Rodrigues, L. M. (2016). O digital no serviço da fé. Lisboa: Universidade Católica Editora.

May 27, 2017 | Autor: L. Figueiredo Rod... | Categoria: Digital Culture, Training, Web, New Evangelization, Catechist
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L. M. FIGUEIREDO RODRIGUES

O digital no serviço da fé Formar para uma oportunidade

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Índice Abreviaturas

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Prefácio de João Manuel Duque

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Introdução

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PARTE I – Leitura Teológica

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1. Dinâmicas da traditio fidei 1.1. Credo Deo, Credo in Deum 1.2. Dimensão comunitária 1.3. Dimensão pessoal 1.4. Testemunho 1.5. Tradição Dinâmica: relação entre comunidade e sujeito

27 29 32 38 43 48

2. Transmissão e educação da fé 2.1. Pedagogia divina 2.2. O processo da fé hoje: a experiência cristã 2.3. Iniciar à fé

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PARTE II – Leitura Cultural

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3. Sociedade em rede 3.1. Informacionalismo 3.2. Rede 3.3. A cultura digital 3.4. Ferramentas e recursos

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4. A mediologia 4.1. Comunicar e transmitir 4.2. O médium e a mensagem 4.3. Do médium à mediação: a mediasfera 4.4. A eficácia do símbolo

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5. Conectivismo 5.1. Teoria de aprendizagem 5.2. Liberalização do conhecimento

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5.3. Contextos de aprendizagem 5.4. Conhecimento como processo 5.5. Princípios do Conectivismo

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PARTE III – Evangelização

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6. Os média digitais ao serviço da evangelização 6.1. Religião online 6.2. Antropologia 6.3. Inculturação cristã

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7. Formar para a transmissão da fé 7.1 Rede aberta, sujeito e comunidade 7.2. A textualidade da rede 7.3. Identidade narrativa 7.4. Testemunhar: o emissor e o recetor na rede 7.5. Texto infinito: novas textualidades de referência

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8. Análise do lugar da Web na formação dos catequistas 8.1. Protocolo de investigação 8.2. Análise dos Questionários 8.3. Análise das presenças na Web 8.4. Interpretação sistémica

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Conclusões

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Bibliografia

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1. Do Magistério 1.1. Concílios 1.2. Papas 1.3. Cúria Romana 1.4. Conferências Episcopais

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2. Em livros

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3. Obras coletivas

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4. Em publicações periódicas

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5. Webgrafia

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Índice

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Tabelas Tabela 1 – Diferença entre Iniciação, Educação e Ensino Tabela 2 – Faculdades do ser humano Tabela 3 – Relação entre Comunicação e Transmissão Tabela 4 – Médium – o viático de um símbolo Tabela 5 – Síntese das fases da evolução das presenças Tabela 6 – Frequência das presenças na Web, dos secretariados Tabela 7 – Presença dos secretariados na Web Tabela 8 – Perceção da importância da Internet Tabela 9 – Características sociodemográficas (N=1660) Tabela 10 – Distribuição diocesana da amostra Tabela 11 – Âmbitos onde se faz catequese Tabela 12 – De onde acede à Internet Tabela 13 – Dispositivos de acesso à Internet Tabela 14 – Frequência de conexão Tabela 15 – Tempo de conexão Tabela 16 – Competências em TIC Tabela 17 – Atividades realizadas na Internet Tabela 18 – Como adquirem conhecimentos Tabela 19 – Como se lida com a dúvida Tabela 20 – Literacia mediática dos catequistas Tabela 21 – Formação em TIC Tabela 22 – Relação entre literacia mediática e formação em TIC Tabela 23 – Presença na Internet Tabela 24 – Redes Sociais Tabela 25 – Atualização da presença na Internet Tabela 26 – Hábitos de partilha Tabela 27 – A Internet na preparação do encontro de catequese Tabela 28 – Perceção da importância da Web 2.0 para a catequese Tabela 29 – Frequência com que se recorre à Internet Tabela 30 – A utilização dos recursos Web 2.0 Tabela 31 – Endereços das presenças institucionais Tabela 32 – Índice de AccessMonitor das presenças institucionais

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Tabela 33 – Alpha de Cronbach Q27 Tabela 34 – Percentagem das respostas ao questionário sobre o modelo preditivo (%) Tabela 35 – Percentagem de reprovação e aprovação do modelo preditivo (%)

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Figuras Figura 1 – Número total de websites (Fonte: Netcraft) Figura 2 – Ciclo do Fluxo do Conhecimento Figura 3 – Conectivismo: processo de criação de uma rede Figura 4 – Indicadores de qualidade de um sítio educativo Figura 5 – Pirâmide demográfica Figura 6 – Presenças mais referenciadas Figura 7 – ABC da Catequese Figura 8 – Material de Catequese Figura 9 – Catequese de Rendufinho Figura 10 – Relação entre idade e frequência de acesso à Internet Figura 11 – Distribuição etária da amostra Figura 12 – Importância da Web 2.0 por nível de escolaridade

