REUTILIZANDO AS SACOLAS PLÁSTICAS NA LOGÍSTICA REVERSA DE MEDICAMENTOS

May 29, 2017 | Autor: L. da Silva Soares | Categoria: Reverse Logistics Environmental Impact, Plastic Bags, Sustainability, expired medications
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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO, LICENCIAMENTO E AUDITORIA AMBIENTAL. LUIZ FERNANDO DA SILVA SOARES

REUTILIZANDO AS SACOLAS PLÁSTICAS NA LOGÍSTICA REVERSA DE MEDICAMENTOS.

Sorocaba 2013

LUIZ FERNANDO DA SILVA SOARES

REUTILIZANDO AS SACOLAS PLASTICAS NA LOGISTICA REVERSA DE MEDICAMENTOS.

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção do título de Especialista em Gestão, Licenciamento e Auditoria Ambiental. Orientador: Sarah Chokr Montanari

Sorocaba 2013

SOARES, Luiz Fernando da Silva. Reutilizando as Sacolas Plásticas na Logística Reversa de medicamentos: 2013. 20 folhas. Trabalho de Conclusão de Curso Especialização em Gestão, Licenciamento e Auditoria ambiental – Centro de Ciências Empresariais e Sociais Aplicadas, Universidade Norte do Paraná, Sorocaba, 2013.

RESUMO

Toda atividade humana gera algum tipo de resíduo que pode causar um impacto negativo ao meio ambiente, gerando poluição se não for corretamente tratado. Uma parte desses resíduos são materiais perigosos e contaminados que podem causar graves problemas de saúde para as pessoas, através da contaminação do solo, da água e do ar. Outro problema que também merece uma atenção maior no seu descarte são os remédios vencidos, as sobras e suas embalagens que são jogados no lixo comum pela maioria das pessoas. Uma das opções para resolver esse problema é a Logística Reversa e para incentivar e facilitar sua aplicação este trabalho propõe a reutilização das sacolas plásticas que embalam os produtos vendidos nas farmácias. Por suas qualidades e praticidade o plástico é um produto versátil, barato, não contaminante e que pode ser reutilizado e reciclado em 100% na sua maioria. Neste artigo vamos apresentar um novo modelo de utilização para as sacolas plásticas partindo do principio de que elas devem ser reutilizadas para levar os resíduos contaminados de volta para a farmácia onde terá um destino correto. Foi utilizado o método de pesquisa bibliográfico para demonstrar que a mudança na forma de utilização das sacolas plásticas pode ajudar na aplicação da Logística Reversa de medicamentos vencidos e suas embalagens pós-consumo Domiciliar.

Palavras-Chave: Sacolas Plásticas, Logística Reversa, Medicamentos Vencidos, Sustentabilidade.

SOARES, Luiz Fernando da Silva. Reusing plastic bags on reverse logistics of medicines: 2013. 20 folhas. Trabalho de Conclusão de Curso Especialização em Gestão, Licenciamento e Auditoria ambiental – Centro de Ciências Empresariais e Sociais Aplicadas, Universidade Norte do Paraná, Sorocaba, 2013.

ABSTRACT

Every human activity generates some kind of waste that can cause negative impact to the environment, causing pollution if not properly treated. The portion of these wastes are hazardous and contaminated materials that can cause serious health problems for people through contamination of soil, water and air. Another issue that also deserves greater attention in their disposal are expired medications, leftovers and packaging that are thrown in the trash by most people. One option to solve this problem is the Reverse Logistics and to encourage and facilitate their application this work proposes the reuse of plastic bags to pack the products sold in pharmacies. For their qualities and convenience plastic is a versatile, inexpensive, non-polluting and can be recycled and reused at 100% for the most part. In this article we present the new model to use plastic bags starting from the principle that they should be reused to carry contaminated waste back to the pharmacy where you will have the correct destination. We used the method of research literature to demonstrate that the change in use of plastic bags can help in the application of Reverse Logistics of expired drugs and their post-consumer packaging Household. Keywords: Plastic Bags, Reverse Logistics, expired medications, Sustainability.

SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 1 2 DESENVOLVIMENTO ............................................................................................. 5 3 CONCLUSÃO ........................................................................................................ 13 REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 16

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1 INTRODUÇÃO Um dos maiores problemas enfrentados pela sociedade mundial é o destino dos resíduos gerados pelas atividades humanas e empresariais e agravadas pelo excesso de consumo. O crescente interesse em implantar sistemas de coleta seletiva está diretamente ligado à percepção dos ganhos diretos e indiretos que esse sistema pode proporcionar para os municípios e para as pessoas em geral. As pessoas procuram adquirir uma consciência ambiental que venha a alcançar a sustentabilidade e com isso promover as mudanças no comportamento das autoridades e das empresas. A cobrança por formas de produção sustentável e mais limpa vem exigindo um conhecimento cada vez maior dos sistemas de produção e de destino final dos Resíduos Sólidos Urbanos. Sustentabilidade é um termo usado para associar a crescente conscientização de que é preciso utilizar novas formas de promover o crescimento econômico, sem destruir o meio ambiente, sem sacrificar o bem estar das pessoas hoje e das próximas gerações. Bacchi (2011) destaca ainda que a base da sustentabilidade está no tripé, desenvolvimento econômico, responsabilidade social e preservação do meio ambiente, isto é, o lucro, as pessoas e o planeta. O fortalecimento da consciência ambiental é importante no desenvolvimento de ações que possam enfrentar um dos maiores problemas da sociedade mundial, qual o destino dos Resíduos Sólidos Urbanos, também conhecidos como lixo. Para tratar de um tema tão importante e atual que vem tomando uma proporção gigantesca devido ao modelo econômico adotado, que privilegia o lucro a qualquer custo, a fabricação de produtos descartáveis ou semiduráveis, é preciso entender alguns princípios que definem o Lixo ou Resíduos Sólidos Urbanos. “Lixo é todo resíduo sólido proveniente da atividade humana ou gerado pela natureza em aglomerações urbanas, e pode ser definido como aquilo que ninguém mais quer ou que não tem valor comercial” (ENCINAS, 2004). O problema é que esse lixo gerado diariamente está contaminando o solo, ocupando espaço que poderia ser utilizado para produção de alimentos ou construção de moradias, promovendo a proliferação de doenças, etc. As consequências desse descarte incorreto são muitas e vem

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causando sérios transtornos para as cidades e seus habitantes. O lixo vem aumentando devido ao modo de vida que privilegia o consumismo, e esse lixo acaba em terrenos baldios ou lixões, onde milhares de pessoas ficam expostas à contaminação para retirar seu sustento, recolhendo materiais para vender aos recicladores. O descarte correto dos Resíduos Sólidos Urbanos permite a criação de uma cultura socioambiental voltada para a diminuição do consumo, da reutilização racional dos produtos e da reciclagem de materiais consumidos, possibilitando ainda a

criação de políticas de Logística Reversa por parte das

indústrias ao final da vida útil dos produtos (TADEU ET AL, 2012). Segundo a norma NBR – 10.004 da ABNT os resíduos sólidos são definidos como “aqueles nos estados sólidos e semissólidos, que resultam de atividades da comunidade de origem: industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de serviços e de varrição”. Também entram nessa definição os lodos de tratamentos de água e esgoto, bem como alguns líquidos para os quais o tratamento é inviável (MANCINI ET AL. 2012). Quadro 1 — Classificação dos resíduos sólidos segundo a norma ABNT NBR 10004/2004

Classe Subdivisão

I

Classificação

Não possui

Resíduos perigosos

II-A

Resíduo não perigoso não inerte

IIB

Resíduo não perigoso Inerte

II

Definição Se o resíduo se enquadrar em pelo menos um dos critérios de periculosidade definidos( reatividade, corrosividade, patogenicidade, inflamabilidade e toxidade), baseados em propriedades químicas e infectocontagiosas que possuam, uma vez que podem representar risco à saúde publica e ao meio ambiente se manejados inadequadamente. São aqueles que não forem enquadrados como perigosos nem inertes, sendo que podem apresentar combustibilidade, biodegradabilidade e dissolubilidade em água. Restos de comida, matéria orgânica vegetal, papéis e plásticos são típicos resíduos dessa classe. São os resíduos que não são solubilizados em água em concentrações superiores às estabelecidas para os padrões de potabilidade. São considerados resíduos dessa classe os vidros e tijolos, por exemplo.

