Revista Plural: afetos do novo século

May 24, 2017 | Autor: Renato Essenfelder | Categoria: Jornalismo, Ensino De Jornalismo, Jornalismo De Revista, Revista Laboratório
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Revista Plural: afetos do novo século[1]

Otávio CINTRA[2]
Marina BIANCHI[3]
Renato ESSENFELDER[4]
ESPM, São Paulo, SP


RESUMO

O artigo apresenta a revista-laboratório Plural, produção do curso de
Jornalismo da ESPM-SP, e destaca sua última edição, cujo tema foi o afeto
no século 21 – compreendendo suas manifestações diversas, no plano da
família, dos amigos e dos relacionamentos amorosos. Discorre sobre o
processo de realização da revista, destacando sua aderência à disciplina
Grande Reportagem e o referencial teórico-reflexivo que baliza o trabalho
de campo dos alunos, destacando os desafios que a revista se impõe ao
colocar como objetivos tanto o atendimento ao direito social à informação
como o aprendizado discente.



PALAVRAS-CHAVE: jornalismo; revista laboratório; reportagem; complexidade;
afeto.




1 INTRODUÇÃO

A revista laboratorial Plural é uma publicação impressa, de
periodicidade semestral, prevista no Projeto Pedagógico do Curso de
Jornalismo da ESPM-SP.
Em 2015, a revista chegou ao seu quarto ano, e sua edição de número 8
foi marcada por uma importante mudança no método de produção. Pela primeira
vez, a atividade, que era até então conduzida por um grupo de cerca de 10
alunos voluntários no período da tarde (fora do horário letivo do curso,
portanto), foi incorporada à disciplina Grande Reportagem e produzida
coletivamente por suas duas turmas. No total, participaram desta edição da
Plural 39 alunos.
O objetivo da mudança foi possibilitar o acesso à revista a todos os
alunos do quarto semestre da graduação em Jornalismo da ESPM-SP e,
simultaneamente, permitir que o professor-orientador inserisse a revista
dentro do projeto de aprendizagem ativa de sua disciplina, consolidando e
avançando a proposta de a Plural ser um laboratório de experiências a um só
tempo pedagógicas e jornalísticas.
Produzir a Plural proporciona ao aluno a experiência de reportagens
mais profundas e elaboradas, excedendo o horizonte do texto da notícia (ou
melhor, do jornalismo informativo como um todo), calcado no aqui e no
agora. Considerando que a revista é temática e semestral, discentes e
docente têm mais tempo para refletir e apurar as histórias propostas,
compreender contextos e buscar fontes, de modo a levar aos leitores a
pluralidade da informação e da interpretação do fenômeno e trazer
diferentes pontos de vista a debate.
O texto é trabalhado no gênero interpretativo e é aberto a
experimentação de formatos narrativos, como se pode verificar na própria
publicação.
Ainda que a produção das reportagens da revista tenha sido movida
para a disciplina Grande Reportagem, que acontece no período da manhã,
seguiram-se encontros com alunos voluntários fora do horário de aula, no
período vespertino, para discutir aspectos não considerados na disciplina,
tais como a diagramação e a edição da revista, a elaboração de textos de
apoio e de conteúdo multimídia para alimentar sua versão on-line
(disponível em http://jornalismosp.espm.br/plural), que, além de reproduzir
o conteúdo integral da revista, conta com matérias inéditas e vídeos
produzidos especialmente para a edição. Como a produção de conteúdo
multimídia não faz parte da ementa da referida disciplina, optou-se, assim,
por manter esse aspecto em uma oficina à parte, sem atribuição de notas ou
créditos.
No segundo semestre de 2015, o tema da Plural foi: retratos e
manifestações do afeto no século 21.


