Regulação no Atendimento Secundário: Notas sobre a Sistemática da alocação de leitos em um hospital regional do Pará

July 24, 2017 | Autor: Eraclito Argolo | Categoria: Health Policy
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Eráclito de Souza Argolo

Regulação no Atendimento Secundário: Notas sobre a Sistemática da alocação de leitos em um hospital regional do Pará

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Universidade Aberta do Brasil – Universidade Federal de São Paulo para obtenção do Certificado de Conclusão do Curso de Especialização em Informática em Saúde.

Marabá 2010

Eráclito de Souza Argolo

Regulação no Atendimento Secundário: Notas sobre a Sistemática da alocação de leitos em um hospital regional do Pará

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Universidade Aberta do Brasil – Universidade Federal de São Paulo para obtenção do Certificado de Conclusão do Curso de Especialização em Informática em Saúde. Coordenador: Profa. Dra. Mônica Parente Ramos Orientador : Profa. Dra. Mônica Parente Ramos

Marabá 2010

Ficha Catalográfica

Argolo, Eráclito de Souza 2010

Regulação no Atendimento Secundário: Notas sobre a Sistemática da alocação de leitos em um hospital regional do Pará/ Eráclito de Souza Argolo. Marabá, 2010 46f Monografia: (especialização) Universidade Federal de São Paulo. Programa de Pós-Graduação em Informática em Saúde. 1. Hospitais - Regulação Informação I. Título.

2.Hospitais – Leitos 3. Tecnologia da

Abstract After the promulgation of the 1988 Brazilian Constitution, a new format for the provision of health services has createdin Brazil. There was, thereafter, a rapid process of decentralization of health management, but the distribution of technical and financial resources did not follow this quickly. The government began to exert a regulatory role and the states and municipalities became responsible for the processes that result in citizen access to health services regionally available. Among the existing regulatory processes, which deals with the allocation of hospital beds is the object of this work. A primary data collection in a Regional Hospital (HR) which serves the south and southeast of Pará State has performed and

a qualitative

approach has adopted to the implementation of semi-structured questionnaires oriented to regulation of beds allocation by hospital staff responsible for in the period 05/09 to 15/10 2010. The study undertaken aimed at understanding the informational and technological factors related to computational procedures for the management of beds available at the HR. By tabulating the data and information obtained via questionnaires and personal interviews, a discussion of the indicators obtained was undertaken in pursuit of understanding the processes, the adoption's degree of Information Technologies and Communication in the internal processes of regulation, the infra- structure of information technology and

hospital's staff perception of the opportunities for

improvements at existing HR Keywords: Hospital Regulation, Hospital Beds, Information Technology

Resumo

Após a promulgação da Constituição Brasileira de 1988, um novo formato de prestação de serviços em saúde passou a existir no Brasil. Ocorreu, a partir de então, um processo acelerado de descentralização da gestão da saúde, porém a distribuição de recursos técnicos e financeiros não acompanhou essa celeridade. Os poderes públicos passaram a exercer papel regulador e os estados e municípios passaram a ser responsáveis pelos processos que resultam no acesso do cidadão aos serviços de saúde regionalmente disponibilizados. Dentre os processos de regulação existentes, o que trata da alocação de leitos hospitalares é o objeto de interesse deste trabalho. Foi realizada uma coleta de dados primários em um Hospital Regional (HR) que atende à região Sul e Sudeste do Estado do Pará e foi adotada uma abordagem qualitativa com a aplicação de questionários semi-estruturados à equipe responsável pelos processos de regulação da alocação de leitos hospitalares no período de 05/09 a 15/10 de 2010. O estudo empreendido buscou compreender os fatores informacionais e tecnológicos computacionais relacionados aos processos de gestão dos leitos disponíveis naquele HR. Através da tabulação dos dados e informações obtidos via questionários e entrevistas pessoais, uma discussão a respeito dos indicadores obtidos foi empreendida na busca pela compreensão dos processos de regulação, o grau de aplicação de Tecnologias da Informação e Comunicação nas etapas de regulação, aspectos de infra-estrutura de tecnologia da informação e a percepção da equipe quanto às oportunidades de melhorias existentes naquele HR.

Palavras chave: Regulação Hospitalar, Leitos Hospitalares, Tecnologia da Informação

Índice 1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................................................ 19 1.2 METODOLOGIA ............................................................................................................................................ 20 1.3 POPULAÇÃO ................................................................................................................................................. 21 1.4 DADOS: TIPOS E TÉCNICA DE COLETA .......................................................................................................... 21 2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ................................................................................................................... 21 2.1 COMPLEXOS DE REGULAÇÃO ....................................................................................................................... 23 2.2 AS ESTATÍSTICAS HOSPITALARES ................................................................................................................. 25 3 ANÁLISE DE RESULTADOS ........................................................................................................................ 27 3.1 INSTRUMENTOS DE COLETA......................................................................................................................... 28 3.2 DISCUSSÃO .................................................................................................................................................. 29 3.3 REGULAÇÃO DE LEITOS ............................................................................................................................... 36 3.3.1 Procedimentos para Regulação dos Leitos ......................................................................................... 37 3.3.2 Controle Ambulatorial ........................................................................................................................ 38 3.3.3 Controle de leitos ................................................................................................................................ 38 4 CONCLUSÕES ................................................................................................................................................ 42 5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................................................................ 44 APÊNDICE A ...................................................................................................................................................... 46 APÊNDICE B ...................................................................................................................................................... 48 APÊNDICE C ...................................................................................................................................................... 51 APÊNDICE D ...................................................................................................................................................... 54

Índice de Tabelas TABELA 1 TABELA 2 TABELA 3 -

COMPLEXOS REGULADORES ASSISTENCIAIS .......................................................... 24 FREQUENCIA: PRIMEIRA PERGUNTA - RECEPCIONISTAS ..................................... 30 FREQUENCIA: PRIMEIRA PERGUNTA – MÉDICOS ..................................................... 31

Índice de Gráficos GRÁFICO 1 GRÁFICO 2 GRÁFICO 3 GRÁFICO 4 GRÁFICO 5 GRÁFICO 6 GRÁFICO 7 GRÁFICO 8 GRÁFICO 9 -

HABILIDADES EM INFORMÁTICA BÁSICA - RECEPCIONISTAS .............................. 31 HABILIDADES EM INFORMÁTICA BÁSICA – MÉDICOS REGULADORES .............. 32 DETALHES SISTEMAS SUS – RECEPCIONISTAS ....................................................... 33 SERVIÇOS DE CONEXÃO INTERNET – COLABORADORES DO HR ....................... 34 CONHECIMENTOS EM SISTEMAS SUS - RECEPCIONISTAS ................................... 34 CONHECIMENTOS EM SISTEMAS SUS – MÉDICOS .................................................. 35 DETALHES SISTEMAS SUS – MÉDICOS ........................................................................ 36 CONSUMO DE TEMPO – REALIZAÇÃO DO CENSO DE LEITOS .............................. 39 RESPONSABILIDADE PELA SOLICITAÇÃO DE CENSO ............................................. 40

1 Introdução

Este trabalho atenta para o setor de saúde do Brasil, onde há um mecanismo de regu

médica de urgência e de leitos, e que tem na figura do médico regulador um papel crític

defesa dos direitos do paciente. Tal papel está associado a um processo de oferta da m

resposta às demandas do paciente, a partir do acolhimento universal imerso em uma lógi

hierarquia de necessidades. Há, nesse teatro, uma procura básica pela documentação das o

não disponíveis que permita aos gestores mapear as estratégias de adequação às realid

locais. Assim, encontramos nos mecanismos de regulação um painel vocacionado à observa instrumentalização de planejamento ajustados às necessidades da população(1).