Fonte: Mancini et al – ( 2011 p – 348)

Com a classificação dos resíduos sólidos é possível desenvolver

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mecanismos de coleta e tratamento desses resíduos, e a legislação brasileira aponta para o principio do poluidor pagador, responsabilizando cada gerador pelo seu resíduo (MANCINI ET AL, 2012). Segundo BACCHI ET AL 2011 os resíduos de serviços de saúde – RSS – representam apenas uma parte (cerca de 1% a 3%) do total dos resíduos sólidos urbanos gerados no país, e uma parcela de 10 a 25% precisam de tratamentos especiais pelo potencial de risco que apresentam a saúde e ao meio ambiente por apresentarem componentes químicos, biológicos e radioativos. Por possuírem características intrínsecas os RSS necessitam de uma atenção maior em relação a sua cadeia logística, desde a segregação, acondicionamento, armazenamento, coleta, transporte, tratamento e disposição final. Os Resíduos de Serviços de Saúde – RSS são aqueles gerados nas etapas de atendimento, cuidado, diagnóstico e tratamento de pacientes em certos estabelecimentos, como hospitais, farmácias, drogarias, clínicas veterinárias, consultórios médicos, clínicas médicas e odontológicas, ambulatórios, laboratórios de análise clínica e patológica, centros de hemoterapia, unidades de hemodiálise, centros de pesquisa biomédica, dentre outros (CUSSIOL, 2005). Neste trabalho a Logística Reversa será tratada como uma importante medida para o tratamento dos Resíduos de Serviços de Saúde, principalmente no destino correto de sobras de medicamentos, medicamentos vencidos e de embalagens pós consumo de produtos vendidos em farmácias e drogarias. A Logística Reversa dos medicamentos e contaminantes é importante, pois proporciona o descarte correto desses produtos após sua vida útil, e das embalagens geradas pelo seu consumo, estes materiais por sua complexidade devem retornar ao fabricante e este dar o destino correto a seus componentes. O Decreto Presidencial nº 7.404 de 23 de Dezembro de 2010 regulamenta a Lei n º 12.305/2010 e define a Logística Reversa como: -

Art. 3º Parágrafo XII - instrumento de desenvolvimento econômico e social caracterizado pelo conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada.

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Dar um destino correto aos Resíduos de Serviços de Saúde, principalmente dos medicamentos, não é uma tarefa fácil, a legislação ambiental regulamenta a forma correta de descartar esses resíduos para que ele não contamine o meio ambiente e a implantação de um sistema de Logística Reversa pode ser uma alternativa viável para resolver esse problema. A pesquisa de mercado quantitativa Sacola Plástica: Hábitos e Atitudes, realizada pelo IBOPE Inteligência (2011) para a Plastivida (Instituto Socioambiental dos Plásticos) e o INP (Instituto Nacional do Plástico), identificou que 100% da população reutiliza as sacolas plásticas como sacos para descarte do lixo doméstico. Esse hábito das pessoas em reutilizar as sacolas plásticas para jogar o lixo doméstico pode ser o incentivo que faltava para se implantar a Logística Reversa de medicamentos, uma vez que as pessoas utilizam as sacolas plásticas para levar os medicamentos para casa. Com o desenvolvimento de uma nova forma de utilização para as sacolas plásticas descartáveis, pode-se incentivar as pessoas a reutilizar as sacolas para levar os medicamentos vencidos e as sobras de volta para as farmácias e ou postos de coleta especialmente desenvolvidos para esse fim. A importância do correto manejo e tratamento dos RSS estão vinculados à prevenção da saúde e do meio ambiente, desde contaminações biológicas que elevam os índices de infecção hospitalar até a proliferação de enfermidades devido a contaminações do lençol freático pelos diversos tipos de RSS (NAIME et al., 2006 apud TRAMONTINI, 2009).

