(Re)visitar o concelho de Porto de Mós no início do século XX
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Cadernos de Estudos Leirienses – 6 * Dezembro 2015
(Re)visitar o concelho de Porto de Mós no início do século XX Miguel Portela*
No ano de 1904, o concelho de Porto de Mós integrava as freguesias de Porto de Mós, Alcaria, Alqueirão da Serra, Alvados, Arrimal, Juncal, Mendiga, Mira e Serro Ventoso. Contava, à época, com uma população de 13 430 habitantes, demonstrando a sua riqueza económica na produção e comercialização de cereais, vinhos e azeites. Tendo por base um Anuário Comercial editado em 1904, colhemos algumas informações que permitem caracterizar o contexto socioeconómico da vila de Porto de Mós e traçar, assim, o seu retrato (ANUÁRIO, 1904: 1583-1584).
Ilustração 1. Postal ilustrado - Vista geral de Porto de Mós. * Investigador
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Nesse ano, a administração concelhia era assegurada pelo administrador Adriano Augusto de Sousa Carvalho e pelo substituto José Francisco Confraria, sendo estes assistidos pelo secretário António da Costa Pinto, pelo amanuense Artur de Gouveia Prestes e pelo oficial de diligências Ricardo Ferreira Dias de Abreu. O cargo de presidente da Câmara de Porto de Mós era exercitado por Hermano José Ferreira da Costa, desempenhando ainda funções neste município o secretário Isidro Ferreira Dias de Abreu, o tesoureiro Bento José Maria da Costa, o amanuense Arlindo Augusto de Azevedo Correia, o contínuo Pedro dos Santos e o fiscal do matadouro Alexandre Marques. Na Repartição da Fazenda exerciam a sua atividade como escrivão Joaquim Simões d’Abreu e, como escrivão das execuções fiscais, Francisco Rodrigues, auxiliados pelo escriturário Adelino Henriques Abreu, sendo que a recebedoria desta vila estava entregue ao recebedor Adriano Carvalho e ao proposto Jaime Henriques Júnior. A justiça era exercida pelo juiz José Tavares Alçada Pimentel, coadjuvado pelo delegado Tomás David e pelo contador Arnaldo de Brito Portas. Eram três os Ofícios existentes nesta vila, exercidos por António Balha Melo, Joaquim Augusto Mano e Ricardo Mariz Coelho, havendo similarmente três oficiais de justiça - Jaime de Azevedo Correia, Joaquim Carreira Zeferino Júnior e José Batista Antunes. Realçamos que neste concelho existiam quatros advo-
Ilustração 2. Postal ilustrado - Vista geral do castelo.
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Ilustração 3. Postal ilustrado - Praça e palacete do Dr. Crespo
gados, nomeadamente Abílio Pereira, Adriano Augusto de Sousa Carvalho, António Faustino dos Santos Crespo e António das Neves Ferreira, sendo que o Juízo de Paz era exercido pelo juiz Miguel da Mata, apoiado pelo escrivão Francisco Rodrigues. O ensino estava entregue aos professores Adelino Ferreira Dias d’Abreu, Francisco dos Santos, Joana Figueiredo Abreu, Mariana Ferreira e Saturnino Neves, havendo ainda uma professora de piano, Elvira Neves Ferreira. Em Alcaria lecionava o professor Francisco Ferreira Cancela; em Alqueidão da Serra, João José Gomes Mendes; em Alvados, Francisco Batista; no Juncal, José Maria Monteiro; em Mendiga, José Durão Alves; em Mira, Nicolau Dias; e em Serro Ventoso, António dos Santos. Porto de Mós dispunha de Bombeiros Voluntários, sendo seu presidente, à época, António Faustino dos Santos Crespo. No campo da Assistência Judiciária, exercia funções de presidente António das Neves Ferreira, coadjuvado pelos vogais António Faustino dos Santos Crespo e Aureliano da Mata Abreu. Eram duas as companhias de seguros que estavam estabelecidas em Porto de Mós: a Tagus e a Reformadora, representadas por Bento José Maria de Castro e Joaquim Henriques da Silva, respetivamente. No que concerne à saúde pública, o concelho dispunha de um hospital, sendo este administrado pelo provedor José Francisco Confraria, auxiliado 73
