Revista Umbanda nº 12 de MArço/2017

May 23, 2017 | Autor: M. Das | Categoria: Espiritismo, Umbanda, revista de umbanda
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www.mataverde.org

Umbanda Na revista deste mês o leitor vai encontrar um texto muito completo sobre Iansã - A Rainha das Tempestades, elaborado pela Walkyria. Continuamos a estudar a Fitoenergética aplicada na Umbanda. Nosso ilustre colaborador Gilberto Pinheiro continua a tratar da senciência dos animais e apresenta um material muito interessante sobre a abelhas. Mônica lembra que as plantas estão sempre a nossa disposição como excelentes remédios.

Uma publicação do Núcleo Mata Verde Editor Responsável Manoel Lopes

Leandro Perez Gilberto Pinheiro Mônica Duran Walkyria Cozzi Coimbra Ribeiro

Leandro estava inspirado e neste número apresenta A história de um pequeno índio. Aproveitamos para convidar nossos leitores para a palestra do professor e escritor João Luiz Carneiro que será realizada no Núcleo Mata Verde dia 18/03/2017 às 19:00 horas. Como fazemos todos os anos, estamos realizando um evento beneficente para arrecadarmos fundos para a manutenção do Núcleo Mata Verde; estaremos realizando a 3ª Noite Italiana dia 15/04/2017. Os convites já estão a disposição no Núcleo Mata Verde. Finalizamos convidando todos os leitores a enviarem sugestões de assuntos a serem abordados nesta revista.

O disponibiliza desde 2006 um módulo de ensino a distância voltado a todos os umbandistas. Neste site você poderá fazer cursos específicos sobre a religião de Umbanda. Você inicia os cursos quando quiser e assiste as aulas nos dias e horários que achar mais conveniente. Visite o módulo de ensino a distância e comece a estudar agora mesmo. www.ead.mataverde.org

Saravá!

São Vicente, 05 de Março de 2017

Durante o ano realizamos aqui no muitas palestras interessantes. Todas as palestras são filmadas e disponibilizadas na e na . Acompanhe pelos sites: www.tv.mataverde.org - TV Mata Verde www.tvsu.com.br - TV Saravá Umbanda

Email: [email protected] Facebook: nucleo.mataverde Twitter: @mata_verde www.mataverde.org

Rua Julio de mesquita, 209 Santos/SP CEP:11075-221 (13)991274155

7 coisas que você só descobre depois de se tornar Umbandista Pode parecer que é fácil, mas não é. Essa cor traz uma responsabilidade enorme. Você terá que aprender a vigiar seus atos, zelar pelo seu espiritual e entender que há irmãos que precisam, naquele momento, mais do que você. Então, você trocará festas, shows, amigos, bebidas e um dia de descanso, para se doar algumas horas para uma pessoa que você nunca viu e provavelmente nunca mais vai ver, mas posso te garantir, vale a pena.

Não adianta você se enganar dizendo que é médium só no terreiro porque você não é. A mediunidade faz parte de você, sempre fez, e isso não vai mudar. Aos poucos você vai descobrir isso e entender que a espiritualidade não é culpada pela sua colheita. Eles te mostram um caminho, mas você tem um livre arbítrio e realiza suas próprias escolhas. Você planta, você colhe.

Nenhuma entidade esta ali de brincadeira. Todas elas, sem exceção, estão ali para trabalhar, ensinar e também aprender, por isso, ouça-os com atenção e trate-os com muito carinho e respeito.

Você vai entender que Exú não esta ali para brincar, beber, fumar, dar em cima de alguém ou amarrar uma pessoa. Não. Eles não são assim. Exús e Pombo Giras são entidades que trabalham nos planos inferiores sob a Lei do Pai Maior. São eles que nos protegem na entrada, na saída e nas encruzilhadas dessa vida.

Alguns são brincalhões outros mais firmes, mas todos carregam consigo a seriedade em seu trabalho, se utilizando somente da energia da bebida e do fumo, nada mais. E se for preciso Exú trabalhar sem a bebida ou o fumo, ele trabalhará, sem dúvidas.

Ser médium e fazer parte de um terreiro não é só chegar no dia da Gira e fazer seu trabalho. Não. Não é assim. O chão que você encontrou limpo, alguém limpou. A vela que você usou, alguém comprou. O banho que você tomou, alguém macerou. O local que você esta, a luz que você utiliza e a água que você bebe, alguém pagou. Então, ajude… Ajude a limpar quando puder, leve o seu material de trabalho e, toda vez que possível, auxilie na compra daquilo que falta na Casa, colabore com o que conseguir para a manutenção do aluguel, da água e da luz… Não. Isso não é sua obrigação, eu sei, mas também não é minha e nem do Dirigente que ali se encontra. A obrigação é nossa. Nós temos que manter e cuidar do lugar onde nossa espiritualidade escolheu para trabalhar.

Isso eu preciso te falar: Irmão, cansa. Existe um antes, durante e depois, vou explicar: ANTES de todo e qualquer trabalho, o terreiro precisa ser limpo da maneira correta e as firmezas precisam ser devidamente cuidadas. Você precisará se alimentar de maneira correta, tomar seu banho de defesa, acender suas velas e se direcionar ao terreiro, algumas horas antes do inicio dos trabalhos, para ajudar, tentando permanecer sempre em silêncio. DURANTE todo e qualquer trabalho, você estará fornecendo e recebendo energias, então, é importante que o processo do ANTES tenha sido cumprido com rigor.

