ROI - A Rede de Oficinas de Inovação: estrutura colaborativa para a sustentabilidade do valor regional

July 23, 2017 | Autor: H. Pires dos Santos | Categoria: Participatory Research, Action Research, Sustainability (Organisational Strategy)
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ROI A Rede de Oficinas de Inovação estrutura colaborativa para a sustentabilidade do valor regional

Mobilização da inteligência colectiva visando o crescimento do valor nos sistemas de produção, aplicada de forma piloto ao sistema agro-industrial da região do Centro e disseminada em articulação post e co experimental com os sistemas seus complementares no Sistema de Inovação Regional (SIR), e com sistemas equivalentes de outras regiões de convergência: consolidar a Rede de Oficinas de Inovação (ROI).

Março de 2013 Centro de Estudos de Recursos Naturais, Ambiente e Sociedade [email protected]

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ÍNDICE

1.Pertinência do Tema para o Futuro da Região Centro ............................................... 4 2.Diagnóstico

da

Evolução

Registada

na

Região

Centro

e

Caracterização da Actual Situação da Região Centro .............................................. 6 3.Identificação dos principais constrangimentos, estrangulamentos e pontos críticos e sugestões quanto ao modo de os ultrapassar ............................... 8 4.Objectivos a Alcançar para 2020 ............................................................................. 10 5.Síntese das Tipologias de Acções a Desenvolver .................................................... 10 6.Descrição do processo de discussão seguido, seus principais momentos e intervenientes .................................................................................... 13 7. reflexões finais e conclusões .................................................................................. 14 8. Referências:............................................................................................................ 15 Anexos ....................................................................................................................... 17 Listagem de todas as pessoas/entidades que ajudaram no processo de reflexão desenvolvido ................................................................................................. 19

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1.PERTINÊNCIA DO TEMA PARA O FUTURO DA REGIÃO CENTRO A utilidade do tema aqui proposto consiste na elevação do valor nos subsistemas que estruturam o Sistema de Inovação Regional (SIR), operacionalizada através de um mix de metodologias de acção participativa (GTZ 2007; Rist et al 2007; ILO 2009; UNIDO 2011; GMC 2012) envolvendo actores do SIR que, ao inter-relacionar diversas formas de conhecimento, mobilizam a capacidade para inovar instalada na Região em torno de uma praxis que estrutura a Rede de Oficinas de Inovação (ROI).

Figura 1: Sintonia dinâmica na quadrupla hélice

A consolidação dinâmica do SIR necessita de uma estrutura participativa, apta a responder às necessidades de aperfeiçoamento permanente na obtenção de valor, a ROI, que liga, articula e promove a interacção entre o tecido produtivo, a ciência, a administração pública e a cidadania (fig. 1), focada que está na detecção de problemas de importância e na sua pronta correcção, construindo no seu processo soluções optimizadas para a criação do maior equilíbrio, resiliência e sustentabilidade no valor alcançado. Ao levar a ciência a constituir-se como uma apropriação da cidadania, promove a estruturação de uma administração colectiva para a evolução sustentável da Região, através de trabalho transdisciplinar envolvendo interação entre cientistas, especialistas e atores não-cientistas (Hurni e Wiesmann, 2004) de cada sistema de criação de valor considerado. Idealmente, isto contribui para processos de aprendizagem social (Bouwen e Taillieu, 2004; Maarleveld e Dangb'egnon, 1999; Parson e Clark, 1995) que apontem para uma transformação negociada das normas, regras e relações de poder que regem o uso dos recursos naturais bem como dos artificiais, com vista a concretizar os princípios do desenvolvimento sustentável. Esta transformação consegue-se com a articulação de actores locais de cada subsistema considerado, estruturando sessões de trabalho orientadas, promovidas por equipas de facilitação, os Agentes da ROI que, numa base territorial interligada, estabelecem e animam os elos entre as componentes consideradas.

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Figura 2: Território e suporte da acção das equipas de Agentes ROI

Trata-se de promover e induzir a criação de uma malha de Agentes ROI que, sectorialmente identificam e promovem o agendamento de processos de Investigação, Desenvolvimento e Inovação (IDI), utilizando os recursos da capacidade instalada (fig. 2), em resposta às necessidades detectadas de criação de valor e de sustentabilidade, através de processos de deliberação (ou seja, reflexão comum empenhada) entre diferentes categorias de atores, com base em princípios de equidade e empatia e com os objetivos de transformação estrutural e pessoal. É esta dupla transformação que vai permitir o desenvolvimento (sustentável) que os atores pretendem alcançar (Webler e Tuler, 2000), criando espaços de transformação de estratégia em ação comunicativa, através de um processo de definição conjunta de situações de ação relevante (Habermas,1984) (fig. 3). Através desta estrutura operacional, estimula-se a interdependência de agentes cognitivos múltiplos para inter-relacionar diversas formas de conhecimento numa perspetiva construtivista em vez de positivista, tornando possível a “aprendizagem de ciclo duplo” (Maarleveld e Dangb'egnon, 1999), onde o foco está na transformação, inovação e criação de novos arranjos estruturais e intra e inter-institucionais que tenham em conta princípios de sustentabilidade. Induz-se assim a inteligência colectiva para o crescimento do valor no SIR do Centro.