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pelo escrivão Francisco Rodrigues, onde exercia nos cuidados de saúde a enfermeira Cimodoceia Duarte Carreira. O receituário podia ser aviado na farmácia local, propriedade de Laura Pinto. O Consultório Civil existente nesta vila era dirigido por João de Sousa Carvalho, onde praticava o médico Adelino Pereira da Silva, que era, simultaneamente, subdelegado de saúde. Assistia aos partos que ocorriam no concelho a senhora Maria Ascenção Abel, parteira desta vila. Na Conservatória deste concelho presidia o conservador António Faustino dos Santos Crespo ajudado pelo escrevente António Joaquim Marques de Abreu. Similarmente, no Notário exercitavam Joaquim Augusto Mano e Ricardo de Mariz Coelho, auxiliados pelo ajudante António Henriques Júnior. Neste concelho a indústria evidenciava-se nos mais diversos ramos: na produção e comercialização de aguardente, com o proprietário Bento José Maria da Costa; na produção de papel, com as fábricas de Afonso Dias Moreira Padrão e Luís António Rodrigues Gaivoto (PORTELA, 2014a: 181-200; PORTELA, 2014b: 17-18; PORTELA, 2015b: 16-17); na exploração de minérios, sobretudo ferro e carvão, propriedade do Barão de Alvaiázere; na produção de tecidos de lã, sobretudo na freguesia de Mira, onde havia seis fábricas, propriedade de, respetivamente, Joaquim Francisco Rosário, João Gomes & Sobrinhos, João Lopes, João Dias Baptista, José dos Santos Amado Júnior e Sebastião Francisco Rosário.
Ilustração 4. Postal ilustrado - Vista do mercado no Rocio.
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Ilustração 5. Arquivo Distrital de Leiria, jornal, O Portomozense, edição n.º 249, de 2 de janeiro de 1904, Ano V, p. 1. Imagem cedida pelo Arquivo Distrital de Leiria. (Agradecemos, muito penhoradamente, à Doutora Paula Cândido, Diretora do Arquivo Distrital de Leiria.)
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Ilustração 6. Postal ilustrado - Praça Dr. Crespo e Paços do Concelho.
O comércio mostrava-se robusto e diversificado, sobretudo com a produção e venda de cereais, através dos comerciantes João Coelho, José Francisco Confraria e Pedro Henriques; com a produção e venda de vinhos, através de Bento José Maria da Costa e José Francisco Confraria; com a venda de fazendas e mercearias nos estabelecimentos Liga Comercial, da firma Abreu & Abreu, Loja Nova, de António Henriques e Loja do Povo, propriedade de António Henriques & Filho. Em 1904, os negociantes e comerciantes que mais se evidenciavam eram António Henriques da Silva, António Henriques & Filho, Bento José Maria da Costa, Francisco Rodrigues, João Coelho da Silva, Joaquim Henriques da Silva, José Francisco Confraria, José Henriques d’Abreu e Pedro Henriques. Na agricultura os lavradores e agricultores de maior nomeada eram: João António de Carvalho, António Faustino dos Santos Crespo, Francisco Marques Alves do Carmo, Joaquim António de Carvalho, Adriano, Cláudio e Aureliano da Mota Abreu, António Henriques, Maria da Conceição Mota, Bento José Maria da Costa e Joaquim Marques Alves do Carmo (outros exemplos de agricultores, moleiros e jornaleiros estão presentes nos quadros que apresentamos no final deste estudo). Muitos dos produtos já referidos eram comercializados nas feiras que se realizavam anualmente neste concelho, sobretudo no domingo do Espírito Santo e no dia de Santa Luzia, a 13 de dezembro, durando cada uma dois 76
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Ilustração 7. Postal ilustrado - Antigo convento de S. Pedro.