Se você for médium de passe, lidará diretamente com energias. Se você for cambono, também lidará diretamente com energias, por isso, em todos os casos e cargos, é importante manter a firmeza. DEPOIS de todo e qualquer trabalho, é preciso deixar o ambiente limpo de novo, então, pegue a vassoura, a pá, a esponja e mãos a obra. Dia seguinte você com certeza estará com o corpo dolorido, entretanto, digo mais uma vez a você: vale a pena!

Independentemente dos 6 itens acima, você vai se apaixonar. Seja você um cambono, um médium de passe, um médium em desenvolvimento, um futuro sacerdote ou um simples consulente, esteja você na corrente ou na assistência, você vai se apaixonar por essa religião e nada, NADA, vai pagar a sensação de paz que vai te invadir ao receber um abraço sincero de alguém que você nunca viu, ao ver um sorriso no rosto de quem chegou chorando, ao ouvir o mais simples e sincero “obrigado”… Nada vai pagar. Então, você esta esperando o que? Apaixone-se você também.

Fonte: http://www.tucchefedamata.com.br/single-post/2017/01/07/7-coisas-que-voc%C3%AAs%C3%B3-descobre-depois-de-se-tornar-Umbandista

ansã é um Orixá feminino a qual, na África é

I

figura de Iansã sempre guarda boa distância das

cultuada sob o nome de Oiá. Iansã é

outras personagens femininas centrais do

considerada uma dos Orixás do Candomblé com

panteão mitológico africano, se aproxima mais

maior inserção no sincretismo da Umbanda, por

dos terrenos consagrados tradicionalmente ao

ser o único orixá que se relaciona, na liturgia

homem, pois está presente tanto nos campos de

mais tradicional africana, com os eguns (espíritos

batalha, onde se resolvem as grandes lutas,

dos mortos).

como nos caminhos cheios de risco e de

Em

termos

de

sincretismo,

costuma

ser

aventura - enfim, está sempre longe do lar; Iansã

associada à figura católica

não gosta dos afazeres

de

domésticos.

Santa

Bárbara

e

costuma ser saudada após

Tem

os trovões, porque Iansã é

extremamente

uma das mais apaixonadas

apaixona-se

amantes de Xangô, e o

frequência

senhor

não

multiplicidade de parceiros

se

é uma constante na sua

lembrasse do nome da

ação, raramente ao mesmo

amada. Ao mesmo tempo,

tempo,

ela é a senhora do vento e,

costuma ser íntegra em

consequentemente,

suas paixões. Nada nela é

da

atingiria

justiça quem

da

surge



sensual, com e

que

a

Iansã

medíocre, regular, discreto,

tempestade. Ela

personalidade

suas zangas são terríveis,

quando

seus

incorporada a seus filhos,

arrependimentos

sua

dramáticos, seus triunfos são decisivos em

espada, e ao mesmo tempo feliz. Sabe amar e

qualquer tema, e não quer saber de mais nada,

gosta de mostrar seu amor e sua alegria

não sendo dada a picuinhas, pequenas traições.

contagiantes da mesma forma desmedida com

É o Orixá do arrebatamento, da paixão.

que exterioriza sua ira. Como a maior parte dos

Foi esposa de Ogum e, posteriormente, a mais

Orixás femininos cultuados inicialmente pelos

importante esposa de Xangô. é irrequieta,

iorubas, é a divindade de um rio conhecido

autoritária, mas sensual, de temperamento

internacionalmente como rio Níger, ou Oiá,

muito forte, dominador e impetuoso. É dona dos

pelos africanos, isso, porém, não deve ser

movimentos (movimenta todos os Orixás), em

confundido com um domínio sobre a água. A

algumas casas é também dona do teto da casa,

como

autêntica

guerreira,

brandindo

do Ilê. Iansã é a Senhora dos Eguns (espíritos dos

nossas mentes os sentimentos mais profundos,

mortos), os quais controla com um rabo de

abusados, ousados e desesperados. É o ciúme

cavalo chamado Eruexim - seu instrumento

doentio, a inveja suave, o fascínio enlouquecido.

litúrgico durante as festas, uma chibata feita de

É a paixão propriamente dita. É a falta de medo das consequências de um ato impensado no campo amoroso. Iansã rege o amor forte, violento.

rabo de um cavalo atado a um cabo de osso, madeira ou metal. É ela que servirá de guia, ao lado de Obaluaiê, para aquele espírito que se desprendeu do corpo. É ela que indicará o caminho a ser percorrido por aquela alma. Comanda também a falange dos Boiadeiros. Existem duas lendas: a primeira é que Iansã não cortou completamente relação com o ex-esposo e tornou-se sua amante; a segunda lenda garante que Iansã e Ogum, tornaram-se

Uma de suas atribuições é colher os seres forada-Lei e, com um de seus magnetismos, alterar todo o seu emocional, mental e consciência, para, só então, redirecioná-lo numa outra linha de evolução, que o aquietará e facilitará sua caminhada pela linha reta da evolução.

inimigos irreconciliáveis depois da separação. Iansã é a primeira divindade feminina a surgir nas cerimônias de cultos afro-brasileiros. Ela é a deusa da espada do fogo, dona da paixão, da provocação e do ciúme. Paixão violenta, que corrói, que cria sentimentos de loucura, que cria o desejo de possuir, o desejo sexual. É a volúpia, o clímax. Ela é o desejo incontido, o sentimento mais forte que a razão. A frase “estou apaixonado”, tem a presença e a regência de Iansã, que é o orixá que faz nossos corações baterem com mais força e cria em

Seu filho é conhecido por seu temperamento explosivo. Está sempre chamando a atenção por ser inquieto e extrovertido. Sempre a sua palavra é que vale e gosta de impor aos outros a sua vontade. Não admite ser contrariado, pouco importando se tem ou não razão, pois não gosta de dialogar. Em estado normal é muito alegre e decidido.

