Revisão de textos acadêmicos com auxilio de monitoria: um relato de experiência sobre o gênero resumo

May 26, 2017 | Autor: Wilton Cavalcante | Categoria: Resumo, Academic Writing Genre, Monitoria, Revisão, Gêneros acadêmicos, Resumo síntese
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XII Encontro de Iniciação à Docência Universidade de Fortaleza 22 à 26 de Outubro de 2012

Revisão de textos acadêmicos com auxilio de monitoria: um relato de experiência sobre o gênero resumo Francisco Wilton Lima Cavalcante*¹ (IC), Júlio Araújo¹ (PQ) 1. Universidade Federal do Ceará – Curso de Letras [email protected] Palavras-chave: Revisão. Resumo. Monitoria.

Resumo Ao ingressarem na universidade, muitos estudantes deparam-se com expressões que lhes amedrontam em sua produção escrita – entre elas, gêneros acadêmicos. Intentando permitir uma introdução à leitura e à produção desse tipo de texto, a disciplina Leitura e Produção de Textos Acadêmicos, ofertada pelo Curso de Letras da Universidade Federal do Ceará (UFC), busca colocar os aprendizes em contanto com diversos gêneros acadêmicos, dos quais o primeiro é o resumo. Na disciplina, é permitido aos estudantes, com o auxílio de uma equipe composta por quatro monitores, a revisão de suas produções escritas. O objetivo deste estudo, assim, foi avaliar a revisão feita pelos estudantes em seus resumos, verificando se, com o auxílio da monitoria, eles obedeceram aos movimentos retóricos básicos desse gênero, a saber: 1. Situar a pesquisa; 2. Apresentar a pesquisa; 3. Descrever a metodologia; 4. Sumarizar a pesquisa; e 5. Discutir a pesquisa. Como corpus, utilizamos os resumos (versões anteriores e posteriores à revisão) produzidos e cedidos voluntariamente por alguns estudantes. Para subsidiarmos nossas análises, recorremos a estudos de pesquisadores que se debruçaram sobre o gênero acadêmico resumo, como Araújo (1999), Ferreira (2011), Fonseca (2009) e Biasi-Rodrigues (1998). Os resultados obtidos nos mostram que a maior dificuldade dos estudantes é organizar corretamente os movimentos retóricos – em alguns casos, há dificuldade mesmo em obedecer a esses movimentos. Contudo, apontamos como positiva a atividade da monitoria, posto que, através das revisões, os estudantes fizeram muitas alterações satisfatórias – e que, na construção desse savoir-faire, a revisão e a reformulação são extremamente importantes.

Introdução No final de um artigo intitulado “Gênero resumo acadêmico: configuração e funcionamento”, Ribeiro (s/d, p. 10) afirma, sobre os resultados obtidos com sua pesquisa: O emprego de estratégias variadas e em proporções diferentes, a não marcação da ancoragem discursiva na produção do resumo acadêmico demonstra que os seus produtores não dominam o saber fazer dessa prática discursiva inserida no domínio científico, sendo por isso necessário aprofundar essa pesquisa na busca de mais elementos que permitam traçar um quadro mais completo da configuração e do funcionamento discursivo do gênero resumo acadêmico. (RIBEIRO, s/d, p. 10). No primeiro semestre de 2012, com o intuito de não deixar os aprendizes terminarem a disciplina Leitura e Produção de Textos Acadêmicos (LPTA) sem esse savoir-faire, o tutor da disciplina, prof.