A partir dos anos de 1990 surgiram discussões sobre o papel regulador do Estado que, à é

adotou uma política de substituição do seu caráter de provedor direto de serviços públicos

modelo de regulador de serviços terceirizados. Como aspecto mais notório, tem sido obse

que o governo vem enfrentando dificuldades na imposição do interesse público nas relações

os prestadores privados de serviços de saúde, levando à restrição da abrangênci

disponibilização da rede privada existente ao Sistema Único de Saúde (SUS)(2). Tal situ

implica na necessidade premente de elevação da eficiência da rede pública disponível, o qu

remete aos esforços de compreensão e investimento em soluções, notadamente as tecnoló que possam contribuir para com a melhoria dos serviços prestados.

Motivado por uma manifestação da Secretaria Estadual de Saúde do Estado do Pará (SE

junto ao Grupo de Estudos em Automação de Negócios (GEAN), da Universidade Federal do

e que está sob minha coordenação, foi promovida a realização de uma pesquisa vis

identificar oportunidades de melhorias ligadas ao controle de leitos e à central de regu

instalada em um Hospital Regional (HR) que é, quanto à sua capacidade de lotação, enqua como de médio porte pela classificação do Ministério da Saúde/Datasus(3), possuindo 105

distante 683 km de Belém e que atende a diversos municípios das regiões sul e sudeste da Estado. A investigação empreendida neste trabalho buscou responder às seguintes questões:

1. Qual o grau eficácia e eficiência da regulação no atendimento secundário, na persp da alocação de leitos, percebido pelos colaboradores daquele HR?

2. Qual o grau de contribuição das Tecnologias de informação e comunicação para c processo de regulação de leitos naquele HR?

3. O que é possível sugerir para contribuir para com a eficiência dos mecanismos de co da alocação de leitos?

Com tais questões em mente, constitui-se em objetivo geral a descrição dos fatores, perce

pelos profissionais responsáveis, que veem impactando os processos de regulação da aloc

de leitos implantados naquele Hospital Regional (HR), responsável pelo atendimento de div municípios da região sul e sudeste do Pará.

No que tange aos processos de regulação da alocação de leitos, o rol de objetivos espec deste trabalho é o que se segue: 1. Descrever os processos atuais empregados naquele HR; 2. Identificar os fatores informacionais que afetam seus processos;

3. Descrever o grau de familiaridade dos colaboradores daquele HR com mecan computacionais porventura disponíveis no ambiente de trabalho;

4. Descrever a qualidade percebida pelos colaboradores em relação à infraest tecnológica disponibilizada para o exercício de suas atividades;

5. Colher as percepções dos colaboradores em relação às oportunidades de melhoria termos do emprego de tecnologias da informação e comunicação.

1.2 Metodologia

Este estudo possui características de pesquisa exploratório-descritiva, dado que busca con

fenômenos ou fatos visando a compreensão dos processos ligados à alocação de leitos e

Hospital Regional e descrever os fenômenos relacionados a esses processos. Com

abordagem qualitativa, tem preocupação com a compreensão da lógica que permeia a prátic

se dá na realidade, preocupando-se com um nível de realidade que não pode ser quantifica

Esta pesquisa pode ser defina como pesquisa de dados primários, pois se dá através da cole dados e informações a partir de situações empíricas.

1.3 População

O HR objeto de estudo possui uma equipe de 03 (três) médicos responsáveis pela regulação

(seis) recepcionistas subordinados a 01 (hum) supervisor. Esta equipe forneceu os d utilizados neste trabalho.

1.4 Dados: tipos e técnica de coleta

A obtenção de dados explorados nesta pesquisa se deu basicamente de fontes prim aplicando-se questionários contendo perguntas fechadas, abertas e duplas, caracterizados instrumentos

semi-estruturados

e

não

disfarçados.

Os

questionários

foram

aplic

pessoalmente no período de 05/09 a 15/10 de 2010.

2 Fundamentação Teórica

Em meados dos anos 1990, verificou-se uma progressiva transferência aos estados e

especial, a municípios, de responsabilidades pelos serviços e ações de saúde. Porém, a ê

na descentralização político-administrativa dirigida à municipalização verificada não teve su

adequado, impactando negativamente na qualidade dos atendimentos. Isto se deveu, em

maior parte, ao fato de a grande maioria dos municípios ser de pequeno porte e possuir

pequena base econômica de sustentação. Além do aspecto econômico daqueles munic

fatores ligados à carência de base técnica local focada na formulação, planejam

implementação e gestão de políticas públicas municipais para a saúde também afe negativamente o atendimento prestado à população(5).

A equidade na distribuição de recursos e serviços voltados à promoção da saúde têm sido o

da formulação e implementação de políticas públicas por diversos países do mundo. No Bra

criação do Sistema Único de Saúde (SUS), trouxe consigo o compromisso de prestar assist universal e integral, de forma equanime e de boa qualidade

(5),

mas a escalada da demand

uma assistência cada vez mais complexa, aliada ao fato de não haver o proporcional crescim

direto da oferta de serviços, tornam desafiadora a materialização do acesso à população a

assistência de forma adequada, oportuna e de acordo com suas necessidades. No qu

respeito ao atendimento secundário, a distribuição e gestão de leitos hospitalares no Brasi apresentando inadequação, com excesso de oferta em alguns locais e a falta em outros.

disso, há ainda inadequação devido à baixa complexidade dos leitos ou ainda por problem qualidade dos cuidados ofertados (5).

Se o serviço público de saúde apresenta fragilidades, há de se imaginar que venha ocorrend

paulatino fortalecimento do setor de saúde suplementar. Porém, as relações que se estabel

entre as operadoras de planos de saúde e os prestadores de serviços afetam negativame

qualidade dos serviços prestados, interferindo no modelo assistencial de maneira a poder ind

não atenção mais integral ao paciente. Há nessas relações uma ênfase, via de regra, na form

contratualização, de remuneração e aos instrumentos de regulação não financeiros, dent

quais podem ser destacadas as restrições na utilização de alguns serviços intermediário

adoção de autorizações prévias, dentre outros mecanismos(6). Ademais, há uma curva cres

de serviços contratados pelo SUS que buscam viabilidade existencial, do ponto de vista finan

por intermédio de planos de saúde. Assim, tais serviços submetem pacientes por uma triagem

visa identificar aqueles que podem ou não utilizar determinados serviços, segundo cri

econômicos e com consequente retração progressiva da oferta de serviços para o SUS. E fatores explicam em parte a baixa oferta de leitos para internação(7).

Como indicadores que reforçam a discussão, o Instituto Brasileiro de Geografia e Esta

(IBGE), divulgou pesquisa onde denotou uma regressão no número de leitos disponíveis

internação no Brasil. A pesquisa considerou a oferta tanto em estabelecimentos públicos q

privados, verificando uma queda na taxa de leitos por 1.000 (mil) habitantes de 2,4 para 2,3

2005 e 2009. Tal resultado contrasta com as recomendações do Ministério da Saúde (MS)

estima entre 2,5 a 3 leitos disponíveis por mil habitantes. Houve, em números absolutos

decréscimo de 11.214 (onze mil e duzentos e quatorze) leitos no período 2005-2009, com a

64,6% das ofertas no âmbito dos estabelecimentos privados e 35,4% das ofertas no âmbit

estabelecimentos públicos. Particularmente, a região norte apresentou a pior situação verif

pela pesquisa, ofertando 1,8 leitos por mil habitantes. Reforçando as dificuldades do SU

relação às instituições privadas de saúde, o estudo assinalou que houve queda de 12,2

disponibilidade de leitos, sendo que a região nordeste sofreu queda de 23%. Chama a aten fato de que em termos de leitos disponíveis apenas para o SUS, a taxa de leitos por habitantes caiu de 2,3 para 1,6 em âmbito Brasil e 1,5 em âmbito de região norte(8).