Questionado

torna-se

violento,

partindo para a agressão, com berros, gritos e choro. Tem um prazer enorme em contrariar

todo tipo de preconceito. Passa por cima de

morais e até de eixo base de sua vida, pode

tudo que está fazendo na vida, quando fica

acontecer com os filhos de Iansã num dado

tentado por uma aventura. Em seus gestos

momento de sua vida.

demonstra o momento que está passando, não Da mesma forma que o filho de Iansã revirou sua conseguindo disfarçar a

vida uma vez de pernas para

alegria ou a tristeza. Não

o

tem

nada.

chegar à conclusão de que

qualquer

estava enganado e, algum

situação de peito aberto.

tempo depois, fazer mais uma

É leal e objetivo. Sua

alteração - tão ou mais radical

grande

ainda que a anterior.

medo

de

Enfrenta

qualidade,

a

ar,

poderá

novamente

grande

São de Iansã, aquelas pessoas

impensada

que podem ter um desastroso

franqueza, o que lhe

ataque de cólera no meio de

prejudica

uma

garra,

e

defeito,

seu a

o

convívio

festa,

num

acontecimento social, na casa

social.

de um amigo - e, o que é mais Iansã

é

a

desconcertante,

mulher

momentos

guerreira que, em vez de

após

ficar no lar, vai à guerra.

irreprimível felicidade, fazer

São assim os filhos de

questão de mostrar, a todos,

Iansã, que preferem as batalhas grandes e

extravasar

uma

aspectos particulares de sua vida.

dramáticas ao cotidiano repetitivo. Os Filhos de Iansã são atirados, extrovertidos e são

chocantemente diretos. Às vezes tentam ser

competitivos, agressivos e dados a ataques de

maquiavélicos ou sutis, mas a longo prazo, um

ira. Costumam ser mais individualistas, achando

filho

que com a coragem e a disposição para a

cabalmente quais seus objetivos e pretensões.

Costumam

ver

guerra

em

tudo,

de

Iansã

sempre

acaba

mostrando

batalha, vencerão todos os problemas. Têm uma tendência a desenvolver vida sexual São fortemente influenciados pelo arquétipo da

muito irregular, pontilhada por súbitas paixões,

deusa aquelas figuras que repentinamente

que começam de repente e podem terminar

mudam todo o rumo da sua vida por um amor

mais

ou por um ideal. É provável que uma súbita

incapazes de perdoar qualquer traição.

conversão religiosa, fazendo com que a pessoa mude completamente de código de valores

inesperadamente

ainda.

Mostram-se

Seu temperamento sensual e voluptuoso pode

instruções

do

esposo,

experimentou

esse

levá-las a aventuras amorosas extraconjugais

preparado, tornando-se também capaz de cuspir

múltiplas e frequentes, sem reserva nem

fogo, para grande desgosto de Xangô, que

decência, o que não as impede de continuarem

desejava guardar só para si esse terrível poder.

muito ciumentas dos seus maridos, por elas mesmas enganados. Mas quando estão amando verdadeiramente são dedicadas a uma pessoa

Ogum foi caçar na floresta. Colocando-se à

são extremamente companheiras.

espreita, percebeu um búfalo que vinha em sua direção. Preparava-se

O

conjunto

dessas

para matá-lo quando

características forma uma

o

grande

subitamente, retirou a

dificuldade

de

animal,

parando

relacionamentos

sua pele. Uma linda

duradouros com os filhos

mulher

de Iansã. Se por um lado

diante de seus olhos,

são alegres e expansivos,

era

por outro, podem ser

escondeu a pele num

muito violentos quando

formigueiro e dirigiu-

contrariados; se têm a

se ao mercado da

tendência

cidade vizinha. Ogum

para

a

apareceu

Iansã.

Ela

franqueza e para o estilo

apossou-se

direto,

não

despojo, escondendo-

podem ser considerados

o no fundo de um

confiáveis,

fatos

depósito de milho, ao

provocam

lado de sua casa, indo,

menores

também

pois

do

reações enormes e, quando possessos, não há

em seguida, ao mercado fazer a corte à mulher-

ética que segure os filhos de Iansã, dispostos a

búfalo. Ele chegou a pedi-la em casamento, mas

destruir tudo com seu vento forte e arrasador.

Oiá recusou inicialmente.

Ao mesmo tempo, costumam ser amigos fiéis para os poucos escolhidos ara seu círculo mais

Entretanto, ela acabou aceitando, quando de

íntimo.

volta a floresta, não mais achou a sua pele. Oiá recomendou ao caçador a não contar a ninguém que, na realidade, ela era um animal.

Xangô enviou-a em missão na terra dos baribas,

Viveram bem durante alguns anos. Ela teve

a fim de buscar um preparado que, uma vez

nove crianças, o que provocou o ciúme das

ingerido, lhe permitiria lançar fogo e chamas

outras

pela boca e pelo nariz. Oiá, desobedecendo às

conseguiram descobrir o segredo da aparição

esposas

de

Ogum.

