Residencias assistidas

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PROGRAMA DOUTORAL EM ARQUITECTURA IST - Instituto Superior Técnico              

Projecto  de  Investigação   Qualidade  dos  Equipamentos  Sociais   Outras  Formas  de  Habitar          

Estudo    

Residências  Assistidas           Doutorando   António  d a  S ilva  F erreira  d e  C arvalho     LNEC  –  L aboratório  N acional  d e  E ngenharia  C ivil     Orientação   Doutora  Isabel  P lácido,  A rq.           Dezembro  d e  2 010                    

Programa   D outoral   e m   A rquitectura   d o   I ST      

 

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Índice     Introdução ..................................................................................................................................... 1   Parte  1  C onceitos  e  D efinições ....................................................................................................... 3   Parte  2  L evantamento  d os  E mpreendimentos    E xistentes  n a  G rande  L isboa ................................... 8   Lista  d os  e mpreendimentos........................................................................................................ 9   Fichas  d e  c aracterização  g eral  d os  e mpreendimentos .............................................................. 13   Ficha  n .º  0 1 .......................................................................................................................... 14   Ficha  n .º  0 2 .......................................................................................................................... 16   Ficha  n .º  0 3 .......................................................................................................................... 19   Ficha  n .º  0 4 .......................................................................................................................... 21   Ficha  n .º  0 5 .......................................................................................................................... 24   Ficha  n .º  0 6 .......................................................................................................................... 26   Ficha  n .º  0 7 .......................................................................................................................... 28   Ficha  n .º  0 8 .......................................................................................................................... 30   Ficha  n .º  0 9 .......................................................................................................................... 32   Ficha  n .º  1 0 .......................................................................................................................... 35   Ficha  n .º  1 1 .......................................................................................................................... 38   Ficha  n .º  1 2 .......................................................................................................................... 41   Ficha  n .º  1 3 .......................................................................................................................... 43   Ficha  n .º  1 4 .......................................................................................................................... 46   Ficha  n .º  1 5 .......................................................................................................................... 48   Ficha  n .º  1 6 .......................................................................................................................... 50   Ficha  n .º  1 7 .......................................................................................................................... 52   Ficha  n .º  1 8 .......................................................................................................................... 54   Ficha  n .º  1 9 .......................................................................................................................... 56   Ficha  n .º  2 0 .......................................................................................................................... 58   Ficha  n .º  2 1 .......................................................................................................................... 60   Ficha  n .º  2 2 .......................................................................................................................... 62   Ficha  n .º  2 3 .......................................................................................................................... 64   Parte  3  E studos  d e  C aso ............................................................................................................... 66   Estudo  d e  C aso  n .º  1 :  D omus  V ida  P arque  d as  N ações .......................................................... 68   Estudo  d e  C aso  n .º  2 :  R ecolhimento  d e  S antos-­‐o-­‐Novo ......................................................... 78   Estudo  d e  C aso  n .º  3 :  R esidência  A ssistida  C arlos  d a  M aia .................................................... 87   Conclusão .................................................................................................................................... 94   Referências  B ibliográficas ............................................................................................................ 96   Anexo  P rograma  d e  T rabalhos...................................................................................................... 98    

Programa   D outoral   e m   A rquitectura   d o   I ST      

 

 

António   d a   S ilva   F erreira   d e   C arvalho  

Residências   A ssistidas  

 

Parte   1   –   C onceitos   e   d efinições  

Introdução       O   presente   estudo,   intitulado   “Residências   Assistidas”,   constitui   parte   integrante   do   Programa   Doutoral   em   Arquitectura   do   IST   –   Instituto   Superior   Técnico,   com   o   qual   o   LNEC   -­‐   Laboratório   Nacional   de   Engenharia   Civil,   estabeleceu   um   protocolo   de   colaboração   lectiva   e   de   investigação.   Nesse   âmbito,   alguns   investigadores   do   NAU-­‐   Núcleo   de   Arquitectura   e   Urbanismo   do  LNEC,  coordenados  pelo  Prof.  Doutor  António  Baptista  Coelho,  leccionaram  módulos  temáticos   dentro   do   seminário   Estudos   Espaço-­‐Funcionais,   da   responsabilidade   da   Prof.   Doutora   Teresa   Heitor,  c oordenadora  d o  D outoramento  e m  A rquitectura  d o  IST.       “Residências   Assistidas”   enquadra-­‐se   assim   num   projecto   mais   vasto   de   investigação   do   LNEC   para   o   quadriénio   2009-­‐2012,   intitulado   “Qualidade   dos   Equipamentos   Sociais   –   Outras   Formas   de   Habitar”,   orientado   pela   Prof.   Doutora   Isabel   Plácido,   Arquitecta   e   Investigadora   Auxiliar  d o  L NEC  e  u ma  d as  d ocentes  d o  r eferido  s eminário.     O   principal   objectivo   do   projecto   de   investigação   do   LNEC   é   o   estudo   de   programas   de   exigências   funcionais   que   informem   a   concepção   de   novos   equipamentos   sociais   e   a   adaptação/requalificação  de  equipamentos  existentes.  Nas  tarefas  a  realizar  encontra-­‐se  o  estudo   das   actuais   teorias   e   tendências   de   actuação   da   acção   social   no   apoio   a   diferentes   tipos   de   população-­‐alvo  —os  idosos  no  nosso  caso—,  por  forma  a  melhor  enquadrar  iniciativas  de  criação   e  r equalificação  d e  e quipamentos.       O   relatório   estrutura-­‐se   em   três   partes:   “1-­‐   Conceitos   e   Definições”,   “2-­‐   Levantamento   dos  E mpreendimentos  E xistentes  n a  G rande  L isboa”  e  “ 3-­‐  E studos  d e  C aso”.     Na   primeira   parte   pretende-­‐se   enquadrar   o   tema,   bem   como   todo   o   léxico   técnico   a   ele   associado,   quer   a   nível   nacional   quer   internacional.   De   facto   a   profusão   de   denominações   e   variantes   usadas   para   designar   o   mesmo   tipo   de   alojamento   e   serviços   associados   corresponde   sobretudo   a   questões   de   marketing   que   dificultam   no   entanto   a   sua   análise   e   comparação.   Isto   deve-­‐se   muito   ao   facto   das   residências   assistidas   serem   um   modelo   habitacional   recente   em   Portugal   (e   internacionalmente),   ainda   em   processo   de   configuração   tipológica   e   funcional,   sem   tradição  e stabilizada  n em  r egulamentação  d e  e nquadramento.     Na   s egunda   p arte,   p retendemos   inventariar   t odos   o s   e mpreendimentos   e xistentes   n a   á rea   da   Grande   Lisboa,   por   forma   a   traçar   um   cenário   da   realidade   deste   tipo   de   habitação.   Optámos   por   esta   delimitação   territorial   para   confinar   o   tema   à   área   geográfica   prevista   no   plano   de   tese   de  Doutoramento,  bem  como  por  razões  operacionais.  De  facto,  a  Grande  Lisboa,  ao  constituir  em   1 termos   de   administração   territorial   estatística   uma   NUTSIII   formada   por   8   concelhos   (Amadora,   Cascais,   Lisboa,   Loures,   Mafra,   Odivelas,   Sintra   e   Vila   Franca   de   Xira)   numa   área   total   de   1381   km2,  agrega  informação  técnica  e  estatística  suficiente  para  permitir  um  panorama  diversificado  e   2 abrangente  d o  t ema .     A   terceira   e   última   parte   resulta   da   análise   do   “Levantamento”,   pelo   que   seleccionámos   três  empreendimentos  para  “Estudos  de  Caso”,  aplicando-­‐lhes  uma  análise  espacio-­‐funcional  mais   detalhada.   Enquanto   exemplos   representativos   da   diversidade   tipológica   (arquitectónica   e   funcional)   patente   nas   fichas   da   segunda   parte,   pretende-­‐se   demonstrar   que   a   grelha   de   análise   aplicada  a  e stes  t rês  e mpreendimentos  s eria  p assível  d e  u tilização  n os  r estantes.                                                                                                                                         1

NUTS   III:   Nomenclatura   de   Unidades   Territoriais   para   fins   Estatísticos,   sigla   adoptada   do   Francês   Nomenclature   d’Unités   Territoriales  Statistiques,  ou  seja  uma  sub-­‐região  estatística  de  nível  3.   2 Enquanto   sub-­‐região,   possui   uma   densidade   populacional   de   1475   hab/Km2,   apresentando   um   índice   de   envelhecimento   de   110,7   e   um   índice   de   dependência   de   idosos   de   26,6%.   (in   AAVV,   A   Região   de   Lisboa   e   Vale   do   Tejo   em   N úmeros,   C CDR-­‐LVT,   2 009.   [ em   l inha]   D isponível   e m:    

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Residências   A ssistidas  

 

Parte   1   –   C onceitos   e   d efinições  

  Como   conclusão   pretende-­‐se   traçar   um   breve   diagnóstico   e   ponto   da   situação   existente,   identificando   características   e   necessidades   comuns,   particularidades   relevantes   e   indicar   pistas   para   uma   evolução   futura   da   tipologia   habitacional   aqui   estudada:   residência   assistida   para   idosos.      

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Residências   A ssistidas  

 

Parte   1   –   C onceitos   e   d efinições  

 

Parte  1   Conceitos  e  Definições      

O   envelhecimento   populacional,   sobretudo   nos   países   desenvolvidos   do   Ocidente,  

resultado   do   aumento   da   longevidade   e   esperança   de   vida,   implica   alterações   no   mundo   da   habitação   que   se   vê   confrontado   com   novas   realidades   e   problemas   que   importa   estudar.   Nesse   sentido,   sendo   Lisboa   “...   a   maior   cidade   portuguesa,   a   mais   envelhecida   demograficamente,   a   3

capital  europeia  com  a  maior  proporção  de  idosos  no  conjunto  da  população  residente...” ,  servir-­‐ nos-­‐á   como   objecto   de   estudo   das   novas   respostas   habitacionais   para   esta   faixa   populacional,   entre  a s  q uais  a s  “ residências  a ssistidas”.    

As   “residências   assistidas”   correspondem   a   uma   das   reacções   a   esta   nova   realidade  

demográfica,   surgindo   como   um   novo   modelo   que   combina   habitação   com   serviços   de   apoio   e   cuidados   de   saúde,   procurando   responder   a   um   nicho   de   mercado   entre   a   faixa   de   idosos   ainda    

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capazes  d e  v iver  n a  s ua  c omunidade  e  o s  i dosos  f ragilizados que  n ecessitam  d e  internamento .    

Uma   b oa   s íntese   d o   a mbiente   e   f uncionamento   p retendidos   p ara   a s   R esidências   A ssistidas   5

poderá  e ncontrar-­‐se  n as  p alavras  d e  V ictor  R egnier :   “Architecture   that   looks   and   feels   residential   communicates   to   prospective   and   current   residents   that   an   assisted   living   building   is   designed   as   housing.   If   it   looks   like   housing,   feels   like   housing,   and   smells   like   housing,   then   it   acts   like   housing.   Housing   must   be   infused   with   services   to   allow   residents   with   significant   disabilities   to   live   there.   The   image   of   housing   is   important   not   only   to   the   older   person   but   also   to   the   family   members   who   visit   and   to   the   staff.   If   the   staff   feel   that   they   are   working   in   a   housing   environment   rather   than   an   institution,  their  actions  and  attitudes  are  different.  For  example,  it  is  easier  for  staff  to  grasp   the   n eed   f or   p rivacy   a nd   a utonomy   i n   a   h ousing   c ontext   t han   i n   a   m edical   c ontext.”    

 

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Apesar   das   semelhanças   com   a   habitação   comunitária   a   residência   assistida   adquire   o  

carácter   de   uma   evolução   a   partir   da   institucional   “casa   de   saúde”,   evoluindo   portanto   de   um   modelo  h ospitalar  n o  s entido  d um  m odelo  h abitacional  d e  m aior  independência:                                                                                                                                       3

MACHADO, Paulo (2004), As malhas que a (c)idade tece. Mudança social, envelhecimento e velhice em meio urbano. LNEC, Lisboa, 2007 4

LAWTON, M. Powell (2001:vii). Foreword. In Zimmerman, S., Sloane P.D. & Eckert, J.K. (eds.), Assisted Living: needs, practices, and policies in residential care for the elderly. The John Hopkins University Press, Baltimore.

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REGNIER; Victor & Scott, Anne Copeland (2001:59). Creating a Therapeutic Environment: Lessons from Northern European Models. In Zimmerman, S., Sloane P.D. & Eckert, J.K. (eds.), Assisted Living: needs, practices, and policies in residential care for the elderly. The John Hopkins University Press, Baltimore. 6

congregate housing em inglês, surgiu para responder à procura dos idosos americanos que pretendiam habitações que providenciassem mais do que serviços mínimos de apoio; porém os elevados custos dos serviços e a obrigatoriedade de todos os residentes os pagarem, independentemente de os necessitarem ou não, foi sempre um obstáculo ao aumento desta tipologia.

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Residências   A ssistidas  

 

Parte   1   –   C onceitos   e   d efinições  

  “ Congregate   housing   was   a   graft   to   independent   housing,   with   the   intent   to   extend   the   independent   housing   model   another   notch   in   the   direction   of   support.   In   contrast,   assisted   living  is  a  graft  to  the  nursing  home,  with  the  intent  to  extend  this  high-­‐support  model  in  the   direction   of   greater   independence.   In   other   words,   assisted   living   recognizes   and   addresses   deficiencies   of   the   nursing   home,   namely,   frequent   provision   of   excess   care   and   7

independence-­‐undermining   f eatures   o f   e veryday   l ife.”     8

 

Sendo   um   conceito   relativamente   recente ,   verifica-­‐se   uma   enorme   ambiguidade   e  

confusão   em   termos   de   classificação   das   respostas   habitacionais   específicas   para   idosos   que   poderão   e   deverão   ser   consideradas   como   residências   assistidas,   quer   na   Europa,   quer   nos    9

Estados  Unidos  da  América.  Os  “Cuidados  Residenciais  ou  Habitações  Assistidas”  como  poderiam   chamar-­‐se  numa  tradução  literal,  correspondem  nos  E.U.A.  a  um  leque  muito  variado  de  edifícios   e   equipamentos   licenciados   numa   categoria   diferente   da   dos   cuidados   médicos   das   casas   de   saúde.   As   designações   variam   igualmente:   desde   casas   de   repouso   (rest   homes),   cuidados   domiciliários  (domiciliary  care),  casas  de  cuidados  personalizados  (personal  care  homes),  casas  de   acolhimento  (foster-­‐care  homes),  casas  para  idosos  (homes  for  the  aged),  casas  de  adultos  (adult   homes),   casas   de   grupos   (group   homes),   cama   e   mesa   (board   and   care),   casas   de   cuidados   residenciais   para   idosos   (residential-­‐care   homes   for   the   elderly)   e   habitação   assistida   (assisted   living).  Atendendo  a  tamanha  confusão,  poderemos  talvez  considerar  para  o  panorama  americano   10

a   definição   de   residência   assistida   proposta   pela   ALQC—Assisted   Living   Quality   Coalition   como   sendo:   “...a   congregate   residential   setting   that   provides   or   coordinates   personal   services,   24-­‐hour   supervision   and   assistance   (scheduled   and   unscheduled),   activities,   and   health   related   services;   designed   to   minimize   the   need   to   move;   designed   to   accomodate   individual   resident’s   changing   needs   and   preferences;   designed   to   maximize   residents’   dignity,   autonomy,   privacy,   independence,   and   safety;   and   designed   to   encourage   family   and   community   i nvolvement...”   ( Hawes,   2 001:3)  

   

Em  contrapartida,  em  Portugal  não  poderemos  ignorar  a  definição  oficial  para  “Residência”  

estabelecida   pelo   Ministério   do   Trabalho   e   Segurança   Social   em   2006,   através   da   Direcção-­‐Geral  

                                                                                                                                    7

LAWTON, M. Powell (2001:viii). Foreword. In Zimmerman, S., Sloane P.D. & Eckert, J.K. (eds.), Assisted Living: needs, practices, and policies in residential care for the elderly. The John Hopkins University Press, Baltimore. 8

No início dos anos 1990 existiam nos E.U.A. 40.000 empreendimentos habitacionais para idosos classificados como habitações assistidas se bem que conhecidas por mais de trinta designações distintas, num total estimado de 750.000 camas. Essa década assistiu depois a um crescimento exponencial da chamada habitação assistida, ao ponto de na viragem do milénio um terço dos empreendimentos estar em funcionamento há cinco ou menos anos e 60% funcionar há dez anos ou menos (Hawes, C. in Zimmerman, Sloane e Eckert (2001:1)

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RC/AL - residential care / assisted living, siglas e designações usadas nos Estados Unidos da América para este tipo de oferta habitacional 10

ALQC - Assisted Living Quality Coalition — grupo formado pelas seguintes organizações: a Alzheimer’s Association, a AARP, a American Association of Homes and Services for the Aging, a Assisted Living Federation of America, a American Seniors Housing Association, a American Health Care Association—National Center for Assisted Living.

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Residências   A ssistidas  

 

Parte   1   –   C onceitos   e   d efinições  

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da  S egurança  S ocial,  d a  F amília  e  d a  C riança  c omo  s endo:   ”Resposta   social,   desenvolvida   em   equipamento,   constituída   por   um   conjunto   de   apartamentos   com   espaços   e/ou   serviços   de   utilização   comum,   para   pessoas   idosas,   ou   outras,   c om   a utonomia   t otal   o u   p arcial.”    

Ainda   segundo   a   mesma   nomenclatura   oficial,   tal   como   estabelecido   na   respectiva   ficha   B1.6,  trata-­‐se  de  uma  resposta  social  destinada  a  pessoas  de  65  e  mais  anos  ou  de  idade  inferior   (em  c ondições  e xcepcionais  a  c onsiderar  c aso  a  c aso),  c om  o s  o bjectivos  d e:   -

“proporcionar  a lojamento  ( temporário  o u  p ermanente);  

-

garantir   à   pessoa   idosa   uma   vida   confortável   e   um   ambiente   calmo   e   humanizado;  

-

proporcionar   serviços   adequados   à   problemática   biopsicossocial   das   pessoas   idosas;  

-

contribuir   para   a   estabilização   ou   retardamento   das   consequências   nefastas   do   envelhecimento;  

-

criar  c ondições  q ue  p ermitam  p reservar  e  i ncentivar  a  r elação  i nter-­‐familiar.”  

  As   residências   assistidas,   frequentemente   designadas   também   como   “habitações   sénior”,   constituem   deste   modo   um   modelo   social   de   resposta   em   que   as   as   necessidades   principais   não   são   de   saúde   mas   de   carácter   humanístico   de   nível   superior   como   dignidade,   autonomia,   crescimento  i nterior  e  p rivacidade  d os  r esidentes.   Para   u ma   m elhor   c ompreensão   d a   e specificidade   e   d iferenças   r elativamente   à s   R esidências,   será   útil   introduzir   aqui   também   o   conceito   oficial   de   “Lar   de   Idosos”,   tal   como   definido   pelo   Ministério   do   Trabalho   e   Segurança   Social   em   2006,   através   da   Direcção-­‐Geral   da   Segurança   Social,  d a  F amília  e  d a  C riança,  a o  q ual  a tribuiu  o  C ódigo  2 107:   “Lar   de   Idosos   –   resposta   social,   desenvolvida   em   equipamento,   destinada   a   alojamento   colectivo,   d e   u tilização   t emporária   o u   p ermanente,   p ara   p essoas   i dosas   o u   o utras   e m   s ituação   12

de   m aior   r isco   d e   p erda   d e   i ndependência   e /ou   d e   a utonomia”.  

  Ainda   segundo   a   DGSSFC,   tal   como   estabelecido   na   ficha   B1.7,   trata-­‐se   de   uma   resposta   social   destinada   a   pessoas   de   65   e   mais   anos   ou   de   idade   inferior   (em   condições   excepcionais   a   considerar  c aso  a  c aso),  c om  o s  o bjectivos  d e:   -

“Acolher   pessoas   idosas,   ou   outras,   cuja   situação   social,   familiar,   económica   e   /ou   de   saúde,   n ão   l hes   p ermite   p ermanecer   n o   s eu   m eio   h abitual   d e   v ida;  

-

Assegurar   a   prestação   dos   cuidados   adequados   à   satisfação   das   necessidades,   tendo   em   vista   a   m anutenção   d a   a utonomia   e   i ndependência;  

                                                                                                                                    11

DIRECÇÃO-GERAL DA SEGURANÇA SOCIAL, DA FAMÍLIA E DA CRIANÇA (2006), Respostas Sociais Nomenclaturas/Conceitos, Ministério do Trabalho e Segurança Social, Lisboa.

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DIRECÇÃO-GERAL DA SEGURANÇA SOCIAL, DA FAMÍLIA E DA CRIANÇA (2006), Respostas Sociais Nomenclaturas/Conceitos, Ministério do Trabalho e Segurança Social, Lisboa.

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Residências   A ssistidas  

 

Parte   1   –   C onceitos   e   d efinições  

-

Proporcionar   a lojamento   t emporário,   c omo   f orma   d e   a poio   à   f amília;  

-

Criar   c ondições   q ue   p ermitam   p reservar   e   i ncentivar   a   r elação   i nter-­‐familiar;  

-

Encaminhar   e   a companhar   a s   p essoas   i dosas   p ara   s oluções   a dequadas   à   s ua   s ituação.”  

Sintomaticamente,   enquanto   na   ficha   B1.6   para   as   Residências   nas   “Disposições   Legais   e   Técnicas   Enquadradoras   da   Resposta”   é   indicado   literalmente   que   “Não   existem”,   na   ficha   B1.7   13

para   os   Lares   de   Idosos   surge   uma   lista   de   seis   disposições ,   o   que   desde   logo   revela   o   investimento  legislativo  (e  financeiro)  bem  como  a  experiência  acumulada  dos  Estado  em  termos   de   Lares   de   Idosos,   por   contraste   com   a   total   novidade   do   campo   em   branco   que   as   Residências   ainda  c onstituem  e m  P ortugal.   Justifica-­‐se   por   isso   introduzir   neste   ponto   um   outro   conceito   que   surge   frequentemente   associado  às  residências  assistidas,  por  via  de  alguns  dos  objectivos  anteriormente  mencionados:   14

o   conceito   de   “envelhecer   no   lugar”   e   que   basicamente   corresponde   ao   reconhecimento   do   direito   e   v antagens   d e   e nvelhecer   “ em   c asa”,   s em   r ecurso   a o   “ internamento   institucional”   d um   lar   de  idosos,  p or  e xemplo.   Este   conceito   é   importante   porque   gravita   em   torno   da   independência   e   autonomia   dos   indivíduos,   que   deveria   prolongar-­‐se   o   mais   possível   até   ao   final   da   vida,   pois   revela-­‐se   fundamental  para  a  auto-­‐estima  e  o  equilíbrio  psicológico  e  físico  dos  idosos.  Por  outro  lado,  tem   implicações   directas   na   própria   configuração   espacial   e   funcional   de   uma   residência   que   abrace   esta  f ilosofia  a ssistencial  d e  “ modelo  d e  r etenção”  p or  o posição  a  u m  “ modelo  d e  t ransferência”:   “A  facility  that  ascribes  to  a  retention  model  is,  by  implication,  tolerant  of  residents  who  have   multiple  needs  resulting  from  cognitive  or  physical  impairments,  and  who  require  community   15

—or   f acility—   p rovided   s ervices   t o   a ddress   t hose   n eeds.”    