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2 DESENVOLVIMENTO Dar um destino correto para os Resíduos de Serviços de Saúde é uma forma de evitar a contaminação por agentes patogênicos e perigosos para a saúde das pessoas e para o meio ambiente. Todas as pessoas físicas e jurídicas estão sujeitas à observância da Lei 12.305/2010, sejam elas de direito público ou privado, responsáveis direta ou indiretamente pela geração de resíduos sólidos, bem como as que estão ligadas direta ou indiretamente a ações relacionadas ao gerenciamento desses resíduos (Brasil, Lei 12.305 de 02 de Agosto de 2010). A Lei 12.305/2010 reuniu uma série de princípios, instrumentos, objetivos, diretrizes, metas e ações que visam à gestão integrada e ambientalmente correta dos resíduos sólidos. É preciso observar a seguinte ordem de prioridade nesse gerenciamento:

1) Não Geração; 2) Redução; 3) Reutilização; 4) Reciclagem; 5) Tratamento dos resíduos sólidos; 6) Disposição ambientalmente adequada dos resíduos sólidos.

A RDC nº 306/2004 da ANVISA considera como RSS resíduo gerado em qualquer serviço prestador de assistência médica, sanitária ou estabelecimentos congêneres, provenientes de hospitais, unidades ambulatoriais de saúde, clínicas e consultórios médicos e odontológicos, farmácias, laboratórios de análises clínicas e patológicas, bancos de sangue e de leite e clínicas veterinárias (BRASIL 2004). A Resolução nº 358/2005 do CONAMA, em consonância com a RDC 306/04 define como geradores de RSS os serviços relacionados com o atendimento à saúde humana ou animal, inclusive os SAD e de trabalhos de campo; laboratórios de produtos para saúde; necrotérios, funerárias e serviços onde se realizam atividades de embalsamamento (tanatopraxia e somatoconservação), dentre outros similares (BRASIL 2005).

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Essas duas legislações nacionais classificam os RSS em cinco grupos, de acordo com suas características. No Grupo A, incluem-se os resíduos infectantes, devido à presença de agentes biológicos; no Grupo B, resíduos de origem química; no Grupo C, rejeitos radioativos, constituídos por resíduos contaminados com radionuclídeos; no Grupo D, resíduos comuns, que englobam todos os demais tipos que no se enquadram nos grupos descritos anteriormente; e, no Grupo E, estão os materiais perfurocortantes (BRASIL, 2004). Segundo TAKAYANAGUI ( 2004, 2005) é importante enfatizar os riscos dos RSS devido à toxidade e patogenicidade, especialmente de resíduos que contêm sangue e hemoderivados, resíduos químicos e perfurocortantes, que podem expor os indivíduos diretamente em contato com agentes tóxicos e patogênicos. Segundo Bacchi et al (2011) a cadeia logística dos Resíduos de Serviços de Saúde (RSS) está intimamente ligada as resoluções federais estabelecidas pela ANVISA (2004) e CONAMA (2005) e é muito semelhante a cadeia logística dos Resíduos Sólidos Domiciliares (RSD), porém merece uma atenção maior devido aos riscos envolvidos no processo. A coleta e o transporte interno dos RSS consistem no translado dos resíduos desde os pontos de geração até o local destinado ao armazenamento temporário ou armazenamento externo, com a finalidade de disponibilização para a coleta e posteriormente para a disposição final após tratamento Bacchi et al.(2012). Segunda ANVISA (2004) os resíduos dos serviços de saúde do grupo B são os resíduos contendo substâncias químicas que podem apresentar risco à saúde pública ou ao meio ambiente, dependendo de suas características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade e toxicidade: 

Produtos hormonais e produtos antimicrobianos; citostáticos; antineoplásicos;

imunossupressores;

digitálicos;

imunomoduladores; antirretrovirais, quando descartados por serviços de saúde, farmácias, drogarias e distribuidores de medicamentos ou apreendidos e os resíduos e insumos farmacêuticos dos medicamentos controlados pela Portaria MS no 344/98 e suas atualizações. 

Resíduos resíduos

de

saneantes,

contendo

metais

desinfetantes, pesados;

desinfetantes;

reagentes

para

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laboratório, inclusive os recipientes contaminados por estes. 

