Revisão Sistemática sobre o Impacto do Rádio na Promoção da Saúde

June 29, 2017 | Autor: Anderson Hummel | Categoria: Health Promotion, Public Health, ISI, Health information, Systematic review, Health knowledge
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Revisão Sistemática sobre o Impacto do Rádio na Promoção da Saúde Rilvanda Pereira da Silva1, Thiago Martini da Costa2, Anderson Diniz Hummel2, Vicente Gosciola3, Ivan Torres Pisa4 1

Programa de Pós-graduação em Saúde Coletiva, Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) 2 Programa de Pós-graduação em Informática em Saúde, UNIFESP 3 Universidade Anhembi Morumbi 4 Departamento de Informática em Saúde, UNIFESP

Resumo. Estatísticas comprovam que o rádio é um veículo de comunicação de massa de grande penetração, o que levou à hipótese de que ele é o veículo por excelência para a disseminação do conhecimento em saúde. Buscando validar essa hipótese, foi feita uma revisão sistemática sobre o tema do rádio na promoção da saúde, com o objetivo de responder se há evidências de que a informação de saúde, veiculada por meio do rádio, gera impacto positivo na promoção da saúde da população. Uma pesquisa em bases bibliográficas utilizando critérios de inclusão e exclusão possibilitou recuperar 25 artigos sobre o tema, cobrindo o período de 1998 a 2008. Um questionário padronizado serviu como guia para a análise dos avaliadores. A análise preliminar indicou que há evidências de que a informação sobre saúde, veiculada pelo rádio, amplia o conhecimento da população e, por conseqüência, amplia o potencial de melhoria da saúde pública. Palavras-chave: Rádio, Promoção da Saúde, Revisão. Abstract. Statistics have proved that radio is a mass midia vehicle of great penetration, which led to the hypothesis that it is a vehicle per excellence for health knowledge dissemination. Trying to validate this hypothesis, a systematic review on the subject radio for health promotion was done to answer if there is any evidence that health information broadcasted through radio enlarges the population knowledge about health. A bibliographical bases search was executed, using inclusion and exclusion criterias, and recovered 25 articles on the subject, covering the 1998-2008 period. A questionnaire was used as a guide for the evaluators analysis. The preliminary analysis has indicated that these articles point to evidences that health information broadcasted through radio enlarges the population knowledge and, as a consequence, enlarges the potential for public health improvement. Keywords: Radio, Health Promotion, Review. Introdução Estatísticas têm demonstrado que o rádio é um dos maiores veículos de comunicação de massa no Brasil. Pesquisa do Comitê Gestor da Internet no Brasil [1], em 2007, sobre o uso das TIC no país, apontou que o rádio está presente em 89% dos domicílios brasileiros. Documento recente da Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática do Senado Federal [2] indica que 90% dos brasileiros ouvem rádio e que no meio rural supera a TV, com 83,2 % de penetração. Pesquisas internacionais têm apontado o valor do rádio como veículo que melhor atinge as zonas rurais e regiões distantes. O rádio foi identificado [3] como o meio de comunicação mais popular pela disponibilidade e acessibilidade, proporcionadas pelos aparelhos portáteis. Estudo sobre a informação de AIDS para adolescentes em Bangladesh [4] também destacou a importância do rádio em áreas de difícil acesso.

Por esse comprovado alcance, tem-se como certa a hipótese de que o rádio é o veículo de excelência para a disseminação do conhecimento em saúde, com vistas à melhoria da saúde da população, particularmente aquela que vive longe dos grandes centros urbanos. Buscando comprovar essa hipótese está em andamento uma revisão sistemática sobre o tema “rádio e promoção da saúde”, a partir da seguinte questão: “Há evidências de que a informação de saúde, veiculada através do rádio, gera impacto positivo na promoção da saúde da população?” Métodos O primeiro passo para uma análise sistemática, após a definição do tema e da questão principal, norteadora da análise, é o levantamento bibliográfico, que neste caso, foi realizado nas bases: ISI Web; Medline; Lilacs; Scopus; Adolec; Scielo; Wilson Web e Cochrane, disponíveis no Portal de Periódicos da CAPES (http://www.periodicos. capes.gov.br/portugues/index.jsp), além do bus1

