Relatório de gestão do Serviço de Apoio ao Estudante da Unicamp (2010-2013)

June 13, 2017 | Autor: Leandro Medrano | Categoria: Public Administration, Higher Education, Education Policy, Public Policy
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Relatório de Gestão serviço de apoio ao estudante - 2010–2013

RELATÓRIO DE GESTÃO SERVIÇO DE APOIO AO ESTUDANTE - SAE 2010 | 2013

Reitor Prof. Dr. Fernando Ferreira Costa Coordenador Geral da Universidade Prof. Dr. Edgar Salvadori De Decca Pró-Reitor de Graduação Prof. Dr. Marcelo Knobel Coordenador do Serviço de Apoio ao Estudante Prof. Dr. Leandro Silva Medrano Assessora cultural Profa. Dra. Sylvia Furegatti Historiadora Redatora Marili Bassini Projeto Gráfico Wladimir Vaz Revisora Maria José Rebecca Busnardo

RELATÓRIO DE GESTÃO SERVIÇO DE APOIO AO ESTUDANTE - SAE 2010 | 2013

LISTA DE TABELAS 2 LISTA DE GRÁFICOS 4

1.

APRESENTAÇÃO | 16

2.

INTRODUÇÃO | 20

3.

HISTÓRICO DO SAE | 24

4.

SAE EM NÚMEROS 2005-2010 19 | 30

5.

Principais Realizações 2010 – 2013 | 42

6.

serviço social e assistência de bolsas | 66

7.

ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS 33 | 80

8. SEÇÃO DE EXTENSÃO: PROGRAMA DE ESTÁGIOS/EMPREGOS E INTERCÂMBIO | 88 9. 10.

AÇÃO CULTURAL | 106 ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL | 112

11.

ORIENTAÇÃO JURÍDICA | 118

12.

SAE ESTATÍSTICAS | 126

1.3

perspectivas e expectativas para um futuro próximo | 178

14.

EQUIPE SAE | 182

LISTA DE TABELAS Tabela 1: SAE em números 2012 31 Tabela 2: SAE em números 2011 32 Tabela 3: SAE em números 2010 33 Tabela 4: SAE em números 2009 34 Tabela 5: SAE em números 2008 35 Tabela 6: SAE em números 2007 36 Tabela 7: SAE em números 2006 37 Tabela 8: SAE em números 2005 38 Tabela 9: Taxas recolhidas segundo o valor das bolsas 77 Tabela 10: Dados estatísticos de estágios não-obrigatórios e obrigatórios até janeiro de 2013 95 Tabela 11: Total de estágios nãoobrigatórios (2005-2010) 96 Tabela12: Total de estágios obrigatórios de licenciatura (2005-2010) 100 Tabela 13: Atividades e informações sobre a orientação educacional 2005 a 2012 115 Tabela 14: Dados estatísticos relativos aos atendimentos realizados pelo serviço jurídico em 2009 119 Tabela 15: Dados estatísticos relativos aos atendimentos realizados pelo serviço jurídico em 2010 120 Tabela 16 : Dados estatísticos relativos aos atendimentos realizados pelo serviço jurídico em 2011 120

Tabela 17: : Dados estatísticos relativos aos atendimentos realizados pelo serviço jurídico em 2012 121 Tabela 18: : Total orçamentário destinado aos Programas de Apoio ao Estudante da Unicamp no período de 2005 a 2013 127 Tabela 19: Comparação das bolsas do SAE com o valor total orçamentário destinado aos Programas de Apoio ao Estudante da Unicamp entre 2005 e 2012 129 Tabela 20: Investimento destinado à Bolsa Auxílio-Social e número total de bolsas entre os anos de 2005 e 2012 130 Tabela 21: Investimento destinado à Bolsa Pesquisa e número total de bolsas entre os anos de 2005 e 2012 132 Tabela 22: Investimento destinado à Bolsa PAPI e número total de bolsas entre os anos de 2005 e 2012 133 Tabela 23: Investimento destinado à Bolsa Emergência e número total de bolsas entre os anos de 2005 e 2012 134 Tabela 24: Investimento destinado às Bolsas Alimentação e Transporte e número total de bolsas entre os anos de 2005 e 2012 135 Tabela 25: Investimento destinado à Bolsa Intercâmbio e número total de bolsas entre os anos de 2005 e 2012 136 Tabela 26: Total orçamentário destinado à Unicamp no período de 2005 a 2012 137 Tabela 27: Comparação das bolsas do SAE com o valor total orçamentário destinado anualmente para a Unicamp entre 2005 e 2012 138

Tabela 28: Total de moradores da Moradia Estudantil entre 2005 e 2012 148 Tabela 29: Total de alunos atendidos com as bolsas Auxílio-Social (Trabalho), Alimentação e Transporte e PME (2005) 150 Tabela 30: Total de alunos atendidos com as bolsas Auxílio-Social (Trabalho), Alimentação e Transporte e PME (2006) 151 Tabela 31: Total de alunos atendidos com as bolsas Auxílio-Social (Trabalho), Alimentação e Transporte e PME (2007) 152 Tabela 32: Total de alunos atendidos com as bolsas Auxílio-Social (Trabalho), Alimentação e Transporte e PME (2008) 153 Tabela 33: Total de alunos atendidos com as bolsas Auxílio-Social (Trabalho), Alimentação e Transporte e PME (2009) 154 Tabela 34: Total de alunos atendidos com as bolsas Auxílio-Social (Trabalho), Alimentação e Transporte e PME (2010) 155 Tabela 35: Total de alunos atendidos com as bolsas Auxílio-Social (Trabalho), Alimentação e Transporte e PME (2011) 156 Tabela 36: Total de alunos atendidos com as bolsas Auxílio-Social (Trabalho), Alimentação e Transporte e PME (2012) 157 Tabela 37:: Total de solicitações de Bolsas Auxílio-Social (Trabalho) pelo total de alunos atendidos e total de solicitações de Bolsas Auxílio-Social (Trabalho) de calouros por número de alunos atendidos (2005-2012) 160

Tabela 38:: Total de solicitações do PME pelo total de alunos atendidos e total de solicitações do PME de calouros por número de alunos atendidos (2005-2012) 161 Tabela 39:: Total de alunos matriculados na COMVEST de acordo com a renda entre 2005 e 2012 164

LISTA DE GRÁFICOS Gráfico 1: Comparativo do número total de estágios obrigatórios e não-obrigatórios por ano (2005-2012) 95 Gráfico 2: Total de estágios não-obrigatórios por área (2005-2012) 95 Gráfico 3: Total de estágios não-obrigatórios por área (2006) 96 Gráfico 4: Total de estágios não-obrigatórios por área (2007) 96 Gráfico 5: Total de estágios não-obrigatórios por área (2008) 97 Gráfico 6: Total de estágios não-obrigatórios por área (2009) 97 Gráfico 7: Total de estágios não-obrigatórios por área (2010) 98 Gráfico 8: Total de estágios não-obrigatórios por área (2011) 98 Gráfico 9: Total de estágios não-obrigatórios por área (2012) 99 Gráfico 10: Total de estágios obrigatórios de licenciatura (2005-2010) 99 Gráfico 11: Total de estágios obrigatórios (licenciatura) por área (2008) 100 Gráfico 12: Total de estágios obrigatórios (licenciatura) por área (2009) 101 Gráfico 13: Total de estágios obrigatórios (licenciatura) por área (2010) 101 Gráfico 14: Total de estágios obrigatórios (licenciatura) por área (2011) 102 Gráfico 15: Total de estágios obrigatórios (licenciatura) por área (2012) 102 Gráfico 16: Total de atendimentos jurídicos realizados entre 2005 e 2010 119

Gráfico 17: Comparação das bolsas do SAE com o valor total orçamentário destinado aos Programas de Apoio ao Estudante da Unicamp entre 2005 e 2012 128 Gráfico 18: Total de bolsas disponibilizadas e total de alunos atendidos entre 2005 e 2012 131 Gráfico 19: Comparação do total de bolsas do SAE com o valor total orçamentário destinado anualmente para a Unicamp entre 200 5 e 2012 138 Gráfico 20: Comparação das bolsas do SAE com o valor total orçamentário destinado anualmente para a Unicamp entre 2005 e 2012 139 Gráfico 21: Total de bolsas dos Programas de Apoio ao Estudante oferecidas pela Unicamp entre 2005 e 2012 140 Gráfico 22: Número total de Bolsas Auxílio-Social (antiga Bolsa-Trabalho) e total de alunos atendidos de 2005 a 2012 141 Gráfico 23: Número total de Bolsa Pesquisa e total de alunos atendidos de 2005 a 2012 142 Gráfico 24:Número total de Bolsa Emergência e total de alunos atendidos de 2005 a 2012 143 Gráfico 25: Número total de Bolsa Alimentação e Transporte e total de alunos atendidos de 2005 a 2012 144 Gráfico 26: Número total de Bolsa PAPI e total de alunos atendidos de 2005 a 2012 145 Gráfico 27: Distribuição do número total de Bolsa Auxílio-Social (antiga Bolsa-Trabalho) por áreas do conhecimento entre 2005 e 2012 146 Gráfico 28: Distribuição do número total de Bolsa Transporte e Alimentação por áreas do conhecimento entre 2005 e 2012 147 Gráfico 29: Total de alunos atendidos pelo PME entre 2005 e 2012 148

Gráfico 30: Total de bolsas Auxílio-Social (Trabalho), Alimentação e Transporte e PME atendidas por IC (2005) 149 Gráfico 31: Total de bolsas Auxílio-Social (Trabalho), Alimentação e Transporte e PME atendidas por IC (2006) 150 Gráfico 32: Total de bolsas Auxílio-Social (Trabalho), Alimentação e Transporte e PME atendidas por IC (2007) 151 Gráfico 33: Total de bolsas Auxílio-Social (Trabalho), Alimentação e Transporte e PME atendidas por IC (2008) 152 Gráfico 34: Total de bolsas Auxílio-Social (Trabalho), Alimentação e Transporte e PME atendidas por IC (2009) 153 Gráfico 35: Total de bolsas Auxílio-Social (Trabalho), Alimentação e Transporte e PME atendidas por IC (2010) 154 Gráfico 36: Total de bolsas Auxílio-Social (Trabalho), Alimentação e Transporte e PME atendidas por IC (2011) 155 Gráfico 37: Total de bolsas Auxílio-Social (Trabalho), Alimentação e Transporte e PME atendidas por IC (2012) 156 Gráfico 38: IC máximo da Bolsa Auxílio-Social (20052012) 157 Gráfico 39: Total de Bolsas Auxílio-Social (Trabalho) disponibilizadas e total de alunos beneficiados 158 Gráfico 40: Total de solicitações de bolsas AuxílioSocial (Trabalho) pelo total de alunos atendidos e total de solicitações de bolsas Auxílio-Social (Trabalho) de calouros por número de alunos atendidos (2005-2012) 159 Gráfico 41: Total de solicitações do PME pelo total de alunos atendidos e total de solicitações do PME de calouros por número de alunos atendidos (2005-2012) 160 Gráfico 42: IC máximo de bolsistas calouros contemplados pelo PME (2005-2012) 161

Gráfico 43: IC máximo de bolsistas calouros contemplados pelo PME (20052012) 162 Gráfico 44:Total de alunos matriculados e renda familiar declarada na COMVEST 163 Gráfico 45: Salário Mínimo pela Cesta Básica e pelo IC Médio das Bolsas Auxílio atendido no período de 2005 a 2012 164 Gráfico 46: Renda mínima necessária divulgada pelo DIEESE x IC Máximo atendido pelos Programas BAS e PME do SAE

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1. APRESENTAÇÃO A Unicamp iniciou a segunda década do século XXI com grandes desafios, dentre os quais, destaco: (i) a perspectiva de ampliação e otimização de seu espaço físico, em virtude de demandas internas e externas; (ii) a busca por um novo padrão de excelência acadêmica, em função de novas perspectivas no cenário brasileiro e mundial; (iii) as mudanças no perfil socioeconômico do corpo discente, resultantes de políticas públicas de inserção social e do recente contexto nacional. O SAE, como principal órgão da Unicamp dedicado à assistência estudantil, não poderia ignorar essas rápidas e relevantes transformações. Nesse sentido, em 2010, iniciamos a organização deste relatório. Os dados revelados na pesquisa realizada a partir de 2005, deveriam auxiliar as decisões futuras do SAE. A análise desses dados demonstrou uma significativa mudança no perfil dos alunos da Unicamp. De forma simétrica às transformações recentes no Brasil e no exterior, notamos a crescente diversificação do perfil social, cultural e econômico do nosso corpo discente. Com base nas primeiras informações coletadas, iniciamos a elaboração de novos programas e a ampliação de outros em vigência. Em relação aos programas de bolsas do SAE, optamos pela diversificação das modalidades de auxílio, com a criação de novas bolsas (BAEF, BAS-IC, BAInst etc), e pela ampliação da quantidade existente. Pretendemos, assim, auxiliar de forma eficiente um maior número de alunos com dificuldades so-

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RelatóRio sae 2005 | 2012

cioeconômicas. Na área cultural, criamos novos programas, como o Aluno-Artista, o Estante Literária, o Unicampinas, e aperfeiçoamos os existentes, como o SAE Ação Cultural. Também foi criado o cargo de Assessor Cultural, exercido desde 2011 pela professora Dra. Sylvia Furegatti (IA). Em relação à Orientação Educacional, investimos na parceria com a FE, que resultou nos programas Saiba Mais e Projecta, de grande aceitação na comunidade acadêmica. Para auxiliar a locomoção dos alunos pelo campus, de forma eficiente e sustentável, implementamos o MOBIC, cuja primeira fase iniciou-se em 2011. Nas demais, e não menos importantes áreas de atuação do SAE, como o Setor de Estágios, a Orientação Jurídica e o Setor de Comunicação, também implementamos novas práticas para melhor atender os alunos e professores envolvidos. Finalmente, em 2012, lançamos a primeira fase do SIG (Sistema Integrado de Gestão), cujo principal objetivo é a reorganização de todos os procedimentos técnicos e administrativos que tratam do gerenciamento das bolsas e programas do SAE. Essas realizações não seriam possíveis sem o inestimável apoio e colaboração da PRG, da Reitoria e de toda a equipe do SAE.

Prof. Dr. Leandro Medrano Coordenador do SAE 2010-2013.

aPResentação

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APRESENTAÇÃO

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2. INTRODUÇÃO O Serviço de Apoio ao Estudante (SAE) é o principal órgão de apoio e assistência ao estudante da Unicamp. Seus programas visam a garantia de que, ao ingressar na Universidade, os estudantes possam se desenvolver plenamente a partir da associação de um ensino de qualidade a uma efetiva política de assistência estudantil, que incorpora auxílios referentes à moradia, alimentação, transporte, saúde, esporte, cultura e lazer, além de suportes como orientação nas áreas educacional, jurídica e de mercado de trabalho. O objetivo do SAE é criar mecanismos de acesso à Universidade aos estudantes que apresentem dificuldades financeiras, sociais, de adaptação, entre outras, bem como elaborar e desenvolver projetos de aperfeiçoamento acadêmico. Esse tipo de política tem garantido um dos menores índices de evasão no ensino público superior no Brasil. A infraestrutura do SAE é montada para permitir que se acompanhem as várias etapas pelas quais passa o aluno a partir de seu ingresso na Unicamp, como seu desenvolvimento na graduação, através de índice de aproveitamento. Além disso, o SAE incentiva projetos acadêmicos, como iniciação científica e estágios, bem como programas de orientação e inclusão social. Também, apoia os alunos em seus primeiros passos no mercado de trabalho através de Ciclos de Palestras Universidade-Empresa, Estágios e Intercâmbio no exterior. Os formados pela Unicamp têm a oportunidade de manter vínculo com a Universidade, por meio do Programa de Ex-alunos – Alumni – (www. alumni.unicamp.br). Atualmente, o SAE está vinculado à Pró-Reitoria de Graduação (PRG), conforme a Portaria GR 198/98, de 30/07/1998.

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As áreas de atendimento do SAE são • Serviço Social: processo seletivo para gerenciamento de bolsas-auxílio (Bolsa Auxílio-Social, Alimentação, Transporte e Moradia Estudantil); • Orientação Educacional; • Orientação Jurídica; • Desenvolvimento e gerenciamento de Projetos Acadêmicos, Sociais e Culturais; • Programas de Intercâmbio de Estudantes no Exterior; • Gestão de Estágios na Universidade; • Programa Alumni, voltado para egressos

Missão Prestar apoio ao estudante da Unicamp por meio de ações, projetos e programas, procurando atendêlo em suas necessidades para que possa desenvolver suas atividades, visando à excelência na sua formação integral, pautada nas responsabilidades ética e social.

Visão Ser um órgão de referência nacional na Assistência Estudantil Universitária, comprometido com a integração acadêmica, científica e social do estudante, incentivando-o ao exercício pleno da cidadania.

Valores Institucionais • Ética; • Responsabilidade; • Respeito; • Credibilidade; • Qualidade dos serviços; • Satisfação dos diversos públicos/clientes do SAE.

Objetivo e justificativas O objetivo deste relatório é apresentar, em linhas gerais, os atos da gestão 2010-2013, bem como as atividades desenvolvidas pelo Serviço de Apoio ao Estudante (SAE), no mesmo período. Para efeito de análise, foram considerados também os dados e estatísticas de anos anteriores, a partir de 2005. O ano de 2012, para efeito de estatísticas, foi considerado até o mês de janeiro, embora as bolsas tenham sua vigência até fevereiro. Para tanto, foram realizadas pesquisas em arquivos da Unicamp, considerados relatórios de cada área do SAE e consulta ao Banco de Dados do SAE. Além disso, foram realizadas entrevistas com funcionários, ex-funcionários, alunos e ex-alunos da Unicamp e coletas nos releases divulgados no site do SAE. O relatório está organizado de forma a

INTRODUÇÃO

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apresentar as principais mudanças e ampliações nos serviços oferecidos pelo SAE e, em seguida, discrimina as seções do Serviço de Apoio ao Estudante e suas realizações. Incorporam-se, também, as demais atividades desenvolvidas por cada setor, além da apresentação das estatísticas dos programas gerenciados, considerando o período entre 2005 e 2013 para a análise.

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INTRODUÇÃO

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3. Histórico do sae* A história do SAE tem início antes mesmo de sua criação. Por volta de agosto de 1975, em função de convênios firmados com o Ministério da Educação e Cultura (MEC)1 pela Universidade Estadual de Campinas, houve a necessidade de um amplo debate e organização de dados para a execução do programa de assistência criado na época. Entre julho e dezembro de 1975, a professora Ophelina Rabello (que viria a ser a primeira coordenadora do SAE) orientou os trabalhos de concepção da organização de seleção e gerenciamento das bolsas trabalho e estágios que seriam oferecidas aos alunos. Nessa época, outros futuros coordenadores atuavam nesse trabalho, como o Prof. Carlos França (professor do Departamento de Educação da Unicamp) e a funcionária Maria do Carmo Biajioni (já aposentada). Desse trabalho, surgiu também a discussão sobre o nome que o órgão deveria ter. Seguindo as tendências e discussões teóricas do período quanto à nomenclatura2, optou-se por Serviço de Apoio ao Estudante. * Agradecemos à funcionária do SIARQ, Telma Murari, da seção de Serviço de Arquivo Permanente, pelas informações fornecidas referentes à história do SAE, e também às ex-funcionárias do SAE Maria do Carmo Biajioni e Wanda Sauhi Russo pelas entrevistas concedidas. 1 Nesse período o Ministério da Educação e da Cultura ocupavam a mesma pasta. 2 Nesse momento, rejeitavam-se termos como “assistência” ou “ajuda” em função de seu caráter assistencialista. O SAE seria um órgão de apoio integral, ou seja, tanto financeiro como sociocultural, que forneceria subsídios para que o estudante fosse ele mesmo protagonista de seu desenvolvimento e não criasse laços de dependência em qualquer sentido. Ao final do curso de graduação ou pós-graduação, ele estaria apto a se inserir no mercado de trabalho e construir sua carreira.

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Criado em 13 de janeiro de 1976, o SAE estava, inicialmente, subordinado à Coordenadoria Geral da Universidade (CGU), através da Portaria nº. 005/76, de 08/01/1976. A proposta inicial do SAE foi a de desenvolver programas de apoio e de assistência aos estudantes que encontrassem dificuldades de permanência na Universidade em função de problemas econômicos, principalmente. Essa preocupação nasceu da observação da sociedade e do sujeito, que aqui em questão é o aluno da região de Campinas, e suas necessidades no contexto econômico, social e cultural. Com o tempo e com as discussões em torno da tentativa de melhoria das condições de permanência dos estudantes na Universidade, novas ideias passaram a ser agregadas nesse contexto. A democratização do ensino e da escola foi uma delas. Pensar essas questões significava tratar o espaço universitário como um local não só de aprendizagem, mas também de enriquecimento da cultura, de criação de novos pensamentos, de debate e de desenvolvimento integral das pessoas mediante o exercício pleno de suas potencialidades intelectuais, emocionais, afetivas e sociais. Com isso, o SAE foi ganhando novos contornos e novas funções. Tais contornos e funções puderam ser observados durante a Ditadura Militar (1964-1985), período em que os funcionários do SAE escreveram sua história: tiveram ampla participação na defesa dos interesses dos estudantes, na defesa da universidade pública e de seus direitos democráticos. Através da promoção de amplos debates e de ações para conscientização, o SAE marcou sua posição ao lado dos estudantes e nas lutas políticas daquele período. O gerenciamento dos recursos e a transparência do SAE O gerenciamento dos recursos firmado através do convênio com o MEC, em 1975, era extenso e visava também ao gerenciamento de bolsas de universidades particulares da região de Campinas, como a Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas), e de outras cidades, como universidades em Piracicaba e Limeira. As bolsas eram calculadas a partir de uma porcentagem do salário mínimo. Quando houve a extinção desse programa, a Unicamp assumiu o gerenciamento e a manutenção das bolsas com recursos oriundos da própria universidade e passou a mantê-las em seus campi. Nessa época, as bolsas se ampliaram e não eram apenas destinadas aos alunos carentes, mas havia outras modalidades de bolsas, como as de pesquisa, as destinadas a apresentações artísticas, bolsas relativas à prática de esportes, dentre outras, além de estágios em empresas da região e na própria Universidade. Todas elas passaram a ser gerenciadas pelo SAE, que promoveu debates sobre a definição ideal dos seus valores e regras de inclusão. Ficou definido que seria uma porcentagem do salário do professor MS-1, o que vigora até hoje, mas tem passado por um processo de revisão de cálculos. Todas essas mudanças e conquistas foram efetuadas por funcionários do SAE e seus coordenadores. A partir das entrevistas feitas com alguns deles, observamos o carinho e a dedicação com que procuravam outras universidades para conhecer seus programas e discuti-los no âmbito da Unicamp para, assim, encontrar caminhos que aprimorassem o que era feito na Universidade.

HISTÓRICO DO sae

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Gráficos e prestação de contas podem ser encontrados no Sistema de Arquivos (SIARQ) da Unicamp. Eles denotam o crescimento do programa e seu aprimoramento, bem como a transparência que o órgão procurou, desde a sua criação, manter com a sociedade. Com o tempo, a Unicamp acabou se tornando referência no atendimento ao estudante e passou a oferecer subsídios a outras universidades, que também passaram a desenvolver atividades nesse âmbito. Relação dos coordenadores do SAE Como parte da memória do SAE, as pessoas que fizeram parte de sua história como coordenadores foram os seguintes:

Professora Ophelina Rabello iniciou sua carreira na Universidade, na Faculdade de Edu-

cação. Foi a primeira coordenadora do SAE, nomeada em 01 de abril de 1976, e desenvolveu suas atividades até 14 de junho de 1980, quando se aposentou.1

Professor Dr. Carlos Alberto Vidal França foi orientador educacional do SAE, época em

que era funcionário da Unicamp, e exerceu o cargo de coordenador substituto da Profa. Ophelina. Possui graduação em Educação pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (1970), mestrado e doutorado em Educação pela Unicamp (1982, 1989). Atualmente é professor da Instituição, atuando principalmente nos seguintes temas: educação, discurso dos formandos e pedagogia.

Maria do Carmo Biajioni iniciou sua carreira na Unicamp como escriturária junto ao Instituto

de Biologia, em 10 de janeiro de 1966. Tornou-se responsável pelo setor de Serviço Social e responsável pelo Programa de Bolsas Trabalho, em 1976. Foi nomeada coordenadora substituta do SAE4 em 30 de agosto de 1982, quando o Prof. Dr. Carlos França assumiu a carreira docente na Faculdade de Educação da Unicamp. Permaneceu nessa condição até junho de 19865, quando se aposentou.

2

3

Fonte: SIARQ 01P-1181/69. Durante entrevista, Maria do Carmo Biajioni nos relatou um episódio muito interessante que culminou em sua nomeação. Foi nesse período que o Prof. Dr. José Aristodemo Pinotti assumiu a reitoria da Unicamp a partir da indicação do governador Paulo Maluf, por decreto publicado em 20 de fevereiro de 1982. Ficou no cargo até meados de 1986, na gestão de Franco Montoro. Pinotti foi nomeado a partir de uma lista de professores votados por funcionários e docentes da Unicamp, na qual figurou em primeiro lugar o professor Paulo Freire, da Faculdade de Educação. Contudo, o governador escolheu Pinotti como reitor. E foi na sua gestão que os funcionários do SAE solicitaram que o próximo coordenador do órgão deveria ser um funcionário do próprio lugar, evidenciando a necessidade de experiência com os programas. Pinotti aceitou a determinação e Maria do Carmo Biajioni foi escolhida entre os funcionários como coordenadora substituta. 5 Fonte: SIARQ 01P-792/1966, 01P-1654/84. 3 4

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RELATÓRIO SAE 2005 | 2012

Prof. Dr. João Luiz Horta Neto foi coordenador do SAE entre junho de 1986 a 03 de maio de

1990.6 Na época, foi docente da Faculdade de Engenharia Elétrica, do Departamento de Eletrônica e Microeletrônica (MS-1 - RDIDP)7 e é Pesquisador-Tecnologista em Informações e Avaliações Educacionais do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – INEP. 54

5

Profa. Dra. Inês Joekes foi coordenadora do SAE no período de 1990-1998. É professora do

Departamento de Química da Unicamp. Possui bacharelado em Físico-Química pela Universidad Nacional de Cordoba (1976), mestrado em Química (Físico-Química) pela USP (1980) e doutorado em Química pela Unicamp (1983). Atualmente é Professora Titular MS-6 da Unicamp. Tem experiência na área de Química, com ênfase em Físico-Química.

Prof. Dr. João Frederico da Costa Azevedo Meyer foi coordenador do SAE entre maio

de 1998 e junho de 2001. É professor associado no Departamento de Matemática Aplicada do Instituto de Matemática, Estatística e Computação Científica (IMECC) da Unicamp. Possui bacharelado, mestrado e doutorado em Matemática pela Unicamp (1970, 1974, 1988). Atualmente é associado da Sociedade Brasileira de Matemática Aplicada e Computacional, é membro do Conselho Científico da Sociedade Brasileira de Educação Matemática, da Sociedade Latino-Americana de Biomatemática, e atua principalmente nos seguintes temas: Modelagem Matemática, Ecologia Matemática, Impacto Ambiental e Educação Matemática.

Prof. Dr. José Júlio Gavião de Almeida foi coordenador do SAE entre julho de 2001 e maio de 2002. É graduado em Educação Física pela PUC-Campinas (1982), Mestre em Educação Física pela UNIMEP (1992) e Doutor em Educação Física pela Unicamp (1995). Atualmente é professor assistente da Unicamp e coordenador da Comissão Científica da Academia Paraolímpica Brasileira (CPB), com ênfase em Educação Física Adaptada, atuando principalmente nos seguintes temas: Deficiência Visual, Orientação e Mobilidade, Educação Física Escolar e Lutas. Prof. Dr. Marco Aurélio Cremasco coordenou o SAE entre maio de 2002 e março de 2006. Possui graduação em Engenharia Química pela Universidade Estadual de Maringá (1984), mestrado em Engenharia Química pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1986), doutorado em Engenharia Mecânica pela Universidade Estadual de Campinas (1994) e pós-doutorado em Engenharia Química pela Purdue University-EUA. Livre-docente, é professor associado da Faculdade de Enge-

6 7

Fonte: SIARQ 01P-792/1966, 01P-1654/84. http://www.fee.unicamp.br/feec2010/arquivos/criacao_departamentos_FEE.pdf (acesso em 12/01/2011).

HISTÓRICO DO sae

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nharia Química da Unicamp. Tem experiência em campos de Engenharia Química, com ênfase em Transferência de Massa e Sistemas Particulados. Atua nas seguintes áreas: ensino; adsorção; secagem; tratamento de efluentes por ozonização; leitos fixos de jorro, fluidizado, circulante; fluidodinâmica em riser e downer para aplicações em processos catalíticos. Atualmente é chefe do Departamento de Termofluidodinâmica, da Faculdade de Engenharia Química da Unicamp.

Profa. Dra. Maria Teresa Moreira Rodrigues foi coordenadora do SAE entre março de 2006 e maio de 2010. Possui graduação pela Faculdade de Engenharia Química da Unicamp (1979), mestrado em Engenharia Química pela Unicamp (1984), doutorado em Engenharia Elétrica pela Unicamp (1992) e pós-doutorado pela Carnegie Mellon University (2000). Atualmente é professora assistente da Unicamp e desenvolve estudos com ênfase em Processos Industriais de Engenharia Química. Atua principalmente nos seguintes temas: Busca Orientada por Restrições, Branch And Bound, Recursos Compartilhados. Prof. Dr. Leandro Silva Medrano assumiu a coordenação do SAE em maio de 2010. Possui

graduação pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU_USP, 1992), mestrado pela Universitat Politécnica de Catalunya (ETSAM-UPC, 1995, Espanha), doutorado pela FAU-USP (2000) e Livre Docente pela Unicamp (2010). Professor doutor do Curso de Arquitetura e Urbanismo da Unicamp, onde foi coordenador do Curso de Arquitetura e Urbanismo. Criador e editor da revista especializada e arbitrada PARC-Unicamp (Pesquisa em Arquitetura e Construção). Idealizador e responsável pelo LEAC (Laboratório de Estudos em Arquitetura Contemporânea) e pelo EMOD (Escritório Modelo Experimental da Unicamp). Publicou diversos artigos em congressos e periódicos nacionais e internacionais. Tem experiência na área de Teoria e Metodologia do Projeto, atuando principalmente nos seguintes temas: Megacidades; Habitação de interesse social; Espaço e sociedade contemporânea; Teoria e metodologia do projeto e Desenvolvimento urbano.

