REUNIOES ASSEMBLEIAS ECLESIASIS trabalho para corrigir

July 4, 2017 | Autor: M. Virginio | Categoria: Estudos do Novo Testamento
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REFLETINDO...

Ao introspectarmos neste ensaio paulino acerca das cartas escritas por Paulo, à comunidade de corinto, constatamos algo inusitado. Inusitado não por se tratar de ensaio com princípios exegéticos, mas, por percebermos que os estudos teologais requerem muito mais que: livros, mídias, dicionários específicos, professores clérigos ou leigos, instituições religiosas ou laicas. Tudo subsidia, mas não discerne, mas não apresenta o genuíno do . Alcançaremos se o que pensamos, falamos e escrevemos for agradável aos olhos de Deus.
Como fazer?
A orientação é simples.
O caminho de mão única; não procurar atalhos, pois são enganadores; invocar o espírito santo, para: iluminar, classificar, discernir, fortalecer, em fim, dar-nos a compreensão do que precisa ser captado, ou seja, o que está subjacente no discurso. E tudo isso sobre o manto de Nossa Senhora. Com certeza, temos. Sem esta peregrinação, o texto produzido não motivará ao leitor lê-lo; as ideias do texto são gélidas, pensamentos frígidos, autoridade de autoria parda.
Pensamos que tais sensações – frigidez, palidez... – não tenham rondado Paulo enquanto escrevia suas cartas. Ao ler seus escritos, nos perdemos no tempo e no espaço, fazendo a experiência do êxtase do amor de Paulo por Deus e seu Filho. Em missão, sempre preocupado com o povo de Deus, porque temia que caíssem em desgraça no translado a Roma como prisioneiro, condenado a morte, prega o evangelho ao povo, nas cidades em que o cortejo passava. Paulo entendia que seu martírio é a porta de entrada para o céu, que o leva aos braços de Deus.
Como exercício intelectivo teologal, aprendemos que tudo realizado em torno de Curso tem como ideia principal, a criação do homem como preparação para a vinda do Salvador. Nessa vinda, ele assume a natureza humana, o qual é chamado de Jesus de Nazaré, e a natureza divina, cognominado Filho de Deus. Além disso, aprendemos também, os princípios básicos da fé: vive-la em sua plenitude, glorifica-la em ações missionarias, evangelizadoras, ter cuidado com as heresias, e procurar no Cristo, a fonte de vida e Salvação.


2 FAÚLHAS HISTÓRICAS DAS EPÍSTOLAS DE SÃO PAULO AOS CORÍNTIOS
Os estudiosos epistolares, a exemplo de: Bosch (2002), Murphy-O'Connor (2004), Carrez et al (2008), Swindoll (2003), Bover ( 2008), Ehrman (2008) entre outros, comungam com Carrez et al (1987, contra capa) na afirmativa das epístolas serem "reflexo e testemunhas da expansão do cristianismo do I século". Além disso, enfatizam da importância dessa grande via de comunicação (daquela época), ter sido utilizada entre as comunidades, como meio de dissiminação do - olhar Novo no cristianismo - sob a ótica das epístolas paulinas.
O apóstolo Paulo escreve diversas cartas às comunidades por ele criadas, cognominadas de comunidades paulinas. Dentre as geradas em tempo de missão, destacamos à comunidade de Coríntios, a qual dedica duas epístolas. Na primeira carta aborda cinco (5) temáticas, em forma de discurso: "os grupos 1Cor 1-4; a santidade 1Cor 5-7; as reuniões 1 Cor 8-11; os carismas 1Cor 12-14; a ressurreição 1Cor 15" (BOSCH, 2002, p.183, 184, 186, 189, 191). Enquanto que, na segunda, escreve sobre os problemas existentes. Problemas estes, desvelados em tempo de tramitação da primeira para a segunda epístola. Na esteira dessa barreira temporal, este estudo se acopla fazendo recorte quantitativo das epístolas dedicadas a comunidade supracitada (campo de estudo), em que, focaremos nossos olhares a carta 1Cor 8-11, onde escreve acerca das reuniões eclesiais ( denominadas pelo povo primitivo de assembleias).