cador Google Acadêmico (http://scholar.google.com). O período de cobertura foi dos últimos 10 anos (1998-2008), incompletos. A seleção dos textos obedeceu aos seguintes critérios: 1) acesso: somente textos completos e gratuitos; 2) idioma: português, inglês ou espanhol. 3) exclusão: artigos de caráter comercial. Esses critérios também foram adotados na base Cochrane para as revisões sistemáticas. Os descritores utilizados nas estratégias de busca, em todas as bases consultadas, foram: radio, mass media e health promotion, extraídos do vocabulário controlado Descritores em Ciências da Saúde (DECS), da BIREME (http://decs.bvs.br). Foram utilizados os operadores lógicos AND e NOT para as combinações. Nas bases que dispunham de busca avançada também foram acrescentados os termos NOT television e NOT press como critério de exclusão para focar ainda mais os resultados. O levantamento dos artigos foi realizado nos meses de maio e junho de 2008. Em relação ao método da análise sistemática, para se chegar à resposta da pergunta inicial foi elaborado um questionário padronizado para os avaliadores dos artigos, que serve como guia para a análise dos mesmos. As questões abordam os seguintes tópicos: 1) a maneira como o rádio é citado (como veículo principal; apenas como possibilidade; inserido num conjunto de veículos; como mídia de massa ou se não é citado); 2) se outros veículos de comunicação são citados e quais (TV, mídia impressa, outros); 3) sobre os objetivos de promoção da saúde (promover uma campanha de saúde; divulgar informações de saúde; incentivar a prática de exames; educar a população para obter mudança de comportamento); 4) temas de saúde como: HIV, câncer, contraceptivos, planejamento familiar, antitabagismo, nutrição, outros; 5) se há evidências, ou não, do impacto positivo de campanhas pelo rádio, citadas no artigo; 6) se há estatísticas referentes ao impacto da veiculação pelo rádio; apenas indicadores ou se não há estatísticas nem indicadores; 7) sobre a conclusão: se há fortes evidências, poucas evidências ou se não há evidências; 8) é solicitada a opinião pessoal do avaliador sobre o artigo. Sobre a qualidade do artigo, seguindo os critérios: clareza nos objetivos e métodos; argumentação consistente; clareza e objetividade nos resultados; adequação à linguagem científica. Além disso, se apresenta um projeto interessante, regular ou ruim; se é um projeto acadêmico, comercial ou governamental. Nesta primeira etapa, a avaliação foi feita apenas por um revisor. A avaliação final será feita por mais dois revisores especialistas em informá-

tica em saúde e comunicação. As respostas serão comparadas para medição de concordância. A análise feita por meio dessas questões possibilitou responder, de maneira preliminar, a pergunta inicial e, ainda, trazer dados complementares à pesquisa. Resultados No levantamento bibliográfico foram encontrados 122 artigos, sendo que somente 25 atenderam aos critérios de inclusão estabelecidos. Portanto, esses 25 artigos [3-27] constituíram o corpus da análise sistemática. Desses 25, 10 estão publicados em periódicos classificados como A no Qualis da CAPES. A Tabela 1 indica as bases e os números de artigos localizados e válidos, segundo os critérios de inclusão e exclusão adotados. Base / Buscador Adolec

Artigos Encontrados 9

Artigos Válidos 3

Cochrane

18

8

Google Acadêmico

35

1

ISI

29

8

Lilacs

5

1

Medline

7

2

Scielo

0

0

Scopus

14

1

Wilson

5

1

Total 122 25 Tabela 1 - Bases de dados e quantidade de artigos encontrados na revisão sistemática.