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HISTÓRICO DO sae

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4. Sae em números O SAE mostra, em números, no período compreendido entre 2005 a janeiro de 2013, o total de atendimentos (educacional e jurídico), bolsas, estágios e demais números dos programas desenvolvidos pelo órgão. Tratam-se de informações objetivas, com o intuito de mostrar os números totais trabalhados pelo SAE, por ano. A coleta de dados do período compreendido entre os anos de 2005 e 2010, foi realizada para orientar as ações e prioridades da gestão 2010-2013.

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2012 SAE AÇÃO CULTURAL | 130 apresentações culturais de cada modalidade: Música, Dança, Cinema, Teatro e Artes Visuais BOLSA AUXÍLIO PARA ESTUDANTES ESTRANGEIROS | 232 bolsas RECEPÇÃO AOS CALOUROS | 4000 calouros atendidos APOIO A ENTIDADES ESTUDANTIS | 10 entidades ORIENTAÇÃO JURÍDICA | 3259 (englobando atendimentos telefônicos, pessoais e eletrônicos) ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL | 3225 atendimentos (compreendendo atendimentos individuais, em grupo e através de oficinas) BOLSA ALUNO-ARTISTA | 30 bolsas BOLSA PESQUISA-EMPRESA | 111 alunos atendidos BOLSA PESQUISA | 244 bolsas e 250 alunos atendidos ESTÁGIOS (NÃO-OBRIGATÓRIOS E OBRIGATÓRIOS) | 6305 PAPI | 356 bolsas e 358 auxílios concedidos correspondentes a 60 horas BOLSA EMERGÊNCIA | 344 bolsas e 430 auxílios concedidos PME | 927 vagas e 1234 alunos atendidos BOLSA AUXÍLIO MORADIA – FCA/FOP/FT | 310 BOLSAS e 358 alunos atendidos BAT | 508 bolsas e 917 alunos atendidos BAS | 833 bolsas e 1237 alunos atendidos Tabela 1: SAE em números 2012

sae em números

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2011 SAE AÇÃO CULTURAL | 106apresentações culturais de cada modalidade: Música, Dança, Cinema, Teatro e Artes Visuais BOLSA AUXÍLIO PARA ESTUDANTES ESTRANGEIROS | 232 bolsas RECEPÇÃO AOS CALOUROS | 4000 calouros atendidos APOIO A ENTIDADES ESTUDANTIS | 8 entidades ORIENTAÇÃO JURÍDICA | 1366 (englobando atendimentos telefônicos, pessoais e eletrônicos) ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL | 1673 atendimentos (compreendendo atendimentos individuais, em grupo e através de oficinas) BOLSA ALUNO-ARTISTA | 30 bolsas BOLSA PESQUISA-EMPRESA | 119 alunos atendidos BOLSA PESQUISA | 244 bolsas e 269alunos atendidos ESTÁGIOS (NÃO-OBRIGATÓRIOS E OBRIGATÓRIOS) | 5858 PAPI | 356 bolsas e 794 auxílios concedidos correspondentes a 60 horas BOLSA EMERGÊNCIA | 344 bolsas e 449 auxílios concedidos PME | 927 vagas e 1234 alunos atendidos BOLSA AUXÍLIO MORADIA – FCA/FOP/FT | 210 BOLSAS e 278 alunos atendidos BAT | 508 bolsas e 870 alunos atendidos BAS | 833 bolsas e 1112 alunos atendidos Tabela 2: SAE em números 20118 1

A partir de 2010 houve uma ampla discussão e reestruturação dos Projetos Artísticos e Culturais do SAE. Sendo assim, ocorreu também a mudança do nome desses projetos em virtude de seu novo direcionamento que reflete, inclusive, no número de ações desenvolvidas..

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2010 EVENTOS CULTURAIS | 40 apresentações culturais de cada modalidade: Música, Dança, Cinema, Teatro e Artes Visuais BOLSA AUXÍLIO PARA ESTUDANTES ESTRANGEIROS | 180 bolsas RECEPÇÃO AOS CALOUROS | 4000 calouros atendidos APOIO A ENTIDADES ESTUDANTIS | 8 entidades ORIENTAÇÃO JURÍDICA | 1337(englobando atendimentos telefônicos, pessoais e eletrônicos) ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL | 840atendimentos (compreendendo atendimentos individuais, em grupo e através de oficinas) BOLSA ALUNO-ARTISTA | 30 bolsas (70 apresentações) BOLSA PESQUISA-EMPRESA | 210 alunos atendidos BOLSA PESQUISA | 244 bolsas e 251 alunos atendidos ESTÁGIOS (NÃO-OBRIGATÓRIOS E OBRIGATÓRIOS) | 6422 PAPI | 344 bolsas e 425 auxílios concedidos correspondentes a 60 horas BOLSA EMERGÊNCIA | 344 bolsas e 344 auxílios concedidos PME | 927 vagas e 1213 alunos atendidos BOLSA AUXÍLIO MORADIA – FCA/FOP/FT | 170 BOLSAS e 176 alunos atendidos BAT | 476 bolsas e 742 alunos atendidos BAS | 792 bolsas e 978 alunos atendidos Tabela 3: SAE em números 20109 1

Embora as bolsas tenham sofrido alteração em seu nome, também nos referimos aos nomes anteriores, quando necessário, com as seguintes ressalvas: BT – trata-se da Bolsa Trabalho, atual Bolsa Auxílio-Social; BAT – Bolsa Alimentação e Transporte; PME – Programa de Moradia Estudantil; e PAPI – Programa de Auxílio a Projetos Institucionais (PAPI).

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2009 EVENTOS CULTURAIS | 40 apresentações culturais de cada modalidade: Música, Dança, Cinema, Teatro e Artes Visuais BOLSA AUXÍLIO PARA ESTUDANTES ESTRANGEIROS | 180 bolsas RECEPÇÃO AOS CALOUROS | R$ 60.000,00 APOIO A ENTIDADES ESTUDANTIS | 8 entidades ORIENTAÇÃO JURÍDICA | 919 (englobando atendimentos telefônicos, pessoais e eletrônicos) ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL |10 atendimentos (compreendendo atendimentos individuais, em grupo e através de oficinas) BOLSA ALUNO-ARTISTA | 30 bolsas (70 apresentações) BOLSA PESQUISA-EMPRESA | 98 alunos atendidos BOLSA PESQUISA | 244 bolsas e 257 alunos atendidos ESTÁGIOS (NÃO-OBRIGATÓRIOS E OBRIGATÓRIOS) | 4578 PAPI | 452 bolsas e 425 auxílios concedidos correspondentes a 60 horas BOLSA EMERGÊNCIA | 558 bolsas e 200 auxílios concedidos PME | 927 vagas e 1301 alunos atendidos BAT | 478 bolsas e 717 alunos atendidos BT | 758 bolsas e 947 alunos atendidos Tabela 4: SAE em números 2009

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2008 EVENTOS CULTURAIS | 40 apresentações culturais de cada modalidade: Música, Dança, Cinema, Teatro e Artes Visuais BOLSA AUXÍLIO PARA ESTUDANTES ESTRANGEIROS | 180 bolsas RECEPÇÃO AOS CALOUROS | R$ 60.000,00 APOIO A ENTIDADES ESTUDANTIS | 8 entidades ORIENTAÇÃO JURÍDICA | 852 (englobando atendimentos telefônicos, pessoais e eletrônicos) ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL | 211 atendimentos (compreendendo atendimentos individuais, em grupo e através de oficinas) BOLSA PESQUISA-EMPRESA | 119 alunos atendidos BOLSA PESQUISA | 244 bolsas e 257 alunos atendidos ESTÁGIOS (NÃO-OBRIGATÓRIOS E OBRIGATÓRIOS) | 2743 PAPI | 221 bolsas e 409 auxílios concedidos correspondentes a 60 horas BOLSA EMERGÊNCIA | 200 bolsas e 389 auxílios concedidos PME | 927 vagas e 1173 alunos atendidos BAT | 478 bolsas e 796 alunos atendidos BT | 758 bolsas e 965 alunos atendidos Tabela 5: SAE em números 2008

sae em números

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2007 EVENTOS CULTURAIS | 40 apresentações culturais de cada modalidade: Música, Dança, Cinema, Teatro e Artes Visuais BOLSA AUXÍLIO PARA ESTUDANTES ESTRANGEIROS | 180 bolsas RECEPÇÃO AOS CALOUROS | R$ 60.000,00 APOIO A ENTIDADES ESTUDANTIS | 8 entidades ORIENTAÇÃO JURÍDICA | 650 (englobando atendimentos telefônicos, pessoais e eletrônicos) ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL | 306 atendimentos (compreendendo atendimentos individuais, em grupo e através de oficinas) BOLSA PESQUISA-EMPRESA | 115 alunos atendidos BOLSA PESQUISA | 244 bolsas e 264 alunos atendidos ESTÁGIOS (NÃO-OBRIGATÓRIOS E OBRIGATÓRIOS) | 2524 PAPI | 221 bolsas e 478 auxílios concedidos correspondentes a 60 horas BOLSA EMERGÊNCIA | 200 bolsas e 226 auxílios concedidos PME | 927 vagas e 1173 alunos atendidos BAT | 448 bolsas e 818 alunos atendidos BT | 758 bolsas e 976 alunos atendidos Tabela 6: SAE em números 2007

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2006 EVENTOS CULTURAIS | 20 apresentações culturais de cada modalidade: Música, Dança, Cinema, Teatro e Artes Visuais BOLSA AUXÍLIO PARA ESTUDANTES ESTRANGEIROS | 180 bolsas RECEPÇÃO AOS CALOUROS | R$ 60.000,00 ORIENTAÇÃO JURÍDICA | 781 (englobando atendimentos telefônicos, pessoais e eletrônicos) ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL | 224 atendimentos (compreendendo atendimentos individuais, em grupo e através de oficinas) BOLSA PESQUISA-EMPRESA | 120 alunos atendidos BOLSA PESQUISA | 244 bolsas e 256 alunos atendidos ESTÁGIOS (NÃO-OBRIGATÓRIOS E OBRIGATÓRIOS) | 2342 PAPI | 221 bolsas e 478 auxílios concedidos correspondentes a 60 horas BOLSA EMERGÊNCIA | 200 bolsas e 226 auxílios concedidos PME | 927 vagas e 1173 alunos atendidos BAT | 448 bolsas e 818 alunos atendidos BT | 758 bolsas e 976 alunos atendidos Tabela 7: SAE em números 2006

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2005 BOLSA AUXÍLIO PARA ESTUDANTES ESTRANGEIROS | 180 bolsas RECEPÇÃO AOS CALOUROS | R$ 60.000,00 ORIENTAÇÃO JURÍDICA | 628 (englobando atendimentos telefônicos, pessoais e eletrônicos) ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL | 103 atendimentos (compreendendo atendimentos individuais, em grupo e através de oficinas) BOLSA PESQUISA-EMPRESA | 120 alunos atendidos BOLSA PESQUISA | 238 bolsas e 248 alunos atendidos ESTÁGIOS (NÃO-OBRIGATÓRIOS E OBRIGATÓRIOS) | 4562 PAPI | 231 bolsas e 435 auxílios concedidos correspondentes a 60 horas BOLSA EMERGÊNCIA | 200 bolsas e 189 auxílios concedidos PME | 927 vagas e 950 alunos atendidos BAT | 466 bolsas e 784 alunos atendidos BT | 740 bolsas e 911 alunos atendidos Tabela 8: SAE em números 2005

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Demais informações sobre períodos de vigência das bolsas e seus respectivos dados podem ser obtidos no anuário estatístico da Unicamp, feito pela Assessoria de Economia e Planejamento (AEPLAN), encontrado no site da AEPLAN (www.aeplan.unicamp.br). Os dados referentes ao ano de 2012, computando números e valores, devem ser considerados até a primeira semana de janeiro de 2013. Contudo, as bolsas possuem vigência até fevereiro. Em função disso, poderá haver algumas diferenças nos números apresentados aqui em relação aos divulgados posteriormente pela AEPLAN.

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5. principais realizações: 2010 – 2013 O conjunto de realizações promovidas pela equipe do SAE aconteceu tendo em vista uma ampla discussão e estudos acerca de um público cada vez mais heterogêneo, plural e de perfil socioeconômico modificado nesses últimos anos, entre 2010 e 2013. Sendo assim, houve a necessidade de diversificação de projetos, ampliação e mudança no perfil das bolsas-auxílio do SAE, além de atividades que procuraram abranger aspectos diferenciados da rotina acadêmica. Programas de cunho cultural, ações voltadas para a empregabilidade, oficinas de organização da rotina acadêmica, atividades voltadas ao meio ambiente e mais projetos específicos de intervenção urbana configuraram essas novas ações do Serviço de Apoio ao Estudante (SAE). Com isso, o SAE ampliou seus serviços buscando não apenas dar apoio aos alunos com dificuldades econômicas para permanecer na universidade, mas também aplicando uma nova metodologia de atendimento ao estudante para que ele possa potencializar seu desenvolvimento em variadas dimensões e nas oportunidades acadêmicas oferecidas pela Unicamp.

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Evolução e ampliação do Serviço Social: os projetos e as ações do Serviço Social entre 2010 e 2013 A evolução e ampliação dos serviços de bolsa-auxílio do SAE, gerenciadas pelo Serviço Social, foram necessárias em virtude das recentes alterações no perfil socioeconômico dos alunos da Unicamp. Tendo em vista essa mudança de paradigma, os objetivos que se buscaram alcançar foram a ampliação de auxílios para melhor adequação à formação discente, disponibilidade e perfil do aluno contemplado, o aumento da quantidade de bolsas visando incorporar um maior número de estudantes com dificuldades financeiras e considerar a condição desse aluno dentro de seu contexto. Assim, priorizou-se o atendimento ao aluno em seu sentido amplo, buscando maneiras de atender o estudante através de projetos, programas e bolsas diversificadas. Com isso, o SAE construiu possibilidades de crescimento e a formulação de novas oportunidades para o desenvolvimento de uma carreira em conjunto com o estudante. Nessa direção, os principais projetos e ações do Serviço Social, entre 2010 e 2013, no tocante à sua evolução e ampliação foram: SISTEMA INTEGRADO DE GESTÃO (SIG) Concebido por uma equipe multidisciplinar, composta por membros de diversas áreas do SAE, o Sistema Integrado de Gestão (SIG), em sua primeira fase, consistiu na informatização do sistema de atendimento aos alunos. Nesse sistema, os alunos passaram a ter acesso a todos os procedimentos relacionados às bolsas do SAE, através de um sistema eletrônico, garantindo, assim, qualidade e segurança. O SIG começou a funcionar para o processo seletivo de bolsas-auxílio 2013, que aconteceu em agosto de 2012. Contudo, essa foi a primeira etapa de um conjunto de mudanças operacionais para a integração das áreas do SAE. O objetivo final é fazer com que esse procedimento incorpore todas as áreas do SAE, buscando o aperfeiçoamento da política pública de atendimento ao estudante para que se torne eficiente, inclusiva e transparente. O sistema SIG funciona a partir da inscrição do aluno no processo seletivo de bolsas-auxílio do SAE. Para isso é gerado um cadastro automaticamente que permite ao aluno acesso às demais áreas do Serviço de Apoio ao Estudante. Assim, e com a integração do sistema, o aluno passa a ter acesso e gerenciar as demais áreas que forem de seu interesse. Essas áreas podem ser de Estágios e Empregos, Programas e demais Projetos Acadêmicos, bem como as Bolsas (Iniciação Científica, Aluno-Artista e outras) que não fazem parte do Processo Seletivo do Serviço Social. Para que o novo sistema fosse entendido e não causasse nenhuma dúvida ou problema durante o processo de inscrição foram oferecidas palestras pelo SAE durante o mês de agosto nos campi da

principais realizações: 2010–2013

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Unicamp. Ao aluno coube acompanhar as etapas do novo processo de seleção: inscrição, desenvolvimento das solicitações e a finalização das inscrições. Por ser uma primeira etapa a ser implantada, a equipe do SAE está atenta às necessidades que decorrerem a partir da análise e participação dos alunos, para agilizar qualquer necessidade de mudança pontual, já nessa primeira etapa cumprida. A equipe multidisciplinar do SAE elaborou um passo a passo para a inscrição que pode ser encontrada no site www.sae.unicamp.br, na seção bolsas. Sobretudo, procurando manter a transparência dos programas, é possível visualizar os contemplados às bolsas SAE pelo mesmo site e o seu período de vigência. O SIG consistiu num importante passo inicial para que as áreas do SAE pudessem ser integradas e, já de início, houve a promoção de maior agilidade no desenvolvimento dos processos e etapas para a seleção de alunos para as bolsas de 2013. Em 2013, o SAE pretende finalizar a segunda fase da implementação do SIG, que tem como objetivo aprimorar e garantir maior segurança ao sistema de pagamentos, gerenciamento de frequência etc., de todas as modalidades de bolsas gerenciadas pelo SAE. AUXÍLIO À COMPRA DE MATERIAIS DE GRADUAÇÃO Na observância das necessidades imediatas dos alunos que chegam à universidade, outra modalidade de bolsa formulada e implantada foi o auxílio destinado à aquisição de materiais essenciais para cursos de graduação. Cursos que necessitem de materiais específicos, como equipamentos e acessórios para odontologia ou medicina, terão auxílio para alunos carentes. Dessa forma, o SAE procura manter alunos que, potencialmente, teriam dificuldades econômicas para cursarem graduações que demandem maior gasto individual com materiais específicos e indispensáveis ao curso. BOLSA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PARA ALUNOS COM DIFICULDADES SOCIOECONÔMICAS Esta nova modalidade de bolsa procura conferir oportunidades para alunos com dificuldades socioeconômicas de realizarem pesquisa em sua área de estudo e, com isso, ampliarem as possibilidades de seu futuro acadêmico. Procurando criar oportunidades para aqueles que precisam trabalhar para custear seu sustento e estudo, essa bolsa visa a criar mecanismos para que estes alunos não sejam prejudicados em sua carreira, conferindo as mesmas possibilidades de pesquisa daqueles que não possuem dificuldades financeiras. Esta bolsa recebeu o nome de Bolsa Auxílio Social Iniciação Científica. Seu número é variável, pois

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procurará suprir a diferença de valor entre as bolsas auxílio social (BAS) e a do PIBIC, além e outros órgãos de pesquisa. Nesse momento, o valor está estipulado em R$288,00. Para essa modalidade, o aluno necessita ter a BAS e ter sido classificado para uma bolsa de pesquisa científica. A GR-010/2012 estabelece sua regulamentação e pode variar em função da composição das bolsas. AS MUDANÇAS NA BOLSA AUXÍLIO SOCIAL (BAS) No ano de 2012 houve um aumento significativo das bolsas. Em decorrência do aumento de aproximadamente 20% na solicitação de bolsas pelos alunos ao longo dos anos, houve a necessidade de uma atualização no número de auxílios oferecidos pelo SAE. Sendo assim, a Bolsa Auxílio Social (BAS) teve uma acréscimo de 150 bolsas, sendo que 50 dessas foram destinadas ao campus da FCA, o que representou um número significativo de auxílios para a unidade, passando de 75 para 125 bolsas. Em 2012, a BAS passou de 833 para 983 auxílios disponíveis para os alunos10. Segundo as estatísticas do SAE, a procura aumentou 18% entre 2008 e 2011, passando de 1562 solicitações para 1847. Com esse aumento no número de bolsas, foi possível atender, inclusive, uma faixa de renda maior daquela atendida anteriormente. Com base nos dados, em média, eram atendidos alunos com até R$300,00 de renda per capta. Em 2012, essa renda passou a ser de R$450,00. Ainda assim, o Serviço Social analisa casos fora desse padrão e as necessidades específicas de cada estudante para traçar um perfil mais próximo possível da realidade do aluno e suas necessidades. A BAS contempla também auxílio alimentação e transporte com um valor aproximado de R$682,31. BOLSA AUXÍLIO INSTALAÇÃO (BAI) A Bolsa-Auxílio Instalação (BAI), também recém criada, procura atender o aluno ingressante que encontra dificuldades financeiras no início de suas atividades na universidade. O valor do auxílio será de R$300,00, e o aluno precisa participar do processo da BAS para estar habilitado a essa bolsa. O número de bolsas pode chegar a 200 por ano. BOLSA AUXÍLIO MORADIA A Bolsa Moradia passou por uma ampliação em suas bases. Essa modalidade de bolsa procura conceder auxílio em dinheiro para os estudantes não contemplados pelo Programa de Moradia Estudantil (PME). Para atender as necessidades sociais urgentes, tendo em vista o aumento do custo de vida e moradia, houve um acréscimo no valor e no número de auxílios para os campi da Faculdade de Odontologia 10

A alteração do número de bolsas pode ser confirmada pela GR-056/2010.

principais realizações: 2010–2013

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de Piracicaba (FOP), Faculdade de Ciências Aplicadas (FCA) e para a Faculdade de Tecnologia (FT), em 2012. O auxílio passou a atender 310 estudantes, sendo o valor de R$280,00 para os campi de Limeira e R$270,00 para a Faculdade de Odontologia de Piracicaba. A distribuição foi definida a partir de estudos do custo de vida da região, sendo destinadas 180 bolsas para a FT, 100 para a FCA e 30 para a FOP. Em Campinas, o auxílio Bolsa Moradia está em processo de consolidação de cem bolsas-auxílio para cobrir a demanda do Programa de Moradia Estudantil. A resolução que regulamenta a bolsa é a GR-005/2012. PROGRAMA DE AUXÍLIO TRANSPORTE PARA LICENCIATURAS Outra modalidade de auxílio criado entre 2010-2013 foi o Programa de Auxílio Transporte para Licenciaturas, cujo objetivo é atender os alunos de graduação em estágio obrigatório, na modalidade de licenciatura. Nesse programa o aluno receberá o valor de dez passes populares de transporte coletivo para a cidade de Campinas, totalizando R$36,00 por mês sendo concedido entre março e junho e agosto e novembro. O valor destinado a esse programa computa R$288.000,00 ao ano. O número de auxílios pode chegar a 1.200 mensais. Esta bolsa tem caráter de complementação, sendo assim, o aluno tem direito a receber outras modalidades de bolsa de outra instituição de ensino ou mesmo de outra agência de fomento nacional ou internacional. A resolução que cria essa bolsa é a GR-034/2012. BOLSA AUXÍLIO ESTUDO FORMAÇÃO (BAEF) A nova modalidade de auxílio ao estudante é a Bolsa Auxílio Estudo Formação (BAEF). O número de bolsas é de 50 mensais, seu valor será de R$733,75 além de dois vales-almoço e transporte. Os alunos que poderão concorrer a essa modalidade são aqueles que já concluíram 75% da graduação e procuram no momento associar conhecimento teórico ao prático, preparando-se para o mercado de trabalho. Essa bolsa foi idealizada pela equipe da Assistência Social do SAE, juntamente com o setor de Gestão por Processos, da Unicamp.

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Projeto Saiba Mais... O projeto Saiba Mais foi desenvolvido pela Orientação Educacional do SAE e tem por finalidade oferecer aos alunos de graduação subsídios para aprimorarem seu processo de aprendizagem na Universidade. O projeto é desenvolvido através de palestras sobre temas relevantes à formação do aluno, bem como à vivência na educação superior. As principais ações são quanto à autorregulação da aprendizagem, motivação, transição para o ensino superior, gerenciamento pessoal de tempo, estratégias de aprendizagem, desenvolvimento de carreira, dentre outros. Normalmente, as palestras são realizadas no horário do almoço com duração de 1hora (12h às 13h), na sala 18 do Ciclo Básico (CB-18). Para que todos os alunos tenham acesso aos conteúdos das palestras, o Serviço de Apoio ao Estudante disponibiliza ementas e minicurrículos dos palestrantes no site do SAE. Atualmente, as oficinas são variadas e buscam atender os interesses diagnosticados pela Orientação Educacional do SAE mediante pesquisa com os alunos. Nos dois últimos anos, as temáticas trabalhadas foram estratégias de aprendizagem, gestão de tempo, estabelecimento de objetivos, anotações de aulas, organização de estudo e procrastinação. Em 2012, os eventos ocorridos foram: Abril:  Trabalhos Acadêmicos em Grupo: Como maximizar a sua aprendizagem? - Profª Evely Borunchovitch (Grupo de Estudos e Pesquisa sobre Educação Continuada - Faculdade de Educação/ Universidade Estadual de Campinas). Maio: Motivação otimizada e sucesso nos cursos da universidade - Prof° Dr° José Aloyseo Bzuneck (Grupo de Estudos de Motivação no Contexto Escolar - Centro de Educação Comunicação e Artes/ Universidade Estadual de Londrina). Agosto: Como fazer a melhor escolha? Conversando sobre o planejamento de carreira.- Profª Dra. Tânia Casado (FEA/USP) e Dr. Petrus Raulino. Setembro: O que é ler e escrever na universidade? - Profª Dra. Raquel Salek Fiad (IEL/Unicamp). Em 2011, as atividades que aconteceram foram: Março:  «Estou na universidade, e agora? Reflexões sobre ingresso, transição e permanência no ensino superior» - Profª Drª Elizabeth Mercuri  e Profª Drª Soely A. Jorge Polydoro (Grupo de Pesquisa Psicologia e Educação Superior – Faculdade de Educação/Universidade Estadual de Campinas).  Maio:  «Hábitos de vida, qualidade do sono e seus efeitos na aprendizagem e no humor»  -  Profa. Dra. Gema Galgani Mesquita Duarte (Universidade José do Rosário Vellano - UNIFENAS/Membro do grupo de Pesquisa Avançada de Medicina do Sono do Hospital das Clínicas - USP).

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Junho:  “(Des)regular o estudar na Universidade? Elementar, meu caro Watson!” - Prof. Dr. Pedro Sales Luís Rosário (Universidade do Minho – Portugal/ Grupo Universitário de Investigação em Auto-regulação). Setembro:  “Da universidade para o trabalho: O que facilita esta transição?” - Prof.ª Dra. Diana Aguiar Vieira (Universidade do Porto - UP, Portugal/Instituto Politécnico do Porto - IPP), coordenadora do serviço de Coaching, Desenvolvimento Pessoal & Profissional do ISCAP - IPP e do Serviço de Inserção Profissional da ESEIG-IPP. Outubro:  “Graduação na Unicamp: explore as oportunidades para além da sala de aula” - Prof.ª Dra. Maria Teresa Rodrigues,  professora assistente da Universidade Estadual de Campinas, foi Coordenadora de Graduação no período 2002 a 2006 e coordenadora do SAE no período 2006 a 2010. As estatísticas de atendimento podem ser encontradas na seção da Orientação Educacional desse relatório, que é a responsável pela programação, planejamento e desenvolvimento das atividades relativas ao Saiba Mais.

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O Programa de Orientação de Carreira: Projecta11 2

O Programa de Orientação de Carreira  foi criado com a finalidade de auxiliar o aluno nas questões relacionadas ao seu desenvolvimento profissional. Tais questões abrangem diversos aspectos, tais como a satisfação do aluno com o curso de graduação escolhido, o planejamento de carreira, além de procedimentos quanto a processos seletivos (currículo, dinâmicas e entrevista). Este programa está sendo desenvolvido através de uma parceria entre o Serviço de Orientação Educacional (orientadora Adriane Pelissoni e a psicóloga Rafaela Brissac) e o Programa de Estágios e Empregos do SAE. O programa é desenvolvido a partir da realização de encontros em grupo com os estudantes, por meio de atividades que favoreçam o autoconhecimento, assim como um conhecimento maior sobre as profissões, incluindo dinâmicas, vivências e palestras. Para participar, o estudante deve fazer sua inscrição em um ou mais módulos que são oferecidos. Para atender às diferentes demandas associadas à orientação de carreira, o programa conta com módulos de trabalho. São eles: “De bem com meu curso: refletindo sobre a escolha!” (6 encontros com  duração de 1 hora cada) – Este módulo é destinado aos alunos que desejam repensar sua escolha profissional, refletindo sobre como está o seu grau de compromisso com o curso iniciado. Serão propostas atividades que favoreçam o reconhecimento dos aspectos que determinaram a sua opção de curso e que possibilitem a identificação dos fatores que os deixaram em dúvida durante o percurso acadêmico. Com isso, é esperado que, ao final do processo, o aluno tenha condições de tomar uma decisão mais consciente referente à sua permanência no curso ou a busca por nova opção profissional. “O próximo passo, saindo da universidade” (6 encontros com  duração de 1 hora cada) – Destinado aos estudantes que se encontram indecisos sobre o quê fazer após o término da graduação. Este é o momento de fazer novas escolhas. Este projeto pretende auxiliar o estudante neste novo processo decisório, bem como propiciar condições para que o mesmo possa fazer um planejamento de sua carreira, com etapas e metas definidas. “Seleciona” (3 encontros com  duração de 1 hora cada) – Destinado aos alunos que estão em busca de estágios e/ou empregos. O oferecimento deste grupo tem por finalidade proporcionar ao estudante a experiência de passar pelas etapas realizadas em um processo seletivo de uma empresa (currículo, dinâmicas e entrevista), contribuindo, desta forma, para a diminuição da ansiedade e estresse, comuns nestas situações. “O Currículo como porta de entrada para o mundo do trabalho” (1 encontro com duração de 1h) 11

http://www.sae.unicamp.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=234&Itemid=190. Acessado em 01/05/2011.

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Destinado aos alunos que estão em fase de transição do ensino superior para o mercado de trabalho, este módulo tem por finalidade auxiliar o estudante na elaboração de seu currículo. “Vivência e sucesso em entrevistas de seleção” (1 encontro de 1h30) Destinado aos alunos que estão em fase de transição do ensino superior para o mercado de trabalho. Este módulo possui como objetivo preparar o estudante para  entrevistas de seleção por meio de vivência profissional. “Dinâmica de grupo: a experiência de um processo de seleção” (1 encontro com duração de 1h30) Destinado aos alunos que estão em fase de transição do ensino superior para o mercado de trabalho. Este módulo possui como objetivo oferecer ao estudante a oportunidade de vivenciar uma dinâmica de grupo, como uma maneira de preparação para participação em futuros processos de seleção. A procura pelo Projecta tem superado as expectativas iniciais do programa. Até abril de 2012, o programa tinha recebido 696 inscrições para as suas atividades, o que mostra um expressivo interesse dos estudantes pelos programas de orientação e carreira.

