doutoranda na Metodista, email:
[email protected] . 3 Docente na Metodista, email:
[email protected] . 1
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produtos jornalísticos? Qual a relação entre as áreas de conhecimento do Jornalismo e da Computação? "Com o passar do tempo, a tendência foi estimular a criação e o aprimoramento de softwares desenvolvidos para dar maior autonomia aos usuários na elaboração e edição de textos, imagens e vídeos" (TRISTÃO; HILDEBRAND, 2015, p. 204). Sendo assim, o objetivo principal da pesquisa desenvolvida no âmbito do pósdoutorado na Universidade Metodista de São Paulo é fazer um levantamento das recursos em uso em disciplinas proferidas por professores de Jornalismo Digital para captar, produzir, apurar, compor, editar, publicar e fazer circular conteúdos de cunho noticioso. Neste artigo, são apresentadas as respostas aos seguintes objetivos específicos do projeto de pesquisa: Observar as relações entre a área de Jornalismo e Computação; Mapear métodos, técnicas e práticas docentes; a partir da leitura das respostas de um questionário aplicado online. Isso, considerando que: As novas tecnologias estão introduzindo novos meios e métodos de transmitir informação. [...] Essa nova modalidade de produzir e consumir a informação se refletiu na formação acadêmica e os Cursos de Comunicação tiveram que adequar seus currículos para a nova realidade. A formação profissional precisou familiarizar o graduando com as tecnologias que estavam surgindo no mercado, de modo a superar a lacuna entre o saber acadêmico e a prática profissional. Em decorrência, os cursos de Jornalismo das universidades brasileiras passaram a promover melhorias em seus estúdios e laboratórios de informática, com a finalidade de criar ambientes de aprendizagem próximos aos da realidade das empresas jornalísticas. [...] Para atuar no mercado, o profissional que se especializa no ambiente online precisa dominar não só os conhecimentos teóricos adquiridos na graduação, como também ter acesso às técnicas de uso dos equipamentos e o domínio das inovações tecnológicas que se apresentam no dia a dia. (TRISTÃO; HILDEBRAND, 2015, p. 202204)
A escolha da pesquisa se justifica pelo fato da pesquisadora ser professora de Jornalismo Online na Universidade Federal de São João delRei há mais de 3 anos. Como procedimento inicial, primeiramente foi realizada uma Pesquisa Bibliográfica recente sobre o Ensino de Jornalismo Convergente no Brasil para apresentar as ferramentas, técnicas e práticas em uso em Instituições de Ensino Superior, divulgada no 6 Ciberjor. Também foram apresentados os produtos premiados, relacionados à
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Jornalismo e Tecnologia, na Exposição em Pesquisa Experimental em Comunicação (Expocom) no Intercom Nacional Rio 2015. A difusão das tecnologias digitais e a consequente convergência das áreas de comunicação, informática e telecomunicações estão transformando a atividade jornalística. As mudanças atingem a pesquisa, a produção e a difusão da informação. Possibilitam outras formas de relacionamento entre leitor e jornalista, exigindo a redefinição de técnicas. O novo quadro demanda, assim, alteração no perfil do profissional de informação. (MURAD, 1999, p. 01)
Apesar da prática do Jornalismo Digital ainda ser considerada como mais uma modalidade no Jornalismo, em paralelo às práticas de rádio, TV, impresso e assessoria de imprensa, muitos professores já têm voltado suas disciplinas para o Jornalismo Convergente. A ideia de olhar para as disciplinas surgiu em reunião realizada no 12º Encontro Nacional de Pesquisadores em JornalismoSBPJor 2014, quando professores se reuniram para debater sobre a nomenclatura das disciplinas a partir dos parâmetros das Novas Diretrizes para os cursos de Jornalismo, quando foi criada uma planilha na qual constam, além dos nomes das disciplinas e ementas, os professores e suas respectivas Universidades4. Da mesma forma, os professores que lecionam as disciplinas relacionadas às novas tecnologias nesta área, a exemplo de jornalismo digital ou online, devem acompanhar as inovações tecnológicas e a evolução das várias mídias utilizadas no mercado, pois são utilizadas como veículos de notícia. (TRISTÃO; HILDEBRAND, 2015, p. 205)
A partir deste cenário foi planejado como segundo passo deste estudo uma pesquisa survey , a partir de uma entrevista estruturada com docentes da área considerados os principais sujeitos da pesquisa , a partir de um questionário feito no Google Forms com indicação de Consentimento Livre e Esclarecido , baseado nos conceitos, dimensões e indicadores observados na revisão bibliográfica inicial. Este, com perguntas abertas, incluiu questões referentes à atuação docente, disciplinas, ferramentas, estrutura e perfil discente (Apêndice). Sendo uma pesquisa mediada pelo computador, foram considerados ainda os preceitos apontados por Telma Johnson (2010). A partir da escolha do objeto e problema de 4
