Revista Umbanda Nº09

May 26, 2017 | Autor: M. Das | Categoria: Espiritismo, Umbanda
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UMBANDA Escola Iniciática do Caboclo Mata Verde

www.mataverde.org

Umbanda Estimados leitores, Chegamos ao mês de Dezembro e parece que foi ontem que iniciamos as atividades deste ano no Núcleo Mata Verde. Este ano foi marcado por muitos acontecimentos, um ano profundo, que trouxe a luz toda uma trama que se desenrolava nas trevas da sociedade brasileira. Foi um ano de purificação. Algumas pessoas encerram este ano com marcas profundas em sua alma. No momento que estamos escrevendo este editorial, ainda aguardamos muitos acontecimentos que deverão ocorrer até o dia 31. Amparados pela espiritualidade cumprimos nossas atividades de amparo espiritual com toda a equipe de médiuns e irmãos espirituais que trabalham no Núcleo Mata Verde. Embora possamos afirmar que foi um ano difícil para muitos brasileiros, no Núcleo Mata Verde tivemos momentos de muita espiritualidade e alegria. Recebemos palestrantes, promovemos eventos beneficentes, cursos, iniciações e casamentos. Os trabalhos de atendimento espiritual funcionaram regularmente todas as sextas-feiras e aos sábados. Iniciamos a publicação desta revista e conseguimos com muito esforço e dedicação chegarmos ao exemplar nº 09. Queremos agradecer a todos os membros do Núcleo Mata Verde e aos colaboradores desta revista pelo empenho demonstrado neste ano. Agradecemos imensamente a você, leitor da revista UMBANDA - A Revista da Escola Iniciática do Caboclo Mata Verde. Desejamos que o próximo ano, seja de muita força, alegria, saúde e prosperidade! Que Oxalá e todos os orixás estejam sempre te amparando. Saravá Umbanda! São Vicente, 20 de Dezembro de 2016

Uma publicação do Núcleo Mata Verde Editor Responsável Manoel Lopes

Luiz Eduardo Marcos Paulo Leandro Perez Gilberto Pinheiro Walkyria Cozzi Coimbra Mônica Duran

O disponibiliza desde 2006 um módulo de ensino a distância voltado a todos os umbandistas. Neste site você poderá fazer cursos específicos sobre a religião de Umbanda. Você inicia os cursos quando quiser e assiste as aulas nos dias e horários que achar mais conveniente. Visite o módulo de ensino a distância e comece a estudar agora mesmo. www.ead.mataverde.org

Durante o ano realizamos aqui no muitas palestras interessantes. Todas as palestras são filmadas e disponibilizadas na e na . Acompanhe pelos sites: www.tvmv.com.br - TV Mata Verde www.tvsu.com.br - TV Saravá Umbanda

Email: [email protected] Facebook: nucleo.mataverde Twitter: @mata_verde www.mataverde.org

Rua Julio de mesquita, 209 Santos/SP CEP:11075-221 (13)991274155

Manoel Lopes

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ste texto foi escrito originalmente no ano de 2012, quando estávamos apresentando o primeiro curso de Fitoenergética e os Sete Reinos Sagrados. Na época fizemos questão de lembrar que os assuntos que estavamos apresentando no blog de estudos, eram novas experiências realizadas por umbandistas, novos conhecimentos que deveriam ser estudados, debatidos e aplicados, sempre com o objetivo de auxiliar aos necessitados da alma e do corpo que procuravam nossas casas espirituais. Em nenhum momento estavamos preocupados em ditar regras ou impor doutrinas, sabedores que somos da grande diversidade de rituais e princípios existentes na Umbanda. O assunto diversidade de ritos umbandistas foi lembrado no texto: “Para aqueles que ainda possuem dificuldade para entenderem esta grande diversidade de rituais existentes na umbanda, sugerimos a leitura do texto de nossa autoria “Umbanda Uma Visão Sistêmica“ disponível no Blog de Estudos www.blog.mataverde.org “. Acreditamos que o assunto abordado naquele texto de 2012 ainda seja bastante atual, por isso incluímos ele novamente nesta revista de Dezembro/2016. Continuemos com o texto original. O que propomos e estimulamos é que os umbandistas, independente da orientação que estejam seguindo procurem as respostas, se desenvolvam, se libertem das amarras dos preconceitos, não sejam somente joguetes nas mãos de pessoas ignorantes e mal intencionadas. A Umbanda em hipótese alguma deve ser utilizada para subjugar, para impor medos, restrições, preconceitos ou submissões. A Umbanda é a luz que liberta da escravidão espiritual imposta pelas grandes religiões dogmáticas, a umbanda abre novos horizontes,