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Bolsa Aluno-Artista Criada em 2010, a Bolsa Aluno-Artista é gerenciada pelo Serviço de Apoio ao Estudante (SAE) em parceria com a Pró-reitoria de Graduação. A Bolsa Aluno-Artista visa a estimular os alunos de graduação, regularmente matriculados, que possuam talentos artísticos, incentivando-os para as apresentações ao público nos campi da Universidade em locais, datas e horários programados. Com isso, procura-se despertar novos talentos e construir uma cultura de acesso a espetáculos de música, dança, pintura em geral, conforme a proposta de cada Aluno-Artista, quebrando o paradigma de que arte só acontece em salas especiais e é dedicada a um público específico da área. Com essa iniciativa, a ideia é difundir a arte para todos os espaços possíveis da Universidade. Na primeira edição da Bolsa Aluno-Artista, em 2010, foram selecionados dez projetos, superando as expectativas iniciais que eram de seis projetos apenas. Isso ocorreu em função da qualidade e da criatividade dos projetos, possibilitando logo de início essa ampliação. Na edição da Bolsa-Aluno Artista 2011-2012, foram concedidas 30 bolsas mensais (2 por projeto) para o período de março a maio e setembro a novembro, no valor de R$507,66, reajustadas anualmente no mês de setembro, pelo índice inflacionário medido pelo IPC da FIPE, acrescido de remuneração mensal de dois (02) passes populares de transporte coletivo referentes aos dias úteis do mês subsequente ao mês base de pagamento. Além desses valores, cada projeto aprovado poderá receber auxílio de até R$3.000,00, conforme solicitado e apresentado no projeto, a ser utilizado para a execução das apresentações. Ainda na primeira edição, foi organizado um blog com as apresentações dos grupos selecionados no seguinte endereço: http://www.wix.com/projeto87/aluno-artista. A partir de sua segunda edição, o Programa Aluno-Artista passou a contar com a coordenação da Profa. Dra. Sylvia Furegatti, assessora cultural do SAE e sofreu algumas reformulações decorrentes da necessidade de adaptação às novas demandas. As modalidades de expressão oferecidas na 3ª edição do projeto foram: Artes Cênicas: teatro e circo; Artes Corporais: dança; Artes Visuais e Multimeios: exposições de linguagens variadas, tais como gravura, desenho, escultura, pintura, fotografia, artes gráficas, etc; intervenções artísticas no campus, mural de grafitti e produções videográficas; Música: apresentações de música clássica ou moderna, com instrumentos de corda, de sopro, de teclas, de percussão, eletrônicos; apresentações de canto, dentre outras;

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Diversidade Cultural: oficinas socioculturais e ambientais, organização de debates e/ou encontros sobre temáticas da atualidade; Manifestações Literárias: apresentação e divulgação de poesias, contos, ficções, ensaios literários, dentre outros. Para o fechamento dos eventos ao final de cada semestre é organizado pelo SAE o Encontro Cultural “Circuito das Artes I e II”. Esse evento congrega as apresentações de quase todos os projetos do Programa Aluno-Artista. De acordo com o Pró-reitor de Graduação, Prof. Dr. Marcelo Knobel, a bolsa vem atender à falta de espaços culturais e oportunidades aos grupos e artistas existentes na Unicamp. Segundo ele, em entrevista ao jornal da Unicamp durante as apresentações do “Circuitão”, “(...) A possibilidade de vermos atividades culturais acontecendo dentro do âmbito da Unicamp é um sucesso que esperamos ampliar”. A equipe do SAE organiza, ainda, palestras pelas unidades da Unicamp, em seus vários campi para esclarecer dúvidas dos alunos com relação à Bolsa Aluno-Artista e na montagem dos projetos. Os critérios para a seleção e concessão da bolsa podem ser observados no edital do Programa Aluno-Artista. No final de 2010, em função do sucesso do programa, a reitoria ampliou o número de projetos de 10 para 15, com a possibilidade de até 30 bolsas (2 por projeto). A terceira edição do Programa Aluno-Artista está atualmente em desenvolvimento. Foram aproximadamente 200 inscrições. Para o Reitor Fernando Costa, o programa foi ampliado em virtude do envolvimento dos estudantes e da qualidade dos projetos apresentados durante a seleção. Para o pró-reitor Marcelo Knobel, a resposta é positiva não só dos alunos participantes, como também do público. A seguir, a relação de projetos que participaram ou participam do programa Aluno-Artista. Os projetos da 1ª edição do Programa Aluno Artista – 2010-2011: TROMPETE E PIANO Ao som de trompete e piano elétrico, essa dupla de alunos-artistas realizou uma série de concertos didáticos que exploram uma breve História da Música de tradição europeia com as mais representativas obras dos séculos XV ao XX. Durante as apresentações nos campi da Unicamp, os músicos intercalaram as apresentações com explicações ao público, nas quais chamam a atenção para a compreensão do termo “Música Clássica”. Lembraram que “Música Clássica” ou “Classicismo” é um período artístico da História da Música, datado entre 1750 e 1810 e que, portanto, seu uso não deve ser generalizado. Dentre as peças escolhidas para seu repertório, a execução de “Concertino para Trompete”, de Ernst Mahle, foi destacada por sua configuração que funde elementos da música europeia com elementos da música folclórica brasileira.

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GRUPO TELECOTECO – “NEM CHORO NEM VELA – 100 ANOS DE NOEL ROSA” O projeto “Nem choro, nem vela, 100 anos de Noel Rosa” homenageou o centenário de nascimento do compositor, comemorado no ano de 2010. A Banda Telecoteco, formada por voz, piano, baixo elétrico, bateria, guitarra e saxofone soprano, toca samba eletrificado, influenciada pelo trabalho de artistas como Elis Regina, Rosa Passos, Leny Andrade, Djavan e João Bosco. Os estudos dedicaram-se à percepção das principais semelhanças e diferenças entre os sambas do início do século XX e as gravações da década de 1970. Dessa forma, conquistaram identidade musical que atraiu grande público a cada apresentação feita no campus durante essa edição do Programa Aluno-Artista. MUITAS COISAS PARA UM CORPO SÓ O espetáculo “Muitas coisas para um corpo só” foi inspirado no livro “As cidades invisíveis”, de Italo Calvino, e no filme “Dogville”, de Lars Von Trier. Abordou questões sobre o comportamento humano, a vida em comunidade e a tensão que se estabelece entre a escolha individual e a norma coletiva. Por meio da reflexão sobre a edificação das cidades e as relações existentes no interior desse sistema, o grupo interrogou as características presentes na sociedade contemporânea. O cenário procurou construir um diálogo entre corpos e objetos, assim como a coreografia evidenciou emoções duais alternando-se entre desejo e medo, altruísmo e egoísmo, individualismo e coletividade, ação e reação. A plasticidade dos movimentos apresentados pelas bailarinas conquistou as plateias dos diferentes lugares do campus onde se apresentaram. O SERTÃO VAI VIRAR MAR O local escolhido para o projeto “O Sertão vai virar mar” foi o marco zero da Unicamp. Sua configuração poética remontou à origem da Universidade, quando o distrito de Barão Geraldo parecia um grande sertão a ser habitado. Na fonte desativada do Marco Zero da Unicamp, as alunas proponentes instalaram dezenas de barcos de papel resistente e colorido que criaram uma espécie de mar fictício nessa nova paisagem do lugar. O local, que cotidianamente recebe grande circulação de pessoas, em seus caminhos diários para os vários institutos da universidade, teve sua rotina alterada pelo colorido das dobraduras que qualificaram o aspecto lúdico do projeto. LUGARES O projeto nasceu de uma viagem do grupo para o Rio de Janeiro, quando encontraram uma cidade não-lugar. São João Marcos é esse local transformado em ruínas devido à inundação que constrói a Represa de Lages, no Vale do Paraíba – RJ. A memória desse lugar é o ponto de partida para a construção do filme “Lugares” que nasceu do trajeto percorrido pelo grupo dentre casas antigas de moradores insistentes em ali permanecer e estações ferroviárias abandonadas que ligam a cidade ao porto de Mangaratiba. O tom poético do trabalho percorreu tanto o dado afetivo da memória dos entrevistados quanto se percebeu presente na cor esmaecida que as cenas apresentaram. Teaser e o filme completo foram os produtos apresentados ao longo dos meses do Programa. principais realizações: 2010–2013

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ALUNOS OUVEM MÚSICA ERUDITA EM LIMEIRA – AOMEL Aomel encontrou o caminho possível entre lazer e arte no campus. Por meio da música e sua capacidade de congregar diferentes pessoas, o projeto promoveu várias apresentações de teclado que reuniram os alunos do campus da Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA e da Faculdade de Tecnologia – FT, localizados em Limeira. MAIS UM GRUPO DE DANÇA – ESPETÁCULO MÓ O Projeto de Dança intitulado “Mó” pautou-se pela improvisação, pela necessidade de se enxergar o indivíduo como parte de uma organização maior do espetáculo, capaz de influenciar e ser influenciado. Esse indivíduo é entendido como agente propagador de um pensamento, consciente ou não, que produz a experiência da expressão corporal em dança contemporânea. Composto por alunos de diversas áreas das Artes, “Mó” possibilitou ao público universitário em geral vivenciar, corporalmente, as interações do coletivo por meio de jogos cênicos que podem ser feitos por qualquer pessoa. GRAFFITI INDIVIDUAL Embasado numa expressão da Cultura rapidamente absorvida pela Arte, o Projeto de Graffiti individual trouxe para a paisagem do campus novas experiências visuais que modificaram diferentes fachadas de unidades da Unicamp. Mantendo a visualidade original dessa expressão associada ao rap, break e hip-hop os murais grafitados trouxeram figuras e abstrações características da chamada “street art” de modo a romper as limitações dos suportes convencionais, usualmente admitidos no modelo tradicional de escola de arte. TRAJETÓRIAS – MURAL NO CAMPUS Híbrido entre a pintura mural e o graffitti, o trabalho dessa dupla de alunos oferece ao transeunte do campus a oportunidade de apreciar uma imagem artística que buscou evocar reflexões acerca de sua própria existência, a partir de seu corpo, em relação às outras pessoas e ao espaço no qual interagem. Concentrado num grande mural da área de Saúde da Universidade, essa proposta trouxe belos desenhos de tipos físicos variados em tamanho, forma e cor, de modo a conectaram-se aos estudos e interesses comuns entre Arte e Medicina, apresentados pelo mesmo corpo humano. TOCANDO A VIDA “Tocando a Vida” integrou o campus e a cidade de Limeira no Programa Aluno-Artista. O canto coral é a linguagem que possibilitou esse encontro realizado entre um grupo coral local da Associação dos Aposentados de Limeira e alunos da FCA. As apresentações realizadas a partir de um repertório musical popular brasileiro ofereceram oportunidade de sensibilização sociocultural, além de trocas de experiências entre grupos importantes para esse momento inicial de instalação da Faculdade de Ciências Aplicadas.

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Os projetos da 2ª edição do Programa Aluno Artista – 2011-2012 CANTO EM CENA Utilizando uma proposta cênica e musical, o espetáculo Canto em Cena buscou uma aproximação da música erudita ao público não habituado a frequentar concertos desse tipo de música. Utilizando-se das artes cênicas, foram apresentadas cenas de óperas de diferentes períodos e estilos, reunidas por um único roteiro, traçando, assim, a história da personagem principal, contando sua vida e as aventuras que vivenciou. Foram reunidos os talentos de cantores, atores e artistas plásticos, para que o público pudesse ter uma rica experiência, unindo as diversas artes em um só espetáculo. FALTOU DIZER O Coletivo Ímpar é um grupo criado em abril de 2011, por alunas de Artes Visuais da Unicamp, que propõe a execução de trabalhos inseridos no campo da Arte Contemporânea, contendo sempre elementos que abrangem a sociedade atual e falam sobre ela. Seu projeto, apoiado pela Bolsa Aluno Artista, foi uma intervenção artística, voltada para a inclusão da comunidade universitária da Unicamp, através de uma provocação por meio de um mural itinerante, a fim de se apropriar dos sentimentos reprimidos de cada um. Isso resultou na construção de um objeto escultórico final, em forma de cubo, intitulado “Faltou dizer”, no qual as pessoas puderam entrar e conferir todos os recados recolhidos durante o tempo de circulação do mural, além de vivenciar uma experiência estética sobre o funcionamento da intimidação e liberação desses sentimentos. UNICAMP A LÁPIS Inspirando-se no dia a dia da Unicamp, a vida acadêmica foi transformada em histórias em quadrinhos. O projeto consistiu na elaboração de uma coleção de 4 volumes de HQ mostrando visões e experiências dos alunos, professores e funcionários integrantes da universidade, fazendo as pessoas se identificarem com situações e personagens das histórias, aprenderem com elas e refletirem sobre o cotidiano da vida universitária. TEMPO DE TRAVESSIA Mergulhado no livro “Uma aprendizagem ou Livro dos Prazeres” de Clarice Lispector, Tempo de Travessia é um encontro de águas, de sopros e de sons. Alinhavada com o trajeto da personagem Lóri, este espetáculo conversou com as diversas emoções e questionamentos vividos no seu contínuo aproximar-se de Ulisses. Nesta aproximação, Lóri desvela algo que antes lhe era de inimaginável profundeza: ela mesma. Música e Dança se uniram, para traçar com Lóri seus passos. QUARTETO FEITO A MÃO O Feito a Mão é um quarteto de violões formado em 2009, dentro do curso de Música Popular da Unicamp. Desde a sua formação, o grupo desenvolve um trabalho de composição e interpretação de

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seu repertório. A proposta musical integra os fundamentos tradicionais da formação de quarteto de violões e as influências estilísticas e de linguagem da música clássica e popular. Dentro do Programa Aluno-Artista o grupo desenvolveu o projeto “Quarteto Feito a Mão toca Villa-Lobos”, apresentando um show com músicas do compositor Heitor Villa-Lobos, arranjadas para a formação. FORA DA CAIXA O projeto Fora da Caixa propõe a montagem de um espetáculo de rua, de criação coletiva, que traz o questionamento do espaço tradicional do teatro, para que este chegue à comunidade universitária da Unicamp – alunos, professores, funcionários – sem nenhum tipo de restrição de seu público, para que todos tenham contato com a arte cênica. O espetáculo foi montado a partir da adaptação do texto “Borandá”, de Luís Alberto de Abreu, em que narradores migrantes contam de maneira encenada histórias e experiências de pessoas que deixaram sua terra em busca de melhores condições de vida. DA ACÚSTICO O DA ACÚSTICO foi um projeto selecionado pelo Programa Aluno-Artista que buscou incentivar a música que acontece diariamente no espaço de convivência da Faculdade de Ciências Aplicadas da Unicamp (FCA) - Limeira. Nesse espaço, o indivíduo se depara com confortáveis puffs e instrumentos, como violões, cajon, panderola e bongo para tocar ou compartilhar livremente o seu conhecimento musical com pessoas também interessadas em música. As oficinas do DA ACÚSTICO ocorreram todos os dias das 18h às 19h. No fim, quem já sabe, tocou e quem não sabia, aprendeu! UM SOLO DE ANA Partindo da improvisação como ferramenta de trabalho para a composição em cena, as bailarinas estabeleceram diferentes relações entre si, com o movimento e com o espaço, tendo como principal referência o diálogo com “Persona”, de Ingmar Bergman. Uma das ideias centrais do filme permeia o desenrolar das cenas construídas em cada momento: a construção e dissolução da identidade do indivíduo na relação dialética entre o ser e a imagem. Até que ponto aquilo que somos e a imagem que construímos de nós mesmos são as mesmas coisas? Até que ponto ao olhar para o outro nos reconhecemos ou nos estranhamos? SENTIDO DO VENTO Este projeto pretendeu tomar a paisagem como suporte de inscrição e veículo de transformação. A partir da intervenção proposta, ocorrida com a instalação de birutas na Praça da Paz, importando, assim, elementos ou construções estranhos ao local, pretendeu-se permitir ao público transeunte a capacidade de lançar um novo olhar para a paisagem, enxergando-a como meio passível de transformação.

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CERTIFICADO DE EXISTÊNCIA “Certificado de Existência” foi um trabalho cênico dividido em dois momentos que, através de imagens, jogos e situações expõe a relação homem/sociedade. São dois recortes sobre o ambiente programado para que os seres humanos conseguissem desenvolver suas ações dentro de uma previsibilidade e direcionamento necessários para a vida em sociedade. O primeiro momento mostrou o ambiente dividido em duas classes: a dos programados e a dos programadores. Um único homem, chamado de homem-teste, se submeteu a testes para inauguração de sua existência dentro de um programa. O segundo diz respeito ao homem que já incorporou o ambiente e está alheio à percepção de que algo dá suporte à sua existência. Sua vida se dá em uma trajetória fixa. Pendurados por enormes casacos, os habitantes desse espaço, chamados homens-de-acordo, caminham em linha reta e dão voltas em pequenos carrosséis. DESVENDAMENTOS LITERÁRIOS: HILDA-NOS HILST O “Desvendamentos Literários: Hilda-nos Hilst” pretendeu ampliar a circulação da obra dessa autora que viveu em Campinas por tantos anos. Explorando a diversidade midiática, a leitura da poesia hilstiana foi compartilhada na produção de um curta metragem com livre interpretação da coletânea “Aquarelas”. Oficinas de leitura desenvolveram o contato com a literatura de Hilda Hilst. O curta metragem Hilda-nos Hilst propôs uma releitura audiovisual da obra de Hilda Hilst, especificamente do conjunto de poemas “Aquarelas”, do livro Da morte. Odes mínimas. Hilda-nos Hilst foi produzido com os participantes das oficinas realizadas durante a vigência do projeto Aluno-Artista 2011-2012. É possível assistir ao curta metragem do projeto no seguinte endereço: http://www.wix.com/desvliterarios/hildanoshilst SUGESTÕES DA FIGURA HUMANA O projeto “Sugestões da Figura Humana” iniciou-se com a elaboração de imagens que representam corpos humanos. Nessas imagens, o espectador reconhece fragmentos da figura humana, mas não as pode reconhecer integralmente. As imagens somente sugerem a existência de corpos humanos para o espectador, daí o nome do projeto. Essas figuras são criadas a partir de fotogramas do desenho em softwares de computação gráfica. As imagens, então, foram impressas em grande formato e fixadas em ambientes internos dos campi da Unicamp em Piracicaba, Limeira e Campinas. A intervenção nesses ambientes visa gerar um estranhamento no espectador e ressignificar o local em que ele se encontra. OFICINA DE FOTOGRAFIA ANALÓGICA A fotografia tem cada vez mais se tornado um meio de expressão popular. Hoje em dia, não necessitamos de máquinas fotográficas complexas e nem mesmo precisamos entender muito sobre os principais realizações: 2010–2013

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processos de formação de imagem para que possamos fotografar. Fotografar tornou-se um ato cotidiano e popular. Em contrapartida, a maioria daqueles que fotografam não compreendem o processo de formação da imagem dentro da câmera, desconhecem a origem da fotografia. A compreensão do processo digital muitas vezes é dificultada, pois seus dispositivos remetem aos processos analógicos que lhes deram origem. O projeto “Oficina de Fotografia Analógica” abordou uma introdução à linguagem fotográfica, partindo dos princípios analógicos. ARTE, UMA VIA DE MÃO DUPLA: ENTRE A PROPAGAÇÃO E O ACESSO Partindo de uma visão de arte como uma via de mão dupla, entendida como uma troca (ideias, percepções, experiências...) entre quem está no papel de artista e de público, o projeto promoveu eventos culturais no campus a partir de dois eixos. O primeiro consistiu na realização de mesas de debate sobre produção independente de arte, formação de público e a arte como questão social. O segundo almejou resgatar a “Parada Cultural”, evento realizado por um coletivo independente de alunos em 2007 e 2008, que promoveu um dia de exposições, oficinas e apresentações no campus com trabalhos de alunos para a comunidade. PREGUNTAN DE DÓNDE SOY: MÚSICA DE LATINOAMÉRICA Com o objetivo de integrar e de quebrar fronteiras, “Preguntan de Dónde Soy” desenvolveu uma visão concentrada e livre da música latino-americana. O grupo explorou o mundo das canções populares de Argentina, Peru, Chile, Venezuela, Equador e destaca seu caráter singelo com arranjos minúsculos e densos. Milonga, chacarera, cueca, landó, joropo são alguns dos estilos que o grupo incorporou no seu repertório. Os projetos da 3ª edição do Programa Aluno Artista – 2012-2013 ALFAIATES CINÉTICOS Integra esta edição do Aluno-Artista o “Alfaiates Cinéticos”, grupo híbrido composto por alunos de diversos cursos do IA – artes visuais, música e midialogia –, cuja proposta é fazer uma animação ao vivo, com a participação dos espectadores. Eles lançaram o Blog http://alfaiatescineticos.blogspot. com.br/ que se desenvolve de acordo com a evolução do projeto. A aluna Maria Zancheta dos Santos, uma das proponentes do projeto, do curso de Artes Visuais, aprecia fazer animações e já recebeu o prêmio Festival do Minuto, 2011, de melhor vídeo universitário, com o “Linha”. Enquanto trabalha na construção do Blog Alfaiates Cinéticos, juntamente com o outro proponente, Felipe Augusto Miranda – também do Curso de Artes Visuais, coloca na agenda uma conversa ao vivo com o público, no Auditório do Laboratório da Imagem e do Som (LIS). COMÉDIA POPULAR O “Comédia Popular”, grupo teatral do Honesta Cia, apresentou parte da peça russa “O Mandato”, de Nikolai Erdman, que conta a saga de uma família de pequenos burgueses que tenta sobreviver du-

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rante a revolução russa e esbarra no poder do partido. Recheado de cenas cômicas e trágicas, o tema traz uma reflexão político-social, envolvendo os espectadores do início ao fim. DA PENA DA PALHA Com a performance “Os Espantalhos” os dançarinos trouxeram performances a partir das perspectivas da dança e da música. Com uma poética ao universo de espantalhos e pássaros – seres pesquisados pelos intérpretes por meio de determinados estímulos artísticos, como o “O Mágico de Oz”, livro de L. Frank Baum, a música “Blackbird” da banda “The Beatles” e outros –, as apresentações funcionam como laboratórios para a consolidação de um espetáculo cênico sobre tais seres. EU FAÇO CHICO & AMOR ATÉ MAIS TARDE O “Eu Faço Chico & Amor até mais tarde”, do Grupo 4ª Justa, é mais um dos espetáculos dessa edição do Programa Aluno Artista. No repertório, composições de Chico Buarque foram interpretadas como parte das apresentações. DO GROTESCO, DO HORRENDO E DA BLASFÊMIA O projeto tem a proposta de proporcionar ao público uma experiência extra-cotidiana, por meio de um espetáculo que usa uma linguagem teatral específica, a máscara, em espaços abertos e cotidianos, como a rua, colocando em xeque questões sobre o grotesco e o ridículo do ser humano, provocando a reflexão de um modo cômico e ácido. SONHADOURO O Grupo convida diferentes pessoas para falarem sobre seus sonhos. O projeto é uma multiplataforma que existe como videoinstalação nos espaços da universidade e como curta metragem em apresentações cinematográficas. RECICLA MALABARES A arte circense está em plena ascensão como difusão cultural popular. Assim, o projeto Recicla Malabares tem uma proposta de ensinar pessoas interessadas em aprender a arte, em oficinas ministradas pelos proponentes do projeto, que são alunos da Faculdade de Educação Física. As artes circenses passaram por grandes transformações nas últimas décadas e, nesse contexto, elas aparecem como uma opção de prática física acessível e cooperativa. O projeto pretende ensinar os alunos inscritos nas oficinas a manusearem malabares que eles próprios construirão a partir de materiais recicláveis. Serão abordados também conteúdos circenses que enriquecem a formação dos alunos e participantes. UNIVERSO VISIONÁRIO DE FULLER O projeto aborda as ideias futuristas do inventor, pensador e visionário R.Buckminster (1895-1983) e passeiam pelo campus levando reflexões sobre a temática. Para incrementar o projeto, eles lançaram o Blog do Projeto: http://universofuller.blogspot.com.br/ principais realizações: 2010–2013

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RETRATOS CALADOS Com uma trupe de mímicos, os proponentes desenvolvem brincadeiras em silêncio. Valendo-se da tradição da pantomima, ocupam os espaços e propõem um despretensioso espetáculo em quadros: diversos personagens aparecem, e histórias são contadas por meio do silêncio e do corpo dos atores. Números clássicos são revisitados pelo humor da comédia popular, tendo como referência o trabalho de Marcel Marceau, Michel Courtemanche e Umbilical Brothers. ATIVAÇÃO MUSICAL Os músicos do Grupo se apresentaram com um show de pífanos, zabumba e triângulo. Eles chegam tocando e interagindo com o público. DEIXE-ME INVENTAR As dançarinas propõem um espetáculo que interpreta, em movimentos, a obra gráfica do cartunista argentino Quino, mostrando diversos tipos humanos, suas questões e paradoxos. A partir do diálogo entre dança e artes visuais, é construído um ambiente móvel e mutável, no qual é explorado o corpo presente na ação e na reação. O resultado é um belo contraste de cores de novelos de lã entrelaçados e os pés da bailarina que os desenrola. BIG BAND INDEPENDENTE DO IA Composto por cerca de 20 músicos, o Big Band Independente do Instituto de Artes da Unicamp apresenta um show estruturado sobre três momentos da música instrumental norte-americana, trazendo no repertório o swing do jazz tradicional de Duke Ellington, a energia do Hard Bop de Charles Mingus e a linguagem moderna das composições de Daniel Barry. Formado essencialmente por alunos do Departamento de Música, esse novo ensemble promete não só reavivar o prestígio da música instrumental nos campi da Unicamp, como também veicular parte da produção musical que se origina no Instituto de Artes. Parte, portanto, dessa diversificação da metodologia de apoio ao estudante, o Programa Aluno-Artista se consolida no universo de formação ampla e plural do aluno, buscando, nas artes, novas possibilidades de desenvolvimento social e cultural.

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Projeto MOBIC: Bicicletas comunitárias para a Unicamp12 3

O Projeto Mobilidade Intracampus (MOBIC), coordenado pelo SAE e desenvolvido pelo Escritório Modelo do Curso de Arquitetura e Urbanismo (EMOD) e pelo Instituto de Computação (IC), tem por objetivo pôr em prática duas ações principais. A primeira se refere à criação de um sistema de empréstimo de bicicletas. Inicialmente, o projeto contou com 10 bicicletas, tendo a perspectiva de ampliação prevista para 300, com o desenvolvimento das ações. Nessa fase piloto, a bicicleta passou a ser utilizada apenas dentro do campus da Unicamp durante o período máximo de 4 horas, sendo devolvida no mesmo local de retirada. Essas etapas são gerenciadas via internet. O sistema completo, quando implantado, deverá ter 10 pontos de empréstimo em diversos locais do campus. A segunda ação objetiva a ampliação das ciclofaixas e criação de ciclovias nos campi da Unicamp. Para tanto, o projeto experimental de empréstimo de bicicletas servirá como fonte de informação para seu desenvolvimento. Espera-se que esse projeto demonstre a viabilidade da implementação da ciclovia e da ampliação do sistema de empréstimo de bicicletas e, assim, sirva como exemplo de mobilidade e sustentabilidade em universidades. Além disso, a possibilidade de desenvolvimento de projetos que estudem a formulação de protótipos de bicicletas mais leves a partir de trabalhos de iniciação científica também são estimulados. Com isso, os alunos passaram a desenvolver projetos para um sistema de engate nos equipamentos e controle automático de identificação de usuários a partir do chip no cartão universitário como possibilidade de agregar mais esse item ao projeto. O empreendimento foi de fato muito bem aceito pela comunidade e foi tema de noticiários na TV e em jornais do Estado de São Paulo.

http://www.sae.unicamp.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=202&Itemid=181. Acessado em 01/05/2011. 12

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A Rede Alumni Unicamp A rede Alumni da Unicamp foi criada para atender alunos egressos da Universidade a partir de uma rede de relacionamento social, capaz de gerenciar, processar e tratar informações sobre esses alunos. Atualmente, também é possível ao aluno que cursa graduação e pós-graduação na Unicamp fazer parte dessa rede. A partir dessa rede, é possível buscar pessoas, empregos e eventos que sejam do interesse do aluno e de ex-alunos, expor competências no mercado, anunciar e descrever serviços, usar tags que permitam encontrar alguém e ser encontrado e importar o perfil profissional de outras redes sociais. Trata-se de uma plataforma privativa, desenvolvida em um ambiente interativo que procura ser mais um apoio para alunos e ex-alunos da universidade. Nessa dinâmica, a Rede Alumni Unicamp foi uma iniciativa da Pró-Reitoria de Graduação (PRG) em conjunto com o Serviço de Apoio ao Estudante (SAE), que passou a gerenciar a plataforma. Para o desenvolvimento da plataforma, houve a colaboração da Agência Inova (INOVA) da Unicamp, do Centro de Computação (CCUEC) e da empresa Ujima – incubada no Softex sendo fundada e gerenciada por ex-alunos da Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação, também da Unicamp (FEEC). A Rede Alumni foi formulada em 2009, na gestão da Profa. Maria Teresa, e foi lançada em abril de 2011.

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Unicampinas Em parceria com a Secretaria de Cultura da Prefeitura de Campinas, o projeto consiste em percorrer roteiros de visitas culturais em Campinas, com o propósito de aproximar os alunos da Unicamp da história da cidade e de suas peculiaridades. Além disso, os enfoques ambiental e sociocultural visam “(...) identificar e discutir diferentes elementos que compõem a paisagem urbana, rural e social do município, na busca de apresentar, aproximar e integrar os estudantes à cidade, ampliando os sentimentos de pertencimento e compromisso com sua preservação e sustentabilidade. Os roteiros buscam também aproximar os alunos da produção de conhecimento que, no curso dos séculos, moldou este território nas dimensões agrícola, tecnológica, produtiva, artística, religiosa, étnica, oferecendo um leque de possibilidades de circulação e de fruição pela cidade”.13 Os objetivos são: divulgar o Município de Campinas para os alunos da Unicamp; possibilitar aos alunos uma visão sobre os diferentes modos de vida que a cidade de Campinas experimentou no curso do tempo e desenvolver o turismo como prática da vivência cultural e social fora do ambiente universitário. As atividades se constituem de visitas monitoradas, como o roteiro urbanístico denominado “7 maravilhas”, roteiro natalino (preparado para o período do Natal), visitas monitoradas para os calouros de 2011 (em conjunto com o Trote da Cidadania), e roteiros solicitados por alunos da pós-graduação da Unicamp e alunos estrangeiros. 4

Em 2012, o projeto teve continuidade, desvendando Campinas com outros olhos.