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Dr. Júlio César Araújo, decidiu dar aos alunos, após uma revisão feita por sua equipe de monitores – composta por quatro bolsistas –, a oportunidade de refazerem suas produções de resumo. Antes mesmo de iniciar o trabalho com a primeira versão, foi necessário, para tornar o savoir significativo, trabalhar a função sociocomunicativa deste gênero, pois ele não era muito conhecido pelos estudantes. Muitos deles criam que “[...] o resumo é apenas um trabalho de ‘recorte’, de ‘ligação de ideias’ a despeito da autonomia interpretativa do leitor, a qual – apesar de cerceada pelas pistas linguísticas presentes no texto –, diferencia-se no ato do dizer.” (FONSECA, 2009, p. 189). Intentando desmistificar essa visão nada satisfatória, foi apresentada aos aprendizes outra visão, notadamente aceitável: Os gêneros textuais são materializações linguísticas que apresentam características sociocomunicativas demonstradas por conteúdos, funções, composições, esferas, estilos e interlocutores específicos. Na esfera acadêmica, um dos gêneros mais solicitados, tanto por professores quanto por membros de comunidades científicas, é o resumo, que se apresenta em dois tipos distintos com características peculiares a cada um deles, a saber: resumo síntese e resumo de planejamento de trabalho acadêmico. (FERREIRA, 2011, p. 62). No semestre referido, os estudantes receberam um artigo, intitulado “’Pra tc c a galera vc tem que abreviar muito’: o internetês e as novas relações com a escrita”, de Júlio César Araújo. O tipo de resumo pedido foi o resumo síntese. Primeiramente, vale ressaltarmos a importância que teve o trabalho com um texto-base, pois isso possibilitou aos aprendizes desenvolver uma compreensão global desse texto. Como aponta Marcuschi (2005, p. 59, apud GOMES; RAMOS, s/d, p. 4):

[...] a atividade de produção de resumos é essencial para se trabalhar a compreensão de textos, visto que, pela produção do resumo, o aluno desenvolverá a interpretação global do texto, uma vez que, para se elaborar um resumo, o indivíduo deverá, primeiramente, compreender o texto e acionar sua capacidade de percepção dos aspectos fundamentais do texto-base. No entanto, nem sempre essa compreensão global é suficiente, posto que podem haver, no resumo, detalhes que exijam maior perspicácia. Sobre isso, alerta Biasi-Rodrigues (1998, p. 21): “[...] As autoras chamam também a atenção para a necessidade do real envolvimento do leitor com o significado do texto, para que a compreensão se efetive, e propiciam uma reflexão sobre as condições da tarefa de produção dos resumos”. Essa tentativa de retomar as condições de produção é extremamente importante, uma vez que pode possibilitar aos aprendizes descobrir os detalhes nem sempre vistos numa leitura global. Para a avaliação dos resumos, desde o início da disciplina foi indicado que os critérios considerados eram estes: adequação linguística e obediência aos movimentos retóricos do gênero resumo. Quanto à escrita, aponta Salete (s/d, p. 6): Os manuais estabelecem ainda que o resumo seja composto de uma seqüência corrente de frases concisas e não de uma enumeração, dando-se preferência ao uso da terceira pessoa do singular e do verbo na voz ativa e evitando-se o uso de parágrafos. Sobre a extensão do resumo, a NBR 6028 define: [...] - para monografias e artigos: até 250 palavras [...]. Quanto aos movimentos retóricos, como apontado por Santos (1996, apud ARAÚJO, 1999, p. 27), são estes: 1. Situar a pesquisa; 2 Apresentar a pesquisa; 3. Descrever a metodologia; 4. Sumarizar a pesquisa; e 5. Discutir a pesquisa. (SANTOS, 1996, apud ARAÚJO, 1999, p. 27).

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Como o tamanho deste estudo é pequeno, selecionamos, do corpus recolhido, apenas cinco produções de resumo para análise. Para a identificação destes, indicaremos a numeração do resumo baseando-nos na ordem de recolhimento e no número da versão: por exemplo, R1V1 (resumo 1, versão 1), R5V2 (resumo 5, versão 2), R3V1 (resumo 3, versão 1).

Metodologia Primeiramente, iniciamos um aprofundamento dos estudos sobre a base teórica que subsidiou nossas considerações. Depois disso, recolhemos o corpus, sob a garantia de sigilo total para os estudantes que cederam suas produções para estudo. Após o aprofundamento e recolhimento do corpus, demos início a uma análise desse corpus (as versões anteriores e posteriores à revisão feitas pelos monitores), tendo como base os movimentos retóricos referidos, a adequação lingüística e outras considerações destacadas (apontadas na Introdução).