liberta as almas que se encontram presas em preconceitos e dogmas milenares. A Umbanda, através da simplicidade, humildade e caridade, traz o conhecimento espiritual necessário para equilibrar a nossa sociedade materialista, totalmente desorientada de princípios e das verdades espirituais. O grande livro seguido pela umbanda á o livro da natureza, o livro da vida e dos bons exemplos. Entendemos a umbanda não somente como uma religião, como as diversas existentes na atualidade, que brigam entre si para disputarem seus adeptos, para dominarem as consciências e cobrarem dízimos. A Umbanda não necessita de templos formosos, nem de catedrais monumentais, seu maior templo foi construído pelo criador, é a própria natureza. Caboclo Mata Verde ensina, e nós aceitamos que a umbanda é muito mais do que uma religião. Os espíritos não precisam e nem possuem religião, são os humanos ignorantes do conhecimento espiritual que ainda necessitam. A Umbanda é uma verdadeira escola espiritual, onde todos os assuntos devem ser abordados, estudados, compreendidos e aplicados no dia a dia. Como dizia Caboclo Mirim: Umbanda é a escola da vida. Umbanda é mais que uma religião, umbanda é arte, é filosofia, é ciência é o conhecimento universal. Umbanda é amor! No Núcleo Mata Verde entendemos a umbanda como uma verdadeira escola iniciática; onde amigos espirituais, mestres espirituais nos auxiliam na busca deste conhecimento maior.

Caboclos, Pretos Velhos, Crianças, Exus são nossos amigos, mas são amigos especiais, são verdadeiros mestres que veem em nosso auxilio, para em conjunto com os umbandistas iniciados nesta sabedoria universal, auxiliarem a todos aqueles necessitados, e que ainda materializados, buscam ajuda em nossas casas espirituais. Casas espirituais, Terreiros, Tendas são verdadeiros Templos Iniciáticos da atualidade. É com tristeza que nos deparamos com notícias como o caso do menino de nove anos que foi assassinado em Brejo da Madre de Deus, e seus assassinos após serem presos afirmarem que o menino foi sacrificado em ritual religioso e que eram Umbandistas. São psicopatas, doentes mentais, miseráveis da alma e da vida e que com toda certeza não eram umbandistas, nunca foram e com toda certeza serão cobrados pela justiça divina. Infelizmente, passados quatro anos da data da publicação deste texto, a Umbanda ainda continua ocupando as páginas policiais dos jornais. Saravá Umbanda! Um Feliz 2017!

inspiração de Gilberto Pinheiro

T

arde de setembro de 1874, Águia Vermelha juntamente com seus inseparáveis guerreiros, cavalgava próximo ao rio Mississipi. Estavam com ele seu irmão Mantonegro, além dos amigos e guarda-costas Mantovan, Corvo cinzento, Atauak e Pena Verde. Mais atrás

Vermelha, começou a relinchar e empinar. Os demais cavalos dos guerreiros também pareciam assustados. Águia Vermelha percebeu que havia coisa errada. Logo, Vento latiu forte e surgiu na frente dos guerreiros um índio inimigo, vestido como se fosse um feiticeiro, com olhar enfurecido e, montado num cavalo, aproximou-se de Águia Vermelha, ameaçando-o. Disse o estranho guerreiro - não gosto de você! saia do meu caminho pois está se intrometendo em assuntos que não lhe pertencem! Águia Vermelha estranhou e indagou-o, querendo saber o porquê de tanto ódio. O guerreiro inimigo logo respondeu - sei que é xamã e fala com espíritos. Não gosto destes espíritos que lhe protegem,pois já tentei lhe matar, acabar com você e não consegui. E você nunca soube disso! Você é ameaça para mim. Você tem luz e a luz que traz no peito é espírito forte e não gosto de luz!

um grupo de 64 índios, todos amigos. Seguiam naturalmente quando, de repente, seus animais que também com ele viajavam, ficaram arredios. A Águia ficou inquieta, assim como seu falcão,a coruja (Manta) e seu cão Vento, como se estivessem prevendo algo assustador. De repente, Ventania, o cavalo de Águia

Os guerreiros tentaram cercar o inimigo e Águia Vermelha ordenou que ficassem onde estavam e não se mexessem. Disse-lhes que era problema pessoal e ele saberia resolver. Os guerreiros obedeceram mas estavam prontos a defender o grande líder e amigo do perigo revelador. Águia Vermelha olhou fixo no inimigo dizendo: - não o conheço - não o ameaço - mas não o temo! Se tiver que fazer algo, faça logo! Assim lhe darei chance de defesa! O guerreiro com feições de ódio, cuspiu no