Observando os aspectos até aqui elencados e face aos últimos indicadores divulgados pelo I

a insuficiência de leitos evidenciada suscita uma preocupação com as questões de eficiênc

gestão dos leitos disponíveis nos hospitais vinculados ao SUS. A inadequação dos indicadore

relação às recomendações do MS aponta para um demanda por maiores investimentos adv

do poder público. Em especial e de maneira urgente, se deve observar os aspectos de efic

no trato da regulação, visando contribuir para com o uso mais consistente dos escassos rec disponíveis.

2.1 Complexos de regulação

O Plano Diretor de Regionalização (PDR) instituiu a regionalização em todos os Estados, s

esta incluída na Programação Pactuada e Integrada – PPI, onde são efetuados os p

intergestores (União, Estados e Municípios), para garantia de acesso da população aos se de saúde. Assim, é desencadeado o planejamento das ações regionais agregadas aos

regulados municipais. O planejamento deve ser concernente com a capacidade instalad

serviços de saúde, permitindo-se dimensionar a capacidade de oferta dos serviços a uma re

bem como operar as referências intermunicipais e interestaduais, possibilitando ap

desajustes entre o perfil da rede e os parâmetros assistenciais de necessidade(9). C existência de um Plano Diretor (PD), os fluxos de pacientes e de investimentos passam

melhor direcionados. Aliado a um Plano de Investimentos (PI), o PD torna possí

racionalização da oferta e a distribuição dos recursos tecnológicos de forma mais equâ

Assim, planos e programas elaborados por gestores se tornam mais consistentes, “uma ve estão calçados numa realidade de oferta de ações e serviços, respaldando, também de importante, a construção da Programação Pactuada e Integrada ( PPI)” (10). Como fonte de informação subsidiária à reformulação de ações, a regulação assume

significativo. “As estruturas que compõem o Complexo Regulador devem se articular co

outras ações da Regulação da Atenção à Saúde como a Contratação, o Controle Assisten a Avaliação, e com outras funções de gestão como a programação e a regionalização”(11).

Assim, a regulação se dá por meio dos Complexos Reguladores Assistenciais, que formam

conjunto agregado de ações regulatórias do acesso à assistência e comportam três tipo Centrais de Regulação, conforme a tabela 1.

CENTRAL

ABRANGÊNCIA Regula

Central de Regulação de Urgência

o

urgência,

atendimento realizado

pré-hospitalar

pelo

Serviço

Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) Responsável Central de Regulação de Internações

pela

regulação

dos

l

hospitalares dos estabelecimentos de s vinculados ao SUS

Responsável pela regulação do acesso pacientes às consultas especializadas, Central de Regulação de Consultas e Exames

Serviços de Apoio à Diagnose e Te (SADT),

e aos procedimentos ambulato

especializados TABELA 1 - Complexos Reguladores Assistenciais

Em 2006 a aprovação das Diretrizes Operacionais do Pacto pela Saúde - Consolidação do S

trouxe, em seu bojo, os princípios orientadores do processo de regulação do ac

estabelecendo que a regulação deve ser preferencialmente do município, de acordo c

desenho da rede de assistência pactuado na Comissão Intergestores Bipartite (CIB) – formad gestores Estaduais e Municipais(12).

Embora o modelo de constituição das CIB tenha sido pré-estabelecido dentro das Dire

Operacionais supracitada, cada Estado teve como incumbência estabelecer os parâm

regimentais que norteariam o funcionamento de suas comissões. Após seus estágios in

onde uma série de frustrações na tentativa de estabelecimento da práxis da regulação, A CI

caso do Pará, instituiu em 2007 um regimento no qual as comissões que a compu originalmente foram extintas e Câmaras Técnicas (CT) foram criadas como se segue:

1. Câmara de Atenção à Saúde; 2. Câmara de Vigilância em Saúde; 3. Câmara de Assistência Farmacêutica; 4. Câmara de Gestão e Financiamento;

5. Câmara de Informação e Informática; 6. Câmara de Recursos Humanos.

A CIB/PA é constituída paritariamente por 14 membros, sendo 07 representantes da Secreta

Estado de Saúde Pública (SESPA) e 07 Secretários Municipais de Saúde indicados Colegiado de Secretários Municipais de Saúde – COSEMS(13).

A regulação do HR estudado neste trabalho é realizada no âmbito estadual, sendo que o ho

possui uma Central de Regulação (CR) própria responsável pelo controle de leitos instalad

suas dependências. Uma empresa privada, contrata pela SESPA, é responsável pelo atendim

aos pacientes que se enquadram no perfil de atendimento daquele HR, sendo que no co

realizado entre a empresa contratada e o Estado as definições sobre as características do pe atendimento do paciente já estão declaradas.

2.2 As estatísticas hospitalares Há muito o governo central vem se preocupando com a geração de informações estatísticas

a saúde no Brasil. Registros de Censos Hospitalares e definições relativas ao cálculo do c

hospitalar, incluindo a contagem da oferta de leitos existentes no país e definição de parâm

para a alocação de recursos hospitalares e ambulatoriais são verificados desde meado

década de 1946. Visando dar maior fidedignidade às informações e registros na área de s

em meados da década de 1980, ocorreu a sistematização de termos e conceitos a s empregados nos serviços de saúde.

Quando da implantação do Sistema Único de Saúde/SUS, definido A partir da Constit

Brasileira de 1988, as formas de gestão e financiamento do sistema foram repensadas de ma

profunda. A regulamentação do SUS acontece em setembro de 1990 e, em 2002, o Ministé

Saúde (MS), através da Secretaria de Assistência à Saúde (SAS), editou uma nova padroniz

da nomenclatura do censo hospit1alar, por meio da portaria 312 de 30 de abril de 2002. V

conceitos foram alterados, modificando a nomenclatura dos leitos e definindo indicadores p

gestão hospitalar a serem utilizados nos diversos níveis de planejamento e gestão da red 1

Brasil. Ministério da Saúde.Portaria SAS 312/2002. PADRONIZAÇÃO DA NOMENCLATURA

DO CENSO HOSPITALAR: Série A. Normas e Manuais Técnicos. 2.a edição revista. Brasília: MS; 20

serviços de saúde no país. Para a avaliação de desempenho hospitalar, geralmente se em

alguns indicadores que são mensalmente analisados sob o foco gerencial voltado aos se

disponibilizados, contribuindo de maneira significativa para com o mecanismo de regulaçã

sistema de regulação nacional. Dentre os indicadores mais empregados, destacam-se os da

de ocupação, da média de permanência, do índice de rotatividade, do intervalo de substituiçã

taxa de mortalidade hospitalar e institucional. Nesse sentido (gerencial), “a qualidade dos da

os cuidados na interpretação são essenciais para que este uso seja válido e de fato as dec possam contribuir para aprimoramento da assistência hospitalar” (14).

Os registros ligados aos leitos disponíveis são, geralmente, realizados pela equip

enfermagem. Após registros feitos em planilhas de modo manual, os dados são digitados

sistema de informação que trata de distribuí-los em rede e através de seus Bancos de Dad maneira automática. Porém, as fórmulas adotadas, os registros do movimento dos pacientes

profissionais nos sistemas informatizados e as formas de extração desses dados pelos ger

dos sistemas de informação determinam os resultados obtidos. Inicialmente implantado

maneira discreta e departamentalizada nas organizações hospitalares, os sistema

processamento de dados paulatinamente foram sendo integrados e evoluídos para alcanç áreas de assistência direta ao paciente(16).

Do ponto de vista da construção de sistemas de informação, houve falhas metodoló

amplamente documentadas na literatura de Engenharia de Software, pois no ápice da adoç

Tecnologias da Informação e Comunicação em termos operacionais, notadamente na déca

1990, o modelo de processo de desenvolvimento dos softwares não levava em conta a vis

usuário (e principal interessado nas funcionalidades do produto tecnológico final). Assim, instituição

hospitalar, em

momentos distintos, produziu suas ferramentas tecnoló

informatizadas sem a devida observância das padronizações canônicas necessária

intercâmbio e à qualidade de dados e das informações, comprometendo os resultados da g

de recursos, tais como os financeiros, cujos repasses podem depender da fidedignida tempestividade das informações.