Estas,

porém,

da nova a mulher. Logo que o marido se

então, para o reino de Obaluaiê, pois queria

ausentou, elas começaram a cantar: 'Máa je, máa

descobrir seus mistérios e até mesmo conhecer

mu, àwo re nbe nínú àká', 'Você pode beber e

seu rosto, mas nada conseguiu pela sedução.

comer (e exibir sua beleza), mas a sua pele está

Porém, Obaluaiê resolveu ensinar-lhe a tratar

no

Oiá

dos mortos. De início, Iansã relutou, mas seu

compreendeu a alusão; encontrando a sua pele,

desejo de aprender foi mais forte e aprendeu a

vestiu-a e, voltando à forma de búfalo, matou as

conviver com os Eguns e controlá-los. Partiu,

mulheres ciumentas. Em seguida, deixou os seus

então, para Oyó, reino de Xangô, e lá acreditava

chifres com os filhos, dizendo: 'Em caso de

que teria o mais vaidoso dos reis, e aprenderia a

necessidade, batam um contra o outro, e eu virei

viver ricamente. Mas, ao chegar ao reino do

depósito

imediatamente

(você

é

um

animal)'.

em

deus do trovão, Iansã

vosso socorro.' É por

aprendeu

muito

mais,

essa razão que chifres

aprendeu

a

amar

de búfalo são sempre

verdadeiramente e com

colocados nos locais

uma paixão violenta, pois

consagrados a Iansã.

Xangô dividiu com ela os poderes do raio e deu a ela o seu coração.

Iansã percorreu vários reinos, foi paixão de Ogum, Oxaguian, Exu, Oxossi e Logun-Edé.

Chegando de viagem à

Em Ifé, terra de Ogum,

aldeia

foi a grande paixão do

Obaluaiê viu que estava

guerreiro.

Aprendeu

acontecendo uma festa

com ele e ganhou o

com a presença de todos

direito do manuseio da

os orixás. Obaluaiê não

espada. Em Oxogbô,

podia entrar na festa,

onde

nascera,

terra de Oxaguian, aprendeu e recebeu o direito

devido à sua medonha aparência. Então ficou

de usar o escudo. Deparou-se com Exu nas

espreitando pelas frestas do terreiro. Ogum, ao

estradas, com ele se relacionou e aprendeu os

perceber a angústia do Orixá, cobriu-o com uma

mistérios do fogo e da magia. No reino de

roupa de palha, com um capuz que ocultava seu

Oxossi, seduziu o deus da caça, aprendendo a

rosto doente, e convidou-o a entrar e aproveitar

caçar, tirar a pele do búfalo e se transformar

a alegria dos festejos. Apesar de envergonhado,

naquele animal (com a ajuda da magia

Obaluaiê entrou, mas ninguém se aproximava

aprendida com Exu). Seduziu o jovem Logun-

dele, nenhuma mulher quis dançar com ele.

Edé e com ele aprendeu a pescar. Iansã partiu,

Iansã tudo acompanhava com o rabo do olho.

a soprar o fogo da forja de Ogum e seu sopro

Ela compreendia a triste situação de Obaluaiê e

avivava intensamente o fogo e o fogo

dele se compadecia. Iansã esperou que ele

aumentado derretia o ferro mais rapidamente.

estivesse bem no centro do barracão. O xirê

Logo Ogum pode fazer muitas armas e com as

(festa, dança, brincadeira) estava animado. Os

armas Oxaguiam venceu a guerra. Oxaguiam

orixás dançavam alegremente com suas ekedes.

veio então agradecer Ogum.

Iansã chegou então bem perto dele e soprou suas roupas de palha com seu vento. Nesse

E na casa de Ogum enamorou-se de Oiá. Um dia

momento de encanto e ventania, as feridas de

fugiram Oxaguiam e Oiá, deixando Ogum

Obaluaiê pularam para o alto, transformadas

enfurecido e sua forja fria. Quando mais tarde

numa chuva de pipocas, que se espalharam

Oxaguiam voltou à guerra e quando precisou de

brancas pelo barracão. Obaluaiê, o deus das

armas muito urgentemente, Oiá teve que voltar

doenças, transformara-se num jovem belo e

a avivar a forja. E lá da casa de Oxaguiam, onde

encantador.

vivia, Oiá soprava em direção à forja de Ogum. E

O povo o aclamou por sua beleza. Obaluaiê

seu sopro atravessava toda a terra que separava

ficou mais do que contente com a festa, ficou

a cidade de Oxaguiam da de Ogum. E seu sopro

grato. E, em recompensa, dividiu com ela o seu

cruzava os ares e arrastava consigo pó, folhas e

reino. Iansã então dançou e dançou de alegria.

tudo o mais pelo caminho, até chegar às chamas

Para mostrar a todos seu poder sobre os mortos,

com furor. E o povo se acostumou com o sopro

quando ela dançava agora, agitava no ar o

de Oiá cruzando os ares e logo o chamou de

eruexim (o espanta-mosca com que afasta os

vento. E quanto mais a guerra era terrível e mais

eguns para o outro mundo). Iansã tornou-se

urgia a fabricação das armas, mais forte soprava

Iansã de Balé, a rainha dos espíritos dos mortos,

Oiá a forja de Ogum. Tão forte que às vezes

a condutora dos eguns, rainha que foi sempre a

destruía tudo no caminho, levando casas,

grande paixão de Obaluaiê.

arrancando árvores, arrasando cidades e aldeias. O povo reconhecia o sopro destrutivo de Oiá e o povo chamava a isso tempestade.