chão e ameaçou arremessar uma lança no peito dele, pronunciando palavras mágicas. Mas, Águia Vermelha também conhecia magia e concentrou-se em Manitu, pedindo-lhe forças, como também aos espíritos da natureza. Neste instante, tanto o falcão, como a águia e a coruja, começaram a sobrevoar ao redor da cabeça do índio dominado pelo mal que logo ficou assustado. Gritava com os animais que não lhe atendiam. Disse esbravejando - você, Águia Vermelha, impede que guerreiros de outras tribos cacem búfalos e isso nos afronta. E quando apontou a lança para ele, de repente, ficou com o braço paralisado, gritando de dor, como se alguma lança tivesse perfurado seu braço. E completou: está queimando meu braço! que magia é essa que não conheço? Retrucou Águia Vermelha - a sua magia não me assusta - eu tenho a proteção dos espíritos guardiões da natureza e você jamais me atingirá! Vá embora, desapareça em nome de Manitu, dos grandes espíritos que protegem minhas terras e meus animais. Vá embora antes que você fique paralisado por bom tempo. Sua magia não domina meu pensamento que é mais forte. Seu ódio não me afeta e volta para você, pois o xamã sabe se defender. Todo aquele que ofende, agride o outro por ódio ou sem razão, a magia se volta contra ele. Essa é a lei da espiritualidade e você não me vence nunca!!! De repente, o índio baixou o braço e a lança e sem nada dizer, foi embora! E com ele uma legião de espíritos malignos. Águia Vermelha conseguia enxergar além da materialidade.

Os cheyennes que estavam com ele, indagaram-no como conseguiu vencer o feiticeiro do mal? Ele respondeu que o mal tem limites. E concluiu: eu estava cercado de bons espíritos que usaram meus animais, determinando-os que sobrevoassem sobre a cabeça dele, deixando-o desnorteado. O xamã do mal teme a força dos animais. Este é o ponto fraco de todos que agem assim, maldosamente. Meus animais me conhecem e os espíritos que aqui estavam presentes e vocês não viram, tomaram a frente, em minha defesa. Eu digo a vocês: nunca desafiem o mal mas, não se curvem a ele. Deixem que ele se mostre. O mal materializado é ameaçador, tentando desequilibrar nosso pensamento. O índio que tem firmeza no pensamento e fé, não se desespera. Tanto é verdade que não o afrontei e não o desafiei. Mas, bastou o meu silêncio e minha tranquilidade para amedrontá-lo. A força dos mais fracos é o grito do ódio e a ameaça e os que se mantêm calmos, passam a dominar o opositor pela força mental e pela ajuda espiritual. Há muitos deles que são perturbados por espíritos das trevas. Perceberam o olhar

dele, ameaçador? Não podemos nos desesperar. Sempre nos mantermos calmos e confiantes, pois a força do mal está em todo lugar e é desafiador. Eu me mantive tranquilo e atento e o venci. E que vocês sejam assim, caso se deparem algum dia com algum inimigo, pois basta estarmos vivos e no caminho da luz para termos inimigos ocultos. O inimigo oculto mostrará sua face se não nos descontrolarmos. E quando ele mostra, ali está sua fraqueza. Os guerreiros saudaram o grande Águia Vermelha que, além de líder, mostrou confiança, serenidade e muita espiritualidade. O grande inimigo de todos nós é o medo. Se sentirmos medo, não deixemos que ele nos controle. Temos que nos manter serenos, atentos ao que o representante do mal pretende fazer e pensarmos no bem, nas forças espirituais de luz. Se soubermos controlar o medo em nosso ser, venceremos sempre! A paz é luz e o mal é trevas. Pensem sempre nisso e terão forças para vencer os desafios inesperados. Águia Vermelha

“S

e outros povos atestaram o progresso, pelas expressões materializadas e transitórias, o Brasil terá a sua expressão imortal na via do espírito, representando a fonte de um pensamento novo, sem as ideologias de separatividade, inundando todos os campos das atividades humanas com uma nova luz. Emmanuel O Brasil como a história nos mostra, teve a mistura de todas as raças e povos, com isso o brasileiro veio sendo preparado para o nascimento da Umbanda no país.

dias, reencaminhou-o à família, dizendo que a loucura não se enquadrava em nada do que ele havia conhecido, ponderando ainda, que melhor seria encaminhá-lo a um padre, pois o garoto mais parecia estar endemoniado. Como acontecia com quase todas as famílias importantes da época, também havia na família Moraes um sacerdote católico. Através desse padre, tio de Zélio, foi realizado um exorcismo, sem o sucesso esperado, pois os chamados ataques prosseguiam, apesar de tudo. Depois de algum tempo, Zélio passou alguns dias com uma espécie de paralisia, prendendo-o a cama, sendo levado por sua mãe a uma benzedeira, que, segundo relatos, era médium de um Espírito chamado tio Antonio. Alguém sugeriu que “isso era coisa de espiritismo” e que era melhor levá-lo à Federação Espírita de Niterói (segundo relatos, essa Federação era dirigida por José de Souza), município vizinho àquele em que residia a família Moraes (Neves), pois era presumido que àqueles fenômenos estariam ligados a manifestações de entidades sobrenaturais.”