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Prefácio

Prefácio Segundo a perspetiva cristã, ao conceito de «fé» pertence, intrinsecamente, o processo da sua transmissão. A fé não é simplesmente uma atitude subjetiva, eventualmente relacionada com as convicções pessoais e com o seu significado para a salvação individual (tradicionalmente denominada fides qua creditur); nem simplesmente um conjunto de afirmações sobre Deus e sobre o sentido do mundo, que devem ser aceites como verdadeiras (denominada fides quae creditur). Sendo tudo isso, na atitude subjetiva e no conteúdo a crer está incluída – constituindo mesmo o seu núcleo fundamental – a responsabilidade pelos outros humanos, nomeadamente a responsabilidade pela fé dos outros humanos. Assim, a colaboração na gestação e no crescimento da fé do outro humano é vocação inerente à vida crente, e a ninguém é alheia. Ora, os cristãos são humanos que acreditam no Deus dado e revelado em Jesus Cristo. Enquanto humanos, partilham as características de todos os humanos, nomeadamente o facto de a sua identidade se construir sempre num contexto de pertença, que genericamente costumamos denominar «cultura». A cultura acontece em processos muito complexos, manifestando-se desde dimensões fortemente globais até aspetos particulares muito variados. É no interior desses processos globais e locais que cada sujeito vai sendo aquilo que é. É assim também com cada cristão, nomeadamente quanto à sua vida de fé, que não é separada do resto da vida. Nesse sentido, a atitude crente – e mesmo a formulação dos conteúdos a acreditar – não pode ser pensada nem compreendida independentemente dos processos culturais, na sua variedade diacrónica e sincrónica. Contemporaneamente, o peso da dimensão global desses processos culturais é reconhecidamente muito forte. Sem que se tenham diluído por completo as diferenças locais, que originam inevitavelmente diversas compreensões do mundo, é evidente que a sua força identificante é muito menor, frente aos recursos globais que cada vez mais determinam o horizonte cultural. Ao mesmo tempo, é sabido que essa tendência globalizante da cultura contemporânea está intrinsecamente ligada aos mecanismos tecnológicos que lhe dão suporte. É nesse contexto que, cada vez mais, se vai identificando a cultura global atual com a denominada cibercultura. Estamos perante uma modalidade de cultura que possui nos processos cibernéticos o seu centro, não apenas do

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ponto de vista instrumental, mas em todas as dimensões, também na dimensão simbólica, que é a mais significativa na elaboração das identidades pessoais. Seguindo a lógica do que foi dito anteriormente, a fé cristã não pode ser vivida sem levar em consideração a pertença do crente a esta modalidade cultural predominante – não por uma questão de moda, mas porque é aí que se moldam as identidades. O que se aplica, também, à dimensão da transmissão ou acompanhamento da fé do outro. Assim, a cibercultura poderá ser concebida como o contexto mais vasto, em que predominantemente se realizam os processos de transmissão da fé. Mesmo que esses processos não recorram, muitas vezes, aos meios tecnológicos cibernéticos, não deixam de estar marcados por um ambiente cultural por eles influenciado. Se mantivermos, no que se refere às formas organizadas dessa transmissão, como referência ainda significativa as diversas modalidades de catequese, então a questão teológica e a questão sociocultural concentram-se numa questão pedagógica própria: o que significa, para os processos catequéticos, o seu enquadramento na cultura medial da sociedade em rede? E que implicações terá isso no perfil e na formação do catequista, formal e informalmente? Partindo deste desafio, e trabalhando de forma desenvolvida o seu enquadramento teológico e cultural, este trabalho de Luís Miguel Figueiredo Rodrigues conduz a reflexão teológico-pastoral para paisagens ainda pouco exploradas. Mas são campos fundamentais, se queremos colocar a teologia ao serviço da fé realmente vivida – ou seja, ao serviço de humanos incarnados no seu tempo. Ao mesmo tempo, a abordagem aqui apresentada não é ingénua, mas suficientemente crítica, como é próprio de uma teologia saudável – autocrítica, antes de tudo, mas também atenta aos problemas antropológicos inerentes ao universo cibercultural. Penso que, com este trabalho, estão traçados os principais marcos orientadores, que permitirão à investigação pastoral aprofundar o conhecimento da realidade e, ao mesmo tempo, propor caminhos criativos, numa situação em permanente e rápida mudança, como é a nossa.

João Manuel Duque

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