Registros de capturas acidentais de aves e répteis em armadilhas para mamíferos no estado da Bahia, Brasil

May 27, 2017 | Autor: Thais Silva | Categoria: Mammals
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Registros de capturas acidentais de aves e répteis em armadilhas para mamíferos no estado da Bahia, Brasil ISSN 1981-8874

9 771981 88 700 3

00175

Marco Antonio de Freitas 1 , Thiago Filadelfo Miranda 2 , Daniella Pereira Fagundes de França 3 , Janete Abraão 4 , Leandro Oliveira 5 , Daniel Capelli da Silva 6 , Daniel Araujo 7 , Candelária Estavilho 8 , Rafael Alves 8 , Breno Hamdan 9 , Oberdan Coutinho Nunes 10 , Mateus Carvalho 11 , Daniela Pinto Coelho 6 , Rafael Oliveira de Abreu 6 & Thaís Figueiredo Santos Silva 12 A captura de vertebrados terrestres através de levantamento de fauna para compor Estudos de Impacto Ambiental tem crescido de forma ampla no Brasil (VasconceFigura 1. Proporção bruta dos diferentes tipos de iscas utilizadas com sucesso los 2006). Com o maior rigor adonas armadilhas de captura de mamíferos. Tipos de isca – VEG: itens vegetais, ANI: itens animais, ANI+VEG: itens animais e vegetais juntos, DENDÊ: sementes de dendê. tado nas atividades de licenciamento ambiental seguindo a normatização proposta pela em diversos inventários de campo realizados na Bahia através de diversos consultores ambientais. Política Nacional de Meio Ambiente (TCU 2007), o número de informações biológicas de campo tem aumentado consideravelmente. Infelizmente, poucos são Material e Métodos os estudos que se tornam disponíveis como publicaEste estudo foi baseado na análise de capturas acições, dados estes que poderiam representar um melhor dentais de espécies de aves e répteis no estado da refinamento do conhecimento sobre a distribuição geBahia entre os anos de 1994 e 2012 em diversos reográfica, da conservação e mesmo de inúmeras quesgistros de capturas. Foram reunidas informações de tões ecológicas das espécies (Straube et al. 2010). 20 inventários faunísticos efetuados pelos autores Uma das metodologias para estudos e inventários de em trabalhos no estado da Bahia, principalmente de mamíferos terrestres tem sido a captura através de arconsultorias ambientais (Estudos de Impacto Ammadilhas do tipo Tomahawk e Shermann, largamente biental - EIA), realizados nos biomas mais abrangenempregadas por sua praticidade e eficiência (Freitas tes deste estado: Caatinga, Cerrado e Mata Atlântica. 2012). Capturas de outros vertebrados em armadilhas Os dados foram coletados nos seguintes municípios: para mamíferos são uma constante nos levantamentos Caetité, Camamú, Camassandí, Camaçari, Correntina, de mamíferos com armadilhas metálicas (González Ilhéus, Itamarajú, Ituaçú, Mata de São João, Maracás, 1997, Ghizoni-Jr & Graipel 2005). No Brasil, o único Maragojipe, Mucugê, Nilo Peçanha, Salvador, São estudo conhecido sobre o assunto (Ghizoni-Jr & GraiDesidério, Vereda e Xique-Xique. pel 2005) verificou diversas capturas de outros verteForam considerados como capturados acidentalmente brados que não eram o objetivo do inventário. todas as espécies de vertebrados que não fossem mamíEste trabalho objetivou relatar informações sobre feros, alvo principal nos levantamentos. As armadilhas capturas acidentais de aves e répteis em armadilhas utilizadas nos diferentes trabalhos com dados aqui reunipara mamíferos baseados em informações contidas dos foram do tipo Tomahawk e Shermann, de tamanhos e Atualidades Ornitológicas On-line Nº 175 - Setembro/Outubro 2013 - www.ao.com.br

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Figura 2. Crypturellus parvirostris Capturado em São Desidério (Foto: Marco Freitas).