Resultados e Discussão No R1V1, o estudante, corretamente, não inseriu paragrafação. Mesmo não tendo o monitor indicado a necessidade disso, o estudante inseriu paragrafação na R1V2. Logo no início, o aprendiz utilizou a palavra envolve para situar a pesquisa: “O seguinte estudo envolve a escrita com as novas tecnologias, no caso a internet. Entender o processo de construção das palavras, é o principal problema deste trabalho, que envolve muito mais do que os conceitos de certo e errado, mas sim questionamentos lingüísticos, como competência e desempenho”. No entanto, o monitor considerou a escolha muito vaga para o trecho: essa palavra não foi adequada, uma vez que indica ser o tema tratado apenas acessório a um outro, principal. No R1V2, então, o estudante utilizou uma palavra adequada, uma vez que coloca o tema como central: “O seguinte estudo aborda as diferentes formas de grafar a língua portuguesa no ambiente digital, e analisar o comportamento interativo dos internautas quando utilizam a escrita como forma de inclusão nos grupos virtuais”. Ainda no R1V1, o estudante afirmou algo que se contrapõe ao propósito do texto-base: “Tratase de uma questão mais lingüística do que estilística, o uso da escrita nos campos virtuais, sabido ou não aprendido, não tem relevância no presente estudo”. No R1V2, o problema foi sanado com a eliminação desse trecho. O maior problema, porém, foi a falta de apresentação da base teórica utilizada no estudo. Mesmo tendo o monitor indicado esse problema, o estudante não o sanou. No R2V1, o primeiro apontado pelo monitor foi a utilização da primeira pessoa do plural, em vez da terceira do singular, em vários trechos do resumo: “Vamos analisar a relação dessa nova forma de grafia [...]”. / “Através do estudo e observação de chats de Orkut vamos navegar [...]”, “Com base nessa experiência, nós pudemos concluir [...]” e “Finalmente, queremos trazer [...]”. Com a indicação do monitor, o estudante fez as devidas alterações no R2V2: “Através do estudo e observação de chats e scraps de Orkut, foi observado [...]”, “Foi analisada a relação dessa nova forma de grafia [...]” e “Finalmente, foi necessário uma reflexão final [...]”. Além disso, no R2V1, o estudante não descreveu bem a fundamentação teórica (escreveu apenas o nome de um estudioso: “Benad Charlot”) ISSN 21755396

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nem indicou os resultados. No R2V2, apesar de ter solucionado os primeiro desses problemas – com a inserção do ano: “Bernard Charlot (2000)” – os resultados continuaram não sendo indicados. No R3V1, foram dois os primeiros problemas indicados pelo monitor: o estudante escreveu como se tivesse sido outra pessoa o autor do trabalho (de fato, o foi, mas ele devia escrever como sendo ele próprio o autor da pesquisa): “O autor, Araújo (2008), explica a relevância de estudar os ‘ataques’ que a norma padrão vem sofrendo e sua natureza em ambiente virtual (chats e redes sociais)” e “De acordo com as reflexões de Charlot (2000), Araújo entende a relação [...]”. No primeiro trecho, ainda, o monitor destacou a utilização da palavra ataques, incondizente com o propósito do texto-base. Diante disso, o estudante, no R3V2, escreveu como se fosse o autor do trabalho – “Dessa maneira, explicamos a relevância de estudar as transformações [...]” e “Nesse caso, de acordo com as reflexões de Charlot (2000), entendemos a relação [...]” – e eliminou alguns trechos, incluindo o que trazia a palavra causadora do problema referido. Outro ponto importante apontado pelo monitor foi a indicação insuficiente de resultados: estes foram mostrados em um trecho muito pequeno, quando, na verdade, o texto-base traz muito mais informações: : “A partir das análises feitas em salas de bate-papos e na rede social Orkut, foi possível observar que existem regras básicas de escrita para se inserir nesses ambientes”. Além disso, a metodologia não foi bem definida, pois ficou fragmentada nas outras partes do resumo, podendo não ser identificadas por alguns leitores. No R3V2, o estudante definiu melhor os resultados: “A partir das análises feitas em salas de bate-papos, fóruns e na rede social Orkut, foi possível observar que existem regras básicas de escrita para se inserir nesses ambientes. Temos como objetivo compreender a uma mobilização do sujeito ao desenvolver novas relações com a escrita [...]”. Porém, a metodologia continuou “diluída” ao longo do resumo, sem fácil identificação. No R4V1, foram identificados, pelo monitor que analisou o trabalho, inúmeros problemas, resumidos num só: o estudante não desenvolveu (claramente) alguns movimentos retóricos, como fundamentação teórica, metodologia, resultados, e conclusão: “Este trabalho discutiu, dessa forma, a natureza da escrita em plataforma digital e, a partir dela, quais as relações discursivas que têm sido construídas neste referido espaço virtual. O objetivo do trabalho foi o de demonstrar a relevância da escrita neste novo e dinâmico contexto textual, analisando a atividade de grafar o português na internet sob a fundamentação da teoria da Relação com o Saber, sem, porém, disparar alarmes puristas e gramatiqueiros quanto a sua realização lingüística, mas evidenciá-la como mais uma das muitas formas de representar graficamente o português. Um saber no qual o sentido de sua apropriação passa pelo desejo dos sujeitos de se perceberem plenamente inseridos na esfera sociodiscursiva da internet. Além de buscar entender a mobilização de um sujeito ao desenvolver novas relações com a escrita em espaços virtuais como as vivenciadas em chats, fóruns, scraps, sem, no entanto, ser um profissional dessas plataformas informáticas”. Como vemos, não é possível identificar (claramente) as partes do resumo, pois o aprendiz não utilizou, por exemplo, expressões que indicassem essas partes, como: “Concluiu-se que [...]”, “Para a realização deste trabalho, fundamentou-se nos estudos de [...]”, “Os resultados obtidos mostram que [...]”, entre outras que permitem rapidamente a identificação dos movimentos retóricos. ISSN 21755396