dias. Além disso, duas vezes por mês ocorria uma feira de gado bovino: no dia 13 em Pedreiras e no dia 29 no Rocio desta vila, com a duração de um dia cada, sendo que todas as sextas-feiras havia mercado em Porto de Mós. Distinguiam-se os estabelecimentos comerciais Retiro da Misericórdia (padaria e mercearia), propriedade de Diamantino dos Santos; Bazar do Rocio (papelaria), cujo dono era Francisco Rodrigues; O Barateiro (loja de ferragens e mercearia), de Bento José Maria da Costa, Commercio Antigo (fanqueiro), de Joaquim Henriques da Silva, a empresa Singer, sendo representada pelo vendedor Joaquim Henriques Júnior, uma serralharia de Joaquim Justino e uma tabacaria propriedade da firma A. Henriques & Filho. De referir, também, as agência dos solicitadores António da Costa Pinto e Manuel Joaquim Inácio dos Santos. Vários profissionais exerciam as mais diversas atividades, contribuindo para o fortalecimento da atividade económica: desde o campo da fotografia, com Pedro Henriques, ao da latoaria, com J. Ferreira, João e José Henriques Machaqueiros. Conforme podemos observar nos quadros que apresentamos adiante, a vila contava, ainda, com profissionais de muitas outras áreas: oleiros, carpinteiros, sapateiros, ferradores, ferreiros, canteiros e funileiros. É de salientar a importância de Porto de Mós como um importante centro cerâmico em Portugal, sobretudo após a criação da Real Fábrica do Juncal, 77
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apresentando várias olarias disseminadas por todo o concelho, como a fábrica de louça branca do mestre Joaquim Inácio da Cunha em 1841 na Cumeira de Cima (PORTELA, 2015a: 21). Nesta época, a freguesia de Mira contribuía de forma relevante para a economia concelhia. Para além das fábricas de tecidos de lã já apontadas, nesta povoação estavam estabelecidas quatro mercearias, cada uma propriedade de Joaquim Caetano, Joaquim Carreiro Dias, José dos Santos Amado Júnior e José dos Santos Moleiro, respetivamente. António Francisco de Sá comercializava azeite e outros géneros; José Francisco La Irmão & Companhia e Marcolino Dias trabalhavam no comércio e transformação de cera e peles; e a firma Manuel Francisco La Irmão & Companhia trabalhava na área das cortiças. Os proprietários de terras e lavradores existiam em maior número, realçando-se os nomes de João Francisco da Noiva, Joaquim Lopes Moreira, José Capas Clemente, José dos Santos Amado Júnior, M. António dos Prazeres, Manuel António, Manuel Dias Gravata e Manuel da Justa. Culturalmente, Porto de Mós dispunha da Filarmónica Portomozense, do Teatro Portomozense, da Troupe de Bandolinistas e do Club Portomozense, existindo ainda dois periódicos que noticiavam os acontecimentos locais, regionais e nacionais: o Portomozense, propriedade de Adelino Pereira da Silva, e O Lenna, cuja direção estava a cargo de Ricardo de Mariz Coelho.
Ilustração 8. Postal ilustrado - Vista da nova avenida.
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Ilustração 9. Postal ilustrado - Vista do rio Alcaide.
