Volume 8 - No 2 – Maio/Agosto de 2014
Revisão Sistemática da Literatura de Dissertações Sobre a Metodologia WebQuest João Batista Bottentuit Junior Universidade Federal do Maranhão – UFMA
[email protected] Camila Gonçalves Santos Universidade Católica de Pelotas – UCPEL
[email protected]
Resumo Neste artigo apresenta-se uma revisão sistemática da literatura sobre as produções acadêmicas em nível de mestrado produzidas por alunos de universidades lusófonas. Neste sentido, foram analisadas 38 dissertações que se encontravam disponíveis online e que apresentavam estudos empíricos com alunos e professores em escolas, universidades e centros de formação profissional. Os resultados mostram uma maior concentração de dissertações advindas de programas de mestrados em Portugal, seguidos do Brasil, sendo que a grande maioria são estudos de caso realizados em âmbito escolar com predominância dos programas de pósgraduação em educação e com áreas de exploração da matemática, multidisciplinar e ciências da natureza. Palavras Chaves: WebQuest, Metodologia Revisão Sistemática, Dissertações.
1 Universidade Federal do Rio de Janeiro – Escola de Comunicação Laboratório de Pesquisa em Tecnologias da Informação e da Comunicação – LATEC/UFRJ
Volume 8 - No 2 – Maio/Agosto de 2014
Systematic Review of the Literature Essays About WebQuest Methodology Abstract This paper presents a systematic literature review of academic productions at Masters level produced by Lusophone universities pupils. Thirty-eight dissertations that were available online and carried out empirical studies with students and teachers in schools, universities and vocational training centers were analyzed. The results show a higher concentration of dissertations coming from masters programs in Portugal, followed by Brazil. The majority of the findings are study cases held in schools and carried out by masters programs in education exploring the areas of mathematics, multidisciplinary subjects and natural sciences. Keywords: WebQuest, Systematic Review Methodology, Dissertation.
Introdução Estamos passando por momentos de transformação que se refletem principalmente nas formas de comunicar e de aprender. Transformações que ocorreram devido a inúmeros fatores que diminuiram as barreiras temporais e espaciais no acesso ao conhecimento. As consequências destas transformações foram sentidas em todas as áreas do saber, ou seja, a necessidade de formação continuada tornou-se uma necessidade atual. A escola passou da necessidade de formar conhecedores para formação de aprendizes (SILVA, 1999). Nesta perspectiva, a aprendizagem adquirida nas escolas representa, hoje em dia, uma parcela cada vez menor da aprendizagem que se adquire no dia a dia. Há muitos anos que alguns pais colocam os filhos, fora das horas de escolaridade obrigatória, em estabelecimentos paralelos às escolas oficiais, onde garantem – e
2 Universidade Federal do Rio de Janeiro – Escola de Comunicação Laboratório de Pesquisa em Tecnologias da Informação e da Comunicação – LATEC/UFRJ
Volume 8 - No 2 – Maio/Agosto de 2014 em muitos casos certificam – a sua competência em línguas, música, dança, informática ou desportos. A escola deixou de ser o único local onde se adquire conhecimento e onde se realizam as aprendizagens, a informação agora está fragmentada e todos podem fazer uso dela livremente (COUTINHO & BOTTENTUIT JUNIOR, 2008a). Com o avanço tecnológico e o surgimento dos computadores e a Internet, o homem passou a realizar aprendizagens informais através da Web. A escola passou a ser um espaço de socialização destes saberes, que agora são compartilhados entre alunos e professores tanto de forma presencial como virtual. A tecnologia modificou profundamente a forma como vivemos, comunicamos e, principalmente, aprendemos e obrigou-nos ainda a dominar uma série de competências para lidar com a máquina e retirar dela o máximo proveito para nossas atividades quotidianas. As Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) são tecnologias tanto cognitivas quanto sociais que, através de um computador ligado à rede, deixam ao alcance de todos espaços e possibilidades ilimitadas, com tudo o que de mais positivo ou negativo esta circunstância acarreta (PONTE, 2001). Por outro lado, este mundo tecnológico que nos envolve define sempre novos contornos difíceis de serem previstos. As TIC geram múltiplas potencialidades, criam novos cenários e promovem ambientes (reais ou virtuais) extremamente ricos e promotores de uma multiplicidade de experiências pedagógicas a que a sociedade em geral, e a escolas em particular, não podem ficar alheias (COUTINHO & BOTTENTUIT JUNIOR, 2008b). As transformações da sociedade implicam adaptações adequadas por parte da escola e dos professores, porque “uma escola que se fecha não está em condições de aprender, nem de se desenvolver.” (GUERRA, 2000: p.60). Os cidadãos do século XXI precisam estar preparados para acompanhar o ritmo das transformações e para se adaptarem à mudança, o que implica saber identificar os melhores métodos de ensino e aprendizagem, saber aceder e partilhar
3 Universidade Federal do Rio de Janeiro – Escola de Comunicação Laboratório de Pesquisa em Tecnologias da Informação e da Comunicação – LATEC/UFRJ
Volume 8 - No 2 – Maio/Agosto de 2014 a informação e saber trabalhar em equipe: essas serão as chaves do sucesso na sociedade em rede (BOTTENTUIT JUNIOR & COUTINHO, 2008b). Seguindo estas regras, os professores “não dão o peixe”, mas sim “ensinam os alunos a pescar”, pois, ao realizarem conexões virtuais com o auxílio das ferramentas e em interação com os outros alunos, enriquecem a sua aprendizagem. As tecnologias criam um amplo espaço de possibilidades de aprendizagem, no entanto, os seus benefícios dependem da forma em que são utilizadas, destacando-se como características principais os ambientes de aprendizagem, a criatividade, a autonomia, o espírito crítico, a cooperação e a colaboração (SILVA, 2008). Neste contexto, cada vez mais jovens e adultos exigem múltiplas formas de aprendizagem, em um sistema de elevada escolha. Exigem também maior atividade e
interatividade,
mobilidade,
convertibilidade,
conectividade,
ubiquidade
e
globalização (BERGER FILHO, 2000). Diante deste cenário, a escola encontra-se em fase de alinhamento com as tecnologias, utilizando tanto recursos físicos como digitais, entre eles os tablets, as ferramentas da Web 2.0 bem como metodologias e estratégias como é o caso da WebQuest - uma atividade didática, estruturada de forma que os alunos se envolvem no desenvolvimento de tarefas de investigação, utilizando os recursos da Internet. Ou seja, são atividades preparadas pelos docentes, onde a maioria dos recursos para resolver as tarefas pode ser encontra na Internet (ABAR & BARBOSA, 2008). Contudo, nos casos em que o assunto trabalhado não possui uma riqueza de referências na Internet, podem ser associados materiais impressos, bem como, ser o próprio professor a desenvolver novos materiais para disponibilizar na Web. Costa (2008: p.40) afirma que a WebQuest é uma atividade “que apela ao desenvolvimento de competências mais importantes do que conhecimentos factuais, como a tomada de decisão, a argumentação, a avaliação e ainda implica num processo de investigação e transformação da informação obtida”.
4 Universidade Federal do Rio de Janeiro – Escola de Comunicação Laboratório de Pesquisa em Tecnologias da Informação e da Comunicação – LATEC/UFRJ
Volume 8 - No 2 – Maio/Agosto de 2014 Segundo Couto (2004: p.34), a WebQuest “é um instrumento de aprendizagem, centrado na resolução de um problema, que pode ser visto como uma atividade que permite ao aluno a liberdade de aprender com a utilização de múltiplos recursos, que podem estar online ou não”. Para Viseu e Carvalho (2003: p.519), as WebQuests são “como que um desafio que se coloca aos alunos, que para o resolverem, transformam a informação disponibilizada num produto final e comunicam aos outros colegas”. Para Guimarães (2005: p.25), a WebQuest “utiliza o potencial da Web para motivar os alunos através do uso de recursos reais, podendo o produto final realizado pelos mesmos ser enviado por e-mail ou apresentado aos colegas e ao professor para avaliação e feedback”. Já Carvalho (2007: p. 322) reforça que “é muito importante que no final, os alunos apresentem o trabalho à turma, porque desenvolvem a capacidade de expor, habituam-se a submeter-se a crítica dos pares e professores e habituam-se a criticar o trabalho dos colegas”. Pensando na temática das WebQuests e na grande quantidade de artigos publicados em diferentes contextos e países realizou-se um recorte no formato de uma revisão sistemática da literatura onde o foco foi a análise das dissertações de mestrado produzidas em países de língua portuguesa através de estudos empíricos disponíveis online. Para Sampaio e Mancini (2007, p.84) “as revisões sistemáticas são particularmente úteis para integrar as informações de um conjunto de estudos realizados.”. Para a consecução deste estudo foi necessária a organização de um protocolo de análise de dados onde o primeiro passo foi a delimitação do tema e a elaboração da pergunta de investigação que norteou todo o trabalho. Qual o quantitativo disponível de dissertações sobre a metodologia WebQuest (em língua portuguesa) presentes na web? A partir desta grande pergunta elaboraram-se alguns desdobramentos para que se pudesse analisar mais de perto aspectos mais específicos destas dissertações como, por exemplo:
5 Universidade Federal do Rio de Janeiro – Escola de Comunicação Laboratório de Pesquisa em Tecnologias da Informação e da Comunicação – LATEC/UFRJ
Volume 8 - No 2 – Maio/Agosto de 2014 a) Em quais repositórios se encontram estes trabalhos? b) Quais áreas do conhecimento são contempladas? c) Quais metodologias são empregadas nestes estudos? d) Quais instrumentos são mais utilizados pelos investigadores?
A motivação para a realização deste estudo está no fato de que ambos os autores deste artigo investigaram esta temática já há algum tempo em seus estudos durante o mestrado, Santos (2012), e doutorado, Bottentuit Junior (2010). Outro aspecto importante a ser comentado é que após a leitura e análise do artigo de autoria de Pereira e Mesquita (2012) onde as autoras analisam as produções acadêmicas sobre WebQuest na base de dados da CAPES, observou-se que a produção de dissertações também poderia ser alvo de análise e a partir daí iniciouse o recenseamento de trabalhos para compor a base de dados deste estudo. A seguir, apresenta-se a metodologia WebQuest, seu conceito, origem, componentes e vantagens na educação. Em seguida, destaca-se a metodologia utilizada no estudo, os fatores de inclusão e exclusão, as fontes de dados bem como os descritores utilizados para compor a base de dados documental. Mais adiante os resultados obtidos são apresentados e analisados e por fim, apresentam-se as conclusões, limitações e possibilidades de investigação futura.