Disponível em: . Acesso em: 09 dez. 2014. 3
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pesquisa destacados acima, justificados pelo fato da pesquisadora ser docente na área, optouse pelo foco na pesquisa qualitativa, considerando as vantagens e desvantagens do uso da internet para tanto. Ao abandonar a escolha inicial pela Netnografia, considerando o fato dos docentes de Jornalismo Convergente não pertencerem a apenas um grupo online de forma centralizada, foi escolhido o uso do método tradicional de questionário online para coleta dos dados. Primeiramente, o questionário foi enviado por email para listas de professores de Comunicação, como: JorTec (Rede de Pesquisa Aplicada Jornalismo e Tecnologias Digitais), Intercom (Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação), Abraji (Associação Brasileira de Jornalismo Invetigativo), Ciberjor (participantes do Simpósio Internacional de Ciberjornalismo) e compartilhado em grupos disponíveis na rede social Facebook, como: JorTec, Professores Jornalismo; Jornalismo Digital; e Jornalismo, Inspiração & Operação. Mas, como apontado por Johnson (2010), foi percebida uma baixa taxa de adesão inicial. O período inicial para resposta foi de 22/08/2015 até 31/08/2015, quando apenas 3 professores responderam à pesquisa. Apesar de destacado no início do questionário, que a pesquisa era voltada para professores, 2 alunos responderam, mas o conteúdo não foi utilizado neste artigo. Na sequência, foi feita a tentativa de reenviar o mesmo questionário apenas para os membros da JorTec, ampliando o prazo até 09/09/2015. Neste novo período, apenas mais 2 professores responderam a pesquisa, totalizando 5 respondentes. Outros 2 professores que responderam aos questionamentos eram das áreas específicas de audiovisual e fotografia, por isso não foram considerados na análise. Mesmo com apenas estes dados, optouse por considerálos como uma amostragem não probabilística tanto para uma análise inicial, como para pensar alterações de base metodológica para continuação do estudo. No trajeto analítico foram percorridos os seguintes passos: leitura das respostas ao questionário, observação e análise do conteúdo indicado, identificação de problemas do questionário e de ideias explícitas e implícitas, busca de sentidos mais amplos subjacentes do grupo pesquisado e, por fim, síntese da interpretação, articulando objeto, sujeitos e referências teóricas. ANÁLISE PRELIMINAR Os dados a seguir, coletados a partir do questionário disponível no Apêndice, mostram os perfis, opiniões e tecnologias aplicadas nos trabalhos desenvolvidos/incentivados por professores da área de Jornalismo e Tecnologia. Revelam visões a partir dos questionamentos da pesquisadora. Os seguintes professores responderam à pesquisa: 4
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1. Alfredo Lanari de Aragão5 (Universidade Federal do Mato Grosso do Sul UFMS) 2. Thaís de Mendonça Jorge6 (Universidade de Brasília UnB) 3. Mirna Tonus7 (Universidade Federal de Uberlândia UFU) Possui graduação (1996) em Ciência da Computação e especialização em Análise de Sistemas (2000) pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). Obteve o título de mestre (2004) em Ciências da Computação e Matemática Computacional pela Universidade de São Paulo (USP/São Carlos). Atuou como professor substituto na UFMS (1998). Exerceu cargo de Analista de Sistemas para a Fundação de Apoio ao Ensino, Cultura e Extensão FAPEC (1999), professor de ensino superior na Universidade Católica Dom Bosco (20002007) e oficial temporário do Exército Brasileiro (20062008). Ingressou como Professor Assistente na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) em 2008, onde atua na área de Ciência da Computação, subárea de Metodologia e Técnicas da Computação Engenharia de Software, Hipermídia e Interação UsuárioComputador com aplicações nas áreas de Educação e Comunicação. Desde 2011 atua como Professor no curso de Comunicação Social (Jornalismo), onde ministra disciplinas que aplicam a Informática na área da Comunicação. Disponível em: . Acesso em: 12 set. 2015. 