2 OBJETIVO

O principal objetivo do projeto é possibilitar contato e prática do
aluno em relação à elaboração de uma reportagem – e, com isso, trazer à
tona a dimensão pedagógica dos desafios inerentes à prática.
Consideramos aqui que a reportagem se insere no gênero "jornalismo
interpretativo", embora cientes da classificação – e de seus motivos – de
Melo (1985), para quem a reportagem compõe, ao lado da nota, da notícia, da
entrevista, do título e da chamada, o gênero informativo.
Beltrão (1976), por outro lado, insere a reportagem em profundidade no
gênero interpretativo – acepção que procuramos seguir no projeto da revista
Plural desde o seu início –, considerando que a reportagem amplia os
horizontes da notícia e, sem tentar persuadir o leitor, busca oferecer mais
contexto para que o leitor teça suas considerações sobre o acontecimento.
Nesse sentido, dialogamos ainda com o autor catalão Lorenzo Gomis,
relevante voz na defesa do jornalismo como método de interpretação da
realidade social, para quem a notícia já é, considerando a impossibilidade
do princípio de objetividade, uma interpretação do real, mas a reportagem o
faz de maneira mais sofisticada, com aprofundamento e contextualização que
enriqueçam os elementos de juízo do leitor (GOMIS, 1991, p. 111). Medina
(2008) reforça que a notícia fixa o momento presente, enquanto a reportagem
abre o momento para um acontecer atemporal ou menos presente. Discute
antecedentes e desdobramentos possíveis do fato.
Considera-se que no quarto semestre do curso o aluno já possui
maturidade para avançar do texto mais cru da notícia para a análise da
reportagem, pois, nessa altura dos estudos, além do amadurecimento natural
proporcionado pelo convívio com a comunidade acadêmica, nessa etapa já fora
cursadas disciplinas que ajudarão na tarefa de tecer a Plural. Entre elas,
destacamos Apuração e Texto Jornalístico I e II, Linguagem (Língua
Portuguesa), Fotojornalismo, Projeto Gráfico e Produção Jornalística em
Mídia Impressa, todas elas cursadas até o terceiro semestre da graduação.
Além disso, sublinhamos o papel de matérias como Sociologia, Filosofia
e Antropologia, que consideramos fundamentais no salto da notícia em
direção à reportagem, por proporcionarem visão crítica do contexto em que
se inserem os acontecimentos jornalísticos.
No quarto semestre, simultaneamente a Grande Reportagem, cursamos
ainda a disciplina Perspectiva Crítica da Notícia, que compreende media
literacy e crítica de mídia e permite ao aluno exercitar olhar crítico não
só sobre a produção de sentidos do jornalismo como um todo, mas sobre a sua
própria produção discente.

Enumeramos esses elementos da matriz curricular[5] por considerar que
é objetivo da Plural também ajudar e incentivar concretamente o aluno a
estabelecer conexões entre os saberes apreendidos até a sua presente etapa
e conseguir articulá-los em uma produção jornalística sólida, ética e
consciente.

Outro diferencial do processo de construção da revista é a
preocupação reflexiva que envolve todas as etapas da produção. A revista
estimula a crítica sobre as várias fases do processo jornalístico, com o
propósito de elevar sua percepção e autoconsciência em relação ao trabalho
e também de deixar transparecer ao leitor as dificuldades encontradas
durante a produção. Nesse sentido é que a seção "bastidores" – espécie de
"diário de bordo" da revista, publicada desde seu número 1 – registra a
cada edição obstáculos, bloqueios e sucessos obtidos ao longo das
atividades, conforme demonstra a figura abaixo, relativa à Plural 8:









O projeto também estimula o contato maior com os colegas de equipe.
Geralmente, os trabalhos são realizados em trios, mas a todo instante
alunos se propõem a ajudar outro grupo, reforçando o espírito de equipe – e
a consciência de que o fracasso de um é o fracasso de todos, já que a
revista fica impedida de sair, por razões industriais (seu número mínimo de
páginas, pré-acordado meses antes com a gráfica responsável pela
impressão), no caso de uma ou mais matérias não serem entregues.

Até aqui, os objetivos expostos aparecem sob a perspectiva dos alunos-
repórteres que integram a equipe da Plural. Naturalmente, contudo, não se
esgotam aí. Como uma publicação de livre distribuição, gratuita, preocupa-
se igualmente com sua função social. É por isso que desde o primeiro número
a publicação se pauta por temas de interesse público, possui uma
preocupação especial com os Direitos Humanos, é distribuída gratuitamente
por malote a jornalistas e instituições de ensino de nível médio e
superior, além de circular pela região em que se localiza a sede da ESPM-
SP. Também é preocupação da revista não se limitar a fontes internas da
Escola: ao contrário, essas são pequena minoria diante de vozes dos mais
variados setores da sociedade, ONGs, instituições de ensino e pesquisa,
empresas, institutos, associações, sindicatos e cidadãos em geral.