A Metodologia Webquest Conceito e Origem A metodologia proposta por Bernard Dodge1 e seu colaborador Thomas March 2 surgiu a partir de uma necessidade em um curso de capacitação de professores oferecido por Dodge, o qual tinha como objetivo apresentar aos alunos o funcionamento da simulação educacional a partir de um software chamado
1 2
Professor de Tecnologia Educacional da San Diego University. Ex- aluno de graduação de Bernie Dodge.
6 Universidade Federal do Rio de Janeiro – Escola de Comunicação Laboratório de Pesquisa em Tecnologias da Informação e da Comunicação – LATEC/UFRJ
Volume 8 - No 2 – Maio/Agosto de 2014 Arquetype3. Entretanto, alguns imprevistos ocorreram. Dodge não dispunha de uma cópia do software e nem de equipamentos que pudessem mostrar o programa de forma ilustrativa. O que fazer perante os alunos que esperavam pela aula? Dodge, então, optou por uma estratégia de ensino que visava o trabalho colaborativo e a busca por informação sobre o software a partir da riqueza dos conteúdos oferecidos pela Web. Dessa forma, preparou uma tarefa na qual os alunos deveriam redigir um documento, sugerindo ou não o uso do software Arquetype. Para que a tarefa fosse executada, os alunos deveriam, em grupos, buscar informações na Web, de forma orientada, por meio de diferentes fontes as quais já haviam sido selecionadas por ele previamente. O resultado final da atividade foi além das expectativas de Dodge, uma vez que os alunos pesquisaram o tema com profundidade e se engajaram durante a execução da tarefa. Além disso, os alunos demonstraram um comprometimento em atingir o resultado final que se deu a partir da tarefa motivadora, da dinâmica da atividade e das interações entre os pares. Abar e Barbosa (2008) vão ao encontro dessa ideia e argumentam que:
A tarefa proposta, a organização da atividade e a dinâmica do trabalho levam os alunos a um comprometimento especial com o resultado e com a construção do próprio conhecimento, tornando cada um responsável, especialista e colaborador de forma ativa, para a obtenção do resultado. (ABAR & BARBOSA, 2008: p.14)
Esta experiência mostrou a Dodge que uma nova maneira de ensino e aprendizagem em alto nível através dos conteúdos oferecidos pela internet começava a florescer – a metodologia WebQuest. Foi a partir dessa aula, então, que a metodologia passou a chamar a atenção de Dodge e de muitos pesquisadores (MARCH, 2000; CARVALHO, 2003; BARATO, 2004; SILVA, 2006; ABAR & BARBOSA, 2008; BOTTENTUIT JUNIOR, 2010) das mais diversas áreas. Após a aula que levou Dodge à criação da WebQuest, o professor publicou um pequeno 3
Software que gerencia documentos e recupera arquivos e informações de uma forma mais eficiente.
7 Universidade Federal do Rio de Janeiro – Escola de Comunicação Laboratório de Pesquisa em Tecnologias da Informação e da Comunicação – LATEC/UFRJ
Volume 8 - No 2 – Maio/Agosto de 2014 artigo sobre o assunto definindo a metodologia como uma atividade investigativa, em que alguma ou todas as informações com que os alunos interagem provém da Web. Desde então, a WebQuest vem ocupando cada vez mais seu espaço no meio educacional por ser uma metodologia que busca aproveitar, de forma inteligente e significativa, as informações disponíveis na internet. Segundo Barato (2004) o interesse pela proposta de Dodge conquistou educadores do mundo todo e em três anos o número de WebQuests publicadas na rede chegou à casa dos milhares. Cabe salientar que foi Jarbas Novelino Barato, professor da Universidade de São Paulo (USP) e um dos criadores da Escola do Futuro4, também em São Paulo, que disseminou o estudo sobre a metodologia.
Componentes De modo geral, uma WebQuest é composta de seis componentes: introdução, tarefa, processo/recursos, avaliação, conclusão e página do professor (DODGE, 1999; BOTTENTUIT JUNIOR, ALEXANDRE e COUTINHO, 2006; CRUZ, 2007). Essa estrutura se dá devido ao fato de que WebQuests possuem características semelhantes às de um projeto. Nesse sentido, Abar e Barbosa (2008) argumentam que, por ter similaridade a um projeto, as WebQuests podem ser entendidas como um projeto da vida real. Primeiro, temos o sonho, a vontade de alcançar os objetivos. A partir daí, fazemos um plano de ação, em que ficam decididas as ações que deverão ser executadas e os recursos necessários para a execução das tarefas. É claro que WebQuests não se resumem a objetivos e ações; por isso, a importância de entender cada um de seus componentes e seus objetivos específicos. Vejamos cada componente mais detalhadamente: Introdução: esta é considerada um dos aspectos principais, pois é o gatilho inicial da atividade. Geralmente, na introdução, o texto é curto e fornece ao aluno o assunto que será pesquisado. Abar e Barbosa (2008) defendem a ideia de que a introdução seja preparada quando já se tenha uma visão geral de todo o conteúdo 4
Núcleo de pesquisa de novas tecnologias aplicadas à educação, ligado à USP.
8 Universidade Federal do Rio de Janeiro – Escola de Comunicação Laboratório de Pesquisa em Tecnologias da Informação e da Comunicação – LATEC/UFRJ
Volume 8 - No 2 – Maio/Agosto de 2014 de uma WebQuest, uma vez que é na introdução que se transmite ao aluno o contexto no qual o projeto será desenvolvido. Cabe salientar, ainda, que a introdução deve aguçar a curiosidade do aluno. Tarefa: na tarefa, a palavra-chave é “ação”. Neste componente, deverá ficar explícito o que o aluno irá fazer e, portanto, a tarefa deve ser elaborada de forma clara e objetiva. Além disso, a tarefa deve sugerir a criação de algo que seja relevante e faça sentido para o aluno. Ademais, devem ser interessantes e executáveis, similares às tarefas que nós temos na vida real. Nesse sentido, a tarefa deve ser autêntica e chamar a atenção do aluno. É como se, na tarefa, estivesse o convite para embarcar numa aventura. Barato (2004) acredita que a tarefa é o coração da WebQuest, uma vez que nela encontram-se a proposta e o objetivo que deverá ser atingido. Ainda no que diz respeito à tarefa, cabe ressaltar que essa pode variar de acordo com o objetivo do professor. Bloom (1972) fala da importância de se proporem tarefas que trabalhem o domínio cognitivo dos alunos. Desse modo, é importante dar especial atenção à “taskonomia” 5criada por Dodge (2002), como metáfora à Taxonomia de Bloom. Dessa forma, entende-se que “a tarefa é uma das componentes mais críticas, pois se não for bem pensada poderá não resultar em aprendizagem, ou seja, os alunos não irão se envolver nem produzir os conhecimentos esperados” (BOTTENTUIT JUNIOR, 2012: p.74). Processo e recursos: o processo deve indicar passo a passo o que os alunos devem fazer, bem como deixar de forma clara a responsabilidade de cada integrante. De maneira ampla, pode-se dizer que o processo apresenta ao aluno a dinâmica da atividade e o orienta na execução da tarefa. De acordo com Barato (2004), o processo deve ser visto dentro de uma perspectiva construtivista; deve ser entendido, então, como um andaime que dá segurança aos alunos para que esses ultrapassem seus limites cognitivos e saibam resolver o problema proposto pela 5
Taskonomia: Uma Taxonomia de Tarefas” disponível em http://webquest.sdsu.edu/taskonomy.html
9 Universidade Federal do Rio de Janeiro – Escola de Comunicação Laboratório de Pesquisa em Tecnologias da Informação e da Comunicação – LATEC/UFRJ
Volume 8 - No 2 – Maio/Agosto de 2014 tarefa. Nesse sentido, Abar e Barbosa (2008:p.43) comentam que “o processo deve orientar claramente o que os alunos precisam fazer para atingir o objetivo principal, que é a execução da tarefa, o que devem buscar quais os objetivos atingir e quais resultados obter em cada etapa da atividade.” Para a execução das tarefas em uma WebQuest, os alunos irão precisar navegar pela internet em busca de informações para que essas sejam transformadas em conhecimento. Os recursos são informações que permitem concretizar a tarefa (ABAR & BARBOSA, 2008) e, dessa forma, são de extrema importância numa WebQuest. Coelho e Silva (2008) enfatizam que por ser uma metodologia que se desenvolve a partir da web, a qualidade da WebQuest depende da atualização, da validade e do rigor das informações selecionadas pelo professor. Avaliação: a avaliação deve possibilitar ao aluno um feedback construtivo que possa contribuir para a melhoria de seu desempenho.É na avaliação que os alunos conhecem os critérios, quantitativos e/ou qualitativos que serão levados em consideração durante a execução da atividade. Ademais, é na avaliação que o aluno saberá se atingiu todos os objetivos propostos pela tarefa por meio das rubricas de avaliação. Segundo Barato (2005), as rubricas são importantes porque mostram explicitamente aos alunos a forma como serão avaliados e o que é esperado por eles ao longo e ao final da atividade. Conclusão: a conclusão diz respeito ao fechamento da atividade e deve ser curta e objetiva. Nesta etapa, é importante retomar os aspectos interessantes que foram estudados durante a execução das tarefas, de modo a mostrar sua importância para a vida dos alunos. Segundo Carvalho (2002), na conclusão o professor deve lançar outro desafio fazendo com que o aluno se sinta curioso e volte a aprofundar seus conhecimentos sobre o que já fora pesquisado. Página do professor: têm como objetivo apresentar ao aluno as fontes consultadas para a criação da WebQuest, como sites, textos e imagens. É importante mencionar, também, o autor da WebQuest e seu e-mail, para que outros professores e até mesmo alunos, que se interessem pela WebQuest, possam entrar 10 Universidade Federal do Rio de Janeiro – Escola de Comunicação Laboratório de Pesquisa em Tecnologias da Informação e da Comunicação – LATEC/UFRJ
Volume 8 - No 2 – Maio/Agosto de 2014 em contato. Cabe salientar que alguns autores sugerem que sejam desenvolvidos mais dois tópicos nesta seção: ajudas ao aluno e ajudas ao professor. O primeiro tem como objetivo mostrar o conceito e a estrutura da WebQuest e o segundo explica como a atividade foi construída e como deverá ser desenvolvida em sala de aula (BOTTENTUIT JUNIOR, 2012).