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2.DIAGNÓSTICO DA EVOLUÇÃO REGISTADA NA REGIÃO CENTRO E CARACTERIZAÇÃO DA ACTUAL SITUAÇÃO DA REGIÃO CENTRO No Censo de 2011 (INE), a Região Centro de Portugal tinha 2.327.026 habitantes (CCDRC 2012) distribuídos de forma heterogénea, onde cerca de 70% vivem no litoral (a até 30 km da linha da costa) e os restantes, perto de 30%, no interior, numa área que representa mais de 75% do total da região (28 199 km2). Esta Região é extremamente variada em termos de paisagem, incluindo uma serra central e várias áreas agrícolas bastante diferenciadas entre si. Isto é ainda mais notório ao ter em conta as características climáticas díspares das regiões atlânticas (mais húmidas), quando comparadas com as do interior montanhoso (mais secas). O Centro de Portugal evidencia um conjunto de vários riscos no contexto das regiões europeias, demonstrando vulnerabilidades no que respeita a desafios presentes e futuros, tais como o declínio demográfico, a fragilidade face às alterações climáticas, a elevada dependência energética e a acentuada polarização social (Aversano-Dearborn et al., 2011). Das 20 vulnerabilidades identificadas como críticas, a Região Centro está preparada para responder adequadamente a apenas 5, encontrando-se severamente debilitada nas 15 vulnerabilidades potenciais restantes. A região ainda não está preparada para desempenhar o papel de actor global: a formação da sua população ativa, em processo de envelhecimento, é deficiente e os movimentos de imigração não são bem acolhidos; as condições agrícolas e florestais são bastante vulneráveis face às mudanças climáticas, com o consequente aumento da dependência nos recursos hídricos e correspondente diminuição da procura turística estival; os problemas de saúde da população, associados a ondas de calor extremas cada vez mais frequentes, têm vindo a aumentar; a fraca capacidade de produção energética da região tornamna bastante vulnerável a picos de consumo; a distribuição de rendimentos é muito desequilibrada, com fraca adaptação do mercado de trabalho, altos níveis de desemprego jovem e dificuldades de acesso a serviços sociais, tais como de educação e de saúde pública, nas suas vastas e por vezes muito acidentadas áreas rurais. A Região do Centro insere-se numa periferia europeia altamente vulnerável; é uma região de convergência e o PIB per capita médio diminuiu em 5 % no período de 20002008 (CEP&C 2011), o que se acentuou consideravelmente até ao presente. Assim, esta é uma região predominantemente rural, parcial a totalmente desfavorecida (ECDG RP 2010), onde menos de 20% da população dos 24 aos 64 anos detém formação superior (CEP&C 2011), mais de 60% tem apenas formação de ensino básico e mais de 16% da população, entre os 18 e os 24 anos, abandona a escola sem terminar o ensino secundário (EC- DG RP 2010). Adicionalmente, os serviços de formação ao longo da vida e de formação de adultos entre os 25 e 64 anos servem apenas 6% da sua população. A produtividade laboral é inferior a 67,8% do índice correspondente na EU-27 (2007) (EC- DG RP 2010) e 20% da população vive em risco de pobreza depois das transferências sociais (2008), enquanto cerca de 14% da população sofre de privações materiais severas.

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No entanto, em 2009 o Regional Innovation Scoreboard (Hollanders et al. 2009) classificou o desempenho da Região Centro como produtora de “inovação de médio a baixo calibre”, mas já em 2012 esse desempenho foi actualizado para ‘região seguidora de inovação’, evidenciando um aperfeiçoando promissor deste indicador. A tal não é estranha a textura de componentes críticos que actualmente engloba 9 Instituições de Ensino Superior, 14 Incubadoras de Empresas, 4 Centros Tecnológicos, 6 Parques de Ciência e Tecnologia, 4 Clusters e 5 Pólos de Competitividade, 8 PROVERE e 70.000 Empresas que, para poderem revelar todo o seu potencial, necessitam ainda de se interligar estruturalmente, orientando esta capacitação regional na geração e na optimização dos processos de criação de valor e de promoção da sustentabilidade no SIR.

Figura 3: Metodologia das 1ªs Sessões de Trabalho temáticas adoptada no in_Agri1

Surge aí o papel da ROI: potenciar todas as sinergias pela mobilização da inteligência colectiva visando o crescimento do valor nos sistemas de produção, estruturando o desenvolvimento e a afirmação do SIR do Centro. 7

3.IDENTIFICAÇÃO DOS PRINCIPAIS CONSTRANGIMENTOS, ESTRANGULAMENTOS E PONTOS CRÍTICOS E SUGESTÕES QUANTO AO MODO DE OS ULTRAPASSAR A inexistência regular de arenas em que empresários, cientistas, autarcas e cidadãos, representando todos os passos das cadeias de valor dos subsistemas produtores de valor acrescentado mais relevantes da região (Agro1florestal, do Mar, Turístico, das TICE, dos Materiais, Biotecnológico, da Saúde e do Bem Estar, e de outros subsistemas de valor emergente), é uma lacuna que inibe o desenvolvimento integral do SIR. A realização de sessões de trabalho com base em princípios de equidade e empatia e com os objectivos de transformação estrutural e pessoal (Rist et al 2007), para discutir os problemas, os potenciais e as soluções a adoptar, analisando os subsistemas regionais e deliberando sobre os passos a tomar, que processos adoptar e quais os recursos a mobilizar para a concretização da alteração do estado desses contextos (fig. 4), permitiriam o desenvolvimento integral do SIR.

