Repensar a formação de professores… rumo a uma educação global na aula de línguas

May 29, 2017 | Autor: Mónica Lourenço | Categoria: Globalization, Teacher Education, Global education, Language Learning
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Repensar a formação de professores… rumo a uma educação global na aula de línguas Mónica Lourenço | [email protected] Departamento de Educação e Psicologia (Univ. Aveiro)

“Leituras cruzadas para o futuro: movimentos, correntes e diversidades linguísticas e culturais. Construindo pontes para o Entendimento Global” - I Jornadas Nacionais de Professores de Línguas, Braga

07.09.16

OBJETIVOS São objetivos desta comunicação… i) discutir os conceitos de educação global e de competência global, salientando a sua

relevância em contextos de formação e de educação em línguas; ii) refletir sobre as linhas orientadoras de uma formação docente capaz de educar

“worldminded professionals”; iii) apresentar propostas pedagógico-didáticas que visem promover a educação global

na aula de línguas.

ESTRUTURA DE APRESENTAÇÃO

1.

Educação num mundo globalizado: desafios e oportunidades

2.

Educação e competência global: conceitos, dimensões e finalidades

3.

Linhas orientadoras para a formação de professores

4.

Educar para um mundo global: propostas pedagógico-didáticas na aula de línguas

1. Educação num mundo globalizado Desafios e oportunidades

Desenvolvimento das redes de comunicação, relação e conhecimento Expansão e diversificação das atividades financeiras Mobilidade (pessoas e bens)

Aumento das desigualdades socioeconómicas

Maior visibilidade da diversidade linguística e cultural

«Os desafios de um mundo em mudança levam-nos a defender uma conceção de educação como o pilar central de cidadãos informados, não visando “apenas” formar bons alunos, mas conferir-lhes um sentido de cidadania, assente na humanização das relações em sociedade e na preocupação relativamente ao mundo e ao “Outro”» (Carvalho, 2015, p. 8).

Ambiente

Saúde Convivência

Recursos

Economia

Segurança

Integração

Educação global: uma possibilidade de responder aos desafios atuais e dotar os alunos (e os professores) de competências que lhes permitam compreender o seu lugar e o seu papel no mundo.

2. Educação e competência global Conceitos, dimensões e finalidades

«Global Education is education that opens people’s eyes and minds to the realities of the world, and awakens them to bring about a world of greater justice, equity and human rights for all.» Maastricht Global Education Declaration (2002, p. 66)

O que é a educação global?

“A educação global é uma perspectiva educativa que decorre da constatação de que os povos contemporâneos vivem e interagem num mundo cada vez mais globalizado. Este facto faz com que seja crucial dar aos aprendentes oportunidade e competências para reflectirem e partilharem os seus próprios pontos de vista e papéis numa sociedade global e interligada, bem como compreenderem e discutirem as relações complexas entre questões sociais, ecológicas, políticas e económicas que a todos dizem respeito, permitindo-lhes descobrir novas formas de pensar e de agir” (CoE, 2010, p. 10). “Enabling young people to participate in shaping a better shared future for the world is at the heart of global education. […]. Global Education promotes open-mindedness leading to a new thinking about the world and a predisposition to take action for change. Students learn to take responsibility for their actions, respect and value diversity and see themselves as global citizens who can contribute to a more peaceful, just and sustainable world” (Peterson & Warwick, 2015, p. 18).

1. Interdependência e globalização

2. Identidade e diversidade cultural

3. Justiça social e direitos humanos

4. Construção da paz e resolução de conflitos

5. Desenvolvimento sustentável Fig.1. Dimensões da educação global (Hicks & Holden, 2007; Peterson & Warwick, 2015).

1. Interdependência e globalização

A educação global promove uma compreensão das relações complexas que se estabelecem entre as pessoas a nível social, económico e político, bem como do impacte que estas relações têm nas suas vidas.

2. Identidade e Diversidade Cultural

A educação global promove uma compreensão de si e dos Outros, bem como uma abertura e aceitação da diversidade e da alteridade.