A consolidação das estatísticas hospitalares se vincula ao processo de mensuração do

adequado de um leito hospitalar por período maior que 24 (vinte e quatro) horas, caracteriz

uma internação. Porém, “...a falta de definição de unidades de internação ou leitos espec

para atendimento de procedimentos de curta permanência dificulta o registro diferenciado d

tipo de atendimento, para que não seja incluído no censo”(16). Os procedimentos ligad

observação, diagnose e terapêutica de curta permanência (menos de doze horas) são excl

das estatísticas censitárias por norma, necessitando de tratamento informacional específico

não prejudicar a geração dos indicadores. A consistência de uma informação referente a um

depende da tempestividade com que sua situação de ocupação é informada, exigindo

sistemática continuidade no fornecimento da mesma sob pena de, em caso da não observânc

tal requisito, provocar incongruências estatísticas em relação às fontes de inform

Cumulativamente, há ainda dificuldades associadas à não aderência ou ainda a não capaci

de profissionais para o uso de tecnologias de informação, que podem ser mitigadas

disponibilização de computadores e softwares ajustáveis ao perfil de cada usuário. Polític

Gestão de Tecnologia da Informação e Comunicação inadequadas podem levar à rejeição

parte dos profissionais, ao uso dos recursos informacionais tecnológicos disponibilizados. A

práticas alternativas de registro de informações podem se desenvolver, acentuan inconsistência dos dados e informações gerados pelos sistemas gerenciais empregados.

Durante as entrevistas realizadas para a elaboração deste trabalho, ficou aparente a insatis

com as informações de controle dos leitos, sendo citadas as dificuldades de registrar de ma

precisa a situação de cada leito, a sua alocação e o estado do mesmo, quer seja pela condiç vacância, ocupação ou indisponibilidade (por manutenção de limpeza ou corretiva).

incongruências das informações fornecidas pelo censo manual contrastam com o potencial d

censo automatizado, onde padrões de nomenclatura aplicados podem permitir a me

significativa da precisão das informações, bem como uma frequência de atualização dos d pode prover agilidade e satisfação do ponto de vista da gestão.

3 Análise de Resultados

Percebendo a necessidade de um levantamento de dados que permitissem embasar a discu

de um ferramental tecnológico alinhado com a proposta deste trabalho, foi realizada

pesquisa diagnóstica, no período de 05 de setembro a 15 de outubro de 2010, em uma Instit

hospitalar pública instalada na cidade de Marabá. Foram consultados 10 (dez) profissiona saúde lotados naquele hospital com os seguintes perfis:



03 (três) médicos responsáveis pela regulação dos leitos. Esses profissionais funcionários

concursados

ou

contratados

pela

SESPA

e

têm

como

pri

responsabilidade verificar se o paciente possui ou não perfil para ser internado no HR; 

06 (seis) recepcionistas/enfermeiros, responsáveis por realizar o censo que map situação dos leitos existentes;



01 (hum) supervisor em enfermagem, responsável pelo controle da rotina da equip recepcionistas/enfermeiros no tocante ao censo de leitos.

3.1 Instrumentos de Coleta

Questionários foram elaborados separadamente, embora possuam similaridades, os mé

reguladores, recepcionistas e para o supervisor. Estes questionários destinaram-se à realiz de um diagnóstico referente a aspectos ligados ao levantamento de dados e a eficácia da

implantada para promover o controle de alocação de leitos. Tal diagnóstico visou permitir abordagem heurística adequada para a construção de conceitos a respeito da regulação de

daquele HR. A aplicação dos questionários, no que tange aos processos de regulaçã alocação de leitos, buscou:



Descrever os processos atuais empregados naquele HR;



Identificar os fatores informacionais que afetam seus processos;



Descrever o grau de familiaridade dos colaboradores daquele HR com mecan computacionais porventura disponíveis no ambiente de trabalho;



Descrever a qualidade percebida pelos colaboradores em relação à infraest tecnológica disponibilizada para o exercício de suas atividades;



Colher as percepções dos colaboradores em relação às oportunidades de melhoria termos do emprego de tecnologias da informação e comunicação.

Após a aprovação pelo Comitê de Ética do HR em tela, questionários foram aplicados profissionais em saúde envolvidos com o processo de regulação de leitos.

Os instrumentos de pesquisa utilizados encontram-se nos apêndices de A a D deste trab

Para o apêndice A, consta o questionário voltado à investigação quanto ao grau de adoção

aderência a elementos de TIC entre os colaboradores do HR. Sendo denominado “t unificada”, foi aplicado a médicos e recepcionistas.

Para o apêndice B, consta o questionário que foi especificamente aplicado aos mé

reguladores. Embora haja algumas questões em comum, o questionário possui alg

especificidades que tentam fornecer informações quanto à rotina e às percepções dos mé em relação ao processo de regulação de leitos.

De maneira análoga ao apêndice B, os apêndices C e D apresentam os instrumentos de cole

dados voltados aos recepcionistas e à sua supervisão, ambos envolvidos com os process regulação de leitos daquele HR.

Houve dificuldades com relação à disponibilidade dos médicos reguladores para realizaçã entrevistas, quer seja pelas escalas de trabalho desenvolvidas por eles dentro do HR ou

atividades externas à Entidade. Por parte dos recepcionistas/enfermeiros, as questões de e

de trabalho também influenciaram no tempo gasto para concluir o processo de coleta de d

Além disso, a execução de um planejamento de férias daquele HR e algumas licenças mé

desfalcaram o quadro de colaboradores, ampliando o prazo previsto para conclusão da re coleta.

3.2 Discussão

Como ponto de partida desta pesquisa, buscou-se obter informações quanto à percepçã

colaboradores daquele HR em termos de habilidades com ferramentas de automaçã

escritórios. Tal abordagem visa inferir o grau de proximidade dos profissionais com ferrament

TIC, sendo que a escolha da suíte de programas Microsoft Office teve por motivação o fato d

esta uma solução amplamente conhecida pelos iniciados em uso da informática básica e tam

pelo fato de a mesma possuir um amplo parque instalado, inclusive dentro daquele HR. En recepcionistas, responderam a este quesito 5 (cinco) dos seis elementos entrevistados.

Questão 1 – Recepcionistas (percentuais) Nenhum

Pouco

Regular

Básico

Avançado

25 50 -

25 50 50 50

100 50

Compact. Arquivos

-

50 75 50

25 -

WINDOWS

-

-

-

75

25

Ferramenta WORD EXCEL ACCESS POWER POINT INTERNET

TABELA 2 - Frequencia: primeira pergunta - Recepcionistas

O gráfico 1 apresenta os percentuais de auto-avaliação dos recepcionistas que respondera

questionário. Há uma forte indicação de que entre os colaboradores predominam conhecim

básicos em ferramentas de automação de escritórios, havendo uniformidade de nív

conhecimento para o uso de editor de texto. Observa-se que 75% dos recepcionistas inform que possuem conhecimentos básicos no uso da internet.

Aqui cabe salientar que o conceito de “básico” adotado é o de habilidades fundamentais, qu

minimamente essenciais para a execução de uma tarefa que exija conhecimentos específicos

GRÁFICO 1 - Habilidades em informática básica - Recepcionistas

Para a mesma pergunta, dos três médicos reguladores consultados, apenas dois respondera todos os quesitos. A tabela 3 apresenta a freqüência das respostas obtidas.