Figura 4: Perspectiva de articulação dinâmica das componentes do SIR do Centro

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O sistema agroindustrial é actualmente objecto de uma operação piloto com estas características, onde as metodologias aqui apresentadas são testadas e aperfeiçoadas ao longo de dois ciclos anuais; Rede de Oficinas de Inovação para o sector Agro-Industrial : in_AGRI Candidatura: IAC_2010_04_038_3494 ID: 45751

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Assim, a ainda fraca coesão da articulação intra-regional entre as componentes de capacidade instalada, tem inibido a emergência das dinâmicas do seu potencial, primando por acções de certa forma pontuais e por vezes desconexas, valorosas certamente, mas ainda aquém da sua finalidade funcional enquanto peças do SIR do Centro. A introdução generalizada de uma aproximação participativa, estruturada em torno dos subsistemas estratégicos identificados como prioritários para o horizonte de 2020 na Região do Centro, permite a dinamização de equipas focadas na geração de soluções efectivas, um híbrido criativo de reuniões públicas abertas e fóruns, esforços propagandísticos e comissões consultivas de cidadãos, todos coordenados com um programa de análise técnica e de recolha de informação, envolvidas em espaços de tomada de decisão colaborativa e em condições equitativas para um "discurso" que só é definitivo através do livre consenso de todos os envolvidos (Webler e Tuler 2000), em obediência aos princípios de que todos os participantes no discurso têm oportunidades equivalentes de agir (Habermas 1973), para que as soluções concertadas sejam justas, imparciais e competentes, em suma, sustentáveis.

Figura 5: Processo participativo adoptado no in_Agri para a construção de propostas de valor

Articulada pelo Centro de Estudos de Recursos naturais, Ambiente e Sociedade CERNAS, está em curso uma operação a 2 anos do MaisCentro, onde estas metodologias são testadas e aperfeiçoadas (fig.5), a Rede de Oficinas de Inovação para o sector Agro-Industrial: in_Agri (ID: 45751), projecto âncora da InovCluster, Associação do Cluster Agro-Industrial do Centro. Assim, este subsistema do SIR – a Agro-indústria, muito significativo para a formação do valor da região, está a ser alvo de uma acção estruturante desta natureza. O seu desempenho desencadeou reuniões verticais de representantes das cadeias de valor dos subsistemas Mel e Produtos Silvestres, Azeite, Vinho, Lacticínios, Hortícolas, Frutos e Flores, Carne, Pescado e Cereais respectivamente na Pampilhosa da Serra, em Castelo Branco, em Viseu, na Guarda, em Alcobaça, em Anadia, em Peniche, em Montemor-o-Velho, e transversais na Sessão Plenária em Coimbra. Foram identificados e discutidos 69 temas de interesse colectivo, que se condensaram em cerca de 20 grandes temas focais, donde 1 transversal a todo o sistema agroindustrial regional. Estes consensos envolveram as assinaturas de 197 Investigadores, de 188 Empresas e de 127 Instituições. O aprofundamento destes trabalhos prossegue ao longo de 2013, tendo já em 2012 sido aprovado pela FCT um projecto de IDI decorrente do in_Agri, estando ainda em curso 9

a constituição do Agrupamento de Produtores do Medronho, a criação da ‘Marca Mondego’ para os produtos do Baixo Mondego, etc., de entre outras actividades relacionadas com a efectivação das transformações identificadas como prioritárias. Resta generalizar estas metodologias participativas indutoras de inteligência colectiva ao todo do SIR, para permitir a emergência de soluções de valor no seu contexto. 4.OBJECTIVOS A ALCANÇAR PARA 2020 O sucesso da operação ROI depende da observação de incrementos positivos na monitorização dos seguintes indicadores internos críticos, a actualizar a cada biénio: (a) Nº de projectos de IDI submetidos/concluídos em parceria – Incremento de 5% a 15% no primeiro biénio. (b) Nº de entidades/actores envolvidas em projectos de IDI submetido/concluído – Incremento de 5% a 10% no primeiro biénio. (c) Taxa e volume de investimento privado em IDI directamente associado – Incremento de 2% a 5% no primeiro biénio. Para analisar o efeito macro sobre o sistema, os dados (a), (b) e (c) são corelacionados com os indicadores do ecossistema do SIR abaixo referidos: A. Aumento da percentagem do volume de negócios que representa exportações. B. Aumento do número de novos postos de trabalho qualificados criados. C. Aumento do VAB regional.

5.SÍNTESE DAS TIPOLOGIAS DE ACÇÕES A DESENVOLVER As acções a desenvolver pela ROI na Região do Centro envolvem 4 escalas de actuação fundamentais, assentes na análise participativa das cadeias de valor: Nível 1: A articulação e coordenação da ROI no todo da NUTS II do Centro; Nível 2: As operações sobre os 8 subsistemas prioritários, os domínios diferenciadores (Agroflorestal, do Mar, Turístico, das TICE, dos Materiais, Biotecnológico, da Saúde e do Bem Estar, e de outros subsistemas de valor emergente), actuando na totalidade da NUTS II e incidindo sobre focos temáticos regionais; e Nível 3: As operações sobre os 8 territórios das NUTS III da Região do Centro (Região de Aveiro, Dão-Lafões, Beiras e Serra da Estrela, Região de Coimbra, Beira Interior Sul, Médio Tejo, Região de Leiria, Oeste; propostos pela CCDRC para o período 2014/2020), incidindo sobre focos temáticos locais. Nível 4: Eventualmente, a rede pode ainda fragmentar-se para focos de nível territorial e/ou temático mais detalhado, em articulação quer com o nível 2 (foco temático), ou com o nível 3 (foco territorial), ou ambos.