Associado   às   residências   assistidas   e   à   independência   e   autonomia   dos   idosos   surge   então   16

um   outro   conceito,   o   das   AVD   –   Actividades   de   Vida   Diária ,   que   são   as   actividades   normais   da   vida  quotidiana  nas  quais  os  idosos  denotam  decréscimo  de  capacidade  de  desempenho  pessoal:   caminhar,   vestir,   comer,   usar   a   sanita,   higiene   pessoal,   tomar   banho,   mexer-­‐se   na   cama,   transferir-­‐se  (da  cama  para  uma  cadeira,  por  exemplo),  sair  à  rua,  fazer  compras.  O  decréscimo  de   capacidade  no  desempenho  nalguma  destas  AVDs  pode  ser  —e  frequentemente  é—  ultrapassado   17

pela  entreajuda  dos  residentes  numa  residência  assistida,  permitindo-­‐lhes  portanto  “envelhecer   em   casa”   com   a   ajuda   dos   “vizinhos”,   que   desse   ponto   de   vista   funcionam   como   substitutos   do                                                                                                                                      

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 Despacho  Normativo  n.o  12/98,  de  25  de  Fevereiro;  Despacho  n.o  9400/2001  do  SESSS,  de  11  Abril  de  2001;  Despacho   n.o   7837/2002,   de   16   de   Abril;   Despacho   do   MESS   de   03/08/1993,   Guião   Técnico   aprovado   por   Despacho   do   SEIS   em   29/11/1996;   O rientação   T écnica,   C ircular   n .o11,   d e   2 4.06.2004.  

14

aging in place, na designação americana, descreve o fenómeno de envelhecer num local e ambiente específicos e é um conceito já bem estudado, com vasta bibliografia de referência, como por exemplo PASTALAN, Leon, ed. (1990). Aging in Place: The Role of Housing and Social Supports, The Haworth Press, New York 15

BERNARD, Shulamit L. (2001:225), in Zimmermann, Sheryl & EcKert, J.Kevin

16

ADL - Activities of Daily Living, na sigla e designação americanas, descritas por Morgan, Gruber-Baldini & Magaziner (2001:152-154) em Zimmerman, Sloane e Eckert

17

PASTALAN, Leon, ed. (1990). Aging in Place: The Role of Housing and Social Supports, The Haworth Press, New York

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Residências   A ssistidas  

 

Parte   1   –   C onceitos   e   d efinições  

pessoal   auxiliar   e   de   enfermagem   que   iriam   onerar   muito   mais   os   encargos   de   cada   residente   e   alterar   o   próprio   carácter   “caseiro”,   mais   habitacional   pretendido   para   a   Residência   Assistida,   visto  q ue:   “Broadly  defined,  assisted  living  is  synonimous  with  residential  care;  it  includes  all  settings  for   persons  who  can  no  longer  live  independently,  who  require  assistance  with  activities  of  daily   18

living   ( ADLs)   b ut   n ot   t he   l evel   o f   s killed   n ursing   c are   p rovided   i n   a   n ursing   h ome.”  

  19

No  nosso  país,  à  semelhança  do  que  é  mencionado  na  bibliografia  para  a  realidade  norte-­‐ americana,   o   segmento   específico   das   residências   assistidas   tem   crescido   graças   ao   segmento   mais   rico   da   população   idosa   porque   existe   um   segmento   de   população   que   necessita   de   um   maior   sentimento   de   segurança   mas   não   está   disposta   a   prescindir   totalmente   do   controlo   das   suas  vidas.  Para  minorar  esse  desequilíbrio  social,  alguns  estados  americanos  estão  a  tender  para   a   criação   de   programas   de   subsídios   de   modo   a   tornar   as   residências   assistidas   acessíveis   aos   idosos   das   classes   média-­‐baixa   e   baixa.   Em   Portugal   dever-­‐se-­‐ia   também   procurar   políticas   e   estratégias   semelhantes,   quer   a   nível   estatal,   quer   ao   nível   privado   das   IPSS   e   cooperativas   de   habitação,  p or  e xemplo.     Ainda  segundo  Lawton,  o  modelo  hospitalar  das  casas-­‐de-­‐saúde  foi  usado  exageradamente   por   falta   de   alternativas,   mas   actualmente   nos   E.U.A.   já   é   mais   económico   recorrer   à   Residência   Assistida  do  que  ao  internamento  em  Lar  de  Idosos  ou  Casa  de  Saúde,  sobretudo  para  as  famílias   em   envelhecimento   que   ficarem   sujeitas   ao   pagamento   de   cuidados   integrais   de   assistência   médica  o u  d e  e nfermagem  q ue  o  internamento  implica.     E  se  atendermos  ao  prolongamento  da  esperança  de  vida,  em  que  cada  vez  mais  casais  de   idosos  sobrevivem  durante  mais  anos,  o  ingresso  precoce  num  modelo  habitacional  de  cariz  mais   hospitalar,   com   um   conjunto   de   equipamentos   e   serviços   de   saúde   que   no   início   da   velhice   poderão   não   ser   necessários,   poderá   ser   uma   opção   económica   dramática   para   os   próprios   residentes,  n a  r ecta  f inal  d as  s uas  v idas.   Por   outro   lado,   ainda   o   mesmo   autor   alerta-­‐nos   para   o   facto   de   muitos   aspectos   das   residências   assistidas   não   serem   intrinsecamente   caros,   sendo   no   entanto   imperativo   saber   distinguir   quais   são   as   verdadeiras   inovações   para   a   qualidade   de   vida   e   quais   os   luxos   irrelevantes,   para   que   este   tipo   de   alternativa   habitacional   para   idosos   consiga   servir   cada   vez   mais  e stratos  s ociais,  incluindo  o s  m ais  d esfavorecidos.        

                                                                                                                                    18

ZIMMERMAN, Sheryl, SLOANE Philip D. & ECKERT, J. Kevin, (2001:317), Assisted Living: needs, practices, and policies in residential care for the elderly. The John Hopkins University Press, Baltimore. 19

LAWTON, M. Powell (2001:viii). Foreword. In Zimmerman, S., Sloane P.D. & Eckert, J.K. (eds.), Assisted Living: needs, practices, and policies in residential care for the elderly. The John Hopkins University Press, Baltimore.

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Residências   A ssistidas  

 

Parte   2   –   L evantamento   d os   E mpreendimentos   E xistentes   n a   G rande   L isboa  

Parte  2   Levantamento  dos  Empreendimentos     Existentes  na  Grande  Lisboa       A   listagem   e   fichas   de   levantamento   que   se   seguem   são   o   resultado   da   pesquisa   sistemática   dos   equipamentos   habitacionais   destinados   a   idosos   existentes   na   Grande   Lisboa,   identificando   aqueles   que   de   algum   modo   se   enquadram   no   conceito   e   características   funcionais   definidos  c omo  “ Residência  A ssistida”  n a  P arte  1  d este  r elatório.       A   primeira   dificuldade   com   que   nos   deparámos   —para   além   da   enorme   quantidade   de   alojamentos   e   empreendimentos   destinados   a   idosos—   foi   precisamente   a   da   identificação   tipológica   clara,   a   partir   da   denominação   usada.   De   facto,   visto   não   existir   em   Portugal   uma   restrição   legislativa   à   livre   denominação   dos   empreendimentos,   os   nomes   adoptados   pelos   promotores  s ão  m uito  d iversificados,  imaginativos  e  e nganadores.       Para   ultrapassar   essa   dificuldade,   procurámos   guiar-­‐nos   por   listagens   oficiais   das   entidades   que   tutelam   estes   equipamentos   e   alojamentos   para   idosos   (Instituto   da   Segurança   Social,   sobretudo).   Rapidamente   concluímos   porém,   que   mesmo   as   (poucas)   listagens   oficiais   da   tutela   continham   incorrecções,   juntando   por   vezes   na   mesma   lista   de   nomes   lares   de   idosos,   centros  d e  d ia  e  r esidências  a ssistidas,  a parentemente  s em  v erificação  t ipológica.       Recorremos   igualmente   à   pesquisa   junto   das   entidades   públicas   que   habitualmente   mais   promovem   este   tipo   de   equipamentos:   Santa   Casa   da   Misericórdia,   Câmaras   Municipais,   Associações  de  Solidariedade  Social.  Em  todas  deparámos  com  situações  de  listas  incompletas  ou   incorrectas.       A   pesquisa   na   internet   revelou-­‐se   igualmente   morosa   mas   útil:   publicações,   websites   ou   directórios   onde   os   promotores   se   podem   inscrever   directamente   para   divulgação   dos   seus   empreendimentos,   forneceram-­‐nos   uma   lista   imensa   de   contactos   na   Área   Metropolitana   de   Lisboa.     A   t arefa   s eguinte   f oi   a   identificação   e   t riagem   d os   e mpreendimentos   q ue   g eograficamente   se  localizavam  nos  concelhos  em  análise,  restringindo  a  lista  para  cerca  de  340  contactos.  Apesar   de   as   designações   por   si   só   pouco   esclarecerem,   fizemos   nova   triagem   excluindo   os   empreendimentos   intitulados   como   “lares”,   visto   que   em   termos   legislativos   possuem   um   enquadramento  t ipológico  e  f uncional  e specífico  q ue  n ão  é  o  q ue  p rocuramos  n este  e studo.     Centrámos   e ntão   a   n ossa   p esquisa   s obre   t odos   o s   q ue   c ontinham   n a   d esignação   c onceitos   associados   a   “residência”,   localizando-­‐os   e   obtendo   os   respectivos   contactos   telefónicos   (frequentemente   inexistentes   nas   listagens   referidas).   Foi   então   necessário   telefonar   directamente   para   cada   um   dos   340   empreendimentos,   averiguando   através   de   um   questionário   breve  s e  c orrespondiam  a o  m odelo  d e  a lojamento  e  s erviços  q ue  p rocurávamos.     Quando   finalmente   algum   empreendimento   correspondia   àquilo   que   procurávamos,   avançávamos   então   para   o   questionário   detalhado   com   vista   ao   preenchimento   dos   campos   previstos  n as  f ichas  d o  levantamento  ( Parte  2  d este  r elatório).       Um  a  um,  foi  crescendo  a  lista  de  empreendimentos  enquadráveis  nas  diversas  formas  de   “Residência   Assistida”,   lista   essa   que   aqui   apresentamos,   com   a   noção   de   que   por   certo   poderá   estar   ainda   incompleta,   dadas   as   dificuldades   enunciadas   anteriormente.   Mas   acrescentá-­‐la   e   completá-­‐la   será   a   tarefa   a   prosseguir   e   completar   no   âmbito   da   investigação   mais   vasta   para   o   Doutoramento  e m  A rquitectura  d o  Instituto  S uperior  T écnico.  

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Residências   A ssistidas  

 

Parte   2   –   L evantamento   d os   E mpreendimentos   E xistentes   n a   G rande   L isboa  

Lista  dos  empreendimentos  

   

Concelho  d e  A MADORA:     01.   UNIDADE  R ESIDENCIAL   Q UINTA  D O  P ARAÍSO  –  Z 2   Promotor:  C âmara  M unicipal  d a  A madora   Quinta  d o  P araíso   Freguesia  d a  B uraca   2720-­‐502  A MADORA   Natureza   jurídica:  m unicipal   –  n ão  lucrativo.       Concelho  d e  C ASCAIS:     02.   DOMUS  V IDA  -­‐  P AREDE   Promotor:  G rupo  J osé  d e  M ello  R esidências  e  S erviços   Rua  A rquitecto  R osendo  C arvalheira,  s /n   2775-­‐028  P AREDE   Natureza  jurídica:  p rivado  –  lucrativo.       Concelho  d e  L ISBOA:    

03.   RECOLHIMENTOS  D A  C APITAL  –  E NCARNAÇÃO  ( SEDE)   Promotor:  Instituto  d a  S egurança  S ocial,  I.P.   Largo  d o  C onvento  d a  E ncarnação   1150-­‐113  L ISBOA   Natureza  jurídica:  e statal.    

04.   RECOLHIMENTOS  D A  C APITAL  -­‐  S ANTOS-­‐O-­‐NOVO   Promotor:  Instituto  d a  S egurança  S ocial,  I.P.   Pátio  d as  C omendadeiras  ( à  C alçada  d as  L ajes)   1900-­‐409  L ISBOA   Natureza  jurídica:  e statal.    

05.   RECOLHIMENTOS  D A  C APITAL  -­‐  M ERCEEIRAS   Promotor:  Instituto  d a  S egurança  S ocial,  I.P.   Rua  A ugusto  R osa,  1 5   1100-­‐058  L ISBOA   Natureza  jurídica:  e statal.    

06.   RECOLHIMENTOS  D A  C APITAL  –  S ÃO  C RISTOVÃO   Promotor:  Instituto  d a  S egurança  S ocial,  I.P.   Escadinhas  d a  A chada,  1 8   1100-­‐002  L ISBOA   Natureza  jurídica:  e statal.    

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Residências   A ssistidas  

 

Parte   2   –   L evantamento   d os   E mpreendimentos   E xistentes   n a   G rande   L isboa  

07.   RECOLHIMENTOS  D A  C APITAL  –  G RILO   Promotor:  Instituto  d a  S egurança  S ocial,  I.P.   Rua  d o  G rilo,  n º  1 16  E   (ao  lado  d a  Igreja  d o  B eato)   1900-­‐707  L ISBOA   Natureza  jurídica:  e statal.    

08.   COLMEIA  D OS  M ESTRES   –  L AR  R ESIDENCIAL   Promotor:  C olmeia  C ooperativa  d e  H abitação   Alameda  d os  O ceanos,  lote  4 .52.01.B   1900-­‐245  L ISBOA   Natureza  jurídica:  p rivado  –  c ooperativa.    

09.   CASAS  D A  C IDADE  -­‐  R ESIDÊNCIAS  S ÉNIOR   Promotor:  G rupo  E spírito  S anto  S aúde   Avenida  M arechal  T eixeira  R ebelo,  2 0   1500-­‐427  L ISBOA   Natureza  jurídica:  p rivado  –  lucrativo.    

10.   DOMUS  V IDA  -­‐  J UNQUEIRA   Promotor:  G rupo  J osé  d e  M ello  R esidências  e  S erviços   Travessa  d a  P raia,  n º  1 ,   1300-­‐470  L ISBOA   Natureza  jurídica:  p rivado  –  lucrativo.    

11.   DOMUS  V IDA  -­‐  P ARQUE  D AS  N AÇÕES   Promotor:  G rupo  J osé  d e  M ello  R esidências  e  S erviços   Rua  J angada  d e  P edra,  L ote  3 .18.01   1990-­‐603  L ISBOA   Natureza  jurídica:  p rivado  –  lucrativo.    

12.   CASA  D E  R EPOUSO  A LEXANDRE  F ERREIRA   Promotor:  Inválidos  d o  C omércio   Rua  A lexandre  F erreira,  4 8A   1769-­‐007  L ISBOA   Natureza  jurídica:  IPSS-­‐  Instituição  P rivada  d e  S olidariedade  S ocial   –  n ão  lucrativo.    

13.   CENTRO  C OMUNITÁRIO  D E  T ELHEIRAS   Promotor:   Instituto  d a  S egurança  S ocial,  IP—  C entro  D istrital  d e  L isboa   Rua  P rofessor  M ário  C hicó,  3   1600-­‐643  L ISBOA   Natureza  jurídica:  e statal.    

14.   RESIDÊNCIAS  P ADRE  D AMIÃO   Promotor:  C entro  S ocial  e  P aroquial  d e  P enha  d e  F rança   Rua  F rancisco  P edro  C urado,  1   LISBOA   Natureza  jurídica:  IPSS-­‐  Instituição  P rivada  d e  S olidariedade  S ocial   –  n ão  lucrativo.    

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Residências   A ssistidas  

 

Parte   2   –   L evantamento   d os   E mpreendimentos   E xistentes   n a   G rande   L isboa  

15.   RESIDÊNCIA  A SSISTIDA  C ARLOS  D A  M AIA   Promotor:  S anta  C asa  d a  M isericórdia  d e  L isboa   Rua  C arlos  d a  M aia,  n º  9   1350-­‐064  L ISBOA   Natureza  jurídica:  IPSS-­‐  Instituição  P rivada  d e  S olidariedade  S ocial  –  n ão  lucrativo.    

16.   CASA  D E  R EPOUSO  D O  A EROPORTO   Promotor:  F ernanda  S ilva   Av.  A lmirante  G ago  C outinho,  1 40   1700-­‐033  L ISBOA   Natureza  jurídica:  p rivado  –  lucrativo.       Concelho  d e  O EIRAS:    

17.   CLUBE  D E  R EPOUSO  C ASA  D OS  L EÕES   Promotor:  G rupo  E spírito  S anto  S aúde   Av.  P rof.  D outor  R einaldo  d os  S antos   2790-­‐470  C ARNAXIDE   Natureza  jurídica:  p rivado  –  lucrativo.    

18.   RESIDÊNCIA  M ADRE  M ARIA  C LARA  –  C ENTRO  D E  A POIO  A  P ESSOAS  IDOSAS   Promotor:  C âmara  M unicipal  d e  O eiras   Rua  A ntónio  N avarro   Portela  d e  C arnaxide   CARNAXIDE   Natureza  jurídica:  m unicipal  –  n ão  lucrativo.     Concelho  d e  S INTRA:     19.   CHALETS  –  A LDEIA  D E  S ANTA  ISABEL   Promotor:  S anta  C asa  d a  M isericórdia  d e  L isboa   Av.  d os  C ombatentes  –  A lbarraque   2635-­‐029  R IO  D E  M OURO   Natureza  jurídica:  IPSS-­‐  Instituição  P rivada  d e  S olidariedade  S ocial   –  n ão  lucrativo.     20.   UNIDADE  R ESIDENCIAL   D E  M IRA-­‐SINTRA   Promotor:  C âmara  M unicipal  d e  S intra   Av.  2 5  d e  A bril,  1 88B   2735-­‐418  A GUALVA-­‐CACÉM   Natureza  jurídica:  m unicipal   –  n ão  lucrativo.     21.   UNIDADE  R ESIDENCIAL  D E  P ENDÃO   Promotor:  C âmara  M unicipal  d e  S intra   Rua  F ernão  M endes  P into   2745  P ENDÃO-­‐QUELUZ   Natureza  jurídica:  m unicipal   –  n ão  lucrativo.        

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Residências   A ssistidas  

 

Parte   2   –   L evantamento   d os   E mpreendimentos   E xistentes   n a   G rande   L isboa  

  Concelho  d e  O DIVELAS:     22.   CASA  D E  S AÚDE  E  R EPOUSO  D A  A MOREIRA   Promotor:   C línica  G eriátrica  –  C asa  d e  S aúde  e  R epouso   Calçada  D r.  F rancisco  M orais,  n º  6   –  S erra  d a  A moreira   2620-­‐376  R AMADA     Natureza  jurídica:  p rivado  –  lucrativo.     23.   CASA  D E  R EPOUSO  D A  E NFERMAGEM  P ORTUGUESA  E  A UXILIARES  D E  S AÚDE   Promotor:   Associação   Casa   de   Repouso   da   Enfermagem   Portuguesa   e   Profissões   Auxiliares   de   Saúde   R.  M ajor  R osa  B astos,  n º  2 3   1685-­‐356  C ANEÇAS   Natureza  jurídica:  IPSS-­‐  Instituição  P rivada  d e  S olidariedade  S ocial   –  n ão  lucrativo.        

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Residências   A ssistidas  

 

Parte   2   –   L evantamento   d os   E mpreendimentos   E xistentes   n a   G rande   L isboa  

Fichas  de  caracterização  geral  dos  empreendimentos  

    As   fichas   de   caracterização   que   se   seguem,   pretendem   sistematizar   de   modo   objectivo   e   comparável   os   diversos   empreendimentos   existentes   na   área   da   Grande   Lisboa,   apresentando   as   informações   básicas   necessárias   à   criação   de   um   quadro   comparativo   dos   diversos   exemplos   de   habitação  a ssistida.     Os   campos   informativos   que   entendemos   ser   útil   introduzir   foram:   identificação   —   empreendimento,   p romotor,   l ocalização,   c oncelho,   f reguesia,   c ontactos;   f uncionamento   —   a no   d e   abertura,   nº   total   de   apartamentos,   nº   total   de   residentes,   idade   dos   residentes,   serviços   oferecidos,  c omercialização;  e dificação  —  t ipologia,  p rojecto,  d esenhos,  f otografias.       Os  elementos  de  identificação,  como  sejam  os  nomes  dos  empreendimentos  dão-­‐nos  uma   panorâmica   da   diversidade   de   designações   sob   as   quais   se   encontram   licenciados   e   em   funcionamento,  enquanto  o  nome  do  promotor  permite  uma  detecção  imediata  das  “repetições”,   ou  s eja  s e  e xiste  m ais  d o  q ue  u m  e mpreendimento  c om  o  m esmo  p roprietário  o u  p romotor.     A  localização  fornece-­‐nos  a  morada  postal  completa.  O  concelho  indica-­‐nos  o  município  a   que   pertence   e   o   mesmo   acontece   com   a   freguesia.   Os   contactos   telefónicos   facilitam   a   futura   recolha  d e  n ovas  informações.     Em   termos   de   funcionamento,   o   ano   de   início   dá-­‐nos   a   informação   imediata   da   idade   do   empreendimento   (se   é   recente   ou   antigo),   enquanto   o   número   total   de   apartamentos   e   de   residentes   n os   d á   u ma   ideia   d a   s ua   d imensão.   A   idade   d os   r esidentes   a juda   a   p ressupor   q ual   o   s eu   tipo   de   comportamento   e   necessidades.   Os   serviços   oferecidos   traçam-­‐nos   um   quadro   da   capacidade  organizativa  e  de  resposta  do  empreendimento,  o  que  se  prende  directamente  com  as   modalidades  d e  c omercialização  d os  e spaços  e  s erviços.     A   edificação   é   caracterizada   pela   tipologia   (se   é   equipamento,   edifício   de   apartamentos,   moradia,   etc),   autor   do   projecto   de   arquitectura   (uma   futura   fonte   de   informações),   pelos   desenhos  de  projecto  (raramente  disponíveis)  e  pelas  fotografias  (obtidas  na  internet  e  nas  visitas   aos  e difícios).     O   cruzamento   e   tratamento   de   todas   estas   informações   poderá   depois   permitir-­‐nos   retirar  c onclusões  q uanto  à  r ealidade  d as  “ Residências  A ssistidas  n a  G rande  L isboa”.     As  fichas  surgem  agrupadas  nos  concelhos  em  que  se  localizam  os  empreendimentos,  por   ordem  a lfabética  d e  m unicípios.          

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Residências   A ssistidas  

 

Parte   2   –   L evantamento   d os   E mpreendimentos   E xistentes   n a   G rande   L isboa  

Ficha  n.º  01     Identificação:  

UNIDADE  R ESIDENCIAL  Q UINTA  D O  P ARAÍSO   -­‐  Z 2   Câmara  M unicipal  d a  A madora   Quinta  d o  P araíso   Freguesia  d a  B uraca   2720-­‐502  A MADORA   AMADORA   Buraca   Tel.  2 1  4 369000  

Promotor:   Localização:  

Concelho:   Freguesia:   Contactos:      

 

  Ano  d e  Início  d e  F uncionamento:   Nº  T otal  d e  A partamentos:   Nº  T otal  d e  R esidentes:   Idade  d os  R esidentes:  

1999   54  f ogos  ( 31T0  +  2 2  T 1  +  1  T 2)   48   Adultos/idosos  e ntre  o s  4 5  e  o s  8 4  a nos  ( 7   pessoas  e ntre  o s  1 4  e  o s  4 4  a nos)   A  a ssociação  A FID  p resta  a poio  d e  r efeições   no  r efeitório  o u  e m  s erviço  d omiciliário,   tratamento  d e  r oupas,  h igiene  p essoal  s e   necessária.  E xiste  r efeitório  e  s ala  d e   convívio,  c reche  e  j ardim  d e  i nfância  n o  p iso   térreo.   Arrendamento  c om  b ase  n os  r endimentos   individuais.  R enda  a poiada,  c alculada  c om   base  n o  D L-­‐166/93  d e  7  d e  M aio  q ue  c riou  o s   Planos  E speciais  d e  R ealojamento.   Edifícios  d e  a partamentos  c om  2 -­‐3  p isos,  c om   equipamentos  n o  p iso  t érreo.    

