Relatório Científico Colóquio do Centro de Pensamento Antigo e Semana de Estudos Clássicos Unicamp 2013 Fapesp e Faepex

1 Relatório Científico Outorgado: Pedro Paulo Abreu Funari

XII Colóquio do CPA / III Semana de Estudos Clássicos Organização de Evento Científico - Processo Fapesp 2013/10317-1. Introdução Como previsto, o XII Colóquio do CPA / III Semana de Estudos Clássicos, de tema "Linguagens e narrativas" ocorreu nos dias 8 a 10 de outubro de 2013. O evento, seguindo o programa aprovado pela Fapesp, constituiu-se de mini-cursos, conferências,

mesas-redondas,

apresentação

de

trabalhos

em

andamento

(comunicacoes de pó-graduandos, pôsteres de graduandos) e palestras. Participaram das atividades cerca de 170 pessoas como um todo, tendo sido emitidos um total de 168 certificados, segundo cálculo da Secretaria de Extensão e Eventos do IEL. A divulgação se deu por meio eletrônico (site específico para o evento, site do IEL, e malas diretas do IEL, do IFCH, do Centro do Pensamento Antigo e do Centro de Estudos Clássicos, Facebook, etc.) e impressa (cartazes). Tanto o site específico quanto os cartazes foram elaborados sobretudo pelos alunos que participaram da Comissão

Organizadora

do

evento.

No

site

(https://sites.google.com/site/xiicpa/programa), preocupou-se em publicar também os resumos dos mini-cursos e palestras. Além disso, houve publicação impressa de cadernos de resumos para os participantes inscritos (ver anexo). As inscrições foram feitas on-line e foram pagas, tendo-se usado a verba para o custeio de cartazes, coffe break, e outras despesas não concedidas pela Fapesp. Para a seleção dos trabalhos a serem apresentados pelos participantes inscritos, constituiu-se uma comissão avaliadora de especialistas da área, que avaliaram basicamente a pertinência do trabalho ao tema. Houve apresentação de alunos de

2 graduação (painéis) e de alunos de pós-graduação e professores universitários (comunicação oral de cerca de 15 minutos). Palestrantes convidados e que compunham a comissão organizadora atuaram em geral como moderadores das sessões. Breve descrição do evento Na abertura do evento, na manhã do dia 8/10, esteve presente a comissão organizadora, composta pelos professores Patrícia Prata (Diretora do CPA) – Unicamp; Pedro Paulo Abreu Funari (Professor Titular do IFCH) – Unicamp; Isabella Tardin Cardoso (Vice-coordenadora do CEC – Unicamp), Flávio Ribeiro de Oliveira (diretor do CEC – Unicamp e vice-diretor do IEL). A comissão saudou os convidados e demais participantes de diversas universidades, comentou a importância do evento, a escolha dos temas e seu caráter interdisciplinar, e fez um breve relato sobre a presença dos Estudos Clássicos e da Antiguidade na Unicamp. Nas seções seguintes deste relatório, comentaremos: I) Os mini-cursos, que ocorreram cada qual durante os três dias; II) O restante da programação, separada por area (2.1 – História Antiga; 2.2 – Letras Clássicas; 2.3 – Filosofia).

I - Mini-cursos Segundo previa o programa, todas as manhãs, no horário planejado (8h45-10h), ocorreram os dois mini-cursos paralelamente, a saber, 1.1 - “Classical Reception: Theory and Case Studies”, ministrado pelo Prof. Dr. Konstantinos P. Nikoloutsos (Saint Joseph’s University – EUA) e 1.2 - Mini-curso “História Antiga: questões epistemológicas e usos do passado”, ministrado por Rafael Augusto Nakayama Rufino (doutorando – UNICAMP) e Natália Campos (doutoranda – UNICAMP).