“No final de 1908, o jovem Zélio Fernandino de Moraes, na época um jovem com 17 anos se preparava para ingressar na Marinha como aluno oficial quando começou a sofrer estranhos “ataques”. Esse mal estar físico e psíquico era caracterizado por posturas de um velho, falando coisas desconexas, como se fosse outra pessoa que havia vivido em outra época, ou ainda, assumindo uma forma física que lembrava um felino lépido e desembaraçado que parecia conhecer todos os segredos da Natureza. Como esse estado de coisas foi se agravando, a família recorreu ao Dr. Epaminondas de Moraes, médico da família e tio de Zélio, que era diretor da “Colônia de Alienados” em Vargem Alegre. Após examiná-lo e observá- lo durante vários

“14 DE NOVEMBRO de 1908 Zélio de Moraes estaria em cama, e que de repente ele se levanta, se alceia quase na cama, porque não conseguia se levantar porque estava doente, e teria dito com uma voz que já não era dele, que no dia seguinte o aparelho estaria curado.” “15 DE NOVEMBRO DE 1908 Zélio foi convidado a participar da sessão espírita na Federação Espírita de Niterói e José de Souza determinou que ele tomasse lugar à mesa. Tomado por uma força estranha e alheia a sua vontade, Zélio levantou-se e disse: “Aqui está faltando uma flor”. Saiu da sala indo ao jardim e voltando logo após com uma flor, que colocou no centro da mesa. Esta atitude causou um enorme tumulto entre os presentes, principalmente porque, ao mesmo tempo em que isso acontecia, ocorreram surpreendentes manifestações de Índios e Pretos-Velhos em

todos os médiuns da Mesa de Trabalho Kardecista. O diretor da Sessão Kardecista achou aquilo tudo um absurdo e advertiu-os, com aspereza, citando o “seu atraso espiritual” e convidando-os a se retirarem. Estava caracterizado o racismo espirítico desde aquele instante, e infelizmente perdura até hoje. Novamente, essa força estranha tomou o jovem Zélio e através dele um Espírito falou: “Por que repeliam a presença dos citados Espíritos, se nem sequer se dignaram a ouvir suas mensagens. Seria por causa de suas origens sociais e da cor?”. A essa admoestação da entidade, que estava com o médium Zélio, deu-se uma grande confusão, todos querendo se explicar, debaixo de acalorados debates doutrinários, porém a entidade “resoluta” mantinha-se firme em seus pontos de vista. Nisso, um vidente pediu que a Entidade se identificasse, já que fora notado que ela irradiava uma luz positiva. Ainda mediunizado, através do médium Zélio o Espírito respondeu: “Se querem um nome, que seja este: sou o Caboclo das Sete Encruzilhadas, porque, para mim, não haverá caminhos fechados”. O vidente interpelou a entidade dizendo que ele se identificava como um índio, mas que via nele restos de trajes sacerdotais. A entidade respondeu então: “O que você vê em mim, são restos de uma existência anterior. Fui padre jesuíta e o meu nome era Gabriel Malagrida. Acusado de bruxaria, fui sacrificado na fogueira da Inquisição, em Lisboa, no ano de 1761. Mas em minha última existência física, Deus concedeu-me o privilégio de nascer como Caboclo brasileiro”. E ainda, usando o médium, anunciou o tipo de missão que trazia do astral: fixar as bases de um culto, no qual todos os Espíritos de Caboclos e Pretos-Velhos poderiam executar as determinações do Plano Espiritual, e que no dia seguinte (16 de novembro de 1908) manifestaria na residência do médium, às 20h00min, e fundaria uma Tenda Espírita que falaria aos pobres, humildes, doentes, necessitados do corpo da alma, onde haveria igualdade para todos, encarnados e desencarnados. E ainda foi guardada a seguinte frase, que a entidade pronunciou no final: “Levarei daqui uma semente e vou plantá-la nas Neves (bairro onde o médium morava) onde ela se transformará em árvore frondosa”. Durante o desenrolar da entrevista, entre muitas outras

perguntas, o vidente teria perguntado se já não bastariam às religiões já existentes e fez menção ao Espiritismo. O Caboclo respondeu da seguinte forma: “Deus, em sua infinita bondade, estabeleceu na morte, o grande nivelador universal, rico ou pobre, poderoso ou humilde, todos se tornariam iguais na morte, mas vocês, homens preconceituosos, não contentes em estabelecer diferenças entre os vivos, procuram levar essas mesmas diferenças até mesmo além da barreira da morte. Por que não podem nos visitar esses humildes trabalhadores do espaço, se apesar de não haverem sido pessoas socialmente importantes na Terra, também trazem importantes mensagens do além?”. Ao final, o vidente fez a seguinte pergunta: pensa o irmão que alguém irá assistir o seu culto? Ao que o Caboclo respondeu: “Cada colina de Niterói atuará como porta-voz anunciando o culto que amanhã iniciarei”.”