Figura 3. Cathartes burrovianus capturado em Mata de São João (Foto: Oberdan Nunes).

Figura 4. Rupornis magnirostris capturado em Vereda (Foto: Janete Abrão).

Figura 5. Caracara plancus capturado em Mata de São João (Foto: Oberdan Nunes).

dimensões variadas oscilando entre 70 X 40 cm as maiores e 10 X 20 cm as menores, e montadas na maioria das vezes no solo. A armadilha tipo Tomahawk é retangular com paredes gradeadas de ferro e uma porta na extremidade que se fecha quando o gatilho iscado na outra extremidade da armadilha é disparado; o tipo Shermann segue a mesma estrutura, com placas de alumínio no lugar das grades vazadas (Fox & Papouchis 2004). Em geral, tais tipos de armadilha eram armadas em igual proporção durante um levantamento, havendo sempre as mesmas chances de captura para o tipo Tomahawk ou Shermann. O ambiente para montagem das armadilhas levou em conta áreas que fossem próximas de passagens de mamíferos ou que possuíssem ves-

tígios destes. As iscas utilizadas nos diferentes trabalhos consistiram principalmente da combinação de itens de forte odor vegetal, como pasta de amendoim, abacaxi e banana; e animal, como bacon, sardinha, calabresa defumada, pasta de carne ou pedaços de frango (Figura 1). O uso da paçoca de amendoim ou fubá de milho era associado à margarina ou emulsão de fígado de bacalhau para formar uma pasta mais consistente antes de ser fixada nas armadilhas. Sementes de dendê foram utilizadas apenas no bioma Mata Atlântica, quando estas eram abundantes na área amostrada. As aves foram listadas através da Lista Primária de Aves do Brasil, publicada pelo Comitê Brasileiro de Registros Ornitológicos (CBRO 2011); a classificação

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Figura 6. Aramides cajanea capturada em Salvador (Foto: Daniel Araujo).

Figura 7. Leptotila sp capturada em Ilhéus (Foto: Thiago Miranda).

Figura 8. Sakesphorus cristatus capturado em Mucugê (Foto: Marco Freitas).

Figura 9. Cyanocorax cyanopogon capturado em Ituaçu (Foto: Thiago Miranda).

taxonômica também seguiu a proposta deste Comitê. A dieta predominante das espécies foi determinada por observações e pelo conhecimento prévio dos autores a partir de observações em campo e por registros em literatura (Sick 1997). Os répteis foram identificados e classificados através da Lista Brasileira de Répteis (Bérnils & Costa 2012). A dieta foi determinada por observação em campo dos autores e por registros em literaturas específicas sobre répteis no Nordeste do Brasil (Freitas 2003, Freitas & Silva 2005, 2007).

tebrados terrestres (Tabela 1). Foram 21 espécies de aves (n = 51 capturas) distribuídas em 10 ordens e 15 famílias; e seis de répteis (n = 22) reunidas em uma única ordem e quatro famílias. O fato da maior parte dos registros ter sido de aves já era esperado, uma vez que esta classe apresenta a maior diversidade entre os vertebrados terrestres do mundo (Sabino & Prado 2006). O Brasil ocupa a segunda posição no ranking de países de maior riqueza de espécies (CBRO 2011) e é esta alta diversidade de aves que garante a ocupação de um maior número de nichos enquanto outros vertebrados terrestres possuem limitações de distribuição quanto a determinados recursos (e.g., anfíbios) ou períodos de atividade

Resultados e Discussão Os dados reunidos neste trabalho registraram um total de 73 capturas acidentais de 27 espécies de verAtualidades Ornitológicas On-line Nº 175 - Setembro/Outubro 2013 - www.ao.com.br

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Figura 10. Lagarto Salvator merianae capturado em restinga em Camaçari (Foto: Marco Freitas).