1.1- Minicurso “Classical Reception: Theory and Case Studies”

3

O mini-curso do professor Konstantinos Nikoloutsos contou com público de 20 a 25 pessoas (cf. lista de presença), composto de participantes de diversas instituições, além da Unicamp, como USP, Unesp de Assis e Unesp de Araraquara. Nas aulas, tratou-se de forma bastante dinâmica de premissas e conceitos-chave e metodologias dos atuais estudos de Classical Reception, bem como de estudos de caso (da area do teatro contemporâneo e cinema) em que tais aspectos epistemológicos se aplicavam. Vários dos participantes vindos de fora já trabalham em suas pesquisas de pósgraduação temas de recepção dos clássicos, o que proporcionou um diálogo constante nos três dias de curso. Dessa forma, também o público contribuiu com questões e discussões de diversos pontos, entre eles, quanto à situação em nosso país das adaptações do teatro clássico, bem como dessa linha de pesquisa que investiga o assunto. Tais discussões apontaram ainda caminhos e lacunas na pesquisa sobre o tema, e devem ainda gerar novos projetos na area. 1.2 - Mini-curso “História Antiga: questões epistemológicas e usos do passado” Rafael Augusto Nakayama Rufino (doutorando – UNICAMP) e Natália Campos (doutoranda – UNICAMP) O mini-curso foi ministrado por dois doutorandos do curso de História da Unicamp, com grande afluência de público e êxito. As aulas trataram de três aspectos: 1. Uma discussão das questões epistemológicas relativas ao estudo do passado, em particular nos usos que se fez do passado antigo para períodos posteriores; 2. Seguiu-se com uma abordagem de como o cinema e a literatura modernos apropriaram-se de imagens da antiguidade para criar identidades modernas; 3. Por fim, um estudo de caso específico, relativo ao uso de Roma antiga pelo regime franquista na Espanha. Houve discussão a cada aula e a avaliação dos participantes foi muito positiva.

4 II) Programação de cada área Nos próximos itens, o restante da programação relativa a cada área será comentada separadamente. 2.1 – História Antiga (dia 8 de outubro e parte do dia 9 de outubro) /PROGRAMAÇÃO DA HISTÓRIA ANTIGA Conferências Narrativas de violência: as revoltas de Carataco e Boudica Prof. Dr. Renato Pinto (Universidade Federal de Pernambuco) Estéticas do universo romano: corpos inquietos, conformados e plurais Profa. Dra. Lourdes M. G. Conde Feitosa (Universidade Sagrado Coração, Bauru/SP) As conferências abordaram dois aspectos relacionados a identidades antigas e modernas. Renato Pinto mostrou como as narrativas sobre revoltas na Bretanha Romana assumem características próprias a cada momento e circunstância. Já Lourdes Feitosa apresentou paper sobre os corpos masculinos e femininos no mundo romano e como as narrativas literárias e epigráficas apresentam características próprias. 14h00 – 16h00 Mesa Redonda I A Narrativa Visual na Arte Grega Antiga Prof. Dr. José Geraldo Costa Grillo (Unifesp – Guarulhos) Da “narrativa espacial” à “materialidade da pedra”: abordagens espaciais e topografia cristã na Antiguidade Tardia Prof. Dr. Julio Cesar Magalhães de Oliveira (Universidade de São Paulo) Ciência da Antiguidade: história do conceito, epistemologia e presença no Brasil e no estrangeiro Prof. Dr. Glaydson José da Silva (Unifesp – Guarulhos). A mesa-redonda abordou dois aspectos da materialidade: a expressão visual e a arquitetônica. Na primeira, o Professor Grillo mostrou como a narrativa em vasos áticos segue uma lógica própria e autônoma, em relação à literária. Em seguida, o Professor Júlio César Magalhães de Oliveira abordou como as estruturas urbanas na Antiguidade Tardia permitem elaborar um estudo da topografia das cidades no

5 período final da Antiguidade. A conferência conclusiva traçou a trajetória do conceito de ciência da antiguidade e suas implicações epistemológicas e sociais. Sessões de Comunicação (16h30 –18h30) As sessões de comunicação foram coordenadas por um professor doutor, que debateu os trabalhos apresentados (cf. anexo, caderno de resumos).