Oxaguiam (Oxalá novo e guerreiro) estava em guerra, mas a guerra não acabava nunca, tão poucas eram as armas para guerrear. Ogum fazia as armas, mas fazia lentamente. Oxaguiam pediu a seu amigo Ogum urgência, Mas o ferreiro já fazia o possível. O ferro era muito demorado para se forjar e cada ferramenta nova tardava como o tempo. Tanto reclamou Oxaguiam que Oiá, esposa do ferreiro, resolveu ajudar Ogum a apressar a fabricação. Oiá se pôs

Igabalé, a que encaminha os mortos/eguns/veste branco e mariwo, ligada a

: – Ligada a Xangô e até confunde-se com ele, Oyá dos raios.

Igbale, a que ilumina o caminho aos

– Rainha da cidade de Ira, doce guerreira ligada às águas de Oxun. Veste rosa. – Oyá com fundamento com Oxossi, Egun,Exú,Ogun

Oxalá, Nanã e ao centro do bambuzal.

guerreira dos ventos os

mortos/eguns/veste branco,mariwo ligada a Oxalá, Omolú e Nanã, ao bambuzal. -Igbalé, a que recebe no portal os mortos/eguns/veste branco e mariwo, ligada a Oxalá e Nanã ao bambuzal.

estreitos das matas. – Oyá raríssima, ligada Yemanjá e Airá.

Existem outros nomes de Oyá que se confundem ou

– mora no tempo ligada a Oxun e

são

Exú.

epítetos,

mesmos, e

títulos,

qualidades

diversas, entre elas: Oyá

veste

Olodé, Tonin’bé, Fakarebó,

branco ligada a Oxalá ao

Adagambará,

vento frio.

Filiabá,

Iyá

Popo, Iyá Kodun, Iyá Abomì, veste vermelho,

ligada

os

a

Xangô,

Logunere, Agangbele, Petu,

ao

Arira,

fogo, carrega o ajerê

Doluo,

Bamila,

Kedimolu.

fervendo na cabeça. .o vento dos pássaros,

veste

No estudo da Umbanda,

estampado, ligada a Ewá

dentro do Núcleo Mata

A senhora do vento quente, ligada Oxumare e Omolu.

Verde, Iansã é representada pelo Reino do Ar, que significa comunicação e expansão e é

ligada a Ogun,

regido pelo número quatro.

Odé, guerreira e caçadora. :

– Igbalé, aqui

vive com os mortos/eguns/veste branco e mariwo, ligada a Oxala, Nanã, e ao vento do bambuzal

No último discurso de Sócrates, ele menciona:

a vida e a morte se encontram continuamente, ensinando-nos a lição mais importante no ato de viver que é compreender a própria morte como parte inseparável da vida.

Os Xamãs pedem ajuda ao ar, quando é preciso reaprender a respirar, a viver. O ar auxilia o curador quando alguém precisa muito se dar conta da sua vida (encarnação) e da sua morte (transmutação), do inspirar (ganhar vida) e do expirar (doar vida).

As elementais do ar podem ser sílfides, hamadríades ou fadas. As

sílfides

elevados elementais,

são de já

os

mais

todos

os

que

seu

O elemento do Ar é muito

elemento nativo é o de mais

importante para a manutenção

alta taxa vibratória. Vivem

da vida no plano físico, pois sem

centenas

o ar, as pessoas não podem

frequentemente atingem um

viver por qualquer período de

milênio de idade e nunca

tempo.

parecem envelhecer. A líder

de

anos,

dos silfos é chamado Paralda A atividade benéfica do ar é sentida na brisa

e afirma-se que vive na mais alta montanha da

tépida ou fresca, onde quer que ela seja

Terra. Alguns acreditam que os Silfos se reúnem

solicitada. O ar constitui também o meio de

em torno da mente de um sonhador, dos

acionar barcos e navios em oceanos e mares,

artistas, dos poetas,e os inspiram com seu

bem

atividade

conhecimento íntimo das maravilhas e obras da

destruidora nos furacões, ciclones, tempestades.

natureza. Seu temperamento é alegre, mutável e

"Ar, meu sopro..."

excêntrico. A eles atribuem a tarefa de modelar

Nos ventos, nas brisas, na nossa respiração...

os flocos de neves e arrebanhar as nuvens,

sentimos o sopro de vida vindo do Universo.

tarefa esta de desempenham com a ajuda das

O ar é um fio condutor que nos une ao Grande

Ondinas, que lhes fornecem a umidade. .

Pai e a Grande Mãe. Ao nascer, nós iniciamos

Hamadríades - ligadas aos espíritos da natureza,

este ritual da respiração: inspirar e expirar, onde

especificamente às árvores, onde fazem a sua

como

aviões.

Vemos

sua

morada

permanecendo

ligados

desde

o

Oh Eparrei, Eparrei, Eparrei

nascimento até a morte. Na sua forma natural,

Oh mamãe de Aruanda

irradiam um amarelo-esverdeado, podendo ser

Segura o terreiro

percebidos pelo homem, por sua luz delicada e

Que eu quero ver

um brilho levemente cintilante. As fadas são uma "espécie" de Devas dos vegetais e estão diretamente ligadas a terra e ao

Chora na macumba Iansã

ar.

Chora na macumba Iansã

Fisicamente

irradiando-nos

são

pequenas

um

brilho

e

ágeis,

luminoso

esbranquiçado, lembrando-nos um núcleo, um

Estava na beira da praia Iansã chorou, chorou, chorou

bloco de energia pura. São elementais que têm percepções naturais da sensibilidade e da

Oh Santa Barbara de Nagô ela é

harmonia da vida. São leves e sutis a ponto de

Oh Santa Barbara Nagô é, ela é

realizarem trabalhos minuciosos, como o de

Santa Barbara é moça linda, ela é

preencher uma flor colocando-lhe as pétalas.