Nas duas paróquias - S. Pedro e S. João - encarregavam-se dos atos religiosos os párocos Joaquim Vieira da Rosa e Manuel do Espírito Santo, respetivamente. O padre António José dos Santos cumpria funções em Alcaria; o padre Francisco Carvalho Poças, em Alqueidão da Serra; o padre Agostinho Vieira Cristóvão, em Alvados; o padre Francisco António Pereira, em Arrimal; o padre António dos Santos, no Juncal; o padre António Ferreira de Andrade, em Mendiga; e o padre João do Rosário e Silva, em Mira. No início do século XX as mulheres de Porto de Mós ocupavam lugares de destaque nos serviços públicos, comércio, ensino, saúde, entre outros. Para além dos exemplos já referidos – uma parteira, professoras de ensino e de piano, uma lavradora e uma farmacêutica – , realçamos ainda o cargo de diretora dos Correios e Telégrafos, exercido por A. J. Trigo, ou a viúva de Eleutério da Silva, que geria uma hospedaria. Ilustração 10. Anúncio da farmacêutica As relações de proximidade e afiLaura Pinto publicitado no periódico O Portomozense. nidade comercial, social e económica 79
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demonstravam-se também através das vias de comunicação e dos trajetos efetuados pelos habitantes da região. Assim, reconhecemos que todos os dias havia carreiras entre a cidade de Leiria e a vila de Porto de Mós - a 500 réis o bilhete por passageiro -, assim como diariamente era efetuada ligação entre Alcobaça e Porto de Mós - a 400 réis o bilhete por passageiro. Porto de Mós entrou no século XX com uma clara demonstração de relevância no panorama socioeconómico, desfrutando os seus moradores de uma grande riqueza agrícola, industrial e cultural que conduziriam, nas décadas sequentes, à consolidação empreendedora, persistente e audaz dos seus habitantes no desenvolvimento do seu concelho.
Ilustração 11. Postal ilustrado - Vista do açude do rio Alcaide.
ANEXOS Quadro 1: Referências a oleiros Data
Nome
Local
Referência documental
20.04.1904
Albino da Silva
Tremoceira, Pedreiras
04.07.1904
Adelino dos Santos Joaquim da Silva António Joaquim Coelho
Tremoceira, Pedreiras Vale Divinos
A.D.L., Livro de Batismos de Porto de Mós, Dep. IV-63-D-27, assento n.º 26 fl. 16v-17. Ibidem, assento n.º 39 fl. 25v-26.
04.07.1904 08.12.1904
Tremoceira
80
Ibidem, assento n.º 39 fl. 25v-26. Ibidem, assento n.º 64 fl. 42v-43.
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Quadro 2: Referências a carpinteiros Data
Nome
Local
Referência documental
17.01.1904
Augusto Barbosa
Porto de Mós
13.04.1904
Albino Coelho
Cruz da Légua
28.12.1904
João Ferreira Dias de Abreu
Porto de Mós
A.D.L., Livro de Batismos de Porto de Mós, Dep. IV-63-D-8, assento n.º 5, fl. 23v-24. A.D.L., Livro de Batismos de Porto de Mós, Dep. IV-63-D-27, assento n.º 22, fl. 14-14v. Ibidem, assento n.º 69, fl. 46-47.
Quadro 3: Referências a comerciantes Data
Nome
Local
Referência documental
03.07.1904
Pedro Henriques
Porto de Mós
A.D.L., Livro de Batismos de Porto de Mós, Dep. IV-63-D-27, assento n.º 38, fl. 24v-25v.
Quadro 4: Referências a ferradores Data
Nome
Local
Referência documental
16.10.1904
António Eleutério da Silva
Rocio, Porto de Mós
A.D.L., Livro de Batismos de Porto de Mós, Dep. IV-63-D-27, assento n.º 49, fl. 32-33.
Quadro 5: Referências a ferreiros Data
Nome
Local
Referência documental
16.03.1904
António Ribeiro
Casais dos Matos
A.D.L., Livro de Batismos de Porto de Mós, Dep. IV-63-D-27, assento n.º 23, fl. 14v-15.
Quadro 6: Referências a canteiros Data
Nome
Local
Referência documental
08.12.1904
João Luís Beato
Martírios
A.D.L., Livro de Batismos de Porto de Mós, Dep. IV-63-D-27, assento n.º 64, fl. 42v-43.