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No R4V2, apesar de todas as indicações feitas pelo monitor, não são perceptíveis mudanças satisfatórias: “Este trabalho vai discutir, dessa forma, a natureza da escrita em ambiente virtual e a partir dela, quais as relações têm sido construídas. A atividade de grafar o português na internet será analisada aqui à luz da teoria da Relação com o Saber, sem, porém, disparar alarmes puristas e gramatiqueiros quanto a sua realização lingüística, mas evidenciá-la como mais uma das muitas formas de representar graficamente o português. Sendo assim, o objetivo deste trabalho é demonstrar que o domínio da escrita em ambiente internetiano é um saber no qual o sentido de sua apropriação passa pelo desejo dos sujeitos de se perceberem plenamente inseridos na esfera sociodiscursiva da internet. Além de buscar entender a mobilização de um sujeito ao desenvolver novas relações com a escrita em espaços virtuais como as vivenciadas em chats, fóruns, scraps do Orkut, sem, no entanto, ser um profissional dessas plataformas de informática”. O trabalho continua sem indicar precisamente qual é a base teórica utilizada. Além disso, mistura objetivo com conclusão, o que não se percebe no R4V1. No R5V2, infelizmente, encontramos um problema também verificado no R1V2: enquanto, na V1, o estudante, corretamente, não havia inserido paragrafação, fê-lo na V2. Na exposição dos objetivos do trabalho, o estudante explicitou uma ideia que não corresponde ao propósito indicado no texto-base: “O estudo teve como objetivo analisar essa nova maneira de se transmitir idéias – o internetês - ou seja, a linguagem criada por internautas para se comunicarem em ambientes virtuais interativos”. O monitor, diante desse problema, pediu ao aprendiz que recorresse ao texto-base, a fim de verificar o real objetivo do estudo. No R5V2, o estudante explicitou um objetivo que corresponde melhor ao indicado no texto-base: “Baseando-nos nos estudos de Bernard Charlot e sua equipe ESCOL, da Universidade de Paris 8 (2000) sobre a teoria da Relação com o saber, este trabalho tem como objetivo analisar o internetês e as relações que se tem construído com ele, assim como evidenciar que a atividade de escrita digital mantém estreita relação com o ambiente internetiano; além de destacar a mobilização dos internautas para usa-lo”. Apesar dessa satisfatória correção, o estudante cometeu um erro muito comum: ligou, inadequadamente, diferentes movimentos retóricos. No R5V1, ele, por exemplo, colocou juntas, indevidamente, metodologia e fundamentação teórica: “Este trabalho teve como alvo de estudo as conversas em chats abertos e scraps do Orkut e como fundamentação teórica, os estudos de Bernard Charlot e sua equipe ESCOL, da Universidade de Paris 8”. Nesse caso, o monitor indicou a necessidade de se separar essas duas partes. No R5V2, porém, o estudante, mesmo tendo feito algumas alterações adequadas, o estudante ligou, nessa versão, a fundamentação teórica aos objetivos, sem fazer a devida delimitação das partes dos movimentos retóricos do gênero estudado. O último problema encontrado no R5V1 foi a indicação inadequada dos resultados: “Vale ressaltar que os usuários do internetês possuem conhecimento sobre a língua (materna ou não) pela qual se comunicam, pois só assim é possível fazer e entender as várias abreviações criadas, contradizendo assim, a opinião de que quem usa o internetês não sabe escrever”. No R5V2, o estudante melhorou a sumarização dos resultados obtidos com o estudo. No entanto, ainda não fica claro que se trata desse movimento retórico. Além disso, não obedecendo à recomendação de separar claramente as partes do resumo, ele misturou os resultados com a metodologia: “Este estudo tem como alvo de pesquisa as conversas em chats abertos e scraps do Orkut e com esta análise é importante ressaltar que usuários do internetês possuem conhecimento sobre a língua (materna ou não) pela qual se comunicam, pois só assim é possível fazer e ISSN 21755396