Vantagens na educação A rede mundial de computadores se faz cada vez mais presente na vida das pessoas de modo a facilitar o acesso às informações. Na educação, por exemplo, é comum ouvir de alunos que as pesquisas requeridas pelos professores são realizadas facilmente, uma vez que a ferramenta Google está sempre à disposição. Porém, temos aqui uma questão: será que a tecnologia e o acesso fácil às informações garante o aprendizado dos alunos? Nosso objetivo não é responder a esta pergunta, mas sim refletir sobre o assunto. Nesse sentido, precisamos ter em mente que as informações advindas da Web não são suficientes para que o aprendizado aconteça. É necessário que haja uma pedagogia que embase o trabalho com o uso da tecnologia para que a construção do conhecimento ocorra. Segundo Demo (2009), as contribuições das ferramentas da web serão realmente válidas na medida em que a pedagogia anteceda a tecnologia. É preciso envolver os estudantes no processo de aprendizagem, fomentar habilidades de aprendizagem autônoma por meio do trabalho coletivo, assim, desenvolvendo habilidades de construção do conhecimento. E eis aqui um dos maiores desafios para nós educadores: saber fazer uso da internet de maneira que ela possa contribuir para a construção do conhecimento dos nossos alunos. É importante que os professores que vivenciam essa revolução tecnológica vejam a internet como uma ferramenta facilitadora do aprendizado e, a partir disso, busquem novas formas de ensinar e aprender. Após esta breve reflexão sobre os conteúdos da Web e a construção do conhecimento, bem como pelo o que é dito através da literatura acerca do trabalho 11 Universidade Federal do Rio de Janeiro – Escola de Comunicação Laboratório de Pesquisa em Tecnologias da Informação e da Comunicação – LATEC/UFRJ
Volume 8 - No 2 – Maio/Agosto de 2014 com WebQuests, acreditamos que a metodologia fornece uma gama de possibilidades e vantagens para professores e alunos envolvidos. O trabalho com Webquests moderniza os modos de fazer educação garantindo acesso a informações autênticas e atualizadas, ou seja, as WebQuests oferecem orientações concretas para que o uso da internet se torne realmente efetivo. Para March (2003), uma vez que os alunos estão focados em uma tarefa motivadora, começam o processo de adquirir novas informações. No estágio inicial, todos os alunos ganham iguais elementos, que os ajudarão na construção de conhecimento do assunto a ser pesquisado. É nesse momento que, através da interação entre os pares, os alunos discutem e trocam informações levando em consideração o conhecimento que cada um traz consigo sobre o assunto. Dessa forma, é através de uma pedagogia com subsídios advindos da importância do trabalho coletivo e das interações (VYGOTSKY, 1989), bem como a importância do desenvolvimento de habilidades cognitivas que o conhecimento é construído. No site da Escola do Futuro, pioneira no assunto WebQuest no Brasil, podemos encontrar uma lista com os objetivos educacionais de uma WebQuest.
modernizar modos de fazer educação; garantir acesso à informações autênticas e atualizadas; promover a aprendizagem cooperativa; desenvolver habilidades cognitivas; traduzir ativamente informações, ao invés de apenas reproduzi-las; incentivar a criatividade; favorecer o trabalho de autoria dos professores; favorecer o compartilhar de saberes pedagógicos. Em vista do que fora apresentado, acreditamos que as WebQuests dinamizam o processo de ensino e aprendizagem nas escolas, uma vez que aproxima o ensino escolar de dois importantes elementos: a internet e as situações reais. É como se os conteúdos escolares fossem transformados pelas Webquests 12 Universidade Federal do Rio de Janeiro – Escola de Comunicação Laboratório de Pesquisa em Tecnologias da Informação e da Comunicação – LATEC/UFRJ
Volume 8 - No 2 – Maio/Agosto de 2014 por meio do trabalho em equipe, do “como” fazer pesquisa na busca pela construção do saber. WebQuests podem levar os alunos para fora do mundo de sala de aula, fazendo com que eles se sintam responsáveis pelo próprio aprendizado.
Metodologia Revisão Sistemática da Literatura A revisão sistemática da literatura (RSL) é uma técnica muito utilizada nas ciências da saúde, mas que na verdade pode ser utilizada em todas as áreas do saber. Na área das ciências sociais e da educação, esta técnica vem ganhando espaço e despontando em dissertações de mestrado, doutoramento e artigos científicos em atas de congresso e revistas como opção metodológica. A revisão da literatura simples ou também chamada de narrativa, apenas analisa a visão ou conceitos de um número restrito de trabalhos de uma forma mais descritiva e discursiva, enquanto que a RSL é muito mais ampla, analítica, pois a partir de um problema ou pergunta bem definida recuperamos um conjunto muito maior de trabalhos e analisamos não só em aspectos pontuais, mas pontos mais globalizantes. Segundo Sampaio e Macini (2007, p.84) “uma revisão sistemática, assim como outros tipos de estudo de revisão, é uma forma de pesquisa que utiliza como fonte de dados à literatura sobre determinado tema.”. Para Mendes, Silveira e Galvão (2008, p. 761) uma revisão de literatura sistemática deverá levar em consideração 6 passos essenciais (ver quadro 1):
13 Universidade Federal do Rio de Janeiro – Escola de Comunicação Laboratório de Pesquisa em Tecnologias da Informação e da Comunicação – LATEC/UFRJ
Volume 8 - No 2 – Maio/Agosto de 2014
1° Passo
2° Passo
3° Passo
4° Passo
5° Passo 6° Passo
Escolha e definição do tema Objetivos Identificar as palavras chaves Estabelecimento de hipótese ou questão de pesquisa Estabelecimento dos critérios de inclusão e exclusão Uso de base de dados Seleção dos estudos Extração das Informações Organizar e sumarizar as informações Formação do banco de dados Aplicação de análise estatística Inclusão/Exclusão de estudos Análise crítica dos estudos selecionados Discussão dos resultados Propostas de recomendações Sugestão para futuras pesquisas Síntese do conhecimento ou das informações obtidas
Quadro 1: Etapas da revisão sistemática da literatura (adaptado de MENDES, SILVEIRA & GALVÃO, 2008).
Para a delimitação do tema, fez-se necessária a elaboração de fatores de inclusão e exclusão para definir quais aspectos seriam valorizados e quais não seriam considerados nas dissertações. Esses aspectos formaram a base documental deste artigo, neste sentido os fatores são:
a) b) c)
d)
Fatores de Inclusão Fatores de Exclusão Estudos em nível de mestrado a) Estudos realizados em conclusão de sobre a metodologia WebQuest; cursos de graduação, especialização Dissertações escritas em língua e doutoramento; portuguesa; b) Dissertações disponíveis em outros Estudos empíricos realizados em idiomas que não sejam os escritos em nível escolar, superior e em língua portuguesa; cursos de formação; c) Estudos teóricos e de revisão de Dissertações disponíveis em literatura, ou que não contemple bases de dados na web. experiências educacionais com professores ou alunos; d) Dissertações que não se encontrem disponíveis na web em motores de busca ou em bases de dados científicas. 14
Universidade Federal do Rio de Janeiro – Escola de Comunicação Laboratório de Pesquisa em Tecnologias da Informação e da Comunicação – LATEC/UFRJ
Volume 8 - No 2 – Maio/Agosto de 2014
Fontes de Dados Para a formação da base de dados documental das dissertações que fizeram parte da amostra deste estudo, executou-se uma busca sistemática na web. Inicialmente em motores de busca como o Google, Google Acadêmico, Bing e Yahoo. Em seguida, procedeu-se a uma verificação em bases de dados científicas como o Repositório da Universidade do Minho, o Repositório da Universidade Aberta de Portugal, a Biblioteca Digital da Unicamp, Biblioteca de Teses e Dissertações da Universidade de São Paulo (USP), Base de Teses e Dissertações da CAPES, Repositório digital da Universidade Júlio de Mesquita (UNESP), Repositório da Pontifícia
Universidade
Católica
de
São
Paulo
(PUCSP),
Repositório
da
Universidade Federal de Uberlândia (UFU), Repositório da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Fundação CESGRANRIO, Repositório da Universidade de Aveiro, Repositório da Universidade Nova de Lisboa, Repositório da Universidade de Lisboa, entre outras. Apenas foram destacados nesta seção os repositórios onde se encontrou, pelo menos, uma única dissertação.