Efluentes de processadores de imagem (reveladores e fixadores).



Efluentes dos equipamentos automatizados utilizados em análises clínicas.



Demais

produtos

considerados

perigosos,

conforme

classificação da NBR 10004 da ABNT (tóxicos, corrosivos, inflamáveis e reativos).

Segundo as normas da ANVISA (2004), os medicamentos se enquadram no grupo B e devem ser acondicionados obrigatoriamente, em embalagens de material inerte e resistentes a rupturas, e as que contêm resíduos químicos perigosos devem ser fechadas, de forma a não possibilitar vazamento. “São admissíveis outras formas de segregação, acondicionamento e identificação dos recipientes desses resíduos para fins de reciclagem, de acordo com as características específicas das rotinas de cada serviço, devendo estar contempladas no PGRSS” ANVISA (2004). Com a instituição da Política Nacional de Resíduos Sólidos – PNRS, através da Lei n° 12.305/2010 e do Decreto nº 7.404/2010, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA está promovendo ações relacionadas com o descarte correto de medicamentos, uma vez que podem gerar um impacto significativo para a implementação da referida política e para a proteção da saúde da população e do meio ambiente. A Politica Nacional de Resíduos Sólidos prevê a implantação e operacionalização dos sistemas de Logística Reversa para a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial para reaproveitamento no ciclo produtivo ou destinação final ambientalmente adequada por meio dos seguintes instrumentos: compromissos entre o Poder Público e o setor privado formalizado em Acordos Setoriais, termos de compromisso ou mediante regulamento específico. Segundo a ANVISA (2013) a logística reversa para o descarte de medicamentos é um assunto de grande importância para a sociedade e para os diversos entes da cadeia de medicamentos, entre eles: conselhos profissionais da saúde (medicina, farmácia, enfermagem, odontologia, medicina veterinária); setor de transportes; setor de publicidade; rede hospitalar; associações da indústria

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farmacêutica, da indústria farmoquímica e das farmácias e drogarias; e representação das vigilâncias sanitárias municipais e estaduais, e tem a perspectiva de conformar um acordo setorial voltado para a implantação da Logística Reversa para os resíduos de medicamentos e outras medidas de não geração e de redução. Muitas pessoas costumam manter em casa uma farmácia particular, sempre equipada com comprimidos para dores de cabeça e estômago, xarope para gripe, pomadas e outros considerados remédios de urgência. Mas o que fazer quando os medicamentos vencem ou simplesmente não devem mais ser usados? ACIF MAGISTRAL (2013). Jogá-los no lixo comum ou no vaso sanitário é uma atitude que pode prejudicar o meio ambiente, pois os medicamentos geralmente possuem substâncias químicas que contaminam a água e o solo. O problema é que poucas pessoas sabem disso e quase não há informações sobre onde encontrar postos de recolhimento. Segundo a ACIF MAGISTRAL (2013) uma pesquisa realizada pela Faculdade de Ciências Farmacêuticas e Bioquímicas Oswaldo Cruz comprova que grande parte das pessoas não sabe o que fazer com as sobras medicamentosas. O estudo entrevistou 1.009 pessoas na cidade de São Paulo e revelou que apenas 2,7% dos entrevistados já haviam recebido alguma orientação sobre o assunto. O levantamento constatou ainda que 75,32% das pessoas descartam a medicação no lixo doméstico e 6,34% jogam na pia ou no vaso sanitário. Além disso, 92,5% nunca questionaram sobre a forma correta de fazer o descarte. Figura 1 – Cadeia não ecológica de medicamentos descartados.