Oh moça dos cabelos loiros, ela é

Silfos ou Sílfides- Estes elementais reinam no ar, nos ventos, sendo os que mais se assemelham

Santa Barbara virgem

aos anjos. Têm uma capacidade intelectual

Dos cabelos loiros

sensível, chegando a favorecer o homem na sua

Mora na pedreira

imaginação. São

Na terra do ouro

reconhecidamente belos,

assumindo vários tons de violeta e de rosa. As lendas contam que são os sílfos que modelam as

A Iansã é mulher guerreira

nuvens com suas brincadeiras, para embelezar

A Iansã é mulher guerra

o dia-a-dia do homem na Terra.

A Iansã é mulher guerreira A Iansã é mulher guerra

Eparrei na Aruanda

Oh minha Santa Barbara

A nossa mãe é Iansã

Kaô, Kaô

Gira deixa a gira, girar

Oh meu São Jerônimo

Gira deixa a gira, girar

Kaô, Kaô

Oh deixa a gira, girar Saravá Iansã

Eu sai a procurar

Meu Pai Xangô e Iemanjá

Um fundamento ninguém veio a saber

Eh oh, deixa a gira, girar

Oi abre a porta venha receber A Iansã, Santa Barbara de Nagô

A Iansã é rainha de Umbanda Mais ela é dona do seu Jacutá

Estava numa ladeira

Sem poder descer Oh Santa Barbara virgem

Minha Santa Barbara

Venha nos-vale

Que linda coroa Pelo amor de Deus, Santa Barbara não me deixe a toa

Iansã tem um leque de pena

Raio de luz clarão no céu

Pra abanar em dia de calor

É ventania que vem lá

Iansã mora nas pedreiras

A noite inteira vento vem e vai

Eu quero vê meu Pai Xangô

Rodopiando a bailar Com a espada erguida ao luar

Iansã Orixá de Umbanda

Surge a guerreira

Rainha do nosso congá

É Iansã varrendo os males

Saravá Iansã lá na Aruanda, Eparrei!

É Iansã oh mãe valei-me

Eparrei Iansã venceu demanda

Levai nesses ventos os nossos tormentos

Iansã, saravou pra Xangô

Levai minha dor

No céu, onde se coroou

E quando sessar a tempestade

E lá nas matas leão bradou

E eu vislumbrar um novo amanhã

Saravá Iansã

Explode em meu peito um brado Eparrei

Saravá Xangô

Oh mãe Iansã Põe no tacho azeite pra ferver de Oiá

Oiá é moça rica,

Põe meio tempero desse acarajé

Ela é filha de Xangô

Que possuir coragem pra seguir viajem

Iansã chegou na Umbanda

Filhos que tem fé

O seu reino saravou

Oh Oiá me chamou Eu fui atender

Iansã, Iansã

Tava sentada Iansã

Segura seu Erere, Iansã

Na palha do dendê

Oh Iansã, oh Iansã

Oh guerreio, guerreio relampejou

Segura seu Erere

Oh voou cravo, voou rosa relampejou

Oh venha me valer, Senhor

Iansã é a dona do mundo

Santa Barbara está chamando e Xangô

Dona do fogo, da faísca e do trovão

Vá dizer a Santa Barbara

Eparrei Iansã na Aruanda

Pro vento continuar

Santa Barbara com a espada na mão

Tenho pena mãe de Deus, Eu vou para o congá

Fonte:

Eu vou para o congá

http://www.casaiemanjaiassoba.com.br/iansa.h tml

https://play.google.com/store/apps/details?id= com.eiye.ebook.AOVFXEJSCSLBEDMVA&hl=pt_ BR https://ocandomble.com/2008/09/11/qualidad es-de-oya-iansa/ http://www.caminhosdeluz.org/A-123C.htm http://reidospontos.blogspot.com.br/p/pontosde-iansa.html

fim, levando o objeto até o alvo. Observaram também que as abelhas se tornaram mais eficientes, aprendendo mais rápido do que aquelas que observaram o modelo de plástico (bola). Por Gilberto Pinheiro

Estudos científicos alusivos a certas peculiaridades dos animais continuam e comprovam habilidades antes impensáveis. Depois da descoberta da senciência animal, parece que houve motivação para este fim. Os mais recentes estudos publicados pela revista Science aludem sobre as abelhas, no caso, tendo habilidades de resolver tarefas, usando ferramentas. Destacam as pesquisas que elas são capazes de aprender novos comportamentos apenas observando outros animais da mesma espécie. Pesquisadores da Universidade Quenn Mary of London demonstraram que as abelhas podem desenvolver técnicas para sobrevivência, como a falta de alimentos e a necessidade de fuga. Os cientistas ensinaram às abelhas como mover uma bolinha amarela de um canto para outro, no centro de uma plataforma. Após esta tarefa, recebiam uma solução de água com açúcar como recompensa. À luz dessa observação, os pesquisadores notaram que as abelhas aprenderam a mover a bola, tornando-se mais eficientes ao longo do tempo. Portanto, um progresso contínuo. Em outra experiência, as abelhas aprenderam a movimentar a bola amarela simplesmente observando outras abelhas treinadas para este

Eu, Gilberto Pinheiro, sempre destacarei as novas pesquisas, afinal, a senciência dos animais veio para ficar e modificarmos nosso entendimento em relação aos animais. Uma vez mais, insisto que é indispensável que se ensine nas escolas o referido assunto que me debruço e estudo com muita dedicação e entusiasmo. Se quisermos combater a crueldade contra os animais, precisamos saber desde o início que eles sentem como todos nós, tendo certas propriedades antes inimagináveis e agora, cientes de tantas verdades e descobertas sobre eles, não podemos mais dizer que "não sabíamos".