3. Justiça social e direitos humanos

A educação global promove uma compreensão do impacte da desigualdade e da discriminação, da importância de lutarmos pelos nossos direitos e da responsabilidade de respeitarmos os direitos dos outros.

4. Construção da paz e resolução de conflitos

A educação global promove uma compreensão da importância de construir e manter relações positivas com os outros, assentes na confiança, bem como das possibilidades de evitar conflitos e de os resolver de forma pacífica.

5. Desenvolvimento sustentável

A educação global promove uma compreensão da forma como podemos satisfazer as nossas necessidades sem diminuir a qualidade do meio ambiente e sem reduzir a capacidade de as gerações futuras satisfazerem as suas necessidades.

Educação global

Educação para a Cidadania Educação para a Paz Educação Intercultural

Educação para os Direitos Humanos Educação para o Desenvolvimento (Sustentável)

Fig.2. Conceitos abarcados pelo termo “educação global”.

«Global competence is the capacity and disposition to understand and act on issues of global significance.» Mansilla & Jackson (2011, p. xiii)

Um indivíduo globalmente competente é alguém que revela as seguintes características: 

Investiga o mundo para além das suas fronteiras imediatas, enquadrando problemas significativos e conduzindo investigação sólida e apropriada;



Reconhece várias perspetivas, as suas e as de outros, articulando e explicando essas mesmas perspetivas, de forma consciente e respeitosa;



Comunica os seus pontos de vista, de forma clara e eficaz, a públicos diversos, estabelecendo pontes entre barreiras linguísticas, culturais, geográficas e ideológicas;



Atua e participa de forma crítica na sociedade, consciente do seu papel no mundo.

Conhecimentos • Interdependência e globalização • Identidade e diversidade • Justiça social e direitos humanos • Desenvolvimento sustentável • Construção da paz e resolução de conflitos

Capacidades • • • • • •

Pensamento crítico Comunicação Argumentação Reflexão Colaboração Resolução de problemas

Atitudes e valores • Sentido de identidade e autoestima • Valorização e respeito pela diversidade e pelos direitos humanos • Preocupações ambientais e compromisso com um desenvolvimento sustentável • Compromisso com a justiça social e a equidade • Responsabilidade social

Fig. 3. Componentes da competência global (traduzido e adaptado de Oxfam, 2015, p. 8).

Quadro 1. Exemplo de conhecimentos, idade 0-5 (traduzido e adaptado de Oxfam, 2015, p. 16-17).

Conhecimentos Interdependência e globalização

• Conhecer o ambiente local e próximo • Ter consciência de outros locais

Identidade e diversidade

• •

Ter consciência de si e dos outros Ter consciência das semelhanças e diferenças entre as pessoas

Justiça social e direitos humanos

• •

Saber o que é justo e injusto Saber o que é correto e incorreto

Desenvolvimento sustentável

• Conhecer os seres vivos e as suas necessidades • Saber como cuidar de animais, plantas... • Adquirir o sentido de futuro

Construção da paz e resolução de conflitos

• Ter consciência de que as nossas ações têm consequências

Quadro 2. Exemplo de capacidades, idade 7-11 (traduzido e adaptado de Oxfam, 2015, p. 18-19).

Capacidades Pensamento crítico

• Detetar estereótipos • Avaliar diferentes pontos de vista

Comunicação e argumentação

• Pesquisar e selecionar evidências • Fundamentar um argumento

Colaboração e resolução de problemas

• Aceitar e tomar parte nas decisões do grupo • Comprometer-se com a resolução de problemas

Quadro 3. Exemplo de atitudes e valores, idade 14-16 (traduzido e adaptado de Oxfam, 2015, p. 20-21).