Serviços  O ferecidos:  

Comercialização:  

Tipologia  d o  E difício:   Projecto  d e  A rquitectura:  

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Parte   2   –   L evantamento   d os   E mpreendimentos   E xistentes   n a   G rande   L isboa  

Desenhos  d e  P rojecto:   Fotografias:  

     

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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Residências   A ssistidas  

 

Parte   2   –   L evantamento   d os   E mpreendimentos   E xistentes   n a   G rande   L isboa  

Ficha  n.º  02     Identificação:   Promotor:   Localização:   Concelho:   Freguesia:     Contactos:      

DOMUS  V IDA  –  P AREDE   Grupo  J osé  d e  M ello  R esidências  e  S erviços   Rua  A rquitecto  R osendo  C arvalheira  ,  s /nº   2775-­‐028  P AREDE   CASCAIS   Parede.   Tel.  2 1  0 0  4 1  2 00  

 

  Ano  d e  Início  d e  F uncionamento:   Nº  T otal  d e  A partamentos:  

2006   90  a partamentos  +  4 9  c ondomínios  r esidenciais   T1  o u  T 2.   99  r esidentes  ( existem  a lguns  c asais).   Mais  d e  6 5  a nos.   Vocacionada  p ara  d ar  r esposta  a  g randes   dependências  n a  s equência  d e  d oença  c rónica,   agravamento  d e  s aúde  o u  e pisódio  d e  d oença   aguda.   Vocacionada  p ara  a ssistência  o rtopédica  p ós-­‐ hospitalar:  p iscina  p ara  h idroterapia,  g inásio  d e   recuperação,  c asas  d e  b anho  a daptadas,  c om  o   objectivo  d e  u ma  r ecuperação  m ais  r ápida,  d e   modo  a  q ue  a  p essoa  s aia  já  a utónoma,  e m   condições  d e  r egressar  a o  s eu  d ia-­‐a-­‐dia.     A  m ensalidade  inclui:  5  r efeições  d iárias,   limpeza  d iária  d as  s uites  e  d as  á reas  d e   utilização  c omum,  m anutenção  d os   equipamentos  instalados,  m udança  e  lavagem  

Nº  T otal  d e  R esidentes:   Idade  d os  R esidentes:   Serviços  O ferecidos:  

Programa   D outoral   e m   A rquitectura   d o   I ST      

 

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Parte   2   –   L evantamento   d os   E mpreendimentos   E xistentes   n a   G rande   L isboa  

de  r oupa  d e  c ama  e  b anho  2  v ezes  p or  s emana,   lavagem  e  e ngomadoria  d e  r oupa  p essoal  c om   número  e  t ipo  d e  p eças  p ré-­‐definido  ( não  inclui   limpeza  a  s eco),  s erviço  d e  v igilância   permanente  2 4h/7,  s erviço  d e  e nfermagem   permanente  2 4h/7,  a companhamento  m édico   periódico,  s upervisão  e  a dministração  d e   medicamentos  p rescritos,  a quisição  d e   medicamentos  p rescritos,  p rograma  d e   actividades  d esportivas  e  d e  lazer,  n a  s ala  d e   estar,  n a  s ala  m ulti-­‐usos  e  s ala  d e  a ctividades   são  d isponibilizados  jornais,  r evistas,  livros,   televisão  e  f ilmes.     Extras:  m edicamentos,  c onsumíveis   assistenciais  ( fraldas,  a luguer  d e  c adeiras  d e   rodas,  a ndarilhos,  p ensos,  e tc),   cabeleireiro/barbeiro,  f isioterapia,  a poio  à s   AVD.   Apoio  n as  A VD  ( banho,  h igiene,  v estir/despir,   deitar/levantar,  m obilidade,  c omer  e   orientação)  c obrando  o  s erviço  e m  f unção  d o   nível/tempo  d iário  d e  a poio  r equisitado.   Jóia  d e  inscrição:  2 0.000,00  €  ( poderá  s er   devolvida  e m  p ercentagens  p ré-­‐definidas,  c aso   o  r esidente  s aia  a té  2 4  m eses)   Mensalidade:  2 .260,00€.   Bloco  d e  a partamentos  h orizontal  ( 3-­‐4  p isos)   Frederico  V alsassina  A rquitectos,  L da.   Ver  l ivro  “ Habitar  –  F rederico  V alsassina”.      

Comercialização:  

Tipologia  d o  E difício:   Projecto  d e  A rquitectura:   Desenhos  d e  P rojecto:   Fotografias:    

   

   

Programa   D outoral   e m   A rquitectura   d o   I ST      

 

   

 

   

 

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Residências   A ssistidas  

 

 

Parte   2   –   L evantamento   d os   E mpreendimentos   E xistentes   n a   G rande   L isboa  

 

 

 

Programa   D outoral   e m   A rquitectura   d o   I ST      

 

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Parte   2   –   L evantamento   d os   E mpreendimentos   E xistentes   n a   G rande   L isboa  

Ficha  n.º  03     Identificação:  

RECOLHIMENTOS  D A  C APITAL:  E NCARNAÇÃO   (sede)   Instituto  d a  S egurança  S ocial,  I.P.   Largo  d o  C onvento  d a  E ncarnação   LISBOA   Pena   Tel.  2 1  8 82  0 9  5 0  

Promotor:   Localização:   Concelho:   Freguesia:   Contactos:      

 

  Ano  d e  Início  d e  F uncionamento:  

Desde  a  m onarquia,  n o  t empo  e m  q ue  a s   senhoras  n obres  p retendiam  f azer  u ma  v ida  d e   recolhimento,  d oando  u m  d ote  à  i rmandade.   Contactar  d e  n ovo     25  r esidentes  e m  H abitação  A ssistida  +  9   residentes  e m  L ar  d e  Idosos  +  9   residentes/acamados  e m  E nfermaria   Média:  8 0+  a nos   Requisitos:  6 5+  a nos  o u   a posentado.  A ceita   jovens  e m  “ projecto  d e  a utonomia  d e  v ida”  o u   mulheres  e m  r isco   Centro  d e  D ia;  m édico  d e  c línica  g eral  d á   consultas  1 x  s emana;  m édico  f isiatra  q uando   necessário;  t erapeuta  o cupacional;   fisioterapeuta;  f isioterapeuta  a vençado;  6   enfermeiros  2 4h/dia  ( outsourcing);  a ssistente   social;  a ssistente  s ocial  e m  o utsourcing;   psicóloga  ( Dra.  C ataria  C ristelo);  s eguranças  n as   entradas  2 4h/dia.  

Nº  T otal  d e  A partamentos:   Nº  T otal  d e  R esidentes:  

Idade  d os  R esidentes:  

Serviços  O ferecidos:  

Programa   D outoral   e m   A rquitectura   d o   I ST      

 

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Parte   2   –   L evantamento   d os   E mpreendimentos   E xistentes   n a   G rande   L isboa  

Entradas  e  s aídas  livres  p ara  o s  r esidentes;   podem  d ormir  f ora;  p odem  r eceber  f amiliares;   podem  r eceber  v isitas  p ara  d ormir.   Mediante  a viso  p révio  p or  r azões  d e  s egurança.     Preços  d a  t abela  d o  ISS;  r esidentes  s emi-­‐ autónomos  d o  L ar:  7 0%  d os  r endimentos;   residentes  d ependentes/acamados  d a   Enfermaria:  8 5%  d os  r endimentos;   Residentes  d os  a partamentos:  5 %  d os   rendimentos  e m  r egime  d e  e conomia  s eparada   (pagam  à  p arte  e lectricidade,  g ás,  a limentação,   4,43€  p ara  á gua);  5 %  p ara  t ratamento  d e   roupas;  5 %  p ara  h igiene  p essoal;  5 %  p ara   higiene  d oméstica.   Convento  c onvertido  e m  a partamentos.        

Comercialização:  

Tipologia  d o  E difício:   Projecto  d e  A rquitectura:   Desenhos  d e  P rojecto:   Fotografias:  

   

Programa   D outoral   e m   A rquitectura   d o   I ST      

 

 

 

 

 

 

 

 

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Ficha  n.º  04     Identificação:   Promotor:   Localização:   Concelho:   Freguesia:   Contactos:      

RECOLHIMENTOS  D A  C APITAL:  S ANTOS-­‐O-­‐NOVO     Instituto  d a  S egurança  S ocial,  I.P.   Pátio  d as  C omendadeiras  ( à  C alçada  d as  L ajes)   1900-­‐409  L ISBOA   LISBOA   São  J oão   Tel.  2 1  8 14  1 1  9 5  

 

  Ano  d e  Início  d e  F uncionamento:  

A   construção   inicial   remonta   ao   século   XVII.   Enquanto   convento,   acolhia   as   senhoras   nobres   que   pretendessem   fazer   uma   vida   de   recolhimento   (uma   forma   de   autonomia   social   para   as   mulheres),   doando   um   dote   à   irmandade  c omo  c ontrapartida.   63   41  r esidentes  e m  H abitação  A ssistida     Média:  8 0+  a nos   Requisitos:  6 5+  a nos  o u  a posentado.     Médico   de   clínica   geral   dá   consultas   1x   semana;   fisioterapeuta   3x   semana;   enfermeiros   ( outsourcing)   d a   s ede   d eslocam-­‐se   quando   necessário;   segurança   na   entrada   24h/dia.   Entradas   e   saídas   livres   para   os   residentes;   podem  dormir  fora;  podem  receber  familiares;   podem   receber   visitas   para   dormir   (mediante   aviso  p révio,  p or  r azões  d e  s egurança).  

Nº  T otal  d e  A partamentos:   Nº  T otal  d e  R esidentes:   Idade  d os  R esidentes:   Serviços  O ferecidos:  

Programa   D outoral   e m   A rquitectura   d o   I ST      

 

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Comercialização:  

Preços  d a  t abela  o ficial  d o  ISS;   Alojamento:   10%   dos   rendimentos   pessoais,   em   regime   de   economia   separada   (pagam   à   parte   electricidade,   gás,   alimentação,   4,43€   para  água);  5%  para  tratamento  de  roupas;  5%   para   higiene   pessoal;   5%   para   higiene   doméstica.   A   soma   nunca   pode   exceder   25%   dos  r endimentos.     Convento.   Metade  funciona  como  residência  universitária   do  ISCTE.   1º   e   2º   piso:   apartamentos   em   duplex   para   idosos;   3º   piso:   residência   universitária;   4º   piso:   metade   apartamentos   para   idosos,   metade  r esidência  u niversitária.   Arquitecto:  B altasar  Á lvares  ( atr.,  1 606);   Mateus  d o  C outo  ( 1609-­‐1617).   Revista  M onumentos  n º  1 5  d a  D GEMN.   www.monumentos.pt    

Tipologia  d o  E difício:  

Projecto  d e  A rquitectura:   Desenhos  d e  P rojecto:   Fotografias:  

 

 

 

Programa   D outoral   e m   A rquitectura   d o   I ST      

 

 

 

 

 

 

 

 

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Residências   A ssistidas  

 

 

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Ficha  n.º  05     Identificação:  

RECOLHIMENTOS  D A  C APITAL:  M ERCEEIRAS     Instituto  d a  S egurança  S ocial,  I.P.   Rua  A ugusto  R osa,  1 5   1100-­‐058  L ISBOA   LISBOA   Sé   Tel.  2 1  8 87  1 9  6 1  

Promotor:   Localização:   Concelho:   Freguesia:   Contactos:      

 

  Ano  d e  Início  d e  F uncionamento:  

Desde  a  m onarquia,  n o  t empo  e m  q ue  a s   senhoras  n obres  p retendiam  f azer  u ma  v ida  d e   recolhimento,  d oando  u m  d ote  à  irmandade.       17  r esidentes  e m  H abitação  A ssistida     Média:  8 0+  a nos   Requisitos:  6 5+  a nos  o u  a posentado.     Médico  d e  c línica  g eral  d á  c onsultas  1 x  s emana;   fisioterapeuta  ½  d ia;  e nfermeiros  ( outsourcing)   da  s ede  d eslocam-­‐se  q uando  n ecessário;   seguranças  n as  e ntradas  8 h-­‐18h.   Entradas  e  s aídas  livres  p ara  o s  r esidentes;   podem  d ormir  f ora;  p odem  r eceber  f amiliares;   podem  r eceber  v isitas  p ara  d ormir.   Mediante  a viso  p révio  p or  r azões  d e  s egurança.     Preços  d a  t abela  d o  ISS;   Alojamento:  5 %  d os  r endimentos  e m  r egime  d e  

Nº  T otal  d e  A partamentos:   Nº  T otal  d e  R esidentes:   Idade  d os  R esidentes:   Serviços  O ferecidos:  

Comercialização:  

Programa   D outoral   e m   A rquitectura   d o   I ST      

 

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Residências   A ssistidas  

 

Parte   2   –   L evantamento   d os   E mpreendimentos   E xistentes   n a   G rande   L isboa  

economia  s eparada  ( pagam  à  p arte   electricidade,  g ás,  a limentação,  4 ,43€  p ara   água);  5 %  p ara  t ratamento  d e  r oupas;  5 %  p ara   higiene  p essoal;  5 %  p ara  h igiene  d oméstica.     Casa  s enhorial  ( 3  p isos)  c onvertida  e m   apartamentos.            

Tipologia  d o  E difício:  

Projecto  d e  A rquitectura:   Desenhos  d e  P rojecto:   Fotografias:    

   

 

 

 

   

 

 

 

 

 

 

 

Programa   D outoral   e m   A rquitectura   d o   I ST      

 

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Residências   A ssistidas  

 

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Ficha  n.º  06     Identificação:   Promotor:   Localização:   Concelho:   Freguesia:   Contactos:      

RECOLHIMENTOS  D A  C APITAL:  S ÃO  C RISTOVÃO     Instituto  d a  S egurança  S ocial,  I.P.   Escadinhas  d a  A chada,  1 8   1100-­‐002  L ISBOA   LISBOA   São  C ristovão  e  S ão  L ourenço   Tel.  2 1  8 86  0 0  0 3  

 

  Ano  d e  Início  d e  F uncionamento:  

Desde  a  m onarquia,  n o  t empo  e m  q ue  a s   senhoras  n obres  p retendiam  f azer  u ma  v ida  d e   recolhimento,  d oando  u m  d ote  à  irmandade.     17  r esidentes  e m  H abitação  A ssistida     Média:  8 0+  a nos   Requisitos:  6 5+  a nos  o u  a posentado.     Médico  d e  c línica  g eral  d á  c onsultas  1 x  s emana;   enfermeiros  ( outsourcing)  d a  s ede  d eslocam-­‐se   quando  n ecessário;  s eguranças  n as  e ntradas   8h-­‐18h.   Entradas  e  s aídas  livres  p ara  o s  r esidentes;   podem  d ormir  f ora;  p odem  r eceber  f amiliares;   podem  r eceber  v isitas  p ara  d ormir.   Mediante  a viso  p révio  p or  r azões  d e  s egurança.   Preços  d a  t abela  d o  ISS;   Alojamento:  5 %  d os  r endimentos  e m  r egime  d e   economia  s eparada  ( pagam  à  p arte  

Nº  T otal  d e  A partamentos:   Nº  T otal  d e  R esidentes:   Idade  d os  R esidentes:   Serviços  O ferecidos:  

Comercialização:  

Programa   D outoral   e m   A rquitectura   d o   I ST      

 

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Residências   A ssistidas  

 

Parte   2   –   L evantamento   d os   E mpreendimentos   E xistentes   n a   G rande   L isboa  

electricidade,  g ás,  a limentação,  4 ,43€  p ara   água);  5 %  p ara  t ratamento  d e  r oupas;  5 %  p ara   higiene  p essoal;  5 %  p ara  h igiene  d oméstica.   Casa  s enhorial  ( 4  p isos),  c onvertida  e m   apartamentos.          

Tipologia  d o  E difício:   Projecto  d e  A rquitectura:   Desenhos  d e  P rojecto:   Fotografias:    

 

   

   

 

 

 

Programa   D outoral   e m   A rquitectura   d o   I ST      

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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Residências   A ssistidas  

 

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Ficha  n.º  07     Identificação:  

RECOLHIMENTOS  D A  C APITAL:  G RILO     Instituto  d a  S egurança  S ocial,  I.P.   Rua  d o  G rilo,  n º  1 16  E   (ao  lado  d a  Igreja  d o  B eato)   1900-­‐707  L ISBOA   LISBOA   Beato   Tel.  2 1  8 86  1 1  5 4  

Promotor:   Localização:  

Concelho:   Freguesia:   Contactos:      

 

  Ano  d e  Início  d e  F uncionamento:  

Desde  a  m onarquia,  n o  t empo  e m  q ue  a s   senhoras  n obres  p retendiam  f azer  u ma  v ida  d e   recolhimento,  d oando  u m  d ote  à  irmandade.     16  r esidentes  e m  H abitação  A ssistida.   Média:  8 0+  a nos   Requisitos:  6 5+  a nos  o u  a posentado.   Médico  d e  c línica  g eral  d á  c onsultas  1 x   semana;  f isioterapeuta  1 x  s emana;  e nfermeiros   (outsourcing)  d a  s ede  d eslocam-­‐se  q uando   necessário;  s eguranças  n as  e ntradas  2 4h/dia.   Entradas  e  s aídas  livres  p ara  o s  r esidentes;   podem  d ormir  f ora;  p odem  r eceber  f amiliares;   podem  r eceber  v isitas  p ara  d ormir.   Mediante  a viso  p révio  p or  r azões  d e  s egurança.     Preços  d a  t abela  d o  ISS;  

Nº  T otal  d e  A partamentos:   Nº  T otal  d e  R esidentes:   Idade  d os  R esidentes:   Serviços  O ferecidos:  

Comercialização:  

Programa   D outoral   e m   A rquitectura   d o   I ST      

 

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Residências   A ssistidas  

 

Parte   2   –   L evantamento   d os   E mpreendimentos   E xistentes   n a   G rande   L isboa  

Alojamento:  5 %  d os  r endimentos  e m  r egime  d e   economia  s eparada  ( pagam  à  p arte   electricidade,  g ás,  a limentação,  4 ,43€  p ara   água);  5 %  p ara  t ratamento  d e  r oupas;  5 %  p ara   higiene  p essoal;  5 %  p ara  h igiene  d oméstica.     Convento  c onvertido  e m  a partamentos.            

Tipologia  d o  E difício:   Projecto  d e  A rquitectura:   Desenhos  d e  P rojecto:   Fotografias:    

   

   

 

 

   

 

   

 

 

 

 

 

 

Programa   D outoral   e m   A rquitectura   d o   I ST      

 

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Ficha  n.º  08     Identificação:   Promotor:   Localização:  

COLMEIA  D OS  M ESTRES   –  L AR  R ESIDENCIAL   Colmeia  C ooperativa  d e  H abitação   Alameda  d os  O ceanos,  lote  4 .52.01.B   1900-­‐245  L ISBOA   LISBOA   Moscavide   Tel.  2 18  9 82  0 70  

Concelho:   Freguesia:   Contactos:      

 

    Ano  d e  Início  d e  F uncionamento:   Nº  T otal  d e  A partamentos:  

2008   14  ( quarto,  w c  p rivativo,  s alinha  c /  b ancada  d e   apoio).   23   Dos  7 1  a os  9 2  a nos.   Alimentação,   assistência   médica   no   Lar,   duas   vezes   por   semana   e   a   solicitação   telefónica,   para   situações   de   urgência;   prestação   diária   de   cuidados   de   enfermagem   no   Lar;   acompanhamento   geral   nas   tarefas   diárias   do   Cooperador;   animação   sócio-­‐cultural;   tratamento   da   roupa   de   cama   e   roupa   interior;   acompanhamento   a   consultas   de   rotina   e   saídas   colectivas;   encomenda   por   conta   do   Cooperador   de  medicamentos  e  outros  consumíveis  pessoais.   Mensalidade  a penas.   Edifício  d e  a partamentos.O  L ar  R esidencial   ocupa  o  p iso  t érreo.  

Nº  T otal  d e  R esidentes:   Idade  d os  R esidentes:   Serviços  O ferecidos:  

Comercialização:   Tipologia  d o  E difício:  

Programa   D outoral   e m   A rquitectura   d o   I ST      

 

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Projecto  d e  A rquitectura:   Desenhos  d e  P rojecto:   Fotografias:    

Serralvarez  A rquitectos,  L da        

 

 

 

 

 

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Ficha  n.º  09     Identificação:   Promotor:   Localização:  

CASAS  D A  C IDADE  –  R ESIDÊNCIAS  S ÉNIOR   Grupo  E spírito  S anto  S aúde   Av.  M arechal  T eixeira  R ebelo,  2 0   1500-­‐427  L ISBOA   LISBOA   Carnide   Tel.  2 17  1 04  7 00  

Concelho:   Freguesia:   Contactos:      

 

  Ano  d e  Início  d e  F uncionamento:   Nº  T otal  d e  A partamentos:   Nº  T otal  d e  R esidentes:  

2009   115  ( tipologia:  T 0,  T 1,  T 2)   Variável  ( 25%  d e  o cupação  à  d ata  d e   Setembro  d e  2 010)   65  a  1 01  a nos   Áreas  C omuns  D isponíveis:   Hotelaria  e  L azer:  p ortaria  e  r ecepção,   bar/cafetaria,  3  s alas  independentes  d e   restauração,  3  e splanadas  d e  a poio  à s  s alas   de  r estauração  e  a o  b ar/cafetaria,  3  s alas  d e   estar  c om  d iferentes  a mbientes,  1  s ala   multiusos  p ara  r ealização  d e  e ventos  e   actividades  d iversas,  C abeleireiro,   Estacionamentos  c obertos,  A rrecadações   individuais,  2  g randes  jardins  interiores   (~1.200m2)   Apoio  e  S aúde:  G inásio  e  r espectivos   vestiários  d e  a poio,  G abinete  m édico,   Gabinete  d e  e nfermagem.  

Idade  d os  R esidentes:   Serviços  O ferecidos:  

Programa   D outoral   e m   A rquitectura   d o   I ST      

 

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Residências   A ssistidas  

 

Parte   2   –   L evantamento   d os   E mpreendimentos   E xistentes   n a   G rande   L isboa  

  Serviços  D isponíveis:   Hotelaria  e  L azer:  S erviços  d e  p ortaria,   recepção  e  t elefonista  S erviços  d e  s egurança,   Limpeza,  h igiene  e  c onforto  d os   apartamentos  e  d as  á reas  interiores  e   exteriores,  T ratamento  d e  r oupa,   Restauração  c ompleta,  S erviço  d e  r oom-­‐ service,  C abeleireiro  e  s erviços  d e  e stética,   Organização  d e  a ctividades  c ulturais  e   ocupacionais  d iversas.   Apoio  e  S aúde:  G inástica  e  m anutenção,   Suporte  d e  r otina  d e  e nfermagem  ( diário),   Acompanhamento  m édico  p eriódico,  S uporte   de  a ssistentes  e specializados  ( p.ex.  p ara   apoio  p ersonalizado  e m  a ctividades  d e  v ida   diária),  A cesso  e m  c ondições  e speciais  a   todos  o s  s erviços  d e  s aúde  o ferecidos  p elo   Hospital  d a  L uz  ( p.ex.  c onsultas,  e xames  e   reabilitação)   Direito  d e  U tilização  V italícia  (DUV):  v alor  d e   admissão  +  m ensalidade  d e  u tilização:   p ara  ≥   65  a nos.  V alor  d e  a dmissão  v aria  d e  a cordo   com  i dade.  V ocacionado  p ara  e stadias  d e   longa  d uração.  V álido  p ara  o  c ônjuge.   Direito  d e  U tilização  T emporária  ( DUT):   apenas  m ensalidade  d e  u tilização:   p ara  ≥  6 5   anos,  v ocacionado  p ara  e stadias  d e  c urta   duração  o u  p ara  q uem  p refere  p agar  a penas   mensalidades.   Bloco  d e  a partamentos  c om  p átio  c entral.   Imagem  e xterior  d e  e quipamento  f ormando   conjunto  c om  o  H ospital  d a  L uz.   Risco,  S A   ver  r evista  A rquitectura  e  V ida.      