Figura 11. Lagarto Ameiva ameiva capturado em restinga em Camaçari (Foto: Marco Freitas).

Figura 12. Lagarto Tropidurus hispidus capturado em Xique-Xique (Foto: Marco Freitas).

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ao longo do ano (e.g., répteis) (Ghizoni-Jr. & Graipel 2005, Freitas & Silva 2007). A maioria dos espécimes de aves capturados era adulta (apenas dois jovens); o sexo só pôde ser aferido em Sakesphorus cristatus (choca-do-nordeste), que apresentou uma razão sexual equilibrada (10 fêmeas e 12 machos). A família Thamnophilidae foi a mais abundante com um indivíduo de Myrmorchilus strigilatus (piu-piu) e 22 de S. cristatus, ambas espécies comuns na Caatinga e com hábitos de forrageio no estrato baixo, por vezes terrícolas (Sick 1997), o que poderia justificar tal frequência de captura. Entre os demais registros, cada espécie encontrada nas armadilhas foi registrada no máximo três vezes, o que confirma a casualidade dos mesmos. A maioria das capturas foi pela armadilha tipo Tomahawk (98%) que, ao contrário da Shermann, apresenta paredes vazadas com grades que permitem ver o ambiente externo. É possível que as aves tenham se sentido mais seguras para tentar alcançar as iscas neste tipo de armadilha atraídas visualmente e não pelo olfato. Um Crypturellus parvirostris (inhambú-chororó) adulto foi capturado em um pasto sujo, sob domínio da Mata Atlântica, em abril de 2011, juntamente com seus dois filhotes de poucas semanas de vida - um deles estava dentro da armadilha e o outro aguardava do lado de fora. O período de atividade reprodutiva desta espécie no Cerrado do Brasil Central se inicia em setembro e se estende até o início de dezembro (Marini et al. 2012), e na Mata Atlântica esta espécie parece estender sua reprodução acompanhando a estação chuvosa (observação pessoal dos autores). Algumas capturas podem ser inteiramente justificadas pelo tipo de isca utilizada. As aves pertencentes à família Cathartidae possuem predominância do hábito necrófago e, Falconidae e Accipitridae, hábitos carnívoros, podendo ocasionalmen-

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te comer restos de animais mortos (Sick 1997); é possível que estas tenham sido atraídas pelo forte odor dos itens de origem animal (pedaços de frango, calabresa defumada e bacon) que foram distribuídos entre as armadilhas em que esses indivíduos foram capturados (Tabela 2). As iscas só com itens vegetais, e principalmente as que incluíam pasta de amendoim, foram imensamente atrativas para a maioria dos animais, tão quanto às iscas mistas que combinaram itens vegetais e animais - estas foram as que atraíram uma maior diversidade de espécies. É possível que aves mais generalistas tenham sido atraídas pelos artrópodes que se alimentavam da isca (Ghizoni-Jr. & Graipel 2005). Os artrópodes estão presentes normalmente na dieta de lagartos teiídeos (Silva & Araújo 2008) e na de aves das famílias Thamnophilidae, Furnariidae, Corvidae e Thraupidae (Sick 1997). As iscas do tipo “frutos de dendê” foram atrativas para Leptotila sp. e para Turdus amaurochalinus (Tabela 2), espécies que forrageiam muito no solo e incluem frutos em suas dietas. Lima et al. (2007), em trabalho realizado na Bahia sobre as aves consumidoras de dendê, registraram 18 espécies, incluindo um Columbidae (Columbina squammata) e dois Turdidae (T. rufiventris e T. leucomelas) se alimentando de dendê, corroborando nossas observações que incluem mais duas espécies de aves não antes registradas utilizando este recurso alimentar. Apesar de determinadas espécies exigirem certos tipos específicos de iscas para sua captura, o uso das mesmas como atrativos olfativos permitiu a captura de várias espécies de aves e até mesmo répteis, incluindo algumas de dieta oportunista, como também observado por Ghizoni-Jr. & Graipel (2005). Tanto espécies que forrageiam em estrato alto quanto baixo podem ser capturadas, sendo as iscas que mesclaram itens de origem animal e vegetal de forte odor as que obtêm o maior número de capturas. Referências Bibliográficas