Fonte: Programa Descarte Consciente (2013)

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Também não há nenhuma lei que regulamente o descarte de medicamentos. O Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) estabelece normas apenas para o lixo hospitalar, mas não faz nenhum tipo de regulamentação sobre como proceder com os resíduos residenciais. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) também não define normas específicas, mas estuda uma resolução que prevê que as farmácias e drogarias poderiam aceitar as sobras medicamentosas. Uma das alternativas para diminuir a geração de resíduos medicamentosos é a venda de remédios fracionados, no entanto a lei que regulamenta essa ação ainda não saiu do papel. Outra possibilidade é procurar farmácias que possam receber os medicamentos vencidos. As farmácias e drogarias poderiam receber em um recipiente especialmente preparado para esse fim os medicamentos vencidos, suas embalagens e outros materiais contaminantes gerados nas residências. Segundo artigo publicado pela FENAFAR (2013), em São Paulo, duas grandes redes de farmácias e todas as Unidades Básicas de Saúde da capital já aceitam os remédios trazidos pela população. Outros Estados têm iniciativas similares. Mas a criação desses postos é voluntária. Farmácias e hospitais não são obrigados a recolher medicamentos, nem consumidores são obrigados a levá-los para a coleta. Para criar um novo hábito nos consumidores, a reutilização das sacolas plásticas utilizadas para levar os medicamentos para casa pode ser o incentivo que faltava. Para reutilizar as sacolas plásticas para descartar os medicamentos propõe-se uma modificação no modelo de utilização das sacolas plásticas, incorporando mais uma utilidade além de transportar os produtos adquiridos nos pontos de venda. A proposta é que após o uso principal, que é o transporte dos medicamentos, as sacolas sejam reutilizadas para retornar os medicamentos vencidos e suas embalagens para os pontos de coleta localizados nas farmácias e drogarias. A reutilização das sacolas plásticas do tipo camiseta, as chamadas popularmente de sacolinhas de supermercados, e que são amplamente utilizadas pelas farmácias e drogarias, pode facilmente ser utilizada com a finalidade de

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separar o resíduos de serviços de Saúde. Com a mudança na padronização visual das sacolas plásticas é possível incentivar o seu reuso para promover a logística reversa de medicamentos e suas embalagens. As sacolas plásticas do tipo camiseta são utilizadas há muito tempo para o transporte de mercadorias vendidas pelo comércio e são distribuídas gratuitamente em praticamente todo o País. Além de ser utilizada para o transporte de mercadorias a sacola plástica também oferece uma grande infinidade de usos, entre eles o de jogar o lixo doméstico. Feitas de plástico, um derivado do petróleo, pode contaminar o meio ambiente por centenas de anos, porém quando o descarte das sacolas plásticas é correto, a sociedade colhe benefícios através de sua reciclagem, gerando novos produtos, e também na geração da energia térmica ou elétrica com a sua incineração. Pensando nessas propriedades do plástico, foi desenvolvida uma forma inédita para a utilização das sacolas plásticas do tipo camiseta, o uso para a Logística Reversa de Medicamentos, após serem utilizadas no transporte dos produtos vendidos pelas farmácias e drogarias como já acontece atualmente. A nova forma de utilização das sacolas plásticas do tipo camiseta segue as premissas dos 3 Rs - Reduzir, Reutilizar e Reciclar - para que um grande problema da sociedade dos dias de hoje, o destino do lixo gerado nas residências, seja facilmente resolvido, sem custos adicionais para as pessoas e para as empresas, com mais praticidade e o melhor, sem alterar um costume dos brasileiros, o de reutilizar as sacolas plásticas para acondicionar o lixo doméstico. Como os medicamentos vencidos e suas embalagens são uma parte dos Resíduos Sólidos Domésticos, que apesar de representar de 1 a 3% do total de resíduos descartados, os problemas de saúde e ambientais podem ser muito graves. Com o novo formato das sacolas plásticas brancas leitosas especialmente desenvolvidas para acondicionar os medicamentos vencidos e suas embalagens, os resíduos podem ser separados corretamente pela população, facilitando o retorno correto aos pontos de coleta espalhados por todo o país. As sacolas plásticas do tipo camiseta destinadas a receber os medicamentos vencidos e suas embalagens são produzidas exclusivamente na cor BRANCA LEITOSA (Fig. 2). Elas são feitas de resinas virgens derivadas do petróleo,

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de oxi-biodegradável, de material biodegradável e de material reciclado, e além de serem reutilizadas para levar os medicamentos vencidos e suas embalagens para os pontos de coleta também podem ser recicladas, voltando ao ciclo produtivo ou gerando outros produtos. Abaixo na figura 2 o modelo de sacola para a Logística Reversa de Medicamentos.

