Regeneração urbana e dinamismo empresarial: uma operacionalização dos fatores de localização ‘Hard’ e ‘Soft’

October 3, 2017 | Autor: MÁrio Vale | Categoria: Urban Regeneration, Creative Industries, Brownfields Redevelopment
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‘A Jangada de Pedra’. Geografias Ibero-Afro-Americanas. Atas do XIV Colóquio Ibérico de Geografia

Regeneração urbana e dinamismo empresarial: uma operacionalização dos fatores de localização ‘Hard’ e ‘Soft’ L. Gabriel (a), M. Vale (b) (a) (b)

CEG, IGOT, Universidade de Lisboa, [email protected] CEG, IGOT, Universidade de Lisboa, [email protected]

Resumo A globalização da atividade económica tem estimulado novas estruturas de organização económica e social nas cidades, fomentado a execução de estratégias de desenvolvimento e reabilitação urbana baseadas em setores e atividades produtivas, entre as quais da criatividade, conhecimento e inovação. Neste trabalho apresenta-se uma metodologia de análise multicritério com fatores hard e soft, que permite identificar a vitalidade dos aglomerados urbanos e de espaços urbano-industriais do concelho de Vila Franca de Xira, na perspetiva do potencial de atratividade territorial para a fixação de diferentes actividades económicas. Enquanto Vila Franca de Xira, Alverca e Póvoa de Santa Iria se destacam pelas amenidades urbanas valorizadas pelas actividades de proximidade, Castanheira do Ribatejo e Sobralinho são especialmente atrativas para as atividades com elevadas necessidades de acessibilidade e espaço. Palavras-chave Hard e Soft; Fatores de localização; Regeneração urbana

1. Introdução No seguimento da reestruturação industrial de meados dos anos 1970, este terceiro milénio parece marcado por uma renovação do espírito empreendedor que reconhece o dinamismo empresarial e a inovação como um importante fator de crescimento e desenvolvimento económico (Gabriel, 2013). Como alternativa à degradação das estruturas urbanas, dos edifícios e dos seus espaços exteriores por via do próprio envelhecimento, da sobrecarga de usos ou ainda do desajustamento da sua organização a novos modos de vida, as cidades têm adotado o desenvolvimento de processos de regeneração urbana integrada, dando destaque a conceitos como criatividade e indústrias criativas, que desde os anos 1990 têm sido progressivamente introduzidos nas políticas urbanas (Vale, 2007, 2009). Neste sentido, perante o emergente paradigma de desenvolvimento que funde economia, cultura e aspectos sociais a várias escalas, o desafio atual para lidar com o contexto da complexidade dos sistemas urbanos, passa por criar ferramentas e soluções expeditas de apoio à intervenção do território. O presente trabalho operacionaliza uma metodologia de análise multicritério – conjunto dos factores hard e soft –, em particular o processo de análise hierárquica como método de suporte e apoio à tomada de decisão, utilizando-se os Sistemas de Informação Geográfica (SIG) para a identificação da vitalidade dos aglomerados urbanos e de espaços urbano-industriais do concelho de Vila Franca de Xira (VFX) na perspetiva do potencial de atratividade territorial para a fixação de (i) atividades económicas e criação de

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emprego, com destaque para as indústrias criativas e do conhecimento; (ii) atividades de logística e indústrias dependentes de escala de produção; (iii) e atividades de empreendedorismo social e micronegócios.

2. Regeneração urbana e as condições para a localização de novas atividades económicas A regeneração de espaços urbanos e industriais abandonados ou em declínio (brownfields) tem-se afirmado como uma prioridade nas políticas urbanas locais e metropolitanas (Queirós, 2004). Em muitos casos, a dinâmica do mercado imobiliário não tem sido suficiente para garantir a revitalização desses espaços e tem inclusive gerado resultados sociais indesejáveis. Por outro lado, a política de regeneração urbana tem adquirido uma maior centralidade num quadro de crise económica, fruto dos efeitos das políticas de austeridade (Ferrão, 2013). As actividades económicas industriais e de serviços avançados às empresas revelam-se cruciais nos novos processo de regeneração urbana e de espaços industriais abandonados, ganhando o dinamismo empresarial um destaque como catalisador de revitalização urbana (Gabriel et al., 2013). Com efeito, no que diz respeito à decisão para a fixação das atividades, saber quais os factores de localização e em que medida a influenciam pode ser determinante para a garantia de competência das políticas urbanas e regionais, e a melhor gestão dos recursos financeiros no sentido de reorientar a economia para setores específicos de atividades económicas produtivas. Segundo Gabriel (2013), embora a escolha para a localização das atividades económicas seja da responsabilidade dos indivíduos que as desenvolvem – portanto dependente da ação humana – existem condições socias, culturais, económicas e biofísicas dos territórios que determinam o padrão espacial do uso e ocupação do solo, e que influenciam e predizem a localização dessas atividades. Entre os vários fatores de localização importantes para a atração de atividades económicas, a disponibilidade de solo infraestruturado a preço competitivo, boas acessibilidades e proximidade aos mercados, merecem destaque e afiguram as condições hard. Por outro lado, fruto das exigências de uma economia pós-fordista, Musterd e Murie (2010) – ver também OECD (2009) – acrescentaram outras condições necessárias para a fixação e desenvolvimento de atividades cruciais para o crescimento económico: os factores soft que prefiguram as amenidades urbanas, geradoras de ambientes apelativos aos profissionais dos sectores mais criativos e inovadores, em conjunto com as ligações pessoais associadas às redes profissionais e sociais. O quadro I reúne os fatores identificados como essenciais para a fixação dos três tipos de atividades que se pretendem estudar para o concelho.