Atitudes e valores Sentido de identidade e autoestima

• Possuir abertura de espírito

Valorização e respeito pela diversidade •

Valorizar todas as pessoas como sendo simultaneamente diferentes e iguais

Preocupações ambientais e compromisso com um desenvolvimento sustentável



Comprometer-se com o futuro do planeta e com um estilo de vida consentâneo com um desenvolvimento sustentável

Compromisso com a justiça social e a equidade

• Comprometer-se com a erradicação da pobreza e com a equidade

Responsabilidade social

• Estar disponível para trabalhar por um futuro mais justo

3. Linhas orientadoras... Para a formação de professores

O/a professor/a…  «Identifica ponderadamente e

respeita as diferenças culturais e pessoais dos alunos e demais membros da comunidade educativa, valorizando os diferentes saberes e culturas e combatendo processos de exclusão e discriminação»;  «Assume a dimensão cívica e

formativa das suas funções, com as inerentes exigências éticas e deontológicas que lhe estão associadas»;

 «Desenvolve estratégias pedagógicas

diferenciadas, conducentes ao sucesso e realização de cada aluno no quadro sóciocultural da diversidade das sociedades e da heterogeneidade dos sujeitos, mobilizando valores, saberes, experiências e outras componentes dos contextos e percursos pessoais, culturais e sociais dos alunos»;

 «Incentiva a construção participada de regras de convivência democrática e gere, com segurança e

flexibilidade, situações problemáticas e conflitos interpessoais de natureza diversa»;  «Perspectiva a escola e a comunidade como espaços de educação inclusiva e de intervenção social, no quadro

de uma formação integral dos alunos para a cidadania democrática». DL 240/2001, Perfil geral de desempenho profissional do educador de infância e dos professores dos ensinos básico e secundário

The education of teachers is neither a straightforward nor simple task, as the demands placed upon teachers are growing and becoming more and more complex.

Manter-se atualizado/a nas suas áreas de conhecimento

Usar novas tecnologias

Ser sensível a questões culturais e de género

Promover a igualdade e a justiça social

Preparar alunos para a participação ativa na sociedade e para a aprendizagem ao longo da vida

Fig.4. Exigências atuais da profissão de professor (EC, 2012; Goodwin, 2012; Schleicher, 2012).

Linhas orientadoras para a formação de professores: 

Repensar os objetivos da formação de professores, de forma a incluir uma perspetiva mais internacional, global e intercultural nos curricula (Kissock & Richardson, 2012; Townsend, 2011);

(Objetivos: servir unicamente uma comunidade local -» pensar e agir glocalmente) 

Proporcionar experiências educativas que ampliem os horizontes dos futuros professores, que os façam refletir sobre as suas perspetivas e que cultivem uma predisposição positiva em relação ao Outro e em relação ao mundo;



Auxiliar os futuros professores a construir a sua identidade como "worldminded professionals" (Merryfield, Lo, & Kasai, 2008) que respondem adequadamente a questões de diversidade, sustentabilidade e justiça social;



Em suma, redesenhar curricula que promovam o desenvolvimento de conhecimentos, capacidades e atitudes que permitam aos futuros professores viver e trabalhar ativamente em sociedades globais em permanente mudança e educar crianças para (com)viverem num mundo multicultural (“domino effect” – Mahon, 2012).

Atividades curriculares possíveis… 

Seminários lecionados por professores/ investigadores estrangeiros;



Projetos de investigação em ambientes multiculturais;



Colaboração online com instituições/ turmas estrangeiras;



Integração das experiências/ perspetivas dos estudantes estrangeiros e em mobilidade (incoming e outgoing);



Pesquisa acerca de um mesmo conteúdo/ temática em contextos diversos;



Comparação de resultados de investigação em estudos nacionais e internacionais;



Simulações de interações interculturais (role-plays)…



Trabalho de campo junto de organizações locais que trabalham em projetos internacionais;



Programas de mobilidade de curta duração (e.g., visitas a escolas em outros países);



(…)

4. Educar para um mundo global Propostas pedagógico-didáticas na aula de línguas

«Global Education can contribute to strengthening international solidarity, empowering active global citizens, through active and reflective educational practices that celebrate diversity.» O’Laughlin & Wegimot (2002, p. 14)

As línguas são espaços de aprendizagem de si e do Outro e não meros instrumentos de comunicação, desempenhando um papel cada vez mais importante no mundo globalizado.