Percentuais

Questão 1 – Médicos Reguladores Nenhum

Pouco

Regular

Básico

Avançado

WORD

-

33,33

-

33,33

33,33

EXCEL

-

-

50

50

-

ACCESS

-

50 -

50 -

50

50

Compact. Arquivos

-

50

50

66,67 -

33,33 -

WINDOWS

-

-

-

66,67

33,33

POWER POINT INTERNET

TABELA 3 - Frequencia: primeira pergunta – Médicos

É possível visualizar que houve maior incidência de respostas em conhecimentos básicos pa aspecto de uso do sistema operacional Windows e para a Internet.

GRÁFICO 2 - Habilidades em informática básica – Médicos Reguladores

Considerando que houve frequencia similar entre médicos reguladores e recepcionistas

habilidades com a Internet, na questão 7 lhes foi perguntado quanto à disponibilidade e gr

satisfação com os serviços de Internet disponíveis para a execução de suas tarefas. Curiosam

houve, por parte dos recepcionistas, 100% de freqüência na declaração de que não pos acesso à rede mundial de computadores naquele HR, embora um dos recepcionistas

relatado que “há dois programas utilizados pelo Recepcionista: EZ HES e SAS (internet)”. P

foi possível observar pelo gráfico 3 que todos os respondentes declararam possuir algum gr

conhecimento no manuseio do Sistema de Centrais de Regulação (SISREG), que é um sof cuja interface é web (veiculadas via rede mundial de computadores).

GRÁFICO 3 - Detalhes Sistemas SUS – Recepcionistas

Tal incongruência nas respostas pode ser derivada do fato de que, à época da pesquisa, o H

utilizava de uma infovia estadual denominada Navegapará, que em Marabá ofertava largu

banda de 13,75 Gbps, mas que não possuía estabilidade adequada, ficando recorrentemen

vários dias indisponível devido a falhas na infra-estrutura de comunicação de dados. Já en

médicos, houve a declaração de que 66,67% estão satisfeitos com os serviços de conexão disponibilizados no HR.

GRÁFICO 4 - Serviços de Conexão Internet – Colaboradores do HR

Questionados quanto à frequencia com que visitam o sítio web do Departamento de Informáti

SUS (DATASUS), a totalidade dos recepcionistas informou que nunca acessaram o portal da

órgão, bem como 2/3 (dois terços) dos médicos informaram que raramente o vis

Questionados quanto à participação em algum fórum de discussão sobre os sistemas do Dat todos os declarantes, médicos e recepcionistas, negaram freqüentar sítios dessa natureza.

GRÁFICO 5 - Conhecimentos em Sistemas SUS - Recepcionistas

Quanto à frequência de visitação ao sítio web da Secretaria de Saúde do Estado do Par

(dois terços) dos recepcionistas declararam nunca ou raramente visitá-lo, contra a m proporção de médicos que declararam visitar aquele sítio algumas vezes por mês.

As declarações acima induzem à noção de que não há uma política elaborada de sistem

distribuição da informação via Tecnologias da Informação e Comunicação naquele HR, hav

subutilização do potencial gerencial de coleta e distribuição de dados e informações

permitiriam melhor alinhamento dos colaboradores com os objetivos organizacionais do SUS

podemos inferir o baixo grau de conhecimento quanto aos sistemas SUS disponíveis, mesm

considerarmos que as atividades desenvolvidas pelos colaboradores não têm obrigatoriam ligação com toda a gama de soluções Datasus disponíveis (gráficos 3, 6 e 7).

GRÁFICO 6 - Conhecimentos em Sistemas SUS – Médicos

GRÁFICO 7 - Detalhes Sistemas SUS – Médicos

Com relação aos equipamentos computacionais disponíveis para execução de suas tarefa

(dois terços) dos recepcionistas informaram que não há um aparelho de fax no HR, contra 1/

médicos que fizeram a mesma afirmação. Ainda há de se notar que 1/3 dos médicos info

que não há computadores disponíveis para o desenvolvimento de suas atividades, emb

restante deles informasse que havia a disponibilidade de equipamentos de média e

performance. Novamente incongruências são detectadas, passando a impressão de que part

colaboradores, independente de categoria e classe funcional, desconhecem os recursos d

empregados naquela instituição hospitalar, eventualmente impactando de modo negativ produtividade das equipes lá existentes. 3.3 Regulação de Leitos

Antes de analisarmos os resultados da pesquisa realizada, cabe aqui uma breve descriçã

forma de operação da alocação de leitos realizada no HR em tela. As informações

apresentadas foram fornecidas em entrevista pelo supervisor dos recepcionistas que realiz censo dos leitos, tendo sido corroboradas pelos médicos reguladores.

3.3.1 Procedimentos para Regulação dos Leitos

Em termos de controle dos leitos, o setor de Regulação recebe e atualiza a contagem de vac de todos os leitos através de documento impresso chamado “censo”, a partir do qual se

para o atendimento às solicitações dos municípios. Este censo deve ser atualizado três veze dia ou sempre que houver alta de paciente ou uma nova internação.

Um município, ao demandar por um leito, conta com a emissão de um laudo sobre o estado

do paciente que informa se haverá necessidade encaminhamento para leito comum

diretamente para leito de UTI. Este laudo é emitido por um médico ligado à prefeitura por con

ou por contrato de prestação de serviços. O Médico Regulador (MR), que pode ser tant

funcionário contratado quanto concursado pela SESPA, tem a responsabilidade de verificar

paciente possui ou não perfil para ser internado no HR. O MR utiliza o laudo médico emitido

médico do município solicitante para então emitir um parecer informando se o paciente pos

perfil de atendimento do HR. Como resultante desse procedimento uma das situações a pode ocorrer:

a) Caso o paciente se enquadre no perfil de atendimento do Hospital Regional o MR o encam

para o setor de Triagem/acolhimento. Neste novo setor o paciente será avaliado por um m

contratado pela empresa Pró-Saúde, que é responsável por confrontar as informações contid laudo médico municipal com sua situação física real.

b) Caso o paciente não apresente o perfil de atendimento do HR, este é contra-referenciad

seja, o paciente é encaminhado para outros serviços que tenham condições de atendê-lo encaminhado de volta ao seu município de origem.

Em qualquer das situações descritas acima, o Médico Regulador deve ser consultado para

setor de Regulação autorize ou não a internação do paciente. Contudo, a passagem do pac

pelo HR deve ser armazenada em armários de arquivos por um período de cinco anos. P

caso de situçãoes de obstetrícias, a permanência de armazenamento prolonga-se por até 21

3.3.2 Controle Ambulatorial

Entendendo o ambulatório como um conjunto de clínicas especializadas, cujo número de mé

varia conforme a demanda, verifica-se que o controle ambulatorial é feito pelos municípios, p

Central de Regulação (CR) disponibiliza quotas de atendimento de acordo com o nume

população de cada município, sendo essas quotas mensalmente informadas via ofícios e geradas pela CR de acordo com a oferta de serviço versus população do município.

Quem informa a necessidade de um determinado paciente ser encaminhado para o HR

Serviço Municipal de Saúde do município demandante, porém a CR acompanha o paciente, d o município de origem até seu efetivo atendimento.

3.3.3 Controle de leitos

Especificamente sobre a regulação de leitos do HR estudado neste trabalho, os question

destinados aos profissionais de saúde buscaram fornecer uma visão, a mais abrangente pos

que possibilitasse descrever os processos de controle de leitos atualmente empregados na HR, bem como identificar os fatores informacionais que afetam tais processos. A primeira questão destinada aos Médicos Reguladores (MR), solicitou que se informa

quantidade de leitos que estavam sendo administrados. Cada médico apresentou um nú distinto de leitos, variando nos números de 87, 97 e 105 cada.