Para efeito ilustrativo, os temas de Plural até a presente edição
foram[6]: 1 – A Internet e o conceito de privacidade na atualidade; 2 – 90
anos do rádio, sua importância e transformações; 3 – A noite paulistana sob
a perspectiva de seus trabalhadores, de policiais a promoters; 4 – Crise de
representação política; 5 – Direitos Humanos no Brasil; 6 – O papel da
televisão na atualidade; 7 – Tolerância e diversidade religiosa; 8 –
Retratos e manifestações de afeto no século 21. Segue a reprodução das
capas até hoje:






Este artigo foca na edição mais recente, de número 8, sobre a qual
falaremos mais a seguir.


3 JUSTIFICATIVA

Percorrer todas as etapas de produção de uma publicação impressa
possibilita ao aluno o conhecimento imediato de seu próprio veículo e, mais
amplamente, do campo em que se insere, tanto no que diz respeito a rotinas
como no que diz respeito a políticas editoriais.
A teoria (discutida em sala, por meio de autores como Morin, Medina,
Melo, Beltrão, Amaral, Fortes e outros) e a prática de construção da
revista permitirão que o discente relacione a produção de textos, suas
etapas de apuração e entrevista, seleção, produção e edição, à reflexão
crítica do seu trabalho. Lopes (1989) defende que esses passos são
inevitáveis para a formação do futuro jornalista compromissado com uma
função social. Trata-se de um reforço do compromisso com a verdade e com os
padrões éticos do jornalista.
Segundo Marques de Melo (2011) o jornal-laboratório – no nosso caso, a
revista Plural – é um instrumento de auxílio do curso de jornalismo que
envolve o aluno nas problemáticas encontradas na profissão. O autor
considera que o objetivo do projeto é permitir um treinamento prévio
utilizando a infraestrutura da própria escola, a fim de possibilitar a
execução de uma atividade jornalística, utilizando o acervo de conhecimento
adquirido nas disciplinas de índole profissional.
Entretanto, como lembram Antonioli e Essenfelder (2013), o
conhecimento, a aplicação e a conduta ética não serão suficientes para um
aprendizado satisfatório do aluno, se não vierem acompanhados de uma
reflexão crítica sobre o fazer jornalístico.
Uma reflexão que permita ao aluno analisar sua
conduta jornalística em todas as etapas, bem como o
resultado, traduzido na própria reportagem, e discuti-
la detalhadamente com o professor responsável. Esse é
um desafio que não cabe apenas ao aluno, mas também
ao docente. Nesse sentido, a prática do professor
deve levar em consideração uma ação pedagógica
participativa, dialógica e reflexiva em que ele,
juntamente com aluno, caminhem sintonizados em busca
de um mesmo objetivo, pois ambos estão inseridos na
relação de conhecimento entre sujeitos. (2013, p.
208)