As línguas propiciam oportunidades de interação com o mundo social (científico, tecnológico, humano), o que permite ao indivíduo contactar com outras civilizações e culturas, (re)definir a sua identidade, ultrapassando as barreiras da divisão e do conflito.

O ensino de línguas pode contribuir para a educação de cidadãos cosmopolitas responsáveis, apelando ao desenvolvimento de conhecimentos (gerais, acerca do mundo, e socioculturais, acerca das sociedades onde a língua-alvo é falada), bem como de capacidades e atitudes que permitem ao aluno interagir com os outros, demonstrando abertura e respeito pelos seus valores e práticas. 34

Fig. 5. A educação em línguas: finalidades e potencialidades. (Guilherme, 2007; Mansilla & Jackson, 2011; Oxfam, 2015; Tochon, 2009)

Fig. 6. As línguas e a educação global (Oxfam, 2015, p. 8).

DE ONDE VEM O MEU PEQUENO ALMOÇO?

Público: Pré-escolar e 1ºCEB Objetivos:  Desenvolver conhecimento sobre as pessoas e os processos envolvidos na produção dos alimentos;  Desenvolver conhecimento sobre o comércio alimentar;  Compreender a interdependência à escala global;  Compreender que o nosso comportamento tem impacte no ambiente;  Desenvolver um sentido de responsabilidade pelo ambiente e pela preservação dos recursos.

Atividades:  Dialogar com as crianças sobre o que comem ao pequeno-almoço;  Cortar em revistas os alimentos mais comuns e colá-los num tabuleiro individual;  Marcar num mapa-mundo o local onde crescem esses alimentos;  Marcar com um fio a distância entre o nosso país e esses locais;  Dialogar sobre o impacte do transporte dos alimentos no ambiente e sobre a necessidade de preservar os recursos naturais  (Extensão: o que é que as crianças comem ao pequeno almoço em outras partes do mundo?)

Público: 1º e 2º CEB Objetivos:

Atividades:

 Desenvolver conhecimento sobre as pessoas e os processos envolvidos na produção do cacau;  Desenvolver conhecimento sobre o comércio justo;  Compreender a interdependência à escala global;  Compreender que o nosso comportamento tem impacte na preservação dos recursos e na vida de outras pessoas;  Promover empatia;  Desenvolver um sentido de (co)responsabilidade pela sustentabilidade do planeta Terra.

O QUE É O COMÉRCIO JUSTO?

 Diálogo com os alunos sobre a origem do chocolate (o grão de cacau, os locais onde se cultiva o chocolate);  Análise de um excerto do vídeo “The dark side of chocolate” (legendado) sobre as condições de vida dos agricultores;  Dramatização/jogo: se eu fosse um agricultor de cacau na República Dominicana?  Reflexão através de um pequeno texto sobre a forma como se sentiram após a dramatização e sobre o que aprenderam;  Diálogo sobre formas de contribuir para um comércio mais justo.

Estudo de tipo investigação-ação, ancorado no paradigma socio-crítico Questão de investigação

Objetivos

Métodos e instrumentos de recolha de dados Inquérito por questionário (alunos)

Como podemos desenvolver a competência global dos alunos portugueses do ensino secundário na aula de língua inglesa?

Compreender os efeitos de um projeto de intervenção, que visa desenvolver a competência global, nos conhecimentos, atitudes e capacidades dos alunos.

Métodos de análise de dados Análise estatística

Observação com vídeo gravação das sessões Recolha documental (trabalhos dos alunos)

Análise de conteúdo

Inquérito por entrevista (professora cooperante)

Compreender as potencialidades da aula de língua inglesa no âmbito de uma educação global.

http://ria.ua.pt/handle/107 73/15708

Inquérito por entrevista (professora cooperante)

Análise de conteúdo

Recolha documental (programa de Inglês)

Análise documental

Fig. 7. Desenho metodológico do estudo.