6 Jornalista profissional e professora da Faculdade de Comunicação (FAC) da Universidade de Brasília, Thais de Mendonça Jorge foi eleita, em junho de 2014, coordenadora do Programa de PósGraduação em Comunicação (PPGFACUnB). Doutora em Comunicação Social (2007) e mestra em Ciência Política (1995) pela Universidade de Brasília (2007), cumpriu, de 2009 a 2010, estância de PósDoutorado na Universidade de Navarra (Pamplona, Espanha), por meio de bolsa do convênio CapesDGU. É mestra em Ciência Política (1995) também pela UnB, e sua graduação em Comunicação Social foi pela Universidade Federal de Minas Gerais (1972). Iniciou sua experiência no magistério na Universidade Federal Fluminense (Instituto de Artes e Comunicação Social IACS), em 1986, antes de se vincular à Universidade de Brasília, em 1990. [...] No PPGFAC, integra a linha de pesquisa Jornalismo e Sociedade; é coordenadora do Laboratório de Estudo de Linguagens em Dispositivos Móveis (Labdim), projeto que tem o apoio do CNPq; lidera a equipe técnica do projeto Mulheres nas redações e faz parte do grupo de pesquisas Mudanças Estruturais no Jornalismo, com outros professores da mesma universidade. É membro do corpo editorial da revista Esferas (UnB/PUCDF/UCG/UFMS). Ao longo do tempo, ministrou as seguintes disciplinas: Jornalismo Digital; Análise e Opinião; Introdução ao Jornalismo; História da Imprensa; Jornalismo Político; JornalLaboratório; Redação, reportagem e entrevista; Técnica de Reportagem; Ética e legislação jornalísticas; Técnicas de Jornalismo; Supervisão de Estágio em Jornalismo; e Tecnologias em Comunicação. Trabalhou nas redações do Jornal do Brasil, O Globo, Istoé, Correio Braziliense, O Tempo, Hoje em Dia, Diário de Notícias, O Jornal e Bloch Editores, além de ter sido colaboradora em publicações alternativas como O Repórter, Movimento e Coojornal. Atuou como consultora em comunicação para: Serpro, Unesco, Ministério do Meio Ambiente, Banco Interamericano de Desenvolvimento, Banco Mundial, Itamaraty (Projeto MREBID) e Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão do Ministério da Educação. [...] Está envolvida em pesquisas na área de gênero jornalístico, mídia e política, novas tecnologias, interessandose pelos seguintes temas: jornalismo, jornalismo digital ou ciberjornalismo, internet, leitura dos meios, crítica da mídia, ética e ensino do jornalismo, assessoria de comunicação, estudos de gênero nas redações. Publicou, em 2008, o livro "Manual do foca. Guia de sobrevivência para jornalistas" (Editora Contexto) e seu segundo livro, "Mutação no jornalismo. Como a notícia chega à internet" saiu em 2013 pela Editora UnB. [...] Disponível em: . Acesso em: 12 set. 2015. 7 Bacharel em Jornalismo pela Universidade Metodista de Piracicaba (1991), mestre em Educação pela Universidade Metodista de Piracicaba (1998) e doutora em Multimeios pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Atualmente, é professora do curso de Comunicação Social: habilitação em Jornalismo e do Programa de PósGraduação/Curso de Mestrado Profissional Interdisciplinar em Tecnologias, Comunicação e Educação, da Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Tem 25 anos de experiência na área de Comunicação, tendo atuado em jornal, rádio, Internet, assessoria de comunicação e pesquisa de mercado e opinião, com ênfase em Pesquisa em Comunicação e Tecnologias da Informação e Comunicação, principalmente nos seguintes temas: comunicação, tecnologia, jornalismo, transmídia, midias sociais e educação. É presidente do Fórum Nacional de Professores de Jornalismo (FNPJ), gestão 20122016. Membro do GT Campanha em Defesa da Profissão/Regulamentação do 5
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4. Rita Paulino8 (Universidade Federal de Santa Catarina UFSC) 5. Rodrigo Eduardo Botelho9 (Universidade Federal do Paraná UFPR) Apesar de apenas 5 professores responderem ao questionário, os resumos do Currículo Lattes dos mesmos já respondem a algumas hipóteses da pesquisa, como, por exemplo, em relação à formação desses docentes, não apenas na área de Comunicação, mas também de Ciências da Computação e Engenharia, incluindo curso técnico de Processamento de Dados, cursos na graduação, além de especialização e mestrado também em áreas como Educação, Política e Computação, além de Comunicação. Os doutorados são nas áreas de Comunicação, Multimeios e Engenharia. Com isso, é possível destacar a importância das vagas para docentes de cursos Jornalismo serem abertas à outras áreas, considerando, como afirma Lima (2010), o cruzamento técnico entre diferentes áreas do conhecimento humano e, principalmente, as implicações das tecnologias digitias no Jornalismo. A fase atual tecnológica: [...] aponta para que os profissionais de jornalismo não só possuam conhecimentos domésticos sobre as tecnologias digitais conectadas, mas devem possuir conhecimento das tecnologias que estruturam, acessam, relacionam e Jornalismo (20082012). Membro titular do Conselho da Socicom (Federação Brasileira das Associações Científicas e Acadêmicas de Comunicação) 20102012. Membro do Conselho Fiscal da Socicom para o biênio 20142016. Coordenadora de Jornalismo da Expocom (Exposição de Pesquisa Experimental em Comunicação) 20142016. Disponível em: . Acesso em: 12 set. 2015. 