Quadro 7: Referências a funileiros Data
Nome
Local
Referência documental
08.12.1904
Raul dos Santos Machaqueiro
Porto de Mós
A.D.L., Livro de Batismos de Porto de Mós, Dep. IV-63-D-27, assento n.º 66, fl. 44-44v.
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Quadro 8: Referências a moleiros Data
Nome
Local
Referência documental
02.11.1904
Joaquim Gonçalves Farinha
Azenha, Ribeira de Cima
A.D.L., Livro de Batismos de Porto de Mós, Dep. IV-63-D-27, assento n.º 50, fl. 33-33v.
Quadro 9: Referências a sapateiros Data
Nome
Local
Referência documental
04.04.1904
José Carreira
Porto de Mós
31.08.1904
José Vieira
Porto de Mós
03.09.1904
José dos Santos
Casal dos Matos
16.10.1904
Zeferino dos Santos Neto
Ribeira de Cima
16.10.1904
António Pereira
Casais dos Matos
A.D.L., Livro de Casamentos de Porto de Mós, Dep. IV-63-D-39, assento n.º 5, fl. 4v-5v. A.D.L., Livro de Batismos de Porto de Mós, Dep. IV-63-D-27, assento n.º 46, fl. 30-31. A.D.L., Livro de Casamentos de Porto de Mós, Dep. IV-63-D-39, assento n.º 7, fl. 6v-7v. A.D.L., Livro de Batismos de Porto de Mós, Dep. IV-63-D-27, assento n.º 48, fl. 31v-32. Ibidem, assento n.º 49, fl. 32-33.
Quadro10a: Referências a jornaleiros Data
Nome
Local
Referência documental
08.02.1904
Ribeira de Cima
A.D.L., Livro de Batismos de Porto de Mós, Dep. IV-63-D-27, assento n.º 8, fl. 5v-6. Ibidem, assento n.º 9, fl. 5v-6.
03.04.1904
Francisco dos Santos Júnior e Rita Henriques Júlio dos Santos e Francisca de Jesus José de Oliveira Menezes Maximino dos Santos João Cordeiro José Rosário Joaquim Ferreira José Ruivo
24.04.1904
António Luís
01.05.1904
Joaquim dos Reis e Teresa da Conceição
08.02.1904
10.02.1904 14.02.1904 14.02.1904 13.03.1904 13.03.1904
Casais de Baixo
Quinta de André Macho Casal da Fonte Figueiredo Pragais Casais dos Matos Casais dos Matos Sobreira da Portela Carrasqueira da Fonte do Oleiro 82
Ibidem, assento n.º 10, fl. 6v-7. Ibidem, assento n.º 11, fl. 7-8. Ibidem, assento n.º 12, fl. 7v-8. Ibidem, assento n.º 17, fl. 10v-11. Ibidem, assento n.º 20, fl. 12v-13. Ibidem, assento n.º 21, fl. 13-14. Ibidem, assento n.º 27, fl. 17-17v. Ibidem, assento n.º 28, fl. 18-18v.
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Quadro10b: Referências a jornaleiros Data
Nome
Local
Referência documental
29.05.1904
João Vieira Gomes Manuel Soares e Ana de Jesus Veríssimo Cândido Joaquim Pereira Cardina Manuel Pereira Cardina Pedro Póvoa
Rocio, Porto de Mós Charambéis
Ibidem, assento n.º 33, fl. 21v-22.
Rocio, Porto de Mós Cruz da Légua
Ibidem, assento n.º 38, fl. 24v-25v.
Cruz da Légua
Ibidem, assento n.º 40, fl. 26-27.
Ribeira de Cima Carquejal
Ibidem, assento n.º 43, fl. 28-28v.
Quinta de André Macho Carquejal Quinta de André Macho Ribeira de Cima Casais dos Matos
Ibidem, assento n.º 44, fl. 28v-29v.
Pé da Serra
Ibidem, assento n.º 55, fl. 36v-37.
Ponte do Rio Cavaleiro Carrasqueira da Fonte do Oleiro Ribeira de Cima Tourões, Pé da Serra Figueiredo
Ibidem, assento n.º 56, fl. 37-37v.
