RELAÇÃO CINTURA-ESTATURA DE UNIVERSITÁRIOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA DE UMA UNIVERSIDADE PÚBLICA DO AMAZONAS

RELAÇÃO CINTURA-ESTATURA DE UNIVERSITÁRIOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA DE UMA
UNIVERSIDADE PÚBLICA DO AMAZONAS.

Alex Barreto de Lima; Myrian Abecassis Faber; Rafaela Pinheiro de Lima;
Luiz Clebson de Oliveira Silvano; Daniel Xavier da Costa

Introdução: Prevalência de obesidade no Brasil está progressivamente
aumentando. Em obesos a concentração de gordura na região abdominal é um
marcador preditivo de futuros agravos à saúde. Dentre os indicadores de
adiposidade central, a razão cintura-estatura (RCE) tem se mostrado mais
sensível na predição de futuros riscos à saúde do que a circunferência da
cintura isolada. Objetivo: O objetivo do trabalho foi avaliar a relação
cintura-estatura (RCE) de universitários de Educação Física de uma
universidade pública no Amazonas, distribuindo os resultados de acordo com
as classificações de risco. Métodos: Participaram do estudo 93 (24,75 ±
4,62 anos) universitários regularmente matriculado no curso de Educação
Física, sendo 38 mulheres (24,08 ± 4,61 anos) e 55 homens (25,22 ± 4,61
anos). Os voluntários foram recrutados através de convite, em abordagem
pessoal, e aceitaram de forma livre e espontânea a participação no estudo.
A devolutiva dos resultados individuais foi entregue no momento da
avaliação, acompanhada de breve explicação. A RCE foi obtida pela divisão
da cintura (cm) pela estatura (cm). O valor considerado como ponte de corte
para classificação de alto risco para desenvolvimento de doenças
cardiovasculares e metabólicas foi RCE > 0,50. Resultados: O estudo revelou
que mais da metade da amostra apresentou RCE em valores de baixo risco. O
alto risco é maior entre os homens (24%) em relação a mulheres (8%).
Conclusão: Mais da metade da amostra apresentou valores de RCE em baixo
risco, sendo que as mulheres tendem a apresentar valores menores que os
homens.
Palavras-Chave: antropometria, risco coronariano, Universitários