8 Concluiu o doutorado em Engenharia e Gestão do Conhecimento, na área de Mídia e Conhecimento, pela Universidade Federal de Santa Catarina em 2011. Atualmente é Professora e vicecoordenadora do curso de PósGraduação em Jornalismo (POSJOR), docente do curso de Jornalismo da Universidade Federal de Santa Catarina, nas disciplinas WebDesign, Conteúdo interativo para tablets e Jornalismo de Dados, tem experiência profissional como WebDesign Master. Atua também na área de Design e Comunicação, com ênfase em Comunicação Visual e Diagramação. Desenvolveu interfaces web em projetos governamentais tais como Plataforma Lattes, Portal Inovação, SIFAPs e DCVISA. Em seu currículo Lattes os termos mais freqüentes na contextualização da produção científica, tecnológica e artísticocultural são: webdesign, tablets, design gráfico, internet, jornalismo, gestão de conteúdo, comunidades virtuais, gestão do conhecimento e comunicação. Disponível em: . Acesso em: 12 set. 2015. 9 Doutor e mestre em Ciências da Comunicação pela Escola de Comunicação e Artes da USP; especialista em Computação na área de Desenvolvimento de Software para Web e em Gestão Pública pela UFSCar; e bacharel em Comunicação Social Habilitação em Jornalismo pela Unesp. Atualmente é Professor no Departamento de Ciência e Gestão da Informação da Universidade Federal do Paraná UFPR; pesquisador da Rede de Pesquisa Aplicada Jornalismo e Tecnologias Digitais, vinculada à Sociedade Brasileira de Pesquisadores em Jornalismo, SBPJor; e pesquisador do Núcleo de Apoio à Pesquisa (NAP) Escola do Futuro, da USP. É criador do Sistema de Apoio à Comunicação Integrada (SACI), um software livre de gestão convergente e colaborativa de produção midiática registrado junto ao INPI. Atua nas áreas de Comunicação Organizacional, Jornalismo Digital, Jornalismo Especializado, Computação e Novas Tecnologias, com ênfase nos temas: tecnologia de informação e comunicação, interatividade, Internet, desenvolvimento de software, software livre, jornalismo digital, inclusão digital e literacias digitais. Disponível em: . Acesso em: 12 set. 2015. 6
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visualizam dados a partir de bases abertas ou fechadas [...] Se por um lado há uma visível crise na formação, novas possibilidades de pesquisa e desenvolvimento profissional se revelam a partir da tecnologia (LIMA JUNIOR; OLIVEIRA, 2013, p. 0203).
Como os professores atuam na esfera pública, e alguns são Dedicação Exclusiva, não têm e nem podem ter vínculo com o mercado de trabalho. Uma das opções é a consultoria, caso da professora da UnB que é consultora de organizações internacionais para a área de jornalismo digital. A professora da UFSC desenvolve projetos experimentais com o foco no jornalismo e institucionais com atuação em webdesigner, voltado para interfaces web. O professor da UFPR desenvolveu o software livre para gestão de conteúdo midiático denominado SACI10, em uso em diversas localidades do país. "Experimentalmente estamos começando a utilizar este sistema para o ensino de jornalismo na UFPR, em Jornal Laboratório", ressalta Botelho. Ainda a partir do resumo do Currículo Lattes dos professores, é possível visualizar os termos recorrentes referentes às áreas de interesse para pesquisa, que são: Tecnologias (5), Comunicação (3), Jornalismo (3), Internet (3), Jornalismo Digital (3), Educação (2), Computação (2) e Engenharia/Desenvolvimento de Software (2). "[...] os 'labels' Tecnologia e Comunicação são mais que quadradinhos de conhecimento. Eles fazem parte da realidade de foram estruturalmente relacionada" (LIMA, 2010). Ressaltase também o fato da atuação no mercado de trabalho, não apenas como jornalista, em redações de jornais, revistas, sites ou como consultores em órgãos governamentais e de pesquisa ou em assessoria de imprensa, rádio e TV, mas também em áreas correlatas à tecnologia como: web designer e analista de sistemas. Eles têm pelo menos 5 anos de docência e atuam na graduação e pósgraduação. Proferem disciplinas teóricas e práticas relacionadas às aplicações de recursos tecnológicos no Jornalismo denominadas como: Tecnologias em/da Comunicação; Jornalismo Digital; Oficina de Jornalismo Digital; WebDesign; Jornalismo de Dados; Informática Aplicada ao Jornalismo; Linguagens e Ferramentas para a Produção Web; WebDesign; Laboratório de Tecnologias Digitais; além da orientação de Projetos Experimentais em Jornalismo. No geral, é possível inferir que as disciplinas abordam a relação entre jornalismo, tecnologia e sociedade a partir do uso de recursos tecnológicos, incluindo a internet, 10
Disponível em: . Acesso em: 18 set. 2015. 7