“ 16 DE NOVEMBRO DE 1908 – A PRIMEIRA SESSÃO na Rua Floriano Peixoto, 30, em Neves, ao se aproximar à hora marcada – 20h00min – já se reuniam os membros da Federação Espírita, seguramente para comprovar a veracidade do que fora declarado na véspera; os parentes mais chegados, amigos, vizinhos e, do lado de fora, grande número de desconhecidos. Às 20h00min, manifestou-se o Caboclo das Sete Encruzilhadas. Declarou que se iniciava, naquele momento, um novo culto em que os Espíritos dos velhos africanos, que haviam servido como escravos e que, desencarnados, não encontravam campo de ação nos remanescentes das seitas negras, já deturpadas e dirigidas quase exclusivamente para trabalhos de feitiçaria, e os índios nativos da nossa terra, poderiam trabalhar em benefício dos seus irmãos encarnados, qualquer que fosse a cor, a raça, o credo e a condição social. A

prática da caridade, no sentido do amor fraterno, seria a característica principal deste culto, que teria por base o Evangelho de Jesus e como Mestre Supremo o Cristo. Em seguida, o Caboclo fez uma série de revelações sobre o que estava à espera da humanidade: “Este mundo de iniqüidades mais uma vez será varrido pela dor, pela ambição do homem e pelo desrespeito às leis de Deus. As mulheres perderão a honra e a vergonha, a vil moeda comprará caracteres e o próprio homem se tornará efeminado. Uma onda de sangue varrerá a Europa (nota do autor: 1ª Guerra Mundial), e quando todos acharem que o pior já foi atingido, uma outra onda de sangue (nota do autor: 2ª Guerra Mundial), muito pior do que a primeira voltará a envolver a humanidade”. No final dessa reunião, o Caboclo ditou certas normas para a seqüência dos trabalhos, inclusive atendimento absolutamente gratuito, roupagem branca, simples, sem atabaques, nem palmas ritmadas e os cânticos seriam baixos, harmoniosos.

A esse novo tipo de culto que se formava nessa noite, a entidade deu o nome de “UMBANDA”, que seria “a Manifestação do Espírito para a Caridade”. Posteriormente, reafirmou à Leal de Souza que “Umbanda era uma Linha Branca de Demanda para a Caridade”. Deve-se ressaltar que, inicialmente o Caboclo chamou o novo culto de “Alabanda” ”

O Núcleo Mata Verde traz muito da escola de caboclo Mirim, porém com doutrina própria. “Quem era o Caboclo Mirim? Benjamim Gonçalves Figueiredo, começou a incorporar o Caboclo Mirim, a partir de 1920 em reuniões espíritas, nos moldes Kardecistas, que eram realizadas em sua casa. Foi a partir desta data que o Caboclo Mirim ordenou que os trabalhos não mais seguissem os princípios Kardecistas e que seguissem a linha branca de Umbanda iniciada pelo Sr. Zélio de Moraes em 1908. O Caboclo então apresentou a doutrina que seria seguida pela casa.

No dia 13 de Março de 1924 é fundada na cidade do Rio de Janeiro, por ordem do Caboclo Mirim, a Tenda Espírita Mirim. A Tenda Espírita Mirim existe até os dias de hoje, e podemos afirmar que é seguramente uma das maiores

Tendas de Umbanda do Brasil, contando com mais de dois mil médiuns e 12 filiais”. Podemos afirmar que foi o caboclo Mirim que iniciou a umbanda iniciática com graus. Núcleo de Estudos Espirituais Mata Verde A escola iniciática do Caboclo Mata Verde é universalista, reúne ensinamentos de diversas origens, como o indígena, kardecismo, teosofia, catolicismo, religiões africanas e as práticas

iniciáticas de antigas escolas, onde os filhos passam por 7 graus com testes, provações e auxilio para irem de encontro ao seu destino. Podemos dizer que a Umbanda Iniciática que os Mestres do Núcleo Mata Verde ensinam está entre a razão e a emoção onde o essencial para encontrar o equilíbrio é o moral, lembrando que a razão ao extremo, sem o moral, leva a uma vida fria, déspota, vaidosa, materialista, gerando sofrimento próprio ou de outros, por outro lado, ter as emoções desenvolvidas ao extremo, sem o moral, faz do discípulo um ser inconstante, temperamental, impulsivo, em muitos casos leva ao fanatismo religioso, onde pode haver dificuldade em saber lidar com os prazeres da vida terrena e o convívio com as pessoas, está também entre o livre arbítrio e o incentivo para chegarmos ao nosso destino, pois em muitas vezes durante a trajetória iniciática, os Mestres nos colocam em provações para lidarmos diretamente com o nosso carma e com os nossos defeitos para nos superarmos, nos lapidando para ganharmos força, equilíbrio, harmonia com universo material e o universo espiritual, enfim, cada filho estará se preparando para trilhar o caminho do meio e com isso harmonizar o livre

arbítrio com as interferências espirituais a medida que progride moralmente e equilibra a razão e a emoção.

respectivos orixás regentes, a partir do processo evolutivo do planeta Terra (na ordem):

A caminhada é individual, cada um em suas particularidades e pedras no caminho, vão se superando e fortalecendo-se para continuar o

Cada um destes sete reinos possui uma vibração espiritual primordial, que pela lei da afinidade espiritual forma o que chamamos de hierarquias espirituais.