4 MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADOS


Os alunos participantes da edição 8 da Plural estavam todos
regularmente matriculados na disciplina de quarto semestre "Grande
Reportagem". A realização da revista se inseriu em um conceito de
aprendizagem ativa, a Aprendizagem Baseada em Projetos, segundo o qual o
aluno protagoniza o processo de aquisição de conhecimento. Para tanto, os
alunos se dividiram em grupos de dois a cinco integrantes, conforme a
complexidade da pauta proposta. O tema foi decidido coletivamente, e nesta
edição optou-se por "afeto no século 21", abarcando transformações não só
nas relações amorosas como também na maneira como amigos, colegas e
familiares se relacionam entre si.
O Projeto de Aprendizagem da Plural foi referenciado no pensamento de
Boutinet (2002), autor de Antropologia do Projeto, e dividido nas fases de
apresentação, planejamento, desenvolvimento e, por fim, etapa de avaliação.
Ao todo, compreendeu nove aulas, ou nove semanas de trabalho, sendo a maior
parte delas (cinco) direcionadas à etapa de desenvolvimento – ou seja,
apuração, redação e edição preliminar das matérias (a edição final,
incluindo a diagramação, foi realizada na oficina voluntária do período
vespertino).
A lógica de ensino por meio do projeto prevê que o aluno percorra um
caminho que inclui: a) o mapeamento dos conhecimentos necessários para a
realização da reportagem, que inclui tanto dúvidas sobre o tema de pauta
como dúvidas técnicas, que podem dizer respeito ao manuseio de câmera
fotográfica, por exemplo; b) o mapeamento dos conhecimentos já disponíveis
no grupo; c) a análise dos conhecimentos que precisam ser adquiridos, por
não estarem disponíveis no grupo; d) mapeamento das fontes em que os
conhecimentos não disponíveis podem ser adquiridos, desde bibliotecas até
professores ou fontes no sentido jornalístico, que deverão ser
entrevistadas; e) a atribuição de tarefas a cada membro do grupo; f) o
acompanhamento dessas tarefas dentro de um cronograma previamente
estipulado; g) a execução da pauta proposta; h) a auto-avaliação do grupo e
de cada indivíduo em particular.
Para a gravação das entrevistas e produção de fotos são
disponibilizados pela ESPM os equipamentos necessários, como gravadores,
câmeras, microfones, tripés, hardware e software para edição de conteúdos
audiovisuais.
Operacionalmente, trabalhamos com autores como Kovach e Rosenstiel
(2004), que sugerem, entre os "princípios intelectuais" da reportagem:
"Nunca acrescente nada que não exista; Nunca engane o público; Seja o mais
transparente possível sobre seus métodos e motivos; Confie só no seu
próprio trabalho de reportagem; Seja humilde" (2004, p. 123).
Para o contato com as fontes, impôs-se o desafio de realizar todas as
entrevistas pessoalmente, salvo no caso de as fontes estarem fora da cidade
ou do Estado. Nesse sentido, pudemos aplicar ideias como as de Cremilda
Medina (2008), que afirma que é necessário estabelecer um diálogo para
trabalhar a comunicação humana de forma integral, enriquecendo o evento da
entrevista com todas as possibilidades e riquezas de uma relação entre
sujeitos. Ademais, como sugere Edgar Morin (apud MEDINA, 2008, p. 13), foi
adotada nas entrevistas uma postura "simpática e tranquilizadora".
Enquanto a turma da manhã produziu, durante nove aulas, as matérias da
revista, a turma de dez alunos da tarde, todos voluntários, fez a edição e
acabamento para publicação. Isso significa, em geral, ajustar tamanhos e
formatos de título e subtítulo, verificar legendas e créditos de foto
(todas produzidas pelos próprios alunos, salvo em casos excepcionais),
realizar checagens de nomes e dados factuais. Além disso, a equipe da tarde
produziu a fotografia de capa, com dois alunos clicados em estúdio da
própria ESPM, a seção "bastidores", a seção "perfil", que brinca com o
contraste entre as visões de afeto presentes na obra de Vinícius de Moraes
e de Valesca Popozuda, e a seção entrevista, com a antropóloga Mirian
Goldenberg.
Tais seções não foram produzidas pelos grupos em sala de aula por
possuírem características muito particulares, que tornariam a avaliação
mais complexa. Como comparar com justiça e equidade uma reportagem de
várias fontes e um pingue-pongue com apenas uma pessoa, ainda que mais
aprofundado?


5 DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU PROCESSO
A revista Plural número 8 foi a mais volumosa e de maior equipe na
história da publicação. Possuiu ao todo 52 páginas realizadas por 39
alunos. Sua tiragem é de 2.000 exemplares, todos distribuídos
gratuitamente, e o formato fechado é de 22 cm x 33 cm. A impressão é em
papel couché fosco LD 170 g/m² (capa) e papel couché fosco LD 115 g/m²
(miolo). A impressão, de alta qualidade, é full color, com acabamento
refilado, uma dobra e dois grampos.
O nome Plural faz referência ao método empregado na revista, que busca
a pluralidade de pontos de vista, de temas e de fontes. A revista conta com
seções flexíveis, mas é constituída basicamente por editorial, índice,
matérias, ilustrações, bastidores, perfil e pingue-pongue.
A presente edição aborda temas como namoro à distância, traição e
fidelidade hoje, poliamor, afeto na comunidade transexual, filhos com pais
separados e relacionamento entre deficientes físicos. Também conta com uma
entrevista feita com a antropóloga especialista em relacionamentos Mirian
Goldenberg.
O projeto gráfico segue um padrão limpo e moderno. Scalzo (2004)
orienta que o design editorial não apenas valoriza a estética da notícia,
mas, ao mesmo tempo, cria sentidos e agrega conteúdo às matérias. Nesta
revista, o design enriquece o andamento da leitura e a reflexão dos textos,
mais longos que o padrão de outras produções laboratoriais.