09h30 – 11h30 Mesa Redonda II (cont. área de História Antiga) As narrativas mitológicas através da linguagem iconográfica no mundo romano Profa. Dra. Marina Cavicchioli (UFBA) Grafites: linguagens e narrativas nas paredes de Pompeia Prof. Dra. Renata Senna Garraffoni (UFPR) As narrativas de viagem no Mundo Antigo: o estudo das obras de Heródoto (V a.C.) e Estrabão (I a.C.-I d.C.) Profa. Dra. Nathalia Monseff Junqueira (GLEIRUnesp\Franca) A mesa-redonda congregou dois estudos sobre as imagens narrativas antigas, a começar pelo estudo de Marina Cavicchioli sobre as particularidades das narrativas mitológicas nas pinturas parietais de Pompeia. A palestra de Renata Garraffoni apresentou os grafites latinos como uma linguagem narrativa específica. Em seguida, Nathalia Monseff Junqueira tratou, de maneira constrativa, entre os relatos de Heródoto e Estrabão. 2.2 – Letras Clássicas (dia 9 de outubro) Todas as atividades previstas aos participantes da area de Letras Clássicas foram apresentadas conforme planejado, com ligeiras diferenças, a serem apontadas a seguir. 10 - 11h – Conferência In Defense of ‘Reception’: Virgil and Early Postcolonial Argentine Dramaturgy Prof. Dr. Konstantinos P. Nikoloutsos (Saint Joseph’s University – EUA) A conferência, que teve público de cerca de 30 pesquisadores inscritos, tratou do tema previsto em resumo, enfatizando o modo como dramaturgos argentinos justificavam junto aos políticos atuantes sua adaptação de textos clássicos, sobretudo

6 a tragédia Medeia de Eurípedes e de Sêneca.

11h – 12h - Mesa Redonda III – Os clássicos em línguas da América Latina Moderadora – Profa. Dra. Isabella Tardin Cardoso (IEL – Unicamp) Arcádia Ultramarina: Cláudio Manuel da Costa and ancient bucolic poetry Prof. Dr. Lorenz Rumpf (Univeristät Frankfurt) Tradução e recepção da poesia latina no Romantismo brasileiro Prof. Dr. Brunno V. G. Vieira (UNESP/FCLAr) Também contando com cerca de 30 convidados, a apresentação e discussão de ambas as palestras levou em conta o modo como o texto antigo foi retrabalhado em poesia em lingua portuguesa no Brasil, e as relações dos movimentos estéticos no quadro das relações políticas entre Brasil e Portugal, em épocas diversas (período

da

Inconfidência Mineira, na primeira palestra, e da Monarquia de D. Pedro II, na segunda). Na discussão, ficou claro a relevância e ineditismo das pesquisas apresentadas, que lidam com temas imprescindíveis para o conhecimento da recepção dos clássicos em nosso país e para o auto-conhecimento da area de Letras Clássicas nesse contexto. Para nossa grata surpresa, a palestra do Prof. Dr. Lorenz Rumpf, da Universidade de Frankfurt (Alemanha) se deu não em inglês, o que era previsto, mas em português fluente – um indício de que a internacionalização da area de Estudos Clássicos no Brasil se dá progressivamente também nesse sentido, i.e. de atrair pesquisadores interessados em nossos textos, língua, linhas de pesquisa e ambiente de trabalho. 14h – 15h30 – Sessões de Comunicação de Trabalhos em Andamento

7 Segundo informa o site do evento (https://sites.google.com/site/xiicpa/letras), houve cinco sessões de comunicação da área de Letras Classicas. As comunicações, selecionadas por comissão científica conforme explicado na Introdução, foram em geral moderadas pelos palestrantes convidados, e ocorreram, conforme previsto, paralelamente, da seguinte forma: Sessão de Comunicação 1 - Local: Sala CL01 Duas narrativas de mensageiro e uma passagem problemática - Evandro Luis Salvador (Unesp de Assis) Intertextualidade, diálogo e perspectiva em Orestes de Eurípides - Fernanda Mattos Borges da Costa Aristófanes e as "nuvens" da filosofia - Aparecido Gomes Leal

Sessão de Comunicação 2 - Local: Sala CL03 Correspondências temáticas entre Safo e a Odisseia - Josias Acencio 401. a.C.: a odisseia de Xenofonte - Emerson Cerdas Intensidade dramáticae narrativa na Patrocleia (Ilíada XVI) - Martim Reyes da Costa Silva Sessão de Comunicação 3 - Local: Sala CL14 Narrativas de unanimidade e diálogo em cartas e protocolos sinodais tardo-antigas - Luise Marion Frenkel (USP)