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além do olhar voltado para o ambiente atual de convergência midiática. Teorias, técnicas e práticas sobre o uso de ferramentas digitais são ensinadas para que os alunos tenham instrumentos de pesquisa, informação, colaboração, produção, composição e divulgação de notícias. Consideram ainda o uso de softwares, plataformas e aplicativos para a produção multimídia, além das novas linguagens e formatos jornalísticos para a experimentação de processos e produtos. "Matrizes curriculares, planos de ensino e intenções públicas em sites podem funcionar tanto como instrumentos de planejamento oficiais, consonantes com as exigências legais, quanto como argumento convincente para futuros alunos" (LIMA JUNIOR; OLIVEIRA, 2013, p. 03). Alguns professores têm blogs, sites e/ou utilizam grupos em redes sociais, como o Facebook, para divulgar os conteúdos e atividades das disciplinas. Por exemplo, o Prof. Alfredo Lanari de Aragão (UFMS) possui o site Tecnologias e Comunicação11 e a Prof. Rita Paulino (UFSC) o Mídia Online12. Nestes, são disponibilizados planos de ensino, slides, ferramentas, projetos, artigos, produtos, tutoriais, livros etc. Alguns sites de professores, segundo os mesmos, já não estavam mais online. Para ensinar os alunos, os professores se mantém atualizados sobre softwares utilizados nas disciplinas, participam de eventos, palestras, congressos científicos, fazem cursos relacionados presenciais e à distância , além da leituras constantes de artigos, livros, revistas da área e conteúdo disponíveis em mídias sociais, além da assinatura de feeds de notícias. Em relação à primeira pergunta do questionário: Quais recursos tecnológicos são utilizados em suas disciplinas e com quais objetivos? (Equipamentos, dispositivos, programas, aplicativos), a maioria respondeu apenas ao primeiro questionamento, listando os seguintes recursos tanto das Universidades quanto dos próprios alunos: Equipamentos (Datashow), Dispositivos ( Computadores, Notebooks, Tablets, Samrthphones), Programas (Word, LibreOffice, Adobe CS6Indesign, CorelDraw, Inkscape) e Mídias Sociais (Facebook, Youtube, Twitter), além de outras ferramentas (Prezi, GoogleDocs, GoogleMaps). Aqueles que responderam a segunda parte, destacam o objetivo de obter habilidades práticas, além de apresentação, leitura e correção dos trabalhos dos alunos de forma online, que permite comentários e visão do histórico, o que é pedagógico. Já os 11
Disponível em: . Acesso em: 14 set. 2015. Disponível em: . Acesso em: 14 set. 2015.
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Sistemas de Gerenciamento de Conteúdo (SGC) em uso por esses professores são: Komodo, Blogger, Wordpress, Wix e SiteBuilder. Algumas das vantagens destacadas foram: facilidade de uso, conjunto de funcionalidades de redação, revisão e edição compartilhada; e desvantagens: o fato do uso avançado requerer conhecimento de linguagens de programção como PHP/MySQL. São organizadas oficinas de cada SGC. Um dos objetivos, segundo Rodrigo Botelho (UFPR) é "[...] experimentar escrita coletiva, edição e colaboratividade em uma plataforma e, ao mesmo tempo, a automatização da sua publicação". Já sobre o domínio dos alunos em relação ao uso das tecnologias, suas facilidades e dificuldades, os docentes responderam que "[...] em geral os alunos chegam com conhecimento superficial e sem sistematização", Alfredo LanariUFMS; "[...] têm facilidade de manejo, mas não refletem sobre a prática", Thaís JorgeUnB; "[...] dominam bem as mídias sociais e algumas ferramentas de publicação, especialmente de vídeo, [...] demonstram facilidade e, quando desafiados a explorarem um aplicativo que desconhecem, geralmente, passam a dominar logo as ferramentas", Mirna TonusUFU; Rita Paulino, da UFSC, afirma que "[...] não apresentavam dificuldades em relação às tecnologias utilizadas, pois optamos por sistemas simples e básicos. No entanto, a estratégia criativa de utilização da rede foi o foco e isso apresentou certas dificuldades. Por exemplo: os alunos foram convidados a eleger, no Google Maps, uma localidade (exceto Brasil), levantar e conduzir uma pauta sobre um tema atual e redigir uma notícia jornalística respeitando os princípios de JOL. Neste caso, tanto levantamento do nome de pessoas para entrevista, como a própria entrevista etc deveriam ser feitas por email, skype ou similar. Os resultados foram surpreendentes, mas as dificuldades, até por conta da língua e desconhecimento geográfico, dificultaram". Esses professores são também responsáveis por laboratórios como o Laboratório de Estudo de Linguagens em Dispositivos Móveis (LabdimUnB)13, este que tem uma "[...] Redação Virtual, no sentido de que ela pode ser montada em qualquer espaço, a qualquer tempo, preferencialmente nos dias de aula, com os equipamentos dos próprios alunos. A FAC tem também um grande laboratório multimídia (120 computadores)", afirma Thaís Jorge. Na UFMS há três laboratórios, sendo dois equipados com 22 computadores cada e 1 com 15 notebooks. Já na UFU, o curso tem um laboratório de redação e uma agência de 13