Descritores de Pesquisa Para encontrar o maior número de dissertações sobre a temática das WebQuests, foram utilizados alguns descritores a fim de recolhermos o maior número de exemplares. Para a consecução desta proposta, os descritores utilizados foram “Dissertações Sobre WebQuests”, “Estudo de Caso WebQuest”, “Mestrado WebQuest”, “Estudo com a Metodologia WebQuest”, “Dissertação Metodologia WebQuest”, “Dissertação sobre Aventura na Web”, “Pesquisa Experimental Mestrado WebQuest”. Uma estratégia adicional foi verificar as referências bibliográficas dos trabalhos encontrados a fim de localizar outros estudos não identificados nas buscas realizadas. Nesta empreitada foi possível identificar um pequeno quantitativo de dissertações, no entanto, nem todas fizeram parte da amostra analisada por não estarem disponíveis online. 15 Universidade Federal do Rio de Janeiro – Escola de Comunicação Laboratório de Pesquisa em Tecnologias da Informação e da Comunicação – LATEC/UFRJ
Volume 8 - No 2 – Maio/Agosto de 2014
Desenho do Estudo Para a consecução do estudo, o primeiro passo foi a delimitação do tema através da formulação da pergunta de investigação que versou sobre a verificação do quantitativo disponível de dissertações sobre a metodologia WebQuest (em língua portuguesa) presentes na web, bem como sobre algumas questões metodológicas e dos resultados qualitativos destes trabalhos realizados. Em seguida, elaboraram-se os fatores de inclusão e exclusão para que pudéssemos obter um quantitativo significativo de trabalhos a serem analisados. A partir destes fatores, iniciou-se a busca por trabalhos nas mais variadas bases de dados disponíveis na web (nos meses de Janeiro e Fevereiro de 2014), utilizando descritores que pudessem nos encaminhar para o maior quantitativo possível de dissertações. Neste sentido, foi possível recensear um quantitativo de 40 trabalhos. No entanto, alguns deles, apesar de se enquadrarem em algumas das categorias de inclusão, não foram contabilizados para o compito final por serem estudos analíticos ou teóricos que não realizavam estudos em nível escolar, superior ou cursos de formação profissional com alunos ou professores. Entre estes, se destacam os trabalhos de Fukuda (2004) e Cruz (2006). Ficaram fora da análise, também, os estudos de Lima (2007) e Bottentuit Junior (2010), por serem teses de doutoramento. Após a criação da base de dados de trabalhos a serem analisados, criou-se um instrumento de análise destes trabalhos baseado em fichas de análise de produções científicas já validadas (COUTINHO, 2005; PEREIRA & MESQUITA, 2012) que contemplou 11 categorias de análise, entre elas o autor da dissertação, o título do trabalho, o ano da defesa, o país de realização do curso, o repositório onde a dissertação está alojada, o eixo ou área de investigação que o autor explorou em seu estudo, o tipo de estudo realizado, os instrumentos utilizados no processo de recolha de dados, a composição da amostra, ou seja, se foi constituída por alunos, professores ou ambos, bem como o nível onde o estudo foi realizado, se escolar ou em nível superior. 16 Universidade Federal do Rio de Janeiro – Escola de Comunicação Laboratório de Pesquisa em Tecnologias da Informação e da Comunicação – LATEC/UFRJ
Volume 8 - No 2 – Maio/Agosto de 2014 Após análise de todos os trabalhos encontrados foi possível considerar 38 dissertações que se encontravam dentro dos padrões de análise pré-estabelecidos nos fatores de inclusão e exclusão.
Resultados Conforme referido no início deste artigo a metodologia WebQuest foi criada em 1995 por Bernard Dodge e Thomas March na Universidade de San Diego e neste sentido, é possível encontrar disponível na web uma série de estudos/artigos científicos sobre essa temática a partir desta época. Inicialmente, trabalhos dos próprios autores e em seguida, investigadores de outros países. No entanto, as pesquisas acadêmicas em nível de dissertações de mestrado disponíveis na web em língua portuguesa, compreendem o período temporal de 2003 a 2012 nesta revisão sistemática, (ver gráfico 1, tabela 1).
17 Universidade Federal do Rio de Janeiro – Escola de Comunicação Laboratório de Pesquisa em Tecnologias da Informação e da Comunicação – LATEC/UFRJ
Volume 8 - No 2 – Maio/Agosto de 2014 Os anos de 2006 e 2007 concentram o maior número de estudos, com um quantitativo de 18 dissertações, perfazendo um total de 47% dos estudos, ou seja, quase a metade dos trabalhos encontrados foi produzida nestes dois anos. Em relação ao país onde as dissertações foram realizadas, os trabalhos restringiram-se apenas ao Brasil e Portugal. Contudo, sabe-se que já existem vários programas de mestrado em outros países lusófonos, e que as WebQuests podem ter sido alvo de estudo por investigadores em alguns países na África, por exemplo. Entretanto, utilizando os critérios de pesquisa nas bases de dados consultadas não foi possível verificar nenhum trabalho de outros países lusófonos. Neste sentido, identificou-se um quantitativo de 18 (47%) dissertações brasileiras e 20 (53%) portuguesas. Estes números são muito próximos, no entanto, devido às extensões geográficas entre Brasil e Portugal e um número também muito maior de universidades e programas de pós-graduação em nível de mestrado no Brasil. Esperava-se, também, encontrar um número maior de trabalhos brasileiros. Hipótese que não se confirmou. Talvez o maior número de trabalhos em Portugal pode ser explicado devido à pouca divulgação da metodologia WebQuests no Brasil em comparação a Portugal. Em 2006, Portugal sediou o Encontro Sobre WebQuests realizado na Universidade do Minho em Braga, onde diversos investigadores tiveram a oportunidade de divulgar seus trabalhos, bem como, conhecer um dos mentores da metodologia (Bernie Dodge) que esteve presente ao evento, ministrando palestras e esclarecendo dúvidas. Se cruzarmos as variáveis “ano” e “país” e isolando apenas os anos de “2006” e “2007” (os mais produtivos), novamente a produção portuguesa mostra-se superior, com um quantitativo de 12 dissertações portuguesas e 6 trabalhos brasileiros. Neste sentido, acredita-se que esta grande divulgação realizada no encontro de 2006 estimulou um número maior de estudos realizados em Portugal, face aos estudos realizados no Brasil. Interessou-nos saber também onde estes trabalhos estão alojados, e verificou-se um número variado de fontes, no entanto, alguns trabalhos apesar de estarem armazenados em um repositório específico, também eram acessíveis através do motor de busca do Google. O maior quantitativo de trabalhos foi 18 Universidade Federal do Rio de Janeiro – Escola de Comunicação Laboratório de Pesquisa em Tecnologias da Informação e da Comunicação – LATEC/UFRJ
Volume 8 - No 2 – Maio/Agosto de 2014 encontrado no repositório da Universidade do Minho em Portugal com um número de 17 dissertações. Em segundo lugar, o motor de busca do Google com um volume de 12 dissertações (ver tabela 2).
REPOSITÓRIO Repositório UMINHO GOOGLE Repositório UNESP Repositório CESGRANRIO Repositório PUCSP Repositório UAVEIRO Repositório UFJF Repositório UFU Repositório UNL Repositório UPORTO
F 17 12 2 1
% 45% 32% 5% 3%
1 1 1 1 1 1
3% 3% 3% 3% 3% 3%
Tabela 2: Repositórios onde as WebQuests foram encontradas.
Em seguida, verificou-se em que mestrados estas dissertações foram desenvolvidas e o maior número de trabalhos advém de programas de mestrado em educação, os quais detêm mais da metade (55%) dos estudos realizados.
MESTRADOS
f
%
Educação
21
55%
Educação Matemática
2
5%
Avaliação
1
3%
Ciências do Ambiente
1
3%
Ciências e Matemática
1
3%
Educação em Ciências
1
3%
Educação Musical
1
3%
Educação Tecnológica
1
3%
Ensino de História e Geografia
1
3% 19
Universidade Federal do Rio de Janeiro – Escola de Comunicação Laboratório de Pesquisa em Tecnologias da Informação e da Comunicação – LATEC/UFRJ
Volume 8 - No 2 – Maio/Agosto de 2014 MESTRADOS
f
%
Ensino de Matemática
1
3%
Estudos da Criança
1
3%
Física
1
3%
Gestão de Sistemas E-learning
1
3%
Letras
1
3%
Química
1
3%
Ensino de Ciências na Educação Básica
1
3%
Biologia
1
3%
Tabela 3: Distribuição das dissertações recenseadas por programa de pósgraduação.
Se realizarmos uma nova distribuição por áreas do saber, pode-se verificar que quase todas as dissertações foram produzidas em programas de pós-graduação ligadas à Educação e Ensino, com um quantitativo de 87% da amostra, enquanto que o restante são dissertações produzidas em programas na área de ciências (ciências da natureza, física, química, biologia), com um número de 13%, conforme se pode observar no gráfico 2.
Gráfico 2: Distribuição das dissertações acumulada por áreas do saber.
20 Universidade Federal do Rio de Janeiro – Escola de Comunicação Laboratório de Pesquisa em Tecnologias da Informação e da Comunicação – LATEC/UFRJ
Volume 8 - No 2 – Maio/Agosto de 2014 Interessou-nos, também, conhecer as áreas de conhecimento exploradas em cada uma das experiências empíricas realizadas nas dissertações, ou seja, se os autores desenvolveram WebQuests que foram utilizadas em disciplinas escolares e cursos superiores e de formação profissional.
Neste sentido, as áreas que os
autores mais exploraram em suas WebQuests foram: Matemática (32%), Multidisciplinar (18%) e Ciências da Natureza (16%), (ver Tabela 4).
ÁREAS
f
%
Matemática
12
32%
Multidisciplinar
7
18%
Ciências da Natureza
6
16%
Química
2
5%
História
2
5%
Física
2
5%
Português
1
3%
Pedagogia
1
3%
Música
1
3%
Inglês
1
3%
Informática
1
3%
Biologia
1
3%
Artes
1
3%
Tabela 4: Áreas exploradas nas WebQuests das dissertações recenseadas.
A matemática é uma das disciplinas do currículo com maior índice de reprovações, isto se justifica pelo fato de que esta matéria exige raciocínio lógico e capacidade de pensar e interpretar, características que muitos alunos não possuem. Portanto, o uso de tecnologias e metodologias que possam melhorar o ensino e aprendizagem constitui um importante indicador para reverter este quadro diante desta disciplina (COSTA, 2008). 21 Universidade Federal do Rio de Janeiro – Escola de Comunicação Laboratório de Pesquisa em Tecnologias da Informação e da Comunicação – LATEC/UFRJ
Volume 8 - No 2 – Maio/Agosto de 2014 No artigo escrito por Bottentuit Junior (2009) em que analisou 483 WebQuests em língua portuguesa que estavam disponibilizadas online, entre Julho e Outubro de 2007 identificou resultado semelhante ao constatado neste estudo, ou seja, a fatia mais representativa é a de Ciências da Natureza, com 23% dos exemplares, seguida pela das que foram concebidas e trabalhadas de forma multidisciplinar, que contabilizaram 13% dos exemplares. As outras áreas identificadas foram: História (10%), Inglês (8%), Biologia (8%), Matemática (7%) entre outras. Outro aspecto observado nesta análise das dissertações foi o tipo de estudo realizado, e neste sentido, verificou-se um número muito variado de metodologias (ver tabela 5). Contudo, a grande maioria dos autores escolheu o estudo de caso, como
opção
metodológica
(um
quantitativo
de
63%
das
dissertações),
representando desta forma mais da metade das metodologias. Em seguida, a opção pelo estudo do tipo quase experimental com 11% das escolhas.