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Estas tipologias de acção enquadram equipas de trabalho permanentes nos níveis 1, 2 e 3, reforçadas ocasionalmente com a contribuição de especialistas e de outros serviços específicos. O nível 4 enquadra equipas de âmbito temático mais focado e de âmbito territorial mais circunscrito no espaço e no tempo. As equipas dos níveis 2, 3 e 4 desenvolvem acções imateriais, produzindo híbridos criativos de esforços propagandísticos, de reuniões públicas abertas, de fóruns tematicamente orientados, de reuniões focais e de acompanhamento dos grupos entretanto articulados para finalidades de inovação, todas coordenadas com um programa de análise técnica, de recolha de informação e de programação da afectação de recursos e de instalações e equipamentos de IDI, a alocar aos projectos gerados no processo. Os esforços dos níveis 2, 3 e 4 são coordenados pela equipa do nível 1, que sincroniza processos e promove a monitorização e a análise da ROI, actuando com as correcções necessárias ao melhor desempenho das operações, actuando no terreno sempre que necessário. Este nível é também responsável pela elaboração participativa dos planos bianuais (fig. 6) que estruturam a sequência dos trabalhos, envolvendo as equipas de nível 2, 3 e 4.

Figura 6: Ciclos operativos bianuais a adoptar pelas equipas ROI de nível 2 e 3 Os objectivos dos níveis operacionais 2, 3 e 4 visam a identificação de pares problema/solução em cadeias de valor significativas na economia regional, e a concretização efectiva das respectivas propostas de valor associadas. A ROI contribui para cada uma e para todas as Metas Estratégicas a alcançar no Horizonte 2020, já que, ao analisar e aperfeiçoar os sistemas de valor regionais promove a concretização estratégica de atingir e, de preferência, de superar 20% do PIB nacional; ao promover a articulação dinâmica do SIR certamente reunirá 11

condições para situar a Região do Centro como Innovation Leader de acordo com o RIS (Regional Innovation Scoreboard); ao focar-se em problemáticas regionais de nível 3, vai contribuir para a diminuição das assimetrias territoriais pela valorização dos seus recursos endógenos e pelas sinergias produtivas que irá desencadear; ao reforçar a incorporação de valores científicos no quotidiano da actividade económica, irá promover a procura de trabalho qualificado, promovendo a necessidade de formação superior na população jovem; e, ao promover dinâmicas de criação de valor, activando e incentivando actividades económicas, irá estimular a procura de trabalho, com reflexos na diminuição efectiva da taxa de desemprego regional. Para a concretização deste programa é necessário um investimento total (7 anos) de 19,8 milhões de euros (3 milhões de euros no 1º ano e depois 2,8 milhões euros por ano), repartidos da seguinte forma: i.

Acção de formação de Facilitadores de Processos Participativos, preparando 50 a 100 formandos com formação superior em áreas tecnológicas e das ciências sociais, a integrar como Agentes ROI nos níveis de acção 2, 3 e 4: 200.000€ no 1º ano. (esta acção poderá repetir-se sempre que necessário)

ii. iii.

Nível 1: 200.000€ ano, num total de 1,4 milhões de euros a 7 anos. Nível 2: 150.000€ ano para cada ROI temática (Agroflorestal, do Mar, Turístico, das TICE, dos Materiais, Biotecnológico, da Saúde e do Bem Estar, e de outros subsistemas de valor emergente); a que corresponde um investimento anual de 1,2 milhões de euros; e um investimento total de 8,4 milhões de euros a 7 anos. Nível 3: 150.000€ ano para cada ROI territorial (Região de Aveiro, Dão-Lafões, Beiras e Serra da Estrela, Região de Coimbra, Beira Interior Sul, Médio Tejo, Região de Leiria, Oeste); a que corresponde um investimento anual de 1,2 milhões de euros; e um investimento total de 8,4 milhões de euros a 7 anos. Nível 4: 200.000€ ano para acções focadas e circunscritas, a que corresponde um investimento total de 1,4 milhões de euros a 7 anos.

iv.

v.

Esta estimativa orçamental foi definida com base na análise de custos da Operação MaisCentro “Rede de Oficinas de Inovação para o sector Agro-Industrial: in_AGRI”, Candidatura: IAC_2010_04_038_3494 ID: 45751. Para cada nível operativo da ROI do Centro antevêem-se as seguintes Categorias de Entidades e Organizações Específicas que devem vir a envolver-se na implementação das Tipologia de Acções a Desenvolver: Nível 1: Equipas envolvendo pelo menos 1 Unidade de Investigação/ Instituição de Ensino Superior; 1 Organização Empresarial regional; 1 ONG em TICE. Nível 2: Equipas envolvendo pelo menos 1 Unidade de Investigação/ Instituição de Ensino Superior; 1 Organização Empresarial regional; 1 ONG temática (por exemplo, Pólos Tecnológicos ou Clusters, entre outras). 12

Nível 3: Equipas envolvendo pelo menos 1 Unidade de Investigação/ Instituição de Ensino Superior; 1 Organização Empresarial territorial; 1 Autarquia/ Associação Autárquica e/ou 1 ONG Territorial/Temática. Nível 4: Equipas envolvendo pelo menos 1 Unidade de Investigação/ Instituição de Ensino Superior; 1 ONG Territorial/Temática.