Carvalho, E.A. (2015). A competência global na aula de língua inglesa: como preparar os alunos para viver e agir no mundo atual? Aveiro: Universidade de Aveiro (dissertação de mestrado).

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Sessão 1: Investigate the world

Público: 11.º ano Objetivos:  Compreender a existência de problemas globais;  Desenvolver conhecimentos sobre os temas Child Labour e Fair Trade;  Ser capaz de dar a opinião e refletir criticamente sobre assuntos globais, expressando-se corretamente em língua inglesa.

Atividades:  Análise e discussão de títulos de notícias locais, nacionais e globais;  Leitura e interpretação do texto The future of chocolate;  Visionamento de um vídeo sobre trabalho infantil e comércio justo;  Comentário de uma afirmação sobre o impacte dos assuntos globais.

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Sessão 2: Recognize perspectives

Objetivos:  Reconhecer perspetivas sobre o problema global Poverty;  Desenvolver argumentos através da escrita;  Ser capaz de dar a opinião e refletir criticamente sobre o tema «pobreza», expressando-se corretamente em língua inglesa.

Atividades:  Comentário de cartoons sobre o impacte dos assuntos globais;  Análise e discussão do significado da palavra «pobreza»;  Visionamento do vídeo One Campaign;  Audição e interpretação da canção One dos U2;  Trabalho de escrita If I could change 40 the world…



Sessão 3: Communicate ideas

Objetivos:  Compreender o impacte que a educação tem nas crianças do sexo feminino;  Comunicar ideias através de um discurso;  Ser capaz de dar a opinião e refletir criticamente sobre a educação, expressando-se corretamente em língua inglesa.

Atividades:  Visionamento do capítulo «Suma from Nepal» do documentário Girl Rising;  Análise e discussão sobre o vídeo e sobre o papel da/o direito à educação;  Análise e discussão do discurso de Malala Youzafzai;  Preparação escrita de um discurso e 41 apresentação à turma



Sessão 4: Take action

Objetivos:  Compreender o impacte da ação em grande grupo através de pequenos passos para a resolução de um assunto global;  Comunicar ideias e agir através da elaboração de um flyer e da sua apresentação a outros colegas da escola;  Ser capaz de dar a opinião e refletir criticamente sobre global issues, expressando-se corretamente em língua inglesa.

Atividades:  Atividade de grande grupo com o Global Bingo;  Discussão sobre alguns assuntos globais;  Preparação escrita de um flyer e apresentação à turma;

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O projeto contribuiu para lançar a semente nos alunos do que significa ser globalmente competente.

São necessários projetos mais alargados e sistemáticos, que permitam que os alunos reflitam sobre os assuntos e, de forma gradual, desenvolvam conhecimentos, capacidades e atitudes mais sólidos e sustentados.

A aula de língua inglesa pode ser um espaço adequado para o desenvolvimento de projetos de educação global, tendo em conta não só os objetivos e finalidades desta disciplina, mas, principalmente, os domínios do programa.

Fig. 8. Conclusões gerais do estudo. 43

O desenvolvimento de uma competência global deve basear-se e apoiar-se em modelos e práticas educativas que fomentem a melhoria do comportamento do ser humano ao nível da justiça, respeito pela diferença, cooperação, sustentabilidade, solidariedade e de formas de convivência e comunicação, que valorizem a autonomia, o diálogo, o envolvimento e a participação na vida da comunidade.

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Alguns recursos para a educação global

Links úteis Development Education Centre South Yorkshire: http://www.decsy.org.uk/ Global Education: http://www.globaleducation.edu.au/resources-gallery/resource-gallery-teachingactivities.html Global Learning Centre: http://www.glc.edu.au/ Global Teacher Education: http://www.globalteachereducation.org/ Global Worlds: http://www.globalwords.edu.au/ Kids go global: http://www.kidsgoglobal.net/the-issues/ One World Centre: http://www.oneworldcentre.org.au/resources-for-teachers/teaching-activities/ Oxfam: http://www.oxfam.org.uk/education/resources/global-citizenship-in-the-whole-school United Nations Global Classrooms: http://www.unausa.org/global-classrooms-model-un