Os resultados da análise do primeiro avaliador para os 25 artigos, seguindo o roteiro de questões proposto, apontaram em números (para cada questão Q): Q1. O rádio aparece como principal veículo de comunicação em 4 artigos (16%); num conjunto de veículos como mídia de massa, em 20 artigos (80%) e em 1 artigo (4%) é apenas citado; Q2. Sobre outros veículos que também são citados: TV e mídia impressa em 19 artigos (76%); mídia impressa e outros em 2 artigos (8%); não aparecem outros veículos em 3 artigos (12%) e em 1 artigo (4%) aparecem outros veículos; Q3. Sobre objetivos específicos na promoção da saúde: educar a população para obter mudança de comportamento (prevenção) aparece em 10 artigos (40%); promover uma campanha de saúde em 4 artigos (16%); promover campanha e educar, 3 artigos (12%); informar e educar, 3 artigos (12%); promover exames 1 artigo (4%); outros objetivos em 3 artigos (12%) e todos os itens citados, 1 artigo(4%); 2

Q4. Temas de saúde: HIV 5 artigos(20%); HIV, contraceptivos e planejamento familiar 4 artigos (16%); antitabagismo 7 artigos (28%); nutrição 1 artigo (4%); câncer 3 artigos(12%); outros temas 5 artigos (20%); Q5. Sobre dificuldades de medir evidências: 10 artigos (40%) apresentaram dificuldades e em 15 artigos (60%) não há dificuldades; Q6. Indicadores e estatísticas: em 11 artigos (44%) há estatísticas; em 4 (16%) há apenas indicadores e em 10 (40%) não há nem estatísticas, nem indicadores; Q7. Concluindo, sobre as evidências de que o rádio colabora para a promoção da saúde: em 14 artigos (56%) há fortes evidências, em 4 (16%) poucas evidências e em 7 (28%) não há evidências; Q8. Sobre o artigo e o projeto, do ponto de vista do avaliador, 23 artigos (92%) foram considerados bem escritos, com resultados claros e precisos, e 2 (8%) foram considerados regulares, pela falta de objetividade e clareza; 16 artigos (64%) são relatos de pesquisas acadêmicas e 9 (36%) são sobre programas ou projetos governamentais; 24 projetos (96%) são interessantes e 1 (4%) regular. A Tabela 2 apresenta a distribuição percentual do principal resultado de cada questão. Discussão Nesta análise preliminar, o rádio aparece num conjunto de veículos de comunicação ou mídia de massa na maioria dos artigos. Embora a presença e a não presença de estatísticas sobre o rádio na promoção da saúde sejam praticamente equivalentes (40% e 44% respectivamente), em 60% dos artigos não há dificuldades de se identificar a evidência de que a informação de saúde, veiculada através do rádio, amplia o conhecimento de saúde das populações. Além disso, 56% dos artigos indicam fortes evidências. Essa amostra indica que a atenção se concentra em poucos temas. No entanto, são inúmeros os temas de saúde pública que merecem ser contemplados em ações de disseminação do conhecimento pelo rádio. Outro fator encontrado que merece destaque é o tipo de linguagem radiofônica. Há indicações de que o drama ou a ficção, especialmente com base na cultura local tradicional, é uma estratégia de sucesso quanto ao alcance das mensagens [3, 15]. Conclusões Essa primeira avaliação dos 25 artigos confirma a hipótese colocada inicialmente, de que o rádio é o veículo, por excelência, para a disseminação do conhecimento em saúde. Ela demonstrou que há evidências de que a informação veiculada pelo

rádio amplia o conhecimento de saúde das populações. O resultado final, que incluirá a análise de mais dois revisores, trará uma análise mais aprofundada da questão. Principal Resultado Q1 O rádio aparece em conjunto com outros veículos para a promoção da saúde

#

%

20

80

Q2 Outros veículos citados para a promoção da saúde: TV e mídia impressa

19

76

Q3 Objetivos da promoção da saúde: educar para promover mudança de comportamento

10

40

7

28

15

60

11

44

Q7 Há fortes evidências de que o rádio contribui para a promoção da saúde

14

56

Q8 Artigos bem escritos

23

92

16

64

Q4 Temas de saúde: antitabagismo

Q5 Não há dificuldades para obter evidências de que o rádio contribui para a promoção da saúde Q6 Há estatísticas de que o rádio contribui para a promoção da saúde

Artigos acadêmicos

Projetos interessantes 24 96 Tabela 2 - Distribuição percentual do principal resultado de cada questão da avaliação dos artigos.

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