6.DESCRIÇÃO DO PROCESSO DE DISCUSSÃO SEGUIDO, SEUS PRINCIPAIS MOMENTOS E INTERVENIENTES Por iniciativa do CERNAS, onde foi objecto de discussão interna e em sede da Comissão Técnica e Científica do in_Agri, este tema e a sua abrangência espáciotemporal foi apresentado e discutido com os investigadores e os parceiros que constituem o in_Agri, o Instituto Pedro Nunes, o Conselho Empresarial do Centro/ Câmara de Comércio e Indústria do Centro, e os Institutos Politécnicos de Coimbra e de Castelo Branco, desde Julho de 2012, após o termo do 1º ciclo de interacções com os stakeholders do sistema agroindustrial do Centro. O sucesso alcançado com a praxis do in_Agri fundamentou uma perspectiva de alargamento plurianual das suas acções e de expansão do seu território operacional para as NUTS II Norte e Alentejo, encontrando-se em negociação com o Instituto Politécnico de Bragança e com a Universidade de Évora a elaboração de uma proposta de trabalho conjunta para o horizonte 2020. O alargamento da metodologia aos outros subsistemas considerados prioritários na região do Centro foi então discutido, tendo-se configurado esta primeira aproximação à sua estrutura. Esta abordagem foi discutida posteriormente em sede da InovCluster, que validou os seus propósitos e reforçou o interesse que deposita neste processo. Ao longo do 1º ciclo de Sessões de Trabalho (ST) e na Sessão Plenária de 12 de Dezembro de 2012, que decorreu no Instituto Pedro Nunes, bem como nas ST já realizadas no correr do 2º ciclo (2013), foi comunicado a todos os presentes, empresários, cientistas, autarcas, ONG’s e cidadãos, o propósito de expandir e aprofundar as metodologias adoptadas pelo in_Agri ao sistema agroindustrial do Centro, a outros sistemas envolvidos no SIR e a outros territórios, o que foi recebido com interesse e expectativa. O tema foi igualmente apresentado nos Workshops "Território: Floresta /Ambiente /Ordenamento” e “Agricultura” promovidos pela Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra - Baixo Mondego e Pinhal Interior Norte, onde mereceu a atenção dos participantes, quer pelo envolvimento responsável que promove, quer pela sustentabilidade das soluções que permite determinar.

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7. REFLEXÕES FINAIS E CONCLUSÕES A metodologia proposta, ao promover a comunicação entre decisores e ao envolver os cidadãos desde os mais comuns a especialistas das diversas áreas, terá um efeito impulsionador no desenvolvimento da Região. Os resultados obtidos até ao momento com a operação piloto ainda em curso, in_Agri, são exemplificativos, quer da quantidade de participantes envolvidos, quer da qualidade dos consensos alcançados. Estes espelham realmente as necessidades sentidas pelos presentes nas Sessões de Trabalho, que se relacionam com os diversos estádios das cadeias de valor das 8 fileiras da operação. Os acordos são conseguidos através de uma condução orientada do discurso, que permite condições equitativas no uso da palavra e na participação na tomada de decisão durante as reuniões. O processo inovador de envolvimento público proposto para os domínios diferenciadores dos subsistemas prioritários e dos territórios considerados, articulando e promovendo interações entre os diversos actores, reflectir-se-á necessariamente no crescimento do valor do SIR, com reflexos em todos os objectivos temáticos assumidos como prioritários para a afectação de Fundos Estruturais para 2014-2020. Ao mesmo tempo terá um efeito de reforço da IDT e inovação, melhorando o acesso, uso e qualidade das TIC, aumentando a competitividade das PMEs, do setor agrícola e dos setores das pescas e aquicultura, apoiando a mudança para uma economia de baixo teor em carbono, em todos os sectores, promovendo a adaptação às mudanças climáticas, a prevenção e gestão de riscos, protegendo o ambiente e promovendo a eficiência de recursos. Reflectir-se-á ainda na promoção do transporte sustentável, na remoção de estrangulamentos nas redes de infra-estruturas essenciais, na promoção do emprego, nomeadamente o altamente qualificado, e no apoio à mobilidade do trabalho, na melhoria da inclusão social e no combate à pobreza, no investimento na educação, competências e aprendizagem ao longo da vida e na promoção da capacidade institucional de uma administração pública mais eficiente. Assim, temos que as metodologias e a aproximação aqui defendidas contribuem de forma inequívoca para alcançar todas as metas estratégicas definidas para o horizonte 2020.