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De acordo com a concepção original do projeto UNICAMPINAS, formulado pela equipe ComunicaSAE.

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Estante Literária– UNICAMP O objetivo principal do projeto é permitir que os alunos da Universidade Estadual de Campinas cadastrem os livros que leram, fazendo uma avaliação e uma resenha do mesmo, compondo uma espécie de estante virtual própria que deverá ser compartilhada com os demais estudantes. O projeto objetiva, ainda, a premiação dos alunos que deixaram suas resenhas e avaliações, segundo critérios previamente divulgados, em suas estantes virtuais. A intenção é incentivar a leitura e difundir as obras lidas pelos alunos dos diversos cursos da Unicamp. As possibilidades do programa serão: Cadastrar livros; Marcar livros como lidos e avaliá-los; Publicar uma resenha para um livro lido; Visitar estantes de outros usuários; Realizar buscas para conhecer interesses de cursos ou institutos. Para que o aluno possa marcar um livro como lido, será necessário primeiramente pesquisá-lo. Caso o livro desejado não seja encontrado, o aluno poderá adicioná-lo, inserindo o ISBN ou pesquisando com a ferramenta específica. As obras são ranqueadas e os livros mais lidos são destacados no site. A Estante Literária resgata a memória viva de nossos grandes escritores, obras variadas em seus gêneros, transitando pelo passado e futuro. Além disso, cria oportunidades para obras contemporâneas e atuais. A premiação vale para os livros literários que não sejam da área técnica do seu curso de formação. Os alunos cadastrados que indicarem seus livros preferidos, com suas resenhas, concorrem a uma premiação anunciada pela Comissão de Avaliação. A primeira premiação do Projeto ocorreu em outubro de 2012, sendo convidados 30 alunos selecionados pela Comissão avaliadora. Três menções honrosas, com vales-livros no valor de R$300,00, foram entregues aos alunos, além uma viagem a uma Feira Internacional de Literatura ao leitor avaliado como mais assíduo. A promoção do Programa Estante Literária é da Reitoria, o sistema gerenciado pelo SAE e concebido pela empresa junior COMPEC, a partir da segunda fase de desenvolvimento. Para a Reitoria, o Estante Literária cumpre um papel fundamental na formação plena do aluno, pois incentiva o hábito saudável de ler não apenas os livros técnicos de cada área de formação do aluno, mas a literatura de qualidade em geral. 64

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Nessa premiação, a Comissão de Avaliação do Estante Literária foi composta por docentes do Instituto de Estudos da Linguagem (IEL), sendo eles o prof. Dr. Antonio Alcir Bernardez Pécora, Prof. Dr. Mario Luiz Frungillo, Prof. Dr. Marcos Aparecido Lopes e Prof. Dr. Fabio Akcelrud Durão. A banca comparou as estantes de cada aluno cadastrado, as galerias de resenhas e os livros mais lidos, levando em consideração não apenas a quantidade de resenhas e livros lidos, mas principalmente a qualidade destes elementos de leitura, para se chegar aos classificados para a premiação. O sucesso do programa é grande, são cerca de 200 resenhas cadastradas e o site tem acesso diário.

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6. serviço social e assistência de bolsas Em linhas gerais, a atuação da Assistência Social busca, por meio de pesquisas e análises da realidade social, formular meios de intervenção voltados para a diminuição das disparidades socioeconômicas, buscando ampliar os direitos humanos e a justiça social. O objetivo da área é garantir acesso à assistência estudantil, a partir de políticas públicas planejadas e junto a órgãos competentes, para a população mais necessitada. Na Unicamp, o trabalho da assistente social passa por esse viés, ou seja, busca atender os alunos com dificuldades socioeconômicas através dos programas sociais disponibilizados pela Universidade. Contudo, a equipe do Serviço Social da Unicamp apresenta um diferencial que já está embasado nas novas abordagens da assistência social debatidas nas recentes bibliografias, que é a análise global. A avaliação socioeconômica está amparada, também, nas observações socioculturais do aluno.13 Tal metodologia permitiu à equipe repensar alguns processos seletivos e ampliar as disposições e abrangências dos serviços oferecidos pelo SAE. Isso pode ser percebido na reformulação das bolsas de caráter assistencial, entre outros programas de gerenciamento de produtividade descritos nesse relatório. ALVES, Adriana Amaral Ferreira. Assistência social: história, análise crítica e avaliação. São Paulo: Juruá Editora, 2009. 13

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O Serviço Social e suas atividades Nos últimos anos, o Serviço de Assistência Social do SAE procurou, como objetivo central, desenvolver uma política racional e otimizada de gerenciamento das bolsas-auxílio, por meio de procedimentos e critérios objetivos e transparentes. Com os objetivos e as metas estipulados no PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DO SAE 2004 (PLANES)14, o órgão conseguiu criar mecanismos operacionais de gerenciamento, tendo como base o uso da informática para os seus diversos serviços. A informatização do sistema e de seu banco de dados permitiu que a estrutura de atendimento e o controle das bolsas ficassem mais dinâmicos. Além disso, o encaminhamento, em caso de desistência da bolsa para o próximo aluno da lista de espera, ficou facilitado e mais rápido. O uso da informática pode ser visto em várias etapas do atendimento: gerenciamento de solicitação, avaliação online da solicitação, agendamento eletrônico, relatório do bolsista (para as bolsas que possuam essa demanda), parecer do orientador (para as bolsas que possuam essa exigência), formulários eletrônicos para a melhoria do atendimento do serviço e controle de dados, orçamento, dentre outros. Esse investimento permitiu ao SAE gerenciar, de forma eficaz e precisa, suas informações, além de agilizar o atendimento ao estudante. Tudo isso só foi possível a partir de um trabalho em equipe. Um estudo sobre a demanda das bolsas e as possibilidades de atendimento deu base a uma reformulação.15 Investigar e estipular critérios objetivos para o processo de seleção e definir uma estratégia clara de atendimento permitiu que outros órgãos fossem envolvidos nessa sistematização, uma vez que era preciso dialogar com as demais unidades da Universidade para que o atendimento ao aluno fosse completo. O Centro de Saúde da Comunidade (CECOM) e o Serviço de Assistência Psicológica e Psiquiátrica ao Estudante (SAPPE) foram acionados para cobrirem demandas que não eram pertinentes à competência do SAE. Em 2010, as ações se destacaram também pela abrangência e reformulação da Bolsa Trabalho (que passou a se chamar Bolsa Auxílio-Social) e pelo início de um debate sobre Gestão de Pessoas, cujo objetivo é aperfeiçoar o trabalho dos funcionários e envolver todo o pessoal do órgão. 2

Nessa direção e procurando tornar o trabalho cada vez mais transparente, uma equipe multiprofissional do SAE, composta por membros do Serviço de Apoio ao Estudante e de pessoas externas, desenvolveu o Sistema Integrado de Gestão (SIG), buscando a integração de diversas áreas do órgão e informatizando o atendimento dos alunos. Além de agilidade, o novo sistema busca a transparência do gerenciamento dos recursos de apoio ao estudante, conforme esboçado acima. Segundo o coordenador do SAE, Prof. Dr. Leandro Medrano, “O objetivo do SIG é otimizar os PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DO SAE, Unicamp/Novembro de 2004. Coordenação: Marco Aurélio Cremasco. Esses dados foram cedidos pela assistente social Patrícia Cilene Gilberti Zanetti, a partir de um estudo da área da assistência social. Na parte de estatísticas do relatório, esse estudo aparece com mais ênfase. 14 15

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procedimentos no processo de seleção a fim de torná-lo mais ágil e eficiente. Para tanto, investimos no desenvolvimento de um sistema eletrônico por meio do qual os alunos da Unicamp têm acesso a todos os procedimentos necessários relacionados às bolsas oferecidas pelo SAE, com qualidade e segurança”.16 3

A assistência de bolsas: descrição de seu processo de consolidação no SAE As bolsas oferecidas pelo SAE têm como objetivo permitir que o aluno tenha pleno desenvolvimento de suas capacidades cognitivas na universidade. Sobretudo, o SAE pretende atender às suas necessidades básicas, tais como, moradia, alimentação e transporte, bem como potencializar suas habilidades por meio de Programas, Estágios, Bolsa-Pesquisa e Bolsa Pesquisa-Empresa, além das novas modalidades de auxílio criados entre 2010 e 2013. As bolsas são de naturezas diversificadas e procuram contemplar a pluralidade cultural dos estudantes ingressantes na Unicamp. Bolsas-auxílio: histórico, caracterização e principais ampliações entre 2010 e 2013 A novidade implantada em 2012 foi o novo Sistema Integrado de Gestão (SIG). Com ele, o aluno deve ficar atento ao calendário, pois a inscrição não é estática. Embora exista um calendário com prazos estipulados, pode haver uma variação em função das finalizações de dados feitas por cada um dos alunos. A inscrição está subdividida em três etapas: inserção de dados; envio de documentação on line e seleção de bolsa, e agendamento de entrevista e conclusão da inscrição. Nessa nova modalidade, os prazos variam de acordo com os passos realizados pelo aluno, por isso, é específico e individual. Caso ocorra a perda de algum desses prazos individuais, é ocasionada a exclusão do aluno do processo de bolsas ou o indeferimento da inscrição. Com toda a documentação entregue, o aluno é avisado por e-mail da Diretoria Acadêmica (DAC), e em sua área de aluno, sobre as datas disponíveis para agendar entrevista e concluir a ficha de inscrição. Se houver algum problema com a documentação, ausência de documento ou necessidade de novos documentos (após avaliação do Serviço Social), o aluno terá um novo prazo para reenviar essa documentação. A partir daí, o aluno pode continuar o seu processo de inscrição. Os alunos que não comprovarem as declarações feitas nos formulários de inscrição, que perderem os prazos estabelecidos pelas convocações, fraudarem ou prestarem informações falsas nas inscrições, trancarem matrícula, desistirem ou serem excluídos do seu curso por rendimento escolar ou frequência, além de incorrerem em disciplina ou falta grave (de acordo com o Regimento Geral da Unicamp), serão excluídos dos programas de bolsa-auxílio. A duração da bolsa é de um ano, sendo renovável pelos anos em que os alunos estiverem matriculados na Unicamp mediante novo processo de seleção e comprovação das informações necessárias.

Entrevista em agosto de 2012 disponível em: http://www.sae.unicamp.br/portal/index.php?option=com_content& view=article&id=701:comunicasae&catid=1:ultimas-noticias&Itemid=124. Acessado em 20 de agosto de 2012.

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A regulamentação das bolsas-auxílio foi feita, em 2012, pela Deliberação CEPE-A-003/2012, de 03/04/2012. Bolsa Auxílio-Social (antiga Bolsa-Trabalho)

A Bolsa Auxílio-Social é destinada a alunos que estejam cursando a graduação na Unicamp, independentemente de seu ano de ingresso. O critério para a concessão da bolsa é apresentar dificuldades socioeconômicas. A seleção é feita pelo Serviço Social do SAE mediante apresentação da documentação e, posteriormente, entrevista, caso o aluno seja selecionado. Nessa modalidade de bolsa, o aluno realiza atividades associadas à sua área de formação ou em movimentos sociais, sempre com a orientação de profissionais nas áreas de competência, professores das unidades da Unicamp, coordenadores e outros profissionais. Para participar, no momento da inscrição para a Bolsa Auxílio-Social, o candidato deverá, obrigatoriamente, preencher as opções de Atividades Específicas e/ou Sociais, nas quais deseja desenvolver suas atividades. Tais atividades são propostas por professores e institutos, a depender de suas necessidades. Nesse sentido, o aluno bolsista poderá realizar atividades vinculadas ou não à sua área de estudo. Cabe aos professores das unidades a solicitação de bolsas para os alunos de seus cursos. O aluno deverá, então, inscrever-se na área de interesse do referido professor. A dedicação às atividades desenvolvidas em projetos da Universidade é de 15 horas semanais, totalizando 60 horas mensais. Os horários de trabalho não devem ser conflitantes com os horários de suas atividades acadêmicas, de modo a não prejudicar seu desempenho escolar. Além da Bolsa Auxílio-Social, o aluno também recebe auxílio para alimentação, sendo duas refeições diárias no restaurante da universidade e dois percursos de ônibus como transporte. O valor atual da Bolsa Auxílio Social é de R$ 550,31, proporcional às 60 horas, além dos valores dos Auxílios Transporte e Alimentação, totalizando um valor de aproximadamente R$ 682,31. O reajuste serviço social e assistência de bolsas

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da bolsa é definido no mês de setembro, de acordo com o índice inflacionário IPC da FIPE. A proporcionalidade de distribuição das bolsas é calculada em função do número de alunos de cada campus e do Índice de Classificação (IC).17 4

A regulamentação da bolsa é feita pela deliberação CEPE-A-16/2004, onde estão contidos os critérios de seleção e concessão. Em 2012, a resolução GR-009/2012 alterou o número de bolsas e regulamentou sua ampliação devido à necessidade de atendimento a um maior número de alunos. A partir desse ano, houve um acréscimo de 150 novas bolsas, conforme descrito anteriormente. b) Bolsa Alimentação e Transporte (BAT)

Esses auxílios são destinados aos estudantes de graduação e pós-graduação com dificuldades de se manterem economicamente na Universidade, considerando os itens transporte e alimentação. O suporte consiste na concessão de vales refeição (almoço e jantar), para acesso aos restaurantes universitários e no valor de dois passes populares de transporte coletivo referentes aos dias úteis do mês subsequente ao mês de pagamento. As bolsas têm duração de um ano, podendo ser renováveis mediante novo Processo Seletivo.

O cálculo do IC é feito sobre a renda total da família dividida entre seus membros. Com esse número, é feita uma classificação. Quanto menor o IC, melhor classificado para a aquisição de bolsa estará o aluno. Sobre as regras e como é feito o cálculo do IC, consultar: http://www.pg.unicamp.br/mostra_norma.php?id_norma=3174 17

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c) Programa de Auxílio Financeiro para Alunos Carentes: a Bolsa-Emergência

Parte da modalidade de bolsa-auxílio, a Bolsa-Emergência atende alunos que passam por dificuldades econômicas emergenciais. Por isso, não se trata de um auxílio a médio e longo prazo; é uma bolsa de emergência, destinada a alunos em razão de uma determinada situação. Esse auxílio atende os estudantes de graduação e de pós-graduação regularmente matriculados e avaliados pelo SAE. A remuneração mensal é de R$550,31, reajustada anualmente no mês de setembro pelo índice inflacionário medido pelo IPC da FIPE. Além desse percentual, há também o valor de R$ 132,00 para auxílio transporte. O aluno receberá, no máximo, duas bolsas do Programa de Auxílio Financeiro para Alunos Carentes por ano, mediante critérios de análise socioeconômica e individualizada através de solicitação do mesmo e avaliado pelo SAE, que é o responsável pela administração da bolsa. Os auxílios totais são de 200 anuais para os campi de Campinas, Limeira (FT) e Piracicaba (FOP), além de 144 auxílios anuais para a FCA. Para obter esse auxílio, o aluno deve encaminhar uma carta à coordenação do SAE, justificando sua solicitação. O SAE avaliará a solicitação e realizará os encaminhamentos, entre eles valores, prazos, obrigações, etc. Após o 2º semestre na Unicamp, o aluno deve anexar o Histórico Escolar à documentação exigida. A partir das reformulações que sofreram as bolsas do SAE em 2011, foi instituída a Bolsa Auxílio Instalação, derivada da Bolsa Emergência. Constitui-se de um auxílio ao calouro, ou seja, aquele aluno que está chegando à Universidade Estadual de Campinas, em seu primeiro ano. O auxílio é de R$300,00 para se manter no primeiro mês da universidade. O processo seletivo para a Bolsa Auxílio Instalação é o mesmo da BAS. São 200 bolsas no total.

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d) Programa de Moradia Estudantil (PME)

Trata-se de um programa de moradia destinado aos alunos com dificuldades em manter residência/ moradia com recursos próprios, especialmente aqueles que residem fora da Região Metropolitana de Campinas (RMC). Os alunos que moram nesses locais, mediante circunstâncias especiais e avaliadas pelo SAE, também poderão fazer uso da moradia. O Programa de Moradia Estudantil da Unicamp é constituído por unidades de cozinha, banheiro, sala e quarto com quatro vagas e estúdio para famílias, no local conhecido como Moradia da Unicamp. O objetivo do Programa é viabilizar a vida acadêmica dos estudantes da Unicamp que encontrem dificuldades financeiras, proporcionar um espaço de discussão sobre as questões concernentes à academia, bem como disponibilizar uma área de estudos e produção intelectual, incentivando a formação interdisciplinar a partir, inclusive, da integração dos estudantes com a comunidade externa. Sobretudo, busca-se oferecer melhores condições para a criação intelectual e a livre manifestação cultural dos estudantes em um local de acesso à Universidade. O Programa de Moradia Estudantil destina-se a alunos regularmente matriculados em cursos de graduação ou de pós-graduação stricto sensu oferecidos pela Universidade Estadual de Campinas. A admissão de estudantes ao PME deverá ser feita mediante processo seletivo, baseado em critérios socioeconômicos, realizado anualmente por assistentes sociais da Unicamp, respeitando-se o número de vagas disponíveis na época de seleção. O período de ocupação da Moradia corresponde ao prazo máximo de integralização sugerido para o curso de ingresso do estudante selecionado pelo programa na Unicamp. Informações sobre gastos mensais de eletricidade e consumo de água podem ser obtidas na Deliberação CEPE nº. 04/05. O Programa de Moradia Estudantil possui 226 casas com capacidade para 4 estudantes em cada e 27 estúdios destinados a casais com filhos, totalizando 900 vagas.

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e) Bolsa Auxílio-Moradia

Esta bolsa é destinada aos alunos de graduação e pós-graduação da Unicamp, regularmente matriculados, não atendidos pelo Programa de Moradia Estudantil da universidade, dos campi de Limeira (FT e FCA) e Piracicaba (FOP), com dificuldades financeiras no custeio de sua moradia no local de seus estudos. Até 2011, a remuneração mensal era de R$200,00, reajustada anualmente no mês de setembro pelo índice inflacionário medido pelo IPC da FIPE. O número de bolsas concedidas foi o seguinte: ·

FT: 90 bolsas mensais;

·

FOP: 20 bolsas mensais; e

·

FCA: 100 bolsas mensais.

Com a resolução GR-005/2012 houve as seguintes ampliações na composição dessa modalidade de bolsa: ·

FT: 180 bolsas mensais, no valor de R$280,00;

·

FOP: 30 bolsas mensais, no valor de R$270,00 mensais; e

·

FCA: 100 bolsas mensais, no valor de R$270,00.

A seleção e concessão da bolsa são realizadas conforme critérios estabelecidos pela Deliberação CONSU-A-24/2001 e Deliberação CEPE-A-16/2004. Todas as bolsas são administradas pelo SAE.

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f) Bolsa PAPI

O Programa de Auxílio a Projetos Institucionais (PAPI) foi criado com o objetivo de desenvolver projetos de cunho institucional na Universidade por alunos de graduação e pós-graduação, regularmente matriculados. As unidades ou as pessoas interessadas devem enviar à Coordenação do SAE uma solicitação para a concessão da bolsa, informando o resumo do projeto, público alvo atendido, período do projeto, e deve indicar,  também, os alunos que participarão do projeto com o recebimento de bolsa. Quando não há indicação de alunos pela própria unidade/projeto, a indicação é feita pelo SAE, procurando atender às necessidades tanto do projeto quanto dos alunos, através de um cadastro de alunos interessados em participar dessa modalidade de atividade institucional. O número total de auxílios anuais é de 356. O valor pago é de R$320,00, reajustado anualmente no mês de setembro pelo índice inflacionário medido pelo IPC da FIPE. A bolsa foi criada por meio da Resolução GR n°. 03, de 6/1/2004. Em razão do significativo aumento nas solicitações de bolsas PAPI, em 2012, solicitamos à reitoria um aumento de 20% no orçamento destinado a essas modalidade de bolsa. O aumento de alunos beneficiados foi de 82,5%.

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g) Bolsa Pesquisa

A Bolsa Pesquisa é destinada a apoiar, capacitar e incentivar a iniciação científica entre os alunos de graduação regularmente matriculados na Universidade Estadual de Campinas. Tais atividades são fundamentais para a formação integral do aluno, uma vez que permitem desenvolver pesquisas em sua área de atuação. Tais atividades são orientadas por um professor-orientador. Este passo é fundamental para que o estudante defina seus objetivos e prepare sua carreira ainda dentro da Universidade. Em parceria com a Pró-Reitoria de Pesquisa, o Serviço de Apoio ao Estudante administra essa modalidade de bolsa. Cabe à Pró-Reitoria de Pesquisa a definição dos critérios de seleção e concessão da bolsa, conforme deliberação do Gabinete do Reitor, em 2011. O número de bolsas também aumentou em 2012, sendo concedidas mensalmente 244. A remuneração mensal é de 100% o valor da bolsa PIBIC/CNPq. Ao receber a bolsa, aluno e orientador comprometem-se a seguir as regras estabelecidas pelo CNPq e pelo PIBIC/Unicamp. Mais informações estão no site do órgão (http://www.prp.unicamp.br/pibic). A resolução que regulamentou a bolsa foi a GR-010/2012.

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h) Bolsa Pesquisa Empresa

O Programa de Bolsa Pesquisa-Empresa tem por objetivo facilitar a interação Empresa/Universidade, estimulando o financiamento de bolsas, pelo setor produtivo, destinadas a alunos de graduação e pósgraduação da Unicamp e, também, ao Pesquisador Colaborador. No caso deste último, conforme os termos da deliberação CONSU-A-06/06. Trata-se de uma bolsa oferecida por uma Empresa a um estudante da Unicamp que desenvolve ou desenvolverá um projeto de pesquisa orientado por um professor doutor, especialista na área. O período da vigência da bolsa e da periodicidade é acertado entre estudante, orientador e Empresa, de acordo com a proposta de pesquisa. É feito um termo de compromisso entre as partes envolvidas, ou seja, estudante, coordenador, coordenação do SAE e Empresa, em quatro vias, formalizando a parceria. A empresa fica responsável pelo pagamento do estudante, depositando em conta específica do Serviço de Apoio ao Estudante os valores acertados, bem como as taxas previstas. O valor da bolsa deverá ser negociado entre as partes. Geralmente, são seguidos como parâmetros os valores oficiais das bolsas institucionais de órgãos de fomento de pesquisa como FAPESP e CNPq, no período de vigência da bolsa. Cabe ao Serviço de Apoio ao Estudante (SAE) a administração do Programa, compreendendo a formalização em instrumento legal apropriado. No caso de Bolsas de Iniciação Científica, os projetos dos alunos beneficiados deverão ser instruídos identicamente aos dos bolsistas do Programa de Bolsa-Pesquisa Unicamp. No caso de bolsas destinadas a alunos de Pós-Graduação, os projetos dos alunos beneficiados deverão ser instruídos em conformidade com os requisitos exigidos para os cursos de mestrado e doutorado da Unidade de Ensino na qual o aluno está matriculado. As empresas privadas que participam dessa modalidade de patrocínio têm, entre outros benefícios, o abatimento em seu Imposto de Renda – IR, tendo por base as disposições de dedutibilidade de bens móveis do Imposto de Renda – IR, previstas em lei. A partir de 2007, com a Resolução GR nº. 40, que cria o Programa Bolsa Pesquisa Empresa e revoga a Portaria GR nº. 88, de 1992, as empresas que se tornam patrocinadoras devem recolher uma taxa que fica sob a administração do SAE (conforme tabela abaixo), sendo cobrada mensalmente e reajustada anualmente com base no IPC/FIPE.

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VALORES DE BOLSAS De R$ 1,00 até R$ 2.000,00 De R$ 2.001,00 até R$ 3.000,00 De R$ 3.001,00 até R$ 4.000,00 De R$ 4.001,00 até R$ 5.000,00 De R$ 5.001,00 até R$ 6.000,00 De R$ 6.001,00 até R$ 7.000,00 De R$ 7.001,00 até R$ 8.000,00 De R$ 8.001,00 até R$ 9.000,00 De R$ 9.001,00 até R$ 10.000,00 De R$ 10.001,00 até R$ 11.000,00 De R$ 11.001,00 até R$ 12.000,00

VALORES DAS TAXAS R$ 20,00 R$ 30,00 R$ 40,00 R$ 50,00 R$ 60,00 R$ 70,00 R$ 80,00 R$ 90,00 R$ 100,00 R$ 110,00 R$ 120,00

Tabela 9: Taxas recolhidas segundo o valor das bolsas De acordo com a deliberação CAD-A-5, de 13 de junho de 2003, os recursos oriundos do pagamento de taxas deverão ser utilizados para a realização das seguintes atividades: ·

Visita in loco;

·

Bolsas de estágio;

·

Melhoria da infraestrutura do SAE e da PRG relativa a estágios;

· Divulgação de normas de estágio da Unicamp junto a concedentes conveniadas e nãoconveniadas; ·

Outras atividades aprovadas pela CCG.

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Os recursos provenientes dessas taxas são creditados em conta específica da Pró-Reitoria de Graduação e a autorização para sua utilização deverá ser feita pelo Pró-Reitor de Graduação e, em seu impedimento, pelo Coordenador do Serviço de Apoio ao Estudante (SAE). Ao Coordenador do SAE cabe a gerência dos recursos e, mensalmente, deve apresentar à CCG o demonstrativo da movimentação financeira realizada no período. A partir de outubro de 2012 novas resoluções foram publicadas regulamentando as bolsas do SAE. Optamos por agrupar as bolsas auxílio e as demais modalidades com as informações devidas em uma lista que segue abaixo. As regulamentações podem ser encontradas nos seguintes endereços: Bolsa Auxílio Moradia – resolução GR-005/2012 - Disponível em: http://www.pg.unicamp.br/ mostra_norma.php?id_norma=3147 Programa de Intercâmbio com Instituições de Ensino Exterior – resolução GR-006/2012 Disponível em: http://www.pg.unicamp.br/mostra_norma.php?id_norma=3150 Programa de Auxílio a Projetos Institucionais – PAPI - Disponível em: http://www.pg.unicamp.br/ mostra_norma.php?id_norma=3151 Bolsas Aluno-Artista – resolução GR-011/2012 - Disponível em: http://www.pg.unicamp.br/ mostra_norma.php?id_norma=3145 Bolsa Pesquisa – Resolução GR-010/2012 – Disponível em: http://www.pg.unicamp.br/mostra_ norma.php?id_norma=3152 Bolsa Auxílio Social - Resolução GR-009/2012 – Disponível em: http://www.pg.unicamp.br/ mostra_norma.php?id_norma=3148 Bolsa Alimentação e Transporte – Resolução GR-008/2012 – Disponível em: http://www. pg.unicamp.br/mostra_norma.php?id_norma=3154 Programa de Auxílio Financeiro para Estudantes Carentes – Resolução GR-013/2012 – Disponível em: http://www.pg.unicamp.br/mostra_norma.php?id_norma=3149 Programa de Auxílio Transporte para Licenciaturas – Resolução GR-034/2012 – Disponível em: http://www.pg.unicamp.br/mostra_norma.php?id_norma=3204 Programa de Bolsa Pesquisa Empresa – Resolução GR-038/2011 – Disponível em:http://www. pg.unicamp.br/mostra_norma.php?consolidada=S&id_norma=2707 Programa de Moradia Estudantil da Unicamp – Deliberação CONSU-A-024/2001 – Disponível em: http://www.pg.unicamp.br/mostra_norma.php?consolidada=S&id_norma=2707 Programa de Bolsas Auxílio do SAE – Deliberação CEPE-A-003/2012 – Disponível em: http:// www.pg.unicamp.br/mostra_norma.php?id_norma=3174 80

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7. Administração e finanças A Seção de Administração e Finanças do SAE é composta pelas Áreas de Administração, Finanças, Informática, Apoio Operacional e Recursos Humanos. Ficam sob a responsabilidade da Área de Administração e Finanças a execução de compras, recursos humanos, pagamento e gerenciamento de convênios, pagamentos em geral, como os de bolsas, estágios (em parceria com a Seção de Estágios), além de tramitação de documentação interna e externa. Sobretudo, passam por essa área, também, a produção e revisão de editais, a consulta e formalização desses editais junto à Procuradoria Geral da Universidade (PG), normalmente destinados à seleção de bolsas, revisão das normatizações e deliberações, bem como projetos que tramitam na Reitoria e na Diretoria Geral de Administração (DGA). Como consequência, o SAE adotou uma padronização e normatização dos serviços a partir de sua informatização. Decorrente dessa necessidade o SAE investiu muito na área de informática nesses últimos anos. Primeiramente, com a aquisição de hardwares e, em seguida, com o desenvolvimento de sistemas adequados às novas demandas do SAE. O desafio maior é mapear os atendimentos, registrá-los através de um sistema padrão que permita uma contagem e uma forma de gerenciamento, para que se possa visualizar todo o trabalho em termos quantitativos. Para isso, buscamos a melhoria nos processos individuais e coletivos, admissão de mais funcionários, entre outras medidas gerenciais.