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Quadro I – Fatores de localização Fatores Hard Proximidade a nós viários Proximidade a interfaces de transporte Proximidade a equipamentos culturais Disponibilidade de espaços vagos Disponibilidade de espaços industriais devolutos Valoração do Território – serviços e indústria Proximidade a serviços especializados (KIBS) Proximidade a empresas-âncora para indústria Parques empresariais/logísticos

Fatores soft Densidade populacional e de edificado Disponibilidade de edificado antigo Proximidade a espaços verdes Proximidade a vias pedonais e ciclovias Proximidade a património classificado Disponibilidade de recursos humanos qualificados Diversidade étnica Atividades culturais ‘Redes’ (3º setor)

3. Metodologia A elaboração de estratégias para a regeneração urbana passa pela tomada de decisões com forte impacto nas dinâmicas urbanas. Essas decisões envolvem, frequentemente, variáveis que precisam ser ajustadas e, por isso, precisam ser medidas e avaliadas para que sirvam os objectivos do decisor (Saaty, 2008). A análise multicritério (AMC), usada como metodologia, tem sido aplicada na análise comparativa de projetos alternativos e heterogéneos por ter em conta diversos fatores em simultâneo na análise de uma situação complexa e tem ajudado os decisores políticos a integrar as distintas opiniões dos atores envolvidos num quadro prospectivo ou retrospectivo (EVALSED, 2004). A AMC e os SIG beneficiam-se mutuamente, ou seja, enquanto a AMC permite revelar as preferências dos decisores, a sua incorporação num SIG – ele próprio um sistema de apoio à decisão que envolve dados georreferenciados num ambiente de resolução de problemas – oferece a capacidade única da sua automatização, gestão e análise da informação. A operacionalização da análise assentou (i) na recolha da informação espacial de suporte que deriva do Plano Diretor Municipal de VFX e de informação estatística dos censos de 2011 do Instituto Nacional de Estatística; (ii) na elaboração de 21 elementos de predição que resultaram da transformação direta dos seus atributos da estrutura vetorial para matricial; da conversão de um atributo composto, como p.e. um índice decorrente de cálculos alfanuméricos; ou de operações de análise espacial do tipo de vizinhança ou densidade e de distâncias euclidiana; (iii) no cálculo das ponderações dos respetivos fatores de predição; (iv) e, por último, no cálculo final do potencial de localização das actividade. A estimativa de Kernel (técnica de interpolação) permite identificar, a partir de um conjunto de pontos, a intensidade com que uma variável se manifesta no espaço (Pfeiffer, 1996). Assim, numa determinada área, onde ocorrem diversos eventos (s1,….sn), a intensidade (I) de uma variável numa localização (si) pode ser 怠

鎚貸鎚沈 峇 追

definida pela função: 荊岫嫌岻 噺 デ津沈退怠 追鉄 倦 岾

; onde, k é a função de ponderação e r o raio da área de

influência da localização s (Gatrell et al., 1996). Respeitando Porta et al. (2007) utilizou-se o valor de 700m para a modelação de áreas de influência. Por outro lado, os padrões de distribuição espacial dos

