Relatorio Da Caridade em si mesma / Filosofia Medieval / Tomás de Aquino

July 6, 2017 | Autor: Warney Andrade | Categoria: Tomás de Aquino
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Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais
Instituto de Filosofia e Teologia Dom João Resende Costa
Warney Oliveira Cidreira / Curso de Filosofia – 3° Período
Seminário de História da Filosofia Medieval 
Professor: Ibraim Vitor de Oliveira

Relatório: Da Caridade em si mesma

O homem bom é bom gratuitamente, não exerce a benfazeja para evitar o mal, para receber honrarias ou para qualquer outro fim que não seja fazer o bem em si mesmo. Se há ambição para motivar à ação tal ação não é virtuosa. Assim a amizade é o amor por outrem sem esperar nada em troca, quando opera a amizade, opera a caridade, ou seja, o amor de Deus.
A caridade é o movimento ao sumo bem, a caridade do homem é anterior ao homem, pois a origem é divina. O movimento da caridade tem princípio no espírito santo, mas é uma ação volitiva humana. A capacidade de amar é voluntária, mas só é possível ao homem quando este não fuja do total bem.
Amar é em potência a proximidade do homem com o espírito santo, porém o ato de amar só é ato mediante a vontade do homem. Quando amamos participamos da caridade de Deus, pois só amamos por que fazemos parte de Deus e voluntariamente retornamos ao nosso princípio, o nosso autor que é Deus o completo bem. Não há relação de ambição quando agimos bem para estar em paz com Deus, pois quando agimos bem voltamos a nós mesmos, somos virtuosos fazendo jus a nossa natureza que é boa devida nossa origem e finalidade divina.


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