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8. REFERÊNCIAS: (CCDRC 2012); Dinâmicas Regionais na Região Centro: Análise dos resultados preliminares dos Censos 2011 para a Região Centro; CCDRC (CEP&C 2011); The urban and regional dimension of Europe 2020; Report from the Commission to the European Parliament and the Council Seventh progress report on economic, social and territorial cohesion; Report from the Commission; November 2011 (EC- DG RP 2010); Investing in Europe’s future; Fifth report on economic, social and territorial cohesion; Report from the Commission; November 2010; Editor: Eric von Breska, European Commission, DirectorateGeneral for Regional Policy (EC, DG ARL 2010); SITUATION AND PROSPECTS FOR EU AGRICULTURE AND RURAL AREAS; EUROPEAN COMMISSION; DIRECTORATE-GENERAL FOR AGRICULTURE AND RURAL DEVELOPMENT; Directorate L. Economic analysis, perspectives and evaluations; L.2. Economic analysis of EU agriculture; December 2010 Aversano-Dearborn, M. et al. (2001); Regional Challenges in the Perspective of 2020 – Phase 2: Deepening and Broadening the Analysis; Contract Study; Final report; Commissioned by European Commission, Directorate General for Regional Policy, Unit C1 Conception, forward studies, impact assessment; Vienna/Heisdorf/Bonn, May 2011 | ANr. 700322 Bouwen, R., Taillieu, T., 2004. Multi-party collaboration as social learning for interdependence: developing relational knowing for sustainable natural resource management. J. Commun. Appl. Soc. Psychol. 14 (3), 137–153. CCDRC 2012; Diagnóstico Prospetivo da Região Centro (primeiros contributos). GMC 2012; Characterizing the Determinants of Successful Value Chains; prepared by the Value Chain Management Centre of the George Morris Centre for the Canadian Agri-Food Policy Institute. ; GTZ 2007; ValueLinks Manual - The Methodology of Value Chain Promotion; First Edition;; Habermas, J., 1984. The Theory of Communicative Action—Volume 1. Beacon Press, Boston (Translated by T. McCarthy). Hollanders, H. ; Léon, L. R, Roman, L. (2012); Regional Innovation Scoreboard (RIS) 2012; UNU– MERIT; Technopolis Group; Directorate-General for Enterprise and Industry¸Directorate B – Sustainable Growth and EU 2020; Unit B3 – Innovation Policy for Growth ; December 2009 Hollanders, H. ; Tarantola, S.; Loschky, A. (2009); Regional Innovation Scoreboard (RIS) 2009; – MERIT1; – JRC2; December 2009 Hurni, H., Wiesmann, U., 2004. Towards transdisciplinarity in sustainability-oriented research for development. In: Hurni, H., Wiesmann, U., Schertenleib, R. (Eds.), Research for mitigating Syndromes of Global Change. Geographica Bernensia, University of Berne, pp. 31–42. ILO 2009; Guide for Value Chain Analysis and Upgrading; Maarleveld, M., Dangb’egnon, C., 1999. Managing natural resources: a social learning perspective. Agri. Human Values 16 (3), 267–280. Parson, E., Clark, W., 1995. Sustainable development as social learning: theoretical perspectives and practical challenges for the design of a research programme. In: Gunderson, L., Holling, C., Light, S. (Eds.), Barriers and Bridges to the Renewal of Ecosystems and Institutions. Columbia University Press, New York, pp. 428–460. Rist, S., Chidambaranathan, M., Escobar, C., Wiesmann, U., Zimmermann, A,. 2007. Moving from sustainable management to sustainable governance of natural resources: The role of social learning processes in rural India, Bolivia and Mali. Journal of Rural Studies 23, 23–37. Saraiva, Pedro Manuel (2012); A Caminho da RIS3 do Centro de Portugal; CCDRC. UNIDO 2011; Industrial Value Chain Diagnostics: An Integrated Tool; United Nations Industrial Development Organization (UNIDO). Vienna, Austria; Webler, T., Tuler, S., 2000. Fairness and competence in citizen participation — theoretical reflections from a case study. Admin. Soc. 32 (5), 566–595.

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ANEXOS

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Ficha de Tipologias de Acções a Desenvolver no horizonte temporal 2014-2020 Formação de Facilitadores de Processos Participativos Preparar os recursos humanos da ROI.

ROI de Nível 1

C.

Produzir a Formação de pelo 50 a 100 Facilitadores de Processos Participativos, para formandos com formação superior em áreas tecnológicas e de ciências sociais, a integrar como Agentes ROI nos níveis de acção 2, 3 e 4 .

Coordenação e sincronização de processos de nível 2, 3 e 4; Promoção, monitorização e análise da ROI, instrução de correcções; Elaboração participativa dos planos de acção bianuais das ROI de nível 2, 3 e 4.

Foco Temático (subsistemas de inovação diferenciadores): acções imateriais, propaganda, reuniões abertas , fóruns, reuniões focais e acompanhamento de equipas de inovação , complementadas por análises técnicas, recolha de informação e programação da afectação de recursos e de instalações e equipamentos de IDI.

Foco Territorial (NUTS III): acções imateriais, propaganda, reuniões abertas , fóruns, reuniões focais e acompanhamento de equipas de inovação , complementadas por análises técnicas, recolha de informação e programação da afectação de recursos e de instalações e equipamentos de IDI.

Focos Pontuais (temática e territorialmente circunscritos): acções imateriais, propaganda, reuniões abertas , fóruns, reuniões focais e acompanhamento de equipas de inovação , complementadas por análises técnicas, recolha de informação e programação da afectação de recursos e de instalações e equipamentos de IDI.

D.

200 K€

200 K€ ano x 7 = 1,4 M€

150 K€ x 8 = 1,2 M€ ano x 7= 8,4 M€

150 K€ x 8 = 1,2 M€ ano x 7= 8,4 M€

200 K€ x 7 anos = 1,4 M€

E.

Unidades de Investigação e de Ensino Equipas envolvendo pelo menos 1 Superior; Empresas de Formação Unidade de Investigação/ Instituição Profissional; ONG de Ensino Superior; 1 Organização Empresarial regional; 1 ONG em TICE

Equipas envolvendo pelo menos 1 Unidade de Investigação/ Instituição de Ensino Superior; 1 Organização Empresarial regional; 1 ONG temática (por exemplo, Pólos Tecnológicos ou Clusters, entre outras)

Equipas envolvendo pelo menos 1 Unidade de Investigação/ Instituição de Ensino Superior; 1 Organização Empresarial territorial; 1 Autarquia/Associação Autárquica; e/ou 1 ONG Territorial/Temática

Equipas envolvendo pelo menos 1 Unidade de Investigação/ Instituição de Ensino Superior; 1 ONG territorial/temática

F.

http://www.inagri.org/ GTZ 2007; ValueLinks Manual - The Methodology of Value Chain Promotion; First Edition; http://www2.gtz.de/wbf/lred/library/detail.asp?number=3721 . ILO 2009; Guide for Value Chain Analysis and Upgrading; http://www.value-chains.org/dyn/bds/docs/detail/545/6 . UNIDO 2011; Industrial Value Chain Diagnostics: An Integrated Tool; United Nations Industrial Development Organization (UNIDO). Vienna, Austria; http://www.valuechains.org/dyn/bds/docs/811/IVC_Diagnostic_Tool.pdf . GMC 2012; Characterizing the Determinants of Successful Value Chains; prepared by the Value Chain Management Centre of the George Morris Centre for the Canadian Agri-Food Policy Institute; http://www.capi-icpa.ca/pdfs/2012/GMvaluechains_ENG.pdf .