A estas sete hierarquias espirituais estão vinculadas, pelas leis da afinidade e atração espiritual, os vários seres espirituais existentes, desde as mônadas espirituais, os elementais, os espíritos elementares, os encantados naturais, os espíritos da natureza, os espíritos (humanos), os mestres, os anjos e os orixás.

trabalho de caridade e auxílio ao próximo. Afirmamos que a doutrina dos Sete Reinos Sagrados está em comum acordo com a frase de Allan Kardec onde diz que: “Fé inabalável só o é a que pode encarar frente a frente a razão, em todas as épocas da Humanidade”, ou seja, Fé e a Ciência devem estar complementando um ao outro. É assim que a doutrina do Núcleo Mata Verde se apresenta e explica a criação do planeta Terra e os Sete Reinos Sagrados. Para maiores informações sobre a Umbanda Iniciática sugiro consultar a revista Umbanda Escola Iniciática do Caboclo Mata Verde nº 01 no próprio site do Núcleo Mata Verde. “Seguimos no Núcleo Mata Verde uma doutrina chamada Umbanda os Sete Reinos Sagrados, que tem como ponto de partida a ação dos Orixás na formação do planeta Terra. Sendo os Orixás potências espirituais cósmicas, e coautores da criação universal, conhecidos também como orixás primordiais ou como “engenheiros siderais”, a cada um foi designado uma etapa da formação do nosso planeta. São estes os sete reinos sagrados e seus

São estas sete hierarquias espirituais que chamamos de sete linhas da Umbanda no Núcleo Mata Verde (na ordem).

As cores que identificam as sete linhas são as mesmas apresentadas por Leal de Souza, com exceção da Linha de Xangô onde a cor é o Marrom.

A força das Sete Linhas se faz notar em todos os seres e lugares, elas são responsáveis pelo equilíbrio da natureza e da vida.

Todo espírito que se manifesta num Terreiro de Umbanda, sempre estará vinculado a uma das sete linhas da umbanda, podendo em alguns casos estar cruzado com outras linhas, seja ele um Caboclo, Preto velho, Criança, Baiano, Boiadeiro, Marinheiro, Cigano, Exu etc… Saravá Umbanda! Saravá os Sete Reinos Sagrados!

Fontes: http://momento.sobaoticaespirita.com/brasilcoracaodomundo.pdf http://mataverde.org/arquivos/livro_textos_doutrinarios.pdf http://mataverde.org/download.php?c=5 “Umbanda – A Manifestação do Espírito para a Caridade – Módulo I Padrinho Juruá São Caetano do Sul http://www.blog.mataverde.org/arquivos/1254

2 de Outubro foi um dia muito marcante no Núcleo Mata Verde. Tivemos a celebração de três casamentos, realizados pelo dirigente Sr. Manoel Lopes.

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No dia 12/10/2016 às 20:00 horas a cerimônia de casamento teve início com o dirigente Sr. Manoel Lopes iniciando o rito da noite pedindo para que todos os filhos batessem a cabeça.

Já havia algum tempo que não se realizava um Casamento em nossa casa.

Em seguida a curimba começou a cantar o ponto de Xangô para a entrada dos padrinhos e a entrada dos noivos que ficaram de frente para o Congá aguardando a entrada das noivas.

Foi uma noite muito marcante, com muita energia, espiritualidade e alegria. Estamos registrando aqui na revista esta cerimônia para que sirva de referência para outras casas que porventura queiram realizar um casamento. Da mesma forma simples que é o nosso rito , a cerimônia de casamento também se realizou de forma simples e sob a orientação do mentor espiritual do Núcleo Mata Verde. Os três casais são filhos do Terreiro: Guerra e Quitéria, Claudio e Joyce, Fernando e Walkyria. Cada casal teve a liberdade de escolher os orixás que seriam homenageados na cerimônia de casamento. Guerra e Quitéria optaram por homenagear e pedir a proteção aos Orixás Oxalá e Iansã. Claudio e Joyce escolheram Ogum e Oxum. Fernando e Walkyria escolheram Oxossi e Iemanjá. Durante alguns meses o Terreiro ficou treinando os pontos cantados escolhidos pelos noivos.