Bérnils, R.S & H.C. Costa (org.) (2012) Répteis brasileiros: Lista de espécies. Versão 2012.2. Disponível em . Sociedade Brasileira de Herpetologia. Acesso em: 20 de fevereiro de 2013. CBRO - Comitê Brasileiro de Registros Ornitológicos (2011) Listas das aves do Brasil. 10ª Edição. Disponível em . Acesso em: 20 de fevereiro de 2013. Freitas, M.A. (2003) Serpentes Brasileiras. Lauro de Freitas: Malha-de-Sapo Publicações e Consultoria Ambiental. Freitas, M.A. (2012) Mamíferos no Nordeste Brasileiro. Pelotas: Ed USEB. Freitas, M.A. & T.F.S. Silva (2005) Guia Ilustrado: a Herpetofauna da Mata Atlântica Nordestina. Pelotas: Ed USEB. Freitas, M.A & T.F.S. Silva (2007) Guia Ilustrado, Herpetofauna das Caatingas e áreas de altitude do Nordeste Brasileiro. Pelotas: Ed USEB. Fox, C.H. & C.M. Papouchis (2004) Cull of the wild: a contemporary analysis of Wildlife Trapping in the United States. Sacramento, Califórnia. Animal Protection Institute. Ghizoni-Jr, I.R & M.E. Graipel (2005) Capturas acidentais de vertebrados em estudos com pequenos mamíferos no estado de Atualidades Ornitológicas On-line Nº 175 - Setembro/Outubro 2013 - www.ao.com.br

Santa Catarina, sul do Brasil. Biotemas 18(1): 163-180.González, E.M (1997) Vertebrados (Aves, Reptilia y Amphibia) capturados accidentalmente en trampas para micromamíferos en Uruguay. Comunicaciones zoologicas del museo de historia natural de Montevideo 12(188): 1-6. Lima, D.M., E.L. Neves & C.G. Machado (2007) Frugivoria por aves em Elaeis guineensis Jacq. (Arecaceae) na Costa do Dendê, Valença, Bahia, Brasil. Sitientibus Série Ciências Biológicas 7(4): 354-359. Marini, M.A, F.J.A. Borges, F.J.A., L.E. Lopes., N.O.M. Sousa., D.T. Gressler., L.V. Paiva., C. Duca., L.T. Manica., S.S Rodrigues., L.F. França., P.M. Costa., L.C. França., N.M. Heming., M.B. Silveira., Z.P. Pereira., Y. Lobo., R.C.S. Medeiros & J.J. Roper (2012) Breeding biology of birds in the Cerrado of Central Brazil. Ornitologia Neotropical 23: 385-405. Sabino, J. & P.I.K.L. Prado (2006) Vertebrados. In: Lewinsohn, T.M. (org.). Avaliação do Conhecimento da Biodiversidade Brasileira. Brasília, Ed. MMA: Série Biodiversidade 15 – 21108. Sick, H. (1997) Ornitologia Brasileira, uma introdução. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. Silva, V.N. & A.F.B. Araújo (2008) Ecologia dos Lagartos Brasileiros. Rio de Janeiro: Technical Books. Straube, F.C., M.F Vasconcelos, A. Urben-Filho & J.F. Cândido-Jr (2010) Protocolo mínimo para levantamentos de avifauna em Estudos de Impacto Ambiental, p. 1-16. In: Von Matter, S., F.C. Straube, I.A. Accordi, V.Q. Piacentini & J.F. Cândido-Jr. (eds.). Ornitologia e conservação: ciência aplicada, técnicas de pesquisa e levantamento. Rio de Janeiro: Technical Books. TCU – Tribunal de Contas da União (2007) Cartilha de Licenciamento Ambiental 2. ed. Brasília: 4ª Secretaria de Controle Externo. Vasconcelos, M.F. (2006) Uma opinião crítica sobre a qualidade e a utilidade dos trabalhos de consultoria ambiental sobre avifauna. Atualidades Ornitológicas 131: 10-12.

Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). BR 222, KM 12, Pequiá. Açailândia, MA. CEP-65930000. E-mail – [email protected] 2 Programa de Pós-Graduação em Ecologia, Universidade de Brasília, Brasília, DF. 3 Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Manejo de Recursos Naturais, Universidade Federal do Acre, Rio Branco, AC. 4 Centro de Pesquisa e Conservação de Ecossistemas Aquáticos, Salvador, BA. 5 Programa de Pós-graduação em Zoologia, Universidade Estadual de Santa Cruz, Ilhéus, BA. 6 Programa de Pós-Graduação em Diversidade Animal, Universidade Federal da Bahia, Salvador, BA. 7 Naturam Consultoria, Salvador, BA. 8 Programa de Pós-Graduação em Ecologia, Universidade Federal da Bahia, Salvador, BA. 9 Programa de Pós-Graduação em Zoologia, Museu Nacional de Zoologia, Rio de Janeiro, RJ. 10 Instituto de Medicina Veterinária, Universidade Federal da Bahia, Salvador, BA. 11 Programa de Pós-Graduação em Zoologia, Universidade Estadual de Feira de Santana, Feira de Santana, BA. 12 Ecologic Consultoria Ambiental Ltda., Lauro de Freias, BA. 1

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Tabela 1. Distribuição das ordens, famílias e espécies, nomes populares, quantidades de capturas, dieta dos vertebrados capturados e tipo de isca utilizado nas armadilhas. Dieta – ONI: onívora, INS: insetívora, CAR: carnívora, NEC: necrófaga, FRU: frugívora; Isca – VEG: itens vegetais, ANI: itens animais, ANI+VEG: itens animais e vegetais juntos, DENDÊ: sementes de dendê. AVES Táxon TINAMIFORMES: TINAMIDAE

Nome Popular  

Crypturellus tataupa Crypturellus parvirostris (Figura 2) GALLIFORMES: CRACIDAE

 

Isca  

1

ONI

ANI+VEG

inhambu-chororó

1

ONI

VEG

 

  1

 

  socozinho

  ONI

  1

 

Coragyps atratus

Dieta

inhambu-chintã

aracuã

Butorides striata CATHARTIFORMES: CATHARTIDAE

 

 

Ortalis guttata PELECANIFORMES: ARDEIDAE

Capturas

 

ANI+VEG  

ONI  

VEG  

urubu-comum

1

NEC

ANI+VEG

Cathartes aura

urubu-de-cabeça-vermelha

3

NEC

ANI

Cathartes burrovianus (Figura 3)

urubu-de-cabeça-amarela

2

NEC

ANI e ANI+VEG

ACCIPITRIFORMES: ACCIPITRIDAE

 

Rupornis magnirostris (Figura 4) FALCONIFORMES: FALCONIDAE

gavião-carijó  

Caracara plancus (Figura 5) GRUIFORMES: RALLIDAE

PASSERIFORMES: THAMNOPHILIDAE Myrmorchilus strigilatus FORMICARIIDAE FURNARIIDAE CORVIDAE TURDIDAE THRAUPIDAE Saltator similis 38

2

ONI

VEG e ANI+VEG

 

  2

 

  FRU

 

DENDÊ  

anu-preto

1

INS

VEG

saci

1

INS

VEG

 

 

 

choca-do-nordeste

22

INS

ANI+VEG

piu-piu

1

INS

ANI+VEG

 