COLETA DE MEDICAMENTOS UTILIZE ESTA SACOLA PARA LEVAR OS MEDICAMENTOS VENCIDOS DE VOLTA PARA A FARMACIA VEJA COMO É FACIL.

COLETA DE MEDICAMENTOS LUGAR DE REMEDIOS VENCIDOS É AQUI!

IMPORTANTE: Siga as instruções do coletor inutilize os medicamentos vencidos e separe as embalagens. NÃO UTILIZE ESTA SACOLA PARA JOGAR SERINGAS OU AGULHAS.

Figura 2 - Modelo de Sacola Plástica para Logística Reversa de Medicamentos - Frente e Verso Fonte: (SOARES 2012)

A frente da sacola deve conter a seguinte inscrição, “Coleta de Medicamentos” na sua parte superior e no centro um espaço reservado para o logotipo da farmácia ou drogaria que está vendendo os medicamentos e distribuindo as sacolas. Na sua parte inferior um texto incentivando o Descarte de Medicamentos vencidos reutilizando a sacola plástica. No verso da sacola em sua parte superior deve conter a inscrição, “Coleta de Medicamentos”. Na sua parte central deve conter informações impressas com os símbolos da coleta seletiva e os materiais que devem ser separados e acondicionados na sacola, e na parte inferior um texto explicativo de como utilizar a sacola e outras informações.

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Para que esse novo modelo de utilização para as sacolas plásticas a educação ambiental passa a ter um papel fundamental no processo de aperfeiçoamento da Logística Reversa de Medicamentos. “Todos os agentes passam a se envolver no processo, o poder público, a iniciativa privada e os cidadãos passam a ter a responsabilidade de divulgar a gestão correta dos resíduos sólidos para esta e as próximas gerações” afirma Encinas (2004). Dar uma educação ambiental desde os primeiros anos da vida escolar dos indivíduos é um fator primordial para que no futuro a relação com o meio ambiente seja diferente dos dias de hoje. A falta de uma política educacional voltada para a preservação do meio ambiente não pode ser desculpa para não fazer a coisa certa destaca Encinas (2004). Para desenvolver este trabalho o método de pesquisa utilizado foi a revisão de literatura onde foi levantada a fundamentação teórica sobre o tema e a estruturação conceitual que dará sustentação ao desenvolvimento da pesquisa. Foi utilizado o método de pesquisa bibliográfica através da análise da literatura já publicada em forma de livros, revistas, publicações avulsas, imprensa escrita e informações disponíveis em sites na internet. Ressalta-se que no presente artigo os dados foram compilados de obras e artigos de vários autores que trataram do assunto desenvolvido. As pesquisas realizadas neste artigo permitiram uma analise objetiva e detalhada da situação do descarte dos Resíduos Sólidos Urbanos no Brasil contribuindo para chegar a algumas considerações sobre o tema proposto.

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3 CONCLUSÃO A proposta deste trabalho é apresentar uma alternativa para incentivar a população a aderir aos programas de Logística Reversa de Medicamentos que estão sendo desenvolvidos em várias cidades brasileiras, por determinação da Lei 12.305/2010 que instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos no país. É possível observar que a quantidade de resíduos descartados de forma incorreta ainda é muito grande e o potencial econômico, social e ambiental que deixa de ser aproveitado em benefícios para a população chega a ser um grande problema para os moradores dos centros urbanos e para o meio ambiente. A falta de hábito em separar os medicamentos vencidos e suas embalagens em suas residências é um fator determinante para que os programas de Logística Reversa em implantação no país ainda não alcancem os índices desejados. A possibilidade de mudar essa situação apresenta uma série de alternativas que têm em sua essência a redução do consumo em geral, porém a melhor solução para resolver esse problema está na aplicação dos 3 Rs - Reduzir, Reutilizar e Reciclar. E pensando nesta alternativa concluí se que a reutilização de um produto que é de conhecimento de todos, barato, prático, reutilizável e 100% reciclável pode ser uma solução criativa e barata para incentivar a participação da população nos programas de Logística Reversa de Medicamentos. Para incentivar a participação da população nos programas de Logística Reversa de Medicamentos propõe-se a utilização da Sacola Plástica especialmente padronizada para esse fim. Caracterizada por uma nova, inédita e prática funcionalidade, tendo em vista que as sacolas plásticas do modelo camiseta já são utilizadas no descarte do lixo doméstico, e podem ser reaproveitadas de forma mais prática para que se efetive a implantação da Logística Reversa de Medicamentos e suas embalagens nas cidades brasileiras. A