Como resposta à pergunta sobre quantas vezes ao dia cada MR recebia atualização

informações de situação dos leitos, novamente não houve consenso, sendo fornecido números de 3 (três), 4 (quatro) e 6 (seis) vezes ao dia, sendo que todos os MR informaram

atualização das informações se dá em períodos superiores a 2 (duas) horas. A supervisã

equipe de recepcionistas fixou que a atualização acontece 6 (seis) vezes ao dia consumin

30 (trinta) a 60 (sessenta) minutos para se completar cada levantamento. Para estes me

quesitos, os recepcionistas variaram suas respostas entre três e sete levantamentos de situ dos leitos ao dia, consumindo um tempo superior a uma hora e trinta minutos em 50% dos

(gráfico 8). Novamente há incongruências nos números apresentados, o que pode in

minimamente que há falhas de comunicação entre os colaboradores envolvidos nos process regulação de leitos.

GRÁFICO 8 - Consumo de tempo – realização do Censo de Leitos

Quanto ao modo como o processo do censo de leitos é realizado, 60% dos recepcionistas

afirmaram que uma atualização das informações censitárias dos leitos é solicitada por um ser

efetivo diretamente responsável pela atividade (gráfico 9), casando com a resposta dada pela

supervisão da equipe. Porém, houve relatos de que servidores contratados (não efetivos) tam realizam tais solicitações.

GRÁFICO 9 - Responsabilidade pela solicitação de Censo

Inquiridos sobre a forma como as informações do censo são registradas, 2/3 (dois terços) do

informaram que o processo é semi-automatizado, havendo transcrição de dados regist

manualmente para um sistema informatizado, resposta essa que coincidiu com o informado

supervisão da equipe de recepcionistas e pelos próprios recepcionistas em sua totalidade. Um

médicos informou que o processo é realizado manualmente, ocorrendo a transcrição de anota para formulário e posterior arquivamento em papel.

Quanto à consistência das informações obtidas no censo, 2/3 (dois terços) dos MR inform

que ela é insatisfatória, sendo que um dos MR informou que “atualmente a central de regula

o médico regulador são os últimos a saberem de vacância de leito, principalmente por falta d sistema modulador de leitos”.

Tal afirmação nos remete à eficiência do procedimen

atualização do censo. Inquiridos sobre este aspecto, 40% dos recepcionistas e a supervis

equipe consideraram o procedimento como de eficiência moderada, 40% considerara processo satisfatoriamente eficiente. Houve reporte, por parte da supervisão e de 1/3 (um

dos recepcionistas, de que o procedimento já foi parcialmente modificado. Porém, outros 1/ recepcionistas não souberam informar quanto a alterações nos procedimentos e houve um de que “Há cinco meses que atua nessa área e não houve modificações no procedimento”.

A eficiência do controle de leitos, na visão unanime dos MR, é moderada. Há relato de equi

relacionados à alocação/desalocação de leitos em 100% das respostas dos recepcionistas

depoimento da supervisão de equipe. Houve um relato por parte de um MR de que “1. O

vezes que o paciente já foi internado no leito e ainda não aparece no censo; 2. A informaç

leitos livre é demorada; 3. Por vezes aparecimento de pacientes em leitos trocados", enq outro relata que “Por vezes ele (censo) quando vem já vem desatualizado” e, por fim, outro que “há necessidade de confirmação sobre a chegada e ocupação do leito”.

A supervisão da equipe de recepcionistas assinalou que a melhoria do procedimen

verificação dos leitos poderia ocorrer “quando todos os envolvidos no processo tiv

consciência da importância das informações relativas a: tempo de higienização; temp

manutenção; tempo de preparo do leito (enfermagem e lavanderia/hotelaria); movimentaçã

pacientes pela enfermagem, etc”. Os recepcionistas assinalaram, para o mesmo quesito, que 

poderia haver um sistema informatizado que fizesse realizasse o processo de liberaç leitos automaticamente;



“...com melhoras nos sistemas e programas que possam agilizar o cadastro de pacien

computadores que estejam a nível de ser utilizados para o trabalho no Hospital, d grande quantidades de dados a serem arquivados”; 

“Com um programa que CONTATE com uma tabela do POVO os usuários internando frente de cada nome tivesse campos com alternativa/altas/revisão de alta com isso que acessassem o sistema terão a informação no ato do acesso.”;



“Alocar uma pessoa para que seja exclusiva do censo.”;



“O sistema deve conferir a alta automaticamente ao paciente, pois pode acontecer

paciente sair sem aguardar a conclusão do procedimento de liberação (alta) ou demo para recebê-la ou ainda, o próprio enfermeiro (escriturário) autorize.”; Por fim, inquiridos sobre a ocorrência de rejeição da internação de pacientes por falta de foram obtidos os seguintes relatos por parte dos MR:

 “Sim várias vezes principalmente em leitos de UTI, onde a rotatividade é lenta a dema grande e a disponibilidade quantitativa inferior à procura. Ocorre dias em que os 10 estão ocupados e temos mais de 20 cadastros na espera.”;

 “Sempre quando paciente chega já possui um leito, mesmo em procura direta é receb fica aguardando no acolhimento.”;  “Não”.

As visões divergentes entre os diversos colaboradores sobre as questões que envolve

processos de regulação de leitos superam as convergências, podendo indicar dificuldade realização da gestão interna de recursos.

4 Conclusões

Embora se entenda que há escassez de recursos, quer sejam humanos ou materiais, e tanto

por este fato, sugere-se a ponderação quanto à racionalização e profissionalização dos proc

ligados à regulação dos leitos hospitalares do HR pesquisado. Isto pode ser obtido atrav

avaliações sistemáticas, valorizando a atuação dos colaboradores através de esforço

treinamento e investimento em melhoria da comunicação interna e externa, ampliaçã disponibilização de equipamentos computacionais e a ampliação da adesão Institucional

colaboradores ao uso de Tecnologias da Informação e Comunicação para apoiar os process

registro de situações de leitos, contribuindo direta e indiretamente para a melhoria do atendim

hospitalar. Assim, é possível superar os desencontros informacionais existentes entr

colaboradores, bem como mitigar as situações onde há um baixo índice de adesão aos pa de procedimento firmados interna e externamente no trato da regulação.

Os colaboradores lotados no HR em tela apresentaram percepções moderadas quanto à efic

e à eficácia dos processos de regulação de leitos do atendimento secundário prestado. Den

fatores que se pode verificar, destaca-se o grau de inconsistência das informações obtidas

censo de leitos hospitalares realizado. Tal aspecto se evidencia quando médicos regula

relatam de maneira discrepante a quantidade de leitos disponíveis. Em um dos relatos, qu

perguntados se todos os leitos existentes são utilizados e disponíveis para internação, um m afirmou que sim, todos são utilizados, outro afirmou que há “Atualmente temos 12

bloqueados alem dos 97 em uso e onde 1 (hum) encontra-se na Clínica que nunca funcio

UTI Neo”, superando em sua contagem o número de leitos existentes naquele HR e o ú médico informou que há 13 leitos indisponíveis por estarem em manutenção.

O grau de contribuição das TIC no processo de regulação de leitos possui duas vertentes

interna e outra externa. No caso do HR estudado, a vertente interna é bastante incipiente, seja pela falta de equipamentos, pela falta de sistemas melhor adaptados ou ainda pela

adesão dos colaboradores ao uso de computadores devido à indisponibilidade dos mesm

ainda pela falta de treinamento adequado. A vertente externa também enfrenta dificuld

particularmente no tocante à robustez da infra-estrutura de comunicação de dados lá existent

A mídia jornalística vem divulgando amplamente estatísticas, outros relatos e denúncias por t

território nacional no que se refere à escassez de leitos hospitalares e à dificuldade da popu

na obtenção de atendimento secundário, notadamente na internação hospitalar. M

compreendendo que o universo de profissionais consultados foi pequeno e apenas uma instit

foi estudada quanto aos processos de regulação de leitos, há de se imaginar que a situ

retratada pela pesquisa realizada neste trabalho possa ser refletida junto a outras equip outras instituições hospitalares no território nacional.