TIPO DE ESTUDO
f
Estudo de Caso
26 63%
Estudo Experimental
Quase- 4
%
11%
Pesquisa Ação
2
6%
Pesquisa Intervenção
2
5%
Pesquisa Etnográfica
1
3%
Pesquisa Experimental
1
3%
Grounded Theory
1
3%
Pesquisa Exploratória
1
3%
Tabela 5: Tipos de estudos realizados nas dissertações recenseadas.
Em todas as pesquisas e trabalhos empíricos faz-se necessário a recolha de dados e em cada metodologia alguns instrumentos despontam como ferramentas neste processo. Entre os instrumentos mais utilizados pelos autores das 22 Universidade Federal do Rio de Janeiro – Escola de Comunicação Laboratório de Pesquisa em Tecnologias da Informação e da Comunicação – LATEC/UFRJ
Volume 8 - No 2 – Maio/Agosto de 2014 dissertações analisadas destacam-se: as técnicas da observação (33 casos), o uso do questionário (31 casos), conforme se pode observar na tabela 6 adiante. INSTRUMENTO
F
Observação
33
Questionário
31
Entrevista
11
Teste de Conhecimento
10
Grupo Focal
1
Tabela 6: Instrumentos mais utilizados nas dissertações analisadas.
Outro aspecto analisado nas dissertações foi o público alvo estudado e, neste sentido, em 27 dissertações (71%) foram realizados estudos exclusivamente com alunos, 7 foram trabalhadas com alunos e professores (18%), 3 exemplares foram estudos exclusivamente com professores (8%) e uma única dissertação (3%) versou sobre o uso da metodologia WebQuest em cursos a distância trabalhando com três amostras (alunos, professores e tutores), conforme podemos observar na tabela 7 a seguir. AMOSTRA
f
%
Alunos
27
71%
Alunos e Professores
7
18%
Professores
3
8%
Professores, Alunos e Tutores
1
3%
Tabela 7: Amostra utilizada nas dissertações recenseadas.
A última categoria analisada foi o contexto ou nível onde os estudos foram realizados. Identificou-se que praticamente todos os estudos (84%) foram realizados em contexto escolar. No ensino superior apesar de encontrarmos na web algumas 23 Universidade Federal do Rio de Janeiro – Escola de Comunicação Laboratório de Pesquisa em Tecnologias da Informação e da Comunicação – LATEC/UFRJ
Volume 8 - No 2 – Maio/Agosto de 2014 experiências educativas descritas em artigos científicos, nas dissertações de mestrado, ainda são poucas experiências encontradas.
NÍVEL/CONTEXTO
f
%
Escolar
32 84%
Superior
4
4%
Curso de Formação Profissional
2
2%
Tabela 8: Nível/Contexto onde os estudos foram realizados.
Ao longo das leituras e análises realizadas foi possível observar em todas as dissertações, variadas e interessantes experiências na utilização da metodologia WebQuest, bem como observou-se sua aplicabilidade em diferentes contextos (ensino presencial e a distância), com faixas etárias distintas, variadas séries e disciplinas. Praticamente todas as experiências foram exitosas e os alunos e professores apontam mais vantagens do que desvantagens na realização das suas tarefas. Por outro lado, observamos que a metodologia, apesar de ter sua qualidade atestada e ser capaz de desenvolver diferentes competências, ainda carece de maior divulgação para que novas experiências possam ser realizadas e novos estudos sejam produzidos favorecendo, assim, a ampliação de revisões sistemáticas como esta.
Conclusões Ao final desta caminhada de estudo e investigação chegou a hora de refletir sobre os resultados obtidos, o que implica retomar as questões formuladas no início deste trabalho de investigação. Torna-se também necessário proceder a uma reflexão holística sobre o trabalho realizado e propor ideias que possam servir de guia para novos estudos nesta área específica do saber. 24 Universidade Federal do Rio de Janeiro – Escola de Comunicação Laboratório de Pesquisa em Tecnologias da Informação e da Comunicação – LATEC/UFRJ
Volume 8 - No 2 – Maio/Agosto de 2014 A estratégia WebQuest oferece um leque muito variado de possibilidades de exploração, com metodologias que podem ser utilizadas mediante os objetivos do investigador. E apesar de utilizarem métodos distintos, a grande maioria das dissertações estudadas aponta um aspecto comum, ou seja, atestar a qualidade da estratégia nos processos de ensino e aprendizagem em variadas disciplinas e níveis de ensino. A estratégia em questão poderá ser adotada desde as séries iniciais até a pós-graduação, estimulando os alunos na criação de novos conhecimentos, no estímulo à colaboração, tornando as aulas mais dinâmicas e atraindo os alunos para a importância da pesquisa nas aulas. Além disto, introduz um componente prático para o ensino de conteúdos que, em alguns casos, são trabalhados de forma muito teórica, ou pouco contextualizados. Sobre a pergunta central elaborada no início desta jornada e que norteou a pesquisa “Qual o quantitativo disponível de dissertações sobre a metodologia WebQuest (em língua portuguesa) presentes na web?”. Pode-se afirmar que o quantitativo de dissertações ainda é muito restrito se pensarmos que a metodologia WebQuest já tem quase duas décadas de existência e se realizarmos uma simples busca na web acerca do termo é possível recuperar aproximadamente 1.820.000 resultados. No entanto, apesar de pequeno, este quantitativo é representativo uma vez que a maioria dos trabalhos são estudos de caso empíricos que abordam o uso da metodologia com alunos e professores apresentando resultados muito satisfatórios no uso desta metodologia, a qual favorece os processos de pesquisa, trabalho em equipe, colaboração, escrita, leitura bem como o incentivo à criação de novos conhecimentos. Durante o processo de análise das dissertações, além dos dados quantitativos coletados, foi possível observar alguns dados qualitativos, bem como aspectos
importantes
que
merecem destaque.
No
tocante
aos aspectos
metodológicos, contatou-se que a maioria das dissertações apresenta seus resultados em uma vertente mais qualitativa onde o questionário desponta como técnica de recolha de dados mais utilizada, bem como quase todos os trabalhos 25 Universidade Federal do Rio de Janeiro – Escola de Comunicação Laboratório de Pesquisa em Tecnologias da Informação e da Comunicação – LATEC/UFRJ
Volume 8 - No 2 – Maio/Agosto de 2014 combinaram várias técnicas de recolha de dados tais como: a entrevista, a observação e os testes de conhecimento. Como limitação, destaca-se que nem todos os programas de pós-graduação (mestrados e doutorados) disponibilizam suas produções em repositórios digitais, o que pode ter excluído alguns trabalhos importantes para a amostra deste estudo. Neste aspecto, o repositório da Universidade do Minho foi aquele que apresentou o maior número de dissertações disponíveis para consulta. Apesar de não aparecerem estudos realizados no ano de 2013, este campo de investigação não se encontra esgotado, considerando-se que no Brasil há três dissertações de mestrado em desenvolvimento, com previsão de conclusão em 2014, sendo estas: 1. No Mestrado em Educação da Universidade Federal da Paraíba – UFPB (Sidcley Cavalcante da Silva); 2. No Mestrado Interdisciplinar em Cultura e Sociedade da Universidade Federal do Maranhão - UFMA (Nataniel Mendes da Silva); 3. No Mestrado em Educação em Ciências e Matemática na Universidade Federal de Goiás – UFG (Larissa Santos Pereira).
Há, ainda, uma tese em nível de Doutoramento na Universidade Católica de Pelotas UCPEL (Camila Gonçalves dos Santos). Conforme comentado anteriormente, as possibilidades de investigação no âmbito das WebQuests não se esgotam.
Por isso, indicam-se algumas
possibilidades de investigação adiante: Investigar WebQuests transdisciplinares, ou seja, ao fim de um semestre letivo uma WebQuest poderia costurar todos os conteúdos abordados. Desta forma, os docentes poderiam verificar o ganho de aprendizagem, bem como mostrar aos alunos a inter-relação dos conteúdos.
26 Universidade Federal do Rio de Janeiro – Escola de Comunicação Laboratório de Pesquisa em Tecnologias da Informação e da Comunicação – LATEC/UFRJ
Volume 8 - No 2 – Maio/Agosto de 2014 Criar tarefas para explorar diferentes estilos de aprendizagem oportunizando a criação de grupos segundo os estilos e não apenas de acordo com as afinidades em trabalhos em grupo. Verificar se a aprendizagem seria mais eficaz quando o aluno aprende de acordo com suas preferências de aprendizagem. Combinar o uso da metodologia WebQuests com os tabletes, onde os alunos possam aprender utilizando dispositivos móveis para consultar informações, fotografar, assistir a vídeos bem como permitir que as tarefas possam ser realizadas fora do laboratório de informática.
Os autores desta revisão sistemática da literatura sobre as dissertações que abordam a metodologia WebQuest são grandes entusiastas na utilização educativa desta estratégia e esperam que através das diversas investigações realizadas (BOTTENTUIT JUNIOR, 2010, 2012, 2013; BOTTENTUIT JUNIOR & COUTINHO, 2006,
2007, 2008a,
2008b, 2008c, 2008d,
2009, 2011a,
2011b;
CRUZ,
BOTTENTUIT JUNIOR, COUTINHO, & CARVALHO, 2007; SANTOS 2012a, 2012b 2013), mais e mais acadêmicos se interessem pela temática para realizar seus trabalhos, bem com possam atestar ainda mais que a WebQuest poderá (dependendo da forma como for empregada) constituir-se em um excelente método para conduzir seus alunos em busca de novas aprendizagens.