3 REUNIÕES ECLESIAIS (1Cor 8-11)

Eram costumes dos povos primitivos realizar reuniões (assembleias) semanais. Tais reuniões eram compostas pelos membros de coríntios, cujo tema tinha como pano de fundo a edificação cristã da comunidade. Para cada dia da semana, uma temática era trabalhada nas assembleias eclesiais. A finalidade dessa estratégia era para: assegurar as relações sociais; mitigar os problemas existentes no cotidiano; ratificar os princípios cristãos da comunidade, entre outras coisas.
Nas assembleias abordavam os seguintes temas:
A carne sacrificada aos ídolos (capítulos 8-10).
As reuniões cristãs (11, 2-34).
Bosch (2002) contextualiza os capítulos 8; 9; 10 como uma composição unívoca, mas, em estrutura tripartite – cabeça, tronco e membros. O autor em epígrafe entende que essa fragmentação presente na Bíblia é uma forma pedagógica para uma melhor compreensão do que o discurso quer desvelar, (o que justifica a univocidade textual). Eles não se separam, nem se desconectam, porque a junção articulativa assegura esta unidade, a que Bosch (2002, p.186) vai cognominar de "colocação, digressão e solução". Uni-se a esses capítulos o 11, que na visão do aludido autor é um capítulo conglomerado de dois blocos diversos. Exemplo: "vv.2-16, o qual aborda sobre o véu das mulheres, usado para identifica-las como cristãs e os vv.17-34, que dispõe acerca da eucaristia" (BOSCH, 2002), entre outros. O que nos induz a conclusão de uma só carta, sem divisões e sem subdivisões. Porém, há um ponto convergente, que de uma forma ou de outra, encontram-se nos quatros (4) capítulos – 8; 9; 10; 11 – denominada de culto cristão. Em nossas reflexões, percebemos que há uma linha tênue perpassando na essência desses capítulos, nos levando à conclusão de uma pseudo unicapitularização.
Paulo convida a viver constante e perseverante na fé e anuncia Evangelho de Jesus Cristo. Mostra-se como exemplo, guardar solidariamente para o bem da comunidade. Esse, evangelizar é dar um sentido cristão, vendo-os como meio para seguir melhor e mais fielmente Jesus e entender o Reino de Deus na sociedade.
A perseverança implica estabelecer prioridades e esforçar-se para alcançar as metas fixadas, mesmo que o desânimo e o cansaço apareçam.
Paulo se dedicou ao anúncio querigmático da Palavra, gerando e renovando o desejo à pessoa de Jesus Cristo, através da fé e conduzido pelo poder do Espírito Santo, tendo como objetivo evangelizar e formar a Comunidade Eclesial na cidade de Corinto.
O apóstolo teve o desejo e a necessidade de escrever a Primeira Carta aos Coríntios, estimulando-os à unidade. Isto porque a comunidade passava por momentos de desesperança, havendo divisões com diferentes líderes, desordem por influência dos cultos pagãos e separação dos cristãos ricos e pobres na celebração eucarística.
O conhecimento se expande conectado ao Amor que sempre edifica e faz a cada dia uma obra solida na comunidade. Tendo fé e conhecimento, sabemos que os ídolos nada podem fazer. No entanto, para não ser alvo de escândalo a precaução é melhor providência em atos, isto afasta os fantasmas da dúbia compreensão.
A CARNE SACRIFICADA IMOLADA AOS ÍDOLOS (1Cor. 8,1)



3.2 AS REUNIÕES CRISTÃS (1Cor 11, 2-34)
Passa a mensagem de forma profunda sobre a importância da informação a ser guardada. A hierarquia proclamada com DEUS na cabeça, a forma como o homem e a mulher comportam. Em 1Cor 11,7 " homem, imagem da glória de DEUS ao passo que a mulher é glória do homem ". A mulher manifesta a presença de DEUS ao homem e por sua vez faz a recíproca ser verdadeira, por ele ser a presença de DEUS na vida dela, e juntos ficarem na presença de DEUS.
3.3 O VÉU
O véu nas cabeças das mulheres cristãs era o símbolo do seu poder profético e carismático, não era um sinal de submissão e sim de liberdade: ela podia profetizar a vontade, sem correr o risco de serem confundida com uma prostituta sagrada, que dançavam soltando os cabelos no tempo de Afrodite e de outros deuses. (BORTOLINI 2008, p.54).
O véu era usado como símbolo. Na aparência, através das vestes percebemos quem se respeita como servo de DEUS, onde temos como nosso corpo o templo do Espirito Santo.

3.4 EUCARISTIA (1Cor 10,16)
"Celebrar a eucaristia é entrar em comunhão com Jesus Cristo, a rocha que sustenta a caminhada da comunidade na conquista da liberdade e da vida. Quem dela participa coloca-se radicalmente contra toda espécie de idolatria." (BORTOLINI, 2008, p.50).
No cristianismo aprendemos que Jesus Cristo, filho de DEUS, em sua ultima ceia partiu o pão e os abençoou, do mesmo modo, fez com o vinho. Como DEUS permanece presente entre nós em espirito e verdade, com o seu corpo santificado para alimentar espiritualmente quem tem fome.
Paulo nos apresenta a celebração da Eucaristia como fonte de fraternidade no emprego dos carismas e no compartilhar os bens para o bem do Corpo de Cristo.
A participação nesse sacramento nos une a Jesus Cristo, ilumina nosso caminho como discípulos seus e nos alimenta e fortifica para viver em serviço e entrega, assim diz Paulo.
Como naquela época o povo fora chamado a viver , nós, hoje, também somos. E como dantes Paulo fora o exemplo, hoje ele, ainda, continua a ser aquele que redesenhou o modo de viver plenamente o amor salvífico de Cristo.































REFERÊNCIAS


BORTOLINI, J. Como ler a primeira carta aos Coríntios. Ed. Paulus: São Paulo/SP. 2008.

BOSCH, J. S. Escritos Paulino. Ed. Ave-Maria:São Paulo/SP. 2002.

BOVER, J. M. TEOLOGÍA DE SAN PABLO. Ed. Biblioteca de Autores Cristianos: Madrid/ES. 2008.

CARREZ, M. et al. As cartas de Paulo, Tiago, Pedro e Judas. Ed. Paulus, São Paulo/SP. 2008.

EHRMAN, B. D. PEDRO, PAULO E MARIA MADALENA: a verdade e a lenda sobre os seguidores de Jesus. Ed. Record: São Paulo/SP. 2008.

HAWTHORNE, G. F.; MARTIN, R. P.; REID, D. G. (Orgs.). Dicionário de Paulo e suas cartas. Ed. Paulus:São Paulo/SP. 2008.

MURPHY-O'CONNOR. J. Paulo – biografia crítica. Ed. Loyola: São Paulo/SP. 2004.

SWINDOLL. C. R. Paulo: um homem de coragem e graça. Ed. Mundo Cristão: São Paulo/SP. 2003.





As divisões na Bíblia surgiram em tempo intercambial de tradução da Bíblia escrita na língua grega para septuaginta (vulgata).

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