Retratos de autoria: traços da carreira poética ovidiana nos proêmios de De Claris Mulieribus e De - Talita Janine Juliani (Unicamp) Os clássicos revisitados: Cláudio Manuel da Costa e a escrita no Brasil colonial - Marcela Verônica da Silva (Unesp de Assis)

Sessão de Comunicação 4 - Local: Sala CL04

8 Algumas considerações sobre o Culex e a tríade de Virgílio - Bárbara Elisa Polastri (Unicamp) Elegia, metapoesia e retórica nos "Tristes" de Ovídio - Laís Scodeler dos Santos (Unicamp) Quem pode compor uma épica? - Uma breve discussão sobre a recusatio dos Fastos II - Raquel Faustino (Unicamp)

Sessão de Comunicação 5 - Local: Anfiteatro Notas sobre as funções das cenas em senários iâmbicos na comédia romana - Beethoven Barreto Alvarez (Unicamp/UFF) Identidade cultural e linguística nas 'Institutiones grammaticae' de Prisciano (séc. VI d.C.) - Fábio da Silva Fortes (UFJF)

PÔSTER Local: Entrada do Anfiteatro Fututio, pedicatio e fellatio nos epigramas homoeróticos de Marcial - Diogo Moraes Leite A comissão organizadora constata com satisfação, também nessa atividade, ter havido participação de jovens pesquisadores não apenas de nosso programa de Pósgraduação do IEL, mas também vindos de outras instituições (vários deles nelas atuantes como professores). Tomando tal participação como um indício de que julgaram relevante apresentar e discutir seus trabalhos em andamento neste evento do CEC/CPA, a comissão organizadora se sente estimulada a preparar um próximo, daqui a dois anos. 17h-18h Mesa Redonda IV – Narrativas da Antiguidade Moderador: Prof. Dr. Flávio de Oliveira e Profa. Dra. Patricia Prata (IEL – Unicamp) A mesa redonda do período vespertino ocorreu como previsto, exceto por uma mudança de tema em uma das apresentações. A mudança, ocorrida a pedido do apresentador, se deu após a aprovação do pedido da Fapesp, mas foi anunciada no site

9 e demais veículos de divulgação do evento bem antes de outubro. Nomeadamente, em lugar de apresentar o texto “Turning sententiae into narrative – the legacy of Seneca the Elder”, o

Prof. Dr. Martin Dinter (Department of Classics /King's

College London/ Fapesp - USP) apresentou “Martial's Epi(c)grammatic Force: Epigram and Epic in Epigrams book 9”. O resumo da nova palestra, também divulgado previamente, passou a ser: “Turning sententiae into narrative – the legacy of Seneca the Elder Prof. Dr. Martin Dinter Resumo: Seneca the Elder noted down excerpts from speeches he had heard in his youth by the Great Orators of the late Republic to foster the rhetorical education of his three sons: we have thus just the skeletons of what must have been fervent rhetorical performances. These brief descriptions, summaries and collections of sentientiae, however, provide us with fascinating insights into he working or oratory in the late Republican period. One of Seneca’s sons, Seneca the Younger, turned himself into a most prolific writer. In addition the household of this family would spawn a further literary talent in Seneca the Elder’s grandson, Lucan, of whose prolific literary oeuvre we still possess and epic in ten books, the Bellum Civile. Whilst Seneca the Elder’s literary influence on his family has frequently been acknowledged, few studies take the time to have a closer look at the details. In this paper I propose to showcase with the help of a selection of examples how the literary forefather Seneca the Elder provides in his the sententiae the seeds out of which his descendants spin a rich narrative. I shall focus in particular on those controversiae, which deal with feuding families and the strife of parents with their children or the infighting of brothers against brothers (such as Contr. 1.1. and 1.7). Close analysis will show how the rhetorical topoi paraded in Seneca the Elder souse the works of his offspring such as Seneca the Younger’s Thyestes and Lucan’s Epic.”