Comercialização:  

Tipologia  d o  E difício:  

Projecto  d e   A rquitectura:   Desenhos  d e  P rojecto:   Fotografias:    

 

Programa   D outoral   e m   A rquitectura   d o   I ST      

 

 

 

 

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Programa   D outoral   e m   A rquitectura   d o   I ST      

 

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Parte   2   –   L evantamento   d os   E mpreendimentos   E xistentes   n a   G rande   L isboa  

Ficha  n.º  10     Identificação:   Promotor:   Localização:  

DOMUS  V IDA  -­‐  J UNQUEIRA   Grupo  J osé  d e  M ello  R esidências  e  S erviços   Travessa  d a  P raia,  n º  1   1300-­‐470  L ISBOA   LISBOA   Alcântara   Tel.  2 1  0 0  4 1  2 00  

Concelho:   Freguesia:   Contactos:      

 

  Ano  d e  Início  d e  F uncionamento:   Nº  T otal  d e  A partamentos:   Nº  T otal  d e  R esidentes:   Idade  d os  R esidentes:   Serviços  O ferecidos:  

Programa   D outoral   e m   A rquitectura   d o   I ST      

2004   86  s uites   96  ( existem  a lguns  c asais)   Superior  a  6 5  a nos.   Vocacionada  p ara  a poio  a  A lzheimer  e   Parkinson:  e quipas  d e  e specialistas  n a  á rea  d a   neuro-­‐geriatria  p ara  t rabalhar  e m  3  á reas  d e   intervenção:  c ognitiva  ( treino  e  e stimulação   cerebral,  m emória),  f ísica  ( fisioterapia   específica),  s ocial  ( interligação  c om  a s  f amílias).   A  m ensalidade  inclui:  5  r efeições  d iárias,   limpeza  d iária  d as  s uites  e  d as  á reas  d e   utilização  c omum,  m anutenção  d os   equipamentos  i nstalados,  m udança  e  l avagem   de  r oupa  d e  c ama  e  b anho  2  v ezes  p or  s emana,   lavagem  e  e ngomadoria  d e  r oupa  p essoal  c om   número  e  t ipo  d e  p eças  p ré-­‐definido  ( não  inclui   limpeza  a  s eco),  s erviço  d e  v igilância   permanente  2 4h/7,  s erviço  d e  e nfermagem   permanente  2 4h/7,  a companhamento  m édico  

 

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Parte   2   –   L evantamento   d os   E mpreendimentos   E xistentes   n a   G rande   L isboa  

periódico,  s upervisão  e  a dministração  d e   medicamentos  p rescritos,  a quisição  d e   medicamentos  p rescritos,  p rograma  d e   actividades  d esportivas  e  d e  lazer,  n a  s ala  d e   estar,  n a  s ala  m ulti-­‐usos  e  s ala  d e  a ctividades   são  d isponibilizados  jornais,  r evistas,  livros,   televisão  e  f ilmes.   Extras:  m edicamentos,  c onsumíveis  a ssistenciais   (fraldas,  a luguer  d e  c adeiras  d e  r odas,   andarilhos,  p ensos,  e tc),  c abeleireiro/barbeiro,   fisioterapia,  a poio  à s  A VD.   Apoio  n as  A VD  ( banho,  h igiene,  v estir/despir,   deitar/levantar,  m obilidade,  c omer  e   orientação)  c obrando  o  s erviço  e m  f unção  d o   nível/tempo  d iário  d e  a poio  r equisitado.   Jóia  d e  inscrição:  1 7.500,00  € .  M ensalidade:   2.260,00€   Blocos  d e  a partamentos:  D omus  V ida  ( 3  p isos)  e   Domus  C ondomínios  R esidenciais,  c om  2   entradas  a utónomas.  Integrado  e m  q uarteirão,   rematando  o utros  e difícios  p ré-­‐existentes.   Possui  d ois  p átios  interiores.     A  C línica  C UF  f ica  n o  q uarteirão  d o  lado.   Frederico  V alsassina  A rquitectos,  L da.   Ver  l ivro  “ Habitar  –  F rederico  V alsassina”.      

Comercialização:   Tipologia  d o  E difício:  

Projecto  d e  A rquitectura:   Desenhos  d e  P rojecto:   Fotografias:    

   

 

Programa   D outoral   e m   A rquitectura   d o   I ST      

 

 

 

 

 

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Parte   2   –   L evantamento   d os   E mpreendimentos   E xistentes   n a   G rande   L isboa  

Ficha  n.º  11     Identificação:   Promotor:   Localização:  

DOMUS  V IDA  –  P ARQUE  D AS  N AÇÕES   Grupo  J osé  d e  M ello  R esidências  e  S erviços   Rua  J angada  d e  P edra,  L ote  3 .18.01   1990-­‐603  L ISBOA   LISBOA   Santa  M aria  d os  O livais   Tel.  2 1  0 0  4 1  2 00  

Concelho:   Freguesia:   Contactos:      

 

  Ano  d e  Início  d e  F uncionamento:   Nº  T otal  d e  A partamentos:   Nº  T otal  d e  R esidentes:   Idade  d os  R esidentes:    

Programa   D outoral   e m   A rquitectura   d o   I ST      

2005   72  s uites.   88  r esidentes  ( existem  a lguns  c asais).   Mais  d e  6 5  a nos.   Domus  V ida  ( 0-­‐5º  p iso):  d estinado  a  idosos  c om   debilidades.   Domus  C lube  ( 6-­‐10º  p iso):  d estinado  a  idosos   ainda  independentes.  V ocacionada  p ara  d ar   resposta  a  g randes  d ependências  n a  s equência   de  d oença  c rónica,  a gravamento  d e  s aúde  o u   episódio  d e  d oença  a guda.  A  m ensalidade   inclui:  5  r efeições  d iárias,  limpeza  d iária  d as   suites  e  d as  á reas  d e  u tilização  c omum,   manutenção  d os  e quipamentos  instalados,   mudança  e  lavagem  d e  r oupa  d e  c ama  e  b anho   2  v ezes  p or  s emana,  lavagem  e  e ngomadoria  d e   roupa  p essoal  c om  n úmero  e  t ipo  d e  p eças  p ré-­‐ definido  ( não  inclui  limpeza  a  s eco),  s erviço  d e   vigilância  e  e nfermagem  p ermanente  2 4h/7,  

 

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Parte   2   –   L evantamento   d os   E mpreendimentos   E xistentes   n a   G rande   L isboa  

acompanhamento  m édico  p eriódico,  s upervisão   e  a dministração  d e  m edicamentos  p rescritos,   aquisição  d e  m edicamentos  p rescritos,   programa  d e  a ctividades  d esportivas  e  d e  lazer,   na  s ala  d e  e star,  n a  s ala  m ulti-­‐usos  e  s ala  d e   actividades  s ão  d isponibilizados  jornais,   revistas,  livros,  t elevisão  e  f ilmes.   P ara  a lém  d o   corpo  c línico  –  m édico  d e  m edicina  interna   médico  d e  c línica  g eral,  m édico  f isiatra,  e quipa   de  a ssistentes,  e quipa  d e  m edicina  f ísica  e  d e   reabilitação  ( terapia  o cupacional,   cinesioterapia,  f isioterapia)  -­‐ ,  e stá  p reparada   para  r eceber  e  a companhar  d oentes  q ue  v ivem   numa  s ituação  d e  d ependência,  n a  s equência   de  d oença  c rónica,  c om  a gravamento  d o  e stado   de  s aúde,  o u  d e  u m  e pisódio  d e  d oença  a guda   (com  o u  s em  internamento  h ospitalar  p révio).   Jóia  d e  inscrição:  1 7.500,00  € .  M ensalidade:   2.050,00€.   Edifício  d e  a partamentos  e m  a ltura  ( 11  p isos)   com  2  e ntradas  d istintas:  D omus  C lube  e   Domus  V ida.   Frederico  V alsassina  A rquitectos,  L da.   Ver  l ivro  “ Habitar  –  F rederico  V alsassina”.      

Comercialização:   Tipologia  d o  E difício:  

Projecto  d e  A rquitectura:   Desenhos  d e  P rojecto:   Fotografias:    

   

 

Programa   D outoral   e m   A rquitectura   d o   I ST      

 

   

 

 

 

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Ficha  n.º  12     Identificação:   Promotor:   Localização:   Concelho:   Freguesia:   Contactos:      

CASA  D E  R EPOUSO  A LEXANDRE  F ERREIRA   Inválidos  d o  C omércio   Rua  A lexandre  F erreira,  4 8  A   1769-­‐007  L ISBOA   LISBOA   Lumiar   Tel.  2 17  5 42  1 20  

 

  Ano  d e  Início  d e  F uncionamento:   Nº  T otal  d e  A partamentos:  

  12  s uites,  c om  c asa  d e  b anho  p rivativa,  u ma   pequena  c ozinha  e  u ma  s ala  d e  e star  d e  m uito   boas  d imensões;   23  q uartos,  c edidos  v italiciamente,  c om  c asa  d e   banho  p rivativa  e  u ma  p equena  c ozinha;   10  n ovos  q uartos  d uplos  d e  r esidentes,  d o   regime  g eral,    c om  c asa  d e  b anho  p rivativa,   aquecimento,  t elefone  e  t elevisão;           Equipamento  r esidencial,  2 -­‐3  p isos  c om  p átios,   diversas  a las,  g randes  jardins          

Nº  T otal  d e  R esidentes:   Idade  d os  R esidentes:   Serviços  O ferecidos:   Comercialização:   Tipologia  d o  E difício:   Projecto  d e  A rquitectura:   Desenhos  d e  P rojecto:   Fotografias:    

Programa   D outoral   e m   A rquitectura   d o   I ST      

 

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Ficha  n.º  13     Identificação:   Promotor:  

CENTRO  C OMUNITÁRIO  D E  T ELHEIRAS   Instituto  d a  S egurança  S ocial,  I.P.–  C entro   Distrital  d e  L isboa   Rua  P rofessor  M ário  C hicó,  3   1600-­‐643  L ISBOA   LISBOA   Carnide   Tel:  2 17  5 72  7 36  

Localização:   Concelho:   Freguesia:   Contactos:      

 

  Ano  d e  Início  d e  F uncionamento:   Nº  T otal  d e  A partamentos:   Nº  T otal  d e  R esidentes:  

Há  c erca  d e  2 5  a nos:  1 985  ?   11   13  ( 9  s ozinhos  +  2 homens  + 2  m ulheres  e m   apartamentos  p artilhados)   De  6 2  a nos  a  9 2  a nos   Alimentação,  t ratamento  d e  r oupa,  a poio  à s   AVD,  limpeza  d oméstica  1 x  s emana  o u  d iária   (nos  c asos  d e  m aior  d ependência),  e xiste  1   médico  ( voluntário)  q ue  d á  c onsultas  1 x   semana,  1  e nfermeira  2 0h  p or  s emana.   No  p iso  t érreo  e xiste  o  r efeitório,  s ala  d e   actividades,  c abeleireiro,  s ala  d e  e star,   gabinetes  d e  t rabalho  d os  f uncionários   administrativos  d o  C entro:  d irectora,  a ssistente   social,  f uncionários.     Edifício  d e  h abitação  n ormal,  c om  u m  c orpo  de   3  p isos  r eservado  p ara  o  C entro:  P iso  0-­‐  

Idade  d os  R esidentes:   Serviços  O ferecidos:  

Comercialização:   Tipologia  d o  E difício:  

Programa   D outoral   e m   A rquitectura   d o   I ST      

 

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serviços  c omuns;  P iso  1 -­‐  a partamentos;  P iso  2 -­‐   apartamentos.   Ligações  v erticais  p or  e scadas  e  e levador.   Ligações  h orizontais  p or  g alerias  e xteriores  d e   acesso  a os  a partamentos.   O  r estante  e difício  h abitacional  “ normal”  t em   acessos  v erticais  d istintos:  e levador  e   escadarias.          

Projecto  d e  A rquitectura:   Desenhos  d e  P rojecto:   Fotografias:    

   

   

 

Programa   D outoral   e m   A rquitectura   d o   I ST      

 

   

 

   

 

 

 

 

 

 

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Ficha  n.º  14     Identificação:   Promotor:  

RESIDÊNCIAS  P ADRE  D AMIÃO   Centro  S ocial  e  P aroquial  d e  P enha  d e  F rança  /   CML   Rua  F rancisco  P edro  C urado,  1   LISBOA   LISBOA   Penha  d e  F rança   Tel:  2 1  8 12  7 4  1 9  

Localização:   Concelho:   Freguesia:   Contactos:      

 

  Ano  d e  Início  d e  F uncionamento:   Nº  T otal  d e  A partamentos:   Nº  T otal  d e  R esidentes:  

  15   24  ( alguns  s ozinhos,  o utros  2  p essoas  e m   apartamentos  p artilhados)  R ecentemente   começaram  a  a lojar  2  p essoas  p or   apartamento.   Média  d e  7 0  a nos   Apartamentos  t otalmente  a utónomos.  N o   edifício  d o  l ado  f unciona  o  C entro  d e   D ia  q ue  o s   residentes  p oderão  f requentar  p ara  c onvívio  o u   refeições.  O  t ratamento  d e  r oupa,  limpeza   doméstica  e  h igiene  p essoal  ( raramente,  v isto   serem  a utónomos),  s e  f or  s olicitado,  é  p restado   pelos  f uncionários  d o  C entro  d e  D ia.     Os  r esidentes  p agam  u ma  r enda   correspondente  a  1 0%  d os  s eus  r endimentos.   Pagam  a  á gua  e  e lectricidade  q ue  c onsomem.  

Idade  d os  R esidentes:   Serviços  O ferecidos:  

Comercialização:  

Programa   D outoral   e m   A rquitectura   d o   I ST      

 

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Tipologia  d o  E difício:  

Edifício  d e  h abitação  n ormal,  c om  3  p isos:  r /c,   1º  e  2 º,  e xclusivamente  p ara  r esidências   assistidas.            

Projecto  d e  A rquitectura:   Desenhos  d e  P rojecto:   Fotografias:    

   

   

 

 

 

 

 

 

   

 

 

 

 

 

Programa   D outoral   e m   A rquitectura   d o   I ST      

 

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Ficha  n.º  15     Identificação:   Promotor:   Localização:  

RESIDÊNCIA  A SSISTIDA  C ARLOS  D A  M AIA   Santa  C asa  d a  M isericórdia  d e  L isboa   Rua  C arlos  d a  M aia,  n º  9   1350-­‐064  L ISBOA   LISBOA   Campo  d e  O urique   Tel.  2 13  9 71  7 56  

Concelho:   Freguesia:   Contactos:      

 

  Ano  d e  Início  d e  F uncionamento:   Nº  T otal  d e  A partamentos:  

2006   1  a partamento  n o  4 º  a ndar  +  3  q uartos  n o  2 º   andar  +  3  q uartos  n o  1 º  a ndar.   10.   Média  d e  8 0  a nos.   Alimentação,  t ratamento  d e  r oupa,  limpeza   doméstica,  v igilância  d urante  o s  d ias  ú teis.  A o   fim-­‐de-­‐semana  o s  r esidentes  f icam  s ózinhso,   sem  a poio.  A s  r efeições  f icam  p reparadas  p ara   que  a penas  n ecessitem  d e  a s  aquecer.   Tabela  o ficial  d a  S CML   Edifício  c orrente  d e  a partamentos,  a daptado.   Departamento  d e  G estão  Imobiliária  e   Património  –  U nidade  d e  E studos  e  P rojectos   Departamento  d e  G estão  Imobiliária  e   Património  –  U nidade  d e  E studos  e  P rojectos      

Nº  T otal  d e  R esidentes:   Idade  d os  R esidentes:   Serviços  O ferecidos:  

Comercialização:   Tipologia  d o  E difício:   Projecto  d e  A rquitectura:   Desenhos  d e  P rojecto:   Fotografias:    

Programa   D outoral   e m   A rquitectura   d o   I ST      

 

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Ficha  n.º  16     Identificação:   Promotor:   Localização:  

CASA  D E  R EPOUSO  D O  A EROPORTO   Fernanda  S ilva   Av.  A lmirante  G ago  C outinho,  1 40   1700  L ISBOA   LISBOA   Alvalade   Tel:  2 18499294  

Concelho:   Freguesia:   Contactos:        

 

        Ano  d e  Início  d e  F uncionamento:   Nº  T otal  d e  A partamentos:  

Não  d ivulgado.   2  u nidades  a penas  —  r estante  e spaço  f unciona   como  L ar.   14  r esidentes  n o  L ar.   Não  d ivulgado.   Não  d ivulgado.     Não  d ivulgado.     Moradia.            

Nº  T otal  d e  R esidentes:   Idade  d os  R esidentes:   Serviços  O ferecidos:   Comercialização:   Tipologia  d o  E difício:   Projecto  d e  A rquitectura:   Desenhos  d e  P rojecto:   Fotografias:    

Programa   D outoral   e m   A rquitectura   d o   I ST      

 

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Ficha  n.º  17     Identificação:   Promotor:   Localização:  

CLUBE  D E  R EPOUSO  C ASA  D OS  L EÕES   Grupo  E spírito  S anto  S aúde   Av.  P rof.  D outor  R einaldo  d os  S antos,  3 0   2790-­‐470  C ARNAXIDE   OEIRAS   Carnaxide   Tel.  2 14  1 81  0 06  

Concelho:   Freguesia:   Contactos:      

 

  Ano  d e  Início  d e  F uncionamento:   Nº  T otal  d e  A partamentos:   Nº  T otal  d e  R esidentes:   Idade  d os  R esidentes:  

2003   57  ( 27  a part.T1  +  3 0  a part.  T 0).   112  ( capacidade  m áxima).   Média:  8 3  a nos  —  d esde  6 5  a té  1 00  a nos;  n ão   aceitam  r esidentes  c om  d emência.   Room-­‐service  ( não  h á  c ozinhas,  a penas  b ancada   de  a poio),  c apela,  g inásio,  f isioterapia,   reflexologia,  b ar,  2  r estaurantes,  s ala  d e  e star,   atelier  d e  p intura,  p iscina  a berta,  s ala  m ulti-­‐ usos,  lareira,  g abinete  m édico,  p osto  d e   enfermagem,  l avandaria,  b iblioteca,  3  s alas  d e   estar,  e stacionamento  ( 57  lugares).   Arrendamento  t emporário  ( 8  a  3 0  d ias,   renovável)  o u  v italício  e  jóia  d e  inscrição.   Poderá  e xistir  t ransmissão  a  d escendentes.   Edifícios  d e  a partamentos  d e  4  p isos  ( r/c+3)   com  i magem  d e  e quipamento.  E difícios  a ntigos   têm  a specto  m ais  h abitacional.    

Serviços  O ferecidos:  

Comercialização:  

Tipologia  d o  E difício:  

Projecto  d e  A rquitectura:  

Programa   D outoral   e m   A rquitectura   d o   I ST      

 

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Residências   A ssistidas  

 

Parte   2   –   L evantamento   d os   E mpreendimentos   E xistentes   n a   G rande   L isboa  

Desenhos  d e  P rojecto:   Fotografias:  

   

 

 

 

 

 

 

 

Programa   D outoral   e m   A rquitectura   d o   I ST      

 

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Residências   A ssistidas  

 

Parte   2   –   L evantamento   d os   E mpreendimentos   E xistentes   n a   G rande   L isboa  

Ficha  n.º  18     Identificação:  

RESIDÊNCIA  M ADRE  M ARIA  C LARA  –  C ENTRO   DE  A POIO  A  P ESSOAS  I DOSAS   Câmara  M unicipal  d e  O eiras   Rua  A ntónio  N avarro   –  P ortela  d e  C arnaxide   OEIRAS   OEIRAS   Carnaxide   Tel.  2 1  4 120257  

Promotor:   Localização:   Concelho:   Freguesia:   Contactos:      

  Ano  d e  Início  d e  F uncionamento:  

 

Tipologia  d o  E difício:  

2008  ( inauguração)   Habitações  a ssistidas  f echadas  a inda   60  ( 15  a partamentos  p or  p iso)   45  a partamentos  T 1  independentes  ( 2º,  3 º,  4 º   piso)   15  a partamentos  T 1  d e  H abitação  A ssistida  ( 1º   piso)   Centro  d e  D ia  n o  p iso  t érreo   120  ( capacidade  m áxima)   Mais  d e  5 5  a nos.   A  A POIO  o ferece  s erviços  d e  a poio  d omiciliário:   refeições,  lavandaria,  h igiene  p essoal.  A   CMOeiras  t em  e mpresa  c ontratada  p ara  limpeza   doméstica.  C entro  d e  D ia  p ara  6 0  u tentes,   Serviço  d e  A poio  D omiciliário.   Arrendamento  m unicipal  e m  f unção  d os   rendimentos.   Blocos  d e  a partamentos  e m  5  p isos  ( 4  

Programa   D outoral   e m   A rquitectura   d o   I ST      

 

Nº  T otal  d e  A partamentos:  

Nº  T otal  d e  R esidentes:   Idade  d os  R esidentes:   Serviços  O ferecidos:  

Comercialização:  

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Residências   A ssistidas  

 

Parte   2   –   L evantamento   d os   E mpreendimentos   E xistentes   n a   G rande   L isboa  

habitacionais  +  1  s erviços)   CVDB  A rquitectos,  L da   Ver  n o  s ite  H abitar  P ortugal.    

Projecto  d e  A rquitectura:   Desenhos  d e  P rojecto:   Fotografias:  

 

 

 

 

 

 

 

Programa   D outoral   e m   A rquitectura   d o   I ST      

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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Residências   A ssistidas  

 

Parte   2   –   L evantamento   d os   E mpreendimentos   E xistentes   n a   G rande   L isboa  

Ficha  n.º  19     Identificação:   Promotor:   Localização:  

CHALETS  –  A LDEIA  D E  S ANTA  ISABEL   Santa  C asa  d a  M isericórdia  d e  L isboa   Av.  d os  C ombatentes  –  A lbarraque   2635-­‐029  R IO  D E  M OURO   SINTRA   Rio  d e  M ouro   Tel.  2 19  1 55  9 00/1  

Concelho:   Freguesia:   Contactos:      

 

  Ano  d e  Início  d e  F uncionamento:   Nº  T otal  d e  A partamentos:   Nº  T otal  d e  R esidentes:   Idade  d os  R esidentes:   Serviços  O ferecidos:  

1990   3  ( apenas  u m  d os  c halets  e stá  o cupado)   2  ( num  d os  c halets)   70  e  8 1  a nos   Alojamento,  r efeições,  t ratamento  d e  r oupas,   limpeza  d oméstica,  m édico,  e nfermeiros,  a poio   psicológico,  a nimação  s ócio-­‐cultural,  t erapia   ocupacional,  t ransporte  p ara  c onsultas  m édicas   externas.   Os  r esidentes  p agam  u ma  m ensalidade  c om   base  n uma  p ercentagem  d os  s eus  r endimentos   pessoais.   Moradias  t érreas.          

