(Resumo-NEAM) Agostinho de Hipona e as representações do Além como lugar de castigo e Punição.pdf

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Primeiro Encontro de Pós-Graduação do NEAM

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17 e 18 de Novembro de 2016

Av. Dom Antonio, 2100. Bairro: Parque Universitário. 19806-900 - Assis, SP, (18) 3302-5800.

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Faculdade de Ciências e Letras de Assis

REITORIA Reitor: Julio Cezar Duringan Vice-Reitor: Eduardo Kokubun DIREÇÃO DO CAMPUS Dra. Andrea Lúcia Dorini de Oliveira Carvalho Rossi Dra. Cátia Inês Negrão Berlini de Andrade

CHEFIA DO DEPARTAMENTO Prof. Dr. Paulo Henrique Martinez Dr. Áureo Busetto

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO Dra. Lúcia Helena Oliveira Silva

APOIO Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior

CAPA, DIAGRAMAÇÃO E REVISÃO Isadora Buono de Oliveira Germano Miguel Favaro Esteves

REALIZAÇÃO Faculdade de Ciências e Letras de Assis

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CAPES

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Núcleo de Estudos Antigos e Medievais NEAM Departamento de História Programa de Pós-Graduação em História Sessão Técnica de Apoio ao Ensino Pesquisa e Extensão STAEPE

COORDENAÇÃO GERAL DO EVENTO Dra. Andrea Lúcia Dorini de Oliveira Carvalho Rossi Dr. Germano Miguel Favaro Esteves (Pós-Doutorando- UNESP-Assis)

COMISSÃO ORGANIZADORA

Dra. Andrea Lúcia Dorini de Oliveira Carvalho Rossi Prof. Dr. Ivan Esperança Rocha Dr. Germano Miguel Favaro Esteves Me. Isadora Buono de Oliveira ( Doutoranda - FCL/UNESP-Assis)

COMISSÃO CIENTÍFICA

Dra. Amanda Giacon Parra Dra. Ana Paula Magalhães ( USP) Me. Benedito Inácio Ribeiro Júnior Dr. Fernando Mattiolli Vieira Dr. Guilherme Queiroz de Souza- UEG Dra. Margarida Maria de Carvalho (UNESP-Franca) Prof. Dr. Milton Carlos Costa ( UNESP/Assis ) Dr. Nelson de Paiva Bondioli Dr. Ronaldo Amaral Me. Lígia Cristina Carvalho ( Doutoranda FCL /UNESP-Assis) Dr. Ruy de Oliveira Andrade Filho ( UNESP/ Assis ) Dra. Terezinha Oliveira (UEM )

SECRETÁRIAS DO DEPARTAMENTO

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Clarice Gonçalves Regina Lúcia Gonçalves Truchlaeff

SECRETARIA DO EVENTO

Thiago Henrique Sampaio

EQUIPE DE TRABALHO Abner Alexandre Nogueira Amanda Adrielli Ribeiro Dos Anjos Bruno Do Prado Pascoal Esther Salzman Castellano Eulla Fernandes Alves Leal Felipe Thiago dos Santos Flávio Henrique Martins Vernaschi Isabelle Castilho Thales Riceli Oliveira

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PROGRAMAÇÃO

Quinta-feira - 17 de Novembro 8:00 às 16:30 - Credenciamento dos inscritos Manhã 8:00 às 10:00 Minicursos 10:30 12:00- Conferência Abertura- Dr. Ronaldo Amaral - " O neoplatonismo de Agostinho de Hipona e as raízes da cosmovisão cristã. A ressignificação da filosofia antiga a serviço da revelação bíblica e cristã " Dr. Germano Miguel Favaro Esteves- Entre o diabo e a destra vingativa: o imaginário ligado ao mal nos relatos hagiográficos Hispano Visigodos ( séc VII)

Tarde 14:00 16 :00- Mesa Redonda- O NEAM e o Medievo Dr. Guilherme Queiroz de Souza- UEG Me. Lígia Cristina Carvalho ( Doutoranda FCL UNESP/ Assis) Dra. Terezinha Oliveira (UEM)

16: 30 18:00- Comunicações

Noite 19:20 21:00- Mesa -Redonda- Poder, Cultura e Religião no Medievo Dra. Ana Paula Magalhães ( USP) Primeiro Encontro de Pós-Graduação do NEAM

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Prof. Dr. Milton Carlos Costa ( UNESP/Assis ) A confirmar Dr. Ruy de Oliveira Andrade Filho ( UNESP/ Assis )

Sexta- Feira - 18 de Novembro Manhã 8:00 às 10:00 Minicursos 10:30 12:00- Mesa- Redonda- Antiga- O NEAM e a Antiguidade Dra. Amanda Giacon Parra Me. Benedito Inácio Ribeiro Júnior Me. Isadora Buono de Oliveira ( Doutoranda Unesp/Assis ) Tarde 14:00 16 :00- Mesa- Redonda-

Epigrafia

Prof. Dr. Ivan Esperança Rocha Dr. Fernando Mattiolli Vieira 16: 30 18:00- Comunicações

Noite 19:20 21:00- Conferência Antiga Encerramento- Dr. Nelson de Paiva Bondioli O panegírico de Trajano ou a vituperação de Domiciano ?