Referências ABAR, C.A.A.P.; BARBOSA, L.M. WebQuest, um desafio para o professor: uma solução inteligente para o uso da Internet. São Paulo: Avercamp. 2008 BARROS, Ana Cláudia Teixeira Crespo Magalhães. Utilização dos Princípios da WebQuest na Leitura Extensiva em Língua Estrangeira: um estudo no 8º ano do Ensino Básico. Mestrado em Educação, na área de especialização de Tecnologia Educativa, IEP, Universidade de Minho. 2006 27 Universidade Federal do Rio de Janeiro – Escola de Comunicação Laboratório de Pesquisa em Tecnologias da Informação e da Comunicação – LATEC/UFRJ
Volume 8 - No 2 – Maio/Agosto de 2014 BERGER FILHO, R. L. Novos Currículos, Novas Aprendizagens: um novo sentido. Textos da Conferência Internacional Novo Conhecimento. Nova Aprendizagem. Lisboa: Fundação Calouste Textos da Conferência Internacional Novo Conhecimento, Nova Aprendizagem. 2000. BLOOM, B.S. Taxonomia dos objetivos educacionais. Domínio Cognitivo. Porto Alegre: Ed. Globo.1972. BOTTENTUIT JUNIOR, João Batista. Concepção, Avaliação e Dinamização de um Portal Educacional de WebQuests em Língua Portuguesa. Tese (Doutorado em Educação Tecnologia Educativa). Braga: Universidade do Minho, UMINHO, Portugal. 2010. BOTTENTUIT JUNIOR, João Batista. Metodologia WebQuest: uma estratégia para integrar os recursos da web em contexto educativo. In: João Batista Bottentuit Junior; Clara Pereira Coutinho. (Org.). Educação On-line: conceitos, metodologias, ferramentas e aplicações. 1eded. Curitiba-PR: CRV, v. 1, p. 61-84. 2012. BOTTENTUIT JUNIOR, João Batista. Uso da Ferramenta Pocast e Metodologia WebQuest na Educação a Distância. Revista Educaonline, v. 7, p. 16-32, 2013. BOTTENTUIT JUNIOR, João Batista; COUTINHO, Clara Pereira. Análise das Componentes e a Usabilidade das WebQuests em Língua Portuguesa Disponíveis na Web: um estudo exploratório. In: 5º CONTECSI Congresso Internacional de Gestão de Tecnologia e Sistemas de Informação, 2008, São Paulo – Brasil : Universidade de São Paulo, p. 1593-1606. 2008c. BOTTENTUIT JUNIOR, João Batista; COUTINHO, Clara Pereira. Analysis and Design of the Portal of Webquests in Portuguese Language. In: IADIS International Conference Cognition and Exploratory Learning in Digital Age (CELDA 2009), Roma - Itália,. p. 61-68. 2009. BOTTENTUIT JUNIOR, João Batista; COUTINHO, Clara Pereira. A WebQuest na Ead: Rompendo a Barreira do Isolamento em Cursos na Modalidade a 28 Universidade Federal do Rio de Janeiro – Escola de Comunicação Laboratório de Pesquisa em Tecnologias da Informação e da Comunicação – LATEC/UFRJ
Volume 8 - No 2 – Maio/Agosto de 2014 Distância. In: VIII Congresso Brasileiro de Ensino Superior a Distância - ESUD 2011, 2011, Ouro Preto - MG: Universidade Federal de Ouro Preto - UFOP, 2011a. BOTTENTUIT JUNIOR, João Batista; COUTINHO, Clara Pereira. Concepção de um Portal das WebQuests em Língua Portuguesa: análise de sites existentes e identificação das suas características. In: XVIII Simpósio Brasileiro de Informática na Educação, São Paulo. 2007 BOTTENTUIT JUNIOR, João Batista; COUTINHO, Clara Pereira. Estudo com Webquests Brasileiras e Portuguesas Disponíveis na Web: uma Análise Exploratória sobre a Quantidade, Qualidade, Conteúdo e a Usabilidade. In: X Simpósio Internacional de Informática Educativa, 2008a. BOTTENTUIT JUNIOR, João Batista; COUTINHO, Clara Pereira. Indicadores de Qualidade para a Avaliação de WebQuest: Algumas Recomendações. In: IV Encontro Nacional de Hipertexto e Tecnologias Educacionais, 2011, Sorocaba-SP. Anais do IV Encontro Nacional de Hipertexto e Tecnologias Educacionais. SorocabaSP: Universidade de Sorocaba, 2011b. BOTTENTUIT JUNIOR, João Batista; COUTINHO, Clara Pereira. M-learning e WebQuest: as novas tecnologias como recurso pedagógico. In: VIII Simpósio Internacional de Informática Educativa. VIII Simpósio Internacional de Informática Educativa SIIE, 2006. BOTTENTUIT JUNIOR, João Batista; COUTINHO, Clara Pereira. Um Estudo com Autores de WebQuests em Língua Portuguesa: avaliação do processo de concepção, utilização e resultados obtidos. In: IX Congresso Iberoamericano de Informática Educativa, Caracas – Venezuela, 2008d. CARVALHO, A.A.A. WebQuest:um Desafio para Professores e para Alunos. Elo,10, 142-150, 2002b. CARVALHO, D. R. C. Utilizar a WebQuest como Forma de Comunicação: um estudo sobre a utilização da WebQuest para aprendizagem da Banda Desenhada através de um protótipo no 2º ciclo. Mestrado em Educação, área de especialização em Tecnologia Educativa, IEP, Universidade do Minho. 2007. 29 Universidade Federal do Rio de Janeiro – Escola de Comunicação Laboratório de Pesquisa em Tecnologias da Informação e da Comunicação – LATEC/UFRJ
Volume 8 - No 2 – Maio/Agosto de 2014 CARVALHO, Diogo Renato Couto. Utilizar a WebQuest como Forma de Comunicação: um estudo sobre a utilização da WebQuest para aprendizagem da Banda Desenhada através de um protótipo no 2º ciclo. Mestrado em Educação, área de especialização em Tecnologia Educativa, IEP, Universidade do Minho. 2007. COSTA, Carlos Henrique de Jesus. Uso de Novas Tecnologias na Educação Matemática: O Professor e a WebQuest. Dissertação de Mestrado Profissional em Ensino de Ciências e Matemática: UNICSUL, São Paulo, 2006. COSTA, I. M. S. A WebQuest na Aula de Matemática: um estudo de caso com alunos do 10° ano de escolaridade. Dissertação de Mestrado em Educação com Especialização em Tecnologia Educativa. Braga: Universidade do Minho, Instituto de Educação e Psicologia. 2008. COUTINHO, C. P. Percursos da Investigação em Tecnologia Educativa em Portugal: uma abordagem temática e metodológica a publicações científicas (1985 – 2000). Monografias em Educação. Centro de Investigação em Educação. Universidade do Minho, Braga. 2005 COUTINHO, C. P.; BOTTENTUIT JUNIOR, J. B. A Complexidade e os Modos De Aprender Na Sociedade Do Conhecimento. In J. Ferreira & A. R. Simões (Org.). Actas. do XV Colóquio AFIRSE (Section Portuguaise): Complexidade: um novo paradigma para investigar e intervir em educação, s/p., Lisboa: FPCE-UL. 2008a. COUTINHO, C. P.; BOTTENTUIT JUNIOR, J. B. Comunicação Educacional: do modelo unidireccional para a comunicação multidireccional na sociedade do conhecimento. In Actas do 5º Congresso da Sociedade Portuguesa de Ciências da Comunicação (SOPCOM). Universidade do Minho. Braga. 2008b. COUTO, M. S. A Eficácia da WebQuest no Tema “Nós e o Universo” usando uma Metodologia numa Perspectiva CTS: um estudo de caso com alunos do 8º ano de escolaridade. Dissertação de Mestrado em Física, na Área de Especialização em Ensino. Braga: Universidade do Minho. 2004.
30 Universidade Federal do Rio de Janeiro – Escola de Comunicação Laboratório de Pesquisa em Tecnologias da Informação e da Comunicação – LATEC/UFRJ
Volume 8 - No 2 – Maio/Agosto de 2014 CRUZ, Ivete L. M. A WebQuest na sala de aula de Matemática: um estudo sobre a aprendizagem dos Lugares Geométricos por alunos do 8º ano. Dissertação de Mestrado em Educação, na área de especialização em Supervisão Pedagógica de Ensino de Matemática, IEP, Universidade do Minho. 2006. CRUZ, Sónia; BOTTENTUIT JUNIOR, João Batista; COUTINHO, Clara Pereira; CARVALHO, Ana Amélia. O Blogue e o Podcast para Apresentação da Aprendizagem com WebQuests. In: V Conferência Internacional de Tecnologias de Informação e Comunicação na Educação: Desafios 2007/ Challenges 2007, Braga: Universidade do Minho, p. 893-904. 2007. CUNHA, A. C. S. Pensamento Sistêmico e Tecnologia Educacional: a Metodologia WebQuest. Dissertação de Mestrado em Computação com área de especialização em Informática Educativa. Centro Federal de Educação Tecnológica do Ceará. 2006 DEMO, P. Educação hoje: “novas” tecnologias, pressões e oportunidades. São Paulo: Atlas, 2009. FUKUDA, T. T. S. WebQuest uma Proposta de Aprendizagem Cooperativa. Dissertação de Mestrado em Educação. Campinas: Universidade Estadual de Campinas. 2004. GUERRA M. A Escola que Aprende. Porto: Asa. 2000. GUIMARÃES,
Daniela
E.
S.
A WebQuest
no
Ensino
da
Matemática:
aprendizagem e reacções dos alunos do 8º ano de escolaridade. Dissertação de Mestrado em Educação, área de especialização em Tecnologia Educativa, IEP, Universidade do Minho. 2005. LIMA, Maria Lurdes de Jesus. As WebQuests no Ensino/Aprendizagem: Possibilidades/Limitações Na Construção De Uma Nova Gramática Curricular. Tese (Doutoramento em Educação). Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto. 2007.