6 CONSIDERAÇÕES

Conforme vimos, a revista-laboratório Plural busca cumprir uma dupla
função: por um lado, é um projeto pedagógico, de aprendizagem, em que se
busca apreender e refletir sobre saberes do campo jornalístico. Por outro
lado, tenta ainda prover um serviço aos leitores, com matérias longas e
reflexivas e experimentos narrativos, na estrutura dos textos, que buscam
uma leitura informativa, interpretativa e agradável.
Buscam-se pautas sintonizadas aos anseios da sociedade, sempre tendo
em vista, ainda, o interesse público, e evitando a aproximação com o
entretenimento fácil. Nesse sentido, a edição 8 é bastante ilustrativa.
Temas de frequente espetacularização, como o poliamor, o ciúme, a traição,
são tratados sob ótica complexa, dialógica, polifônica e polissêmica, sem o
recurso rápido a prejulgamentos nem busca de mocinhos e vilões nas
histórias narradas – complexas como a própria vida.
Incentiva-se que os alunos enquadrem suas pautas no panorama maior da
sociedade, evitando o congelamento do fato jornalístico no aqui e no agora.
Assim, espera-se que compreendam, após o semestre de engajamento na revista
Plural, que o jornalismo não é uma carreira de respostas fáceis, mas ao
mesmo tempo que não se furtem de tentar entender melhor e mais
profundamente os fenômenos sociais – estando abertos ao contraditório.
Cumpram melhor, dessa forma, seu papel de mediadores sociais.


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


ANTONIOLI; Maria Elisabete; ESSENFELDER, Renato. Producao e reflexão no
jornalismo de revista: uma experiência "Plural". In: SOSTER, Demétrio de
Azevedo; TONUS, Mirna (orgs.). Jornalismo-laboratório: Impressos. Santa
Cruz do Sul: Edunisc, 2013.

BELTRÃO, Luiz. Jornalismo Interpretativo. Porto Alegre: Sulina, 1976.

BOUTINET, Jean-Paul. Antropologia do Projeto. Porto Alegre: Artmed, 2002.

GOMIS, Lorenzo. Teoría de los géneros periodísticos, Barcelona: Editorial
UOC, 2008.

KOVACH, Bill & ROSENSTIEL, Tom. Jornalismo. O que os jornalistas devem
saber e o público exigir. São Paulo: Geração Editorial, 2004.

LOPES, Dirceu Fernandes. Jornal laboratório. O exercício escolar ao
compromisso com o leitor. São Paulo: Summus, 1989.

MARQUES DE MELO, José. Gêneros Jornalísticos na Folha de São Paulo, São
Paulo: Ed. FTD, 1987.

______. Diretrizes para um jornal-laboratório. In: MARQUES DE MELO, José.
Pensamento Comunicacional Uspiano: raízes ibero-americanas da Escola de
Comunicações Culturais (1966-1972). v . I. São Paulo: ECA/USP; SOCICOM,
2011.

MEDINA, Cremilda Araújo. Entrevista: O diálogo possível. São Paulo, SP:
Ática, 2008.

MORIN, Edgar. Introdução ao Pensamento Complexo. Porto Alegre: Sulina,
2001.

SCALZO, Marília. Jornalismo de Revista. 2. ed. São Paulo: Contexto, 2004.


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[1] Trabalho submetido ao XXIII Prêmio Expocom 2016, na Categoria
Jornalismo, modalidade Revista Laboratório Impressa (JO04).
[2] Aluno líder do grupo e estudante do 5º. Semestre do Curso de Jornalismo
da ESPM-SP, email: [email protected].
[3] Estudante do 5º. Semestre do Curso de Jornalismo da ESPM-SP, email:
xxxxxxxx.
[4] Orientador do trabalho. Professor do Curso de Jornalismo da ESPM-SP,
email: [email protected].
[5] A matriz curricular completa e atualizada pode ser encontrada em
http://www2.espm.br/sites/default/files/pagina/matriz-jor-v2.pdf. Acesso em
31/3/2016.
[6] Todas as edições estão disponíveis em PDF na íntegra em
https://issuu.com/revistaplural e também em versão navegável e com
ampliação multimídia em http://jornalismosp.espm.br/plural)
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