U

m jovem índio observava atentamente o seu pai, enquanto este afiava as suas flechas. Eles estavam sozinhos e próximos a uma fogueira que clareava a misteriosa noite da mata. O jovem sentia-se imensamente feliz por estar ali, ele queria ser como o seu pai, um grande caçador e conhecedor dos segredos da natureza. O calor na fogueira acalmava o seu coração. O som dos ventos e as sombras que se desenhavam distantes, lá onde a luz não alcançava, não o faziam temer, pois o seu pai estava ao seu lado. Eram tantas as perguntas que ele queria lhe fazer, tantos medos que ele queria lhe confessar, mas ele apenas o observava e se perguntava como conseguiria se tornar tão corajoso e forte como o seu pai. Cada vez mais aqueles galhos se transformavam, eram esculpidos, ganhando a forma de flechas e lanças. O jovem tomou coragem, mas ainda assim, com um olhar tímido, perguntou-lhe: - O senhor tem medo? O índio parou por instantes de afiar suas flechas e voltou a sua atenção à curiosidade de seu filho: - Por que me faz essa pergunta? O jovem encabulado prosseguiu: - O senhor é tão corajoso, tão forte e sábio, parece não ter medo de nada... E com um olhar triste e cabeça baixa, continuou: - Pai, eu não sou corajoso como o senhor, nem tão forte e inteligente. Eu tenho medo da solidão da mata, da correnteza dos grandes rios, da força das tempestades... As lágrimas corriam no rosto daquele pequeno índio, que mesmo envergonhado e de cabeça baixa, permanecia sentado ao lado de seu pai. O índio levantou lentamente o rosto de seu filho, olhou suavemente em seus olhos e disselhe: - Filho, não tenha medo, nunca estamos sós. Os espíritos da floresta nos guiam e nos aconselham. A mata, os rios, os animais e nós, somos todos um só, por isso devemos ter respeito e gratidão pela natureza. Hoje servimo-

nos dos seus recursos, quando morrermos, nosso corpo retornará a terra e servirá de alimento a outros seres e em espírito seguiremos, protegendo a floresta e o nosso povo. - Você é um garoto muito inteligente e corajoso, quando crescer um pouco mais lhe levarei para conhecer tudo o que a natureza tem a nos oferecer. - Lembre-se filho, todos estamos ligados, por isso, devemos viver em harmonia com a natureza, toda a força, saúde e sabedoria que precisamos está na natureza. Quando você se une a ela, você consegue senti-la, você se aproxima dos espíritos da natureza e então, todo o medo e doenças vão embora. Sempre que você sentir medo ou as dúvidas invadirem sua mente, acalma o seu coração, respira e escuta o que a natureza tem a lhe dizer. O tempo passou e aquele jovem cresceu, tornou-se um grande índio e assim como um dia esteve junto ao seu pai, aquecidos pela fogueira que iluminava a noite misteriosa da mata, ensinava aos seus filhos sobre a natureza, sobre a coragem e sobre como todos estamos ligados.

Ele sentia toda a natureza a sua volta, cada balançar de folhas, sentia também ali presente, o seu pai e todos os seus ancestrais, ele tinha consciência de que era parte da natureza e por isso, não tinha medos ou dúvidas. Ele tinha com ele a coragem e a firmeza, tal qual seu pai.

Na última revista divulgamos um estudo realizado no Núcleo Mata Verde, pelo GEAU – Grupo de Estudos Avançados de Umbanda, onde foi levantado o perfil vibracional de algumas ervas.

vibração dos orixás, segue abaixo os sete reinos e seus orixás regentes:

Este estudo foi publicado inicialmente no Blog de estudos do Núcleo Mata Verde e recebeu o título de Fitoenergética e Radiestesia – A vibração das ervas. Continuando com a divulgação deste estudo, iremos agora fazer um elo entre a umbanda e a fitoenergética na visão doutrinária dos sete reinos sagrados. No Núcleo Mata Verde entendemos que os Orixás são as grandes luzes espirituais que coordenam o universo, sua força conhecida na tradição africana como “axé” existe em todos os lugares, objetos, animais, flores, frutos, pessoas etc… Na visão racional umbandista seguida pelo Núcleo Mata Verde, identificamos estas forças, estes “axés”, a partir do processo evolutivo do planeta Terra. De forma didática este processo evolutivo de aproximadamente cinco bilhões de anos, foi dividido em “períodos”, fases que são chamados de Para aqueles que ainda não conhecem a recomendamos os textos existentes no Blog, os cursos a distância oferecidos pelo Núcleo Mata Verde e a leitura do livro (3)

Lembramos que estes sete reinos são as sete linhas da Umbanda, e que o axé existente em cada reino, se mistura aos demais e tudo o que existe, na natureza, possui estas em proporções ou intensidades diferentes. (1) que Costumamos dizer no somos filhos de todos os Orixás, pois todas as forças estão presentes em nossa vida. No caso das ervas, que é o assunto tratado neste texto, também possuem combinações diferentes de cada (2)

Entre as dezenas de textos divulgados na Internet sugerimos, por exemplo, a leitura do texto “ ” que mostra bem esta relação.