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Além de executar os programas, cabe à Administração e Finanças apontar os problemas e sugerir soluções para cada um dos programas em execução, estando diretamente ligada à coordenação do SAE. Os próximos passos para a área têm o intuito de organizar a informação e torná-la acessível internamente para que as demais áreas possam efetuar suas funções de maneira mais rápida. Organizar e operacionalizar essa demanda tornou-se hoje o ponto prioritário para expandir o Serviço de Apoio ao Estudante e, ainda mais, captar recursos em editais públicos em que as modalidades de serviços oferecidos possam participar. Com isso, coube a essa área pensar e planejar, também, o Sistema Integrado de Gestão (SIG), criando novas possibilidades e as desenvolvendo, a fim de que o sistema pudesse funcionar, passando para as próximas etapas de ampliação. Entre 2010 e 2012 houve também a ampliação do quadro de funcionários, sendo duas vagas destinadas ao setor de informática e uma vaga ao setor de administração. Com isso, buscamos ampliar o serviço destinado aos estudantes com qualidade e organização. Informática A Área de Informática no SAE pertencia diretamente à Seção de Administração. Os próprios funcionários do SAE a mantinham. Contudo, com a ampliação dos serviços e a necessidade de tornar mais ágil o sistema, investiu-se em uma informatização mais ampla. Havia a necessidade, também, de fazer com que os programas usados no tratamento das informações do Serviço Social e das outras áreas do SAE se comunicassem.18 Fez-se necessária, portanto, a implantação de uma porta WEB, desenvolvida pelo setor de informática. Com ela, seria possível que a distância física fosse vencida a partir da rede de internet. Outra necessidade a ser resolvida imediatamente foi a compra de um programa de estágio, a ser desenvolvido por uma empresa em linguagem PHP, com banco MySQL. Foi necessário o emprego de conhecimento específico nessa linguagem. Embora o sistema tenha sido desenvolvido por uma empresa, o setor de informática do SAE foi responsável por sua implantação. A informática foi expandindo-se em função das necessidades do SAE. Houve a implantação de computadores para todos os funcionários, a informatização do sistema de inscrição on line do processo seletivo para as bolsas-auxílio e, além disso, estabeleceu-se um padrão de atendimento aos alunos, o que permitiu melhoria e classificação nos serviços desenvolvidos pelas assistentes sociais. Basicamente, os serviços oferecidos durante esse tempo foram: · Desenvolvimento de softwares: especialmente para o tratamento das informações relativas às bolsas, houve o desenvolvimento de software em PHP, Eclipse e o uso de segmentos do próprio 18

Até então, o Serviço Social e a Administração estavam localizados em prédios diferentes.

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JAVA. Havia a necessidade de buscar várias informações para a montagem de algo funcional para o SAE. Ao mesmo tempo, o programa deveria incorporar outros dados, permitindo que a análise não se pautasse apenas nos dados puros e em números, mas pudesse atender às necessidades de forma menos formal, observando cada aluno e sua situação específica. Isto foi possível também a partir de uma decisão da Universidade e das deliberações feitas para a padronização desses serviços. · Banco de Dados: houve a migração do banco de dados Access para o banco de dados atual, fazendo com que novas ferramentas fossem desenvolvidas, superando a digitação individual de fichas feitas por um funcionário – que sempre esbarrava em algum problema no momento da digitação, seja por não entender a letra do aluno, por faltar informações, etc. Contudo, o novo sistema passou a vigorar a partir de 2004. Os dados anteriores permanecem em fichas. · Suporte aos usuários e funcionários: a equipe de informática também é responsável pela manutenção da rede e suporte aos funcionários de cada setor do SAE. Sobretudo, atua na prestação de serviço ao aluno. · Redes e Servidores: a equipe do SAE responde diretamente pelo armazenamento, tratamento e comunicação dos dados internos e externos, construindo um sistema de segurança dos dados confidenciais, divulgando editais e resultados de seleção, etc. · Site: a informática também alimenta o site do SAE, que está em sua 4ª versão, mantendo-o atualizado diariamente. De acordo com os funcionários, nunca houve muito tempo para pensar e analisar as necessidades da área. Principalmente em função do crescimento dos serviços, tudo tinha que ser feito rapidamente, o que exigia constante atualização e aperfeiçoamento das pessoas. A tomada de decisões foi importante nos momentos críticos, especialmente quando o sistema sofria alguma falha, exigindo que cada vez mais os funcionários estivessem aptos para o desenvolvimento desse trabalho. O grande ganho em termos da aceleração do sistema e da padronização foi a implantação do Índice de Classificação, que estabeleceu parâmetros para a estruturação da concessão das bolsas. Hoje, a assistente social visualiza online a ficha de cadastro de cada aluno e tem acesso a informações imediatas para fazer uma primeira análise, de forma ágil, aperfeiçoada com a implantação do Sistema Integrado de Gestão (SIG). Atualmente, os alunos podem acessar a página do SAE pelo celular, em uma versão específica para isso. O investimento em divulgação on line tornou-se importante também para que os serviços do SAE pudessem ser conhecidos por toda a comunidade acadêmica e, especialmente, por aqueles que ingressarão na universidade. Os próximos passos da Área de Informática são: fazer com que os sistemas SAE, Diretoria Acadêmica (DAC) e o Centro de Computação da Unicamp (CCUEC) se comuniquem entre si, fazendo com

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que a informação seja ainda mais eficaz no atendimento padronizado à comunidade. O planejamento desses passos foi organizado a partir de um software chamado Gantt Project. Essa organização visa a estabelecer metas, como a informatização de todo o sistema, permitindo que as informações sejam atualizadas em um curto espaço de tempo. Em 2012, o setor de informática foi remodelado de forma que um de seus funcionários ficasse responsável pela reestruturação, juntamente com a Assistência Social, na implementação de um sistema mais dinâmico chamado Sistema Integrado de Gestão (SIG). A ideia é tornar o atendimento ao estudante mais rápido, via internet, além de transparente. Comunicação Atendendo às metas de expansão do SAE, propostas pelo Planejamento Estratégico (PLANES), a Área de Comunicação, intitulada ComunicaSAE, está em implantação desde 2008, com a proposta em duas vertentes básicas: redação própria de cobertura jornalística, com edição de reportagens, artigos, entrevistas, depoimentos de alunos e professores sobre assuntos relacionados ao SAE, e a divulgação dos produtos do SAE, permitindo maior visibilidade das diversas áreas que formam o órgão. O ComunicaSAE é responsável por produção de textos diversos, documentos oficiais, além da revisão de materiais de todas as áreas do SAE, com o objetivo de reduzir o número de desvios gramaticais, buscando a meta de maior qualidade nos materiais impressos e online. A área participa ainda de diversos programas, como o Aluno-Artista, Unicampinas e outros, assessorando diretamente a coordenação e colaborando com as equipes no planejamento e na execução de diversos projetos. Na parte administrativa e de planejamento, a Área de Comunicação organiza e idealiza, em conjunto com outros departamentos do SAE, os seguintes eventos: · Recepção aos Calouros (Calourada): preparação do material de divulgação dos serviços do SAE para os alunos ingressantes durante matrícula e confirmação de matrícula; · Preparação de matérias, divulgadas no site do SAE, principalmente referentes a eventos que ocorrem na Universidade sob a coordenação do SAE; · Divulgação da Programação do Trote da Cidadania e sua ideologia de Recepção Humanizada, bem como participação de reuniões de planejamento da Calourada, com a coordenação do SAE e com o setor de segurança da Unicamp, na campanha universitária de conscientização contra o trote violento; · Participação no Simpósio de Profissionais da Unicamp, o SIMTEC, para divulgação de produtos e serviços do SAE; · Representante do SAE no Programa Viva Mais, Programa Institucional de Combate às Drogas Lícitas e Ilícitas;

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· Produção e planejamento de materiais jornalísticos, de divulgação e de eventos anuais como Universidade de Portas Abertas (UPA) e o Programa de Iniciação Científica (PIBIC); produção de releases e reportagens específicas para mídias internas, como a Revista do Vestibulando para a Comissão de Vestibulares (COMVEST), para o portal da Unicamp e da PRG, bem como contato com mídias externas quando necessário; · Reuniões periódicas com a Assessoria de Imprensa da Unicamp (ASCOM) para tratar de pautas comuns; · Reuniões periódicas com o Departamento de Turismo da Prefeitura de Campinas, para tratar do Projeto Unicampinas, uma parceria estabelecida entre o SAE e o DEPTUR que visa a logística de visitas culturais pelo roteiro “Sete Maravilhas de Campinas”. · Revisões de textos em geral de todo o material escrito impresso e online, além da redação e revisão de cartas e ofícios institucionais do SAE e de peças de divulgação dos eventos, programas e projetos relacionados ao SAE; ·

Cobertura jornalística das atividades do SAE Ação Cultural;

·

Alimentação do Twitter institucional (@saeunicamp), com notícias e informativos do SAE;

· Envio de programação de palestras da Seção de Estágios e Empregos, oficinas da Orientação Educacional e calendário Aluno-Artista para a Agenda \oficial do Portal da Unicamp; A Área de Comunicação também colabora na organização de projetos que culminam na criação de novas bolsas para os alunos, como também estabelece parcerias com a Prefeitura de Campinas na idealização de um amplo evento de cultura. Tais projetos são: ·

Bolsa Aluno-Artista; e

·

Unicampinas.

Com isso, a área de comunicação cumpre um papel importante no SAE tanto na preparação e concepção de projetos, como no desenvolvimento dos mesmos. Programação Visual Atualmente, a sociedade se organiza a partir de suas percepções visuais. A imagem interage diretamente com nossos sentidos e provoca um primeiro julgamento, deixando para depois o ato de análise crítica. A comunicação visual se fortaleceu nos últimos anos, preferindo dar forma a aspectos cognitivamente perceptíveis através da imagem. Ainda que muito criticada, tal postura acaba sendo assumida pela maioria da população e, não difícil, a imagem acaba sendo mais importante até que a própria comunicação verbal.

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]Os estímulos criados pela imagem permitem que ela mesma transmita a ideia central sem se preocupar com explicações: ela é a explicação. O conjunto de técnicas que permite essa ordenação de ideias faz parte do que, convencionalmente, optou-se chamar de Programação Visual. Embora alguns teóricos defendam que isso não é arte, que se trata de um conjunto de pessoas trabalhando sem nenhum estilo individual e que seu trabalho se caracteriza mais por uma ação em busca de solução e não uma expressão tal como nas artes, o fato é que a Programação Visual cria uma identidade. Tal identidade transmite a ideia daquilo que é imprescindível sobre as informações que as pessoas vão incorporar no momento em que precisarem pensar sobre algum produto. Daí a importância dada à primeira impressão. O aspecto simbólico é de tal importância que muitas pessoas se pautam por ele na organização diária de suas atividades, na referência que se faz de qualquer costume ou momento do dia, como, por exemplo, na hora do almoço, um simples logotipo do lugar já nos indica a referência a refeições. Por isso, sua importância. Transmitir aquilo que se deseja no intuito de difundir as atividades ou programas de assistência, como é a natureza do SAE, torna-se imprescindível para a compreensão de todos. A Área de Programação Visual está pautada em toda a logística no que diz respeito à parte visual do SAE. Dessa forma, faz parte desta área todo o trabalho de criação de logotipos, design de folders, cartazes, totens, placas de sinalização de eventos, painel, padronização de formulários, brindes, etc. Foi através dela que se criou uma identidade para o SAE. A essa área do SAE cabe também a análise e organização da informação a partir da harmonização de cores, tipologia, ilustração, formato físico de imagem, no intuito de não se cometer nenhum equívoco na transmissão da mensagem. A unidade entre as imagens e os produtos também é fundamental. Por isso, trata-se de uma área em constante desenvolvimento e aperfeiçoamento. Nesse trabalho incorporam-se o pensar a qualidade e viabilidade da produção de qualquer tipo de material, leitura e pesquisa de novas tecnologias e fontes, utilização de novos softwares para produção mais precisa e rápida, personalização da papelaria em geral (envelopes, agendas, diversos tipos de papéis, etc.). Esta parte do SAE também cobre eventos da Reitoria, da Secretaria geral, entre outros, quando solicitado. Nesse sentido, trata-se de um trabalho de criação, viabilização de verba, orçamento, arte sobre as possibilidades, verificação de qualidade e pesquisa de impressão. A parte de diagramação também é da competência da Programação Visual. O estudo da composição das cores, bem como o desenvolvimento de layouts e demais necessidades gráficas é também preocupação da área, para a criação e padronização dos serviços. Os resultados de todos esses serviços mostram que a identidade do SAE está cada vez mais firmada na Universidade mediante a caracterização de sua imagem visual.

administração e finanças

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A reestruturação dos logotipos do SAE aconteceu em 2011. Atendendo à nova estruturação do SAE, bem como a reestruturação de programas antigos e a implantação de novas ações no âmbito da assistência integral ao estudante, o logotipo também ganhou uma nova versão. Mais arrojado e seguindo tendências de cores e linhas, o novo logotipo veio acompanhado do aniversário de 35 anos do SAE.

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8. Seção de extensão: Programas de estágio/ emprego e intercâmbio

90

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As orientações para Estágios, Intercâmbio e Mercado de Trabalho estão agrupadas na área de extensão do SAE. Parcerias com empresas, fomento para estágios e palestras sobre a preparação para o mercado de trabalho, além da própria gerência, dentro da Universidade, de espaços possíveis para a inserção do aluno figuram como responsabilidades do Serviço de Apoio ao Estudante. Durante o ano de 2010, importantes ações foram feitas no sentido de abrir e construir espaços para o aprimoramento do aluno que está prestes a ingressar no mercado de trabalho. Destacamse palestras, visitas às empresas, curso sobre dinâmicas para o mercado de trabalho, preparação de currículo, dinâmicas de grupo, entre outras. Sobretudo, nesse período, a área de extensão do SAE esteve envolvida em eventos para planejamento e discussões de novos projetos ou naqueles já em andamento. Sendo assim, as participações aconteceram nos seguintes eventos: • UPA – Universidade de Portas Abertas; • FUNDAP – Fundação Desenvolvimento Administrativo; • Recepção de alunos estrangeiros na Biblioteca Central; • CPFL: reunião para montagem de projetos e parcerias; • Entrega das bolsas Aluno-Artista para alunos premiados no processo seletivo; • Curso de organização de eventos em São Paulo; • Reunião na COMVEST para planejamento da Calourada; • Visita à SCHINCARIOL; • Visita à AMBEV, em Jaguariúna; • Programa de Trainee e recrutamento da Ferrovia Atlântica (FCA) com cinco dias de estande montado. Estágios e empregos O SAE possui um sistema informatizado de oferecimento de estágios e empregos para alunos cadastrados da Unicamp. Os estágios e empregos são oferecidos por empresas também previamente cadastradas no Serviço de Atendimento ao Estudante. Com isso, os estudantes podem acessar o site do SAE e conferir oportunidades de estágio e emprego das empresas da região. Entre as principais atividades referentes ao mercado de trabalho realizadas em 2010, podemos destacar: Ciclo de Palestras: realizado em maio, teve a apresentação de propostas de empresas como AMBEV, P&G, CPFL e Pirelli.

seção de extensão: Programas de estágios/emprego e intercâmbio

91

Visita à empresa Schincariol em Itu: 14 alunos de Graduação da Unicamp visitaram a empresa Schincariol, localizada em Itu-SP, no dia 30 de junho de 2010. O objetivo foi aproximar os estudantes do mercado de trabalho, colocando-os em contato com o mundo corporativo e formalizando os convênios de estágios. Integrar os alunos à prática da vivência in loco é um dos benefícios do Programa do SAE. Durante a visita, os alunos conheceram a estação de tratamento de água (ETA), que fica no interior da fábrica e recebe a água vinda da Fazenda São Luiz por tubulações subterrâneas. Em seguida, foram mostrados os silos de armazenagem da matéria prima seca – malte de cevada e gritz (farelo de milho) –, o lúpulo – armazenado em câmara fria –, e, por fim, a fermentação da cerveja até o controle de qualidade. O modus operandi da fabricação e envase chamaram a atenção dos alunos. Foram duas horas de caminhada nas unidades das linhas de produção. Para atravessar as ruas, houve preocupação em obedecer às faixas de pedestre e linhas amarelas de seguranças, já que caminhões e empilhadeiras são uma constante na unidade. Cerca de dois mil funcionários trabalham nos diversos locais visitados. Apoio à Feira de Talentos: A Feira é um evento anual, que geralmente ocorre em agosto, gerenciado pelo Núcleo de Empresas Juniores da Unicamp. O objetivo é aproximar os estudantes do mercado de trabalho, gerando oportunidades e mostrando uma “vitrine” do mundo empresarial. A primeira edição do evento ocorreu em 1999. Empresas renomadas, patrocinadoras do evento, são distribuídas em estandes no Ginásio. O contato direto com os expositores, entre eles diretores, funcionários e estagiários das empresas, possibilita ao visitante ouvir explicações sobre o ramo empresarial, pesquisar as vagas interessantes, além de conhecer a ideologia e os produtos da empresa. Na Talentos 2010, foram expostos 51 estandes, apresentadas 41 palestras, 4 oficinas e 1 mesa redonda, nos 5 auditórios dispostos no piso térreo e patamar do Ginásio Multidisciplinar da Unicamp. Participação no UPA: O evento Universidade de Portas Abertas (UPA) 2010, que aconteceu entre os dias 10 e 11 de setembro, no Ginásio Multidisciplinar da Unicamp (GMU), foi considerado um sucesso por organizadores e visitantes. Cerca de 56 mil visitantes dos 60 mil inscritos estiveram presentes nos dois dias de evento. O SAE contou com um estande próprio para fazer a divulgação dos seus Programas de Apoio ao Estudante. 18º Congresso Interno de Iniciação Científica – PIBIC: além do gerenciamento das bolsas-pesquisa (278 até setembro de 2010), o SAE também contribuiu a organização do evento com 35 monitores. O Congresso ocorreu entre os dias 22 e 23 de setembro de 2010, no Ginásio Multidisciplinar da Unicamp (GMU). O Congresso recebeu 1,2 mil painéis com pesquisas desenvolvidas por alunos de graduação da Unicamp, incluindo 19 painéis de alunos do Ensino Médio da rede pública, o PICJr, uma das novidades desta edição. Participação do SAE no lançamento de fundos da Unicamp Ventures para investimento em empresas nascentes: O Grupo Unicamp Ventures, rede de empresários ex-alunos, ex-professores e empreendedores que passaram pela Unicamp, lançou um fundo para 92

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investir em empresas nascentes de base tecnológica da região. O anúncio foi feito durante o quinto encontro do grupo, que foi realizado na Unicamp em novembro, e contou com a presença de cerca de 150 empresários. Dicas de como falar em público: Planejada pelo Setor de Estágios e Empregos do SAE, a palestra, realizada em 17 de novembro, tratou do tema “Falar em público: encare este desafio”. Expor os pensamentos, sair-se bem nas apresentações de trabalhos, reuniões e seminários, com desenvoltura, sem suar as mãos, com a postura ideal para conquistar a simpatia do público ouvinte, não é tarefa das mais fáceis. Foi o que afirmou a psicóloga Carmen Alonso, gerente de treinamento do Núcleo Brasileiro de Estágios (Nube). A psicóloga discorreu sobre o assunto para cerca de 150 alunos da Unicamp, em uma das salas do Ciclo Básico. “Mercado de Trabalho e Gerenciamento de Projetos”: foi uma palestra feita pelo Prof. Dr. Joni Amorim, ocorrida em agosto de 2010, na qual os alunos de graduação e pós tiveram contato com recentes trabalhos nessa linha, além de verificar as tendências do mercado de trabalho. “Mercado de trabalho e processo seletivo: como enfrentá-lo?”: foi outra palestra na preparação dos alunos para o mercado de trabalho, abordando temas como recrutamento, seleção, dinâmicas de grupo, entre outros. Palestra de Recrutamento e Seleção: na palestra, que ocorreu no Ciclo Básico, as empresas fazem recrutamento de alunos para seus quadros. As empresas presentes no 2º semestre de 2010 foram: Bematech, Siemens, Advent, Bentler, Sara Lee (alimentos), Ambev e Accenture (consultoria). Em 2011, uma das iniciativas desse setor foi o apoio à Feira Talento 2011, promovida pelo Núcleo de Empresas Juniores da Unicamp. Trata-se de uma feira para recrutamento de estagiários e trainees do interior paulista. Outro evento nesse mesmo ano foi a palestra “Mercado de Trabalho e suas Perspectivas”, realizada em setembro. A palestrante foi uma ex aluna da Unicamp que atua em empresas de consultoria, além de ser professora em universidades. Em 2012, a área de Estágios e Empregos do SAE começou em abril um ciclo de palestras intitulado “Universidade/Empresa”. Este ciclo de palestras acontece todo ano, no primeiro semestre, e tem por objetivo compartilhar uma visão do mundo corporativo aos alunos que estão em fase de buscar estágios e empregos. Empresas como ITAÚ, Eaton Ltda, Tetra Pak, Scania Latin America, Editora Abril e Brasken estiveram presentes com seus profissionais para o desenvolvimento das palestras. Em agosto de 2012, o Programa de Estágios e Empregos trouxe gerentes da empresa internacional Microsoft, com o objetivo de recrutar alunos para trabalhar nos Estados Unidos, especificamente em Seatle. O nome do evento foi Microsoft Info Session: Software Engineers Wanted. A palestra foi em inglês, que é um dos requisitos básicos para a seleção de candidatos. seção de extensão: Programas de estágios/emprego e intercâmbio

93

Ainda em 2012, especificamente em outubro, a área de Estágios e Empregos do SAE iniciou um Ciclo de Palestras na Faculdade de Ciências Aplicadas de Limeira (FCA), como já vem acontecendo no campus da Unicamp, de Barão Geraldo, em Campinas. A empresa em destaque foi a Robert Bosch, que atua na área de tecnologia automotiva e industrial. O tema da palestra foi “Se toda história tem um começo, a sua começa aqui!”. Foram abordadas as oportunidades de estágios e trainee, além dos produtos gerados pela empresa. Estágios A Resolução GR nº. 38, de 2008, traçou as regras para os estágios em âmbito universitário. Ficou definido que o estágio tem a finalidade de formação, sendo um ato educativo escolar e, por isso, deve ser supervisionado pela Unicamp e pela parte concedente de estágio. Além de supervisionar, a Universidade deve orientar seus estágios em seus aspectos acadêmicos, por meio do professor orientador de estágios, sendo seu responsável acadêmico junto ao curso de Graduação e designado pela respectiva Comissão de Graduação ou Coordenação de Graduação entre o Corpo Docente da Unidade de Ensino. Os estágios possuem duas modalidades: obrigatórios, sendo aqueles cuja carga horária é requisito para a aprovação no curso e obtenção do diploma, e os não-obrigatórios, desenvolvidos como atividade opcional, acrescida à carga horária regular da grade obrigatória do aluno. Os estudantes de graduação da Unicamp só poderão realizar estágio se essa atividade estiver prevista no Projeto Pedagógico de seu curso como atividade complementar à formação acadêmica, podendo constar no currículo como disciplina obrigatória ou não. Podem oferecer estágios para a Universidade aquelas instituições jurídicas de Direito Público ou Privado, organizações de interesse público e profissionais liberais de nível superior devidamente registrados em seus respectivos conselhos de fiscalização profissional. Para isso, as partes concedentes de estágios devem celebrar um convênio com a Unicamp para essa finalidade específica, mesmo no caso de participação de agentes de integração. Os estágios só podem ser realizados mediante esse convênio. Para que o programa tenha sucesso, é preciso viabilizar a supervisão, o acompanhamento e a avaliação dos estágios, os convênios celebrados entre a Unicamp e as partes concedentes de estágio, e entre a Unicamp e agentes de integração através da cobrança de taxas, exceto nos casos de instituições públicas de âmbito municipal, estadual e federal. Com essas taxas, o SAE paga o seguro para alunos que cumprem estágios obrigatórios e que não são remunerados, como os de licenciatura. Se a parte concedente for uma pessoa física, o convênio será substituído por um termo de acordo entre o profissional concedente e a Unicamp. Em ambos os casos, haverá a formalização do estágio a partir de um Termo de Compromisso individual para cada estagiário, assinado por este e a parte concedente, com a aprovação da Coordenação de Graduação do curso do aluno e intervenção do representante da Unicamp. O responsável por todo esse gerenciamento é o Serviço de Apoio ao Estudante, da Unicamp. 94

RELATÓRIO SAE 2005 | 2012

]As condições para a autorização da realização do estágio deverão ser estabelecidas pela Coordenação do Curso em questão. Inicialmente, o aluno deve estar matriculado na disciplina correspondente à sua grade curricular, caso se trate de estágio obrigatório; ter CP maior ou igual estipulado pelo curso e, quando não houver, este dever ser maior ou igual a 0,4; obedecer à carga horária de, no máximo, 30 horas semanais (6 horas diárias) ou 40 horas semanais (8 horas diárias) para estágios relativos a cursos que alternam teoria e prática, nos períodos em que não estão programadas aulas presenciais, previsto, previamente, no projeto pedagógico do curso e compatível com a carga horária acadêmica do aluno e com seus horários de aula. No contrato deve estar previsto período de recesso concedido de 30 dias, a ser usufruído preferencialmente no mesmo período de férias escolares do aluno, no caso de estágio com duração de 1 ano, ou recesso proporcional quando o estágio for realizado em período menor. Além disso, o período de estágio não deverá ultrapassar o trigésimo dia letivo do período subsequente. Deverá haver, também, contraprestação acordada, em caso de estágio não obrigatório, de recebimento de bolsa ou auxílio transporte. Em caso de eventual renovação do contrato, o processo deverá ser analisado pela Coordenação do curso. Ao término das atividades, o aluno deverá descrevê-las. Sobretudo, a avaliação do estágio será feita por meio da elaboração de um relatório individual pelo aluno estagiário, com anuência do supervisor do estágio na parte concedente, por um questionário de avaliação do estagiário pelo supervisor do estágio na parte concedente, disponibilizado pelo SAE, por um questionário de avaliação do estágio e da parte concedente pelo aluno, também disponibilizado pelo SAE e por um relatório de atividades elaborado pelo supervisor de estágio na parte concedente do estágio. Para 2013, vários programas trainee foram divulgados no site do SAE para que os alunos possam se programar a partir dessas possibilidades. Contratação de estágios na Unicamp (aqueles que realizam estágio na Universidade) No ano de 2010, a Instrução Normativa DGRH nº. 103/2010 estabeleceu que deverá haver processo de seleção de estagiários no âmbito da Unicamp, a ser adotado pelas unidades e órgãos da Universidade, no caso de estágios remunerados. O processo seletivo será feito a partir de prova objetiva e entrevista, constando nos editais de abertura a convocação para as etapas seletivas e resultado final da classificação. Será considerado apto a participar do processo seletivo o aluno que cumprir as exigências estipuladas no edital. A remuneração atual do estágio é de R$902,14 para 30 horas semanais. Estágios obrigatórios e não-obrigatórios: estatísticas O SAE é o órgão responsável por toda a organização de estágios na Unicamp. Todos os estágios, obrigatórios ou não, passam pela organização do SAE.

seção de extensão: Programas de estágios/emprego e intercâmbio

95

O quadro abaixo indica estágios não-obrigatórios e obrigatórios (as licenciaturas)18, organizados a partir de parcerias com empresas, prefeituras, órgãos públicos em geral, além de estágios dentro da própria Unicamp. O SAE possui um sistema informatizado no qual os alunos, empresas e demais órgãos podem se cadastrar. Assim, os alunos têm acesso aos órgãos que precisam de estagiários, e os interessados podem procurar por pessoas qualificadas e de áreas específicas. 2500

2000

Exatas Tecnológicas Biológicas Humanas Artes

1500

1000

500

0 2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

Gráfico 1: Comparativo do número total de estágios obrigatórios e não-obrigatórios por ano (2005-2012)

No ano de 2005, não houve referência aos estágios de licenciatura, portanto, excetuando esse ano, os demais, 2006-2012, computam o total de estágios obrigatórios (licenciatura) e não-obrigatórios (remunerados). Até janeiro de 2013, os dados totais do Programa de Estágio, computando estágios obrigatórios e não-obrigatórios, são de 6.305 estágios. Analisado por áreas nesse mesmo período, temos os seguintes números:

18

96

Trata-se de estágios destinados à formação de professores nos cursos em que há habilitação para essa modalidade.

RELATÓRIO SAE 2005 | 2012

ESTÁGIOS NÃO-OBRIGATÓRIOS

ESTÁGIOS OBRIGATÓRIOS

EXATAS

458

151

TECNOLÓGICAS

1739

22

BIOLÓGICAS

496

959

HUMANAS

1097

1123

73

187

ÁREAS

ARTES

Tabela 10: Dados estatísticos de estágios não-obrigatórios e obrigatórios até janeiro de 2013.

Estágios não-obrigatórios Nesta seção, os gráficos apresentados mostram apenas os estágios não-obrigatórios, firmando-se como estágios remunerados. Destacamos que os números referentes aos estágios na área de tecnologia apresentam variação entre 2007 e 2008 em decorrência da crise que atingiu o país em função de indicadores estrangeiros. Outro ponto a ser destacado é o número expressivo de estágios também nas áreas de tecnologia. Isso se explica pela maior quantidade de vagas nessas áreas e, consequentemente, maior número de alunos matriculados, concorrendo aos estágios. Sobretudo, é importante destacar a região de Campinas como um importante pólo de alta tecnologia, abrigando importantes empresas de grande porte e na área tecnológica, o que proporciona um número expressivo de oportunidades nessa área. 2500

2000

Exatas Tecnológicas Biológicas Humanas Artes

1500

1000

500

0 2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

Gráfico 2: Total de estágios não-obrigatórios por área (2005-2012) seção de extensão: Programas de estágios/emprego e intercâmbio

97

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

EXATAS

604

601

600

660

421

526

521

151

TECNOLÓGICAS

1620

1784

1947

2010

1527

1768

1854

22

BIOLÓGICAS

487

581

555

716

396

461

453

959

HUMANAS

574

616

640

826

376

469

865

1123

ARTES

85

91

109

201

86

70

83

187

Tabela 11: Total de estágios não-obrigatórios (2005-2012)

2000

1784

1800 1600 1400

Exatas Tecnológicas Biológicas Humanas Artes

1200 1000 800

601

581

600

616

400 200

91

0 2006

Gráfico 3: Total de estágios não-obrigatórios por área (2006) 2500

1947

2000

Exatas Tecnológicas Biológicas Humanas Artes

1500

1000

600

555

640

500

109 0 2007

Gráfico 4: Total de estágios não-obrigatórios por área (2007) 98

RELATÓRIO SAE 2005 | 2012

2500

2010 2000

Exatas Tecnológicas Biológicas Humanas Artes

1500

1000

716

660

826

500

210 0 2008

Gráfico 5: Total de estágios não-obrigatórios por área (2008) 1800

1527

1600 1400 1200

Exatas Tecnológicas Biológicas Humanas Artes

1000 800 600

421 400

396

200

376 86

0 2009

Gráfico 6: Total de estágios não-obrigatórios por área (2009)

seção de extensão: Programas de estágios/emprego e intercâmbio

99

2000

1768

1800 1600 1400

Exatas Tecnológicas Biológicas Humanas Artes

1200 1000 800 600

526

461

469

400 200

70

0 2010

Gráfico 7: Total de estágios não-obrigatórios por área (2010) 2000

1854

1800 1600 1400 Exatas Tecnológicas Biológicas Humanas Artes

1200 1000

865

800 600

521

453

400 200

83

0 2011

Gráfico 8: Total de estágios não-obrigatórios por área (2011)

100

RELATÓRIO SAE 2005 | 2012

1200

1123 959

1000

800 Exatas Tecnológicas Biológicas Humanas Artes

600

400

187

151

200

22 0 2012

Gráfico 9: Total de estágios não-obrigatórios por área até janeiro de 2013.