Cada noiva percorreu o Templo do Núcleo Mata Verde ouvindo o ponto cantado do orixá escolhido por ela. De frente para o Congá os três casais ouviram o dirigente tecendo alguns comentários sobre o casamento na umbanda. Em seguida foi lido outro texto, por um membro do Terreiro (Cid) sobre o amor. Após a leitura do texto, fizemos as orações de abertura dos trabalhos do Núcleo Mata Verde e cantamos o Hino da Umbanda. Na sequência o Caboclo Mata Verde, Pai espiritual do Núcleo Mata Verde se fez presente através da mediunidade do dirigente e completou a cerimõnia de casamento. Caboclo Mata Verde pediu para que cada um dos casais trouxesse uma fita com a cor do orixá escolhido. De frente ao Caboclo ouve a troca de fitas entre os casais e em seguida a bênção do Caboclo Mata Verde. A troca de fitas e a bênção se deram para cada um dos casais.

Ao final O Caboclo Mata Verde, com sua simplicidade e espiritualidade se despediu de todos e voltou para Aruanda. Os noivos seguiram, juntos com os padrinhos para fora do templo onde se realizou a festa do casamento com todos os presentes.

Toda a cerimônia de casamento foi filmada e o vídeo está no youtube no link: https://youtu.be/wFJpMq32O60

Seguem as fotos deste dia maravilhoso.

O amor perdura quando o casal vive em harmonia, lado a lado, sem competir. Quando, ao fazer algo pela caminhada do companheiro, o pensamento lhe traz sorrisos. O amor vence, quando na doença ou em outro revés, apesar de toda provação, a união sobrepõe-se. Foi por isto que vocês que estão aqui hoje, escolheram uns aos outros. A certeza deste sentimento traz o SOL em cada olhar. Neste afeto genuíno, as mãos são prece, a voz é cântico e as almas se reconhecem e se encaixam com perfeição milenar. Neste amor, os passos se entrelaçam e se guiam como a estrela que conduz o viajante em um trajeto iluminado. Neste amor, o coração recebe o outro com gratidão e paz. E o preenche de respeito, e paciência. Na celebração de hoje, premia-se o ato do reencontro, sediado por Oxalá e abençoado por todas as Iabás. Com a candura dos pretos velhos, as mãos de vocês se dão e dizem sim com naturalidade. O amor que lhes foi dado é intenso como o raio de Iansã, é emocionante como as lágrimas de Iemanjá, e terno como o colo de Oxum. Que na intimidade, vocês sejam paixão, mas antes, sejam rito. Que no decorrer de suas vidas, seus caminhos sejam abertos por Ogum e que saibam conquistar seus sonhos, seguindo os passos de Oxóssi, com sagacidade, virtude e determinação. Que se um dia ou outro, a vida lhes apresentar situações inesperadas, se apeguem ao que aprenderam, com nosso pai Mata Verde: alegria, brandura e força. No dia de hoje, que cada um de vocês celebre esta união, abençoada por esta egrégora repleta de amor.

Leandro Perez Freire “Mais um ano chega ao fim para que um novo surja e com ele, infinitas possibilidades. O novo virá, com a certeza de muito trabalho, mas também, de muitas alegrias. Nele, de certo, seguirão os projetos iniciados em 2016, como a nossa revista e também, a gira de sábado. É em homenagem a ela que esse texto foi feito, mais especificamente sobre o primeiro dia dessa gira.”

No dia nove de julho deste ano, as dezoito horas de um sábado, foi realizada a primeira gira de atendimento comandada pelo caboclo Pedra Roxa, por intermédio da mãe Elisabete. Todos estávamos ansiosos e guardávamos conosco expectativas de como tudo se daria naquele dia. Conforme chegávamos, recolhíamo-nos em nossos pensamentos, embalados ao som de cantos da natureza. É uma forma de acalmar nossas mentes e harmonizar nosso padrão vibratório, a fim de nos mantermos mais equilibrados durante a gira. Acontecia naquela tarde algo diferente, que todos podíamos perceber, uma energia nova, um momento novo. As pessoas na assistência, pouco a pouco chegavam e sentavam-se nas cadeiras. A quantidade surpreendeu, era a primeira gira e um número expressivo de pessoas já se concentrava aguardando o seu início. As dezoito horas todos nos pusemos em nossos lugares e nos mantivemos concentrados, as cortinas se abriram, em cada um de nós existia uma vontade firme, uma dedicação em contribuir para que tudo acontecesse da melhor forma possível. Uns tinham mais experiência, outros menos, mas cada um deu de si aquilo que tinha de melhor, mantínhamo-nos todos sob a egrégora da casa e fortalecíamos essa energia através da firmeza de nossos pensamentos e dos pontos por nós cantados.