Mais informações em: . Acesso em: 12 set. 2015. 9
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notícias, junto com laboratório de vídeo. A UFPR tem uma sala equipada com um computador por aluno, com acesso à Internet. A tendência é transformar estes espaços em ambientes de convergência. Nova palavra de ordem nos meios empresarial, profissional e acadêmico, a convergência tem sido utilizada para fazer referência a uma diversidade de processos: concentração dos grupos de comunicação, iniciativas de integração de redações e de distribuição de conteúdos em múltiplas plataformas, desenvolvimento de novos formatos de linguagem, reconfiguração das relações entre produtores e audiências etc. Como explica o pesquisador Canavilhas, no artigo que abre este dossiê, “podemos constatar uma tentativa de integrar as várias facetas da convergência, procurando uma definição chapéu capaz de abraçar todos os campos da convergência”. (MAIA; PEREIRA, 2012, p. 01)
Assim como revelado em pesquisa anterior, sobre os trabalhos na área de Jornalismo e Tecnologia premiados na Expocom (Exposição de Pesquisa Experimental em Comunicação), muitos projetos são desenvolvidos durante as disciplinas, mas, ao final da mesma, já não têm mais continuidade, como, por exemplo, como citado por uma professora neste breve estudo, o site Mobilidade Urbana , produzido na UnB. Seguindo o questionário, observase o consenso entre os professores da área sobre a necessidade da aproximação do Jornalismo com a Computação. Inclusive, a Faculdade de Comunicação da UnB, por exemplo, tem uma parceria com a Faculdade de Ciências da Computação da UnB e com a Universidade de Brunel (Londres) para pesquisas conjuntas na área. "O jornalismo pode aprimorarse bastante com essa união", destaca Mirna Tonus da UFU. "Cada vez mais a multidisciplinaridade se faz necessária para desenvolver um produto com todas as potencialidades tecnológicas", afirma Rita Paulino da UFSC, que considera que "[...] o jornalista precisa ser o maestro do grupo". De acordo com Rodrigo Botelho, da UFPR, "[...] o Jornalismo deve se aproximar dos princípios básicos da Computação, principalmente do ponto de vista da lógica computacional, tendo em vista uma atuação de Jornalismo guiado por dados, interatividade, interfaces etc. Não imagino que seja preciso aprender a programar, mas é importante que o jornalista tenha uma visão crítica da informação na rede, saiba localizála, manipulala e apresentála ao público em formato de notícia de forma a promover a interação com os temas relevantes para a sociedade. Num mundo cada vez mais guiados por sistemas, é preciso não só saber operálos, como extrair deles informação relevante e desenvolver soluções que ajudem na formação de opinião". 10
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Enfim, é perguntado aos docentes se conseguem estabelecer relação com empreendedorismo e/ou inovação em suas aulas, e eles que afirmam que sim, quando os alunos utilizam os próprios dispositivos móveis para apurar e veicular reportagens no meio digital, ou quando incentivam o experimentalismo a partir de algo viável mercadologicamente, a fim de estimulálos a implantar suas ideias no mercado e atuarem profissionalmente a partir delas, não dependendo dos veículos de comunicação existentes. Consideram ainda, que na área do Jornalismo especificamente, a inovação acontece primeiro no mercado e depois vai para a academia, sendo o contrário em outras áreas do conhecimento, como a Computação. Por isso é importante para os cursos observarem e incentivarem a aplicação de softwares específicos inclusive livres ; a criação e a produção de conteúdos jornalísticos vinculados a Laboratórios Multimídia; o incentivo ao Jornalismo Convergente. Salaverría (2010) propõe a convergência compreendida como produto, sistema e processo. Desta perspectiva mais ampla decorrem outras segmentações: a convergência tecnológica, a convergência empresarial e a convergência profissional. Sobre a última, o autor direciona sua abordagem para a ideia de profissionais trabalhando em conjunto a fim de produzir diversos conteúdos a serem distribuídos para múltiplos meios. A convergência supõe a integração de redações de meios distintos. [...] A ausência de formação e qualificação específica, a insuficiência de recursos para implementar mudanças, a excessiva carga de trabalho para os profissionais e a fragilidade de infraestrutura tecnológica prejudicam o desenvolvimento da convergência profissional plena. (MAIA; PEREIRA, 2012, p. 01)