Estágios obrigatórios de licenciatura A modalidade de estágios de licenciatura é aquela voltada à formação de professores. Tais estágios podem ser remunerados. Contudo, a maioria não é remunerada e ocorre em escolas ou instituições públicas. O aumento do número de estágios deveu-se ao fato de o SAE passar a administrar os processos de estágios a partir de 2008. Os números concretos apareceram em 2009.

1200

1000

800 Exatas Tecnológicas Biológicas Humanas Artes

600

400

200

0 2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

Gráfico 10: Total de estágios obrigatórios de licenciatura (2005-2012) seção de extensão: Programas de estágios/emprego e intercâmbio

101

2006 EXATAS

2007

2008

2009

2010

2011

2012

3

8

221

345

165

151

15

22

15

22

8

792

860

709

959

3

556

862

1007

1123

186

187

TECNOLÓGICAS BIOLÓGICAS HUMANAS

1

1 de estágios 2 obrigatórios 6 de licenciatura 188 (2005-2012) 206 Tabela 9: Total

ARTES

Tabela 12: Total de estágios obrigatórios de licenciatura (2005-2012)

Nessa modalidade de estágio, os alunos podem acumular estágio remunerado com o estágio de licenciatura desde que a carga horária de cada um, e a carga horária de seu curso sejam respeitadas. 9

8

8

8 7

6

6 5 4

3

3 2 1 0 2008

Gráfico 11: Total de estágios obrigatórios (licenciatura) por área (2008)

102

RELATÓRIO SAE 2005 | 2012

Exatas Tecnológicas Biológicas Humanas Artes

900

792

800 700 600

556

Exatas Tecnológicas Biológicas Humanas Artes

500 400 300

221

188

200 100

15

\

0 2009

Gráfico 12: Total de estágios obrigatórios (licenciatura) por área (2009)

1000

860

900

862

800 700 Exatas Tecnológicas Biológicas Humanas Artes

600 500 400

345

300

206 200 100

22

0 2010

Gráfico 13: Total de estágios obrigatórios (licenciatura) por área (2010)

seção de extensão: Programas de estágios/emprego e intercâmbio

103

1200

1007 1000

800

709

Exatas Tecnológicas Biológicas Humanas Artes

600

400

200

186

165 15

0 2011

Gráfico 14: Total de estágios obrigatórios (licenciatura) por área (2011) 1200

1123 959

1000

800 Exatas Tecnológicas Biológicas Humanas Artes

600

400

200

187

151 22

0 2012

Gráfico 15: Total de estágios obrigatórios por área até 2012

104

RELATÓRIO SAE 2005 | 2012

Intercâmbio O Programa de Intercâmbio com as Instituições de Ensino do Exterior é destinado a promover a interatividade de alunos de graduação da universidade Estadual de Campinas com alunos de instituições de ensino superior do exterior para a realização de promoções técnico-científicas que conduzam ao aprimoramento dos conhecimentos relativos aos respectivos cursos de graduação. O SAE ficou responsável pela administração do Programa através da Portaria GR 50/93. Os auxílios serão concedidos aos alunos estrangeiros após indicação da CORI (Coordenadoria de Relações Institucionais e Internacionais) e/ou agente de intercâmbio privado, previamente autorizado e reconhecido pela Unicamp. O número de auxílios anuais era de 180. A partir de 2011, o número de auxílios passou para 232 auxílios anuais. Seu valor mensal passou para R$550,31, reajustado anualmente no mês de setembro pelo índice inflacionário medido pelo IPC da FIPE. A essa remuneração é acrescido o valor de dois passes populares de transporte coletivo referentes aos dias úteis do mês subsequente ao mês de pagamento. Há a concessão de vales refeição (almoço e jantar) para acesso aos restaurantes universitários. No primeiro semestre de 2010, houve uma palestra promovida pela Central de Intercâmbio (CI) para esclarecimentos sobre o programa IAESTE (International Association for the Exchange of Students for Technical Experience). No primeiro e segundo semestres foram recebidos 16 alunos no total: 02 da Sérvia, 06 da Alemanha, 01 de Portugal, 01 do Japão, 01 do México, 02 da Colômbia, 01 da Croácia, 01 de Serra Leoa e 01 da Espanha. Com o apoio do programa, o aluno fica até 02 meses na Universidade fazendo aprimoramento. Outro programa de intercâmbio oferecido é o AUGM (Associação de Universidades do Grupo Montevidéu – Uruguai/ Paraguai e Argentina). Ao todo, em 2010, foram recebidos 29 alunos desse programa. O AUGM é mantido pela administração da CORI (Coordenadoria de Relações Institucionais e Internacionais). O aluno desse Programa pode ficar até 05 meses na Universidade. De acordo com o Pró-reitor de Graduação, Prof. Dr. Marcelo Knobel, o programa de intercâmbio da Unicamp será ampliado, tendo em vista a importância dessa experiência para a formação integral dos alunos. A meta para os próximos anos é fazer com que cada vez mais estudantes de graduação e estudantes de pós-graduação participem do programa de intercâmbio. Percebe-se o investimento nessa área considerando-se o aumento do número de auxílios no período entre 2010 e 2012. Exemplo dessa perspectiva da universidade é a nova Resolução GR-006/2012 que estabelece o número de 180 auxílios para o Programa de Intercâmbio com Instituições de Ensino do Exterior, com o valor mensal de R$550,31, sendo também reajustada no mês de setembro pelo índice inflacionário IPC da FIPE.

seção de extensão: Programas de estágios/emprego e intercâmbio

105

Esse valor tem o acréscimo de passes populares de transporte coletivo referentes aos dias úteis do mês e o pagamento de vales de refeição (almoço e jantar) para acesso aos restaurantes universitários. O SAE responde pelos alunos que chegam à Unicamp vindos de outros países. Os alunos da universidade que fazem o intercâmbio para outros países são organizados pela CORI.

106

RELATÓRIO SAE 2005 | 2012

seção de extensão: Programas de estágios/emprego e intercâmbio

107

9. Ação cultural O projeto SAE Ação Cultural foi concebido e implantado pelo Prof. Dr. Marco Aurélio Cremasco, durante sua gestão de Coordenador do Serviço de Apoio ao Estudante, para atuar ao longo do ano de 2006, promovendo atividades artísticas e culturais pelo campus da Unicamp. Mesmo antes desta data, o SAE já havia desenvolvido atividades específicas, como os antigos Poesae, em seguida o Musisae e o Dansae. Verificando o recebimento caloroso destas atividades por parte da comunidade universitária, o SAE teve a iniciativa de ampliar estes projetos e manter a equipe de trabalho que já vinha se construindo ao longo destas iniciativas. Logo após a implantação do projeto, o número de apresentações foi o dobro do esperado, mostrando assim um potencial ainda maior que o esperado. Dessa forma, o projeto ganhou fôlego para continuar, mesmo após trocas de gestões dentro e fora do SAE. A equipe é formada por alunos, professores e funcionários. Atualmente, conta com a Assessoria Cultural da Profa. Dra. Sylvia Furegatti e organização pelas funcionárias Darcy Machado e Magdaelei Amorim. A produção, curadoria e participação artística ficam por conta de um grupo de alunos artistas que cursam graduação, mestrado e doutorado no Instituto de Artes da Unicamp que, através da bolsa PAPI, cumprem a função de criar e organizar a agenda, divulgação e cobertura dos eventos. A equipe é dividida nas diferentes áreas de atuação do programa, Artes Visuais, Cinema, Dança, Música e Teatro, com representantes específicos para cada uma delas. 108

RELATÓRIO SAE 2005 | 2012

A expansão de atividades é constante e continua visível. A área de Artes Visuais, apesar de recente, tem se mostrado extremamente bem sucedida, levando exposições em seus mais variados formatos para diversos locais do campus. Além disso, há sempre o ideal de expansão e melhoria. No ano de 2012, houve notáveis ações, como a ação conjunta com a Moradia Estudantil da Unicamp, com um mês de programação específica as ações durante o Congresso de Leitura do Brasil, COLE, realizado em julho, apresentações durante a Semana de Ciências Sociais, SEMANACS, do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas além de uma expansão geral na área de atuação do programa Ação Cultural, atingindo um público maior e mais diversificado. Nesse ano tivemos apresentações nos Ciclos Básicos I e II, Moradia Estudantil, Biblioteca Central, Instituto de Física, Instituto de Biologia, Café Godiva, Casa do Lago, Instituto de Artes, entre outros espaços, além de parcerias com outras instituições, em especial com o Teatro de Arena. Dessa forma, chegamos a números finais bastante satisfatórios. Atualmente, há no SAE Ação Cultural uma média de 6 exposições por ano, na área de Artes Visuais, 16 apresentações audiovisuais na área de Cinema, 18 apresentações de Dança, 16 espetáculos de Teatro e cerca de 50 apresentações musicais nas áreas de Música, totalizando mais de 100 apresentações culturais por ano, atingindo um público direto de cerca de 10.000 espectadores, sendo incalculável o número de espectadores indiretos. Com tais dados e resultados fica claro o êxito do programa, que tende a crescer ao máximo e o pretende, ajudando a difundir a cultura no campus, posicionando-se cada vez mais no papel fundamental que exerce na Unicamp hoje. Equipe SAE Ação Cultural Assessoria Cultural Profa. Dra. Sylvia Furegatti Funcionários do SAE responsáveis: Darcy Machado Magdaelei Amorim Alunos bolsistas: Comunicação - Paulo Azeviche Comunicação - André Almeida Área de Música - Pedro Abrantes Área de Música - Klesley Bueno Brandão

Ação Cultural

109

Área de Música - Tiago Morandi Roscani Área de Dança - Andressa Marques Área de Dança - Suzane Rigoleto Rossan Área de Cinema - Tamara Gigliotti Área de Cinema - Marina Matheus Área de Teatro - Carla Tiemi Taniguchi Área de Teatro - Amanda J H Schmitz Área de Teatro - Andressa Nishiyama Área de Artes Visuais –Marta Montagnana SAE AÇÃO CULTURAL DANÇA O SAE Ação Cultural Dança tem como objetivo difundir os trabalhos de dança produzidos dentro do Departamento de Artes Corporais, além de proporcionar o intercâmbio com artistas de outros espaços artístico-culturais fora da Unicamp. Assim, compartilha nas escalas micro e macro, os exercícios de pesquisa, criação em dança e presença cênica que podem ser apreciados ou mesmo realizados por todos os interessados presentes às atividades propostas. A cada edição, confirma sua atuação como parcela integrante das atividades culturais da Unicamp, de maneira que alunos de outras áreas de conhecimento, bem como a comunidade em geral, possam compartilhar dessa experiência com maior assiduidade e crescente interesse cultural. SAE AÇÃO CULTURAL MÚSICA Buscando oferecer variedade e qualidade para o público que frequenta a Unicamp, a área de Música do Programa SAE Ação Cultural contempla os campos da música Erudita e Popular, promovendo apresentações musicais, workshows e oficinas em diversos locais da Unicamp, além do já conquistado espaço das quartas-feiras no Saguão do Pavilhão do Ciclo Básico-PB. A programação semanal reúne artistas de diversas linguagens musicais e diferentes cidades, além dos alunos e professores do Instituto de Artes, de modo a incentivar a produção musical dos campi e a garantir a veiculação da pesquisa e do conhecimento acadêmico dessa área de expressão artística, dentro e fora da Universidade. A partir de 2010, com as reformulações em curso, a música passou a compor uma única área. Ganhou também uma área de comunicação responsável pela parte de alimentação do blog, registro de eventos, criação gráfica, apoio e produção, além da organização dos relatórios semestrais que avaliam o desempenho geral dos projetos e curadorias organizados pelos alunos, sob a supervisão das Asses Cultural. 110

RELATÓRIO SAE 2005 | 2012

SAE AÇÃO CULTURAL CINEMA Esta vertente do SAE Ação Cultural visa a difundir linguagens do cinema e do vídeo entre a comunidade acadêmica e o público frequentador de espaços alternativos dedicados à sua difusão na cidade de Campinas e região. Assim, promove sessões e programações que fogem ao padrão comercial, usualmente consumido na atualidade. A programação exibe desde clássicos do início do século XX até produções recém-lançadas pelos alunos da graduação em Midialogia da Unicamp. Além das exibições, a área de Cinema oferece também um espaço de reflexão sobre essa produção por meio de mesas de discussão e debates dedicados aos temas abordados nos filmes e mídias alternativas, entre outros pontos de destaque de cada material. SAE AÇÃO CULTURAL TEATRO O campo das Artes Cênicas é o terreno no qual se desenvolve essa área do SAE Ação Cultural. Visa a construir espaços de troca, proporcionar experiências, além de difundir essa linguagem artística para o público universitário e demais interessados, de forma geral. Assim, prevê a realização de apresentações cênicas, workshops, palestras e mesas de discussão, efetivadas por meio de apresentações completas ou cenas escolhidas, projetos produzidos por alunos do Curso de Artes Cênicas ou por convidados de fora da Universidade. SAE AÇÃO CULTURAL ARTES VISUAIS A área de Artes Visuais incentiva a produção e a promoção de novos artistas, bem como pretende difundir aos novos públicos a arte contemporânea realizada dentro do campus e além do âmbito universitário. Baseada no incentivo à pesquisa e à criação de uma cultura de arte que seja compartilhada por todos, seus projetos mensais acontecem por meio de interações diversas, tais como: exposições, workshops, cursos, mesas-redondas e demais projetos de intervenção artística. Esta área se estabelece como mais um veículo de integração e diálogo com a comunidade acadêmica, por meio de suas ações, que possibilitam o contato com diversas linguagens e técnicas dessa expressão artística.

Ação Cultural

111

112

RELATÓRIO SAE 2005 | 2012

Ação Cultural

113

10. orientação educacional Atualmente, o Serviço de Orientação Educacional tem como objetivo principal assessorar o estudante no que diz respeito à sua vida acadêmica, promovendo atividades e reflexões que o auxiliem na busca por informações e soluções para questões relativas ao andamento do curso, suas escolhas e o planejamento de estudos e carreira. Conta atualmente com uma profissional da área de Pedagogia. Para atingir os objetivos acima traçados, têm sido realizadas diferentes atividades de atendimento (individuais ou em grupo), de formação do profissional da área, participação em eventos de interesse do SAE, e de interface com outras unidades. Reuniões com pessoal do SAE para melhorias nos processos relativos à orientação educacional (Serviço Social, Informática) também fazem parte das ações. Com a Informática foram realizadas modificações no sistema de registro de atendimentos individuais e criação de relatórios de atendimentos. Também é parte das discussões da Orientação Educacional a realização de reuniões internas para organização da seleção de bolsas e construção de questionários, além da melhoria no Programa de Autorregulação da Aprendizagem, modificando e acrescentando questões aos temas já existentes e ampliando discussões sobre motivação.

114

RELATÓRIO SAE 2005 | 2012

Com relação às oficinas, ocorre a preparação de material por pessoas envolvidas nos projetos, tais como: doutorandos e pessoas ligadas aos grupos de discussão da Faculdade de Educação. Essa parceria tem sido importante, pois além da preparação do material, acontecem debates em torno dos temas e isso permite amadurecer as ideias para implantá-las no SAE. Embora a atividade principal do Serviço de Orientação Educacional seja o atendimento aos alunos, outras atividades são exigidas e servem de suporte a este atendimento. Como pôde ser observado acima, há uma variedade de atividades, e o atendimento aos alunos demanda interação próxima com unidades, coordenadores de curso e outros serviços da universidade. Estes contatos mostraram-se importantes e facilitadores no atendimento às demandas dos discentes. Observa-se que o número de alunos tende a ampliar-se na medida em que este contato torna-se mais profícuo, trazendo resultados positivos para eles. Outras atividades envolvem a interface com a Faculdade de Educação (FE), junto a grupos de pesquisa que têm desenvolvido trabalhos, considerados referenciais teóricos de suporte, contribuindo também na definição de novos programas e projetos de pesquisa com temas de interesse do SAE. Principais questões que chegam ao Serviço de Orientação Educacional Algumas dúvidas que chegam ao Serviço de Orientação Educacional são bastante variadas e envolvem, além do encaminhamento aos setores apropriados, a criação de outros programas que atendam a necessidades específicas, como: • Administração do tempo; • Ansiedade motivada pela execução de provas; • Motivação; • Dificuldades nos estudos, problemas de concentração, hábitos de estudo, organização de estudos; • Dificuldades relativas a disciplinas específicas (Cálculo, Física, etc.) e conhecimentos anteriores necessários (questão do Ensino Médio); • Hábitos (uso excessivo do computador, hábitos de sono); • Risco de cancelamento da matrícula por baixo Coeficiente de Progressão (CP); • Questões de integração/transição à Universidade; • Questões de saúde, questões de ordem psicológica, problemas pessoais diversos; • Dúvidas sobre a escolha do curso e sobre o planejamento de carreira; • Informações sobre oportunidades na universidade (intercâmbio, estágios, iniciação científica, etc.); • Recurso da Câmara de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE) – relativo à Bolsa Trabalho (atual Bolsa Auxílio-Social). orientação educacional

115

Tais questões nos remetem à importância que um Serviço de Orientação Educacional pode representar para os alunos e, consequentemente, para o andamento de seu curso. Dessa forma, preocupa-se não apenas com a expansão do Serviço de Orientação Educacional, mas, também, com a diversidade de áreas que podem atender os alunos. Algumas destas questões exigem especificidades de aspectos de natureza pedagógica e aspectos próprios da Psicologia Educacional. Observa-se que, por sua natureza, algumas questões atingem um número menor de alunos, enquanto outras são vivenciadas por um contingente mais amplo, e a análise destas situações demonstra que algumas questões podem ser trabalhadas em grupo, num contexto coletivo, enquanto outras necessitam de um atendimento individualizado, que algumas vezes implica um trabalho que envolve aspectos relacionados às ações da Pedagogia e da Psicologia Educacional. As mudanças no atendimento ao aluno: 2010-2013 Entre 2005 e 2009 a área de Orientação Educacional realizou 854 atendimentos, envolvendo 213 individualmente. Em 2010, foram desenvolvidas as primeiras atividades em grupo e, ao todo, foram realizados 840 atendimentos compreendendo atendimentos individuais, em grupo e por meio de oficinas de estudo. Ressalta-se que a forma de atuação da Orientação Educacional foi planejada a partir de 2010 visando à ampliação qualitativa e quantitativa dos serviços oferecidos por ela, sendo estabelecida parceria com o grupo de pesquisa Psicologia e Ensino Superior (PES) da Faculdade de Educação neste mesmo ano. É possível afirmar que este planejamento foi concretizado, visto que três projetos foram criados e mantidos, além da continuidade do atendimento individual. A seguir, será brevemente descrito cada projeto. Projecta objetivo: auxiliar os estudantes no seu processo de desenvolvimento profissional, abordando temas como: a segurança com o curso/carreira escolhida; o planejamento de carreira e a transição do ensino superior para o mercado de trabalho. Atualmente são realizados cinco módulos de trabalho, desenvolvidos sempre em grupo. São eles: • “De bem com meu curso: refletindo sobre a escolha!” - desenvolvimento de atividades para alunos que se sentem inseguros quanto à escolha do curso. (5 encontros com duração de 1h) • “O próximo passo, saindo da universidade” - orientações sobre o planejamento de carreira. (6 encontros de 1h e 30min) • “O Currículo como porta de entrada para o mundo do trabalho” - tem por finalidade auxiliar o estudante na elaboração de seu currículo. (1 encontro de 1h) • “Vivência e sucesso em entrevistas de seleção” - tem como objetivo preparar o estudante para  entrevistas de seleção por meio de vivência. (1 encontro de 1h e 30min)

116

RELATÓRIO SAE 2005 | 2012

• “Dinâmica de grupo: a experiência de um processo de seleção” - possui como objetivo oferecer ao estudante a oportunidade de vivenciar uma dinâmica de grupo, como uma maneira de preparação para participação em futuros processos de seleção. (1 encontro de 1h e 30min) Saiba mais palestras O objetivo deste projeto é oferecer aos alunos de graduação subsídios para aprimorarem seu processo de aprendizagem na Universidade, apresentando, sob a forma de palestras, temas relevantes à sua formação e vivência na educação superior, como por exemplo: autorregulação da aprendizagem, motivação, transição para o ensino superior, gerenciamento pessoal de tempo, estratégias de aprendizagem, desenvolvimento de carreira, dentre outros. As palestras são oferecidas no horário de almoço, com duração de 1h (12h às 13h) e ocorrem ao menos duas vezes por semestre. Saiba Mais oficinas O objetivo do projeto é apoiar o estudante no aprimoramento de seu processo de estudar e aprender, tendo como princípio norteador o processo de autorregulação de aprendizagem, que se centra na possibilidade de o aluno gerenciar aspectos cognitivos, motivacionais, comportamentais e ambientais para o alcance de suas metas acadêmicas. Atualmente, o projeto é composto pelas atividades da oficina “Como estudar melhor agora que estou na Universidade?” com a duração de seis encontros de 1h e 40min; “Ansiedade frente às provas: como enfrentar?”, único encontro de 2h e “Anotar durante as aulas do ensino superior: importante ou obrigação?”, também único encontro de 2h. Orientação educacional(O.E): Atividades desenvolvidas Foram resgatadas informações sobre atividades desenvolvidas na O.E por meio do sistema eletrônico de registro do SAE (gerencia) e pela consulta aos materiais arquivados (prontuários de atendimentos). Com base nestes dados foi possível organizar a tabela abaixo, a qual apresenta a quantidade de: projetos desenvolvidos, atividades promovidas, inscrições recebidas pelo site do SAE, participantes, total de atendimentos pela O.E no período entre 2005 e 2012. Orientação Educacional

2005-2009

2010

2011

2012

Projetos

0

1

4

4

Atividades promovidas

1

3

34

41

Inscrições

0

0

1726

3657

Participantes

210

98

605

1334

Total de atendimentos

854

840

1673

3225

Tabela 13: Atividades e informações sobre a orientação educacional 2005 a 2012

A constatação da grande ampliação do atendimento da área inspirou a realização de um estudo a partir dos dados registrados no sistema de controle do SAE em relação aos inscritos nas atividades orientação educacional

117

desenvolvidas em 2011-2012. Nesta análise identificou-se que 55,6% dos inscritos não tiveram qualquer tipo de auxilio do SAE ao longo de sua vivência na universidade, independente do ano. E 83% dos inscritos não tiveram qualquer tipo de auxílio do SAE em 2012. Esta informação remete ao fato de que as atividades da Orientação Educacional podem atingir um novo público que não costuma ser auxiliado em outros programas do Serviço de Apoio ao Estudante.

118

RELATÓRIO SAE 2005 | 2012

]

orientação educacional

119

11. orientação jurídica

O serviço de Orientação Jurídica possibilita aos estudantes da Unicamp tirarem dúvidas sobre as mais diversas áreas do Direito, tais como cível, penal, imobiliária, trabalhista, defesa do consumidor e comercial. Os alunos com dúvidas quanto a qualquer uma das áreas mencionadas deverão agendar um horário no atendimento do SAE para conversar com o advogado sobre elas. O serviço visa a dar suporte imediato aos alunos que estejam com problemas ou com dúvidas no momento de alugar um imóvel, entrar ou sair de um emprego, entre outras demandas. Os dados da Orientação Jurídica são os seguintes:

120

RELATÓRIO SAE 2005 | 2012

3500

3259

3000 2500 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

2000

1337 1366

1500 1000

781 628

852 919 650

500 0 Atendimentos

Gráfico 16: Total de atendimentos jurídicos realizados entre 2005 e 2012

MÊS JANEIRO FEVEREIRO MARÇO ABRIL MAIO JUNHO JULHO AGOSTO SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO TOTAIS

TOTAL DE ATENDIMENTOS 85 66 81 74 78 58 42 132 68 66 89 80 919

ATENDIMENTOS PESSOAIS 29 32 41 37 28 16 20 70 39 30 51 47 440

ATENDIMENTOS TELEFÔNICOS 35 18 21 29 26 10 15 6 17 31 21 15 244

ATENDIMENTOS ELETRÔNICOS 21 16 19 8 24 32 7 56 12 5 17 18 235

Tabela 14: Dados estatísticos relativos aos atendimentos realizados pelo serviço jurídico em 2009

orientação jurídica

121

MÊS JANEIRO FEVEREIRO MARÇO ABRIL MAIO JUNHO JULHO AGOSTO SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO TOTAIS

TOTAL DE ATENDIMENTOS 48 71 97 145 158 55 0 113 124 154 183 189 1337

ATENDIMENTOS PESSOAIS 25 45 65 77 81 30 0 62 75 95 103 91 749

ATENDIMENTOS TELEFÔNICOS 8 13 11 33 35 9 0 21 33 19 28 37 247

ATENDIMENTOS ELETRÔNICOS 15 13 21 35 42 16 0 30 16 40 52 61 341

Tabela 15: Dados estatísticos relativos aos atendimentos realizados pelo serviço jurídico em 2010 MÊS JANEIRO FEVEREIRO MARÇO ABRIL MAIO JUNHO JULHO AGOSTO SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO TOTAIS

TOTAL DE ATENDIMENTOS 56 108 120 137 143 96 58 109 145 139 129 126 1366

ATENDIMENTOS PESSOAIS 21 52 58 73 81 50 28 51 63 74 61 43 655

ATENDIMENTOS TELEFÔNICOS 12 26 21 25 30 19 14 23 41 27 23 47 308

ATENDIEMNTOS ELETRÔNICOS 23 30 41 39 32 27 16 35 41 38 45 36 403

Tabela 16: Dados estatísticos relativos aos atendimentos realizados pelo serviço jurídico em 2011

122

RELATÓRIO SAE 2005 | 2012

MÊS

TOTAL DE ATENDIMENTOS

ATENDIMENTOS PESSOAIS

ATENDIMENTOS TELEFÔNICOS

ATENDIEMNTOS ELETRÔNICOS

JANEIRO FEVEREIRO MARÇO ABRIL MAIO JUNHO JULHO AGOSTO SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO

70 118 197 190 203 151 275 382 561 529 433 150

35 54 77 64 75 50 38 115 193 187 125 21

16 28 40 37 43 18 80 138 201 191 173 68

19 36 80 89 85 83 157 129 167 151 135 61

TOTAIS

3259

1034

1033

1192

Tabela 17 :Dados estatísticos relativos aos atendimentos realizados pelo serviço jurídico de 2012

Em 2011, o Serviço de Orientação Jurídica do SAE atualizou procedimentos e rotinas de trabalho para melhor atendimento de sua demanda. As ações consistiram em palestras que abrangeram temas como Direito do Consumidor, Lei do Inquilinato, Contratos, Direito de Família, Direito Bancário, além de ações preventivas. No ano de 2012, por decorrência da solicitação dos estudantes da universidade, a Orientação Jurídica realizou uma palestra intitulada “Contratos Imobiliários”, em que foram abordados temas referentes à locação, defesa do consumidor e as ocorrências mais comuns, direito de família, cláusulas contratuais nas repúblicas e temas pertinentes à vida dos alunos no campus da universidade e em suas imediações. Outro projeto lançado nesse mesmo ano foi o Programa de Orientação Jurídica que ficou conhecido como DIRECTA. Seu propósito é oferecer palestras aos alunos com o objetivo de informar e prevenir ocorrências no âmbito jurídico. O projeto conta ainda com o recebimento de certificado para os participantes. O primeiro passo da implantação do Projeto Directa se deu com a inovação da área de Orientação Jurídica no site do SAE, a saber: • Criado o link Dúvidas Frequentes, contendo atualmente os seguintes tópicos: Consumidor; Direito Registral e Paternidade; Empregada Doméstica; Locação; Pensão Alimentícia; Repúblicas. • Criado o Link Úteis, em que estão relacionados os principais links de acesso a órgãos de interesse geral voltados para a resolução de demandas e ou dúvidas jurídicas.

orientação jurídica

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• Efetuada a alteração do texto de apresentação do Serviço de Orientação Jurídica do SAE, implementando o link de Notícias, link para download de modelos de documentos a serem redigidos e o Link Envie a sua pergunta. A implementação destes links gerou um total de 15.343 acessos. No primeiro semestre de 2012 foram realizadas duas palestras sobre Responsabilidade Civil de Administradores de Associações Civis sem fins lucrativos e Noções Gerais do Contrato de Locação. No segundo semestre de 2012, os temas trabalhados foram: • Direitos e Obrigações na Locação • Empregada Doméstica e Diaristas - Diferenças e Direitos ª Formatura - Aspectos Legais e Cuidados ª Associações Civis - Fundação e Regularização As palestras contaram com um público médio de cerca de 30 pessoas. Tais palestras não foram computadas no índice de atendimentos apontado nas estatísticas anteriores. O procedimento nas palestras, além das explicações sobre os itens em questão, acompanhou uma avaliação quanto à estrutura do local em que ocorriam as palestras, os palestrantes, aspectos negativos e positivos, além de sugestões dos participantes para as próximas edições. Sobretudo, no ano de 2012, os serviços da Orientação Jurídica ajudaram na elaboração e ou alteração de 41 Estatutos Sociais de entidades da Unicamp tais como Empresas Juniores, Centros Acadêmicos, Atléticas e Comissões de Formatura. Além desses, houve também a elaboração de cinco novos estatutos de entidades que estão em processo de regularização na Unicamp que são: Trote da Cidadania, Grupo de Estudos em Consultoria, Liga Empreendedora, Novo Centro Acadêmico da Unicamp e Associação de Repúblicas da Unicamp. Esses novos estatutos têm a previsão de registro para dezembro de 2012. Ainda em 2012, o Serviço de Orientação Jurídica auxiliou na elaboração e auditoria das Contas da Empresa Junior UNITEC, participando da Assembleia, em outubro para deliberação de aprovação ou reprovação das contas apresentadas. A partir do projeto Directa houve a procura de outras instituições de ensino visando à busca de apoio em análises de contratos de locação, verificação de documentos de empresas de formatura e contrato de prestação de serviços. Os atendimentos desse setor também configuram elaboração de documentos em defesa de processos sumários, notificações a imobiliárias e empresas, recursos contra jubilamentos e punições acadêmicas, informação a conselhos de classes, cartas a empresas de seguros, notificação de cobrança ilegal e carta a autoescolas. 124

RELATÓRIO SAE 2005 | 2012

]Os assuntos mais tratados nesse ano foram: Direito Imobiliário, Direito do Consumidor, Contratos e Estatutos, Pensão Alimentícia, Formatura, entre outros assuntos.

orientação jurídica

125

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RELATÓRIO SAE 2005 | 2012

orientação jurídica

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12. sae estatística Os indicativos de programas do SAE, da Universidade Estadual de Campinas, nos últimos cinco anos, são encontrados nesta parte do relatório, “SAE Estatísticas”. A fonte base dessas informações são os anuários estatísticos da Assessoria de Economia e Planejamento (AEPLAN), confeccionados ano a ano pela Unicamp e pelos próprios relatórios de produção do Serviço de Apoio ao Estudante, produzidos a partir de sua base de dados. A seção responsável do SAE pelo gerenciamento e tratamento dessas informações é a Informática. Os dados são provenientes das demais seções do SAE. Os gráficos que aparecem aqui estão separados por assuntos. São eles: • Dados Orçamentários, divididos em duas partes: valor orçamentário destinado aos Programas de Apoio ao Estudante da Unicamp e a porcentagem destinada a cada programa de assistência ao estudante, e o total orçamentário da Unicamp e sua distribuição com referência ao Programa de Apoio ao Estudante. Os valores foram obtidos a partir do Programa de Distribuição Orçamentária elaborado e aprovado internamente. • O número de bolsas oferecidas anualmente, bem como a quantidade de alunos atendidos em cada um dos programas de auxílio oferecidos pelo SAE/ Unicamp. • O número de alunos atendidos em cada área de conhecimento da Unicamp. • O Programa de Moradia Estudantil, informando dados específicos quanto ao programa e seus números.