As pessoas na assistência eram, conforme sua vez, assistidas, e a medida que isso acontecia, víamos "materializado" todo o tempo que nos preparamos para que esse momento chegasse, todos os dias em que nos reuníamos para que nos fossem passados conhecimentos e instruções. Após todos terem sido atendidos chegou ao fim a primeira gira comandada pelo caboclo Pedra Roxa, e com ela, uma nova etapa se firmava, todos nos sentimos felizes pela missão cumprida, ou melhor, o inicio dela, e também gratos, por termos participado de mais uma página que é escrita, letra a letra, palavra a palavra, frase a frase. Devagar, mas com uma escrita firme e clara, que se faz entender por quem quiser lê-la. De certo que foi somente o começo de uma nova etapa que se inicia, mas é como os grandes sábios nos ensinam, toda grande caminhada começa através de um primeiro passo. Com o caboclo Mata Verde aprendemos que a evolução é como uma plantinha que para crescer e se tornar uma árvore frondosa, tem antes, de formar uma grande e forte raiz, para que então nenhuma ventania seja capaz de derrubá-la. Talvez nesse dia todos nós tenhamos fortalecido um pouco nossas raízes, pois todos juntos pudemos presenciar e participar do nascimento de lindas flores que exalam o amor de nosso pai Oxalá, fortalecendo o coração de todos que estão em busca de um conforto, de um conselho. E dessas flores muitos frutos virão, muitas sementes germinarão e novas árvores se fixarão firmemente nesse solo sagrado servindo de abrigo para todos aqueles que buscarem ajuda.

As alterações no pensamento e nas emoções gera o que chamamos de

O conceito de onda é emprestado da física. Geramos uma onda quando produzimos alterações em um campo. Por exemplo: Quando produzimos alterações no campo elétrico e no campo magnético, geramos o que chamamos na física de ondas eletromagnéticas. Estas ondas eletromagnéticas nada mais são que variações do campo elétrico e do campo magnético. Estas ondas se propagam através do espaço material e na prática são as ondas de radio, ondas de luz, raios X, microondas, etc… Voltando as (geradas pelos espíritos e propagadas no universo espiritual), podemos perceber que o universo espiritual é rico em ONDAS MENTO-

EMOCIONAIS, de diferentes naturezas, pois todos os espíritos geram constantemente estas ondas. Como estas ondas existem somente na dimensão espiritual, podemos chamá-las de ondas ou Resumindo: UNIVERSO ESPIRITUAL -> ESPÍRITOS -> ONDAS MENTO-EMOCIONAIS Lembramos que somente os espíritos geram este tipo de ondas. Citamos a pergunta 27 do Livro dos Espíritos de Allan Kardec:

O Universo segundo os Yorubas A resposta dos espíritos é bastante semelhante ao conceito dos Yorubas:

Nesta aula definimos dois conceitos muito importantes na doutrina dos Sete Reinos Sagrados: 1)A natureza das vibrações espirituais 2)A Trindade Universal

É ponto pacifico a interação, pois além do exemplo dado acima, basta ir até um Terreiro de Umbanda e assistir as manifestações dos nossos queridos guias: Caboclos, Pretos Velhos, Exus, crianças, etc… O fenômeno existe, portanto, precisamos de um modelo lógico que explique e demonstre esta realidade. Para os espíritas existe um fluido universal, responsável pela interação entre a matéria e o espírito. Vamos ler novamente a pergunta numero 27 do livro dos espíritos, já mencionada anteriormente, agora faremos a leitura na íntegra.

Preste bem atenção neste dois conceitos, pois ambos são fundamentos da doutrina seguida no Núcleo Mata Verde. Lembramos que disponibilizamos cursos EAD Ensino a Distância desde de junho de 2006. Você poderá assistir as vídeos aulas em sua casa, nos dias e horários que achar mais conveniente. Mas vamos continuar estudando a doutrina dos sete reinos sagrados.

Sabemos que os espíritos agem sobre a matéria; basta pensarmos em nós mesmos, pois somos espíritos encarnados (ligados a matéria), ou seja, nosso espírito controla todo o nosso corpo, ou seja, ele (o espírito) tem ação sobre a matéria.

Em nosso modelo dizemos que a interação entre a matéria e o espírito se dá através da interação entre o .

Mas, se espírito e matéria são princípios diferentes e existem em universos diferentes e com características diferentes como se processa esta interação entre estes universos (o material e o espiritual).

EAD Mata Verde www.ead.mataverde.org

Estude em sua casa nos dias e horários que achar melhor. Todos os cursos estão disponíveis e podem ser iniciados na hora que você preferir. Cursos disponíveis: 1)Umbanda Os Sete Reinos Sagrados 2)Exu o Guardião do Templo 3)A evolução espiritual e os sete reinos sagrados 4)Baralho Cigano - Noções Básicas 5)Mediunidade sob a ótica umbandista 6)Baralho Cigano - Avançado (módulo II) 7)Fitoenergética e os Sete Reinos Sagrados - Curso Básico 8)Fitoenergética e os Sete Reinos Sagrados - Curso Avançado 9)Os Elementais e os Sete Reinos Sagrados 10)TVAD - Tratamento Vibracional a Distância 11)Oferendas na Umbanda - conforme princípios dos Sete Reinos Sagrados 12)Introdução aos Pontos Riscados - conforme princípios dos Sete Reinos Sagrados 13)Sincretismo Religioso - 500 anos de história

www.ead.mataverde.org Em breve:

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