Pedreira das Mós
Ibidem, assento n.º 65, fl. 43-43v.
Pé da Serra Montalinha, Cruz de Légua
Ibidem, assento n.º 67, fl. 44v-45. Ibidem, assento n.º 70, fl. 47-47v.
19.06.1904 03.07.1904 16.07.1904 16.07.1904 31.07.1904 15.08.1904 15.08.1904 15.08.1904 02.11.1904 02.11.1904 14.11.1904
20.11.1904 20.11.1904 21.11.1904
27.11.1904 04.12.1904 04.12.1904 08.12.1904
15.12.1904 28.12.1904
Manuel de Jesus Manuel Guerra Manuel Leal Joaquim Francisco Gil Ezequiel dos Santos Francisco Ascenso e Inácia Tomásia Lúcio dos Santos Miguel dos Santos António Henriques Frederico dos Santos Júlio Henriques Francisco Moreira Manuel Laurentino e Maria da Piedade Isidro Carreira Joaquim Coelho
Ibidem, assento n.º 36, fl. 23v-24.
Ibidem, assento n.º 40, fl. 26-27.
Ibidem, assento n.º 44, fl. 28v-29v.
83
Ibidem, assento n.º 45, fl. 29v-30. Ibidem, assento n.º 50, fl. 33-33v. Ibidem, assento n.º 52, fl. 34-35. Ibidem, assento n.º 53, fl. 35-35v.
Ibidem, assento n.º 57, fl. 38-38v.
Ibidem, assento n.º 59, fl. 39-39v. Ibidem, assento n.º 62, fl. 41-41v. Ibidem, assento n.º 63, fl. 41v-42v.
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Quadro 11: Referências a agricultores Data
Nome
Local
Referência documental
14.02.1904
Francisco Santos António Caneira
Figueiredo
Ibidem, assento n.º 12, fl. 7v-8.
Ribeira de Cima Fonte do Marcos
Ibidem, assento n.º 48, fl. 31v-32.
16.11.1904 20.11.1904
Joaquim de Matos
Ibidem, assento n.º 54, fl. 35v-36v.
BIBLIOGRAFIA Fontes Manuscritas Arquivo Distrital de Leiria – Livro de Batismos de Porto de Mós, Dep. IV-63-D-27; Dep. IV-63-D-8. – Livro de Casamentos de Porto de Mós, Dep. IV-63-D-39. – O Portomozense, edição n.º 249, de 2 de janeiro de 1904, Ano V.
Fontes impressas – Annuario Commercial de Portugal, Ilhas e Ultramar da Industria, da Magistratura e da Administração ou Annuario dos 600:000 Endereços em Lisboa, concelhos do reino, ilhas e colonias, Director: PIRES, Caldeira, XXIV Anno de publicação, Lisboa, 1904, pp.1583-1584).
Estudos – PORTELA, Miguel, A indústria papeleira na região de Leiria no Portugal oitocentista, Cadernos de Estudos Leirienses-3, Editor: Carlos Fernandes, Textiverso, 2014a, pp. 181-200. – PORTELA, Miguel, Houve ou não fabrico de papel na Batalha no século XVI? Notas sobre o fabrico de papel no Distrito de Leiria, Boletim Semestral da Comunidade Concelhia da Batalha, Edição n.º 2, Batalha, 2014b, pp. 17-18. – PORTELA, Miguel, A fábrica de louça branca de Joaquim Inácio da Cunha em 1841, Jornal da Golpilheira, Diretor: Luís Miguel Ferraz, Ano XIX, edição 213, (março) 2015a, p. 21. – PORTELA, Miguel, Mestres Papeleiros Genoveses em Alcobaça (Breves Apontamentos), Jornal da Golpilheira, Diretor: Luís Miguel Ferraz, Ano XIX, edição 217, (julho) 2015b, pp. 16-17.
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