128

RELATÓRIO SAE 2005 | 2012

• O atendimento ao estudante baseado no IC, em que é analisado também o percentual do IC nos últimos cinco anos. • Os índices comparativos, em que fazemos uma análise levando em consideração os dados da COMVEST e do DIEESE, além dos dados internos do SAE. Por fim, são apresentados alguns dados das Universidades Estaduais Paulistas, comparando programas similares aos da Unicamp. SAE estatísticas: programas de bolsas com relação ao orçamento destinado aos programas de apoio ao estudante Os Programas de Auxílio ao aluno são baseados no orçamento destinado à Universidade Estadual de Campinas. De acordo com a Proposta de Distribuição Orçamentária de 2010,19 as receitas da Unicamp são provenientes da quota-parte sobre o ICMS líquido (C x 2,1958%), da quota-parte da universidade sobre os recursos referentes à Lei Complementar nº. 87/1996 (D x 2,1958%) e por recursos próprios tais como, receita de aplicações financeiras, receitas de unidades universitárias, receitas de transportes, restaurantes e diversas. Dados Orçamentários: porcentagem das bolsas com relação ao valor destinado aos programas de apoio ao estudante da Unicamp O valor total orçamentário destinado aos Programas de Apoio ao Estudante da Unicamp, no período de 2005 a 2013, pode ser percebido no quadro comparativo de bolsas. Nele, podemos observar a porcentagem destinada às bolsas de auxílio ao estudante em relação à distribuição orçamentária. No mesmo período, o total orçamentário destinado aos Programas de Apoio ao Estudante da Unicamp foi o seguinte:2345 Ano 2005 2006 2007 2008 200920 201021 2011 201222 201323

Total R$ 11.160.760,00 R$ 12.171.495,00 R$ 12.781.774,00 R$ 13.196.891,00 R$ 14.587.121,00 R$ 15.981.342,00 R$ 19.764.367,00 R$ 22.493.211,00 R$ 26.451.855,00

Tabela 18: Total orçamentário destinado aos Programas de Apoio ao Estudante da Unicamp no período de 2005 a 2013

Os dados podem ser verificados em www.aeplan.unicamp.br/PDO_Unicamp_2010.pdf Inclui receitas e bolsas da Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA (Limeira) 21 Inclui receitas e bolsas da Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA (Limeira) 22 Inclui o acréscimo de 150 bolsas para a Bolsa Trabalho. 23 Previsão orçamentária. 19 20

sae estatística

129

A tabela apresenta um crescimento de aproximadamente 43,01% entre os anos de 2005 e 2010. Entre 2011 e 2012 houve um crescimento de 13,08%. E, no período como um todo, considerando a previsão orçamentária para 2013, observamos um crescimento de 137%, aproximadamente, no valor destinado aos Programas de Apoio ao Estudante da Unicamp. Um exemplo de como esses repasses são calculados pode ser visto no no Gráfico Comparação das bolsas do SAE com o valor total orçamentário destinado aos Programas de Apoio ao Estudante da Unicamp entre 2005 2 2012 abaixo. O número de bolsas trabalho oferecido em 2009 e 2010 foi de 792 (incorporando a FCA, FT e FOP). Em 2011, o número total da Bolsa Trabalho (Auxílio Social) foi de 833 e, em 2012, foi de 983. Os valores permaneceram estipulados como 80% do valor padrão MS-1 RTP, mais transporte e alimentação. Portanto, o valor só é alterado se houver aumento da remuneração MS-1 RTP ou aumento do valor dos transportes e alimentação.24 Além desse percentual, verifica-se também a arrecadação do ICMS. Em 2010, os aumentos não alteraram profundamente a variação do gráfico devido ao aumento da arrecadação ter sido superior aos demais anos. Portanto, o aumento cobriu os gastos sem, necessariamente, aumentar o número de bolsas. Por outro lado, a variação também pode ser explicada pelo fato o gráfico, nos últimos dois anos, incorporar os valores pagos aos demais campi da Unicamp, como FOP, FT e FCA. 6

Contudo, entre 2011 e 2012, percebe-se um adiferença em função do aumento de bolsas. 40 35 30 25

Trabalho Emergência Transporte Pesquisa PAPI

20 15 10 5 0 2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

Gráfico 17: Comparação das bolsas do SAE com o valor total orçamentário destinado aos Programas de Apoio ao Estudante da Unicamp entre 2005 e 2012

Tramita na reitoria um documento que vai alterar a forma de cálculo do aumento destinado às bolsas e que se baseará no DIEESE. Assim, serão considerados valores oficiais do governo federal quanto à renda mínima, incluindo salário mínimo e o custo de vida da população. Sendo assim, essas informações podem ser alteradas logo que o documento for aprovado no órgão da reitoria responsável pelo processo. 24

130

RELATÓRIO SAE 2005 | 2012

Para uma escala mais precisa, abaixo se encontra uma tabela com os respectivos valores. 2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

BOLSA TRABALHO

32,6501

34,305

33,247

34,2462

33,4993

33,2334

31,4212

30,4792

BOLSA PESQUISA

6,1802

7,2169

6,8723

6,6561

6,0218

5,4964

5,3332

4,6862

BOLSA PAPI

0,6668

0,8579

0,817

0,7913

0,7481

0,7133

0,6027

0,5561

BOLSA EMERGÊNCIA BOLSA TRANSPORTE BOLSA INTERCÂMBIO

0,7354

0,7522

0,731

0,753

0,9621

1,0576

1,0763

1,0334

3,6096

3,8869

3,7013

4,0329

3,8495

3,9038

3,3041

3,1979

0,6618

0,677

0,6579

0,6777

0,6478

1,0855

0,8904

1,0930

AUXÍLIO MORADIA

-

-

-

-

2,3034

2,553

2,5500

4,4814

Tabela 19: Comparação das bolsas do SAE com o valor total orçamentário destinado aos Programas de Apoio ao Estudante da Unicamp entre 2005 e 2012

Outro ponto a se destacar é que embora os números de bolsas sejam fixos, o número de alunos que usufruem delas pode variar, uma vez que muitos estudantes optam por deixar a bolsa quando conseguem um estágio na área, bolsa pesquisa ou mesmo emprego fixo. A seguir, observamos os gráficos por bolsas, com relação ao total orçamentário, pois destinado aos Programas de Apoio ao Estudante, no período entre 2005 e 2012.

sae estatística

131

Bolsa auxílio-social

A Bolsa Auxílio-Social foi calculada em um universo de repasse específico da universidade aos Programas de Apoio ao Estudante. Sendo assim, o valor total gasto com a Bolsa Auxílio-Social foi o seguinte: Ano Investimento Total de bolsas 2005 R$ 3.643.997,00 740 2006 R$ 4.175.428,00 758 2007 R$ 4.249.560,00 758 2008 R$ 4.519.440,00 758 25 R$ 4.886.586,00 792 2009 26 R$ 5.311.149,60 792 2010 R$ 6.210.198,00 833 201127 28 R$ 6.855.760,50 983 2012 Tabela 20: Investimento destinado à Bolsa Auxílio-Social e número total de bolsas entre os anos de 2005 e 2012

O período de vigência da antiga Bolsa Trabalho, atual Bolsa Auxílio-Social, é de 12 meses, de março de um ano a fevereiro do outro. O valor é calculado em 80% do valor padrão MS-1RTP, mais auxílio transporte e alimentação.1234 Em função do aumento da arrecadação da Universidade e da inclusão das receitas e bolsas da Faculdade de Ciências Aplicadas (FCA), de Limeira, o gráfico apresenta essa pequena queda em 2009. Não houve, no entanto, diminuição no repasse orçamentário para as bolsas, o que houve foi o aumento da arrecadação e a incorporação da receita da FCA, campus da Unicamp em Limeira, por isso a diferença no gráfico. Embora tenhamos números fixos de Bolsa Auxílio-Social, o número de estudantes atendidos 25

Este índice passou a ser calculado conjuntamente com as receitas da FCA (Limeira).

26

Este índice passou a ser calculado conjuntamente com as receitas da FCA (Limeira). Este índice passou a ser calculado conjuntamente com as receitas da FCA (Limeira).

27 28

132

Este índice passou a ser calculado conjuntamente com as receitas da FCA (Limeira).

RELATÓRIO SAE 2005 | 2012

ultrapassa esse limite. Isso se explica porque muitos estudantes conseguem empregos fixos ou temporários em suas áreas de atuação, como estágios, e acabam migrando para essas novas atividades. Em razão disso, é possível atender um número maior de alunos que o número de bolsas existentes. Assim que um aluno desiste da Bolsa Auxílio-Social, essa bolsa é encaminhada, imediatamente, ao próximo aluno da fila de espera. O investimento na Bolsa Auxílio-Social aumentou aproximadamente 45,75% , e o número de bolsas disponíveis cresceu 7%, aproximadamente no período de 2005 a 2010. Entre 2010 e 2012, o número de bolsas cresceu 5,1%, enquanto o investimento subiu 29%. O Gráfico 15 abaixo apresenta esse comparativo do total de Bolsas Auxílio-Social e o total de alunos atendidos no período entre 2005 e 2012. A partir de 2009 foram incluídas 34 bolsas, as quais são destinadas à FCA. Em 2012, houve um acréscimo de 100 bolsas, sendo 50 dessas destinadas à FCA. O número de alunos atendidos no mesmo período variou, mas é possível dizer que cresceu, aproximadamente, 7% entre 2005 e 2010. Já entre 2010 e 2011 o número de alunos atendidos subiu 13,7%. E de 2011 para 2012 o crescimento de alunos atendidos foi de 11%, aproximadamente. 1400 1200 1000 Bolsa Auxílio (Trabalho) Alunos Beneficiados

800 600 400 200 0 2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

Gráfico 18: Total de bolsas disponibilizadas e total de alunos atendidos entre 2005 e 2012

sae estatística

133

Bolsa Pesquisa

A Bolsa Pesquisa foi calculada em um universo de repasse específico da Universidade aos Programas de Apoio ao Estudante. Sendo assim, o valor total gasto com a Bolsa Pesquisa foi o seguinte: Ano 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

Investimento R$ 689.753,00 R$ 878.400,00 R$ 878.400,00 R$ 878.400,00 R$ 878.400,00 R$ 878.400,00 R$1.054.080,00 R$1.054.080,00

Total de bolsas 238 244 244 244 244 244 244 244

Tabela 21: Investimento destinado à Bolsa Pesquisa e número total de bolsas entre os anos de 2005 e 2012 A pequena variação apresentada no gráfico pela Bolsa Pesquisa explica-se pelo aumento na arrecadação de ICMS da Universidade. O repasse à Bolsa Pesquisa permanece o mesmo desde 2006, embora o ICMS da Universidade tenha aumentado em todos esses anos. Observa-se, também, que apesar de terem ocorrido variações econômicas decorrentes de crises, não houve cortes no orçamento da Bolsa Pesquisa. A Bolsa Pesquisa tem uma vigência de 12 meses, no período de agosto de um ano a julho do ano seguinte. Seu valor corresponde a 1/3 da Bolsa de Mestrado pago pelo CNPq, acrescido de auxílio alimentação, caso o aluno apresente dificuldades financeiras. No período entre 2005 e 2010 houve um crescimento de 27,34%, aproximadamente de investimento financeiro para a bolsa. O número de bolsas aumentou 2,52%, aproximadamente. Entre 2010 e 2012 o investimento financeiro aumentou 20%.

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RELATÓRIO SAE 2005 | 2012

Bolsa PAPI

A Bolsa PAPI foi calculada em um universo de repasse específico da Universidade aos Programas de Apoio ao Estudante. Sendo assim, o valor total gasto com a Bolsa PAPI foi o seguinte: Ano Investimento Total de bolsas 2005 R$ 74.425,00 231 2006 R$ 104.425,00 231 2007 R$ 104.425,00 222 2008 R$ 104.425,00 221 2009 R$ 109.124,00 233 2010 R$ 113.991,00 356 2011 R$ 119.121,00 356 2012 R$ 125.078,00 356 Tabela 22: Investimento destinado à Bolsa PAPI e número total de bolsas entre os anos de 2005 e 2012

A Bolsa PAPI (Programa de Auxílio a Projetos Institucionais) tem vigência de janeiro a dezembro e seu valor é de R$320,00 por 60 horas/mês. São concedidas a alunos de graduação e pós-graduação conforme necessidade das unidades da Unicamp. A variação apresentada pelo gráfico é decorrente de propostas e necessidades apresentadas por cada unidade da Unicamp. Sendo assim, as bolsas podem variar devido à natureza do projeto e suas necessidades. No período entre 2005 e 2010 houve um crescimento de 53,16% no investimento financeiro para a bolsa, aproximadamente, enquanto o número de bolsas cresceu 54,11%. Entre 2005 e 2012, o número de alunos beneficiados pela Bolsa PAPI cresceu 82,5%.

sae estatística

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Bolsa Emergência

A Bolsa Emergência foi calculada em um universo de repasse específico da Universidade aos Programas de Apoio ao Estudante. Sendo assim, o valor total gasto com a Emergência foi o seguinte: Ano 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

Investimento R$ 82.072,00 R$ 91.552,00 R$ 93.438,00 R$ 99.372,00 R$ 140.344,00 R$ 169.019,00 R$ 212.722,00 R$ 232.445,00

Total de bolsas 200 200 200 200 344 344 344 344

Tabela 23: Investimento destinado à Bolsa Emergência e número total de bolsas entre os anos de 2005 e 2012

O gráfico mostra um crescimento no oferecimento dessas bolsas entre 2005 e 2012. Essa modalidade de bolsa é concedida uma vez ao ano, em valor que pode chegar até 80% do valor padrão MS-1 RTP, incluindo transporte. Consideram-se como critério para atribuição da Bolsa Emergência os casos de extrema necessidade dos alunos de graduação e pós-graduação. A variação do gráfico indica que mais alunos foram durante esse tempo. Entre 2005 e 2012 houve um crescimento de 183,22% no investimento financeiro para a bolsa, aproximadamente. O número de bolsas cresceu 72% ,aproximadamente, no mesmo período, embora se ressalte que esse crescimento específico foi entre 2008 e 2010, mantendo-se a mesma quantidade de bolsas até 2012. Em 2011, o número de bolsas permaneceu o mesmo, porém o número de alunos atendidos cresceu 34,4%. A partir de 2012, o valor da bolsa emergência passou a ser de R$ 550,31, acrescido do auxílio transporte no valor de R$ 132,00. O valor final da bolsa é de R$ 682,31.

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RELATÓRIO SAE 2005 | 2012

Bolsa Alimentação e Transporte

A Bolsa Alimentação Transporte foi calculada em um universo de repasse específico da Universidade aos Programas de Apoio ao Estudante. Sendo assim, o valor total gasto com a Bolsa Transporte foi o seguinte: Ano 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

Investimento R$ 402.864,00 R$ 473.088,00 R$ 473.088,00 R$ 532.224,00 R$ 561.528,00 R$ 623.885,00 R$ 653.040,00 R$ 719.304,00

Total de bolsas 436 448 448 448 476 476 478 478

Tabela 24: Investimento destinado às Bolsas Alimentação e Transporte e número total de bolsas entre os anos de 2005 e 2012 A Bolsa Alimentação e Transporte é calculada tendo em vista os dias úteis, num período que vai de março de um ano a fevereiro do ano seguinte. É concedida aos alunos de graduação e pós-graduação com dificuldades financeiras. Em função do aumento da arrecadação da Universidade e da inclusão das receitas e bolsas da Faculdade de Ciências Aplicadas (FCA), de Limeira, o gráfico apresenta essa pequena queda em 2009. Não houve, no entanto, diminuição no repasse orçamentário para as bolsas, o que houve foi o aumento da arrecadação e a incorporação da receita da FCA, campus da Unicamp em Limeira. Sobretudo, é importante salientar que a variação da Bolsa Transporte ocorre em função do aumento do valor do transporte, com o repasse do aumento dos combustíveis. Em épocas de crise, como foi a de 2008, ocorreu um aumento da tarifa do transporte e, nos anos seguintes, mais alunos solicitaram esse tipo de auxílio. No período entre 2005 e 2012 houve um crescimento de 78,5% no investimento financeiro para a bolsa aproximadamente, enquanto o número de bolsas aumentou 9,63%, aproximadamente. Entre 2010 e 2012, o número de alunos beneficiados cresceu 33,6%.

sae estatística

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Bolsa Intercâmbio

A Bolsa Auxílio Estrangeiro foi calculada em um universo de repasse específico da Universidade aos Programas de Apoio ao Estudante. Sendo assim, o valor total gasto com a Bolsa Auxílio Estrangeiro foi o seguinte: Ano Investimento Total de bolsas 2005 R$ 73.865,00 180 2006 R$ 82.397,00 180 2007 R$ 84.094,00 180 2008 R$ 89.435,00 180 2009 R$ 94.493,00 180 2010 R$ 173.481,00 180 2011 R$ 175.988,00 232 2012 R$ 245.849,00 232 Tabela 25: Investimento destinado à Bolsa Auxílio Estrangeiro e número total de bolsas entre os anos de 2005 e 2012

Percebe-se, pela análise do gráfico, um aumento de investimentos nesta modalidade de bolsa. A Bolsa Auxílio Estrangeiro é destinada a auxiliar estudantes estrangeiros e possui valor correspondente a 80% do valor padrão MS-1RTP, acrescido de auxílio transporte e alimentação. Sua vigência também é de janeiro a dezembro dentro do mesmo ano. A Bolsa Intercâmbio, contudo, não é uma bolsa de auxílio social, ou seja, sua concessão não está vinculada a critérios socioeconômicos. No período entre 2005 e 2012 houve um crescimento de 232,83% no investimento financeiro para a bolsa, aproximadamente. O número de bolsas cresceu 28,8% entre 2010 e 2012.

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RELATÓRIO SAE 2005 | 2012

SAE estatísticas: programas de bolsas do SAE em relação ao total orçamentário destinado anualmente para a Unicamp Nesta parte, consta a relação das bolsas de auxílio ao aluno, gerenciadas pelo SAE, com relação ao orçamento total da Unicamp. Os dados são calculados sobre as mesmas bases que apontamos no item anterior. Dados Orçamentários: porcentagem das bolsas com relação ao valor orçamentário total destinado à Unicamp O valor total orçamentário destinado à Unicamp, no período de 2005 a 2012, pode ser apreendido na tabela a seguir. 123 Ano 2005 2006 2007 2008 200929 201030 2011 201231

Total R$ 831.670.000,00 R$ 944.940.000,00 R$ 978.820.000,00 R$ 1.067.000.000,00 R$ 1.264.252.146,00 R$ 1.345.276.728,00 R$ 1.626.874.782,00 R$ 1.789.430.731,00

Tabela 26: Total orçamentário destinado à Unicamp no período de 2005 a 2012

O orçamento total da Unicamp cresceu, entre 2005 e 2012, 115% aproximadamente. O gráfico a seguir mostra a porcentagem desse total orçamentário da Universidade destinado aos Programas de Apoio ao Aluno, gerenciado pelo Serviço de Apoio ao Estudante.

Este índice passou a ser calculado conjuntamente com as receitas da FCA (Limeira). Este índice passou a ser calculado conjuntamente com as receitas da FCA (Limeira). 31 Inclui o acréscimo de 150 bolsas, modalidade Auxílio Social (trabalho) em 2012. 29 30

sae estatística

139

0.5 0.45 0.4 0.35 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

0.3 0.25 0.2 0.15 0.1 0.05 0 Auxílio Social

Pesquisa

PAPI

Emergência Transporte Intercâmbio

Morad ia

Gráfico 19: Comparação do total de bolsas do SAE com o valor total orçamentário destinado anualmente 2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

BOLSA TRABALHO

0,4382

0,4419

0,4342

0,4236

0,3865

0,3948

0,3817

0,3831

BOLSA PESQUISA

0,0829

0,093

0,0897

0,0823

0,0695

0,0653

0,0648

0,0589

BOLSA PAPI

0,0089

0,0111

0,0107

0,0098

0,0086

0,0085

0,0073

0,007

BOLSA EMERGÊNCIA

0,0099

0,0097

0,0095

0,0093

0,0111

0,0126

0,0131

0,013

BOLSA TRANSPORTE

0,0484

0,0501

0,0483

0,0499

0,0444

0,0464

0,0401

0,0402

0,0089

0,0087

0,0086

0,0084

0,0075

0,0129

0,0108

0,0137

0,0266

0,0303

0,031

0,0563

BOLSA INTERCÂMBIO AUXÍLIO MORADIA

Tabela 27: Comparação das bolsas do SAE com o valor total orçamentário destinado anualmente para a Unicamp entre 2005 e 2012

140

RELATÓRIO SAE 2005 | 2012

0.5 0.45 0.4 0.35 0.3

Auxílio Social Pesquisa PAPI Emergência Transporte Inter câmbio Moradia

0.25 0.2 0.15 0.1 0.05 0 2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

Gráfico 20: Comparação das bolsas do SAE com o valor total orçamentário destinado anualmente para a Unicamp entre 2005 e 2012

sae estatística

141

Quantidade de bolsas disponibilizadas pelo SAE e quantidade de alunos atendidos no período de 2005 a 2012 No gráfico Total de bolsas dos Programas de Apoio ao Estudante oferecidas pela Unicamp entre 2005 e 2012, a seguir é possível visualizar a quantidade de bolsas dos Programas de Apoio ao Estudante oferecida pela Unicamp, através do Serviço de Apoio ao Estudante. O Programa de Moradia recebe um gráfico à parte, em função de seus dados se comportarem de forma diferenciada e com mais detalhes. 1200

1000

800

2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

600

400

200

0 Auxílio Social

Pesquisa

PAPI

Emergência

Transporte

Intercâmbio

Gráfico 21: Total de bolsas dos Programas de Apoio ao Estudante oferecidas pela Unicamp entre 2005 e 201232 4

A série de gráficos, a seguir, aponta para o número total de cada bolsa do Programa de Apoio ao Estudante e a quantidade de alunos atendidos anualmente no período de 2005 a 2012. Abaixo, apresentamos esse comparativo do total de Bolsas Auxílio-Social e o total de alunos atendidos e no período 2005 a 2011. A partir de 2009 foram incluídas 34 bolsas, as quais são destinadas à FCA. O número dessas bolsas cresceu 7,02%, enquanto o número de alunos atendidos, embora tenha variado, cresceu em torno de 7,3%, entre 2005 e 2010. Isso revela certa proporção entre o crescimento das A partir de 2009 foram disponibilizadas as seguintes bolsas para a FCA: BT – 34 bolsas; Bolsa Emergência – 144 auxílios; Bolsa Transporte – 28 bolsas. Em 2012, houve o acréscimo de 150 Bolsas na modalidade Auxílio-Social. 32

142

RELATÓRIO SAE 2005 | 2012

bolsas e a demanda dos alunos. Contudo o crescimento em 2011 pode ser avaliado em considerando-se a reestruturação dos Programas de Bolsa do SAE e a sua procura pelos alunos. Entre 2010 e 2011, o número de bolsas cresceu 5,1% e o total de alunos atendidos cresceu 13,7%. Em 2012, houve o aumento de 150 bolsas e o total de alunos atendidos foi de 1237. Se considerarmos o período entre 2005 e 2012, o aumento de alunos atendidos pela bolsa foi de 35,7%, aproximadamente. 1400

1237 1200

1000

800

1112 911 740

947 758

976

758

965 758

947 792

983

978 792

Bolsas Auxílio social Alunos benefciados

833

600

400

200

0 2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

Gráfico 22: Número total de Bolsas Auxílio-Social e total de alunos atendidos de 2005 a 2012

O gráfico, a seguir, apresenta um crescimento de 2,52% no número de bolsas disponíveis ao Programa de Bolsa Pesquisa. Já, o número de alunos atendidos variou dentro do período entre 2005 e 2010, apresentando pequeno crescimento de 1,2%. Em 2011, o número de alunos atendidos pela Bolsa Pesquisa cresceu 7,1%.

sae estatística

143

350

312 300 250

244248

256 244

264 244

244

257 244

244251

269 244 Bolsa Pesquisa Alunos benefciados

200 150 100 50 0 2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

Gráfico 23: Número total de Bolsa Pesquisa e total de alunos atendidos de 2005 a 2012

O próximo gráfico apresenta um crescimento de 67% no número de bolsas disponíveis pelo Programa Bolsa Emergência. O total de alunos atendidos cresceu 76,7%, embora tenha ocorrido uma variação considerável entre 2008 e 2009, cujo crescimento foi de 43,44%. Em 2011, o número de alunos atendidos cresceu 34,4%. Em 2012, o crescimento do número de alunos atendidos foi de 23%, aproximadamente. Se considerado o período 2010-2013, o crescimento no número total de alunos atendidos foi de, aproximadamente, 27,5%.

144

RELATÓRIO SAE 2005 | 2012

600

558

500

449

426

389

400

344

344334 344

Bolsa Emergência Alunos benefciados

344

300

200

226 200189 200203 200 200

100

0 2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

Gráfico 24: Número total de Bolsa Emergência e total de alunos atendidos de 2005 a 2012

Os dados de crescimento de alunos atendidos pela BAT foram os seguintes: 2005 – 79,81% de alunos atendidos com relação ao total de bolsas aproximadamente; 2006 – 97,90% de alunos atendidos com relação ao total de bolsas aproximadamente; 2007 – 71,12% de alunos atendidos com relação ao total de bolsas aproximadamente; 2008 – 66,52% de alunos atendidos com relação ao total de bolsas aproximadamente; 2009 – 50% de alunos atendidos com relação ao total de bolsas aproximadamente;

sae estatística

145

1000

946

917 870

900 800

818

784

796 717

742

700 600 500

436

448

448

448

476

476

478

478

BAT Alunos benefciados

400 300 200 100 0 2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

Gráfico 25: Número total de Bolsa Alimentação e Transporte e total de alunos atendidos de 2005 a 2012

2010 – 55,88% de alunos atendidos com relação ao total de bolsas aproximadamente. 2011 – 82,0% de alunos atendidos com relação ao total de bolsas aproximadamente. 2012 – 91% de alunos atendidos com relação ao total de bolsas aproximadamente. Vale ressaltar que o número de alunos atendidos foi superior ao do total de bolsas.

146

RELATÓRIO SAE 2005 | 2012

900

794 800

669

700 600 500

Bolsa PAPI Alunos Beneficiados

541 478 435

452 409

400

425 356

300

231

231

222

221

356

356

233

200 100 0 2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

Gráfico 26: Número total de Bolsa PAPI e total de alunos atendidos de 2005 a 2012

A Bolsa Papi teve um crescimento de 54,11% no total de bolsas. Atendeu 88,31% a mais que sua disponibilidade de bolsa em 2005; em 2006 atendeu 134,19% a mais que sua capacidade; em 2007, o total de aluno atendidos em relação a bolsa foi de 106,9%, maior que o total de bolsas; em 2008 foi de 85,6% de alunos atendidos a mais que o total da bolsa; em 2009 foi de 93,00% e, em 2010, foi de 19,38%. Todos aproximadamente. No ano de 2011, o número de alunos atendidos além de sua capacidade foi de 123%. Em 2012, o número de alunos atendidos saltou para 71%, considerando que houve o aumento de 9%, aproximadamente, no número de bolsas.

sae estatística

147

Distribuição de bolsas em suas áreas Os gráficos, a seguir, mostram o número de bolsas concedidas no universo das áreas da Unicamp. Deve-se levar em consideração que o critério para a concessão de bolsas independe da área em que o aluno esteja matriculado, mas, de sua classificação de IC, como já explicitado em seções anteriores. Tecnológicas

Humanas

2012 2011 2010 2009 2008 2007 2006 2005

Exatas

Biológicas

Artes

0

50

100

150

200

250

300

350

400

Gráfico 27: Distribuição do número total de Bolsa Auxílio-Social (antiga Bolsa-Trabalho) por áreas do conhecimento entre 2005 e 2012

Para efeito do gráfico, não foram consideradas aqui as bolsas distribuídas no campus de Limeira.