5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. MARTINEZ-ALMOYNA, M. & NITSCHKE, C.A.S. (Org.). Regulação médica dos serviço atendimento médico de urgência. SAMU. Brasil. 1998. 2. Secretaria de Estado da Saúde – Governo do Estado do Paraná. Londrina, 2009. Tomimatsu MFI. Instrumentos de Regulação: Projeto de Qualificação de Gestores 17ª Londrina:SESPR; 2009. 3. KUWABARA, CCT. Avaliação de sistemas de informações - Estudo de Caso em um

Hospital- Escola Público. Londrina. Dissertação [Mestrado em Administração]. Universi Estadual de Maringá; 2003.

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regulação e o financiamento federal. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 26(4):693-70 abr, 2010.

6. Castro MSM, Travassos C., Carvalho MS. Efeito da oferta de serviços de saúde no uso

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microrregulação aplicados por operadoras de planos de saúde sobre hospitais privado Rev Saúde Pública 2009;43(5):832-8, abr,2009

8. Evangelista PA, Barreto SM, Guerra HL. Central de regulação de leitos do SUS em Be

Horizonte, Minas Gerais, Brasil: avaliação de seu papel pelo estudo das internações po

doenças isquêmicas do coração. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 24(4):767-776, a 2008.

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11. Plano diretor de regionalização: PDR 2008 - Secretaria de Estado da Saúde. – Florian IOESC, 2008. Disponível em

http://portalses.saude.sc.gov.br/index.php?option=com_docman&task=doc_download& 2524&Itemid=82. Acessado em 10 out 2010. 12. Secretaria da Saúde – Governo do Estado da Bahia. Salvador, SD. Regula Saúde: Complexos Reguladores. [citado em: 12 nov 2010]. Disponível em: http://www.saude.ba.gov.br/regulasaude/complexo_regulador.asp

13. Pará.Secretaria Estadual de Saúde do Pará. Resolução CIB/PA 053. Belém: SESPA; 2 14. Brasil. Ministério da Saúde.Portaria GM/MS 399. Consolidação do SUS e aprova as Diretrizes Operacionais do referido Pacto. Brasília: MS; 2006.

15. Af Pará.Secretaria Estadual de Saúde do Pará. Resolução CIB/PA 053. Belém: SESPA 2007. 16. Schout Denise, Novaes Hillegonda Maria Dutilh. Do registro ao indicador: gestão da

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18. MARTINEZ-ALMOYNA, M. & NITSCHKE, C.A.S. (Org.). Regulação médica dos serviço atendimentomédico de urgência. SAMU. Brasil. 1998.

APÊNDICE A

Questionário Comum Aplicado a Médicos Reguladores e Recepcionista

FICHA “PERFIL DO USUÁRIO” – TABELA UNIFICADA

MUNICIPIO: ___________________________________________

TELEFONE: (

) ____________

NOME:________________________________________________

EMAIL:________________________

CARGO: ______________________________________________

VÍNCULO (Efetivo ou Temporário):

QUESTIONÁRIO 1. De acordo com a tabela abaixo indique o seu grau de conhecimento nos programas listados. 1. Nenhum

3. Pouco

5.Regular

7. Básico

10. Avançado

WORD EXCEL ACCESS POWER POINT INTERNET Compactadores de arquivos (WINZIP e/ou WINRAR) WINDOWS

2. Como você avalia seus conhecimentos em relação aos sistemas do SUS? Nenhum Pouco Regular Básico Avançado

3. De acordo com a tabela abaixo indique o seu grau de conhecimento nos programas do SUS lista 1. Nenhum

3. Pouco

BPA APAC SISCOLO SISPRENATAL SIA FPO MAGNÉTICA

5.Regular

7. Básico

10. Avançado

CNES SISAIH 01 CIH SIHD Tabela Unificada Módulo Autorizador de AIH

TABSIA e/ou TABAIH

SISREG

4. Com que frequência você acessa o site do DATASUS a procura de atualizações para os programa utiliza? Diariamente Semanalmente Mensalmente Raramente Nunca visitou

5. Participa de algum fórum de discusão sobre os sistemas DATASUS? Em caso afirmativo informe qua Sim

_____________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________________ Nâo

6. Costuma utilizar o site da Secretaria de Saúde do Estado do Pará? Sim, diariamente Sim, algumas vezes por semana Sim, todas as semanas Sim, algumas vezes por mês Sim, raramente Não, nunca

7. Informe aqui a capacidade técnica dos seus equipamentos disponíveis para o exercício de suas ativid

Computador 0. Não Tem 1. Baixa Performance 5. Média Performance 10. Alta Performance

Impressora 0. Não Tem 3. Matricial 7. Jato De Tinta 10. Laser

Fax 0. Não Tem 10. Tem

Internet 0. Não Tem 5. Insatisfatória 10. Satisfatória

APÊNDICE B

Questionário Específico Aplicado a Médicos Reguladores (aplicado em conjunto com o questionário do apêndice A)

1. Quantos leitos existem sob sua administração? (indique no espaço reservado) Leitos

2. Quantas vezes por dia você recebe a atualização do censo dos leitos? (indique no es reservado) Vezes

3. Essa atualização acontece em períodos constantes do dia? (se sim, por favor, inform qual período acontece) 0. Ocorre a cada vacância de um leito (período aleatório) 1. Ocorre a intervalos entre 30 minutos a 1 hora 5. Ocorre a intervalos entre 1 hora e 2 horas 10. Ocorre a intervalos superiores a 2 duas horas

4. A verificação de vacância dos leitos é realizada: 10. Automaticamente: não há transcrição – sistema automatizado faz coleta de dados 5. Semi-automatizado: transcrição de anotações para um sistema informatizado 1. Manualmente: transcrição de anotações para formulário e arquivamento em papel 0. Não há verificação de vacância.

5. A verificação de ocupação dos leitos é realizada: 10. Automaticamente: não há transcrição – sistema automatizado faz coleta de dados 5. Semi-automatizado: transcrição de anotações para um sistema informatizado 1. Manualmente: transcrição de anotações para formulário e arquivamento em papel 0. Não há verificação de ocupação.

6. Quem realiza o censo dos leitos? 0. Não há responsável direto responsável pela atividade 1. Um servidor contratado (terceirizado) diretamente responsável pela atividade 5. Um servidor efetivo diretamente responsável pela atividade 10. Qualquer servidor contratado ou efetivo em cumprimento de jornada de trabalho e

responsável pela atividade

7. Meu grau de interferência na decisão pela alocação de um leito é: 10. Interfiro em todos os casos de ocupação 5. Minha interferência ocorre eventualmente sob demanda 1. Não interfiro: a alocação é determinada pela sistemática de controle de leitos 0. outro. Especificar: _________________________________________________________________

8. As informações obtidas através do censo são sempre consistentes? 0. Não há consistência 5. Consistência Insatisfatória 10. Consistência Satisfatória

9. Existe algum sistema que o ofereça algum tipo de suporte tecnológico no momen avaliar a disponibilidade de leitos? 0. Não há 10. Há. Especifique: ____________________________________________

10. Você utilizaria um sistema que lhe permitisse visualizar em tempo real o statu ocupação/desocupação do leito? 10. Não percebo valor num sistema desta natureza 5. Penso que seria de baixa utilidade 1. Penso que seria parcialmente util 0. Penso que seria de grande utilidade

Se desejar, comente sua resposta a esta questão neste espaço abaixo.

11. Já aconteceu de pacientes que apresentam o perfil de internação - de acordo com a p

do hospital - não serem internados por falta de leitos disponíveis? Em caso po comente o que a(s) razão(ões)?