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vários elementos urbanos também têm em conta o critério de proximidade que relaciona espacialmente os objetos através da distância euclidiana. Feita a padronização dos fatores segundo a lógica fuzzy (normalização para 0-1), combinaram-se os diferentes fatores segundo o processo de análise hierárquica (Analytic Hierarchy Process - AHP), um dos primeiros e mais utilizados métodos de suporte e apoio multicritério à tomada de decisão. Tem origem na década de 1970 por Thomas Saaty e é hoje um método aplicado em diversas áreas do conhecimento, dada a vantagem de incorporar na sua análise critérios quantitativos e qualitativos. Para Saaty (2008) a AHP assume-se como uma metodologia estruturada para lidar com decisões complexas, apresentando, dentro de possíveis alternativas, a que melhor se adequa às necessidades do problema em causa, não impondo, portanto, uma única decisão correta. Ao invés, constitui um modelo abstracto e uma plataforma de experimentação com uma estrutura hierárquica de vários níveis de objetivos, critérios, subcritérios e alternativas, a partir da qual é necessário comparar várias alternativas ou pares de critérios ou fatores com vista à determinação da sua importância relativa, possibilitando aos técnicos e especialistas envolvidos no processo alterar dinamicamente os parâmetros e observar as implicações decorrentes. Segundo Saaty (2008) estas comparações são efectuadas usando uma escala que representa o quanto um factor predomina em relação a outro. Este julgamento reflete as respostas a duas perguntas: qual dos dois fatores é mais importante, e com que intensidade: 1 significa que ambos os factores contribuem para o objectivo e 9 significa que um fator é extremamente mais importante que o outro. O modelo AHP é representado por matrizes quadradas (A= [欠ij]), recíprocas (欠ji = 1/"欠ij), de comparação de critérios ou fatores. O valor 欠ij da

linha i e coluna j (1≤ i ≤n, 1≤ j ≤n) representa a importância do critério 欠i em relação ao critério 欠j e a seguinte equação representa a matriz das comparações:

Atribuídas as importâncias aos pares de fatores, calcularam-se os seus pesos relativos ou ponderações (w) cujos valores serão usados para a AMC. As ponderações são obtidas pela divisão das importâncias normalizadas pelo número de factores em análise. Contudo a condição1 欠ik * 欠jk = 欠ij nem sempre se

concretiza introduzindo inconsistência no resultado final. A diferença entre o valor próprio da matriz (λmáx) e o número total de factores (n) é um sinal dessa inconsistência. A matriz é consistente se, e somente se, λmáx ≥ n. Saaty (1990) admite que essa inconsistência pode ser consequência do julgamento humano e sugere que a mesma seja medida, para que o decisor possa reagir se necessário. Para medir a inconsistência calculou-se o índice de consistência [ CI= (λmáx – n)/ (n-1) ] e da razão de consistência [CR 1

Se A é três vezes mais importante que B, e B é duas vezes mais que C, então A é seis vezes mais importante que C.

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= CI / RI], onde λmáx é o valor próprio da matriz; n o número total de fatores; IR o índice de aleatoriedade calculado para matrizes quadradas de ordem n pelo Laboratório de Oak Ridge (Saaty, 2008). A matriz é considerada consistente se o valor de CR ≥ 0 e ≤ 10%. Valores fora deste intervalo requerem uma nova avaliação e alteração das comparações par-a-par por forma a melhorar a consistência e a fiabilidade do uso das ponderações para a AMC.

4. Potencial de localização das atividades A elaboração do potencial de localização considera o perfil mais vantajoso de desenvolvimento da atividade económica e a dotação dos fatores hard e soft no território de VFX. Enquanto as atividades criativas e do conhecimento e as atividades de empreendedorismo e micro-negócios privilegiam os fatores soft, as atividades de logística e as indústrias dependentes de escala de produção valorizam as condições hard. Neste sentido, o cruzamento dos fatores ponderados mostra que (i) VFX e Alverca reúnem as melhores condições para desenvolvimento de atividades que dependem simultaneamente de fatores de localização de economias industriais (hard) e de economias do conhecimento e criatividade (soft); (ii) Castanheira do Ribatejo e Vala do Carregado são especialmente atrativas para as atividades de logística e indústrias com elevadas necessidades de acessibilidade e espaço. Dito de outra forma, enquanto estas últimas indústrias (figura 2) têm maior potencial de se localizar em Castanheira do Ribatejo, no Sobralinho junto ao nó de Alverca e na periferia nordeste de Alhandra, as restantes atividades (figuras 1 e 3) deverão localizar-se em áreas de maior densidade urbana como VFX, Alverca, Póvoa de Santa Iria. Por outro lado, Alhandra e Vialonga apresentam condições de localização intermédias, com maior relevo para as condições hard em Vialonga e soft em Alhandra.

Figura 1 – Potencial de localização das actividades criativas e do conhecimento.

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Figura 2 – Potencial de localização das actividades de logística e indústrias dependentes de escala de produção.

Figura 3 – Potencial de localização das atividades de empreendedorismo social e micro-negócios.