A. B.

ROI de Nível 2

ROI de Nível 3

ROI de Nível 4

Activar e Liderar a ROI: Reforçar a IDT e inovação; Melhorar o acesso, uso e qualidade das TIC; Melhorar a competitividade das PMEs, do setor agrícola e dos setores das pescas e aquicultura; Apoiar a mudança para uma economia de baixo teor em carbono, em todos os setores; Promover a adaptação às mudanças climáticas, a prevenção e gestão de riscos; Proteger o ambiente e promover a eficiência de recursos; Promover o transporte sustentável e remover estrangulamentos nas redes de infraestruturas essenciais; Promover o emprego e apoiar a mobilidade do trabalho; Promover a inclusão social e combater a pobreza; Investir na educação, competências e aprendizagem ao longo da vida; Melhorar a capacidade institucional e uma administração pública eficiente.

2,8 M€ ano x 7 = 19,6 M€ + 0,2 M€ = 19,8 M€

Nota: Todos os projectos são as âncoras da ROI, no entanto, cada nível de actuação tem associado um número de projectos específicos. Assim, o nível 1 tem associado 1 projecto; o nível 2 tem associados 8 projectos temáticos (1 por domínio prioritário); o nível 3 tem associados 8 projectos territoriais, tantos quantas as NUTS III do Centro; o nível 4 entende um número variável de projectos, de menor investimento unitário.

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Listagem de todas as pessoas/entidades que ajudaram no processo de reflexão desenvolvido Este tema foi desenvolvido por Henrique Pires dos Santos, Gestor CTI do CERNAS, com a colaboração de Ana Cardoso Ferreira, Consultora Técnica e Científica do in_AGRI, ambos investigadores do CERNAS. Foi debatido no Conselho Geral do in_Agri. Com Carlos Dias Pereira da ESA/IP e com António Moitinho Rodrigues da ESA/IPCB, com Carlos Cerqueira do IPN e o com António Ferreira do CEC/CCIC. Foi objecto de discussão com Fernando Páscoa, Coordenador Científico do CERNAS e Presidente do Conselho Geral do Instituto Politécnico de Coimbra (IPC) e com o Joaquim Borges Gouveia, Coordenador da Unidade de Investigação em Governança, Competitividade e Políticas Públicas-GOVCOPP, da Universidade de Aveiro. Luís Pinto de Andrade, da InovCluster foi igualmente ouvido na formulação desta proposta de trabalho. Foi igualmente debatido com os membros da Comissão Técnica e Científica do in_Agri, os(as) investigadores(as) António Dinis Ferreira, António Ramos, Carlos Reis, Carmo Horta, Catarina Gavinhos, Celestino Almeida, Célia Ferreira, Cristina Santos Pintado, Deolinda Alberto, Edgar Vaz, Fátima Oliveira, Fátima Peres, Fernanda Delgado, Fernando Casau, Fernando Delgado, Filomena Gomes, Goretti Botelho, Isabel Andrade, Isabel Dinis, Ivo Rodrigues, João Paulo Carneiro, João Pedro Luz, Jorge Moreira, José Coutinho, Justina Franco, Kiril Bahcevandziev, Luís Pinto de Andrade, Lurdes Carvalho, M. Conceição da Costa Marques, Manuel Martins, Maria Antónia Conceição, Myriam Kanoun-Boulé, Ofélia Anjos, Orlando Simões, Óscar Crispim, Paula Simões, Paulo Águas, Paulo Gomes, Pedro Moreira, R. Roberto da Costa, Rui Costa e Teresa Vasconcelos, a quem o in_Agri tem tudo a dever pela dedicação que têm emprestado aos trabalhos. Foi ainda apresentada a metodologia aqui defendida e exposta a perspectiva de alargamento e aprofundamento da operação aos seguintes participantes das Sessões de Trabalho (os que firmaram consensos), e da Sessão Plenária: A.S.Almeida Américo Lourenço Ana Cunha Ana Domingos Ana Filipa Pestana Helbling Bernardes Ana Sofia Alves Anabela Garcia Mendes André Pardal Antonio António Alves Morais António Alves Morais

Tapestry Software, Lda. Fozovo APABI Jerónimo Martins Sonae Ass. Apicultores Região de Leiria Instituto Pedro Nunes Dulfar, soc. Oleícola, Lda António Anastácio&Filhos António Anastácio&Filhos 19

António Barros António Farias António Fonseca António José Jordão António Manuel Santos Carriço Portugal António Marques António Nobre António Ribeiro Armindo Valente Bruno Curado Carla Monteiro Carlos Alarcão Carlos Laranjeira Carlos Plácido Carlos Teixeira Catarina Canas Celso Simões Cristina Cristina Catarino Cristina José Miguel Cristina José Miguel Pintado Daniel Fernandes Daniel Nicolau David Reis Diana Sofia Coutinho Silva de Paiva Edgar Afonso Eduardo Leal Eduardo Miguel Dias Elisa Mónica Paiva Figueiredo Estêvão Martins Fátima Peres Fernando António Pereira Gonçalves FERNANDO MARTINS