Na mesma sessão, finalizando o dia de Letras Clássicas, houve a apresentação de “Relatos da Peste em Virgílio, Geórgicas III, e Lucrécio, De rerum natura VI”, proferida pelo Prof. Dr. Matheus Trevizam (FALE – UFMG). À sessão seguiu-se também discussão interessada, com perguntas em inglês e em português, e contou com um público de cerca de trinta participantes como um todo. 2.3 – Dia da Filosofia (10 de outubro) No dia 10 de outubro de 2013, último dia do XII Colóquio do CPA e III Semana de Estudos Clássicos do IEL, as atividades mais especificamente ligadas à área de Filosofia Antiga foram: 9h45 – 10h45 – Sessões de Comunicação de Trabalhos em Andamento (Alunos) Moderadores: Prof. Dr. Reinaldo Sampaio Pereira (UNESP) Prof. Dr. Maria Carolina

10 Alves dos Santos (FSB) Josadaque Martins Silva: A oposição frugalitas e nequitia no diálogo De beata vita: apontamentos linguísticos para uma justificação do significado de nequitia como “desmedida” na proposta agostiniana Marcello Fontes:

A psykhagogia como modus operandi principal da rhetorike

filosófica no Fedro de Platão Henrique Gonçalves de Paula: A reflexão platônica sobre o prazer no Fédon Louise Walmsley Nery:Quais desejos são lícitos na República? Uma análise do livro IV André Luiz Braga da Silva: Em torno à narrativa do Bem na “República”... esquivas, receios e insegurança? Robson Gabioneta (UNICAMP) : Narrativas de Protágoras: cruzamentos entre o Mito de Prometeu e o Grande Discurso Depois da apresentação dos alunos, houve uma rodada de perguntas e respostas entre o público, os alunos de pós-graduação e os professores convidados para o evento.

No período da tarde houve uma mesa com os professores pesquisadores de várias partes do Brasil, que também vieram trazer suas contribuições para o tema do evento. Assim a mesa V do evento foi composta com os seguintes professores sob a coordenação da Profa. Dr. Maria Carolina dos Santos Alves (FSB): Prof. Dra. Eliane Christina de Souza (UFCar): Formas e discurso em Platão Prof. Dr. José Lourenco Pereira da Silva (UFSM): Conhecimento e Linguagem no Banquete de Platão Prof. Dr. Reinaldo Sampaio Pereira (UNESP): Certa função da escolha na ética aristotélica Após a apresentação dos pesquisadores houve uma rodada de perguntas da parte do público. Terminada as respostas, foi realizado um pequeno intervalo de 15 minutos para o café. Passado este tempo, foi dado início a conferência de

11 encerramento com o Prof. Dr. Marcelo Pimenta Marques (UFMG), que discorreu sobre A imaginação no Filebo: do epistêmico ao axiológico. Após a apresentação do prof. Marcelo também houve perguntas e profícua discussão. III- Enceramento do evento 18h – Apresentação musical sobre a lírica na Antiguidade Alfredo Manoel Rezende, que é estudioso de Píndaro (Mestre e Doutorando do IEL) e musicista, apresentou poemas gregos e experimentos com música baseado na métrica dos textos transmitidos, bem como em reconstituições arqueológicas de instrumentos musicais da Antiguidade. Após a rigorosa e sensível apresentação do pesquisador, houve uma confraternização festiva, em que participaram pesquisadores de todas as áreas envolvidas no evento. IV – Conclusão do Relatório O evento do CPA/CEC realizado em outubro de 2013 pode, com o apoio da Fapesp e do Faepex (para despesas não cobertas pela Fapesp, como o financiamento da vinda de professores de outras regiões do país), dar efetivamente continuidade às atividades científicas que vem sendo desenvolvidas e divulgadas nos encontros acadêmicos anteriores. Deste encontro, já resultam breves registros (publicações dos resumos no site e em caderno de resumos), mas certamente novas pesquisas, projetos e publicações de maior dimensão resultarão das apresentações, discussões e contatos acadêmicos que o evento proporcionou entre diferentes áreas, instituições e países. Por esse motivo, a comissão organizadora agradece a todos os que colaboraram na realização do evento: a comissão de trabalho, aos funcionários dos Institutos envolvido, em especial, no IFCH, ao Programa de Pós-Graduação em Filosofia, no IEL, ao Programa de Pós-Graduação em Linguística, à Secretaria de Extensão e Eventos, aos funcionários da equipe de Audio-visual do IEL. Agradecemos, por fim, às agências financiadoras, sobretudo à Fapesp e ao FAEPEX e seu parecerista anônimo.