Resumo sobre o Mito da Globalização e do Estado Europeu segundo Bordieu

October 15, 2017 | Autor: Mácia Hora | Categoria: Sociología, Astronomia
Share Embed


Descrição do Produto


UNIVERSIDADE FEDERAL DO SUL DA BAHIA UFSBA CAMPUS SOSIGENES COSTA
MATRICULA 201400580














ANTONIO TEIXEIRA BATISTA



RESUMO DO TEXTO DE PIERRE BORDIEU








Sob a orientação da professora Conceição Moretti do Componente Curricular Língua Território e Sociedade Curso de ABI noturno na UFSB.












PORTO SEGURO
2014


SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 3
RESUMO 4
CONCLUSÃO 6
REFERÊNCIAS 7
























INTRODUÇÃO


O resumo a seguir fala das criticas do filosofo Pierre Bordieu contra as ideias neoliberais oriundas dos Estados Unidos e Inglaterra que disseminada na França e em outros países europeus forja-se de forma "convencionada".
Em seguida é feita uma analogia com texto de Kant "A ilustração" que fala sobre a emancipação do individuo. Nesse caso a emancipação política dos indivíduos no processo de educação diante da realidade atual sobre a globalização. E o texto suscita quais seriam os aspectos positivos e negativos dessa globalização que o Bordieu apenas evoca como negativa e destrutiva e desconsidera outros fatores que possibilitaram novas maneiras de se ensinar como as tecnologias.

















RESUMO: O MITO DA GLOBALIZAÇÃO E A EDUCAÇÃO

O texto de Pierre Bordieu trata do "mito da globalização" sob a égide do pensamento neoliberal. Bordieu critica as ideias que envolvem o discurso pró neoliberalista que veiculado por inúmeros intelectuais visa assumir uma forma de pensar "hegemônica" e convencionada. Nesse "discurso" neoliberal o autor aponta o Estado como ator que ora passivo aos anseios das classes dominantes também mostrasse autonomia quanto mais longa for sua história.
Segundo o autor a globalização enlaça os diversos Estados sob as garras das ideias neoliberais que focalizam a economia e os sistemas de produção e financeiro como um fim da existência da política e que relega as questões sociais como não fundamentais, uma vez que os "privilegiados" do sistema capitalista seriam "imunes" as mazelas sociais.
Estes Estados definiriam de alguma forma seus privilegiados e aqueles que serão os excluídos. A pobreza emergiria como um "merecimento" por parte daqueles que não são bem educados, que não possuem boa formação ou que sejam "emancipados"* pela natureza,compara-se essa forma de pensar aos postulados darwinistas que afirmam sobre a seleção natural das espécies, assim haveriam aqueles que são os "selecionados" pela natureza,uma vez que a educação é um dever do Estado para com seus cidadãos, logo esse seriam os "selecionados pelo Estado" isso que reforçaria as ideias marxistas sobre o poder das classes dominantes refletido nas políticas publicas que não promovem a "emancipação" dos individuo.
De acordo com Bordieu os países ricos com seus modelos e arquétipos contribuiriam com as praticas desprovidas de preocupação social e moldaria o mundo tal qual hoje onde uma ínfima minoria possui acesso as boas condições para formação cidadã. A educação também entra no bojo dessas desigualdades quando vista pelo aspecto da dominação das classes,da formatação cognitiva sobre aqueles que são preparados para liderar e os demais para servir. Nesse ponto o mito da Globalização hegemônica imporia para uma humanidade cada vez mais populosa quais seriam os critérios para o ser produto das escolas e universidades com ingressarem no mercado de trabalho.
A emancipação tal qual inferida por Kant dentro dessa visão pessimista do Pierre Bordieu surge como uma forma de posicionamento do individuo frente ás imposições do modelo globalizado de educação que segrega ao invés de incluir e emancipar. Por esse viés de Bordieu os atores (comunidades, pais e mestres, alunos, escolas, universidades etc) envolvidos no processo da educação consolidariam a maturidade política diante desse discurso perverso da "Globalização" decidindo adotar metodologias, conteúdos e praticas pedagógicas que permitam o individuo entender sua própria realidade social e assim reivindicar do Estado aquilo que lhe confere de direito.
Contudo a globalização é mencionada pela ótica de Bordieu apenas de forma negativa nas relações sociais de classes, e desconsidera possíveis elevação de indivíduos para classes médias e que a educação aliada aos recursos tecnológicos possibilitaram a formação acadêmica, que antes seria inviável.



























CONCLUSÃO


O resumo sobre o mito da globalização traz a tona questões do papel da educação no ambiente globalizado que precisam ser discutidas com mais acuidade e relevância. Bordieu mapeia as diferenças sociais presentes nas escolas e em toda a sociedade, e critica que as ideias neoliberais sejam vistas de maneira banalizadas como o óbvio a ser praticado sem existir outras políticas não liberalistas.
E com também apartir da reflexão kantiana sobre a "emancipação" dos indivíduos o resumo faz uma ponte para indicar a postura e as praticas das pessoas envolvidas nos processos da educação nesse contexto globalizado.




















REFERÊNCIAS
Contrafogos: Táticas para enfrentar a invasão neo-liberal/ Pierre Bourdieu; tradução Lucy Magalhães. — Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1998 .Tradução de: Contre-feux: propôs pour servir à la résistance contre l'invasion néo-libérale.



















7










Lihat lebih banyak...

Comentários

Copyright © 2017 DADOSPDF Inc.