«We need great teachers to grow great minds – to create a more peaceful, more secure and a more just world.» Sunny Varkey

BIBLIOGRAFIA Carvalho, E.A. (2015). A competência global na aula de língua inglesa: como preparar os alunos para viver e agir no mundo atual? Aveiro: Universidade de Aveiro (dissertação de mestrado). http://ria.ua.pt/handle/10773/15708 CoE. (2002). Declaração de Maastricht sobre Educação Global. http://www.cidac.pt/files/6313/8513/1457/Guia-prtico-paraa-educaco-global.pdf

CoE. (2010). Guia prático para a educação global. Um manual para compreender e implementar a educação global. Lisboa: Centro Norte-Sul do Conselho da Europa. http://nscglobaleducation.org/images/Resource_center/GE_Guidelines_Portuguese.pdf EC. (2012). Supporting teacher competence development for better learning outcomes. Brussels: European Commission. http://ec.europa.eu/education/policy/school/doc/teachercomp_en.pdf Goodwin, A. L. (2012). Globalization and the preparation of quality teachers: rethinking knowledge domains for teaching. In R.L. Quezada(Ed.), Internationalization of Teacher Education: Creating Global Competent Teachers and Teacher Educators for the Twenty-first Century (pp. 19-32). Abingdon: Routledge. Guilherme, M. (2007). English as a global language and education for cosmopolitan citizenship. Language and Intercultural Communication, 7 (1), 72-90.

BIBLIOGRAFIA Hicks, D., & Holden, C. (Eds.). (2007). Teaching the Global Dimension: Key Principles and Effective Practice. Abingdon: Routledge.

Kissock, C., & Richardson, P. (2012). Calling for action within the teaching profession: it is time to internationalize teacher education. In R.L. Quezada(Ed.), Internationalization of Teacher Education: Creating Global Competent Teachers and Teacher Educators for the Twenty-first Century (pp. 89-101). Abingdon: Routledge. Mahon, J. (2012). Fact or fiction? Analyzing institutional barriers and individual responsibility to advance the internationalization of teacher education. In R.L. Quezada(Ed.), Internationalization of Teacher Education: Creating Global Competent Teachers and Teacher Educators for the Twenty-first Century (pp. 7-18). Abingdon: Routledge. Mansilla,V. B., & Jackson, A. (2011). Education for Global Competence: Preparing our Youth to Engage the World. New York: Asia Society. http://asiasociety.org/files/book-globalcompetence.pdf Merryfield, M. M., Lo, J. T.-Y., & Kasai, M. (2008). Worldmindedness: Taking off the blinders. Journal of Curriculum and Instruction, 2(1), 6-16.

BIBLIOGRAFIA O’Laughlin, E., & Wegimot, L. (Eds.). (2002). Global Education in Europe to 2015. Strategy, Policies and Perspectives. Outcomes and Papers of the Europe-wide Global Education Congress, Maastricht, The Netherlands, 15th-17th November 2002. Lisbon: North-South Centre of the Council of Europe. http://www.coe.int/t/dg4/nscentre/Resources/Publications/GE_Maastricht_Nov2002.pdf Oxfam (2015). Education for Global Citizenship: A Guide for Schools. London: Oxfam GB.

Peterson, A., & Warwick, P. (2015). Global Learning and Education: Key Concepts and Effective Practice. Abingdon: Routledge. Sampedro, R. & Hillyard, S. (2004). Global Issues: Resource Book for Teachers. Oxford: Oxford University Press. Tavangar, H. S., & Mladic-Morales, B. (2014). The Global Education Toolkit for Elementary Learners. Thousand Oaks: Sage. Tochon, F. V. (2009). The key to global understanding: World languages education – Why schools need to adapt. Review of Educational Research, 79(2), 650-681. Townsend, T. (2011). Thinking and acting both locally and globally: new issues for teacher education. Journal of Education for Teaching: International research and pedagogy, 37(2), 121-137.

Muito obrigada pela V. atenção!

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