implantação

de

um

sistema

de

Logística

Reversa

de

Medicamentos e suas embalagens em todos os municípios brasileiros com a utilização desta padronização para as sacolas plásticas pode trazer uma série de

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vantagens, entre elas podemos destacar: 

Reaproveitamento das sacolas plásticas para a Logística Reversa de Medicamentos sem custos adicionais para usuários e para as farmácias e drogarias;



As sacolas reutilizadas também vão para a reciclagem diminuindo o envio de plástico para os aterros sanitários;



Os medicamentos vencidos e suas embalagens podem deixar de ser descartados no lixo comum, sendo enviados aos fabricantes, importadores e distribuidores para que sejam descartados de forma correta.



Pode proporcionar um novo conceito no processo de educação

ambiental

incluindo

a

iniciativa

privada

na

responsabilidade de educar os consumidores da necessidade de reduzir e reciclar as sacolas plásticas e os medicamentos vencidos e suas embalagens. A Sacola Plástica para a Logística Reversa de Medicamentos pode melhorar a qualidade de vida dos catadores e selecionadores que trabalham recolhendo os materiais depositados nas ruas, uma vez que diminui a chance de uma intoxicação pelo uso de medicamentos vencidos. Pode-se esperar a diminuição nos atendimentos ambulatoriais no município que utilizarem este modelo de sacola plástica para Logística Reversa de Medicamentos, devido à melhoria na higiene e pelo fato de que o trabalhador não entra em contato direto com os agentes tóxicos e patológicos presentes no lixo. A Sacola Plástica para a Logística Reversa de Medicamentos também proporciona um novo conceito em educação ambiental. Disseminando a tarefa de ensinar e o conhecimento das formas de fazer a Logística Reversa de Medicamentos introduz a iniciativa privada, o comércio, na divulgação das informações, deixando de ser somente uma responsabilidade do Estado e de algumas ONGs (Organizações não Governamentais). A utilização da Sacola Plástica para a Logística Reversa de Medicamentos não deve gerar custos adicionais às empresas que distribuem as sacolas plásticas, nem para os consumidores que continuarão a receber as sacolas gratuitamente para o transporte de seus medicamentos. Para as empresas, o ganho em publicidade pode ser ainda maior,

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pois estarão associando sua marca a uma ação de preservação do meio ambiente e de desenvolvimento socioambiental. A correta utilização do Marketing Ambiental pode proporcionar o fortalecimento da marca e consequentemente um ganho intangível para as empresas e valorizando suas ações junto a seus consumidores. Para o município o ganho direto e indireto pode ser ainda maior, com a criação de uma nova cadeia produtiva de empresas recicladoras, empresas de transporte de materiais ou de logística reversa, e ainda criar um grande numero de empregos para atender a demanda das novas empresas criadas nesse processo. Enfim a mudança proporcionada pela modificação de um hábito já presente na vida das pessoas pode transformar um grande problema de nossa sociedade nos dias de hoje em uma eficaz solução, simples, prática e de baixo custo para sua implantação. A reutilização das Sacolas Plásticas modificadas para a Logística Reversa de Medicamentos e suas embalagens pode incentivar e promover o avanço da reciclagem dos medicamentos vencidos no Brasil, uma vez que modifica muito pouco um hábito de aproximadamente 100% da população que é reutilizar as sacolas plásticas para jogar seu lixo doméstico. O ganho para a sociedade pode ser ainda maior se for levado em consideração o impacto ambiental proporcionado pelo descarte correto dos medicamentos vencidos, suas embalagens e outros resíduos contaminantes gerados pelos Serviços de Saúde.

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