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sua interpretação e as características que o tornam integrante da Literatura JudaicoApocalíptica, bem como sua relevância para os estudos do Cristianismo Primitivo.

Agostinho de Hipona e as representações do Além como lugar de castigo e Punição

José Walter Cracco Junior (UFMS- Universidade Federal de Mato Grosso do Sul)

Este trabalho tem por intuito analisar alguns escritos de Agostinho de Hipona que cuidam das representações imaginárias de punição e castigo no além. Tal representação projeta a nível literário, por meio do imaginário, que é sempre coletivo, as ideias e as percepções do período sobre a moral, a ética, e as relações sociais tidas como normativas em função, sobretudo, dos imperativos da moral religiosa, não só transformadas em dogmas, mas experimentadas pelas pessoas. A melhor demonstração é a literatura que cristaliza, em situações e símbolos imaginários, a culpa, o medo, o terror personificado em seres e lugares. Desse modo, nosso olhar olhar do historiador irá recair sobre o modo como o Bispo de Hipona trabalhou em seu tempo as representações de punição/castigo no além, o além infernal. As representações se destinavam muitas vezes, senão em sua maioria, sobretudo os manifestados na vida sociocultural (Pegueroles, 1972). Assim, se torna aquiescente ao trabalho do historiador vislumbrar o que a literatura patrística pode nos proporcionar no que concerne ao imaginário, as representações fantásticas que ressoam no sociocultural da sociedade e muitas outras. Desta forma, no que diz respeito a nossa pesquisa, os textos literários patrísticos são importantes, sobretudo, para se conceber as existências mais crassas e vívidas das pessoas, tal como elas pensavam, sentiam e simbolizavam o mal e a culpa; concretizando-as nas representações do imaginário, na arte, na literatura poderiam dar conhecer à história uma realidade tão o mais viva do que aquela representada pelas narrativas das fontes ditas oficiais, como as normativas eclesiásticas para o período. No entanto, nos atemos a fontes que, embora utilizadas posteriormente para edificar a normativa eclesiástica, nasceriam daquela esfera mais ligada a razão sensível, aos sentimentos de um homem que representaria em grande pedida os homens mais ilustrados de seu período, mas também a todos ligados por um mesmo sentimento comum: uma cosmovisão cristã. Agostinho de Hipona é este homem e seus Sermões e Confissões são as fontes mais denotativas do que vimos afirmando. Das várias obras escritas optamos, além das Confissões e Sermões já mencionados, os seguintes escritos em seus excertos específicos e no interior deles, alguns capítulos e -nos sobre estes escritos do bispo de Hipona temos, no entanto, que nos ater àquelas passagens acerca do Além infernal como punição aos pecadores, pois esta vem sendo a força motriz de nossa pesquisa. E entendemos o próprio Além infernal sendo aquele que o próprio homem concebe em seu mundo vivido e que

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por desmaios, sonhos e construções imaginárias o carrega para um mundo além do humano (Amaral, 2013).

Uma Galiza Mágica: a religiosidade manifesta nos cultos, deuses e superstições (Século VI) Juliana Bardella Fiorot (Faculdade de Ciências e Letras UNESP/Assis) Esta comunicação tem como propósito apresentar as principais formas de religiosidade praticadas na Galiza do século VI. Procuraremos demonstrar a diversidade de cultos, simbolismos, deuses e superstições presentes na sociedade galega e que possuíam estreita vinculação com os elementos naturais, promovendo uma íntima ligação entre homem e natureza garantindo a manutenção da ordem cotidiana. Tal sistema religioso apresentavase extremamente enraizado na Galiza, haja vista sua presença desde tempos pré-históricos entre os habitantes da região. Acrescentamos ainda o fato de que estas formas de religiosidade têm origens complexas sendo oriundas, principalmente, das sociedades celta e romana. Nossa análise estará assentada no sermão De correctione rusticorum, escrito no século VI por Martinho, bispo de Braga, que condena várias práticas religiosas cultuadas pelos galegos do período, permitindo-nos, assim, empreender um estudo mais detalhado destas crenças, bem como sua funcionalidade social. Tal obra está inserida no contexto de organização e consolidação da Igreja Católica no território galego, portanto o bispo de Braga preocupou-se em produzir um escrito voltado a instrução pastoral que o auxiliasse em sua tarefa evangelizadora. Todavia, observaremos que o peso do sagrado impregnado na paisagem e servindo a diferentes funções não será suplantado pelas ações do catolicismo, obrigando este último a adaptar-se a estas crenças para ser melhor aceito entre os galegos.

O pensamento Esotérico Islâmico. Séculos VII a XII d.C.

Matheus Melo Barcelos (Faculdade de Ciências e Letras UNESP/Assis)

O pensamento esotérico compreende a busca pela interiorização dos mistérios divinos ou ensinamentos revelados. Presente em diversas religiões, propuseram uma retomada de preceitos e práticas do qual entende ser a forma mais próxima de galgar as realidades divinas. No Islã, o pensamento esotérico tem sido muito forte. Composto por grupos e pessoas que almejavam compreender os desejos divinos expressos no Corão, colocandoos em prática através da iluminação feita no coração. O período histórico compreendido

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