Quando questionados sobre as novas habilidades requeridas ao estudante de Jornalismo na Era da Convergência, destacaram: autodidatismo; curiosidade; conhecimento sobre cultura geral, midiática e digital; capacidade de interpretar, planejar e gerir conhecimento novo e propor aplicações, envolvendo grupos multidisciplinares; facilidade em trabalhar em equipe; agilidade; criatividade; espírito inovador e investigativo; visão crítica e baseada na ética; interesse pela sociedade. E ainda, ter conhecimento em informática: pensamento computacional (lógica), plataformas (sites, dispositivos móveis), linguagens (HTML5, CSS) e softwares (Adobe). [...] A convergência também desperta a percepção do jornalista digital como um profissional polivalente, versátil e multitarefas (OLIVEIRA; JORGE, 2015, p. 118). PONDERAÇÕES 11
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Como o foco deste artigo foi analisar o percurso metodológico escolhido para levantamento de dados, no caso uma pesquisa survey , foi observado primeiramente que a forma para distribuição do mesmo não foi uma boa opção. Como a pesquisa foi enviada para listas de grupos grandes, com professores de diversas áreas, além de Jornalismo e Tecnologia, provavelmente muitos especialistas nem notaram o teor da mesma. Outros que não eram especificamente da área responderam, o que incluiu até alunos, que não eram púbico do estudo. O questionário também, muito extenso, e sem tempo de dedicação para as respostas determinado, pode ter afastado os interessados. O deadline de apenas uma semana e, na sequência, também de apenas uma semana, também não atendeu a demanda da pesquisa, uma vez que professores enviaram email afirmando que não tinham tempo para respondêla naquele período específico. Em uma próxima etapa, pretendese direcionar o questionário de forma individualizada para os professores que já escreveram obras de referência sobre o Ensino de Jornalismo e Tecnologia e orientaram trabalhos premiados na Exposição de Pesquisa Experimental em Comunicação (Expocom) em categorias relacionadas. Em relação às perguntas do questionário, elas misturavam temas específicos, o que fez com que os respondentes agissem em um movimento de voltas. Especificamente na questão sobre as disciplinas, não havia espaço no mesmo para que fossem acrescentadas as ementas e os professores não responderam os semestres em que as mesmas foram proferidas. Entendese que este deve ser um trabalho posterior à resposta do formulário, apenas com os nomes das disciplinas, quando a própria pesquisadora poderá identificar nos sites dos cursos as ementas e seus respectivos semestres, criando uma planilha com os dados. Outro objetivo da pesquisa de pósdoutorado é reunir o material que os docentes de Jornalismo Digital disponibilizam online, para que outros professores possam se inspirar ou até mesmo utilizar conteúdos permitidos. Enquanto alguns trabalham com grupos fechados em redes sociais, como o Facebook, outros disponibilizam materiais para fácil acesso em sites e blogs. Em uma etapa sequencial da pesquisa, pretendese analisar estes recursos, assim como os planos de ensino das disciplinas, cujos links também foram disponibilizados pelos docentes. Já sobre as perguntas, na primeira, como o foco das respostas foi uma listagem de recursos tecnológicos em uso, optouse para, em um próximo passo, tirar a pergunta sobre os objetivos e incluir os Sistemas Gerenciadores de Conteúdo como um item, 12
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excluindo a questão subsequente. Pretendese criar uma lista com as ferramentas em uso, com links para as mesmas, para que os próprios professores possam analisálas e, se ainda não usam, possam utilizálas. Quando feita a questão sobre as dificuldades e facilidades do uso de recursos tecnológicos pelos alunos, a intenção era, na sequência, também enviar um questionário para os estudantes, por meio dos próprios professores, mas devido a dificuldade inicial de conseguir respostas dos docentes, esta estratégia também está sendo repensada, até mesmo porque, no geral, os alunos enfrentam dificuldades, mas que são superadas com as práticas. Sobre a pergunta em relação aos laboratórios, oprtouse por tirar a expressão "Laboratório de Jornalismo Convergente", uma vez que as Universidades têm laboratórios equipados, mas não com essa denominação, o que deixou a pergunta confusa. Assim como, foi retirada as referências em relação à imagens e link do local, que não foram disponibilizados pelos professores. Portanto, o ganho desta questão está em mapear apenas os dispositivos à disposição dos alunos no espaço universitário. Em relação à pergunta: "5.Quais os projetos de Jornalismo Convergente já foram desenvolvidos pelos alunos e quais estão disponíveis online?" percebese que a melhor forma de analisar este tópico já tinha sido feita, que é olhar para os produtos premiados na Expocom, uma vez que o espaço do