É por isso que na umbanda dizemos que determinada erva é de Ogum, outra é de Xangô, outra é de Iemanjá; mas se pesquisarem verão que existem muitas ervas que são de vários orixás, ou seja, possui o axé de vários Orixás.

Os cinco bilhões de anos, da formação e evolução, do planeta Terra foram divididos em períodos e estes períodos receberam nomes que identificam a similaridade existente com a

Este conhecimento é passado através da tradição, embora na maioria das vezes as pessoas não saibam explicar ou justificar o motivo, gerando muita confusão.

(Estamos tratando somente da Umbanda, não estamos nos referindo aos cultos de Nação) No estudo realizado pelo foi feito um “mapeamento” do de cada erva e que pode ser observado no artigo – A vibração das ervas, onde divulgamos uma tabela com os valores em porcentagem (Publicado na Revista 11/2017).

Qual o padrão vibratório deste banho? Ao misturarmos as determinadas vibrações.

ervas,

reforçamos

Verificamos abaixo onde descrevemos as percentagens da força primordial em cada erva, conforme a sequência dos sete reinos:

E qual a utilidade deste estudo para o umbandista? São muitas, podendo ir do equilíbrio físico, mental, emocional , proteção espiritual até a cura de algumas doenças. Como usar as informações obtidas pelo grupo de estudos?

Vamos compor as vibrações por reino ou vibração:

Vamos identificar, por exemplo, quais as ervas que pertencem ao Sabemos que Vamos até a tabela e identificamos as ervas que possuem maior percentagem no . Obtemos:

Podemos usar qualquer uma destas ervas nos banhos, caso necessitemos da força do Orixá Ogum.(ou podemos combiná-las) Vamos verificar as ervas para

Pelos valores obtidos, percebemos que este banho é indicado para a vibração de podendo ser utilizado também quando necessitamos das energias de ou (Não calculamos a média, como juntamos três ervas o correto seria dividir os valores por três) Este banho possui uma característica de

Conforme a necessidade de cada um, podemos compor os banhos para imantar a energia do Orixá.

Podemos compor banhos com varias ervas. Vamos preparar um banho juntando as ervas

No Núcleo Mata Verde não trabalhamos com a energia do Orixá propriamente dita, utilizamos a força existente em cada reino.

Os nomes que identificam estas vibrações são:

Esta opção em trabalhar com a energia dos reinos facilita o entendimento e a manipulação energética, pois existem reinos onde vibram vários Orixás e existem Orixás que vibram em vários reinos. Na África existiam centenas de Orixás, no Candomblé foi incorporado como qualidades dos orixás, que é um conceito não existente na umbanda. Na doutrina seguida pelo Núcleo Mata Verde, não limitamos a quantidade de Orixás existentes, mas o que nos interessa é a existência destes sete reinos e destas sete vibrações primordiais e que são as sete linhas sagradas da Umbanda. É com a força destas sete linhas que trabalhamos.

(1)Recomendamos a leitura do texto “As Sete Forças Primordiais e as Sete Linhas da Umbanda” . Em outra linguagem podemos dizer que trabalhamos com sete axés. Axé vermelho, axé marrom, axé amarelo, axé azul, axé verde, axé branco e axé preto. (2)Todas as ervas pertencem ao Reino das Matas, que está na regência de Oxossi, portanto todas são ervas de Oxossi, mas possuem a força dos outros orixás em proporções diferentes. (3)Os cursos a distância estão disponíveis no site www.ead.mataverde.org Pale stra : Teol ogia de Umbandas e das Religiões Afro-brasileiras: entre a caridade e as éticas - 18/03/2017 O Núcleo Mata Verde convida para a palestra:

Local: Núcleo Mata Verde Rua Julio de Mesquita, 209 - Vila Mathias - Santos/SP Dia: 18/03/2017 (Sábado) Horário:Das 19:00 às 20:00 horas Palestrante: João Luiz Carneiro Investimento: GRATUITO Informações: (13)991136464 João Luiz Carneiro é Mestre de Iniciação (sacerdote) na Umbanda Esotérica, sendo discípulo direto de Mestre Arapiaga, Iniciado no Candomblé, feito pelo Babá Rivas Ty Ogiyon. Doutor em Ciências da Religião pela PUC-SP. Mestre em Filosofia pela UGF-RJ. Especialista em Teologia Afro-brasileira pela FTU-SP. Especialista em Gerenciamento de Projetos pela Universidade Federal Fluminense e graduado em Administração de Empresas pelo CEFET-RJ. Autor dos livros: "Religiões Afro-brasileiras: uma construção teológica" pela Editora Vozes, "Ética como extensão do Diálogo" e "Teologia da Tradição Oral" pela Arché Editora. Membro do grupo de pesquisa "Diversidade religiosa e secularização" vinculado ao programa de pós-graduação em Sociologia da USP é coordenado pelo prof. Reginaldo Prandi. Atualmente realiza estágio pós-doutoral em Ciências da Religião pela UMESP e atua como coordenador de curso e docente da Faita-SP.

Convidamos todos os amigos para 3ª FESTA ITALIANA DO NÚCLEO MATA VERDE Dia: 15 de Abril de 2017 (Sábado) Horário: 19:00 horas Local: Salão de Festas da Loja Maçônica XV de Novembro Rua Xavier Pinheiro, 163 Macuco - Santos/SP

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