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entender as várias abreviações criadas, contradizendo assim, a opinião de que quem usa o internetês não sabe escrever”.

Conclusão Como pudemos observar, é muito complicada a tarefa de revisão de textos; principalmente, quando os sujeitos que têm seus textos revisados são estudantes que ainda não estão familiarizados com os gêneros acadêmicos. Como verificamos, alguns aprendizes tiveram muita dificuldade em reformular seus textos a partir das revisões feitas pela equipe de monitores da disciplina Leitura e Produção de Textos Acadêmicos. Os resultados obtidos nos mostram que a maior dificuldade dos estudantes é organizar corretamente os movimentos retóricos – em alguns casos, há dificuldade mesmo em obedecer a esses movimentos. Contudo, apontamos como positiva a atividade da monitoria, posto que, através das revisões (que reforçaram o contato dos aprendizes com este gênero acadêmico: o resumo), os estudantes fizeram muitas alterações satisfatórias – e que, na construção desse savoir-faire, a revisão e a reformulação são extremamente importantes.

Referências ARAÚJO, Antonia Dilamar. Uma análise da organização discursiva de “resumos” na área da Educação. Revista do GELNE, ano 1, n. 1, 1999. Disponível em: . Acesso em: 10 de jun. de 2012. FERREIRA, Elisa Cristina Amorin. Fazer um resumo, mas como? Revista dos alunos da graduação em Letras – Versão online, Campina Grande, v. 13.1, 2011. Disponível em: . Acesso em: 16 de jun. 2012. FONSECA, Janaína Zaidan Bicalho. Resumo: gênero autônomo ou dependente? Revista Alpha, Patos de Minas, dez. 2009. Disponível em: . Acesso em: 10 de jun. de 2012. GOMES, Maria Carmen Aires; RAMOS, Fabiano. Construindo experiência com a utilização do gênero resumo. Disponível em: . Acesso em: 12 de jun. de 2012. RIBEIRO, Andréa Lourdes. Gênero resumo acadêmico: configuração e funcionamento. Disponível em: . Acesso em: 10 de jun. de 2012. BIASI-RODRIGUES, Bernadete. Estratégias de condução de informações em resumos de dissertações. Florianópolis: Ed. UFSC, 1998. 15 de jun. de 2012. SALETE, Maria. Gênero resumo na perspectiva bakhtiana. Disponível em: . Acesso em: 12 de jun. 2012.

Agradecimentos Ao Prof. Dr. Júlio Araújo, pela orientação, e à Universidade Federal do Ceará (UFC), pela oportunidade de realização deste estudo, fruto da monitoria da disciplina Leitura e Produção de Textos Acadêmicos (LPTA), assumida por mim no ano de 2012.

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