5. Notas Finais Tratando-se de um exercício de planeamento de estratégias para a regeneração urbana, suscetível de ajustamentos por parte dos decisores com responsabilidade na gestão do território, este ensaio metodológico pode concluir que o compromisso entre as atividades económicas a fixar no território e as estratégias que os decisores têm para a vitalidade dos aglomerados urbanos e de espaços urbanoindustriais do concelho de VFX, é mutável e depende das especificidades do tipo de dinamismo empresarial que se quer fomentar mas também de outros fatores externos que esta operacionalização não incorpora. Ainda assim, na perspetiva do potencial de atratividade territorial para a fixação de diferentes atividades económicas, o estudo revela que certos territórios são mais propícios para atividades de proximidade à população e serviço a empresas; outros com vantagens para as atividade de grande escala; e outros têm condições intermédias como mais-valia. Em matéria de implicações para as políticas urbanas, parece claro que as orientações estratégicas para o desenvolvimento, podem considerar investimentos em certas condições soft com capacidade para atrair novos residentes e dinamismo empresarial (por exemplo melhorar a oferta de serviços públicos de qualidade), mas também melhorias em algumas condições hard (equipamentos e infraestruturas) se o objetivo passar pela criação de plataformas logísticas e indústrias.

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Agradecimentos À equipa do Estudo para a Estratégia de Regeneração Urbana de VFX, coordenado por João Ferrão do Instituto de Ciências Sociais. Erros, omissões e opiniões são da inteira responsabilidade dos autores.

6. Bibliografia EVALSED (2004). Instrumentos de Enquadramento das Conclusões da Avaliação: Análise Multicritério. In Observatório do QREN (edt.) Manual Técnico II: Métodos e Técnicas. Disponível em: http://www.observatorio.pt/download.php?id=224 [Acedido em junho de 2014] Ferrão, J. (2013). Governança, governo e ordenamento do território em contextos metropolitanos. In Ferreira, A., Rua, J., Marafon, G. J. e Silva, A. C. P. (Eds.), Metropolização do espaço: gestão territorial e relações urbano rurais (pp. 255-282). Rio de Janeiro: Consequência. Gabriel, L. (2013). Modelação espacial de fatores de localização das empresas de Design em Lisboa. Dissertação de Mestrado. Lisboa: Universidade de Lisboa. Gabriel, L., Vale, M., Silva, S., Azevedo, F. (2013). Formação de espaços criativos: O caso da Lx Factory em Lisboa. Atas do IX Congresso da Geografia Portuguesa, Évora, 285-290. Gatrell, A., Bailey, T., Diggle, P., Rowlingson, B. (1996). Spatial point pattern analysis and its application in geographical epidemiology. Transactions of the Institute of British Geographers, New Series, 21(1), 256-274. Musterd, S., Murie, A. (2010). Making Competitive Cities. Oxford: Wiley-Blackwell. OECD (2009). Regions Matter: Economic Recovery, Innovation and Sustainable Growth. Paris: OECD. Pfeiffer, D. (1996). Issues related to handling of spatial data. Proceedings of the epidemiology and state veterinary programmes. Australian Veterinary Association, Second Pan Pacific Veterinary Conference, NZ. Porta, S., Latora, V., Wang, F., Strano, E., Cardillo, A., Scellato, S., Lacoviello, V., Messora, R. (2007). Street Centrality and densities of retails and services in Bologna. Environment and Planning B: Planning and Design, 36(3), 450 – 465. Queirós, M. (2004). Da teoria à prática na intervenção em Brownfield: A regeneração da CUF/QUIMIGAL no Barreiro. Atas do V Congresso da Geografia Portuguesa: Portugal: Territórios e Protagonistas, Guimarães, 25p. Saaty, T. (2008). Decision making with the analytic hierarchy process. International Journal of Services Sciences, 1(1), 83 - 98. Vale, M. (2007). Globalização e competitividade das cidades: uma crítica teórica na perspectiva da política urbana. Em AA. VV. (Ed.), Geophilia. O Sentir e os Sentidos da Geografia, (pp. 465-474) Lisboa: Centro de Estudos Geográficos. Vale M. (2009) Conhecimento, Inovação e Território. Finisterra, XLIV (88), 9-22.

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11 a 14 de Novembro Departamento de Geografia, Universidade do Minho Campus de Azurém Guimarães, Portugal

Guimarães, 2014

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TÍTULO: ‘A JANGADA DE PEDRA’ – Geografias Ibero-Afro-Americanas. Atas do Colóquio Ibérico de Geografia COORDENADORES: António Vieira e Rui Pedro Julião EDITORES: Associação Portuguesa de Geógrafos e Departamento de Geografia da Universidade do Minho ISBN: 978-972-99436-8-3 / 978-989-97394-6-8 ANO DE EDIÇÃO: 2014 GRAFISMO DA CAPA: Instituto Nacional de Estatísticas COMPOSIÇÃO/EXECUÇÃO GRÁFICA: Flávio Nunes, Manuela Laranjeira, Maria José Vieira, Ricardo Martins

INSTITUIÇÕES ORGANIZADORAS:

Departamento de Geografia da Universidade do Minho

Associação Portuguesa de Geógrafos

Associación de Geógrafos Españoles

Centro de Estudos em Geografia e Ordenamento do Território

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