Comercialização:  

Tipologia  d o  E difício:   Projecto  d e  A rquitectura:   Desenhos  d e  P rojecto:   Fotografias:    

Programa   D outoral   e m   A rquitectura   d o   I ST      

 

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Residências   A ssistidas  

 

   

 

Parte   2   –   L evantamento   d os   E mpreendimentos   E xistentes   n a   G rande   L isboa  

 

   

 

 

 

   

Programa   D outoral   e m   A rquitectura   d o   I ST      

 

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Residências   A ssistidas  

 

Parte   2   –   L evantamento   d os   E mpreendimentos   E xistentes   n a   G rande   L isboa  

Ficha  n.º  20     Identificação:   Promotor:   Localização:  

UNIDADE  R ESIDENCIAL  D E  M IRA-­‐SINTRA   Câmara  M unicipal  d e  S intra   Av.  2 5  d e  A bril,  n º  1 88B   2735-­‐418  A GUALVA-­‐CACÉM   SINTRA   Mira-­‐Sintra   Tel.  2 1  9 23  6 0  0 7  

Concelho:   Freguesia:   Contactos:      

 

  Ano  d e  Início  d e  F uncionamento:   Nº  T otal  d e  A partamentos:   Nº  T otal  d e  R esidentes:   Idade  d os  R esidentes:   Serviços  O ferecidos:   Comercialização:   Tipologia  d o  E difício:   Projecto  d e  A rquitectura:   Desenhos  d e  P rojecto:   Fotografias:    

Programa   D outoral   e m   A rquitectura   d o   I ST      

                     

 

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Residências   A ssistidas  

 

   

 

Parte   2   –   L evantamento   d os   E mpreendimentos   E xistentes   n a   G rande   L isboa  

 

   

 

 

   

Programa   D outoral   e m   A rquitectura   d o   I ST      

 

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Residências   A ssistidas  

 

Parte   2   –   L evantamento   d os   E mpreendimentos   E xistentes   n a   G rande   L isboa  

Ficha  n.º  21     Identificação:   Promotor:   Localização:  

UNIDADE  R ESIDENCIAL  D E  P ENDÃO   Câmara  M unicipal  d e  S intra   Rua  F ernão  M endes  P into   2745  P ENDÃO-­‐QUELUZ   SINTRA   Pendão-­‐Queluz   Tel.  2 1  9 23  6 0  0 7  

Concelho:   Freguesia:   Contactos:      

 

  Ano  d e  Início  d e  F uncionamento:   Nº  T otal  d e  A partamentos:   Nº  T otal  d e  R esidentes:   Idade  d os  R esidentes:   Serviços  O ferecidos:   Comercialização:   Tipologia  d o  E difício:   Projecto  d e  A rquitectura:   Desenhos  d e  P rojecto:   Fotografias:    

Programa   D outoral   e m   A rquitectura   d o   I ST      

                     

 

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Residências   A ssistidas  

 

   

 

Parte   2   –   L evantamento   d os   E mpreendimentos   E xistentes   n a   G rande   L isboa  

 

   

 

 

 

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Residências   A ssistidas  

 

Parte   2   –   L evantamento   d os   E mpreendimentos   E xistentes   n a   G rande   L isboa  

Ficha  n.º  22     Identificação:   Promotor:   Localização:  

CASA  D E  S AÚDE  E  R EPOUSO  D A  A MOREIRA   Clínica  G eriátrica   –  C asa  d e  S aúde  e  R epouso   Calçada  D r.  F rancisco  M orais,  n º  6   –  S erra  d a   Amoreira   2620-­‐376  R AMADA   ODIVELAS   Ramada   Tel:  2 1  9 34  7 170  

Concelho:   Freguesia:   Contactos:      

 

  Ano  d e  Início  d e  F uncionamento:   Nº  T otal  d e  A partamentos:  

1998   2  a partamentos  ( quarto,  s ala  c om  K itchenette)   +  5 7  c amas   4  ( 2  c asais)  +  5 7  r esidentes   Um  c asal  c om  c erca  d e  7 0  a nos  e  o utro  c om   cerca  d e  9 0  a nos.   Oficinas  c om  a rtes  m anuais  ( teares,   carpintarias,  b ricolage),  b iblioteca,  g inásiso,   sala  d e  jogos,  b ar  c om  e splanada,  c apela,  s ala   de  f isioterapia,  g abinetes  d e  e nfermagem,   gabinetes  m édicos,  m édicos,  e nfermeiros,   fisioterapeutas,  4 000  m 2  d e  jardins,  v iatura   para  p asseios  t urísticos.   Mensalidade,  à  s emelhança  d os  r esidentes  d o   Lar.   Tipo  e quipamento.      

Nº  T otal  d e  R esidentes:   Idade  d os  R esidentes:   Serviços  O ferecidos:  

Comercialização:   Tipologia  d o  E difício:   Projecto  d e  A rquitectura:   Desenhos  d e  P rojecto:  

Programa   D outoral   e m   A rquitectura   d o   I ST      

 

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Residências   A ssistidas  

 

Parte   2   –   L evantamento   d os   E mpreendimentos   E xistentes   n a   G rande   L isboa  

Fotografias:  

 

 

 

 

 

 

 

         

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Residências   A ssistidas  

 

Parte   2   –   L evantamento   d os   E mpreendimentos   E xistentes   n a   G rande   L isboa  

Ficha  n.º  23     Identificação:  

CASA   D E   R EPOUSO   D A   E NFERMAGEM   P ORTUGUESA   E   P ROFISSÕES   A UXILIARES   D E   S AÚDE   ( 1)  

Promotor:  

Associação  C asa  d e  R epouso  d a  E nfermagem   Portuguesa  e  P rofissões  A uxiliares  d e  S aúde   R.  M ajor  R osa  B astos,  n º  2 3   1685-­‐356  C ANEÇAS   ODIVELAS   Caneças.   Tel:  2 1  9 34  7 170  

Localização:   Concelho:   Freguesia:   Contactos:      

 

  Ano  d e  Início  d e  F uncionamento:   Nº  T otal  d e  A partamentos:  

1961   10  ( os  m ais  a ntigos  t êm  a penas  q uarto  +  w c;  o s   mais  r ecentestem  q uarto,  w c,  s ala  e   kitchenete).   12  ( 8  indivíduos  +  2  c asais)  —  c erca  d e  1 00   residentes  n o  L ar.   80  –  9 5  a nos.   Alimentação  ( pode  s er  s ervida  e m  c asa  o u  n o   refeitório),  lavandaria,  limpeza  d oméstica,   higiene  p essoal,  f isioterapia,  m édico  f isiatra,   médico  d e  m edicina  interna,  p sicólogo,   enfermeiros,  p sicólogo,  a nimador  c ultural,   assistente  s ocial.   Os  m ais  a ntigos  e stão  a rrendados:  a   mensalidade  p ode  ir  a té  8 0%  d o  v alor  d a   reforma,  c omplementada  p or  a judas  f amiliares   se  n ecessário.  O s  m ais  r ecentes  p odem  s er  

Nº  T otal  d e  R esidentes:   Idade  d os  R esidentes:   Serviços  O ferecidos:  

Comercialização:  

Programa   D outoral   e m   A rquitectura   d o   I ST      

 

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Residências   A ssistidas  

 

Parte   2   –   L evantamento   d os   E mpreendimentos   E xistentes   n a   G rande   L isboa  

comprados  v italiciamente,  f icando  o  c omprador   a  p agar  u ma  m ensalidade  d e  5 00,00€  p elos   serviços.   Aberto  a  q ualquer  p essoa,  c om  c ondições   preferenciais  p ara  e nfermeiros  e  a ssociados.   Edifício  c om  3  p isos  ( lar)  +  e difício  c om  2  p isos   (lar)  +  e difícios  c om  1  p iso  ( habitações   assistidas).          

Tipologia  d o  E difício:  

Projecto  d e  A rquitectura:   Desenhos  d e  P rojecto:   Fotografias:  

     

Programa   D outoral   e m   A rquitectura   d o   I ST      

 

 

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Residências   A ssistidas  

 

Parte   3   –   E studos   d e   C aso  

Parte  3   Estudos  de  Caso   Seleccionámos   t rês   e mpreendimentos   p ara   E studos   d e   C aso,   p elo   s eu   i nteresse   e specífico,   mas   sobretudo   pela   sua   representatividade   no   âmbito   do   estudo,   tendo   em   consideração   os   seguintes  p arâmetros:       Natureza  jurídica:  p rivado  c om  f ins  lucrativos  /  IPSS  s em  f ins  lucrativos  /  e statal.     Com   vista   à   referida   representatividade,   optámos   por   edifícios   com   diferentes   naturezas   jurídicas.   Assim,   seleccionámos   o   empreendimento   “Domus   Vida   -­‐   Parque   das   Nações”   como   exemplo  de  uma  promoção  privada,  com  fins  lucrativos,  no  caso  concreto  o  Grupo  José  de  Mello   Residências  e  Serviços,  SA.  O  empreendimento  “Residência  Assistida  Carlos  da  Maia”,  propriedade   da   Santa   Casa   da   Misericórdia   de   Lisboa,   representa   uma   promoção   de   IPSS-­‐   Intituições   Privadas   de   Solidariedade   Social,   sem   fins   lucrativos.   Por   fim,   o   “Recolhimento   de   Santos-­‐o-­‐Novo”,   propriedade   do   Instituto   da   Segurança   Social,   I.P.,   representa   um   empreendimento   promovido   pelo  E stado,  s em  f ins  lucrativos.       Tipologia:   equipamento   especializado   /   edifício   de   habitação   adaptado   /   edifício   patrimonial  a daptado.     Outro   dos   critérios   de   selecção   que   seguimos,   foi   o   da   diversidade   arquitectónica,   em   termos   tipológicos.   Desse   ponto   de   vista,   o   “Domus   Vida   –   Parque   das   Nações”   (2005)   é   um   equipamento   projectado   especificamente   para   residências   assistidas   e   com   uma   imagem   arquitectónica   a ltamente   q ualificada,   s urgindo   c omo   u m   v olume   isolado   m as   e m   c onsonância   c om   os   r estantes   e difícios   d e   h abitação   c olectiva   e m   r edor,   i ntegrando-­‐se   v isualmente   n a   v izinhança.   O   edifício   da   “Residência   Assistida   Carlos   da   Maia”,   por   sua   vez   é   o   oposto:   trata-­‐se   de   um   edifício   habitação,   de   construção   corrente   e   sem   qualidade   arquitectonicamente   relevante,   construído   talvez   n os   a nos   1 970,   m as   c om   a   p articularidade   d e   s er   u m   e difício   d e   a partamentos   p ré-­‐existente   que  foi  recentemente  remodelado  (2006)  para  funcionar  como  residência  assistida.  Insere-­‐se  num   quarteirão   habitacional   compacto,   típico   da   malha   ortogonal   do   Bairro   de   Campo   de   Ourique,   sendo   um   edifício   com   2   fachadas   apenas,   igualmente   dissimulado   na   vizinhança.   O   “Recolhimento   de   Santos-­‐o-­‐Novo”,   sendo   o   mais   antigo   (remonta   ao   século   XVII),   é   um   edifício   maneirista  de  elevado  valor  arquitectónico,  classificado  como  Imóvel  de  Interesse  Público.  Trata-­‐ se   de   um   antigo   convento   de   freiras,   cujas   celas   de   dimensões   generosas   foram   adaptadas   para   “residências   assistidas”   e   para   residência   de   estudantes.   Mantem   desde   a   origem   o   seu   carácter   monumental  d e  e quipamento  p úblico  e  r eferência  v isual  n o  p erfil  u rbano.       Comunidade  residente:  idosos  dependentes  +  idosos  independentes  /  homens  +  mulheres   +  c asais  /  idosos  independentes  +  e studantes  u niversitários.     Em   termos   das   comunidades   residentes,   o   “Domus   Vida   –   Parque   das   Nações”   foi   projectado   para   dois   grupos   de   idosos   distintos,   ocupando   pisos   diferentes   e   com   acessos   e   circulações   totalmente   independentes,   sem   que   isso   seja   perceptível   nos   alçados.   Essa   flexibilidade   funcional   permitiu   que   recentemente   no   edifício   começassem   a   residir   “famílias   normais”   nos   apartamentos   destinados   a   idosos   independentes,   tornando-­‐o   inter-­‐geracional.   A   “Residência   Assistida   Carlos   da   Maia”,   sendo   um   edifício   muito   pequeno,   separa   os   seus   residentes   d e   m odo   p ragmático   p or   p isos:   h omens,   m ulheres,   c asais   e   inquilinos.   O   “ Recolhimento   de   Santos-­‐o-­‐Novo”   conjuga   em   pisos   ou   sectores   alternados   duas   comunidades   muito   distintas:   idosos  e  e studantes  u niversitários.       Localização:  z ona  r ecente  /  z ona  n ova  c onsolidada  /  z ona  a ntiga.     A   localização   dos   edifícios   é   também   importante   para   a   nossa   análise.   Nesse   sentido,   o   “Domus  Vida  –  Parque  das  Nações”,  sito  na  ex-­‐Parque  Expo’98,    representa  os  empreendimentos   que  se  situam  em  zonas  urbanas  de  crescimento  recente.  A  “Residência  Assistida  Carlos  da  Maia”,   sita   n o   b airro   d e   C ampo   d e   O urique,   c orresponde   a os   e mpreendimentos   localizados   e m   b airros   d o   século  passado,  em  zonas  urbanas  já  consolidadas.  O  “Recolhimento  de  Santos-­‐o-­‐Novo”,  por  fim,   representa  o s  e difícios  localizados  e m  b airros  h istóricos.  

Programa   D outoral   e m   A rquitectura   d o   I ST      

 

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Residências   A ssistidas  

 

Parte   3   –   E studos   d e   C aso  

    Número  d e  a lojamentos:  g rande  d imensão  /  m édia  d imensão  /  p equena  d imensão     A   quantidade   de   alojamentos   foi   outro   aspecto   que   ponderámos   na   selecção.   Assim,   o   “Domus  Vida  –  Parque  das  Nações”  com  os  seus  120  alojamentos  (máximo  legalmente  permitido)   corresponde   ao   grande   equipamento.   O   “Recolhimento   de   Santos-­‐o-­‐Novo”,   com   as   suas   40   habitações   para   idosos   corresponderá   à   média   dimensão.   Finalmente   a   “Residência   Assistida   Carlos  d a  M aia”,  a penas  c om  7  a lojamentos  r epresenta  o s  e difícios  d e  p equenas  d imensões.       A   recolha   da   informação   processou-­‐se   de   diversas   formas.   Com   base   nos   contactos   telefónicos   preliminares   estabelecidos   para   a   constituição   da   lista-­‐inventários   dos   empreendimentos   existentes   na   Grande   lisboa,   voltámos   a   contactar   os   promotores   dos   três   imóveis  que  seleccionámos.  Após  a  explicação  dos  nossos  objectivos  e  das  razões  da  selecção,  as   informações   foram   cedidas   (caberá   aqui   registar   a   receptividade   e   rapidez   de   resposta   do   promotor   privado   por   contraponto   a   uma   maior   rigidez   hierárquica   nas   respostas   das   outras   entidades).       As   informações   quantitativas   e   de   caracterização   dos   serviços   foram   obtidas   por   via   de   entrevista  v ia  e -­‐mail,  t elefone  e  a tendimento  p essoal,  c onforme  n ecessário.       Os   desenhos   foram   recolhidos   junto   de   fontes   diversas,   conforme   a   sua   disponibilidade,   desde   livros   de   arquitectura   onde   surgem   publicados,   passando   pela   base   de   dados   do   SIPA-­‐   Serviço  de  Inventário  do  Património  Arquitectónico  do  IHRU-­‐  Instituto  da  Habitação  e  Reabilitação   Urbana,   ou   o   Departamento   de   Gestão   Imobiliária   e   Património   da   SCML-­‐   Santa   Casa   da   Misericórdia  d e  L isboa.       Obtidos   os   projectos,   foi   necessário   seleccionar   e   trabalhar   os   desenhos   de   modo   a   sistematizar   a   informação   e   comunicá-­‐la   de   modo   claro,   para   uma   boa   compreensão   da   nossa   análise,   integrada   nas   fichas   de   caracterização   espacio-­‐funcional   que   elaborámos   para   cada   empreendimento  — e  q ue  a presentamos  s eguidamente.              

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Residências   A ssistidas  

 

Parte   3   –   E studos   d e   C aso  

Estudo  de  Caso  n.º  1:  Domus  Vida  Parque  das  Nações       Identificação:   Promotor:   Localização:  

DOMUS  V IDA  –  P ARQUE  D AS  N AÇÕES   Grupo  J osé  d e  M ello  R esidências  e  S erviços   Rua  J angada  d e  P edra,  L ote  3 .18.01   1990-­‐603  L ISBOA   LISBOA   Santa  M aria  d os  O livais   Tel.  2 1  0 0  4 1  2 00  

Concelho:   Freguesia:   Contactos:      

 

    1-­‐  O S  R ESIDENTES  

Nota:   a s   i nformações   r eferem-­‐se   a penas   a os   r esidentes   d a   D OMUS   V IDA,   v isto   q ue   a   D omus   C lube   p assou   r ecentemente   a   a lbergar   i nquilinos   d e   d iversas   f aixas   e tárias,   s em   r estrições   d e   i dade.  

  Nº  t otal  d e  R ESIDENTES:  3 8   - homens:  1 3   - mulheres:  2 5     Caracterização  p or  IDADES:   - nascidos  e ntre  1 955  e  1 945  —  d e  5 5  a  6 5  a nos:  0   - nascidos  e ntre  1 944  e  1 930  —  d e  6 6  a  8 0  a nos:  1 1   - nascidos  e ntre  1 929  e  1 910  —  d e  8 1  a  1 00  a nos:  2 7   - nascidos  a ntes  d e  1 910  —  s uperior  a  1 00  a nos:  0     Caracterização  p or  ISOLAMENTO:   - habita  s ózinho:  2 8   - habita  c om  o utra  p essoa:  1 0    

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Parte   3   –   E studos   d e   C aso  

Caracterização  p or  INTERACÇÃO  S OCIAL:   - recebe  h abitualmente  a  v isita  d os  f ilhos  o u  o utros  f amiliares:  n /s   - recebe  h abitualmente  a  v isita  d e  a migos:  n /s     Caracterização  p or  Á REA  D E  P ROVENIÊNCIA:   - provenientes  d a  m esma  f reguesia:  0   - provenientes  d e  o utra  f reguesia  e m  L isboa:  3 8   - provenientes  d e  o utra  c idade:  0     Caracterização  p or  N ÍVEL  D E  A UTONOMIA:   - totalmente  a utónomos:  1 4   20 - com  d ependência  d e  N ível  1  ( necessita  d e  a poio  d iário  n as  A VD  a té  6 0  m inutos):  7   - com  d ependência  d e  N ível  2  ( necessita  d e  a poio  d iário  n as  A VD  e ntre  6 0  e  1 20  m in.):  7   - com  d ependência  d e  N ível  3  ( necessita  d e  a poio  d iário  n as  A VD  s uperior  1 20  m in.):  1 0     2  –  A  T IPOLOGIA  H ABITACIONAL     TIPO  D E  E DIFÍCIO:     - Edifício  h abitacional  c om  1 5  p isos,  d ividido  h orizontalmente  e m  3  s ectores:   - ESTACIONAMENTO   - Pisos   -­‐ 4,  -­‐ 3  e  -­‐ 2:  c aves  d e  e stacionamento  c omum;   - DOMUS  V IDA  ( destinado  a  idosos  c om  d ebilidades  —  e ntrada  p ela  R ua  J angada  d e  P edra):   - Piso  -­‐ 1:  r ecepção,  s alas  d e  t ratamentos,  o utros  e spaços  c omuns,  á reas  d e  p essoal  e  a cesso   às  g aragens  e m  c ave;   - Pisos  0 :  s alas  d e  r efeições,  s alas  d e  e star,  o utros  e spaços  c omuns,  z onas  d e  c ozinha  e   serviços;   - Pisos  1  a  4 :  s uites/T0  c om  e spaço  c omum  c entral  d e  e star;   - DOMUS  C LUBE  ( destinado  a  idosos  independentes  e  p essoas  d e  o utras  idades—  e ntrada   pela  R ua  d os  A rgonautas):   - Piso  5 :  a partamentos  T 1  e  T 2  c om  á reas  m enores;   - Piso  6 :  r ecepção,  r estaurante  e  e spaços  c omuns  d e  c onvívio;   - Pisos  7  a  9 :  a partamentos  T 1  e  T 2  c om  á reas  m aiores;   - Piso  1 0:  c obertura  v isitável  e  e spaço  c omum  d e  lazer  d o  D omus  C lube.     Nº  t otal  d e  U NIDADES  H ABITACIONAIS:  1 20  ( 100%)   - DOMUS  V IDA:   - suites  individuais:   5 5  ( 46%)   - suites  d uplas:  1 6  ( 13%)   - DOMUS  C LUBE:   - apartamentos  d o  t ipo  T 1:  3 9  ( 33%)   - apartamentos  d o  t ipo  T 2:  1 0  ( 8%)     Nº  t otal  d e  U NIDADES  H ABITACIONAIS  O CUPADAS:  8 2  ( 68%)   - DOMUS  V IDA:   - suites  individuais:  3 1  ( 55%)   - suites  d uplas:  7  ( 44%)   - DOMUS  C LUBE:     - apartamentos  d o  t ipo  T 1:  3 5  ( 90%)   - apartamentos  d o  t ipo  T 2:  9  ( 90%)  

                                                                                                                                    20

Actividades da Vida Diária — actividades normais da vida quotidiana nas quais os idosos denotam decréscimo de capacidade de desempenho: caminhar, vestir, comer, higiene pessoal, usar a sanita, tomar banho, mexer-se na cama, transferir-se (da cama para uma cadeira, por exemplo), sair à rua, fazer compras, cozinhar, etc.