questionário fica muito restrito para este tema. Considerando ainda o fato de nem todos os professores reunirem todos seus projetos orientados em um único site. O site da UFSC midiaonline.sites.ufsc.br, por exemplo, apresenta alguns projetos com tablets, mas a professora destaca que os produtos são individualizados conforme a disciplina. Outra confusão se aplica em relação ao uso do termo Convergente, uma vez que muitos produtos são voltados apenas para o digital. Outra questão que ainda precisa ser repensada é a"7.Qual o seu envolvimento com o mercado de trabalho dos jornalistas hoje?", talvez seja necessário inserir "para além da academia" e reordenála. REFERÊNCIAS BRONOSKY, Marcelo Engel; CARVALHO, Juliano Maurício de. Jornalismo e convergência . São Paulo: Cultura Acadêmica, 2014. JOHNSON, T. Pesquisa social mediada por computador : questões, metodologias e técnicas qualitativas. Rio de Janeiro: Epapers, 2010. 13
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LIMA JUNIOR, W. As startups de Balzac e o fim da era "cada um no seu quadrado". IDGNOW! 18/10/2010. Disponível em: . Acesso em: 14 set. 2015. LIMA JUNIOR, W.; OLIVEIRA, A. R. de. Habilidades Tecnológicas e Ensino Superior em Jornalismo no Brasil: Observação das Exigências Contemporâneas e seu Contraste com as Grades Curriculares. XVIII Congresso de Ciências da Comunicação na Região Sudeste – Bauru SP – 03 a 05/07/2013. Disponível em: . Acesso em: 20 ago. 2015. MAIA, K.; PEREIRA, F. JORNALISMO E CONVERGÊNCIA. BRAZILIAN JOURNALISM RESEARCH Volume 8 Número 1 2012. Disponível em: . Acesso em: 20 ago. 2015. MURAD, A. Oportunidades e desafios para o jornalismo na Internet. Revista do Programa de Pósgraduação em Comunicação da Universidade Federal Fluminense , Rio de Janeiro, n. 2, 1999. Disponível em: . Acesso em: 18 ago. 2015. OLIVEIRA, V. R.; JORGE, T. de M.. O jornalista atuante nas novas mídias móveis: o perfil do editor de conteúdo noticioso para plataformas tablets e smartphones. Comunicação & Inovação , PPGCOM/USCS, v. 16, n. 31 (113129) maioago 2015. Disponível em: . Acesso em: 28 ago. 2015. TRISTÃO, R. F. de M.; HILDENBRAND, M. A. AVALIAÇÃO DO ENSINO ONLINE NO CURSO DE JORNALISMO: O OLHAR DO ESPECIALISTA, DA GESTORA E DOS EGRESSOS. Mídia e Cotitiano , v.6, n.6, 2015. Disponível em: . Acesso em 18 ago. 2015.
APÊNDICE Questionário: O uso de tecnologias no ensino de Jornalismo no Brasil Este questionário faz parte de Pesquisa de PósDoutorado em Comunicação, desenvolvida pela Prof. Alessandra de Falco (UFSJ), sob orientação do Prof. Walter Teixeira Lima Júnior da Universidade Metodista de São Paulo. O objetivo é fazer um levantamento de ferramentas e práticas relacionadas ao ensino do Jornalismo Convergente em cursos de Gradução no país. A 14
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participação dos professores de disciplinas que relacionam Jornalismo e Tecnologias, como Jornalismo Online, Jornalismo Digital, Webjornalismo, entre outras variáveis, é voluntária e deve ser feita com consentimento livre e esclarecido. Os resultados da pesquisa serão analisados, publicados e compartilhados em um site para acesso de todos os participantes, sendo que suas identidades poderão ser reveladas. Deadline: 09/09/2015. Nome completo: Instituição de Ensino Superior: Currículo: (Resumo do Lattes) Email: Facebook: Nomes das disciplinas que profere, semestres e ementas: (Disciplinas relacionadas a Jornalismo e Tecnologias) Links para sites/blogs das disciplinas: Links para Planos de Ensino: 1.Quais recursos tecnológicos são utilizados em suas disciplinas e com quais objetivos? (Equipamentos, dispositivos, programas, aplicativos) 2.Quais os Sistemas de Gerenciamento de Conteúdo (SGC) em uso? Quais as suas vantagens e desvantagens? 3.Qual o domínio dos alunos em relação ao uso das tecnologias? Quais as facilidades e dificuldades? 4.Descreva o Laboratório de Jornalismo Convergente de sua instituição (espaço e equipamentos). Se possível, insira um hiperlink direcionando para imagens do local. 5.Quais os projetos de Jornalismo Convergente já foram desenvolvidos pelos alunos e quais estão disponíveis online? (Produtos realizados durante as disciplinas ou como Trabalho de Conclusão de Curso ou Extensão, por exemplo.) 6.Você acredita na necessidade da aproximação do Jornalismo com a Computação? Justifique sua resposta. 7.Qual o seu envolvimento com o mercado de trabalho dos jornalistas hoje? (Outros empregos, atividades ou parcerias.) 8.Como você se atualiza para ensinar seus alunos? (Participação em cursos, eventos etc.) 9.Você consegue estabelecer relação com empreendedorismo e/ou inovação em suas aulas? Dê exemplos. 10.Quais novas habilidades são requeridas ao estudante de Jornalismo na Era da Convergência?
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