Rua tenente Valadim em Leiria

May 31, 2017 | Autor: R. Charters-d'Aze... | Categoria: Historia, Leiria, Ruas
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EstóriasdanossaHistória Ricardo Charters d'Azevedo

A rua Tenente Valadim em- Leiria ISerá que o leitor já se deu conta do património existente na rua Tenente valadím, em Leiria?Façamos então o percurso a partir do Largo do Sinaleiro, cujo nome comemora a existência de um sinaleiro que dirigia o trânsito. A Rua Machado dos Santos teve dois sentidos: por ela circulava todo o tráfego que ligava o Norte ao Sul de quem vinha pela antiga ENI. Esta continuava, com dois sentidos, pela Ponte Afonso Zuquete, seguindo pela Rua Conde de Ferreira, rua de Tomar, até à Calçada do Bravo, hoje chamada Rua Paulo VI. Ao sinaleiro competia deixar fluir o trânsito. À nossa direita, vemos a igreja do Espírito Santo, edifício do século xvm, construído sobre outro já do século XIv, e junto a ela dois antigos passos. Um tem uma loja, e o outro ficou já englobado no antigo Hotel Liz de que vemos somente a fachada. Deste hotel, que foi construído em finais do século xvn e - sucessivamente ampliado, quase todos os viajantes que chegavam a Leiria desenhavam vistas da cidade. Em frente, do outro lado da rua Tenente Valadim, vemos o padrão que se encontrava na ponte que ligava Sul ao Norte, atravessando o rio Lis, antes da construção da Ponte Eng. Afonso Zúquete. Ainda do mesmo lado vemos a nova ponte pedonal D. Diniz, que recomendo atravessar mais tarde. Do lado direito da Rua Tenente Valadim, a seguir à -ruínas do Hotel Liz, vamos encontrar a fonte mais monumental de Leiria, dita das Carrancas ou das Três Bicas. Por detrás dela encontramos uma das Casas de Leiria que possuem lambrequins. Atravessando a Rua Dr, António da Costa Santos, damo-nos conta de uma das casas mais antigas de Leiria, que terá sido uma estalagem. Segue-se a Casa do Mirante, que pertence à família Oliveira, cuja construção é de meados do século XVIII. Continuando do mesmo lado vemos, . bordejando o quarteirão que acabamos de percorrer, a casa Art Déco da família Oliveira Dias. No quarteirão seguinte podemos olhar para o edifício do antigo Liceu

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Jornal de Leiria 18 de Agosto de 2016\

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Francisco Rodrigues Lobo (hoje albergando um tribunal) que tem um relógio como o nome de um ourives e relojoeiro desta cidade que foi o primeiro presidente da Câmara Municipal de Leiria na República e seu segundo Governador Civil. A Curiosidade pode levar-nos a perguntar que uso teve o túnel, hoje entaipado, que se encontra na frente para o rio do suporte de terras com balaústra em ferro, em frente ao antigo liceu. Do outro lado da Rua Tenente Valadim, encontramos a Ponte Hintze Ribeiro que se inicia junto do pequeno Jardim Amélia Pais. Quase no final desta ponte, do seu lado direito, vemos um edifício amarelo que foi a central elétrica de Leiria. Continuando pelo lado esquerdo da rua que estamos a seguir, vemos o edifício abandonado do antigo seminário, que tem um belo claustro, não visitável, mandado construir pelo bispo que tem suas armas sobre entrada principal, seguido pelas instalações da Cruz Vermelha e pelo Museu de Leiria (muito arqueológico, mas com

algumas interessantes exposições temporárias) que se encontra instalado no claustro do Convento dos Agostinhos ou dos Gracianos, e a igreja imponente, com as suas duas torres, que estreita a rua. A Rua Tenente Valadim termina numa rotunda com o monumento aos mortos da grande guerra ao centro, permitindo que escolhamos três percursos: (i) um pelo lado esquerdo, junto ao rio, que nos levará ao Centro de Interpretação e ao museu Moinho do Papel; (ii) um . segundo, em frente, que nos permite ir visitar a igreja de Nossa Senhora da Encamação e olhar Leiria lá do alto, verificando como o poder religioso desafiava o. poder real ao olharmos o castelo; (iii) e o terceiro, que consiste em subir à direita a Avenida Marquês de Pombal, começando por examinar um curioso edifício a que os leirienses batizaram de "ferro de engomar" e, logo a seguir, à esquerda, o Jardim-Escola João de Deus. Texto escrito dé acordo com a nova ortografia

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