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    PLANTA  D O  E DIFÍCIO  –  p iso  -­‐ 1:    

 

Laranja:   D omus   V ida   /   A marelo:   D omus   C lube   /   V erde:   e spaços   p artilhados   e ntre   a mbos   D omus  

    PLANTA  D O  E DIFÍCIO  –  p iso  0 :    

Laranja:   D omus   V ida   /   A zul:   e spaços   c omuns   e   d e   c irculação   /   A marelo:   D omus   C lube   /   V erde:   e spaços   p artilhados   e ntre   ambos   D omus  

 

    PLANTA  D O  E DIFÍCIO  –  p isos  1  a  4 :  

Laranja:   D omus   V ida   /   A zul:   e spaços   c omuns   e   d e   c irculação   /   A marelo:   D omus   C lube   /   V erde:   e spaços   p artilhados   e ntre   ambos   D omus  

 

 

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Parte   3   –   E studos   d e   C aso  

    PLANTA  D O  E DIFÍCIO  –  p iso  5 :    

Amarelo:   D omus   C lube   /   A zul:   e spaços   c omuns   e   d e   c irculação   /   L aranja:   D omus   V ida   /   V erde:   e spaços   p artilhados   e ntre   ambos   D omus  

 

    PLANTA  D O  E DIFÍCIO  –  p iso  6 :    

Amarelo:   D omus   C lube   /   A zul:   e spaços   c omuns   e   d e   c irculação   /   V erde:   e spaços   p artilhados   e ntre   a mbos   D omus  

 

    PLANTA  D O  E DIFÍCIO  –  p isos  7  a  9 :  

Amarelo:   D omus   C lube   /   A zul:   e spaços   c omuns   e   d e   c irculação   /   V erde:   e spaços   p artilhados   e ntre   a mbos   D omus  

 

 

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  PLANTA  D O  E DIFÍCIO  –  p iso  1 0:  

Amarelo:   D omus   C lube   /   A zul:   e spaços   c omuns   e   d e   c irculação   /   V erde:   e spaços   p artilhados   e ntre   a mbos   D omus  

 

    ALÇADO  D O  E DIFÍCIO  –  S udoeste:    

                                  ALÇADO  D O  E DIFÍCIO  –  N ordeste:    

 

                        ACESSOS  H ORIZONTAIS:     DOMUS  V IDA:   Piso  -­‐ 1:  á trio  e  c orredor  d e  a cesso  a  s alas  e  g abinetes;   Piso  0 :  á trio  e  c orredor  d e  a cesso  a  s alas  e  r estaurante;   Pisos  1  a  4 :  s ala  d e  e star  c entral  e  c orredor  d e  a cesso  à s  s uites;   DOMUS  C LUBE:   Piso  5 :  á trio  e  c orredor  d e  a cesso  a os  a partamentos;   Piso  6 :  r ecepção,  z onas  d e  e star  e  c orredor  d e  a cesso  a os  a partamentos;   Pisos  7  a  9 :  á trio  e  c orredor  d e  a cesso  a os  a partamentos;   Piso  1 0:  á trio,  g inásio  e  t erraços  v isitáveis;  

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  ACESSOS  V ERTICAIS  -­‐  c orte  t ransversal  d o  e difício:  

 

Amarelo:   D omus   C lube   /   L aranja:   D omus   V ida   /   V erde:   e spaços   p artilhados   e ntre   a mbos   D omus    

DOMUS  V IDA:   -­‐  E scadaria,  u nindo  a  e ntrada  n o  p iso  -­‐ 1  a o  p iso  0 ;   -­‐  Elevador  unindo  todos  os  pisos,  desde  as  caves  de  estacionamento  (-­‐4,  -­‐3,  -­‐2)  até  ao  último  piso   de  h abitação  a ssistida  ( piso  4 ).   DOMUS  C LUBE:   -­‐   Elevador   unindo   todos   os   pisos,   desde   as   caves   de   estacionamento   (-­‐4,   -­‐3,   -­‐2)   até   aos   pisos   de   habitação  independente  ( pisos  5  a  9 )  e  c obertura  c om  e spaços  d e  lazer  d o  c ondomínio  ( piso  1 0).   COMUNS:   -­‐  M onta-­‐cargas  d e  s erviço,  u nindo  t odos  o s  p isos  ( do  -­‐ 4  a o  1 0);   -­‐   D uas   e scadarias   d e   e mergência,   u nindo   t odos   o s   p isos   à   s aída   p ara   o   e xterior   ( do   -­‐ 4   a o   -­‐ 1   e   d o   1 0   ao  -­‐ 1);       PLANTA  D AS  U NIDADES  H ABITACIONAIS   –  s uites  ( individuais  S 1  e  d uplas  S 2)   –  D OMUS  V IDA:      

 

pisos  1  a  4  

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  PLANTA  D AS  U NIDADES  H ABITACIONAIS   –  a partamentos  d o  t ipo  T 1  e  T 2  –  D OMUS  C LUBE:      

 

piso  5     PLANTA  D AS  U NIDADES  H ABITACIONAIS   –  a partamentos  d o  t ipo  T 1  –  D OMUS  C LUBE:      

 

piso  6     PLANTA  D AS  U NIDADES  H ABITACIONAIS   –  a partamentos  d o  t ipo  T 1  e  T 2   –  D OMUS  C LUBE:      

 

pisos  7  a  9       3  –  O S  S ERVIÇOS  D E  A SSISTÊNCIA  D ISPONÍVEIS     SERVIÇOS  INCLUÍDOS  –  D OMUS  V IDA:     - Segurança  p ermanente  2 4h/7   - Enfermagem  p ermanente  2 4h/7   - Higiene  d oméstica  d iária   - Alimentação  ( 5  r efeições  p or  d ia)   - Lavagem  e  e ngomagem  d e  r oupas  d e  c ama,  b anho  e  p essoais   - Manutenção  d os  e quipamentos  instalados   - Médico:  c onsultas  p eriódicas   - Supervisão  e  a dministração  d e  m edicamentos  p rescritos   - Aquisição  d e  m edicamentos  p rescritos   - Programa  d e  a ctividades  d esportivas  e  d e  lazer   - Jornais,  r evistas,  livros,  t elevisão  e  f ilmes    

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SERVIÇOS  E XTRA  ( PAGOS  À  P ARTE)  –  D OMUS  V IDA:   - Higiene  p essoal   - Lavandaria:  limpeza  a  s eco   - Consultas  d e  m edicina  interna   - Consultas  d e  f isiatria   - Consultas  d e  m edicina  f ísica  e  d e  r eabilitação   - Terapia  o cupacional   - Cinesioterapia   - Fisioterapia   - Cabeleireiro   - Venda  d e  m edicação   - Venda  d e  c onsumíveis  a ssistenciais  ( pensos,  a ndarilhos,  e tc)     SERVIÇOS  INCLUÍDOS  –  D OMUS  C LUBE:     - Segurança  p ermanente  2 4h/7   - Higiene  d oméstica  d iária   - Alimentação  ( 1  r efeição  p or  d ia)   - Lavagem  e  e ngomagem  d e  r oupas  d e  c ama,  b anho  e  p essoais   - Manutenção  d os  e quipamentos  instalados   - Médico:  c onsultas  p eriódicas     SERVIÇOS  E XTRA  ( PAGOS  À  P ARTE)  –  D OMUS  C LUBE:   - Lavandaria:  limpeza  a  s eco   - Consultas  d e  c línica  g eral   - Consultas  d e  m edicina  interna   - Consultas  d e  f isiatria   - Consultas  d e  m edicina  f ísica  e  d e  r eabilitação   - Terapia  o cupacional   - Cinesioterapia   - Fisioterapia   - Cabeleireiro   - Venda  d e  m edicamentos   - Venda  d e  c onsumíveis  a ssistenciais  ( pensos,  a ndarilhos,  e tc)     4  –  E SPECIFICIDADES     RELACIONAMENTO  e ntre  D OMUS  V IDA  e  D OMUS  C LUBE:     Correspondendo   a   populações   distintas   (o   Domus   Clube   passou   recentemente   a   albergar   inquilinos   de   diversas   faixas   etárias,   sem   restrições   de   idade),   o   Domus   Vida   e   o   Domus   Clube   organizam-­‐se   e   funcionam   de   modo   independente,   apesar   de   ocuparem   o   mesmo   edifício   e   exteriormente  i sso  n ão  s er  p erceptível,  c om  a s  s eguintes  p articularidades:   - Segurança:  s erviço  p artilhado.   - Entradas:  independentes  ( em  r uas  o postas).   - Estacionamento  e m  c ave:  p artilhado.   - Elevadores:  independentes  p ara  o s  r esidentes  e  v isitantes  d e  c ada  D omus.   - Elevadores  d e  s erviço:  p artilhados.   - Acessos  h orizontais:  independentes.   - Escadarias  d e  e mergência:  p artilhadas.   - Salas  e  z onas  d e  e star:  independentes.   - Higiene  d oméstica:  s erviço  p artilhado.   - Ginástica:  a ctividades  independentes.   - Tratamento  d e  R oupas:  s erviço  p artilhado.   - Sala  p ara  t ratamentos  m édicos:  p artilhada.   - Salas  d e  R efeições/restaurantes:  independentes.   - Cozinha  e  s erviços  a nexos:  p artilhados.  

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CHECK-­‐LIST  -­‐  U NIDADES  F UNCIONAIS :       -

-

1-­‐  A CESSOS   1.1   acesso  p rincipal  /  r ecepção  e   e spera       1.2   acesso  d e  s erviço     1.3   instalações  s anitárias     2-­‐  D IRECÇÃO  E  S ERVIÇOS  A DMINISTRATIVOS   2.1    g abinete  d a  d irecção   2.2    g abinetes  a dministrativos   2.3    g abinetes  t écnicos   2.4    instalações  s anitárias   2.5    s ala  d e  r euniões   2.6    s ala  d e  a rquivo  

SIM   SIM   SIM  

Pisos   -­‐ 1  e  6   Piso  -­‐ 1   Piso  -­‐ 1  

SIM   SIM   SIM   SIM   SIM   SIM  

Piso  -­‐ 1   Piso  -­‐ 1     Piso  -­‐ 1     Piso  0   Piso  -­‐ 1     Piso  -­‐ 1    

SIM   SIM   SIM   SIM   SIM   SIM   SIM  

Pisos  0  e  6   Piso  0   Piso  0   Piso  0   Pisos  0  e  6   Piso  0  e  -­‐ 1   Piso  0  e  -­‐ 1    

SIM   SIM   SIM  

Pisos  0  e  6   Pisos  0  e  6   Pisos  0  e  6  

SIM   SIM   SIM   SIM  

Pisos  1  a  4     Pisos  1  a  4     Pisos  1  a  4      P isos  5  a  9       Pisos  1  a  4     Pisos  1  a  4    

 

-

3-­‐  C ONVÍVIO  E  A CTIVIDADES  O CUPACIONAIS   3.1    s ala  d e  e star     3.2    s ala  d e  a ctividades  o cupacionais   3.3    s ala  d e  m ovimento   3.4    s ala  d e  c uidados  d e  e stética     3.5    b iblioteca     3.6    instalações  s anitárias   3.7    e spaço  e xterior     4-­‐  R EFEIÇÕES   4.1    c opa   4.2    s ala  d e  r efeições   4.3    instalações  s anitárias       5-­‐  A LOJAMENTO   5.1    q uartos     5.2    instalações  s anitárias  p rivativas   5.3    s ala  d e  e star  c om  c opa     5.4    a partamentos   5.5    r ouparia   5.6    b anho  g eriátrico   5.7    c ompartimento  d e  s ujos       6-­‐  S ERVIÇOS  D E  C OZINHA  E  L AVANDARIA   6.1    c ozinha     6.2    d espensa  d e  d ia   6.3    c ompartimento  d e  f rio   6.4    c ompartimento  d o  lixo   6.5    lavandaria   6.6    e stendal  n o  e xterior  

   

NÃO   SIM   SIM  

SIM   SIM   SIM   SIM   SIM  

Piso  0   Piso  0   Piso  0   Piso  0   Piso  -­‐ 1   NÃO  

 

                                                                                                                                    21

  C heck-­‐list   b aseada   n a   e strutura   d e   a nálise   p roposta   n as   o bras:   PLÁCIDO,  Isabel;  PEDRO,  J.  Branco;  ELOY,  Sara  –  Lares  de  idosos.  Programa  espacio-­‐funcional.  In  PAIVA,  J.  Vasconcelos;   PLÁCIDO,   I sabel;   C ARVALHO,   F ernanda   ( Coord.)   –   R ecomendações   t écnicas   p ara   e quipamentos   s ociais   ( RTES)   –   L ares   d e   idosos.   Novos   estabelecimentos   e   estabelecimentos   existentes.   Versão   final.   Relatório   n.º   398/2007   –   NAU.   Lisboa:   LNEC,   2 007.   ( confidencial)   e   PLÁCIDO,   I sabel;   P EDRO,   J .   B ranco;   E LOY,   S ara   –   C entros   d e   d ia.   P rograma   e spacio-­‐funcional.   I n   P AIVA,   J .   V asconcelos;   PLÁCIDO,   I sabel;   C ARVALHO,   F ernanda   ( Coord.)   –   R ecomendações   t écnicas   p ara   e quipamentos   s ociais   ( RTES)  –   C entros   de   d ia.   N ovos   e stabelecimentos   e   e stabelecimentos   e xistentes.   V ersão   f inal.   R elatório   n .º   3 97/2007   –   N AU.   L isboa:   LNEC,   2 007.   ( confidencial)  

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Parte   3   –   E studos   d e   C aso  

  7-­‐  S ERVIÇOS  D E  S AÚDE   7.1    g abinete  d e  s aúde   7.2    e nfermaria   7.3    instalações  s anitárias     8-­‐  S ERVIÇOS  D E  A POIO   8.1    a rrecadação  g eral   8.2    a rrecadação  d e  g éneros  a limentícios   8.3    a rrecadação  d e  p rodutos  d e  limpeza   8.4    a rrecadações  p rivativas     9-­‐  D ESCANSO  E  H IGIENE  D O  P ESSOAL   9.1    s ala  d o  p essoal     9.2    v estiário   9.3    instalações  s anitárias      

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SIM   SIM   SIM  

Piso  0   Piso  0   Piso  0  

SIM   SIM   SIM   SIM  

 P iso  -­‐ 2   Pisos  0  e  -­‐ 1   Piso  -­‐ 1   Pisos   -­‐ 3  e  -­‐ 4  

SIM   SIM   SIM  

Piso  -­‐ 1   Piso  -­‐ 1   Piso  -­‐ 1  

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Parte   3   –   E studos   d e   C aso  

Estudo  de  Caso  n.º  2:  Recolhimento  de  Santos-­‐o-­‐Novo       Identificação:  

RECOLHIMENTOS  D A  C APITAL:  S ANTOS-­‐O-­‐ NOVO     Instituto  d a  S egurança  S ocial,  I.P.   Pátio  d as  C omendadeiras  ( à  C alçada  d as  L ajes)   1900-­‐409  L ISBOA   LISBOA   São  J oão   Tel.  2 1  8 14  1 1  9 5  

Promotor:   Localização:   Concelho:   Freguesia:   Contactos:      

 

    1-­‐  O S  R ESIDENTES  

Nota:   as   informações   referem-­‐se   apenas   aos   residentes   do   Recolhimento,   visto   que   no   convento   funciona   igualmente   uma   R esidência   U niversitária   d o   I .S.C.T.E.   p ara   e studantes   d o   P rograma   E rasmus.  

  Nº  t otal  d e  R ESIDENTES:  4 1  +  2   - homens:  5   - mulheres:  3 6  +  2  jovens     Caracterização  p or  IDADES:   - nascidos  a pós  1 992  —  1 8  a nos:  2  ( jovens  e m  p rojecto  d e  a utonomia  d e  v ida)   - nascidos  e ntre  1 955  e  1 945  —  d e  5 5  a  6 5  a nos:   1   - nascidos  e ntre  1 944  e  1 930  —  d e  6 6  a  8 0  a nos:  2   - nascidos  e ntre  1 929  e  1 900  —  d e  8 1  a  9 0  a nos:  2 8   - nascidos  e ntre  1 929  e  1 910  —  d e  8 1  a  1 00  a nos:  1 0   - nascidos  a ntes  d e  1 910  —  s uperior  a  1 00  a nos:  0    

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Parte   3   –   E studos   d e   C aso  

Caracterização  p or  ISOLAMENTO:   - habita  s ózinho:  2 9   - habita  c om  o utra  p essoa:  1 2     Caracterização  p or  INTERACÇÃO  S OCIAL:   - recebe  h abitualmente  a  v isita  d os  f ilhos  o u  o utros  f amiliares:  4 0  ( 98%)   - recebe  h abitualmente  a  v isita  d e  a migos:  4 0  ( 98%)     Caracterização  p or  Á REA  D E  P ROVENIÊNCIA:   - provenientes  d a  m esma  f reguesia:  0   - provenientes  d e  o utra  f reguesia  e m  L isboa:  2 2   - provenientes  d e  o utra  c idade:  6   - provenientes  d e  o utro  p aís:  1 3  ( pela  v ia  m ilitar)     Caracterização  p or  N ÍVEL  D E  A UTONOMIA:   - totalmente  a utónomos:  2 8   22 - necessita  d e  a poio  d iário  n as  A VD  -­‐  h igiene  p essoal:  8   - necessita  d e  a poio  d iário  n as  A VD  -­‐  h igiene  h abitacional:  7   - necessita  d e  a poio  d iário  n as  A VD  -­‐  lavandaria:  2 2   - necessita  d e  a poio  d iário  n as  A VD  –  a limentação:  1 0         2  –  A  T IPOLOGIA  H ABITACIONAL     TIPO  D E  E DIFÍCIO:     - Antigo  c onvento  d e  f reiras  c om  4  p isos:   - Piso  1  +  P iso  2  ( ambos  n o  1 º  n ível  d o  c laustro):  a partamentos  d uplex  p ara  idosos;   - Piso  3  ( 2º  n ível  d o  c laustro):  r esidência  u niversitária  d o  I.S.C.T.E.;   - Piso  4  ( vão  d o  t elhado  e  t erraço  s obre  o  c laustro):  a partamentos  p ara  idosos  n os   quadrantes  S O  e  N O  e  r esidência  u niversitária  d o  I.S.C.T.E.  n os  q uadrantes  S E  e  N E.     Nº  t otal  d e  U NIDADES  H ABITACIONAIS:  6 4  ( 100%)   - IDOSOS:  4 0  u nidades  ( 63%)   - apartamentos  d uplex  d o  t ipo  T 2:  3 0  ( 75%)   - apartamentos  d o  t ipo  T 1:  8  ( 20%)   - apartamentos  d o  t ipo  T 2:  2  ( 5%)   - ESTUDANTES:  2 4  u nidades  ( 37%)   - apartamentos  d o  t ipo  T 1:  2 2  ( 92%)   - apartamentos  d o  t ipo  T 2:  2  ( 8%)     Nº  d e  U NIDADES  H ABITACIONAIS  O CUPADAS:     - IDOSOS:  3 5  ( 88%)   - apartamentos  d uplex  d o  t ipo  T 2:   2 6  ( 87%)   - apartamentos  d o  t ipo  T 1:   7  ( 88%)   - apartamentos  d o  t ipo  T 2:  2  ( 100%)   - ESTUDANTES:  2 4  ( 100%)   - apartamentos  d o  t ipo  T 1:   1 00%   - apartamentos  d o  t ipo  T 2:   1 00%                                                                                                                                           22

Actividades da Vida Diária — actividades normais da vida quotidiana nas quais os idosos denotam decréscimo de capacidade de desempenho: caminhar, vestir, comer, higiene pessoal, usar a sanita, tomar banho, mexer-se na cama, transferir-se (da cama para uma cadeira, por exemplo), sair à rua, fazer compras, cozinhar, etc.

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Parte   3   –   E studos   d e   C aso  

  PLANTA  D O  E DIFÍCIO:  p iso  0   Recolhimento  

Amarelo:   a partamentos   d uplex   ( piso   i nferior)   /   A zul:   e spaços   c omuns   /   V erde:   e ntrada   e   e scadaria-­‐elevador   N E   Ocre:   i greja   /   L aranja:   c apelas   /   V ermelho:   e ntrada   e   e scadaria   d a   R esidência   U niversitária  

 

  PLANTA  D O  E DIFÍCIO:  p iso  1   Recolhimento    

  Amarelo:   a partamentos   d uplex   ( piso   s uperior)   /   A zul:   e spaços   c omuns   ( pé-­‐direito   d uplo)   /   V erde:escadaria-­‐elevador   N E   Ocre:   i greja   ( pé-­‐direito   d uplo)   /   L aranja:   c apelas   ( pé-­‐direito   d uplo)/   V ermelho:   e scadaria   d a   R esidência   U niversitária  

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Parte   3   –   E studos   d e   C aso  

  PLANTA  D O  E DIFÍCIO:  p iso  2   Residência   U niversitária   d o   I .S.C.T.E.    

  Verde:escadaria-­‐elevador   N E   /   O cre:   i greja   ( pé-­‐direito   t riplo)   /   L aranja:   c apela   /   V ermelho:   e scadaria   e   c irculações   d a   Residência   U niversitária  

  PLANTA  D O  E DIFÍCIO:  p iso  3   Recolhimento   +   R esidência   U niversitária   d o   I .S.C.T.E.  

  Amarelo:   a partamentos   d o   R ecolhimento   /   V erde:escadaria-­‐elevador   N E   e   c irculações   d os   i dosos   Vermelho:   e scadaria   e   c irculações   d a   R esidência   U niversitária  

   

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Parte   3   –   E studos   d e   C aso  

    ALÇADO  D O  E DIFÍCIO  –  S udeste:        

 

    ALÇADO  INTERIOR  –  C laustro:  

 

    ACESSOS  V ERTICAIS:    

 

projecto   d a   e scadaria   e   e levador   c onstruídos   n o   c anto   N ordeste   d o   c onvento   p ara   a cesso   a o   P iso   4   d o   R ecolhimento  

  RECOLHIMENTO:   - Comuns:   escadaria   e   elevador   localizados   no   canto   NE   do   convento,   unindo   o   piso   0   ao   piso  3 ;   - Privados:  e scadarias  internas   d os  a partamentos  d uplex  ( pisos  0  e  1 ).   RESIDÊNCIA  U NIVERSITÁRIA:   - Escadaria   independente,   localizada   na   entrada   principal   do   convento,   de   acesso   directo   aos  p isos  2  e  3 ;   - Escadaria  principal  no  alçado  NE  do  claustro:  fazia  a  ligação  entre  os  dois  pisos  de  galerias   do  c laustro  m as  e stá  e ntaipada  d evido  a o  s eu  m au  e stado.      

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Parte   3   –   E studos   d e   C aso  

ACESSOS  H ORIZONTAIS:     RECOLHIMENTO:   Piso  0 :  g alerias  d o  c laustro;     Piso  1 :  n ão  t em  ( é  o  p iso  s uperior  d os  d uplex;  o s  r estantes  e spaços  t êm  p é-­‐direito  d uplo);   Piso  3 :  t erraço  s obre  o  c laustro  e  c orredor  p eriférico  s ob  o  v ão  d o  t elhado;   RESIDÊNCIA  U NIVERSITÁRIA:   Piso  2 :  g alerias  d o  c laustro  ( com  s aída  d e  s erviço  p ara  o  e xterior  n o  a lçado  N E);   Piso  3 :  t erraço  s obre  o  c laustro  e  c orredor  p eriférico  s ob  o  v ão  d o  t elhado.       DUPLEX  T 2  –  p iso  0 :     DUPLEX  T 2  –  p iso  1 :        

    1-­‐   S ala/estar;   2 -­‐   C ozinha/refeições;   3 -­‐   I .S.    

 

 

  4-­‐   E scada;   5 -­‐   E star/Quarto;   6 -­‐   Q uarto;   7 -­‐   I .S.    

    APARTAMENTOS  T 2  –  p iso  3 :        

 

 

1-­‐   A cesso   e xterior/cozinha;   2 -­‐   a cesso   i nterior/sala;   3 -­‐   d espensa“   4 -­‐   I .S.;   5 -­‐   q uarto;   6 -­‐   a rrecadação;   7 -­‐   E scadaria   e   elevador;   8 -­‐   C orredor;   9 -­‐   T erraço.  

 

 

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Parte   3   –   E studos   d e   C aso  

  3  –  O S  S ERVIÇOS  D E  A SSISTÊNCIA  D ISPONÍVEIS     SERVIÇOS  INCLUÍDOS:     - Segurança  2 4h/dia.   - Serviços  a dministrativos  ( na  s ede  d a  E ncarnação).   - Médico  ( 1  v ez  p or  s emana).   - Enfermeiro  ( 3  v ezes  p or  s emana).   - Fisioterapeuta  ( nas  h abitações  o u  g inástica  d e  m ovimentos  n a  s ala  d e  e star).   - Saída  a companhada  a o  c abeleireiro  ( 1  v ez  p or  s emana).   - Saída  a companhada  à  f armácia  e  a o  b anco  ( 1  v ez  p or  s emana).   - Saída   acompanhada   ao   supermercado   (os   residentes   fazem   as   suas   listas   de   compras,   acordam   onde   querem   ir   e   são   acompanhados   por   um   funcionário   ou   voluntário,   em   transporte  m unicipal  o u  e m  t áxi).   - Actividades   Culturais:   aos   Domingos   há   sempre   visitas   a   museus   e   associações   (vários   residentes  s ão  s ócios  d e  instituições),  incluindo  a lmoço.   - Actividade  1 :  a telier  d e  c erâmica.   - Actividade  2:  atelier  da  Associação  Lavoisier  (sediada  no  convento,  dedica-­‐se  à  prevenção   da  d oença  m ental).   - Actividade  3 :  v isitas  à  E scola  B asica  P atrício  P razeres.   - Actividade  4 :  v isitas  a o  p ré-­‐escolar  ( Natal,  P áscoa,  f érias).   - Actividade  5 :  v isitas  a o  C entro  Infantil  d e  S antos-­‐o-­‐Novo  ( participam  n a  “ Hora  d o  C onto”).   - Actividade   6:   jardinagem   (todas   as   habitações   da   ala   NO   possuem   acesso   directo   a   um   pequeno   jardim   privado;   existem   parcelas   de   jardim/horta,   individualizadas,   para   cultivo   dos  r estantes  r esidentes  q ue  o  p retendam).     SERVIÇOS  E XTRA  ( PAGOS  À  P ARTE):     Nota:   para   além   do   custo   do   alojamento   (10%),   os   pagamentos   extra   nunca   poderão   exceder   os   25%   dos   rendimentos.  

-

Tratamento  d e  r oupas:  5 %   Higiene  p essoal:  5 %   Higiene  d oméstica:  5 %   Alimentação:  5 %  ( as  r efeições  s ão  t omadas  n as  h abitações).   Calista/manicure:  p agamento  d irecto.  