Fernando Monteiro FERNANDO RUI CARVALHO Filipe Pratas Flávio Pereira 20

SONAEMC Dulfar, soc. Oleícola, Lda Produtor DRAPC IPN - FitoLab PORBIO SONAE MC António Lopes Ribeiro Wines Lda / CASA de MOURAZ Produtor Lusiaves Irmãos Monteiro, SA DRAPC A. A. Vale do Mondego Produtor Click Pink Município de Penacova Universidade de Évora CATAA CATAA

FCTUC Mestrado Biotecnologia Vegetal IPN - FitoLab DGRM Penazeites Team Solutions CFE FCTUC Fileira do Pescado IPCB APA - Associação Portuguesa de Aquacultores DIRECÇÃO REGIONAL DE AGRICULTURA E PESCAS DO CENTRO Coimbra Carnes OET ORDEM DOS ENGENHEIROS TÉCNICOS Particular Ass. Viveiristas Distrito Coimbra

Florbela Neves Francisco Dias Francisco Lino Francisco Matos Soares Graça Silva Guida Leal Hélia Joana da Silva Peixoto de Sales Hugo Piteira Inês Mansinho Isabel Figueiredo joão amilcar João Domingos João Garriapa João Gonçalves João Madanelo João Matos João Monteiro Grilo João Paulo Dias João Pedro Freire Borges Mendes João Pedro Freire Jorge Mendes João Saramago Jorge Cardoso Jorge M. Canhoto JORGE MAIA CARVALHO Jorge Manuel Cabete Oliveira Jorge Simões José Ferreira Santos José João Coelho Raimundo José Martins José Matias José Miguel Simões José Oliveira José Paulo Lourenço José Pinto Azevedo José Raimundo José Santos José Vicente Lara Currais Leonel Amorim Letice Gonçalves Luís Estevão

(AVDC) Coop. Agric. de Montemor-o-Velho Coop. Agric. de Montemor-o-Velho Produtor CVRBI CVRDão Penazeites Universidade de Coimbra Sonae ISA-UTL município de penela Rodoliv Fileira do Pescado Sonae ANCOSE Produtor

Grupo Jerónimo Martins Cooperativa Agrícola de Soure Universidade de Coimbra, Departamento de Ciências da Vida OET ORDEM DOS ENGENHEIROS TÉCNICOS Indústria de Carnes da Gândara, Lda ABOFHBM Jerónimo Martins Queijo Matias particular Carvalhão Torto Soc. Agrícola Horta Grande, Lda Jerónimo Martins Instituto Politécnico de Bragança APILEGRE Universidade de Coimbra DRAPC FCTUC

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Luís Folhas Luis Matias Luís Miguel Carvalho Luís Miguel Rodrigues Vaz Luís Pisco Luís Veríssimo Mafalda Silva Manuel Gomes Manuel Lourenço Manuel Rodrigues Manuela Dias Pimenta

Incarpo Município de Penela Salsicharia Américo Vieira Viveiros Miguel Vaz Jerónimo Martins Produtor UA RAGT Município de Alvaiázere Quinta dos Currais Cooperativa Agrícola de Coimbra; Associação de Produtores de Leite de Portugal

Manuela Ferraz Maria Catarina de Sousa Martins Canas Maria Idalina Mendes da Silva

Click Pink Lda SILVAPA,LDA

Maria Manuel Gil Maria Montoia Mário Pardal MENDES & MENDES, Lda Miguel Duarte Baptista Miguel Menezes

ESTM - IPL Sonae MC EPAAD MENDES & MENDES, Lda DGRM CVRBairrada

Milene Pereira Monica Zuzarte Nélia Marisa Luís Mano Nuno Costa NUNO PASSADINHAS Nuno Pita Paula Guterres

AIM CIALA Universidade de Coimbra Universidade de Coimbra Recentradição SONAE MC Sonae MC Escola superior Agrária do Instituto Politécnico de Castelo Branco Agroconceito Produtor SILVAPA,LDA IPCB Universidade de Coimbra Casa da Passarela Município de Penela ANCOSE Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra, Biotecnologia Vegetal. Vines&Wines APROLEP

Paula Simões Paulo Cabete Paulo da Piedade da Silva Paulo Gomes Paulo Jorge Ferreira da Silva Paulo Nunes Pedro Ferreira Pedro Magalhães Pedro Miguel Pereira Correia

Pedro Prata Pedro Santos Vaz 22

Pedro Soares Pinto Costa Renato Leite Rita Barros Rita Matos Rui Cordeiro Rui Henriques Rui Matias Rui Pedrosa Rui Sousa Serafim Andrade Sérgio Filipe Pombal Monteiro Sérgio Pereira Sofia Teixeira Sónia Seixas Stephen Tayler Susana Isabel Vicente Ramos Tiago Cristóvão Vasco Cadavez Vera Casanova Viriato Valente Viriato Valente Vitor Lucas Vitor Tomás Zélia Duarte

Comissão Vitivinicola da Bairrada Produtor Sonae MC CVRDão SONAE Montalva, SA Vinícola de Nelas Sonae MC ESTM - IPL CAF/INRB DRAPC Modelo e Continente Hipermercados SA Produtor SONAE MC Universidade Aberta Sea Food Solutions, Lda. Universidade Coimbra Tiago AG Cristóvão CIMO - ESAB SONAE MC APILEGRE Vida Ecológica Lugrade Sabores da Bairrada Câmara Municipal da LousãGabinete de Apoio ao Empreendedor

A metodologia subjacente a esta proposta foi ainda apresentada nos Workshops "Território: Floresta /Ambiente /Ordenamento” e “Agricultura” promovidos pela Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra - Baixo Mondego e Pinhal Interior Norte, onde mereceu a atenção dos participantes, quer pelo envolvimento responsável que promove, quer pela sustentabilidade das soluções que permite determinar.

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