31 Universidade Federal do Rio de Janeiro – Escola de Comunicação Laboratório de Pesquisa em Tecnologias da Informação e da Comunicação – LATEC/UFRJ
Volume 8 - No 2 – Maio/Agosto de 2014 MARTINS, Hugo Manuel Oliveira. A WebQuest como Recurso para Aprender História: um estudo sobre significância histórica com alunos do 5º ano. Mestrado em Educação na Área de Especialização em Supervisão Pedagógica em Ensino de História, IEP, Universidade do Minho. 2007. MENDES, K. D. S.; SILVEIRA, R. C. C. P.; GALVÃO, C. M. Revisão integrativa: método de pesquisa para a incorporação de evidências na saúde e na enfermagem integrative literature. Texto & Contexto Enferm, Florianópolis, v. 17, n. 4, p. 758-764, out/dez, 2008. PEREIRA, L. S.; MESQUITA, N. A. S. A Produção Acadêmica sobre WebQuest na Base de dados da CAPES: Aspectos Lúdicos como Caracterização da Ferramenta. In: Congresso Internacional de Educação no Brasil, 2012, Porto Seguro. Anais do CIDEB 2012. Porto Seguro: IFBA, 2012. p. 01-10. PONTE, J.P. Tecnologias de informação e comunicação na educação e na formação de professores: Que desafios para a comunidade educativa?. In A. Estrela e J. Ferreira (Eds.), Tecnologias emeducação: Estudos e investigações. Actas do X Colóquio da AFIRSE, pp. 89-108), Lisboa: Universidade de Lisboa, Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação. 2001. SANTOS. Camila Gonçalves. Por que utilizar WebQuests na aula de língua estrangeira?. In: Rafael Vetromille- Castro; Christiane Heemann; Vanessa Ribas Fialho. (Org.). Aprendizagem de Línguas - a Presença na Ausência: CALL, Atividade e Complexidade. 1ed, p. 5-297. 2012b. SANTOS. Camila Gonçalves. Reflexões acerca do Ensino Baseado em Tarefas como aporte teórico para a metodologia WebQuest. Revista Contextos Linguísticos, v. 7, p. 62-78, 2013. SANTOS. Camila Gonçalves. WebQuest no Ensino e Aprendizagem do Inglês. Dissertação de Mestrado em Letras. Pelotas: Universidade Católica de Pelotas. 2012a. SILVA, B. T. L. Um Contributo Hipermédia para o Processo de Alfabetização Visual. Dissertação de Mestrado em Educação. Área de Especialização em 32 Universidade Federal do Rio de Janeiro – Escola de Comunicação Laboratório de Pesquisa em Tecnologias da Informação e da Comunicação – LATEC/UFRJ
Volume 8 - No 2 – Maio/Agosto de 2014 Tecnologia Educativa. Instituto de Educação e Psicologia. Braga: Universidade do Minho. 1999. SILVA, E. G. L. S. Uso de Recursos da Internet para o Ensino de Matemática. Webquest uma experiência com alunos do ensino médio. Dissertação de Mestrado Profissional em Ensino de Matemática. São Paulo: Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. 2008. SILVA, Mauricio Barbosa. A Geometria Espacial no Ensino Médio a partir da Atividade WebQuest: Análise de uma Experiência. Dissertação de Mestrado em Educação Matemática. PUCSP, 2006. VYGOTSKY, L.S. Pensamento e linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1989. VISEU, F.; CARVALHO, A. A. Percepções de alunos da Licenciatura em Ensino de Matemática sobre concepção e implementação de WebQuests. In P. Dias e C. V. Freitas (Orgs.), actas da III Conferência Internacional de Tecnologias de Informação e Comunicação na Educação: Desafios 2003/ Challenges 2003. Braga: Centro de Competências Nónio Século XXI, Braga: Universidade do Minho, pp. 509 – 519. 2003.
Sobre os Autores João Batista Bottentuit Junior Doutor em Educação com área de especialização em Tecnologia Educativa pela Universidade do Minho (2011), Mestre em Educação Multimídia pela Universidade do Porto (2007), Tecnólogo em Processamento de Dados pelo Centro Universitário UNA (2002). Especialista em Docência no Ensino Superior pela PUC-MG (2003) e Engenharia de Sistemas pela ESAB (2010). É professor Adjunto II da Universidade Federal do Maranhão, atuando 33 Universidade Federal do Rio de Janeiro – Escola de Comunicação Laboratório de Pesquisa em Tecnologias da Informação e da Comunicação – LATEC/UFRJ
Volume 8 - No 2 – Maio/Agosto de 2014 no Departamento de Educação II, Núcleo de Educação a Distância NEAD-UFMA, atualmente coordena o curso de Licenciatura em Pedagogia a Distância, é Coordenador Adjunto da UAB - UFMA é também Professor Permanente do Programa de Pós-Graduação em Cultura e Sociedade (Mestrado) da UFMA, atua na linha de Cultura, Educação e Sociedade (Tecnologias de Informação e Comunicação na Educação). Atua na área de Educação, Informática na Educação, Metodologia da Pesquisa, Formação de Professores e Tecnologia Educativa. É avaliador de cursos de graduação presenciais e a distância do MEC/INEP. Email:
[email protected] Camila Gonçalves Santos Graduada em Letras Português/Inglês pela Universidade Federal de Pelotas (2009), Mestrado em Linguística Aplicada pela Universidade Católica de Pelotas e atualmente é doutoranda em Linguística Aplicada (bolsista Fapergs) na mesma instituição. Pesquisa acerca do aprendizado de línguas e o uso das tecnologias com especial atenção ao uso de WebQuests no ensino e aprendizagem de línguas estrangeiras por meio da teoria de
Ensino
Baseada
em
Tarefas
(EBT).
Email:
[email protected]
o
Revista EducaOnline, Volume 8, N 2, Maio/Agosto de 2014. ISSN: 1983-2664. Este artigo foi submetido para avaliação em 12/02/2014 e aprovado para publicação em 19/04/2014.
34 Universidade Federal do Rio de Janeiro – Escola de Comunicação Laboratório de Pesquisa em Tecnologias da Informação e da Comunicação – LATEC/UFRJ
Volume 8 - No 2 – Maio/Agosto de 2014
35 Universidade Federal do Rio de Janeiro – Escola de Comunicação Laboratório de Pesquisa em Tecnologias da Informação e da Comunicação – LATEC/UFRJ
Volume 8 - No 2 – Maio/Agosto de 2014
ANEXO Nº
Autor
Titulo O Ensino de Conceitos Geométricos no 2º Ano do Ensino Fundamental Usando a WebQuest “Viajando nas Obras de Arte” O Ensino de Química Via Internet: Uma Experiência Com a Metodologia da WebQuest Utilização dos Princípios da WebQuest na Leitura Extensiva em Língua Estrangeira: um estudo no 8º ano do Ensino Básico Processos de Ensino e Aprendizagem da Biologia Mediados por WebQuests
País
Repositório/ Base
Eixo/Área
Tipo Estudo
2011
BR
Repositório UNESP
Educação
Matemática
Pesquisa Intervenção
2010
BR
Google
Educação
Química
Estudo Caso
de
2006
PT
Repositório UMINHO
Educação
Português
Estudo Caso
de Observação, Questionários
2009
BR
Google
Educação
Biologia
Etnográfico
Inglês
Experimental
Alunos, Professores
Escolar
Multidisciplinar
Estudo Caso
Alunos
Escolar
Alunos
Escolar
Ano
Mestrado
1
Acácia Aparecida Pinto Bedim
2
Ana Carolina Araújo da Silva
3
Ana Cláudia Teixeira Crespo Magalhães Barros
4
Bettina Heerdt
5
Camila Gonçalves dos Santos
WebQuest no Ensino e 2012 Aprendizagem do Inglês
BR
Google
Letras
6
Carla Augusta O Papel da WebQuest na Gomes Dias Construção do 2010 Monteiro Conhecimento
PT
Repositório UMINHO
Estudos Criança
7
Carla Luísa A WebQuest na Santos Aprendizagem da História 2011 Moreira e da Geografia
PT
Repositório UPORTO
Ensino de História e História Geografia
da
Estudo Caso
de
Instrumentos
Amostra
Nível
Questionário, Observação, Alunos Teste de Conhecimento
Escolar
Questionário, Alunos, Entrevista, Teste Professores de Conhecimento
Escolar
Alunos
Escolar
Teste de Conhecimento, Alunos Observação
Escolar
Questionário, Observação, Entrevista Questionário, de Teste de Conhecimentos, Observação Observação, de Teste de Conhecimentos
1 Universidade Federal do Rio de Janeiro – Escola de Comunicação Laboratório de Pesquisa em Tecnologias da Informação e da Comunicação – LATEC/UFRJ
Volume 8 - No 2 – Maio/Agosto de 2014 ANEXO Nº
8
9
10
11
12
13
Autor
Titulo
Uso de Novas Carlos Tecnologias na Educação Henrique de Matemática: O Professor Jesus Costa e a WebQuest Avaliação do Curso Carmen WebQuest de Formação Granja da Continuada da Fundação Silva CECIERJ: o olhar de Rodrigues especialistas, mediadores e cursistas O Uso de Recursos da Internet para o Ensino de Clarice Silva Matemática. WebQuest: Fernandes uma experiência com professores do Ensino Médio A WebQuest "parabéns Dalila Sousa Sr. Mozart" na Disciplina Educação Musical A WebQuest no Ensino Daniela da Matemática: Eduarda da aprendizagem e reações Silva dos alunos do 8º ano de Guimarães escolaridade Utilizar a WebQuest como Forma de Comunicação: um estudo Diogo Renato sobre a utilização da Couto WebQuest para Carvalho aprendizagem da Banda Desenhada através de um protótipo no 2º ciclo
Ano
País
Repositório/ Base
Mestrado
Tipo Estudo
de
2006
BR
Google
Ciências e Matemática Matemática
Estudo Caso
de Entrevista, Observação
2011
BR
Repositório CESGRANRIO
Avaliação
Estudo Caso
de
2008
BR
Repositório PUC Ensino de Matemática SP Matemática