  4  –  E SPECIFICIDADES     RELACIONAMENTO  C OM  A  R ESIDÊNCIA  U NIVERSITÁRIA  D O  ISCTE:     - Segurança:  s erviços  independentes.   - Entradas:  t otalmente  i ndependentes.   - Circulações  v erticais:  independentes.   - Circulações  h orizontais:  independentes  n os  p isos  inferiores,  c omuns  n o  t erraço  d o  p iso  3 .   - Jardim  d o  c laustro:  a cesso  e xclusivo  a os  idosos.   - Higiene  d oméstica:  s erviços  independentes.   - Tratamento  d e  R oupas:  s erviços  independentes.   - Actividade  1 :  v isitas  p ontuais,  d e  c ortesia,  d os  e studantes  u niversitários.   - Actividade  2 :  c onvívio  n as  f estas  d os  S antos  P opulares.   - Actividade  3 :  c olaboração  n os  a teliês  d a  A ssociação  L avoisier.     OUTRAS  E SPECIFICIDADES:     - Encontra-­‐se   classificado   como   Imóvel   de   Interesse   Público,   pelo   Dec.   Nº   31/83   de   9   de   Maio.   - O   recolhimento   acolhe   pontualmente   jovens   com   necessidade   de   alojamento   para   projectos  d e  a utonomia  d e  v ida.   - Dentro   da   tradição   histórica   do   recolhimento,   em   que   as   viúvas   e   filhas   de   militares   tinham  d ireito  a o  r ecolhimento,  a inda  s e  m antém  a  v ia  m ilitar  d e  a cesso.  

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Residências   A ssistidas  

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Parte   3   –   E studos   d e   C aso  

A   irmandade   promove   um   “Terço   Meditado”   todos   os   dias,   na   igreja   do   convento,   que   é   frequentado  p or  v ários  r esidentes.   A  irmandade  p romove  c oncertos  d e  m úsica  n a  igreja  d o  c onvento  ( quinzenais).   A   Sala   dos   Azulejos   acolhe   eventos   diversos   com   frequência:   recepções   e   acções   de   formação   do   Ministério   da   Segurança   Social,   reunião   extraordinária   do   executivo   municipal,  reunião  dos  Ministros  da  Segurança  Social  da  União  Europeia,  almoço  de  Natal   dos  R ecolhimentos  d e  L isboa.   O   convento   é   cenário   frequente   de   filmagens:   telenovelas   da   TVI,   filme   “Os   Mistérios   de   Lisboa”  d e  R aúl  R uiz.   Passagens  d e  m odelos  ( uma  d as  r esidentes,  c om  9 7  a nos  d esfilou...).   O  r ecolhimento  p ermite  a  p osse  d e  a nimais  d omésticos  ( apesar  d e  f onte  d e  c onflitos).   Apesar   da   dificuldade   das   escadas   internas   nos   duplex,   as   residentes   resistem   em   transferir-­‐se  p ara  o  P iso  3 ,  s obretudo  p or  r azões  d e  a mizade  c om  a s  v izinhas  d e  p orta.   Em  t orno  d o  c laustro,  g eram-­‐se  a mizades  e  c umplicidades  d e  “ zonas  e  v izinhanças”.   Por   vezes   geram-­‐se   tensões   e   conflitos   de   convivência   com   os   estudantes   universitários   do  P iso  3 .   Está   em   curso   o   processo   de   transição   dos   Recolhimentos   do   ISS   para   a   Santa   Casa   da   Misericórdia  d e  L isboa.  

   

23

CHECK-­‐LIST  -­‐  U NIDADES  F UNCIONAIS :     1-­‐  A CESSOS   1.1   acesso  p rincipal   /  r ecepção  e  e spera       1.2   acesso  d e  s erviço     1.3   instalações  s anitárias     2-­‐  D IRECÇÃO  E  S ERVIÇOS  A DMINISTRATIVOS   2.1    g abinete  d a  d irecção   2.2    g abinetes  a dministrativos   2.3    g abinetes  t écnicos   2.4    instalações  s anitárias   2.5    s ala  d e  r euniões   2.6    s ala  d e  a rquivo  

SIM   NÃO   SIM  

NÃO     NÃO     NÃO     NÃO     NÃO     NÃO    

Piso  0     Piso  0  

           

  3-­‐  C ONVÍVIO  E  A CTIVIDADES  O CUPACIONAIS   3.1    s ala  d e  e star     3.2    s ala  d e  a ctividades  o cupacionais   3.3    s ala  d e  m ovimento   3.4    s ala  d e  c uidados  d e  e stética     3.5    b iblioteca     3.6    instalações  s anitárias   3.7    e spaço  e xterior     4-­‐  R EFEIÇÕES  

SIM   SIM   SIM  

   

NÃO     NÃO     SIM   SIM  

Piso  0   Piso  0   Piso  0       Piso  0   Piso  0  

                                                                                                                                    23

  C heck-­‐list   b aseada   n a   e strutura   d e   a nálise   p roposta   n as   o bras:   PLÁCIDO,  Isabel;  PEDRO,  J.  Branco;  ELOY,  Sara  –  Lares  de  idosos.  Programa  espacio-­‐funcional.  In  PAIVA,  J.  Vasconcelos;   PLÁCIDO,   I sabel;   C ARVALHO,   F ernanda   ( Coord.)   –   R ecomendações   t écnicas   p ara   e quipamentos   s ociais   ( RTES)   –   L ares   d e   idosos.   Novos   estabelecimentos   e   estabelecimentos   existentes.   Versão   final.   Relatório   n.º   398/2007   –   NAU.   Lisboa:   LNEC,   2 007.   ( confidencial)   e   PLÁCIDO,   Isabel;   PEDRO,   J.   Branco;   ELOY,   Sara   –   Centros   de   dia.   Programa   espacio-­‐funcional.   In   PAIVA,   J.   Vasconcelos;   PLÁCIDO,  Isabel;  CARVALHO,  Fernanda  (Coord.)  –  Recomendações  técnicas  para  equipamentos  sociais  (RTES)  –  Centros   de   dia.   Novos   estabelecimentos   e   estabelecimentos   existentes.   Versão   final.   Relatório   n.º   397/2007   –   NAU.   Lisboa:   LNEC,   2 007.   ( confidencial)  

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Residências   A ssistidas  

 

Parte   3   –   E studos   d e   C aso  

4.1    c opa   4.2    s ala  d e  r efeições   4.3    instalações  s anitárias       5-­‐  A LOJAMENTO   5.1    q uartos     5.2    instalações  s anitárias  p rivativas   5.3    s ala  d e  e star  c om  c opa     5.4    a partamentos   5.5    r ouparia   5.6    b anho  g eriátrico   5.7    c ompartimento  d e  s ujos       6-­‐  S ERVIÇOS  D E  C OZINHA  E  L AVANDARIA   6.1    c ozinha     6.2    d espensa  d e  d ia   6.3    c ompartimento  d e  f rio   6.4    c ompartimento  d o  lixo   6.5    lavandaria   6.6    e stendal  n o  e xterior     7-­‐  S ERVIÇOS  D E  S AÚDE   7.1    g abinete  d e  s aúde   7.2    e nfermaria   7.3    instalações  s anitárias     8-­‐  S ERVIÇOS  D E  A POIO   8.1    a rrecadação  g eral   8.2    a rrecadação  d e  g éneros  a limentícios   8.3    a rrecadação  d e  p rodutos  d e  limpeza   8.4    a rrecadações  p rivativas     9-­‐  D ESCANSO  E  H IGIENE  D O  P ESSOAL   9.1    s ala  d o  p essoal     9.2    v estiário   9.3    instalações  s anitárias            

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SIM   NÃO     SIM  

SIM   SIM   SIM   SIM  

Pisos  2 ,3   Piso  0   Piso  0   Piso  0 ,  1 ,  3        

SIM   SIM  

Piso  0   Piso  0     Piso  0   Piso  0   Piso  0  

NÃO     NÃO     NÃO    

NÃO   SIM   SIM   SIM  

     

Piso  0     Piso  0  

     

       

     

       

     

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Residências   A ssistidas  

 

Parte   3   –   E studos   d e   C aso  

Estudo  de  Caso  n.º  3:  Residência  Assistida  Carlos  da  Maia     Identificação:  

RESIDÊNCIA  A SSISTIDA  C ARLOS  D A  M AIA     Santa  C asa  d a  M isericórdia  d e  L isboa   Rua  C arlos  d a  M aia,  n º  9   1350-­‐064  L ISBOA   LISBOA   Campo  d e  O urique   Tel.  2 13  9 71  7 56  

Promotor:   Localização:   Concelho:   Freguesia:   Contactos:      

      1-­‐  O S  R ESIDENTES       Nº  t otal  d e  R ESIDENTES:  1 0  p essoas   - homens:  4   - mulheres:  6     Caracterização  p or  IDADES:   - nascidos  e ntre  1 955  e  1 945  —  d e  5 5  a  6 5  a nos:  0   - nascidos  e ntre  1 944  e  1 930  —  d e  6 6  a  8 0  a nos:  2   - nascidos  e ntre  1 929  e  1 910  —  d e  8 1  a  1 00  a nos:  8   - nascidos  a ntes  d e  1 910  —  s uperior  a  1 00  a nos:  0     Caracterização  p or  ISOLAMENTO:   - habita  s ózinho:   4  

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Residências   A ssistidas  

 

Parte   3   –   E studos   d e   C aso  

- habita  c om  o utra  p essoa:  6     Caracterização  p or  INTERACÇÃO  S OCIAL:   - recebe  h abitualmente  a  v isita  d os  f ilhos  o u  o utros  f amiliares:  r aramente.   - recebe  h abitualmente  a  v isita  d e  a migos:  r aramente,  p orém  s aem  d iariamente  ( 10).     Caracterização  p or  Á REA  D E  P ROVENIÊNCIA:   - provenientes  d a  m esma  f reguesia:  4   - provenientes  d e  o utra  f reguesia  e m  L isboa:  6   - provenientes  d e  o utra  c idade:  0     Caracterização  p or  N ÍVEL  D E  A UTONOMIA:   Nota:   a   Residência   fornece   e   serve   o   almoço   na   sala   de   refeições,   deixando   preparado   o   jantar   para   os   residentes   c ozinharem   o u   a quecerem.   D eixam   t ambém   p reparadas   a s   r efeições   p ara   o   f im-­‐de-­‐semana.  

-

totalmente  a utónomos:  1 0   24 com  d ependência  d e  N ível  1  ( necessita  d e  a poio  d iário  n as  A VD  a té  6 0  m inutos):  0   com  d ependência  d e  N ível  2  ( necessita  d e  a poio  d iário  n as  A VD  e ntre  6 0  e  1 20  m inutos):  0   com  d ependência  d e  N ível  3  ( necessita  d e  a poio  d iário  n as  A VD  s uperior  a  1 20  m inutos):  0  

      2  –  A  T IPOLOGIA  H ABITACIONAL       TIPO  D E  E DIFÍCIO:     - Edifício   habitacional   com   5   pisos,   dividido   horizontalmente   em   4   sectores:   serviços   /   quartos  p ara  idosos  /  inquilinos  /  a partamentos  p ara  idosos.   - PISO  0  –  S ERVIÇOS:   - Sala   de   espera,   gabinete   da   direcção,   instalações   sanitárias   acessíveis   para   ambos   os   sexos,   vestiários/sanitários   do   pessoal,   sala   de   refeições,   lavandaria,   cozinha,   pátio   para   estendal.   - PISO  1  –  E SPAÇOS  P RIVATIVOS   E  C OMUNS  -­‐  H OMENS:   - 2  quartos  individuais,  1  quarto  duplo,  hall,  sala  de  estar  e  refeição  com   b ancada  de  apoio,   instalações  s anitárias  c omuns.   - PISO  2  –  E SPAÇOS  P RIVATIVOS   E  C OMUNS  -­‐  M ULHERES:   - 2  quartos  individuais,  1  quarto  duplo,  hall,  sala  de  estar  e  refeição  com  bancada  de  apoio,   instalações  s anitárias  c omuns.   - PISO  3  —  A partamento  a lugado  ( inquilino  d a  S CML).   - PISO  4  —  A partamento  a lugado  ( inquilino  d a  S CML).   - PISO  5  —  A PARTAMENTO  T 1  P ARA  C ASAL  ( actualmente  o cupado  p or  2  IDOSAS).       Nº  t otal  d e  U NIDADES  H ABITACIONAIS:  7  ( 100%)   - Piso  1  —  q uartos  p ara  h omens:  3  ( 43%)   - Piso  2  —  q uartos  p ara  m ulheres:  3  ( 43%)   - Piso  5  —  a partamento  t ipo  T 2  p ara  c asal:  1  ( 14%)       Nº  d e  U NIDADES  H ABITACIONAIS  O CUPADAS:  7  ( 100%)   - Piso  1  —  q uartos  p ara  h omens:  3  ( 100%)   - Piso  2  —  q uartos  p ara  m ulheres:  3  ( 100%)   - Piso  5  —  a partamento  t ipo  T 2  p ara  c asal:  1  ( 100%)                                                                                                                                       24

Actividades da Vida Diária — actividades normais da vida quotidiana nas quais os idosos denotam decréscimo de capacidade de desempenho: caminhar, vestir, comer, higiene pessoal, usar a sanita, tomar banho, mexer-se na cama, transferir-se (da cama para uma cadeira, por exemplo), sair à rua, fazer compras, cozinhar, etc.

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Residências   A ssistidas  

 

Parte   3   –   E studos   d e   C aso  

    PLANTA  D O  E DIFÍCIO  –  p iso  0 :     Piso   d e   S erviços  

 

Azul:   e spaços   c omuns   e   d e   c irculação   /   V erde:   A cessos   v erticais   p artilhados   c om   i nquilinos  

  PLANTA  D O  E DIFÍCIO  –  p iso  1 :     Piso   d e   H omens  

 

 

Amarelo:   q uartos   /   A zul:   e spaços   c omuns   e   d e   c irculação   /   V erde:   A cessos   v erticais   p artilhados   c om   i nquilinos  

  PLANTA  D O  E DIFÍCIO  –  p iso  2 :     Piso   d e   M ulheres  

 

Amarelo:   q uartos   /   A zul:   e spaços   c omuns   e   d e   c irculação   /   V erde:   A cessos   v erticais   p artilhados   c om   i nquilinos  

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Residências   A ssistidas  

 

Parte   3   –   E studos   d e   C aso  

    PLANTA  D O  E DIFÍCIO  –  p iso  3 :     (não  d isponibilizada)     PLANTA  D O  E DIFÍCIO  –  p iso  4 :     (não  d isponibilizada)     PLANTA  D O  E DIFÍCIO  –  p iso  5 :     (não  d isponibilizada)     ACESSOS  V ERTICAIS:    

           

piso   0                                                                                     p iso   1                                                                                     p iso   2    

 

IDOSOS:   - Comuns:  e scadaria  e  e levador,  u nindo  o  p iso  0  a os  p isos  1 ,  2  e  5 ;   INQUILINOS:   - Comuns:  e scadaria  e  e levador,  u nindo  o  p iso  0  a os  p isos  3  e  4 .     ACESSOS  H ORIZONTAIS:    

           

piso   0                                                                                     p iso   1                                                                                     p iso   2    

 

IDOSOS:   - Comuns:  e ntrada  p rincipal,  e ntrada  d e  s erviço,  p atamares  d e  e scada   - Privativos:  c orredores  e  á trios  internos  e m  c ada  p iso;   INQUILINOS:   - Comuns:  e ntrada  p rincipal,  p atamares  d e  e scada.     ALÇADO  D O  E DIFÍCIO  –  E ste:     (não  d isponibilizado)     ALÇADO  D O  E DIFÍCIO  –  O este:     (não  d isponibilizado)  

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Residências   A ssistidas  

 

Parte   3   –   E studos   d e   C aso  

  CORTE  D O  E DIFÍCIO   –  t ransversal:     (não  d isponibilizado)     CORTE  D O  E DIFÍCIO   –  longitudinal:     (não  d isponibilizado)       PLANTA  D AS  U NIDADES  H ABITACIONAIS   –  q uartos  individuais:      

 

 

  PLANTA  D AS  U NIDADES  H ABITACIONAIS   –  q uartos  d uplos:      

 

 

    PLANTA  D AS  U NIDADES  H ABITACIONAIS   –  a partamento  d o  t ipo  T 2:     (não  d isponibilizada)       3  –  O S  S ERVIÇOS  D E  A SSISTÊNCIA  D ISPONÍVEIS       SERVIÇOS  INCLUÍDOS:     - Higiene  d oméstica  d iária.   - Alimentação:  a lmoço  ( jantar  e  r efeições  d o  f im-­‐de-­‐semana  f icam  p reparadas  p ara  o s   idosos  c ozinharem  s ózinhos).   - Lavagem  e  e ngomagem  d e  r oupas  d e  c ama,  b anho  e  p essoais  ( em  o utsourcing  o u  c om   utilização  d a  lavandaria  n o  P iso  0 ).   - Sistema  t elefónico  d e  u rgência.   - Programa  d e  a ctividades  d esportivas  e  d e  lazer  ( no  C entro  d e  D ia  d a  S CML).  

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Residências   A ssistidas  

 

Parte   3   –   E studos   d e   C aso  

- Jornais,  r evistas,  livros,  t elevisão  e  f ilmes  ( no  C entro  d e  D ia  d a  S CML).         4  –  E SPECIFICIDADES     RELAÇÃO  IDOSOS  v s  INQUILINOS:     - Edifício  d e  h abitação  c orrente  d a  S CML  q ue  f oi  a daptado  p ara  R esisdência  A ssistida.   - Imagem  e xterior  d e  e difício  d e  h abitação  e vita  s egregação  n a  v izinhança.   - Separação  d e  h omens  e  m ulheres  p or  p isos  d iferentes,  c onvivendo  j untos  n o  p iso  0 .   - Piso   0   c omo   p iso   d e   s erviços   e   c onvívio,   o nde   e stão   a s   f uncionárias   d a   S CML   q ue   a poiam   e   socorrem  o s  idosos,  m esmo  n os  q uartos,  s e  n ecessário.   - Horário  d as  f uncionárias:  9 .00-­‐18.00h.   - Cada  p iso  p ossui  p orta  d e  e ntrada  n o  p atamar,  g arantindo  a  p rivacidade  e  s egurança.   - Ainda  e xistem  n o  e difício  d ois  inquilinos    d a  S CML  ( nos  P isos  3  e  4 ).   - Conjugação   simples   e   pragmática   da   coluna   de   acessos   verticais   comuns   (escadaria   e   elevador)  p ara  d upla  u tilização:  i dosos  +  i nquilinos.   - Optimização  máxima  do  espaço  do  lote,  com  pequeno  pátio  de  iluminação  natural  da  sala   de  r efeições  e  u so  e xterior  p ara  e stendal.   - Entradas   separadas   para   os   espaços   de   serviços   de   apoio   no   Piso   0   e   para   a   coluna   de   acessos  v erticais.   - Campaínhas  individuais  n o  intercomunicador,  p ara  c ada  q uarto  o u  a partamento.   - Rampa  n o  a cesso  à  s ala  d e  e spera  d o  P iso  0 .   - Instalações   sanitárias   comuns   em   cada   piso,   organizadas   com   boxes   sanitárias   permitem   utilização  s imultânea.   - As  s alas  e m  c ada  p iso  p ermitem  a lternativa  d e  p rivacidade  à s  s alas  c omuns  d o  P iso  0 .               25 CHECK-­‐LIST  -­‐  U NIDADES  F UNCIONAIS :         - 1-­‐  A CESSOS   1.1   acesso  p rincipal  /  r ecepção  e  e spera       SIM   Piso  0   1.2   acesso  d e  s erviço     SIM   Piso  0   1.3   instalações  s anitárias   SIM   Piso  0     - 2-­‐  D IRECÇÃO  E  S ERVIÇOS  A DMINISTRATIVOS   2.1    g abinete  d a  d irecção   SIM   Piso  0   2.2    g abinetes  a dministrativos   NÃO     2.3    g abinetes  t écnicos   NÃO     2.4    instalações  s anitárias   SIM   Piso  0   2.5    s ala  d e  r euniões   NÃO                                                                                                                                         25  Check-­‐list  b aseada  n a  estrutura  d e  análise  p roposta  n as  o bras:   PLÁCIDO,   Isabel;   PEDRO,   J.   Branco;   ELOY,   Sara   –   Lares   de   idosos.   Programa   espacio-­‐funcional.   In   PAIVA,   J.   Vasconcelos;   PLÁCIDO,   Isabel;   CARVALHO,   Fernanda   (Coord.)   –   Recomendações   técnicas   para   equipamentos   sociais   (RTES)   –   Lares   de   idosos.  Novos  estabelecimentos  e  estabelecimentos  existentes.  Versão  final.  Relatório  n.º  398/2007   –  NAU.  Lisboa:  LNEC,   2007.   ( confidencial)   e   PLÁCIDO,  Isabel;  PEDRO,  J.  Branco;  ELOY,  Sara  –  Centros  de  dia.  Programa  espacio-­‐funcional.  In  PAIVA,  J.  Vasconcelos;  PLÁCIDO,   Isabel;  CARVALHO,  Fernanda  (Coord.)  –  Recomendações  técnicas  para  equipamentos  sociais  (RTES)  –  Centros  de  dia.  Novos   estabelecimentos  e  estabelecimentos  existentes.  Versão  final.  Relatório  n.º  397/2007  –  NAU.  Lisboa:  LNEC,  2007.  (confidencial)  

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92    

Residências   A ssistidas  

2.6  

 

Parte   3   –   E studos   d e   C aso  

 s ala  d e  a rquivo  

NÃO  

 

 

-

3-­‐  C ONVÍVIO  E  A CTIVIDADES  O CUPACIONAIS   3.1    s ala  d e  e star     3.2    s ala  d e  a ctividades  o cupacionais   3.3    s ala  d e  m ovimento   3.4    s ala  d e  c uidados  d e  e stética     3.5    b iblioteca     3.6    instalações  s anitárias   3.7    e spaço  e xterior     4-­‐  R EFEIÇÕES   4.1    c opa   4.2    s ala  d e  r efeições   4.3    instalações  s anitárias       5-­‐  A LOJAMENTO   5.1    q uartos     5.2    instalações  s anitárias  p rivativas   5.3    s ala  d e  e star  c om  c opa     5.4    a partamentos   5.5    r ouparia   5.6    b anho  g eriátrico   5.7    c ompartimento  d e  s ujos     6-­‐  S ERVIÇOS  D E  C OZINHA  E  L AVANDARIA   6.1    c ozinha     6.2    d espensa  d e  d ia   6.3    c ompartimento  d e  f rio   6.4    c ompartimento  d o  lixo   6.5    lavandaria   6.6    e stendal  n o  e xterior     7-­‐  S ERVIÇOS  D E  S AÚDE   7.1    g abinete  d e  s aúde   7.2    e nfermaria   7.3    instalações  s anitárias     8-­‐  S ERVIÇOS  D E  A POIO   8.1    a rrecadação  g eral   8.2    a rrecadação  d e  g éneros  a limentícios   8.3    a rrecadação  d e  p rodutos  d e  limpeza     9-­‐  D ESCANSO  E  H IGIENE  D O  P ESSOAL   9.1    s ala  d o  p essoal     9.2    v estiário   9.3    instalações  s anitárias        

   

NÃO   NÃO   NÃO   NÃO  

SIM   Pisos  0 ,1,2,5           SIM   Pisos  0 ,1,2,5   SIM   Piso  0  

SIM   SIM   SIM  

Piso  0   Piso  0   Piso  0  

SIM  

Pisos  1 ,2,5     Pisos  1 ,2,5   Piso  5   Piso  0      

NÃO   SIM   SIM   SIM   NÃO   NÃO  

SIM   SIM   NÃO   NÃO   SIM   SIM  

NÃO   NÃO   NÃO  

Piso  0   Piso  0       Piso  0   Piso  0  

     

NÃO   SIM   NÃO  

NÃO   SIM   SIM  

  Piso  0    

  Piso  0   Piso  0  

     

Programa   D outoral   e m   A rquitectura   d o   I ST      

 

93    

Residências   A ssistidas  

 