12. O maior número de solicitações de leito ocorre: 0. Em finais de semana e feriados 1. Durante o turno da noite 5. Durante o turno da manhã 10. Durante o turno da tarde 15. Não há período determinado (imprevisibilidade)

13. Você considera eficaz o controle atualmente exercido sobre os leitos? 10. Sem opinião 5. Insatisfatoriamente eficaz 1. eficácia moderada 0. Satisfatoriamente eficaz

14. Você considera eficiente o controle realizado atualmente sobre os leitos? 10. Sem opinião 5. Insatisfatoriamente eficiente 1. eficiência moderada 0. Satisfatoriamente eficiente

15. Você sugere alguma melhoria para otimização do processo de controle dos leitos?

16. Que dificuldades você apontaria a respeito do censo – quanto ao recebimen consistência da informação nele contida?

17. Todos os leitos existentes são utilizados e disponíveis para internação?

APÊNDICE C

Questionário Específico Aplicado aos Recepcionistas (aplicado em conjunto com o questionário do apêndice A)

RESPONSÁVEL PELA REALIZAÇÃO DO CENSO:

1. Quanto tempo é consumido para realização completa do censo dos leitos? 0. Não é realizada a contagem completa do censo 1. Ocorre entre 30 minutos e 1 hora 5. Ocorre entre 1 hora e 1:30 min (uma hora e trinta minutos) 10. Demanda um tempo superior a 1:30 min (uma hora e trinta minutos)

2. Quem solicita a atualização desse censo? 0. Não há responsável direto pela atividade 1. Um servidor contratado (terceirizado) diretamente responsável pela atividade 5. Um servidor efetivo diretamente responsável pela atividade 10. Qualquer servidor contratado ou efetivo em cumprimento de jornada de trabalho e responsável pela atividade

3. Quantas vezes por dia você atualiza o censo dos leitos? (indique no espaço reservado) Vezes

4. Essa atualização acontece em períodos constantes do dia? (se sim, por favor, informar em qual período acontece) 0. Sempre que há vacância de um leito (período aleatório) 1. Em intervalos entre 30 minutos a 1 hora 5. Ocorre a intervalos entre 1 hora e 2 horas 10. Ocorre a intervalos superiores a 2 duas horas

5. Qual o procedimento de atualização do censo dos leitos? 10. Automaticamente: não há transcrição – sistema automatizado faz coleta de dados 5. Semi-automatizado: transcrição de anotações para um sistema informatizado 1. Manualmente: transcrição de anotações para formulário e arquivamento em papel 0. Não há verificação de vacância.

5.1 De que maneira essa atualização é realizada? 0. O status de vacância acontece via telefone, onde outro funcionário informa a situação do leito 1. Todos os leitos são percorridos individualmente e é verificado o status de cada leito 5. É realizada apenas a verificação dos leitos alocados para pacientes internados 10. Não há verificação de vacância.

6. Você considera eficiente o procedimento de atualização do censo? 0. Satisfatoriamente eficiente 1. Eficiência moderada 5. Insatisfatoriamente eficiente 10. Sem opinião

Se desejar, comente sua resposta a esta questão neste espaço abaixo.

7. Você utilizaria um sistema que lhe permitisse realizar o censo em tempo real e disponibilizasse o status de ocupação/desocupação dos leitos? 10. Não percebo valor num sistema desta natureza 5. Penso que seria de baixa utilidade 1. Penso que seria parcialmente util 0. Penso que seria de grande utilidade

Se desejar, comente sua resposta a esta questão neste espaço abaixo.

8. O procedimento de atualização do censo dos leitos sempre foi executado da mesma forma? 0. Sim, este procedimento sempre foi realizado da mesma forma 1. Não, foram efetuadas alterações parciais 5. Não, pois este procedimento nunca sofreu alterações 10. Não sei informar

9. Você já presenciou algum equívoco relacionado à ocupação/desocupação de leitos, durante a realização do censo? 0. Não, nunca presenciei e nunca ouvi relatos a respeito 1. Não, nunca presenciei, mas já ouvi relatos a respeito 3. Sim, já presenciei 5. Sem opinião 10. Não, nunca presenciei

10. Caso você esteja terminando o censo dos leitos e aconteça uma nova internação, você é informado dessa nova internação? 0. Não sou informado 10. Sim, sou informado. Especifique de que forma você é informado: __________________________________________

11. De que forma você acredita que este procedimento de verificação de disponibilidade do leito pode ser melhorado ou otimizado?

APÊNDICE D

Questionário Específico Aplicado à Supervisão RESPONSÁVEL PELA REALIZAÇÃO DO CENSO

1. Quanto tempo é consumido para realização completa do censo dos leitos? 0. Não é realizada a contagem completa do censo 1. Ocorre entre 30 minutos e 1 hora 5. Ocorre entre 1 hora e 1:30 min (uma hora e trinta minutos) 10. Demanda um tempo superior a 1:30 min (uma hora e trinta minutos)

2. Quem solicita a atualização desse censo? 0. Não há responsável direto pela atividade 1. Um servidor contratado (terceirizado) diretamente responsável pela atividade 5. Um servidor efetivo diretamente responsável pela atividade 10. Qualquer servidor contratado ou efetivo em cumprimento de jornada de trabalho e responsável pela atividade

3. Quantas vezes por dia você atualiza o censo dos leitos? (indique no espaço reservado) Vezes

4. Essa atualização acontece em períodos constantes do dia? (se sim, por favor, informar em qual período acontece) 0. Sempre que há vacância de um leito (período aleatório) 1. Em intervalos entre 30 minutos a 1 hora 5. Ocorre a intervalos entre 1 hora e 2 horas 10. Ocorre a intervalos superiores a 2 duas horas

5. Qual o procedimento de atualização do censo dos leitos? 10. Automaticamente: não há transcrição – sistema automatizado faz coleta de dados 5. Semi-automatizado: transcrição de anotações para um sistema informatizado 1. Manualmente: transcrição de anotações para formulário e arquivamento em papel 0. Não há verificação de vacância.

5.1 De que maneira essa atualização é realizada? 0. O status de vacância acontece via telefone, onde outro funcionário informa a situação do leito 1. Todos os leitos são percorridos individualmente e é verificado o status de cada leito 5. É realizada apenas a verificação dos leitos alocados para pacientes internados 10. Não há verificação de vacância.

6. Você considera eficiente o procedimento de atualização do censo? 0. Satisfatoriamente eficiente 1. Eficiência moderada 5. Insatisfatoriamente eficiente 10. Sem opinião

Se desejar, comente sua resposta a esta questão neste espaço abaixo.

7. Você utilizaria um sistema que lhe permitisse realizar o censo em tempo real e disponibilizasse o status de ocupação/desocupação dos leitos? 10. Não percebo valor num sistema desta natureza 5. Penso que seria de baixa utilidade 1. Penso que seria parcialmente util 0. Penso que seria de grande utilidade

Se desejar, comente sua resposta a esta questão neste espaço abaixo.

8. O procedimento de atualização do censo dos leitos sempre foi executado da mesma forma? 0. Sim, este procedimento sempre foi realizado da mesma forma 1. Não, foram efetuadas alterações parciais 5. Não, pois este procedimento nunca sofreu alterações 10. Não sei informar

9. Você já presenciou algum equívoco relacionado à ocupação/desocupação de leitos, durante a realização do censo? 0. Não, nunca presenciei e nunca ouvi relatos a respeito 1. Não, nunca presenciei, mas já ouvi relatos a respeito 3. Sim, já presenciei 5. Sem opinião 10. Não, nunca presenciei

10. Caso você esteja terminando o censo dos leitos e aconteça uma nova internação, você é informado dessa nova internação? 0. Não sou informado 10. Sim, sou informado. Especifique de que forma você é informado: __________________________________________

11. De que forma você acredita que este procedimento de verificação de disponibilidade do leito pode ser melhorado ou otimizado?

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