Estudo Caso
de Observação, Entrevista
Alunos, Professores
Escolar
2006
PT
Repositório UMINHO
Música
Estudo Caso
de Questionário, Observação
Alunos
Escolar
2005
PT
Repositório UMINHO
Educação
Matemática
Estudo Caso
Questionário, de Teste de Alunos Conhecimento, Observação
Escolar
2007
PT
Repositório UMINHO
Educação
Artes
Estudo Caso
de Questionário, Observação
Escolar
Educação Musical
Eixo/Área
Multidisciplinar
Instrumentos
Amostra
Nível
Alunos
Escolar
Questionário e Alunos, Teste de Professores Conhecimento
Alunos
Escolar
2 Universidade Federal do Rio de Janeiro – Escola de Comunicação Laboratório de Pesquisa em Tecnologias da Informação e da Comunicação – LATEC/UFRJ
Volume 8 - No 2 – Maio/Agosto de 2014 ANEXO Nº
Autor
14
Elânia Maria Marques Bergamaschi
15
Hugo Manuel Oliveira Martins
16
Isabel Maria de Sousa Costa
17
Ivete Liliana Malheiro da Cruz
18
Karine Xavier Soares Silva
19
Lídia Maria Soares Quadros
Titulo Educação CTS: Aplicação da webquest/hidroquest na identificação de Argumentos sobre o Caso da Usina Hidrelétrica Serra do Facão/Go A Webquest como Recurso para Aprender História: um estudo sobre significância histórica com alunos do 5.º ano A WebQuest na aula de Matemática: Um estudo de caso com alunos do 10º ano de escolaridade A WebQuest na sala de aula de Matemática: um estudo sobre a aprendizagem dos “Lugares Geométricos” por alunos do 8º ano WebQuest: uma metodologia para pesquisa escolar por meio da internet A utilização de uma WebQuest no desenvolvimento crítico e criativo, na disciplina de Matemática
Ano
País
Repositório/ Base
Mestrado
Eixo/Área
Tipo Estudo
2011
BR
Google
Educação
Multidisciplinar
2007
PT
Repositório UMINHO
Educação
2008
PT
Repositório UMINHO
2006
PT
2006
2005
de
Instrumentos
Amostra
Nível
Pesquisa Exploratória
Questionário
Alunos
Superior
História
Grounded Theory
Questionário, Observação
Alunos
Escolar
Educação
Matemática
Estudo Caso
de Questionário, Observação
Alunos
Escolar
Repositório UMINHO
Educação
Matemática
Estudo Caso
de
Questionário, Observação, Entrevista
Alunos
Escolar
BR
Google
Educação
Ciências
PesquisaAção
PT
Repositório UMINHO
Educação
Matemática
Estudo Caso
Observação, Alunos, Entrevista, Grupo Professores Focal,
de Questionário, Observação
Alunos
Escolar
Escolar
3 Universidade Federal do Rio de Janeiro – Escola de Comunicação Laboratório de Pesquisa em Tecnologias da Informação e da Comunicação – LATEC/UFRJ
Volume 8 - No 2 – Maio/Agosto de 2014 ANEXO Nº
Autor
20
Manuel Sousa Couto
21
Maria Aparecida Pereira Viana
22
Maria Lúcia Fernandes Barroso Torres
23
Mauricio Barbosa Silva
24
Olga Ennela Bastos Cardoso
25
Patrícia Alexandra da Silva Ribeiro Sampaio
Titulo A Eficácia da WebQuest no Tema Nós e o Universo usando uma metodologia numa perspectiva CTS: um estudo de caso com alunos do 8º ano de escolaridade Aprendizagem na Internet: a Metodologia Webquest na Prática O contributo da WebQuest na educação e formação de adultos de nível secundário : um estudo de caso na área Sociedade, Tecnologia e Ciência A Geometria Espacial no Ensino Médio a partir da Atividade WebQuest: Análise de uma Experiência A Metodologia WebQuest no Ensino Superior a Distância: Pesquisa e Interatividade Concepções de infinito dos alunos do ensino secundário : contributo da Webquest Escher e a
Ano
País
Repositório/ Base
Mestrado
Eixo/Área
Tipo Estudo
de
2004
PT
Repositório UMINHO
Física
Física
Estudo Caso
de Observação, Questionário
2003
BR
Google
Educação
Multidisciplinar
Estudo caso
de
2009
PT
Repositório UMINHO
Educação
Multidisciplinar
Estudo Caso
2006
BR
Google
Educação Matemática
Matemática
Estudo Caso
2012
BR
Repositório UFJF
Educação
Pedagogia
Pesquisa Intervenção
2006
PT
Repositório UMINHO
Educação
Matemática
Estudo QuaseExperimental
Instrumentos
Amostra
Nível
Alunos
Escolar
Alunos, Professores
Escolar
de Questionário, Observação
Alunos
Curso Formação Profissional
de Questionário, Observação
Alunos
Escolar
Observação, Entrevista, Questionário
Professores, Alunos, Tutores
Superior
Questionário, Observação
Alunos
Escolar
Questionário, Entrevista, Observação
4 Universidade Federal do Rio de Janeiro – Escola de Comunicação Laboratório de Pesquisa em Tecnologias da Informação e da Comunicação – LATEC/UFRJ
Volume 8 - No 2 – Maio/Agosto de 2014 ANEXO Nº
Autor
Titulo
País
Repositório/ Base
Eixo/Área
Tipo Estudo
2007
PT
Repositório UMINHO
Educação
Ciências
Estudo QuaseExperimental
2007
PT
Repositório UAVEIRO
Educação em Ciências
Física
Estudo Caso
de Questionários, Observação,
2010
BR
Google
Educação
Multidisciplinar
Estudo Caso
de
2007
BR
Google
Educação Tecnológica
Ciências
Estudo Caso
de Questionário, Observação
2006
PT
Repositório UMINHO
Educação
Ciências
Estudo QuaseExperimental
Ano
Mestrado
de
Instrumentos
Amostra
Nível
procura do infinito
26
Patrícia Cristina Ribeiro Vieira
27
Paula Cristina de Magalhães Quaresma
28
Raul Marcos Pereira de Oliveira
29
Rodrigo Itaboray Frade
30
Rosa Silva
Maria
Aprendizagem Baseada na Resolução de Problemas e WebQuests: um estudo com alunos do 8º ano de escolaridade, na temática “Fontes de energia” Concepção e Exploração de uma WebQuest para Introdução ao Ensino da Física WebQuest: uma metodologia para o desenvolvimento de atividades interdisciplinares no contexto escolar Análises e Construções De Características Fundamentais Da Atividade Pedagógica Mediada Pela Ferramenta Webquest A promoção de concepções adequadas acerca dos cientistas através de WebQuest : um estudo com alunos do 9º ano de escolaridade
Observação, Questionário, Alunos Teste de Conhecimentos,
Observação, Entrevista, Questionários
Questionário, Observação
Escolar
Alunos
Escolar
Alunos, Professores
Escolar
Alunos
Escolar
Alunos
Escolar
5 Universidade Federal do Rio de Janeiro – Escola de Comunicação Laboratório de Pesquisa em Tecnologias da Informação e da Comunicação – LATEC/UFRJ
Volume 8 - No 2 – Maio/Agosto de 2014 ANEXO Nº
Autor
31
Rui Paulo Figueiredo da Cunha
32
Sandra Cristina Marquez Araújo
33
Simone Aparecida Silva Gouvea
34
Sónia Paula Amorim Lopes
35
Telmo Filipe de Sousa Neves
Titulo A Utilização de Webquests em Ambientes Virtuais de Aprendizagem Colaborativa na Formação Profissional de Jovens Limites e possibilidades formativas da WebQuest como atividade de pesquisa na formação docente em química Novos Caminhos para o Ensino e Aprendizagem de Matemática Financeira: Construção e Aplicação de WebQuest O estudo dos agrosistemas montanhosos de Castro Laboreiro na promoção da educação para o desenvolvimento sustentável: utilização de uma WebQuest numa abordagem educativa com alunos do 8º ano O efeito relativo de WebQuests curtas e longas no estudo do tema “Importância da água para os seres vivos”: Um estudo com alunos portugueses do 5.º ano
Ano
País
Repositório/ Base
Tipo Estudo
de
2011
PT
Gestão de Repositório UNL Sistemas de Informática e-Learning
Estudo Caso
de
2010
BR
Repositório UFU Química
Química
Estudo Caso
de Questionário, Observação
2006
BR
Repositório UNESP
Educação Matemática
Matemática
Estudo Caso
de
2006
PT
Repositório UMINHO
Ciências do Ciências Ambiente
Estudo Caso
de Questionário, Observação
PT
Repositório UMINHO
Educação
Estudo QuaseExperimental
2006
Mestrado
Eixo/Área
Ciências
Instrumentos
Amostra
Nível
Questionário
Alunos
Curso Formação Profissional
Professores
Superior
Professores
Superior
Alunos
Escolar
Questionários, Teste de Alunos Conhecimentos, Observação
Escolar
Entrevista
6 Universidade Federal do Rio de Janeiro – Escola de Comunicação Laboratório de Pesquisa em Tecnologias da Informação e da Comunicação – LATEC/UFRJ
Volume 8 - No 2 – Maio/Agosto de 2014 ANEXO Nº
Autor
Titulo
Ano
País
Repositório/ Base
Mestrado
Eixo/Área
Tipo Estudo
de
PT
Repositório UMINHO
Educação
Matemática
Estudo Caso
de Questionário, Observação
BR
Google
Educação
Multidisciplinar
Pesquisa Ação
Google
Ensino de Ciências na Matemática Educação Básica
Instrumentos
Amostra
Nível
Alunos
Escolar
Professores
Escolar
de escolaridade
36
37
38
Análise de WebQuests dos 2º e 3º ciclos do Ensino Básico: um 2007 estudo exploratório na disciplina de Matemática A Concepção de Pesquisa no Cotidiano Luciano Escolar: Possibilidades Roberto de utilização da 2007 Rocha Metodologia WebQuest na educação pela Pesquisa Aprendizado Colaborativo José Carlos e Matemática com Uso Gonçalves 2009 da WebQuest: um estudo Gaspar de caso Teresa Jesus Salgueiro Xavier
de
BR
Estudo Caso
Entrevista, Observação
Observação, de Questionário, Alunos Teste de Conhecimentos,
Escolar
7 Universidade Federal do Rio de Janeiro – Escola de Comunicação Laboratório de Pesquisa em Tecnologias da Informação e da Comunicação – LATEC/UFRJ