Referências   B ibliográficas  

Conclusão       O   estudo   aqui   apresentado   confirma   a   grande   diversidade   de   designações   adoptadas   pelos   promotores   de   empreendimentos   habitacionais   destinados   a   idosos,   resultado   de   lacunas   legislativas,   e   resultando   numa   grande   dificuldade   de   identificação   do   tipo   de   serviço   e   de   ambiente  h abitacional  q ue  c ada  e mpreendimento  o ferece.       A   imaginação   na   atribuição   de   nomes   é   grande:   começando   no   “simples”   Recolhimento,   até  chegarmos  à  Residência  Assistida,  passamos  por  Unidade  Residencial,  Lar  Residencial,  Casa  de   Repouso,  Residência,  Residência  Sénior,  Centro  Comunitário,  Clube  de  Repouso,  Residência-­‐Centro   de  A poio  a  P essoas  Idosas,  C halet,  C asa  d e  S aúde  e  R epouso,  D omus  V ida  e  D omus  C lube.       Esta   aleatoriedade   de   nomenclaturas,   sobretudo   resultado   de   decisões   de   marketing   por   parte   dos   promotores,   corresponde   frequentemente   à   tentativa   de   se   posicionarem   atractivamente   num   nicho   de   mercado   em   rápida   expansão   e   ainda   pouco   regulamentado.   De   facto,   caso   existissem   restrições   ou   obrigatoriedades   de   uso   de   certas   denominações   nos   26 equipamentos  habitacionais  para  idosos  (à  semelhança  do  que  acontece  na  hotelaria )  evitar-­‐se-­‐ ia  a  situação  actual  em  que  mesmo  as  listagens  oficiais  (produzidas  pelas  entidades  da  tutela)  são   confusas,  i ncompletas  o u  e rradas.       27 Dado   existirem   já   nomenclaturas   técnicas   definidas   pelo   Ministério   do   Trabalho   e   Segurança  Social  em  2006,  parece-­‐nos  que  seria  da  maior  utilidade  que  elas  fossem  aplicadas  com   rigor   aos   equipamentos   existentes   —ou   pelo   menos   aos   novos   licenciamentos—,   esclarecendo   o   panorama  nacional  dos  equipamentos  habitacionais  para  idosos,  em  prol  do  trabalho  dos  técnicos   do   sector,   dos   investigadores   e   da   população   em   geral   que,   em   caso   de   necessidade,   não   consegue   facilmente   destrinçar   entre   milhares   de   empreendimentos   existentes,   quais   são   os   que   correspondem  a o  m odelo  d e  f uncionamento   q ue  p rocura.     28 Tomando  em  consideração  as  já  referidas  “Respostas  Sociais“  do  MTSS ,  verificamos  que   na   ficha   B1.6,   correspondente   às   Residências,   no   campo   das   “Disposições   Legais   e   Técnicas   Enquadradoras   da   Resposta”   é   indicado   literalmente   que   “Não   existem”,   o   que   poderá   justificar   um  p anorama  t ão  d iversificado,  p ara  n ão  d izer  m esmo,  a leatório.     O   levantamento   que   efectuámos   na   área   da   Grande   Lisboa   e   que   aqui   apresentamos,   revelou   igualmente   q ue   a   d iversidade   n ão   o corre   a penas   a o   n ível   d a   n omenclatura   a doptada   p elos   empreendimentos.  Apesar  de  ser  um  sector  muito  recente  e  ainda  reduzido,  a  heterogeneidade  é   muito   grande:   desde   a   dimensão   física   dos   espaços   ao   modelo   de   funcionamento,   existem   bastantes   variantes,   inclusivé   da   responsabilidade   dos   mesmos   promotores,   que   tentaremos   caracterizar.     Da   análise   feita   aos   empreendimentos   implantados   na   Grande   Lisboa,   concluímos   que   a   sua   natureza   jurídica   não   é   determinante   em   termos   de   qualidade,   quer   dos   espaços,   quer   dos   serviços   disponíveis:   existem   boas   residências   quer   nos   casos   de   promotores   privados   (onde   a   actividade  lucrativa  implica  necessariamente  a  satisfação  das  necessidades  dos  clientes)  quer  nos   promotores  com  fins  não  lucrativos  (IPSS  e  Estado),  nestes  casos  sobretudo  por  razões  de  serviço   social  à  c omunidade.                                                                                                                                         26

Na   hotelaria   a   categoria   dos   estabelecimentos   está   claramente   definida   —e   sujeita   a   prévia   aprovação—   por   padrões   de   conforto  e,  sobretudo,  de  espaços  e  serviços  oferecidos  ao  hóspede.  Deste  modo,  em  função  da  categoria  e  classificação  usada   pelo  empreendimento  hoteleiro,  o  hóspede  sabe  qual  a  expectativa  de  serviço  e  equipamentos  a  que  pode  aspirar  e  exigir.   27

Direcção-­‐Geral   da   Segurança   Social,   da   Família   e   da   Criança,   2006.   Respostas   Sociais   -­‐   Nomenclaturas/Conceitos.   Lisboa:   Ministério  do  Trabalho  e  Segurança  Social. 28

Idem

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94    

Residências   A ssistidas  

 

Referências   B ibliográficas  

Concluímos   igualmente   que   se   confirma   a   regra   de   encontrar   camadas   de   estrato   sócio-­‐ económico   mais   elevado   nos   empreendimentos   privados   (cujas   mensalidades   ou   custos   de   aquisição   são   elevadas)   por   contraponto   a   camadas   sócio-­‐económicas   mais   baixas   residentes   nos   empreendimentos   de   iniciativa   estatal   ou   de   IPSS.   Sendo   regra,   apresenta   no   entanto   as   suas   29 excepções:   os   Recolhimentos   da   Capital,   pela   sua   tradição   histórica ,   albergam   também   pessoas   provenientes  d e  c lasse  s ocial  m édia-­‐alta.       Em   termos   de   dimensões,   verifica-­‐se   uma   grande   variação,   desde   as   3   unidades   habitacionais   num   só   piso   térreo   (Chalets   da   Aldeia   de   Santa   Isabel,   em   Sintra)   até   ao   máximo   legalmente   permitido   das   120   unidades   (Domus   Vida   /   Domus   Clube   Parque   das   Nações,   em   Lisboa)  e m  e difício  d e  1 0  p isos.     A   implantação   urbana   dos   diferentes   empreendimentos   será   motivo   de   análise   futura   pelas  implicações  que  pode  trazer  aos  residentes  na  sua  relação  com  a  cidade.  Poderá  no  entanto,   em  termos  de  levantamento,  dizer-­‐se  já  que  a  inserção  urbana  das  residências  varia  muito:  desde   o   edifício   isolado   em   lote   (urbano   ou   suburbano),   a   moradia   em   alinhamento   de   avenida,   passando   pelo   conjunto   de   unidades   habitacionais   formando   condomínio   fechado,   o   antigo   convento   ou   casa   nobre   totalmente   encrustrados   na   malha   histórica,   as   residências   que   completam   ou   encaixam   em   quarteirões   pré-­‐existentes,   até   às   unidades   habitacionais   integradas   em  e quipamentos  d e  d imensões  e  â mbitos  m ais  v astos.     As   tipologias   arquitectónicas   encontradas   variam   igualmente,   desde   as   de   carácter   mais   doméstico   (com   imagem   de   moradia   ou   chalet),   passando   pelas   que   apresentam   um   carácter   habitacional   urbano   (com   a   imagem   de   edifício   de   habitação   colectiva),   as   que   assumem   uma   lógica   de   condomínio   fechado   (tanto   em   ambiente   urbano   como   suburbano,   com   a   imagem   da   vedação   defensiva   em   redor),   ou   as   que   funcionam   numa   lógica   e   imagem   mais   institucional,   de   equipamento.     A  caracterização  da  comunidade  residente  em  cada  empreendimento  será  sempre  um  dos   aspectos   mais   difíceis   de   obter   se   quisermos   ir   para   além   da   mera   classificação   etária.   Esta   dificuldade   prende-­‐se   obviamente   com   o   facto   de   estarmos   a   tratar   de   um   somatório   de   indivíduos,   com   a   sua   própria   história   de   vida,   para   além   das   suas   inevitáveis   idiossincrasias.   No   âmbito  deste  tipo  de  estudo  interessará  portanto  sobretudo  tentar  categorizar  tipos  de  interesses   e  comportamentos  detectados  na  comunidade  residente,  que  possam  vir  a  ser  influenciadores  das   soluções   arquitectónicas   e   espaciais   —   as   quais,   por   sua   vez,   tentarão   enquadrá-­‐los   e   dar-­‐lhes   respostas  e stimulantes.     Os   serviços   oferecidos   são   muito   díspares,   começando   quase   exclusivamente   no   alojamento   e   alimentação,   até   à   sofisticação   de   muitos   serviços   e   comodidades   internas   (nestes   casos  frequentemente  pagos  à  parte,  em  função  dos  interesses  do  residente).  Porque  a  legislação   é   omissa,   não   se   pode   definir   um   leque   mínimo   de   serviços   exigíveis.   Diríamos   apenas   que,   pela   lógica   específica   das   residências   assistidas,   o   alojamento   terá   que   estar   obrigatoriamente   associado  a o  f ornecimento  d e  a lguns  s erviços  c omplementares.     Há  que  atender  no  entanto  que  a  lógica  por  detrás  do  conceito  das  residências  assistidas   será,   desejavelmente,   a   de   garantir   a   máxima   autonomia   aos   idosos   durante   o   mais   prolongado   período   de   tempo   possível.   Isso   implica   fomentar   o   desempenho   de   tarefas   (AVDs),   a   interacção   social   com   os   restantes   residentes   e   com   os   próprios   familiares   (cuja   ligação   ao   idoso   deverá   ser   valorizada   e   privilegiada),   pelo   que   a   intervenção   dos   funcionários   da   residência   deveria   ser   sobretudo   supletiva   e   feita   com   o   máximo   respeito   pela   individualidade   e   privacidade   dos   residentes.   Desse   ponto   de   vista,   antevêem-­‐se   dificuldades   na   aplicação   do   modelo   em   grandes   comunidades   de   residentes,   num   possível   conflito   entre   rentabilização   económica   e   respeito   por   soluções  individualizadas.                                                                                                                                       29

Segundo  Moreira  da  Silva  (2001,  p.93)  os  Recolhimentos  da  Capital  foram  criados  após  a  implantação  da  República,  em  1910,   para  as  “donas  de  bom  nascimento”.  

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Residências   A ssistidas  

 

Referências   B ibliográficas  

 

Referências  Bibliográficas     Bernard,  S.  L.,  Zimmermann,  S.  and  EcKert,  J.K.,  2001.  Aging  in  Place.  In:  Zimmerman,  Sloane  and   Eckert,  eds.  2001.  Assisted  Living:  needs,  practices,  and  policies  in  residential  care  for  the  elderly.   Baltimore:  T he  J ohn  H opkins  U niversity  P ress.     Colen,   M.   G.,   coord.,   2005.   Carta   de   Equipamentos   Sociais,   vol.   II.   Lisboa:   Santa   Casa   da   Misericórdia  d e  L isboa.     Direcção-­‐Geral   da   Segurança   Social,   da   Família   e   da   Criança,   2006.   Respostas   Sociais   -­‐   Nomenclaturas/Conceitos,  L isboa:  M inistério  d o  T rabalho  e  S egurança  S ocial.     Hawes,   Catherine,   2001.   Introduction.   In:   Zimmerman,   S.,   Sloane   P.D.   and   Eckert,   J.K.,   eds.,   Assisted   Living:   needs,   practices,   and   policies   in   residential   care   for   the   elderly.   Baltimore:   The   John  H opkins  U niversity  P ress.     Heumann,   L.   F.   and   Boldy,   D.P.   eds.,   1993.   Aging   in   Place   With   Dignity:   International   Solutions   Relating  t o  t he  L ow-­‐Income  a nd  F rail  E lderly.  W estport,  C T:  P raeger.     Lawton,  M.P.,  2001.  Foreword.  In:  Zimmerman,  S.,  Sloane  P.D.  and  Eckert,  J.K.,  eds.  2001.  Assisted   Living:   needs,   practices,   and   policies   in   residential   care   for   the   elderly.   Baltimore:   The   John   Hopkins  U niversity  P ress.     Machado,   P.,   2007.   As   malhas   que   a   (c)idade   tece.   Mudança   social,   envelhecimento   e   velhice   em   meio  u rbano.  L isboa:  L NEC.     Neves,  J .M.  c oord.,  2 005.  F rederico  V alsassina  –  H abitar.  C asal  d e  C ambra:  C aleidoscópio.     Patalan,   L.   ed.,   1990.   Aging   in   Place:   The   Role   of   Housing   and   Social   Supports,   New   York:   The   Haworth  P ress.     Plácido,  I.,  Pedro,  J.B.,  Eloy,  S.  2007.  Lares  de  idosos.  Programa  espacio-­‐funcional.  In:  J.V.  Paiva,  I.   Plácido,   F.   Carvalho,   coord.   2007.   Recomendações   técnicas   para   equipamentos   sociais   (RTES)   –   Centros   de   dia.   Novos   estabelecimentos   e   estabelecimentos   existentes.   Versão   final.   Relatório   n.º   397/2007  –  N AU.  L isboa:  L NEC.  ( confidencial)    

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Residências   A ssistidas  

 

Referências   B ibliográficas  

Plácido,  I.,  Pedro,  J.B.,  Eloy,  S.  2007.  Lares  de  idosos.  Programa  espacio-­‐funcional.  In:  J.V.  Paiva,  I.   Plácido,   F.   Carvalho,   coord.   2007.   Recomendações   técnicas   para   equipamentos   sociais   (RTES)   –   Lares  de  idosos.  Novos  estabelecimentos  e  estabelecimentos  existentes.  Versão  final.  Relatório  n.º   398/2007  –  N AU.  L isboa:  L NEC.  ( confidencial)     Regnier,   V.   and   Scott,   A.C.,   2001.   Creating   a   Therapeutic   Environment:   Lessons   from   Northern   European   Models.   In:   Zimmerman,   S.,   Sloane   P.D.   and   Eckert,   J.K.   eds.   2001.   Assisted   Living:   needs,   practices,   and   policies   in   residential   care   for   the   elderly.   Baltimore:   The   John   Hopkins   University  P ress.     Silva,  O .M.,  2 001.  Intervenções  d a  D GEMN.  M onumentos,  1 5,  p p.  9 3-­‐95.     Zimmerman,  S.,  Sloane  P.D.  and  Eckert,  J.K.,  2001.  Assisted  Living:  needs,  practices,  and  policies  in   residential  c are  f or  t he  e lderly.  B altimore:  T he  J ohn  H opkins  U niversity  P ress.       Outras  f ontes:     Ministério  d o  T rabalho  e  d a  S egurança  S ocial,  2 005.  C arta  S ocial.  R ede  d e  s erviços  e   equipamentos.  R elatório  2 005.  [em  l inha]  L isboa:  M TSS.  D isponível  e m:     [consultado  e m  1 5  d e  A bril  d e  2 010]     Direcção-­‐Geral  d a  S egurança  S ocial,  d a  F amília  e  d a  C riança,  2 006.  R espostas  S ociais  –   Nomenclaturas  /  c onceitos.  [em  l inha]  L isboa:  D GSSFC  ( aprovado  p or  D espacho  d o  S enhor   Secretário  d e  E stado  d a  S egurança  S ocial,  d e  2 006.01.19).     Disponível  e m:  < URL:  h ttp://www.cartasocial.pt/  a cessibilidade.php?opc=3>   [consultado  e m  2 2  d e  A bril  d e  2 010]        

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Residências   A ssistidas  

 

Anexo  

Anexo   Programa  de  Trabalhos      

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Residências   A ssistidas  

 

Anexo  

  Projecto   d e   investigação:  

Estudo:   Documento:  

Qualidade  d os  e quipamentos   sociais   Outras  f ormas  d e  h abitar   Residências  a ssistidas   Programa  d e  t rabalhos     António  C arvalho  

Por  f im,  a presenta-­‐se  a  p rogramação  d os   trabalhos  e  u m  c ronograma  d as  t arefas  a   realizar.                            

    I N T R O D U Ç Ã O     O   presente   estudo   desenvolve-­‐se   no   âmbito   do   programa   de   doutoramento   em   Arquitectura   do   IST,   designadamente   sob   a   temática   “outras   formas   de   habitar”   e   tem   enquadramento   no   projecto   de   investigação   programada   do   LNEC   para   o   quadriénio   2009-­‐2012   intitulado   “Qualidade   dos   Equipamentos   Sociais”.   O   principal   objectivo   deste  projecto  de  investigação  é  o  estudo  de   programas   de   exigências   funcionais   que   informem   a   concepção   de   novos   equipamentos   sociais   e   a   adaptação/requalificação   de   equipamentos   existentes.  Nas  tarefas  a  realizar  encontra-­‐se   o  estudo  das  actuais  teorias  e  tendências  de   actuação   da   acção   social   no   apoio   a   diferentes   tipos   de   população-­‐alvo,   nomeadamente   crianças   e   jovens   em   risco,   idosos   e   pessoas   com   deficiência   ou   incapacidade,  por  forma  a  melhor  enquadrar   iniciativas   de   criação   e   requalificação   de   equipamentos.   O   presente   estudo   incide   sobre   a   população   idosa   e   os   tipos   emergentes   de   habitação,   nomeadamente  as  residências  assistidas  que   já   fazem   parte   da   rede   de   serviços   e   equipamentos   contemplados   pela   Carta   Social   [1].   Em   documento   datado   de   2006   [ 2 ],   a   Segurança   Social   actualizou   as   nomenclaturas   e   conceitos   das   respostas   sociais,   contemplando   as   residências   com   o   conceito   de   «resposta   social,   desenvolvida   em   equipamento,   constituída   por   um   conjunto   d e   a partamentos   c om   e spaços   e /ou   serviços   de   utilização   comum,   para   pessoas   idosas,   ou   outras,   com   autonomia   total   ou   parcial».   O   presente   plano   de   trabalhos   está   dividido   em   três   pontos,   que   descrevem   as   tarefas   a   realizar   no   âmbito   do   estudo   em   referência:   1.   conceitos   e   definições;   2.   levantamento   dos   empreendimentos   existentes   na   região   de  L isboa;  3 .  e studos  d e  c aso.  

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1 . C O N C E I T O S   E   D E F I N I Ç Õ E S     As   residências   assistidas   correspondem   a   uma  forma  de  habitar  relativamente  recente   da   qual   interessa   perceber   a   sua   origem   e   evolução   e   eventual   diversidade   de   conceitos  s ubjacentes.     Para   a   prossecução   do   estudo,   deverão   ser   abordados   os   principais   conceitos   que   suportam   a   disseminação   destas   formas   de   habitar  n a  E uropa.   Recursos:  e lementos  b ibliográficos.   Resultados:  t exto  c om  a té  5  p áginas.   Data  d e  e ntrega  d os  r esultados:  2 010-­‐04-­‐18   2 .  

L E V A N T A M E N T O   D O S   E M P R E E N D I M E N T O S   E X I S T E N T E S   N A   R E G I Ã O   D E   L I S B O A  

  As   residências   assistidas   têm   uma   presença   recente   em   Portugal,   tendo-­‐se   tornado   mais   visíveis   através   da   promoção   de   empreendimentos   privados   de   luxo,   que   são   explorados   c om   f ins   l ucrativos.   A   C arta   S ocial   [2]   a ssinala   q ue   c erca   d e   5 0%   d as   r esidências   existentes  s e  l ocalizam  n o  d istrito  d e  L isboa.     Neste   ponto,   pretende-­‐se   fazer   um   levantamento   tão   exaustivo   quanto   possível   das   estruturas   residenciais   para   idosos,   públicas,   privadas   ou   particulares   de   solidariedade   s ocial,   q ue   s e   e nquadrem   n o(s)   conceito(s)   de   residência   assistida   referido   no   ponto   1.   Este   levantamento   cingir-­‐se-­‐á   à   região  de  Lisboa  e  deverá  incluir,  no  mínimo:   identificação,   localização,   n.º   total   de   residentes,   n.º   de   residências,   tipologia   dos   edifícios   (edifícios   de   habitação   colectiva,  

 

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Residências   A ssistidas  

 

Anexo  

habitações   unifamiliares),   ano   de   início   do   funcionamento,  e lementos  f otográficos.   Recursos:  e lementos  b ibliográficos,  internet,   visitas  a os  locais.   Resultados:  a )  lista  d os  e mpreendimentos  e   b)  r espectivas  f ichas  d e  c aracterização.   Data  d e  e ntrega  d os  r esultados:  a )  2 010-­‐05-­‐ 09  e  b )  2 010-­‐06-­‐06.    

e  f uturos  e studos  d o  N úcleo  d e  p esquisa   (NAU/LNEC).   As  p rincipais  f ontes  a  c onsultar  s ão:   documentação  b ibliográfica  e xistente  n o   LNEC,  c om  r elevo  p ara  o s  e studos  m ais   próximos  d os  o bjectivos  d o  e studo;   documentação  e  o utras  f ontes  a  f ornecer   pelo  o rientador;  b ibliografia  e strangeira  e   outra  informação  a cessível  a través  d a   Internet.    

3 .   E S T U D O S   D E   C A S O     Após  o  levantamento  r ealizado  n o  p onto   anterior,  s eleccionar  e mpreendimentos  ( no   mínimo,  d ois)  p ara  e studo  e m  m aior   profundidade,  p or  f orma  a  c aracterizar  1 )  o s   residentes,  2 )  a s  t ipologias  h abitacionais  d as   residências  e  3 )  o s  s erviços  “ de  a ssistência”   às  r esidências.   Recursos:  v isitas  a os  locais,  d ados  f ornecidos   pelas  d irecções  d os  e mpreendimentos  e   eventuais  e lementos  d e  p rojecto.     Resultados:  f ichas  d e  c aracterização  e spacio-­‐ funcional  d os  e mpreendimentos.   Data  d e  e ntrega  d os  r esultados:  2 010-­‐09-­‐07.    

R E F E R Ê N C I A S     [1]   MSST  –  C arta  S ocial.  R ede  d e   serviços  e  e quipamentos.  R elatório  2 005.   [em  l inha]  D isponível  e m  < URL:   http://www.cartasocial.pt/acessibilidade.ph p?opc=5>   [2]   DGSSFC  –  R espostas  S ociais  –   Nomenclaturas  /  c onceitos.  L isboa:  D irecção-­‐ Geral  d a  S egurança  S ocial,  d a  F amília  e  d a   Criança,  J aneiro  2 006  ( aprovado  p or   Despacho  d o  S enhor  S ecretário  d e  E stado  d a   Segurança  S ocial,  d e  2 006.01.19).  D isponível  e m    

                       

P R O G R A M A Ç Ã O   D O S   T R A B A L H O S     O  e studo  t em  a  d uração  d e  u m  s emestre   académico,  p elo  q ue  a  p rogramação  t em  q ue   ter  u m  c umprimento  m uito  r igoroso.     Data  d e  início:  2 010-­‐04-­‐01   Data  d e  c onclusão:  2 010-­‐09-­‐30    

ABR  

MAI  

JUN  

JUL  

AGO  

SET  

tarefa                                                   1   tarefa                                                   2   tarefa                                                   3  

Lisboa,  LNEC,  31  de  Março  de  2010  

   

Isabel  Plácido   F O N T E S   D E   I N F O R M A Ç Ã O  

Doutora  em  Arquitectura  (FAUP)  |  Investigadora   Auxiliar  do  LNEC  [email protected]  |  tel.  351   218443516  |  fax  351  218443028   Laboratório  Nacional  de  Engenharia  Civil  –  Núcleo  de   Arquitectura  e  Urbanismo      |    Av.  do  Brasil,  n.º  101    |     1700-­‐066    L  I  S  B  O  A    

  Os  t rabalhos  d evem  d ar  s ignificativa   importância  à  r ecolha  e  t ratamento  d a   informação,  a  f im  d e  q ue  e la  p ossa  t ambém   ser  ú til  p ara  o s  o utros  m embros  d o  p rojecto  

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Residências   A ssistidas  

 

Anexo  

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