148

RELATÓRIO SAE 2005 | 2012

nológicas

Humanas

2012 2011 2010 2009 2008 2007 2006 2005

Exatas

iológicas

Artes

0

50

100

150

200

250

300

Gráfico 28: Distribuição do número total de Bolsa Transporte e Alimentação por áreas do conhecimento entre 2005 e 2012

Para efeito do gráfico, não foram consideradas aqui as bolsas distribuídas no campus de Limeira.

sae estatística

149

Programa de Moradia Estudantil (PME) O Programa conta com o total de 1062 auxílios. São 900 vagas nas 226 casas da moradia, as quais comportam 04 alunos cada uma. Há, também, no PME, 27 estúdios para casais. Procurando atender ao máximo de alunos possíveis o Programa oferece 180 auxílios de R$270,00 para a FT, em Limeira, 100 auxílios de R$270,00 para a FCA, em Limeira, e 30 auxílios de R$280,00 para a FOP, em Piracicaba. Os auxílios são concedidos tendo em vista o IC de cada aluno, além de outros critérios. Os valores seguem perspectivas econômicas de cada região, Campinas, Limeira e Piracicaba, locais atendidos pelo Programa. É possível conhecer alguns números da Moradia Estudantil, residência dos alunos da Unicamp no campus de Campinas. A área do terreno em que se localiza a moradia é de 55.000m2. A área total de construção é de 18.632m2. Cada unidade da moradia possui uma área construída de 64m2, totalizando 253 habitações. O número de estúdios (casa para famílias – cônjuge e filhos) é de 27 e o número de casas comuns, ou seja, para cada quatro alunos, é de 226. Na moradia há os espaços comunitários, sendo 04 centros de convívio, 150m2 cada um; 04 salas de estudo tipo ponte, de 100m2 cada uma e 09 salas de estudo tipo esquina com 90m2 cada. O número de moradores da Moradia Estudantil, parte física específica do campus da Unicamp, em Campinas, são os seguintes: 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

GRADUAÇÃO MESTRADO FAMILIARES DOUTORADO 769 105 47 29 719 99 47 29 673 68 26 57 764 97 31 86 685 107 36 40 801 122 50 91 866 198 33 11 53 868 120 Não informado Tabela 28: Total de moradores da Moradia Estudantil entre 2005 e 2012

TOTAL 950 894 824 978 868 1064 1041 1050

Tendo em vista a importância do Programa de Moradia Estudantil da Unicamp, uma vez que os estudantes deixam suas casas para ingressarem em um novo lugar, com novas perspectivas e expectativas, alguns gráficos auxiliam na análise desse universo. A seguir, são apresentados os números totais de atendimentos no Programa de Moradia Estudantil entre 2005 e 2012.

150

RELATÓRIO SAE 2005 | 2012

1600

1408 1400

1301 1242 1176

1200

1213

1173

1234

Alunos Beneficiados

1000

790 800 600 400 200 0 2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

Gráfico 29: Total de alunos atendidos pelo PME entre 2005 e 2012

O gráfico apresenta um crescimento de auxílios do programa aos alunos. Ao longo de 2005 a 2012, houve um crescimento aproximado de 78,22% no número de alunos atendidos pelo PME. Quando ocorre alguma desistência por parte de um aluno, sua vaga é, imediatamente, transferida ao próximo aluno da lista. Isso é possível em função do sistema informatizado do Serviço de Apoio ao Estudante, que congrega o Serviço Social e as demais áreas prestadoras desse tipo de serviço do órgão.

sae estatística

151

Gráficos comparativos das bolsas do SAE por IC 180 160 140 120

BAS BAT PME

100 80 60 40 20 0 0-9

40-49 80-89 120-130 160-170 200-210 240-250 280-290 320-330 60-69 100-110 140-150 180-190 220-230 260-270 300-310 340-350

Gráfico 30: Total de bolsas Auxílio-Social (Trabalho), Alimentação e Transporte e PME atendidas por IC (2005)

Bolsa

Total de bolsas disponíveis

Alunos atendidos

Auxílio-Social (Trabalho)

740

911

Alimentação e Transporte

436

436

PME

927

790

Tabela 29: Total de alunos atendidos com as bolsas Auxílio-Social (Trabalho), Alimentação e Transporte e PME (2005)

Foi considerado no gráfico o número de IC alcançado no oferecimento de bolsas. Contudo, o Serviço Social consegue atender até o IC 1000 dos interessados no PME. Em alguns casos, o IC pode variar ao longo do ano em função da condição em que o aluno se encontra. Muitas vezes o IC pode aumentar ou diminuir e, nesses casos, o Serviço Social faz uma análise criteriosa para conceder bolsas.

152

RELATÓRIO SAE 2005 | 2012

A concessão de bolsas permanece ao longo do ano atendendo outros ICs, isso ocorre em função da rotatividade devido à desistência dos alunos a essas bolsas, por motivos variados, tais como, migração para estágios, empregos fixos, dentre outros. Os gráficos e tabelas abaixo apresentam as mesmas informações no período, indicando os anos alcançados. 60

50

40

BAS BAT PME

30

20

10

0 40-49 0-9

60-69

80-89 120-130 160-170 200-210 240-250 280-290 100-110 140-150 180-190 220-230 260-270 300-310

Gráfico 31: Total de bolsas Auxílio-Social (Trabalho), Alimentação e Transporte e PME atendidas por IC (2006)

Bolsa

Total de bolsas disponíveis

Alunos atendidos

Auxílio-Social (Trabalho)

758

947

Alimentação e Transporte

448

448

PME

927

1176

Tabela 30: Total de alunos atendidos com as bolsas Auxílio-Social (Trabalho), Alimentação e Transporte e PME (2006)

sae estatística

153

70

60

50 BAS BAT PME

40

30

20

10

0 0-9

20-29 60-69 100-110 140-150 180-190 220-230 260-270 300-310 40-49 80-89 120-130 160-170 200-210 240-250 280-290 320-330

Gráfico 32: Total de bolsas Auxílio-Social (Trabalho), Alimentação e Transporte e PME atendidas por IC (2007)

Bolsa

Total de bolsas disponíveis

Alunos atendidos

Auxílio-Social (Trabalho)

758

976

Alimentação e Transporte

448

448

PME

927

1242

Tabela 31: Total de alunos atendidos com as bolsas Auxílio-Social (Trabalho), Alimentação e Transporte e PME (2007)

154

RELATÓRIO SAE 2005 | 2012

60

50

40

BAS BAT PME

30

20

10

0 0-9

20-29 60-69 100-110 140-150 180-190 220-230 260-270 300-310 340-350 40-49 80-89 120-130 160-170 200-210 240-250 280-290 320-330 360-370

Gráfico 33: Total de bolsas Auxílio-Social (Trabalho), Alimentação e Transporte e PME atendidas por IC (2008)

Bolsa

Total de bolsas disponíveis

Alunos atendidos

Auxílio-Social (Trabalho)

758

965

Alimentação e Transporte

448

448

PME

927

1173

Tabela 32: Total de alunos atendidos com as bolsas Auxílio-Social (Trabalho), Alimentação e Transporte e PME (2008)

sae estatística

155

80 70 60 BAS BAT PME

50 40 30 20 10 0 40-49

80-89

120-130

160-170

200-210

240-250

280-290

320-330

0-9 33: 60-69 100-110 140-150 (Trabalho), 180-190 Alimentação 220-230 260-270 300-310 Gráfico Total de bolsas Auxílio-Social e Transporte e PME atendidas por IC

(2009)123

Bolsa

Total de bolsas disponíveis

Alunos atendidos

Auxílio-Social (Trabalho)33

792

947

Alimentação e Transporte34

476

976

PME35

1062

1301

Tabela 33: Total de alunos atendidos com as bolsas Auxílio-Social (Trabalho), Alimentação e Transporte e PME (2009)

A partir de 2009, foram disponibilizadas 34 bolsas Auxílio-Social (Trabalho) para a FCA. A partir de 2009, foram disponibilizadas 34 bolsas Auxílio-Social (Trabalho) para a FCA. 35 900 vagas disponibilizadas, além de auxílio pago, totalizando 1062 auxílios. 33 34

156

RELATÓRIO SAE 2005 | 2012

80 70 60 BAS BAT PME

50 40 30 20 10 0 0-9

40-49 80-89 120-130 160-170 200-210 240-250 280-290 320-330 60-69 100-110 140-150 180-190 220-230 260-270 300-310 340-350

Gráfico 35: Total de bolsas Auxílio-Social (Trabalho), Alimentação e Transporte e PME atendidas por IC (2010)456

Bolsa

Total de bolsas disponíveis

Alunos atendidos

Auxílio-Social (Trabalho)36

792

947

Alimentação e Transporte37

476

476

PME38

1062

1213

Tabela 34: Total de alunos atendidos com as bolsas Auxílio-Social (Trabalho), Alimentação e Transporte e PME (2010)

A partir de 2009, foram disponibilizadas 34 bolsas Auxílio-Social (Trabalho) para a FCA. A partir de 2009, foram disponibilizadas 34 bolsas Auxílio-Social (Trabalho) para a FCA. 38 900 vagas disponibilizadas, além de auxílio pago, totalizando 1062 auxílios. 36 37

sae estatística

157

80 70 60 BAS BAT PME

50 40 30 20 10 0 40-49 0-9

100-110 160-170 220-230 280-290 340-350 400-410 70-79 130-140 190-200 250-260 310-320 370-380 430-440

Gráfico 36 : Total de bolsas Auxílio-Social (Trabalho), Alimentação e Transporte e PME atendidas por IC (2011)789

Bolsa

Total de bolsas disponíveis

Alunos atendidos

Auxílio-Social (Trabalho)39

833

1112

Alimentação e Transporte40

478

870

PME41

1062

1234

Tabela 35: Total de alunos atendidos com as bolsas Auxílio-Social (Trabalho), Alimentação e Transporte e PME (2011)

A partir de 2009, foram disponibilizadas 34 bolsas Auxílio-Social (Trabalho) para a FCA. A partir de 2009, foram disponibilizadas 34 bolsas Auxílio-Social (Trabalho) para a FCA. 41 900 vagas disponibilizadas, além de auxílio pago, totalizando 1062 auxílios. 39 40

158

RELATÓRIO SAE 2005 | 2012

120

100

80

BAS BAT PME

60

40

20

0 0-9

40-49 100-110 160-170 220-230 280-290 340-350 400-410 460-470 70-79 130-140 190-200 250-260 310-320 370-380 430-440 490-500

Gráfico 37: Total de bolsas Auxílio-Social (Trabalho), Alimentação e Transporte e PME atendidas por IC (2012)101112

Bolsa

Total de bolsas disponíveis

Alunos atendidos

Auxílio-Social (Trabalho)42

983

1237

Alimentação e Transporte43

478

912

PME44

1062

1408

Tabela 36: Total de alunos atendidos com as bolsas Auxílio-Social (Trabalho), Alimentação e Transporte e PME (2012)

A partir de 2009, foram disponibilizadas 34 bolsas Auxílio-Social (Trabalho) para a FCA. A partir de 2009, foram disponibilizadas 34 bolsas Auxílio-Social (Trabalho) para a FCA. 44 900 vagas disponibilizadas, além de auxílio pago, totalizando 1062 auxílios. 42 43

sae estatística

159

600

490 500

380

400

320

340

380 340

350

310

IC/BAS-BT

300

200

100

0 2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

Gráfico 38: IC máximo da Bolsa Auxílio-Social (2005-2012)

160

RELATÓRIO SAE 2005 | 2012

2012

Índices comparativos BOLSA AUXÍLIO SOCIAL – TRABALHO Vamos retomar o gráfico do total de bolsas Auxílio Social para fazer algumas comparações. O Gráfico 45 abaixo apresenta o total de bolsas Auxílio-Social oferecidas no período de 2005 a 2012 e o número total de alunos atendidos com essas bolsas. 1400

1237 1200

1000

800

1112 911 740

947 758

976

758

965 758

947 792

983

978 792

BAS-BT Alunos benefciados

833

600

400

200

0 2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

Gráfico 39: Total de Bolsas Auxílio-Social (Trabalho) disponibilizadas e total de alunos beneficiados13

Percebe-se, com o gráfico, que houve um aumento no número de bolsas entre os anos de 2005 e 2006, ocorrendo o mesmo entre 2008 e 2011. Entre 2009 e 2010, o aumento foi em virtude do acréscimo de 34 bolsas auxílio para a FCA. A partir de 2011, ocorreu uma reestruturação nas bolsas nos programas de bolsas do SAE, decorrendo aumento desse novo planejamento. Em 2012, houve o acréscimo de 150 novas bolsas para esse programa, o que acentuou o aumento de número de alunos atendidos. No período entre 2005 e 2012 houve um aumento de 35,7%, aproximadamente, de alunos atendidos.

13

A partir de 2009, passaram a ser disponibilizadas 34 bolsas na FCA.

sae estatística

161

2000 1800 1600 1400

Total de solicitações Atendidos Solicitações dos calouros Calouros atendidos número de bolsas

1200 1000 800 600 400 200 0 2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

Gráfico 40: Total de solicitações de bolsas Auxílio-Social (Trabalho) pelo total de alunos atendidos e total de solicitações de bolsas Auxílio-Social (Trabalho) de calouros por número de alunos atendidos (2005-2012)

O gráfico apresenta um aumento de 9,6%, aproximadamente, nas solicitações de Bolsa Auxílio-Social entre os anos de 2005 e 2007. No ano de 2008, houve um recuo nas solicitações de bolsas, voltando a crescer 9,6% entre 2008 e 2010. Entre 2010 e 2011 houve um crescimento de 52% nas solicitações de bolsa. Em 2012, com relação às solicitações de 2011, houve uma redução de, aproximadamente, 4%. Total de Total de calouros Número solicitações de atendidos de bolsas calouros 2005 1192 911 446 290 740 2006 1302 947 384 222 758 2007 1307 976 312 203 758 2008 1105 965 295 193 758 2009 1200 947 363 207 792 2010 1212 978 388 209 792 2011 1847 1112 454 239 833 2012 2759 1237 477 301 983 Tabela 37: Total de solicitações de Bolsas Auxílio-Social (Trabalho) pelo total de alunos atendidos e total de Ano

Total de solicitações

Atendidos

solicitações de Bolsas Auxílio-Social (Trabalho) de calouros por número de alunos atendidos (2005-2012)

162

RELATÓRIO SAE 2005 | 2012

PROGRAMA DE MORADIA ESTUDANTIL 2000 1800 1600 1400

Total de solicitações Atendidos Solicitações dos calouros Calouros atendidos número de vagas

1200 1000 800 600 400 200 0 2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

Gráfico 41: Total de solicitações do PME pelo total de alunos atendidos e total de solicitações do PME de calouros por número de alunos atendidos (2005-2012)

Em função da reforma da moradia ao longo desses anos, alguns números não aparecem no gráfico, pois os alunos receberam auxílio em dinheiro para custear os gastos com habitação. Entre 2005 e 2010, houve um aumento de 37%, aproximadamente, no número de pedidos para o PME. A partir de 2011, com relação ao ano anterior, esses pedidos subiram em 29,7%. Em 2012, esse aumento foi de 5% no total das solicitações dessa modalidade de bolsa. Total de Total de calouros Número solicitações de atendidos de bolsas calouros 2005 948 950 287 283 927 2006 1005 903 209 221 927 2007 1038 947 300 206 927 2008 1032 895 245 229 927 2009 1073 948 253 226 927 2010 1299 1025 328 322 927 2011 1686 1234 375 234 927 2012 1779 1408 446 310 927 Tabela 38: Total de solicitações do PME pelo total de alunos atendidos e total de solicitações do PME de caAno

Total de solicitações

Atendidos

louros por número de alunos atendidos (2005-2012)

sae estatística

163

1400

1187.5

1200

1200

1200

1096

1047

940

1000

837.46

800 800

IC máximo contemplado pelo PME

600 400 200 0 2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

Gráfico 42: IC máximo atendido pelo PME (2005-2012)

O gráfico apresenta o valor máximo de IC contemplado pelo PME. Observa-se que a concessão da vaga pode ser feita a partir de uma análise criteriosa da Assistente Social, que leva em conta a visita à casa dos alunos, conversa com pessoas da família, entre outros recursos para análise de cada caso e a verificação de suas reais necessidades.

164

RELATÓRIO SAE 2005 | 2012

1200

1000

1000

960.3

992.4 938.25

932.76

800

667.99

676.26

666.6

IC máximo de Calouros 2005-2012 600

400

200

0 2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

Gráfico 43: IC máximo de bolsistas calouros contemplados pelo PME (2005-2012)

Percebe-se no gráfico uma variação no IC máximo dos calouros que solicitaram vagas no PME. Entre 2005 e 2006, houve um crescimento de 43% no IC máximo atendido. Entre 2007 e 2008, houve um crescimento de 39%, embora ocorra o registro de queda entre 2006 e 2007 de 44%, aproximadamente. Entre 2009 e 2010 houve um crescimento de 46%, aproximadamente no IC máximo atendido pelo PME. A partir de 2009, foi intensificada a política de controle de moradia para alunos contemplados no PME. Em decorrência dessa política, optou-se pelo preenchimento formal das vagas e não mais pela permanência de alunos como hóspedes nas casas.

sae estatística

165

Comparações – COMVEST/DIEESE/SAE 1600 1400 1200 Até 1 SM De 1 a 3 SM De 3 a 5 SM De 5 a 10 SM De 10 a 15 SM De 15 a 20 SM De 20 a 30 SM De 30 a 40 SM Mais de 40 SM

1000 800 600 400 200 0 2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

Gráfico 44: Total de alunos matriculados e renda familiar declarada na COMVEST

Foram desconsiderados, aqui, os alunos que não declararam renda. Em 2011, A COMVEST fez uma alteração na declaração de renda dos alunos. Sendo assim, apenas nesse ano, foram considerados apenas os seguintes campos para efeito de declaração de renda: até 3 salários mínimos, mais de 3 a 5 salários mínimos, mais de 5 a 10 salários mínimos, mais de 10 a 15 salários mínimos e acima de 15 salários mínimos. A partir de 2012, o cálculo foi feito como nos anos anteriores a 2011. Ano 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

Até 1 SM 15 21 16 14 19 21 9

De 1 a 3 SM

De 3 a 5 SM

De 5 a 10 SM

De 10 a 15 SM

De 15 a 20 SM

De 20 a 30 SM

De 30 a 40 SM

Mais de 40 SM

160 200 257 258 313 364 285 412

368 487 422 443 606 559 308 537

813 928 1034 894 1008 1022 1389 1185

444 382 555 565 586 571 34 387

478 370 228 225 310 324 107145 33

250 247 258 281 327 301

183 135 50 88 93 104

98 81 71 76 110 98

213

130

77

Tabela 39: Total de alunos matriculados na COMVEST de acordo com a renda entre 2005 e 20121 45 Considerou-se aqui, excepcionalmente, a renda declarada acima de 15SM, incorporando as demais faixas de renda por uma modificação feita pela COMVEST.

166

RELATÓRIO SAE 2005 | 2012

No gráfico abaixo observa-se o valor do salário mínimo tendo como base o mês de dezembro de cada ano. A cesta básica necessária foi calculada pelo DIEESE, tendo como base o município de São Paulo. O IC médio das bolsas auxílio consiste na soma de todos os ICs dos solicitantes, dividido pelo número de solicitações. 700

622 600

545 510

500

465 420

415 400

380

350 300

304

300 200

428

215 183.43 182.05

327 299.26 290 285 270 265.15 277.27 239.49 228.19 214.63

Salário Mínimo Cesta Básica IC médio atendido pelas BolsasAuxílio

100 0 2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

Gráfico 45: Salário Mínimo pela Cesta Básica e pelo IC Médio das Bolsas Auxílio atendido no período de 2005 a 2012

É possível averiguar o crescimento de 107%, aproximadamente ,do valor do salário mínimo, enquanto o valor da cesta básica cresceu 63%. Já o IC médio atendido pelas Bolsas Auxílio do SAE cresceu 99%, no período de 2005 a 2012.

sae estatística

167

3000

2500

2227

2141

2329

2399

1995 2000

Renda mínima necessária do DIEESE IC Máximo BAS IC Máximo PME

1803 1607

1564

1500

1188

1200

1200 940

1000

800

1096

1047

837.46 490

500

320

2005

310

340

380

340

350

380

2006

2007

2008

2009

2010

2011

0 2012

Gráfico 46: Renda mínima necessária divulgada pelo DIEESE x IC Máximo atendido pelos Programas BAS e PME do SAE

168

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O Serviço de Apoio ao Estudante da Unicamp em relação aos demais serviços das universidades estaduais paulistas462 A partir de uma breve análise dos programas de auxílio aos estudantes das universidades públicas do Estado de São Paulo, é possível perceber a amplitude dos Programas de Apoio ao Estudante fomentados pela Unicamp.

ESE

A USP possui a Coordenaria de Assistência Social (COSEAS), que gerencia alguns tipos de bolsas existentes na Universidade em todos os seus campi. As inscrições são feitas no site tanto no primeiro quanto no segundo semestre, dependendo do programa. A COSEAS realiza apenas a classificação socioeconômica, sendo os demais tipos de bolsas organizados e distribuídos por cada unidade da universidade. Na Universidade de São Paulo, o apoio se chama “Programa de Apoio à Permanência e Formação Estudantil da USP”, e oferece, aproximadamente, 1.200 vagas em sua Moradia, o Conjunto Residencial da Universidade de São Paulo (CRUSP), para graduação e pós-graduação. Se considerarmos o universo de 10.622 vagas abertas só no vestibular de 2010, teremos uma proporção de 0,11 vaga para candidato ingressante sem contar os alunos veteranos. São, no total, 983 vagas para alunos de graduação e 378 vagas para alunos de pós-graduação. Nessa perspectiva, o CRUSP possui 3 quartos individuais por apartamento, com banheiro e área comum. As cozinhas são comunitárias. O aluno é selecionado pelo critério socioeconômico (até três salários mínimos como renda per capita familiar) e deverá estar cursando sua primeira graduação. Esse critério também é usado para alunos do mestrado e doutorado. Existe também um auxílio moradia, que é mensal, no valor de R$ 300,00 e com duração de 12 meses. Este auxílio poder ser utilizado como pagamento de vaga em república, pensão ou como transporte. No início do ano, são disponibilizadas 76 vagas para atender os calouros de graduação até que a seleção da moradia seja feita. O serviço conta ainda com um cadastro de residência externa de vagas em pensões, repúblicas e casas, em geral, para aqueles que optarem morar perto, da Cidade Universitária. São disponibilizadas 12 vagas masculinas e 15 femininas para os ingressantes nos cursos de mestrado e doutorado, no início do ano, até que a classificação para o CRUSP esteja pronta. Além disso, para esses alunos que não necessitam permanecer na Cidade Universitária todos os dias, são disponibilizadas 12 vagas masculinas e 12 femininas, que podem ser utilizadas, por duas ou três vezes por semana, com reservas antecipadas. Esse trabalho de apoio ao estudante da USP é executado por 11 assistentes sociais responsáveis pelos processos de avaliação socioeconômica, tanto de alunos de graduação (obtenção de bolsas e apoios), As informações aqui obtidas foram retiradas dos sites das universidades citadas. USP: http://www.usp.br/coseas/COSEASHP/COSEAS2010.html. Acessado em 04/03/2011. UNESP: http://www.unesp.br/ape/saladoestudante/bolsas.php. Acessado em 04/03/2011. 46

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como de alunos de pós-graduação para vagas no CRUSP. Também é feito um trabalho para seleção de alunos, trabalhadores e docentes para obtenção de vagas na creche. Outro item atendido pela COSEAS é o apoio alimentação. Nos restaurantes universitários, as refeições são subsidiadas e custam R$ 1,90 para qualquer aluno da instituição. O apoio é destinado a alunos em condição socioeconômica insuficiente e que comprovem renda per capita familiar de até dois salários mínimos. Por fim, a USP também conta com a bolsa Eduardo Panadés, que se refere a um salário mínimo mensal para aqueles alunos que tenham dificuldades econômicas para se manter na Universidade. A Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (UNESP) possui um Programa de Apoio ao estudante descentralizado. Por se tratar de vários campi, cada local está responsável por desenvolver seu próprio programa. Em Ilha Solteira, a Comissão Permanente de Extensão Universitária (CPEU) oferece Bolsa de Apoio Acadêmico e Extensão I, Auxílio Alimentação e Moradia Estudantil para alunos de comprovada carência socioeconômica. A avaliação considera a renda e as despesas do aluno e da família, bem como o desempenho acadêmico do aluno, caso seja veterano. De acordo com o site da instituição, A avaliação socioeconômica do candidato às modalidades de apoio ao estudante será realizada uma única vez durante sua vida acadêmica, e servirá para a classificação dos inscritos às três modalidades de benefícios solicitados pelo aluno (Bolsa de Apoio Acadêmico e Extensão I, Auxílio Alimentação e Moradia Estudantil), salvo nas situações previstas na legislação vigente, pela CASE - Comissão de Avaliação Sócio-Econômica, indicada pela CPEU - Comissão Permanente de Extensão Universitária.

A Bolsa de Apoio Acadêmico e Extensão I é um auxílio no valor de R$ 200,00. O aluno deve realizar atividades acadêmicas, sob a orientação de um docente, com mínimo de 8 horas e máximo de 12 horas semanais. O Auxílio Alimentação é a concessão gratuita das refeições no Restaurante Universitário, nos dias úteis, prestando 4 horas de atividades em um órgão administrativo do campus da Universidade, podendo, também, realizar mais quatro horas de atividades de extensão, sob a orientação de um docente ou supervisor técnico-administrativo. As bolsas têm uma vigência de 1 a 11 meses para ingressantes e de 12 meses para veteranos, no caso do Apoio Acadêmico e Extensão I. O período do auxílio alimentação é de dois semestres. Outros campi da UNESP contam com auxílios semelhantes, além de vagas em moradias e outras modalidades de auxílios.

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13. perspectivas e expectativas para um futuro próximo

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Importantes realizações foram feitas entre 2010-2013 no aprimoramento de uma metodologia de atendimento que incorporasse cada vez mais alunos e a diversidade de necessidades em sua formação acadêmica, social, cultural, enfim, plural. Nessa direção, algumas metas já foram traçadas no intuito de ampliar e aperfeiçoar as ações iniciadas entre 2010-2013. São elas: • Finalização do Sistema Integrado de Gestão (SIG) que, como já descrito, tem como objetivo final a integração de todo o sistema de gerenciamento das bolsas, programas e ações do Serviço de Apoio ao Estudante; • Atualização periódica dos Programas de Assistência, tendo em vista as perspectivas de alteração no perfil social do aluno da Unicamp, a partir de ações como o Profis, as discussões em torno das Cotas e outras demandas que estejam em debate; • A ampliação do Programa MOBIC para todo o campus universitário de Campinas; • O aperfeiçoamento e a ampliação dos programas culturais; • A atualização do software que auxilia o Setor de Estágios a gerenciar suas ações na divulgação, seleção, cadastro e direcionamento dos estágios; • Ampliar as aplicações do Programa Alumni. Com isso, O Serviço de Apoio ao Estudante dá um importante passo no aprimoramento da permanência do estudante na universidade pública, contribuindo com a qualidade de sua formação acadêmica, social e cultural. Assim, mostramos as responsabilidades do setor público comprometido com a construção de uma cidadania plena.

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14. equipe sae COORDENAÇÃO Prof. Dr. Leandro Medrano Unicamp desde 2004 SAE desde 2010 ASSESSORIA CULTURAL Profa. Dra. Sylvia Helena Furegatti Unicamp desde 2008 SAE desde 2011 SECRETARIA Sandra Castro dos Santos Lara Unicamp desde 1978 SAE desde 2003 SEÇÃO ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA José Adailton de Oliveira Supervisor da Área de Administração/Finanças Unicamp/SAE desde 1986 Valéria Cristina da Silva Profissional de Administração Unicamp/SAE desde 2011

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Mercedes Incarnação Galbier Auxiliar Administrativo Unicamp/SAE desde 1983 Marilda Damasceno Auxiliar Administrativo e Recepção Unicamp/SAE desde 1986 SEÇÃO DE EXTENSÃO E ESTÁGIOS Darcy Machado Supervisora da Seção de Extensão, Estágios, Empregos, Ação Cultural e Intercâmbios Unicamp/SAE desde 1986 Marco Antônio Garofolo Profissional da Área de Estágios e Empregos Unicamp/SAE desde 1987 ÁREA DE COMUNICAÇÃO, DIVULGAÇÃO E EVENTOS Jurandir Alves de Oliveira Designer gráfico do SAE Unicamp/SAE desde 1990 Magdaelei Costa Amorim Jornalista responsável pela área de Comunicação do SAE Unicamp desde 1986 SAE desde 2008 ÁREA DE INFORMÁTICA Vornei Augusto Grella Analista de sistemas Responsável pela manutenção da área de informática do SAE Unicamp/SAE desde 2004 Carlos Eduardo de Oliveira Administrador de rede Unicamp/SAE desde 2009

equipe sae

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Renato Robert Proto Tartarotti Analista de Sistemas Unicamp/SAE desde 2009 ORIENTAÇÃO JURÍDICA Alexandre Fagiani Advogado SAE desde 2001 ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL Adriane Martins Soares Pelissoni Pedagoga Unicamp/SAE desde 2011 ÁREA DE ATENDIMENTO - SERVIÇO SOCIAL Mara Sundfeld Iaderozza Figueiredo Assistente Social Supervisora da Área de Atendimento Unicamp desde 1984 SAE desde 2000 Cibele Papa Palmeira Assistente Social Unicamp/SAE desde 2004 Leilaine de Mendonça Assistente Social Unicamp/SAE desde 2010 Elaine Cristina Barbosa (FCA) Assistente Social Unicamp/SAE desde 2009 Patrícia Cilene Gilberti Zanette Assistente Social Unicamp/SAE desde 2004

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Márcia Anis Rahme Assistente Social Unicamp: desde 1980 SAE desde 2007 Sônia Maria Pereira Assistente Social Unicamp/SAE desde 1998 Ivone de Oliveira Azevedo Atendimento e recepção Unicamp desde 1991 Juscelina Ribeiro Geremias Recepcionista do Serviço Social Unicamp/SAE desde 1983

equipe sae

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