  1

  joão-de-barro

 

 

 

   

ONI

1

ANI+VEG  

ONI  

2

ANI+VEG  

 

  trinca-ferro

 

 

 

VEG

INS

2

sabiá-bico-de-osso

  INS

1

gralha-cancã

Turdus amaurochalinus

 

sanã-castanha

 

Cyanocorax cyanopogon (Figura 9) (Figura 12)

 

ANI+VEG ANI+VEG

galinha-do-mato

Furnarius rufus

ONI ONI

 

Formicarius colma

 

1

 

Sakesphorus cristatus (Figura 8)

ANI e ANI+VEG

saracura-três-potes

 

Tapera naevia

CAR

1

juriti

Crotophaga ani

 

 

 

 

Leptotila sp. (Figura 7) CUCULIFORMES: CUCULIDAE

 

 

Laterallus viridis

  3

carcará

Aramides cajanea (Figura 6) COLUMBIFORMES: COLUMBIDAE

 

DENDÊ  

FRU

VEG e ANI+VEG

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RÉPTEIS Táxon SQUAMATA: TEIIDAE

Nome Popular  

 

Salvator merianae (Figura 10) Ameiva ameiva (Figura 11) Ameivula sp. TROPIDURIDAE

BOIDAE

 

Isca  

7

ONI

ANI e ANI+VEG

calango-verde

9

INS

VEG e ANI+VEG

calanguinho

1

INS

ANI+VEG

 

  lagartixa

 

Copeoglossum nigropunctatum

Dieta

teiú

Tropidurus hispidus (Figura 12) MABUYIDAE

Capturas

  3

  bibra-brilhante

 

Eunectes murinus

INS  

1  

sucuri

  ANI+VEG   INS

  1

ANI+VEG  

CAR

ANI+VEG

Tabela 2. Animais capturados de acordo com tipos de iscas. ESPÉCIE

ISCA

Crypturellus tataupa

Pasta de amendoim e bacon

Furnarius rufus

Pasta de amendoim e bacon

Cyanocorax cyanopogon

Pasta de amendoim, bacon, abacaxi e sardinha

Myrmorchilus strigilatus

Pasta de amendoim, bacon, abacaxi e sardinha

Leptotila sp.

Frutos de dendê

Caracara plancus

Calabresa defumada, bacon e abacaxi

Cathartes burrovianus

Calabresa defumada, bacon e abacaxi

Rupornis magnirostris

Pasta de amendoim, pedaços de frango, sardinha, banana, emulsão de fígado de bacalhau

Sakesphorus cristatus

Mistura de paçoca, sardinha, Emulsão Scott e Banana

Butorides striata

Pasta de amendoim e banana

Saltator similis

Pasta de amendoim e banana

Laterallus viridis

Pasta de amendoim e banana

Aramides cajanea

Pasta de amendoim e banana

Tapera naevia

Pasta de amendoim e banana

Crotophaga ani

Pasta de amendoim e banana

Formicarius colma

Pasta de amendoim e banana

Turdus amaurochalinus

Dendê

Aramides cajanea

Pasta de carne, banana e pasta de amendoim

Laterallus viridis

Pasta de carne, banana e pasta de amendoim

Ortalis guttata

Pasta de carne, banana e pasta de amendoim

Crypturellus parvirostris

Pasta de amendoim, fubá, óleo de soja

Cathartes aura

Pedaços de frango

Coragyps atratus

Pedaços de frango

Salvator merianae

Pedaços de frango

Salvator merianae

Pasta de amendoim e bacon

Ameiva ameiva

Pasta de amendoim e bacon

Ameivula sp.

Pasta de amendoim e bacon

Tropidurus hispidus

Pasta de amendoim e bacon

Copeoglossum nigropunctatum Eunectes murinus

Pasta de amendoim e bacon Pasta de amendoim e bacon

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