Resenha do filme laranja mecânica

June 9, 2017 | Autor: Amanda Camilo | Categoria: Psicología Social, Resenha critica, Laranja Mecânica
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
REGIONAL GOIÁS
CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

 
 







RESENHA CRITICA DO FILME LARANJA MECÂNICA



 
AMANDA CAMILO DO NASCIMENTO LIMA 











Goiás
Junho/2014 
 AMANDA CAMILO DO NASCIMENTO LIMA

 
 
 
 



 
 

RESENHA CRITICA DO FILME LARANJA MECÂNICA
 

 
 


Trabalho apresentado à disciplina de Psicologia Social, do curso de Serviço Social, Regional Goiás, da Universidade Federal de Goiás.















Goiás
Junho/2014
BOCK, Ana Mercês Bahia; GONÇALVES, Maria da Graça Marchina; FURTADO, Odair. Psicologia sócio-histórica: uma perspectiva crítica em psicologia. São Paulo: Cortez, 2002. (Cap. 2 – p. 37 a 52).
KUBRICK, Stanley: Laranja Mecânica. Reino Unido, EUA, 1972. Longa metragem ( 2h 16 min).
O filme Laranja Mecânica do diretor Stanley Kubrick, mostra a história de um grupo de jovens que cometia vários delitos, como estupros, vandalismo e brigas. Mas, certo dia o líder do grupo, Alex é preso e condenado a catorze anos de prisão. Depois de alguns meses preso, fica sabendo que estava sendo utilizado um programa de condicionamento chamado "Método Ludovico", tendo como finalidade a recuperação de detentos e então se candidata a participar.
Segundo Gonçalves (2002), na psicologia este método é chamado de behaviorismo, acredita que nós podemos ser moldados por meio da consciência, tendo como objeto de estudo o comportamento e passa a utiliza critérios de objetividade para a definição do objeto. De tal modo, que atende o capital, pois desde sua gênese o capitalismo busca coibir as ações e movimentos que deprecia a ordem capitalista, ou seja, tudo que seja "anormal".
O capitalismo cria um monstro através da sociedade de consumo, um jovem que sente prazer em fazer atos de violência e via os outros indivíduos como um objeto desse prazer, sendo a vítima, mas para o sistema ele não servia e através deste tratamento Alex volta a ser uma "pessoa normal".
Ao retornar a sociedade encontra todas as suas vitimas, e uma por uma se vinga dele, porém não consegue reagir. Logo, o jovem volta ao seu normal através de uma cirurgia e em seguida, Alex é usado como exemplo do sistema em uma campanha eleitoral.
O filme ainda retrata o cognitivismo que "mantém o caráter pragmático do funcionalismo e procura descrever as estruturas cognitivas que se interpõem entre o individuo e o meio". Tente a explicar como o individuo percebe, apreende os elementos que a realidade provê e tende a explica o mundo através do pensamento.
Portanto, o capitalismo gera uma ilusão que o individuo é "livre", possuidor de livre-arbítrio para escolher qual lugar ocupar e em que todos podem vender e comprar seus próprios talentos, ou seja, o capitalismo gera uma lógica de consumo e de competição. E quem rompe essa ordem posta pelo capital está errado, como Alex que foi moldado a seguir um sistema posto e dito como o correto. Também retrata uma duplicidade entre o bom e o ruim, assim, demonstra que todos nós somos várias coisas e que a nossa subjetividade está em constante mudança.
Importante ressalta que perante esta história o Serviço Social vai busca modificar, transformar e alterar as condições objetivas e subjetivas das questões sociais, como as que ocorreram com Alex, nas relações interpessoais e sociais existente nesse determinado nível social. Deste modo, a Psicologia e o Serviço Social irá estudar a realidade e almeja instituir um conhecimento mais profundo no âmbito das relações sociais.






















Referências Bibliográficas

BOCK, Ana Mercês Bahia; GONÇALVES, Maria da Graça Marchina; FURTADO, Odair. Psicologia sócio-histórica: uma perspectiva crítica em psicologia. São Paulo: Cortez, 2002. (Cap. 2 – p. 37 a 52).
KUBRICK, Stanley: Laranja Mecânica. Reino Unido, EUA, 1972. Longa metragem ( 2h 16 min).



Gonçalves, 2002, pg. 47

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